INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL _________________________________________________________________________________ REGENERAÇÃO DAS VÁRZEAS COMO CENTRALIDADES URBANAS Autor: Rodrigo Bocater O recorte territorial em questão apresenta uma geomorfologia determinante para a forma como se desenvolveu sua ocupação ao longo do tempo e para os principais problemas relacionados a áreas de risco e saneamento básico enfrentados atualmente pela população da Baixinha de Santo Antônio. A área compreende duas bacias de drenagem tendo entre o ponto mais alto de cumeeira e o ponto mais baixo de várzea um desnível de 50 metros. Essa pré-condição física seguida da ocupação informal, carente de infraestrutura, faz com que os deslizamentos de terra em áreas de maior declividade em encostas e o alagamento das áreas baixas em ocasiões de chuvas fortes sejam um problema estrutural na abordagem desta proposta. Ao abordar este problema, o projeto conjuga estratégias de projeto de infraestrutura, paisagem, urbanismo e arquitetura de modo a trazer soluções que trabalhem estas disciplinas de forma integrada. De acordo com essa metodologia, as soluções urbanísticas passam a conter um caráter ecológico na medida em que agregam funções ambientais. RUA DO PINHEIRO, Nº 10 CEP 22220-050 FLAMENGO RIO DE JANEIRO _________________ [email protected] BRASIL TEL. +5521 2557-4480 INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL _________________________________________________________________________________ De maneira geral, a cidade de Salvador se caracteriza por um relevo acidentado e cortado por vales profundos. A divisão de sua área central em Cidade Alta e Cidade Baixa exemplifica a presença destes acidentes geográficos na leitura do ambiente urbano. Vendo a cidade de cima, observamos numerosas ocupações em encostas e a aglomeração de casas nas mesmas. Hoje é o terceiro município mais populoso do Brasil, com aproximadamente três milhões de habitantes e com mais de 33% da sua população vivendo em favelas, segundo o IBGE (2011). Isto significa que, em 2010, mais de 882 mil soteropolitanos viviam em favelas. Neste sentido, as soluções propostas para a Baixinha de Santo Antônio podem ser entendidas como uma estratégia mais ampla na abordagem de problemas semelhantes em outras comunidades incluídas no programa “Bairro da Gente”. Sua potência de regeneração ambiental é também alargada quando pensada do ponto de vista da cidade como um todo. RUA DO PINHEIRO, Nº 10 CEP 22220-050 FLAMENGO RIO DE JANEIRO _________________ [email protected] BRASIL TEL. +5521 2557-4480 INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL _________________________________________________________________________________ Pranchas RUA DO PINHEIRO, Nº 10 CEP 22220-050 FLAMENGO RIO DE JANEIRO _________________ [email protected] BRASIL TEL. +5521 2557-4480 INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL _________________________________________________________________________________ RUA DO PINHEIRO, Nº 10 CEP 22220-050 FLAMENGO RIO DE JANEIRO _________________ [email protected] BRASIL TEL. +5521 2557-4480 INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL _________________________________________________________________________________ RUA DO PINHEIRO, Nº 10 CEP 22220-050 FLAMENGO RIO DE JANEIRO _________________ [email protected] BRASIL TEL. +5521 2557-4480 INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL _________________________________________________________________________________ Faça o download das pranchas aqui RUA DO PINHEIRO, Nº 10 CEP 22220-050 FLAMENGO RIO DE JANEIRO _________________ [email protected] BRASIL TEL. +5521 2557-4480 INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL _________________________________________________________________________________ Ficha Técnica Autores o Rodrigo Bocater o Adriano Bruno o Juliana Sicuro o Luís Felipe Vasconcellos o Vitor Garcez Colaboradores: o Pedro Neves o André Moura RUA DO PINHEIRO, Nº 10 CEP 22220-050 FLAMENGO RIO DE JANEIRO _________________ [email protected] BRASIL TEL. +5521 2557-4480