Programa de Certificação Home Expert 2012
Avaliação da Matéria: Cabeamento
VERSÃO “B”
Instrutor: Vinicius Lima
Com base no conteúdo apresentado no Módulo 1 da disciplina CABEAMENTO, e fazendo uso da Lei
de Ohm e da correta relação entre as grandezas físicas, responda as questão nº 1 e nº 2, lembrando
que:
U=R x I e P=U x I, onde:
U= tensão, em Volts
R= resistência, em Ohms
I= corrente, em Àmperes
P= potência, em Watts
01- Leia o texto abaixo e responda:
OBS: Este é um exercício conceitual, que visa avaliar se você compreendeu corretamente a relação
entre as grandezas físicas apresentadas em aula no Módulo 1. Para a resolução deste exercício não
é necessário calculadora ou conhecimento além do fornecido no núcleo comum do Ensino Médio.
“Ainda quanto a caixas acústicas, informação importante é a de “sensibilidade”. Ela nos diz o
quanto eficiente é a caixa. Em outras palavras, qual a pressão sonora (em decibel - dB) que ela é
capaz de fornecer quando alimentada por 1 W de potência. Essa medida é aferida a 1 metro de
distância da caixa, motivo pelo qual dizemos que determinada caixa tem sensibilidade de “n”
dB/W/m. Quanto maior esse valor, maior o rendimento da caixa.
Curiosamente, muitos fabricantes não utilizam a unidade W nessa medida, mas sim o valor de 2,83
Volts. Saibam que é a mesma coisa, pois para uma caixa com impedância nominal de 8 Ohms, 1 W
equivale a exatos 2,828 Volts. Mas notem que essa relação só é válida para impedâncias de 8 Ohms.
Para valores de 4 ou 6 Ohms, a história é outra.” Texto publicado originalmente na Revista Home
Theater & Casa Digital, 2003.
Em face das afirmações cima, assinale a alternativa que melhor expressa matematicamente que 1W
equivale a aproximadamente 2,83V para a impedância nominal de 8Ω.
– U=√8.
– P= R x I².
– F= 1/T.
– E= mc².
– Nenhuma das equações acima exprime a correta relação entre as grandezas físicas conforme
proposto.
Este é um exercício conceitual, que busca verificar o aprendizado do aluno principalmente quanto à
forma como as grandezas físicas se relacionam.
Relembrando:
U=R x I e P=U x I, onde:
U= tensão, em Volts
R= resistência, em Ohms
I= corrente, em Àmperes
P= potência, em Watts
Conforme o enunciado, sabemos U vale aproximadamente 2,83 Volts, para uma impedância de 8Ω.
Sabemos também que isso equivale a 1 Watt de potência.
Então:
P=U x I ........... Mexendo na fórmula teremos que I= P/U
U=R X I ............ Como sabemos que I= P/U, juntamos as duas fórmulas e chegamos ao U= R X P/U
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
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Substituindo os valores na fórmula teremos:
U=(8 X 1)/U .......
U= 8/U ........
U2=8 ........ U=√8 ...... U=2,828 Volts .... U=2,83 Volts
aproximadamente.
Notem que praticamente não foram necessários cálculos, e os números entraram apenas na parte
final. Ou seja, uma simples equação de raiz quadrada, cuja resposta está no próprio enunciado, mas
que parece complicada por exercitar praticamente todo o conteúdo de nossa primeira aula em uma
única questão.
02- Considerando um dispositivo qualquer, atuando em um circuito elétrico hipotético, com
resistência nominal de 12Ω e corrente de 10A, calcule a tensão e potência total gerada pelo
dispositivo.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
– 12 Volts e 120 Watts.
– 12 Volts e 12000 Watts.
– 120 Volts e 120 Watts.
– 120 Volts e 1200 Watts.
– Nenhuma das alternativas anteriores.
Conforme vimos na aula inaugural:
U=R x I e P=U x I, onde:
U= tensão, em Volts
R= resistência, em Ohms
I= corrente, em Àmperes
P= potência, em Watts
Assim temos;
U= ?
R= 12 Ω
I= 10A
P= ?
Para achar a potência será necessário primeiro calcularmos a tensão para nosso circuito hipotético:
U=R x I ..... U= 12 X 10 ...... U= 120 Volts
Agora que já sabemos o valor da tensão, basta substituirmos na outra fórmula:
P=U x I ...... P= 120 X 10= 1200 Watts.
03- Leia e assinale a alternativa correta:
“Diante deste turbilhão, é importante também travar referenciais confiáveis. É por tal motivo que
Normas Técnicas oficiais, assim como o trabalho de órgãos e entidades como INMETRO, ABNT e
PROCEL terão papel cada vez mais decisivo na manutenção e desenvolvimento do mercado, vez que
ampliam sistematicamente sua faixa de atuação, colocando sob tutela regulatória produtos e
serviços antes negligenciados. E quem não estiver alinhado com tudo isso, conhecendo a fundo a
regulamentação técnica que rege o seu setor, seja aplicada aos produtos ou serviços, certamente
perderá terreno.
A época dos especialistas nisto ou naquilo acabou. De agora em diante, todos teremos que ser
especialistas em apenas uma coisa: tecnologia! Caberá a este profissional valorizar e divulgar o seu
marketing, focando suas atividades não apenas no comércio de produtos, mas principalmente na
prestação de serviços altamente qualificada e na oferta de soluções de vanguarda e personalizadas,
lembrando que cada cliente é único e deseja sempre ser tratado com distinção.” Revista Home
Theater & Casa Digital, Edição 171, Agosto/2010.
O texto acima trata sobre o perfil do novo profissional em tecnologia. Este deverá ser altamente
qualificado e conhecedor da legislação e normatização técnica que rege o setor em que atua. Com
base nas informações passadas ao longo do curso, assinale a alternativa que corresponde às
normas técnicas para as seguintes aplicações:
- Cabeamento estruturado residencial;
- Instalações elétricas residenciais;
- Norma Nacional para Cabeamento de telecomunicações para edifícios comerciais;
- Norma Internacional para Cabeamento de telecomunicações para edifícios comerciais;
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(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
– NBR 5410:2004; NBR 14565:2007; NBR 14136:2002; IEC 60658.
– TIA 570-B, NBR 5410:2004, NBR 14565:2007, TIA 568-B.
– NBR 5410:2004; NBR 14565:2007; NRB 15575:2008; TIA 570-A.
– NBR 12179:1992; IEC 60958; Lei Federal 5194:1966; NBR 14136:2002.
– Nenhuma das alternativas anteriores.
- Cabeamento estruturado residencial, TIA 570-B;
- Instalações elétricas residenciais, NBR 5410:2004;
- Cabeamento de telecomunicações para edifícios comerciais, Norma Nacional NBR 14565:2007;
- Cabeamento de telecomunicações para edifícios comerciais, Norma Internacional TIA 568-B;
Analisando as demais alternativas:
 IEC 60658 não tem nada a ver com nossa área. É uma norma aplicada a aparelhos
radiológicos, para uso hospitalar;
 NBR 14136:2002 é a tão famosa Norma para o padrão brasileiro de plugues e tomadas
elétricas;
 NBR 15575:2008 trata de novas exigências acústicas para prédio residenciais de até 05
pavimentos;
 TIA 570-A trata de cabeamento estruturado residencial, porém a norma foi cancelada e
substituída pela TIA 570-B em 2004. Revejam os slides do Módulo 4 e o material
complementar, a parte das normas aplicáveis;
 IEC 60958 é a norma que regulamenta a interface S/Pdif (áudio digital óptico Toslink e digital
coaxial);
 NBR 12179:1992 – Outra norma de acústica;
 Lei Federal 5194:1966: não é norma, e sim uma Lei que regula o exercício das profissões de
engenheiro e arquiteto.
04- Com base no conteúdo apresentado em aula no Módulo 4, quando abordamos o tema
“Cabeamento Estruturado Residencial”, assinale a alternativa que corresponde aos serviços
mínimos suportados para que o projeto seja classificado como de Grade 2 ou Grau 2:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
– Telefonia, televisão e dados.
– Telefonia, televisão analógica e dados.
– Telefonia, TV Digital e dados.
– Telefonia, televisão, dados e multimídia.
– Telefonia, televisão e multimídia.
Conforme apresentado em aula no Módulo 4, a alternativa “D” é que contém os serviços mínimos
suportados para um projeto de Cabeamento Estruturado Residencial de Grau 2.
05- Considerando o conteúdo apresentado ao longo do curso, é correto afirmar que:
(A) – Soldagem e crimpagem são técnicas para montagem de cabos de áudio, vídeo e dados. A
primeira é mais trabalhosa e barata. A segunda é mais fácil e rápida, porém apresenta maior custo.
(B) – Um dos maiores benefícios na observação de normas técnicas oficiais está na padronização de
processos, equipamentos e serviços.
(C) – A versão 1.4 da interface HDMI trouxe novos recursos, tais como imagens 3D, canal de retorno de
áudio e Ethernet, e para isso sofreu considerável incremento na largura de banda e taxa de
transferência (bit-rate), que agora são o dobro do antes permitido na versão 1.3.
(D) – Por trafegar informações em formato digital, o cabo HDMI é menos suscetível a interferências,
tornando assim dispensável o uso de blindagem na fabricação do cabo.
(E) – As alternativas “C” e “D” estão incorretas.
As diferenças entre as versões 1.3 e 1.4 da interface HDMI residem nos recursos adicionais
permitidos pela última, porém estes foram alcançados sem aumento da banda passante e da taxa de
transferência, que permanecem as mesmas desde a HDMI 1.3.
Conforme demonstrado em aula, quando os presentes puderem observar e manusear cabos
diversos, todo cabo HDMI é blindado.
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06- São exemplos de interface e conexões digitais:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
– HDMI, VGA, S/Pdif.
– HDMI, VGA, AES/EBU.
– HDMI; VGA, Tv Digital.
– HDMI, S/Pdif, DVI-D.
– HDMI, VGA, DVI-D.
Creio que a única que poderia causar confusão é a VGA, que utiliza conectores HD15 –D-sub 15.
Erroneamente, e por ser uma interface usada em computadores, muitos acham que ela é digital, mas
trata-se de uma interface de vídeo analógico.
TV Digital não é uma interface de conexão, e sim uma modalidade de transmissão de sinal de tv
aberta.
07- São requisitos necessários à obtenção de imagens 3D em ambientes de home theater:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
– Televisor compatível.
– Cabo HDMI 1.3 ou superior.
– Cabo HDMI High Speed.
– Equipamentos dotados de interface HDMI 1.4 e cabeamento High Speed.
– Todas as versões HDMI permitem imagens 3D.
O surgimento da versão 1.4 da HDMI se deu basicamente pelo fato do chip HDMI 1.3 (presente na
maioria dos nossos equipamentos) não possuir suporte nativo 3D, exigindo assim uma atualização.
O problema é que são poucos os aparelhos em que isso é possível, sendo necessária a troca do
equipamento por um que contenha a versão mais atual da interface. Além do mais, por exigir maior
largura de banda, na casa de 8Gbit/s, é necessário fazer uso de cabos High Speed, que atingem até
10,2Gbit/s.
08- O planejamento das conexões é uma das etapas mais importantes do projeto de áudio, vídeo e
automação. Nela serão estabelecidas as prioridades para uso do cabeamento e interfaces, com
consequências diretas no desempenho geral do sistema e custos finais.
Assinale a alternativa que melhor expressa os critérios a serem considerados quando do
planejamento das conexões:
(A) – Desempenho e custos finais.
(B) – Compatibilidade e custos finais.
(C) – Rendimento, compatibilidade, facilidade de manutenção, distância percorrida e custos
finais.
(D) – Conformidade e custos finais.
(E) – Nenhuma das alternativas anteriores.
Conforme exposto em aula no Módulo 3, são critérios importantes no planejamento das conexões:
Eficiência/rendimento, Compatibilidade, Manutenção, Distância, Custos.
As alternativas “A” e “B” estão ambas incompletas, vez que nenhuma abrange todos os critérios
necessários. “D” e “E” são redundantes. Conformidade significa observar Normas Técnicas
vigentes, porém há opções de cabeamento que não são regulamentadas por Normas reconhecidas,
caso, por exemplo, da HDMI. É justamente a falta de normatização do segmento que leva às
constantes incompatibilidades nessa interface.
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09- Com base no conteúdo apresentado em aula no Módulo 3, assinale a alternativa que melhor
corresponde às funções dos equipamentos e soluções abaixo listadas:
Switcher – Spliter – Matriz
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
– Divide o sinal para vários destinos - Seleciona a fonte de sinal - Switch e Splitter juntos.
– Seleciona a fonte de sinal - Switch e Splitter juntos - Seleciona a fonte de sinal.
– Divide o sinal para vários destinos - Divide o sinal para vários destinos - Switch e Splitter juntos.
– Seleciona a fonte de sinal - Divide o sinal para vários destinos - Switch e Splitter juntos.
– Nenhuma das alternativas anteriores.
No Módulo 3 apresentamos todos os equipamentos e soluções acima. Inclusive os alunos puderam
manusear exemplares gentilmente cedidos pelas empresas Cabos Golden, Kramer e Discabos.
As definições acima constam textualmente dos slides do módulo 3.
10- Em projetos de cabeamento estruturado, seja para uso comercial ou residencial, é importante
seguir à risca as determinações das Normas Técnicas pertinentes. Uma das determinações diz
respeito às distâncias máximas permitidas entre os pontos ou estágios do sistema.
Com base no exposto no Módulo 4 da disciplina, assinale a alternativa correta:
(A) – A distância entre a entrada do cabeamento na edificação e a saída do cabeamento na tomada da
parede (outlet) não deve ser inferior a 300m.
(B) – A distância entre o Dispositivo de Desconexão Auxiliar (ADO) e o Dispositivo de Distribuição (DD,
também chamado de Centro de Conectividade) não deve ser inferior a 100m.
(C) – A distância entre o Dispositivo de Distribuição (DD, também chamado de Centro de
Conectividade) e a tomada na parede (outlet) não deve ser superior a 90m (o chamado link
permanente).
(D) – A distância entre o Dispositivo de Distribuição (DD, também chamado de Centro de
Conectividade) e a entrada de sinal do aparelho eletrônico não deve ser superior a 100m.
(E) – As alternativas “C” e “D” estão corretas e se complementam.
Conforme apresentado em aula no Módulo 4, a alternativa “D” é que contém as distâncias máximas
admitidas pelas Normas TIA 568-B e TIA 570-B. Revejam a aula, com especial atenção ao slide nº 12.
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