Estado do Rio Grande do Sul
Município de Venâncio Aires
Secretaria de Administração
Setor de T.I.
Projeto de Rede de
Cabeamento Estruturado da
Prefeitura Municipal
de Venâncio Aires
Orientação Ténica
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Índice
1.0 – Objetivo .......................................................................................................... 3
2.0 – Responsabilidades do Contratado ................................................................. 3
3.0 - Normas e Documentos de Referência ............................................................ 4
4.0 - Escopo Geral do Fornecimento ....................................................................... 5
4.1- Produtos ....................................................................................................... 5
4.2 - Serviços ....................................................................................................... 5
4.2.1 - Conectorização racks e pontos terminais ............................................. 5
4.2.2 - Execução de tubulações, passagem de cabos de lógica UTP e
conectorização racks e pontos terminais de lógica pavilhão industrial. ........... 6
4.2.3 - Passagem de cabos e conectorizações das interligações de fibra ótica
e cabos UTP entre prédios anexos e pavilhão industrial.................................. 6
4.2.4 - Passagem e interligações de cabos telefônicos tronco principal
concessionária. ................................................................................................ 6
5.0- Projeto Sistema de Cabeamento Estruturado .................................................. 7
5.1 - Descrição Básica ......................................................................................... 7
5.2 - Rede de Cabeamento.................................................................................. 7
5.3- Rede Lógica ................................................................................................. 7
5.4 - Terminologia ................................................................................................ 7
5.5 - Especificações Técnicas ............................................................................. 8
6.0 - Considerações Gerais: .................................................................................. 11
7.0 - Sistema de Identificação: .............................................................................. 12
7.1 - Sistema de Cabeamento Secundário: ....................................................... 12
7.2 - Sistema de Cabeamento Primário (Backbone): ......................................... 13
8.0 - Documentação e Considerações .................................................................. 14
8.1 - Responsabilidade Técnica......................................................................... 14
8.2 - Documentação Legal ................................................................................. 15
8.3 – Aprovação da Instalação/Equipamento e/ou Entrega da Obra ................. 15
8.4 – Local Guarda de Ferramenta e Vestuário ................................................. 15
8.5 – Transporte e Movimentação ..................................................................... 15
8.6 – Meio Ambiente, Organização e Limpeza .................................................. 16
8.7 – Prazos de Execução ................................................................................. 16
8.8 – Apresentação da Proposta ....................................................................... 16
8.9 – Dúvidas Técnicas/Comerciais ................................................................... 17
9.0 - Considerações Finais .................................................................................... 17
ANEXOS ............................................................................................................... 17
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1.0 – Objetivo
A presente especificação técnica tem por objetivo estabelecer os requisitos
técnicos mínimos que deverão ser obedecidos para o fornecimento dos materiais
e para a execução dos serviços necessários para a realização da infra-estrutura e
Sistema de Cabeamento Estruturado para o prédio descrito como “Centro Clinico”,
localizado na rua General Osório, na cidade de Venâncio Aires.
2.0 – Responsabilidades do Contratado
Todos os serviços mencionados neste memorial e no projeto deverão ser objeto
de um contrato global ou parcial com a PROPONENTE, podendo as partes em
comum acordo definir o pagamento de adicionais para os serviços constante no
escopo.
Com base no projeto, memorial e visitas no local da obra, a PROPONENTE
deverá fazer levantamentos completos e minuciosos de todos os serviços,
materiais, equipamentos, ferramentas, mão-de-obra, supervisão e coordenação
dos serviços necessários a perfeita execução do escopo.
Após a assinatura do contrato a PROPONENTE não poderá alegar
desconhecimento de qualquer item do projeto e do memorial para obter
pagamentos adicionais de serviços extras. Todas as modificações, desvios e
interferências, deverão ser verificadas antes da execução. Não serão aceitos
serviços adicionais devido a interferências.
A PROPONENTE na sua proposta deverá apresentar todos os itens com preços
unitários, os quais deverão servir como base para serviços complementares,
acarretados por eventuais modificações introduzidas na obra.
Caberá a PROPONENTE manter atualizados os projetos com as modificações
introduzidas na obra através de anotações, as quais deverão ficar arquivadas
sempre em coordenação com a fiscalização da obra da Prefeitura Municipal.
Estas anotações deverão ser apresentadas à fiscalização na época de medição
dos serviços, cuja aprovação será liberada para fins de pagamentos.
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Portanto a PROPONENTE de serviços deverá considerar como parte integrante
do escopo de serviços, a atualização de projetos de tal maneira que se tenha no
final da obra um projeto totalmente atualizado e passar via CAD todas as
respectivas alterações, o qual deverá ser entregue ao proprietário sob a forma de
“As Built”, de modo que se tenha condições, no futuro, de executar a manutenção
de qualquer instalação objeto do atual projeto.
3.0 - Normas e Documentos de Referência
Todo o fornecimento de equipamentos e serviços executados pelo Proponente
deverá obedecer às determinações dessa especificação e atender as normas da
ABNT e as internacionais recomendadas, prevalecendo, quando em dúvida, a
mais restritiva entre elas.
A edição válida de cada norma será a vigente na data de apresentação da
proposta pelo Proponente, não desprezando revisões futuras.
Normas da TIA/EIA (Telecommunications Industry Association/Electronic
Industries Association), a seguir:
•
ANSI/EIA/TIA-568B: Commercial Building Telecommunications Cabling
Standard;
•
EIA/TIA-569B: Commercial Building Standard for Telecommunications
Pathways and Spaces;
•
ANSI/EIA/TIA-606A:
The
Administration
Standard
for
the
Telecommunications Infrastructure of Commercial Buildings;
•
TIA-942: Telecommunications Infrastructure Standard for Data Center.
NBR 14565- procedimento Básico para Elaboração de projeto de Cabeamento de
Telecomunicações para Rede interna Estruturada
Institutos Internacionais:
EIA - "Electrical Industries Association";
ANSI - "American National Standards Institute";
IEC - "International Electro-Technical Commission";
DIN - "Deutsches Institut Fuer Normung";
IEEE - "Institute of Electrical and Electronic Engineer"
ISO - International Standardization Organization;
U/L - Underwriters’ Laboratories;
ISA - Instrument Society of America;
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Onde essas normas forem omissas ou quando não houver menções específicas,
poderão ser utilizadas outras normas nacionais ou estrangeiras, desde que haja
aquiescência da fiscalização Alliance One Brasil.
4.0 - Escopo Geral do Fornecimento
4.1- Produtos
Os seguintes produtos devem ser incluídos no fornecimento para realização da
infra-estrutura prevista neste projeto de Rede de Cabeamento Estruturado:
Todo os materiais, equipamentos e dispositivos necessários à implantação da
infra-estrutura de telecomunicação descritas nos projetos especificados neste
documento (Anexo A).
4.2 - Serviços
Os seguintes serviços devem ser incluídos no fornecimento para realização da
infra-estrutura prevista neste projeto de Sistema de Cabeamento Estruturado:
Instalação das diversas infra-estruturas e dos sistemas, complementação
necessária às instalações já projetadas, para a adaptação às peculiaridades de
seu sistema, testes em campo e as-built das execução dos projetos.
4.2.1 - Conectorização racks e pontos terminais
No prédio descrito abaixo do complexo os cabos de UTP estarão instalados entre
o ponto terminal e o rack:
• Centro Clínico
Neste prédio os serviços de passagem dos cabos fazem parte do escopo e
deverão seguir as seguintes especificações solicitadas:
“Rack: Folga de 200 cm após a saída na caixa embutida na parede.
Ponto Terminal: Folga de 20 cm após a saída na caixa embutida na parede.
Identificação: De maneira simples identificar com fita adesiva através de numeral
as duas extremidades de cada cabo UTP.”
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“21-A proponente será responsável pela instalação no ponto terminal de lógica da
placa para os módulos, dos módulos RJ 45, dos módulos cegos e a Porta
Equipamentos de sobrepor em eletrocalha de aluminio”. Após será realizada a
conexão do cabo UTP aos módulos RJ45, e da identificação no ponto no Porta
Equipamento” como já detalhado anteriormente.”
4.2.2 - Execução de tubulações, passagem de cabos de lógica UTP e
conectorização racks e pontos terminais de lógica.
• Deverão ser realizadas todas as instalações de eletrocalhas, canaletas e
perfis conforme planta (parte desse descritivo)
.
O escopo da proponente é o fornecimento de todos os materiais e execução das
tubulações entre a infraestrutura principal (eletrocalhas) e o ponto terminal de
lógica, a passagem dos cabos UTP entre os rack’s e o referido ponto terminal e
suas conectorizações em acordo com as especificações técnicas deste memorial.
Em cada ponto terminal, independente do numero de pontos, deverá ser instalado
um porta equipamento para três módulos para a rede de lógico e outro para a
elétrica. Os módulos não utilizados deverão receber um modulo “cego”.
4.2.3 - Passagem de cabos e conectorizações das interligações de fibra
ótica.
Tubulação subterrânea na entrada do prédio está pronta. A empresa proponente
deverá responsabilizar-se pelo encaminhamento da fibra por estruturas de
eletrodutos à realizar e por postes da concessionária de energia (conforme projeto
de implantação em anexo).
A proponente deverá fornecer todo o material e executar as interligações de cabos
de fibra ótica entre a Sala de Servidores da Prefeitura e o respectivo Rack do
prédio Centro Clinico.
4.2.4 - Passagem e interligações de cabos telefônicos tronco principal
concessionária.
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Lançamento de cabo primário CTPAPL iniciando na central telefônica da Sede da
prefeitura Municipal de Venâncio Aires localizado à Osvaldo Aranha 634 e
terminando dentro do rack no prédio do centro clínico no patch painel cat 3.
5.0- Projeto Sistema de Cabeamento Estruturado
5.1 - Descrição Básica
A Rede de Cabeamento Estruturado do Centro Clinico consiste em uma rede do
tipo UTP Cat. 6 composta de 70 pontos para distribuição de sinais de Voz e Dados
e a interligação.
5.2 - Rede de Cabeamento
A Rede de Cabeamento irá distribuir os sinais de Voz e Dados, permitindo a
completa distribuição destes serviços em todos os setores. A distribuição do
sistema de cabeamento lógico nas areas de trabalho será feita através da
instalação de eletrocalhas e eletrodutos, ou através da utilização de canaletas
metálicas, em pontos marcados em planta*.
5.3- Rede Lógica
A interconexão logica da Rede da Alliance será formada por um conjunto de
switchs instalados em cada rack switch de core instalado junto ao rack de
cabeamento situado na sala dos Servidores. Cada equipamento deverá possuir
portas padrão Ethernet do tipo 10/100/1000 Mbits interligados ao switch de core
via sistema de cabeamento óptico. A rede de cabeamento óptica terá capacidade
de suportar tecnologias do tipo Ethernet, Fast Ethernet, Gigabit Ethernete e
10Gigabit Ethertnet.
5.4 - Terminologia
• Backbone: Estrutura de cabeamento principal (ou cabeamento primário) de
um sistema de cabeamento de telecomunicações.
• Sala de Equipamentos Principal (SEP): ou Sala Principal de
Telecomunicações, de onde partem todos os cabos da rede e onde serão
instalados os equipamentos centrais de telecomunicações e os Servidores.
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• Sala de Telecomunicações (SET): ou rack de telecomunicação, é o local
destinado a atender aos setores em seu envolto. Segundo nível do
cabeamento, recebe o link principal via fibra ótica e realiza a distribuição via
cabo UTP.
• Patch Panel : Painel de Conexões, onde são terminados o cabos em um
sistema de cabeamento estruturado.
• Switch Core: Equipamento Comutador de Dados central, onde são
interligados todos os outros equipamentos concentradores da rede de dados.
• Switch Departamental: Equipamento Comutador de Dados de ponta, que
interliga os equipamentos de dados distribuídos na rede ao Backbone de
telecomunicações.
5.5 - Especificações Técnicas
1- Cabo: Tipo Par Trançado, Cabo de 4 pares trançados de fios sólidos. Capa em
PVC não propagante à chama na cor azul. Possui marcação seqüencial para
controle e de semana/ ano de fabricação para rastreamento do lote.
Características técnicas superam os requisitos da norma ANSI/TIA/EIA 568B.
Aprovado para Gigabit Ethernet pela ETL/SEMKO (Zero Bit Error). Estabilidade
elétrica até 600MHz. Temperatura de operação de -20C a + 60C.
Apresentar cópias das características técnicas do produto, certificação ISO 9000
e certificação da UL.
2- Patch Panel: Padrão 19” para montagem em rack, configurado em módulos de
seis portas removíveis
individualmente. Todas as portas tem a mesma
performance elétrica devido a existência de circuitos individuais para cada
porta.Os circuitos impressos são protegidos por módulos em policarbonato não
propagante à chama com a liviadores de tensão e limitadores de curvatura
incorporados.
Partes plásticas são em termoplástico de alto impacto não propagante à chama
(UL 94V-0). O painel frontal é em aço* de 1,5mm de espessura e bordas de
reforço para evitar empenamentos, com pintura preta resistente a riscos. A
durabilidade para os Jacks RJ-45 é de 750 ciclos graças a terminais de Cobre
Berílio com uma camada de 1,27 micrômetros de ouro na área de contato sobre
3,81 micrômetros de níquel. Para os contatos 110 IDC, a durabilidade é de 200
ciclos aceitando condutores de 22 a 26AWG e isolação de até 1,27mm. Pinagem
Universal, isto é, aceita na mesma peça a pinagem T568A e T568B.
Características técnicas superam os requisitos da norma ANSI/TIA/EIA568B.
Atende os requisitos da FCC part 68.5 (EMI - Indução Eletromagnética). Aprovado
para Gigabit Ethernet pela ETL/SEMKO (Zero Bit Error).
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3- Conector Modular Jack RJ-45: Partes plásticas são em termoplástico de alto
impacto não propagante à chama (UL94V-0). A durabilidade para os Jacks RJ-45
deverá ser de no m inimo 750 ciclos a terminais de Cobre Berílio com uma
camada de 1,27micrômetros de ouro na área de contato sobre 3,81 micrômetros
de níquel. Para os contatos 110 IDC, a durabilidade é de 200ciclos aceitando
condutores de 22 a 26AWG e isolação de até 1,27mm. Os conectores deverão ter
uma proteção extra nos contatos 110 IDC com a colocação dos aliviadores de
tensão e limitadores de curvatura (já inclusos). Pinagem Universal, isto é, aceita
na mesma peça a pinagem T568A e T568B. Características técnicas superam os
requisitos da norma ANSI/TIA/EIA 568B.Aprovado para Gigabit Ethernet pela ETL
/ SEMKO (Zero Bit Error).
4- Patch Cords RJ 45/RJ 45: Estes modelos de adapter cable fabricado pela AMP
excede os requerimentos de performance propostos pela TIA/EIA-568B.2-1 e IEC
60603-7-4 para componentes categoria 6 / casse E. O sistema categoria 6 da
AMP Netconnect é compatível com todos os requerimentos de performance para
aplicações atuais e propostas, como Gigabit Ethernet (1000BASE-TX), 10 e
100BASE0TX, token ring, 155 Mbps ATM, 1000 Mbps TP-PMD, ISDM vídeo
analógico e digital, e voz analógica e digital (VoIP). Os adapter cables categoria 6
AMP Netconnect são do tipo riser e construído com boots coloridos, “a prova de
nós”, flexíveis e em pares iguais. Os adapter cables categoria 6 são construídos
com plugs modulares banhados com 50 micro polegadas de ouro, obedecendo a
pinagem T568A. Utilizam cabo colorido e boots “a prova de nó” de mesma cor do
cabo. O cabo atende aos requerimentos de performance da TIA para categoria 6 e
possuem 25 anos de garantia. Estão disponíveis na cor azul.
5- Distribuidor Interno Óptico (DIO) SEP: caixa metálica para fixação em rack
padrão 19’, altura de 1U’s, confeccionado em aço na cor preta, com capacidade
para acomodação de até 24 fibras, deve possuir bandejas de acomodação para as
fibras ópticas, deve constar do fornecimento todos os módulos internos para
acomodação das fibras ópticas e conectores do tipo LC além de pig tails
constituídos de 1 fibra tipo multímodo 50/125um, atenuação máxima 3 dB/Km na
janela de 850nm e 1 dB/Km na janela de 1300nm, largura de banda passante de
2000 Mhz/Km na janela de 850nm e 500Mhz/Km na janela de 1300nm,
conectorizado em uma das extremidades com conector tipo LC. Anexar cópia do
catálogo com características técnicas para análise, certificação UL e Certificação
ISO 9000 do fabricante.
6- Distribuidor Interno Óptico (DIO) SET: caixa metálica, com entrada prevista para
o cabeamento óptico na parte posterior, possui bandeja para acomodação de até
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6 fibras, podendo ser realizadas emendas por fusão ou conectorização. No painel
frontal serão instalados os acopladores ópticos tipo LC (até 6) além de pig tails
constituídos de 1 fibra tipo multímodo 50/125um, atenuação máxima 3 dB/Km na
janela de 850nm e 1 dB/Km na janela de 1300nm, largura de banda passante de
2000 Mhz/Km na janela de 850nm e 500Mhz/Km na janela de 1300nm,
conectorizado em uma das extremidades com conector tipo LC. Anexar cópia do
catálogo com características técnicas para análise, certificação UL e Certificação
ISO 9000 do fabricante.
7- Cabo Otico: O cabo deve suportar todas as aplicações de transmissão de
dados em alta velocidade, incluindo:
· IEEE 802.3 FOILR
· 10 Mbps IEEE 802.3 10 BASE-F
· 1000 Mbps IEEE 802.3 1000 BASE SX/FX
· 1 Gb/s FDDI
· 100 Mbps ATM
· 155/622 Mbps 1,2/2,4 Gb/s Fibre Channel FC-PH 266 1,062Gb/s
O CABO UTILIZADO DEVE ATENDER AS NORMAS E CERTIFICADOS:
· ABNT NBR 14160 Cabo optico dieletrico auto-sustentado
· ITU-T Recomendacion G.652.D: “Characteristics of a single-mode optical fibre
and cable”
· Internacional ISSO/IEC 11801
· Europeias EM 50173
· Americana ANSI/TIA/EIA-568-B Bellcore GR-409
· Certificados de Homologacao ANATEL 0031-02-0256 / 0097-03-0256
8- Cordões de Manobra (Patch Cord Otico): caixa metálica, com entrada prevista
para o cabeamento óptico na parte posterior, possui bandeja para acomodação de
até 6 fibras, podendo ser realizadas emendas por fusão ou conectorização. No
9- Rack Telecom da Sala de Equipamentos Principal: Será fornecido pela
contratante
10- Rack da Sala de Telecomunicação dos Setores: Linha Mini Racks Standard da
Q&T Equipamentos, Estrutura com planos frontais móveis, suportes traseiros e
laterais montados;
Construídas em chapa de aço com 1,2mm de espessura, pintura eletrostática pó
cinza RAL 7032.
- Base com pés plásticos;
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- Teto com furação para 2 mini ventiladores com flanges,
- Porta de aço/acrílico com fecho com chave.
- Planos frontais móveis, suportes traseiros e laterais.
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6.0 - Considerações Gerais:
• Toda a infra estrutura de cabeamento deverá seguir a norma EIA/TIA 569A.
• Todos os componentes do Sistema de Cabeamento deverão ser do mesmo
fabricante, garantindo assim a uniformidade de desempenho de todo o
sistema.
• As instalações deverão estar de acôrdo com as normas técnicas da ABNT e
normas internacionais tais como EIA/TIA 568B, EIA/TIA 569A e EIA/TIA 606,
ABNT 14565, NBR 5410.
• Nas propostas as proponentes deverão indicar as marcas e todas as
características dos materiais ofertados e apresentar catálogos com
especificações técnicas para análise, conforme especificações técnicas.
• Será de suma importância a qualidade do produto especificado, pois esta
será exigida quando das instalações e vistoria no final da obra. Para todo o
material lógico a ser utilizado será exigida a certificação ISO 9000 do
fabricante e certificação de laboratórios internacionais independentes tais
como: UL, CSA, OFTAL, que comprove a homologação destes produtos.
• A empresa proponente deverá apresentar Carta do fabricante dos materiais
de Sistema de Cabeamento Estruturado proposto de que é Instalador
Autorizado.
• Toda a instalação do Cabeamento Estruturado (estrutura passiva do
sistema) deverá ser garantida por um prazo mínimo de 20 (vinte) anos a partir
de sua implementação, devendo o licitante apresentar declaração expressa
do fabricante dos materiais de cabeamento.
• Na data da Licitação deverá ser apresentada junto a proposta declaração
expressa de que a empresa possui equipamento para certificação do
cabeamento mencionando modelo e marca, acompanhado do respectivo
Certificado de Calibragem emitido por laboratório reconhecido pelo fabricante
do aparelho.
• A proponente vencedora da Licitação, ao término da obra deverá proceder
nos testes de performance de todo o cabeamento (certificação), comprovando
a sua conformidade com a norma EIA/TIA 568B, no que tange a:
continuidade, polaridade, identificação, Atenuação, NEXT, FEXT, ELFEXT e
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Perda de Retorno, para tanto deverá ser utilizado equipamento de
homologação bidirecional, garantindo assim o pleno funcionamento do
sistema de cabeamento a 250 Mhz. Os relatórios dos pontos, gerados pelo
equipamento, deverão ser datados e rubricados pelo responsável pela obra.
• Ao final dos trabalhos de instalação da rede, deverá ser fornecida em via
magnética e impressa em duas vias, planta (com a distribuição dos pontos
lógicos e dos pontos elétricos) em padrão Autocad, com a identificação de
todos os pontos lógicos instalados, a passagem dos cabos, acompanhados
dos respectivos testes de homologação de cada ponto, além da relação de
todos os materiais utilizados.
• A proponente vencedora deverá ao final dos trabalhos o projeto
devidamente registrado com ART (emitido pelo CREA).
7.0 - Sistema de Identificação:
7.1 - Sistema de Cabeamento Secundário:
Os Patch Panels a serem instalados deverão ser identificados por dois algarismos
de forma sequencial. Na parte frontal das tomadas deverão ser identificados os
pontos conforme a seguir:
PT XX YY
PT: Ponto de Telecomunicações
XX: Número de ordem do Patch Panel
YY: Número sequencial do ponto lógico
Todos os pontos deverão ser identificados em suas conforme item acima..
Os cabos de interligação entre o rack e as áreas de trabalho deverão ser
identificados em suas extremidades conforme a seguir:
CSU XX YY
CSU: Cabo Secundário UTP
XX: Indica o patch panel de origem do cabo da tomada
YY: Número sequencial do ponto
A identificação deverá ser feita através do uso de etiquetas adesivas com
cobertura plásticas específicas de identificação diretamente nos cabos e na parte
de cada tomada lógica, a impressão das informações será feita através de
impressora matricial ou impressora de transferência térmica.
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7.2 - Sistema de Cabeamento Primário (Backbone):
Os DIO´S a serem instalados na SEP deverão ser identificados por dois
algarismos de forma sequencial. Na parte frontal dos DIO´s deverão ser
identificados os pontos conforme a seguir:
LP XX YY
LP: Link Principal
XX: Número do prédio de destino
YY: Número sequencial da fibra
LR:
XX:
YY:
LR XX YY
Link Redundante
Número do prédio de destino
Número sequencial da fibra
Todos os pontos deverão ser identificados em suas conforme item acima.
Os cabos de interligação entre os rack´s da SEP e os da SET deverão ser
identificados em suas extremidades, e em pontos regulares em seu
encaminhamento conforme a seguir:
CPFO XXFO YY-ZZ
CPFO: Cabo Primário de Fibra Ótica
XXFO: Indica a quantidade de fibras do cabo
YY: Indica o prédio de Origem
ZZ: Indica o Prédio de Destino
CPU XX YY-ZZ
CPU: Cabo Primário UTP (Metálico)
XX: Indica a quantidade de pares do cabo
YY: Indica o prédio de Origem
ZZ: Indica o Prédio de Destino
CRFO XXFO YY-ZZ
CRFO: Cabo Redundante de Fibra Ótica
XXFO: Indica a quantidade de fibras do cabo
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YY: Indica o prédio de Origem
ZZ: Indica o Prédio de Destino
CRU XX YY-ZZ
CRU: Cabo Redundante UTP (Metálico)
XX: Indica a quantidade de pares do cabo
YY: Indica o prédio de Origem
ZZ: Indica o Prédio de Destino
A identificação deverá ser feita através do uso de etiquetas adesivas com
cobertura plásticas específicas de identificação diretamente nos cabos e na parte
de cada tomada lógica, a impressão das informações será feita através de
impressora matricial ou impressora de transferência térmica.
8.0 - Documentação e Considerações
8.1 - Responsabilidade Técnica
A proponente, quando contratada, deverá recolher, imediatamente após a
assinatura do Contrato, a ART (ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA)
da obra ou serviço, devidamente preenchida e quitada, conforme lei federal nº
6496 de 07/12/1977.
A ART obrigatoriamente constará:
1. Descrição resumida da obra
2. Indicar o número do contrato
3. Indicar local da obra (no campo 20 da ART)
4. O valor a recolher deverá ser baseado no contrato assinado
É obrigatória a entrega da cópia autenticada da ART ou original para a Alliance
One Brasil Exportadora de Tabacos Ltda.
Caberá à proponente vencedora providenciar e instalar se necessário a
competente placa de responsabilidade técnica, de acordo com as prescrições do
CREA e em local a ser definido pela Alliance One Brasil Exportadora de Tabacos
Ltda.
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8.2 - Documentação Legal
A proponente deverá apresentar toda a documentação legal de seus funcionários
exigida pela Alliance One Brasil Exportadora de Tabacos Ltda., conforme a IT-SST
Norma Interna de Segurança para Empresas Prestadoras de Serviços, IT-SST
Uso de Escadas, Andaimes e Plataformas de Trabalho Aéreo, Responsabilidades
da Contratada por mais de 30 dias, Responsabilidades da Contratada por menos
de 30 dias, bem como cumprir na integra as recomendações da mesma e demais
normas regulamentadoras NR aplicáveis.
8.3 – Aprovação da Instalação/Equipamento e/ou Entrega da Obra
A instalação completa do sistema somente será considerada aprovada, entregue e
aceita após a verificação e testes de todos os sistemas, bem como a entrega da
documentação exigida. (ART e “as built”)
8.4 – Local Guarda de Ferramenta e Vestuário
Deverá ser considerado nesta proposta comercial o fornecimento de container
metálico para guarda de equipamentos, ferramentas e outros acessórios
necessários para o bom andamento da obra. Além do local previsto para guarda
de equipamentos a proponente deverá considerar local de vivência para refeições
e vestiários dos funcionários, conforme modelo em anexo a este processo.
8.5 – Transporte e Movimentação
O transporte e movimentação de todo equipamento e materiais no local da obra
serão de responsabilidade da proponente, sendo que as avarias que porventura
vierem a ocorrer será de inteira responsabilidade da mesma.
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8.6 – Meio Ambiente, Organização e Limpeza
A proponente deve se responsabilizar pela organização e limpeza do local de
trabalho, bem como pelo gerenciamento, coleta, transporte e a correta destinação
final de todos os resíduos gerados nas etapas dos serviços executados. O
recolhimento dos resíduos deverá acontecer periodicamente, evitando assim o
acumulo no local.
Nota: Conforme LEI Nº 15.112, de 19 de janeiro de 2010 do Estado de Santa
Catarina, fica proibido o despejo de resíduos sólidos reaproveitáveis e recicláveis
em lixões e aterros sanitários. Portanto, a Contratada fica proibida de despejar
resíduos sólidos reaproveitáveis e recicláveis em lixões a céu aberto e aterros
sanitários no Estado de Santa Catarina uma vez que a fiscalização ambiental e
sanitária será exercida distintamente pelo órgão ambiental estadual, vigilância
sanitária estadual e municipal, nas suas esferas de competência e órgãos
municipais de meio ambiente, alem de possíveis inspeções por parte da Alliance
One Brasil Exportadora de Tabacos Ltda.
8.7 – Prazos de Execução
8.8 – Apresentação da Proposta
A proponente deverá apresentar proposta comercial de acordo Cronograma de
Atividades, considerando-se que poderão ser acrescentados itens, porém nenhum
dos itens apresentados poderão ser suprimidos.
Todos os custos devem ser apreciados para evitar duvidas posteriores, alertamos
para a devida atenção as exigências contidas nos itens 8.1 á 8.7 deste memorial.
A proponente arcara com todos os custos decorrentes da elaboração e
apresentação de suas propostas, independente do resultado ou transcurso deste
licitatório, não sendo a Alliance One Brasil Exportadora de Tabacos Ltda. em
nenhuma hipótese responsável por tais valores.
A proponente deverá dispor de pessoal técnico qualificado e em número suficiente
para a execução do trabalho, bem como equipamentos necessários e em número
suficiente para execução do objeto desse memorial.
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Estado do Rio Grande do Sul
Município de Venâncio Aires
Secretaria de Administração
Setor de T.I.
A proposta deverá conter o preço unitário de cada serviço/material, o prazo de
validade da proposta comercial, o prazo de execução, a forma de pagamento.
8.9 – Dúvidas Técnicas/Comerciais
9.0 - Considerações Finais
Todas as instalações deverão atender os requisitos mínimos aqui listados ou
pertinentes a Normas locais e/ou Internacionais reconhecidas e utilizadas
localmente, prevalecendo o de maior rigor.
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Orientao_Tcnica tipo: | tam.