Exploração Espacial:
Em busca de vida
Material Instrucional
Realização
Edição de maio de 2013
Produção
Sumário
Apresentação ................................................................................... 2
A mostra ......................................................................................... 3
Ao técnico do setor de educação ............................................................ 4
Ao mediador: o papel dele na mostra ...................................................... 5
Elementos, estrutura, montagem e cuidados .............................................. 6
Kintouch ...................................................................................... 7
Montagem da estrutura .................................................................. 7
Instalação da tela de projeção ......................................................... 9
Instalação da caixa do sensor de movimento (Kinect) .............................. 9
Instalação do projetor .................................................................. 10
Instalação da caixa do computador ................................................... 10
Calibração do Kinect .................................................................... 11
Solo de Marte ............................................................................... 12
Monitor de TV ............................................................................... 12
Tablets ....................................................................................... 13
Elementos da vida.......................................................................... 13
Atividades e assuntos da mostra ............................................................ 14
Curiosity (Robô) ........................................................................... 15
Elementos da vida e Bioassinaturas ..................................................... 17
Espectroscopia .............................................................................. 19
Extremófilos ................................................................................ 22
Linha do tempo - evolução da vida ...................................................... 25
Marte ......................................................................................... 26
Planetas e Exoplanetas .................................................................... 29
Sistema Solar ............................................. Erro! Indicador não definido.
2
Apresentação
É constatado que temas envolvendo o espaço extraterrestre despertam
curiosidade e interesse de boa parte das pessoas, englobando diversas faixas
etárias. São muitos os da que as pessoas possuem sobre o ambiente existente fora
do planeta Terra, dos quais, muitos se referem à existência de vida.
Quais são as condições de existência para vida? Em que planetas elas podem
ocorrer? O que é preciso para que a vida se estabeleça em um planeta? Como
detectar vida? Estes são questionamentos que irão permear a mostra Exploração
espacial: em busca de vida.
As condições no nosso planeta, em primeira análise, elas são tão peculiares
que seria difícil acreditar que a vida possa se desenvolver em outro astro do
sistema solar, que nos parecem inóspitos. Porém, descobertas recentes têm
mostrado que a vida pode existir em lugares até então desacreditados para abrigála, ela é de fato “uma praga”, para alguns especialistas.
Na Terra, seres microscópios fazem parte de uma população muitas vezes
mais abrangente do que a vida macroscópica e são os mais bem adaptados a este
planeta. Alguns vivem em condições desfavoráveis para na maioria dos seres, como
temperaturas inferiores a -60°C ou superiores a 100°C. Será que alguns desses
seres, os extremófilos, conseguiriam se estabelecer em Marte?
Existe um vasto terreno para ser explorado na divulgação da ciência no que
tange a este tema. Fica evidente a oportunidade de aflorar a curiosidade dos
visitantes e contribuir para reflexões. Este papel caberá a toda a equipe do
SESCiência: coordenação, técnicos de educação, mediadores e a equipe de
assessoria do Baú de Ciências. Como ferramentas para auxiliar esse processo, a
mostra conta com equipamentos digitais (tablets, sensores de movimento,
projetores, computadores e televisor), brinquedos e painéis.
Recomendamos a leitura deste material, com a finalidade de conhecer sobre
a mostra e que ele seja um guia de instrumentalização para os técnicos de
educação e mediadores que irão realizar esta mostra.
3
A mostra
É um ambiente, a ser montado pelas unidades do SESC, para atendimento do
público em geral (em especial grupos escolares) em uma atividade de ensino não
formal. Busca-se obter condições para a promoção da curiosidade daqueles que
venham a interagir com ela. Coube à equipe do Baú de Ciências todo o processo de
produção da mostra, assessoria e treinamento dos mediadores.
Foram elaborados diversos equipamentos e atividades: um carrinho-robô em
um terreno simulando Marte e suas estruturas geológicas; vídeo com simulação da
missão Laboratório Científico de Marte (MSL, em inglês), mostrando o lançamento e
as atividades do robô Curiosity; tablets contendo informações sobre as
características dos planetas e outros astros do sistema solar; kit para montagem de
moléculas consideradas bioassinaturas e discussão de elementos da vida; dois jogos
controlados por sensores de movimento, apresentando (a) os seres extremófilos e
suas características e (b) o processo para detectar se há a presença de
bioassinaturas em outros astros.
Para melhor dialogar com os visitantes, foram elaborados 8 painéis
englobando os assuntos presentes em cada uma das atividades detalhadas acima.
Neles, o mediador e os visitantes encontrarão infográficos, detalhes, imagens e
mais curiosidades sobre os assuntos.
Sugere-se que as visitas sejam mediadas por pessoas treinadas para que,
durante o percurso de visitação, os grupos sejam: guiados pela mostra, instigados
por situações-problemas, com a finalidade de pensar, analisar e apresentar
soluções após discussão, através da interação com os pares e os elementos da
mostra.
4
Ao técnico do setor de educação
Você já se surpreendeu com alguma atividade de ciências hoje? E o público,
que visita as atividades promovidas pelo SESCiência, surpreendeu-se?
As questões levantadas buscam manter o foco da proposta desta mostra,
aflorar a curiosidade dos participantes. Para que isto aconteça uma série de fatores
precisam convergir: o participante estar interessado no tema, o ambiente
proporcionar a interação, a infraestrutura permitir o pleno funcionamento da
mostra e os mediadores estarem receptivos, treinados e motivados.
Para tanto, é indispensável que a sua competência esteja a serviço da
mostra para:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Localizar o público e lugar para realização da mostra (salas de ciências,
escolas ou outros espaços de eventos).
Agendar turmas para a visitação (grupos com no máximo 30 pessoas).
Selecionar pessoas para trabalharem como mediadores durante os dias
da mostra. São necessários pelo menos dois mediadores por período.
Sugerimos pessoas que gostem de conversar sobre ciências, seja
comunicativo, pró-ativo, com tempo disponível para trabalhar e, se
possível, que já tenha atendido público.
Promover o treinamento dos mediadores.
Manter o material de consumo para a mostra funcionar (conforme
especificações neste documento).
Gerenciar a mostra em todo seu conjunto.
Sendo assim, você é fundamental para o sucesso da mostra. Além de realizar
a formação dos mediadores, a equipe do Baú de Ciências, estará a disposição para
ajudar via contato telefônico, e-mail e skype com a finalidade de ser um suporte
aos profissionais dos SESCiência que estarão realizando esta mostra.
5
Ao mediador: o papel dele na mostra
Simplesmente, fascinante! É a descrição de muitas pessoas quando observam
o universo. A exploração espacial provoca nas pessoas a curiosidade, mesmo que
contrariadas sobre muitos aspectos, o tema desperta grande interesse e provoca
opiniões das pessoas.
E você mediador, qual será o seu papel nesta exposição? O mediador é um
facilitador e provocador das atividades: cria situações, com intenção de chamar a
atenção e busca aumentar o interesse em cada área da mostra. Neste caso, cada
área irá exigir diferentes abordagens, mas sempre mostrando que todos estão
conectados. Você, mediador, não é simplesmente aquele que protege a integridade
dos materiais, é muito mais do que isso: é a parte essencial, o articulador que irá
apontar o que precisa ser observado.
Desde já, algumas perguntas podem surgir: O que é a mostra? Como montála? Como fazer os equipamentos funcionarem? O que cada item apresenta? De que
maneira posso articular todos os elementos da mostra? Como criar situações que
facilite o engajamento dos visitantes? Quais são os cuidados que devemos ter com
os equipamentos? O que pode dar errado?
Este guia poderá ser um norteador de toda a mostra, inclusive respondendo
às perguntas acima, por isso, recomendamos a leitura dele. Além do guia, para que
você possa se familiarizar melhor com os itens e conteúdos desta exposição,
acontecerá um treinamento, que terá por objetivo instrumentalizar a equipe.
Assim sendo, a equipe de mediadores será a peça chave para que os
participantes possam aflorar a curiosidade, fiquem instigados, divirtam-se e possam
até aprender alguma coisa sobre o tema.
A equipe do Baú de Ciências deseja que você tenha uma excelente
experiência em divulgar a ciência, que seja prazerosa e bastante enriquecedora.
6
Elementos, estrutura, montagem e cuidados
Recomendamos um espaço de no mínimo 40 m², para uma boa
movimentação das pessoas, podendo ser dividido em duas ou três salas. Sugerimos
que os elementos sejam dispostos em ilhas de acordo com o esquema abaixo, que
representa da mostra.
Do retângulo, no centro da figura, saem as quatro grandes áreas da mostra.
As elipses representam cada ilha de interação, ou seja, o lugar de cada atividade.
Os painéis estão indicados nos retângulos externos da figura. Sugerimos que os
painéis estejam dispostos próximos às atividades propostas (ilhas), de modo a
facilitar a ligação entre ambos.
7
Kintouch
É o nome dado às duas estruturas (A e B) que compõem o sistema sensível a
movimento. Elas possuem identificação em suas peças (tubos metálicos), conforme
as Figuras A e B. As peças das estruturas não devem ser trocadas ou misturadas,
podendo correr o risco de não encaixar ou danificá-las, caso houver insistência.
O conjunto de cada estrutura inclui:
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10x Peças de tubos metálicos;
01x Projetor;
01x Kinect (sensor de infravermelho);
01x Computador;
01x Caixa para armazenar o computador e os cabos
o 01x USB;
o 01x VGA;
o 01x Fonte do computador;
o 01x extensão de energia elétrica;
01x Tela branca de lycra;
01x Suporte do projetor;
01x Caixa do kinect;
01x Pano preto;
03x barras quadradas para a cobertura;
20x Parafusos;
01x chave allen,
Mais de 8 m de barbante;
Abraçadeiras de nylon / lacres (várias unidades)
o (200 mm x 3,5 mm) mais que 6 un.
o (400 mm x 4,8 mm) mais que 8 un.
Montagem da estrutura
Sugerimos que no mínimo dois mediadores trabalhem em sua montagem. A
seguir detalharemos a montagem para a estrutura A (Figura A), que é semelhante à
montagem da estrutura B (Figura B).
1º. Verifique se todas as peças e itens listados anteriormente estão presentes.
2º. Coloque as peças no chão, conforme a Figura A, respeitando as etiquetas de
identificação que estão próximas das conexões. Por exemplo, alinhe a
conexão da peça marcada com A-1 com a extremidade A-1 da outra peça; o
mesmo deve ser feito com a estrutura B.
3º. Verifique se todas as peças estão com as porcas (local em que serão
encaixados os parafusos) para cima, isso deve facilitar a montagem.
4º. Conecte os tubos metálicos tomando cuidado para não machucar as mãos.
Preste atenção ao conectá-las na linha que está no centro da etiqueta, ela
deve ficar alinhada com a da outra peça.
8
Figura i - Peças e conexões da estrutura A
Figura B - Peças e conexões da estrutura B
Figura A-2 - Conexões para manter livres antes de erguer
5º. Aperte os parafusos, exceto nas conexões A3 e B6 (Figura A-2).
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6º. Levante a estrutura e gire-a (Figura A-3). A estrutura irá se sustentar de pé.
7º. A área retangular da tela deve ficar de frente à área triangular;
8º. Aperte os parafusos que não foram apertados no passo 5.
Figura A-3 - Conexões para girar as bases da estrutura
Instalação da tela de projeção
1º. Desdobre a lycra para fixar a tela;
2º. Prenda as pontas da lycra nos cantos do quadro com presilhas (Figura A-4).
Utilize duas presilhas orientadas ortogonalmente para cada ilhó (buraco) das
pontas.
3º. Passe o barbante pelos ilhós, entrelaçando-o nas barras (Figura A-4).
4º. Deixe a tela bem esticada e amarre as pontas do barbante utilizado.
Figura A-4 - Instalação da tela de projeção
Instalação da caixa do sensor de movimento (Kinect)
1º. Identifique uma chapa próxima às conexões A-5 ou B-5 (Figuras A e B). Nela
será afixada a caixa contendo o sensor.
2º. Alinhe os parafusos das caixinhas aos furos da chapa conforme as etiquetas
(A e B);
3º. Utilize de uma porca e uma arruela (que estão nos parafusos) para prender a
caixinha pela parte superior da chapa.
4º. Aperte as porcas dos dois parafusos.
5º. Assegure que a caixa esteja bem firme.
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Instalação do projetor
1º. Selecione o conjunto do suporte (suporte metálico + peça de encaixe de
madeira) correspondente à estrutura já erguida (A ou B).
2º. Verifique se o suporte metálico do projetor está bem afixado à peça de
madeira em forma de “[”.
3º. Coloque o projetor virado para baixo sobre uma mesa.
4º. Verifique se as três pequenas barras móveis estão posicionadas nos devidos
lugares no disco do suporte.
5º. Posicione as barrinhas de metal marcadas com 1, 2 e 3 de modo que fiquem
alinhadas com as respectivas marcas na parte inferior do projetor.
6º. Parafuse as barras nas roscas do projetor.
7º. Identifique a chapa, com duas ranhuras paralelas, próxima às conexões A-4
ou B-4 (Figuras A e B).
8º. Insira lateralmente o suporte na chapa metálica com ranhuras, de modo que
o vão entre a peça de madeira e o suporte metálico encaixem na chapa
(Figuras P-1 e P-2).
Figuras P-1 e P-2 – Encaixe do suporte na estrutura
9º. A parte mais grossa da madeira deve ficar apontada para a tela (Figura P-2),
ou seja, mais próximo da conexão A-4 / B-4.
10º. Parafuse a peça de madeira na chapa da estrutura. Assim, o conjunto do
suporte do projetor estará fixo à estrutura.
Instalação da caixa do computador
1º. Mantenha a caixa do computador aberta sobre uma
mesa. Para abri-la, use a chave que está no seu
interior, presa a uma corda próxima à entrada do
buraco de ventilação do lado direito da caixa;
2º. Insira a lingueta de uma presilha por um dos furos
pelo lado de fora da caixa;
3º. Puxe a lingueta por dentro e passe-a pelo furo mais
próximo. A lingueta e a trava ficarão do lado de fora;
4º. Repita os passos 3 e 4 para os três pares de furos;
5º. Solicite ajuda para suspender a caixa do computador à
estrutura, posicionando-a conforme a Figura C;
Figura C - Posição da
caixa
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6º. Trave a presilha superior;
7º. Insira a lingueta na trava da presilha pelo lado de fora. Se a presilha estiver
do lado correto, você ouvirá “cliques” emitidos pela trava;
8º. Mova e puxe a lingueta firmemente para os lados, firmando a presilha no
cano o máximo que conseguir;
9º. Deixe a caixa descer um pouco (não solte completamente), para que a
presilha já lacrada pare o mais próximo à junção “Λ”.
10º. Repita os passos 7 e 8 para as presilhas restantes;
11º. Insira uma segunda presilha em cada par de furos, repetindo os passos
anteriores.
12º. Atravesse os cabos VGA, alimentação do projetor e extensão USB pela
abertura superior, mantendo uma das extremidades de cada no interior da
caixa;
13º. Atravesse o plug da extensão elétrica de 5 m (presente no interior da caixa)
pela abertura inferior.
14º. Conecte as fontes do Kinect, computador e projetor na extensão elétrica.
15º. Posicione o computador na tampa da caixa, sobre a área com diversos furos
(aberturas para circulação de ar). As tiras de velcro servem para segurar o
computador quando a caixa for fechada;
16º. Conecte os cabos VGA, da fonte e extensão da USB no computador;
17º. Ligue a extensão na rede de energia elétrica;
Calibração do Kinect
1º.
2º.
3º.
4º.
5º.
Verifique se o Kinect está ligado;
Ligue o projetor;
Ligue o computador;
Entre com o usuário Baú e senha “bau”;
Verifique a presença de três atalhos na área de trabalho: “Espectros”,
“Extremófilos” e “KinTouch”;
6º. Escolha um dos jogos para ser processado pelo computador.
7º. Clique sobre o atalho do jogo escolhido.
8º. Minimize a tela;
9º. Selecione o ícone do KinTouch na tela do computador;
10º. Pressione o botão “conectar” na tela “Sensores de Kinect encontrados”,
para conectar o dispositivo Kinect da lista.
11º. Acione o botão “Ativar sensoriamento”. Esta ação também poderá ser
realizada pelo teclado: “Fn + Scr Lk”.
12º. Minimize o programa Kintouch;
13º. Maximize novamente a tela do jogo;
14º. Pressione “F11” no teclado para ativar o modo de tela cheia.
15º. Teste o jogo e o sensor;
16º. Pressione “F11” novamente para sair do modo tela cheia, caso queira
fechar o jogo.
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17º. Feche todos os programas abertos e refaça os procedimentos acima em
caso de alguma pane.
Configuração da tela de projeção
1º. Ligue o projetor;
2º. Verifique se a resolução da tela de projeção é 800 x 600, que é a resolução
dos jogos;
3º. Prenda duas tiras elásticas pretas na horizontal do quadro;
4º. Alinhe as tiras com as marcações ATH (ou BTH).
5º. Prendas duas tiras elásticas ao longo da vertical;
6º. Alinhe as tiras verticais com as marcações ATV (ou BTV);
7º. Mova o projetor pelos mecanismos do suporte para enquadrar a imagem
entre as tiras;
8º. Ajuste a imagem pelos comandos do projetor (use o controle) caso a
projeção ainda não esteja enquadrada;
Solo de Marte
É composto por uma caixa de madeira, com o interior simulando a superfície
do planeta Marte, e um Robô controlado por controle remoto.
1º. Destranque a caixa, rompendo os lacres se houver;
2º. Retire a tampa;
3º. Deite a caixa;
4º. Abra a caixa pelo lado oposto à abertura onde estava a tampa;
5º. Monte, seguindo as instruções do manual do brinquedo, o robô de número 4;
6º. Coloque as pilhas no suporte para os motores e no controle;
7º. Verifique se as engrenagens e os eixos estão girando livremente;
8º. Faça testes com o controle para ver se os movimentos estão corretos;
Alguns cuidados são necessários:
1º. Os componentes internos são frágeis.
2º. A arena não serve como guarda volumes e guarda objetos para transportar
outros elementos da mostra.
3º. Como o tempo de uso as peças do robô podem ficar frouxas ou virem a
travar, é preciso realizar novo ajuste.
4º. Trave a caixa com presilhas sempre que for transportar.
Monitor de TV
Animação em vídeo simulando a viagem do robô Curiosity a Marte.
1º. Conecte o suporte e a base na TV;
2º. Fixe-a, pela base do suporte, sobre uma mesa com fita do tipo dupla
face;
3º. Limpe a tela com uma flanela seca.
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Tablets
Conjunto com acrílico para suporte de três pares de tablets.
1º. Coloque uma anilha e um parafuso na parte interna dos acrílicos
transparentes (suporte para tablet);
2º. Alinhe os parafusos com os furos em uma das caixas de acrílico
brancas;
3º. Aparafuse com uma borboleta por baixo da caixa para fixar o suporte
do tablete;
4º. Insira o cabo USB carregador do tablet pelo buraco maior próximo à
extremidade da caixa. O conector maior deve ficar para cima, fora
da caixa;
5º. Repita os procedimentos acima para os demais suportes;
6º. Conecte as fontes na outra extremidade dos cabos;
7º. Insira extensões de energia elétrica abaixo das caixas. O número de
extensões pode ser 2 (com “benjamin”) ou 3, dispostas tanto em
cada caixa, em uma única ou em duas. A distribuição deverá ser
ajustada para evitar fios atravessando o ambiente e dependerá das
mesas;
8º. Engate as fontes dos tablets nas extensões. Deverão ficar no interior
das caixas. A distribuição pode variar de acordo com o número e a
disposição das extensões;
9º. Fixe a caixa que sustentará dois tablets em uma mesa, utilizando
fita do tipo dupla face;
10º. Utilize das aberturas laterais para atravessar os cabos;
11º. Insira os tablets nos suportes;
12º. Engate o cabo carregador no tablet;
13º. Use uma presilha no pequeno buraco no canto inferior direito do
suporte para prender o tablet;
14º. Verifique diariamente a bateria;
15º. Limpe a tela somente com uma flanela seca;
Elementos da vida
Peças para montagem de moléculas.
1º. Verifique se o número de esferas disponíveis é suficiente para
montagem das moléculas;
2º. Use sempre o estojo para guardá-las;
3º. Pode ser usada uma bacia branca para auxiliar na organização,
disposição e uso dos visitantes.
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Atividades e assuntos da mostra
Nesta seção está detalhado como os assuntos são abordados nos
componentes da mostra. Para cada painel ou atividade há um pequeno resumo
evidenciando os principais pontos de discussão. Incluímos também, para cada
assunto, um pequeno texto mais aprofundado que os painéis e com curiosidades.
Esses resumos servirão de apoio ao mediador, tanto para construir o roteiro da
visitação quanto para vincular os elementos presentes em toda a mostra.
São trazidas propostas de conversas iniciais e questionamentos para
contextualizar o que será importante observar no jogo / atividade. Podemos partir
de simples questões como, por exemplo, “do que você precisa para sobreviver? E
na Lua, sobreviveria? Em que lugares do planeta você não sobreviveria sem
equipamentos?” para que os visitantes observem as condições ambientais dos
extremófilos. São apenas algumas propostas, e não temos dúvida que os
mediadores encontrarão outras até mais interessantes.
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Curiosity (Robô)
Sobre o vídeo
O vídeo (11 min e 19 s) é uma simulação resumida de etapas realizadas pela
missão Mars Science Laboratory, que levou o robô Curiosity ao solo marciano, cujo
objetivo é coletar dados que possam contribuir com os estudos desse planeta. Não
é a primeira missão a pousar em Marte, porém, diferencia-se por possuir
instrumentos capazes de identificar elementos químicos presentes na atmosfera ou
em materiais coletados na superfície; por isso, em seu nome, há a expressão
“laboratório científico”.
Sobre o painel
Neste painel estão destacadas tarefas do robô, seus componentes mais
importantes e uma fotografia dele próprio em solo marciano. Outras imagens do
painel apresentam algumas evidências de que Marte poderia ter tido água líquida
na sua superfície. Há vários canais e seixos que se assemelham (geológica e
quimicamente) com regiões de rios e lagos terrestres.
Sabendo um pouco mais
Em 26 de novembro de 2011 a National Aeronautics and Space Administration
(NASA) fez o lançamento da missão Mars Science Laboratory. Por volta de oito
meses e meio depois, no dia 6 de agosto de 2012, ocorreu o pouso do robô Curiosity
no solo de Marte. O local de pouso foi nos arredores da base do Monte Sharp (5,5
km de altura), na cratera Gale (154 km de diâmetro), com as coordenadas de 4,6°S
e 137,4°L.
A missão custou cerca de 2,5 bilhões de dólares e durará cerca de dois anos
de exploração. Realizará um amplo estudo do passado e do presente de Marte,
tanto na atmosfera quanto na superfície. Embora a possibilidade de que a vida
possa ter existido em Marte provoca grande interesse, também é valioso o estudo
das condições que favorecem a existência de vida, permitindo conhecer
semelhanças e diferenças entre Terra e Marte.
Se a vida existiu em Marte é uma questão em aberto que esta missão, por si
só, não é projetada para responder. O Mars Science Laboratory é a fase de
prospecção (sondagem de materiais geológicos) dentro de várias etapas do
programa de exploração marciano: exploração, reconhecimento, prospecção e
extração mineral (mineração) para uma resposta definitiva sobre se a vida existiu
e/ou existe em Marte.
Os quatro principais objetivos da missão
1. Avaliar o potencial biológico de pelo menos um ambiente alvo e fazer um
inventário de compostos orgânicos.
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2. Caracterizar a geologia do campo de atuação do robô, investigando a
composição química, mineralógica e isotópica da superfície e próximo da
superfície, bem como, os processos que formam as rochas e solos.
3. Investigar processos planetários de relevância para a habitabilidade no
passado do planeta (incluindo o papel da água), através da avaliação da
evolução temporal da atmosfera, da determinação do seu estado atual, sua
distribuição e de ciclos de água e de dióxido de carbono.
4. Caracterizar o amplo espectro de radiação na superfície, incluindo radiação
cósmica galáctica e eventos solares de prótons e nêutrons.
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Elementos da vida e Bioassinaturas
Sobre a montagem de moléculas
São kits com peças plásticas para encaixe. Poderá proporcionar um diálogo
do mediador com os visitantes, sobre: elementos químicos, átomos, moléculas,
ligações químicas e forma espacial das moléculas.
Com as esferas e os bastões os visitantes podem montar alguns modelos de
moléculas que são essenciais para a vida. Para isso, basta inserir os bastões nos
buracos existentes nas esferas que escolher, conectando-as. No painel “Elementos
da Vida”, estão em destaque às principais moléculas que servirão de referência
para a montagem (as cores das bolinhas são diferentes das cores dos respectivos
átomos no painel).
Sobre o painel
A parte superior do painel traz os quatro elementos que existem em
qualquer forma de vida conhecida: carbono, hidrogênio, nitrogênio e oxigênio.
Esses também são os elementos mais abundantes no universo. Na parte inferior
temos algumas das substâncias que são formadas a partir desses quatros elementos,
que são: água, amônia, dióxido de carbono, metano e ozônio. No painel, os
desenhos das moléculas mostram a distribuição geométrica dos átomos; eles não
mostram o tipo de ligação.
Perguntas e situações para nortear a atividade
Pode sugerir que os visitantes montem algumas moléculas, ver como são
representadas, enfatizando as diferenças entre uma molécula de água e uma de
ozônio, por exemplo.
As moléculas de água e o ozônio possuem três átomos na sua constituição, o
que as diferencia? O que diferencia as moléculas de oxigênio e de ozônio, já que
ambas são formadas exclusivamente pelo elemento químico oxigênio?
Com as moléculas montadas, o mediador pode fazer uma relação com o jogo
do espectro. O padrão de absorção de radiação para cada molécula depende dos
elementos que as formam e de como estão ligadas (incluindo a distribuição
geométrica). Com as moléculas montadas, é possível enfatizar as diferenças na
geometria, os modos de movimento (rotação e agitação) e nos diferentes
elementos constituintes, como determinante dos tons de radiação que absorvem e
emitem.
Sabendo um pouco mais
Apenas quatro elementos somam 99,9% de toda matéria viva no planeta
Terra, são eles: carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio. São os mais abundantes
no Universo e quando combinados, formam substâncias como: água, metano,
amônia, dióxido de carbono, açúcares, proteínas, ácidos graxos etc.. A água no
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estado líquido, ozônio, metano e dióxido de carbono são chamadas de
bioassinaturas. Os especialistas concordam que essas moléculas podem sugerir a
presença de atividade biológica em outros planetas. Porque a presença delas é um
indicativo para a existência de atividade biológica em outro planeta?
Ozônio: Produzido quando existe uma grande quantidade de oxigênio na
atmosfera. Por sua vez, o oxigênio só existirá em grande quantidade devido à
fotossíntese realizada pelas algas marinhas. Este é um dos sinais mais inequívocos
de atividade biológica, pois não existe nenhum outro processo que possa manter
essa importante fração de oxigênio na atmosfera. Portanto, a presença de ozônio é
uma assinatura de atividade biológica.
Metano: Produzido por microrganismos devido à decomposição da matéria
orgânica. Não é muito seguro afirmar existência de atividade biológica somente a
partir dele, já que existem outras formas de produção de metano, tal como na
atividade vulcânica.
Água: Está presente em todos os seres vivos na Terra, isso sugere a sua
importância para a vida. Ela atua como intermediadora de muitas reações
químicas, por ter propriedades de dissolução e afinidade eletrônica. Ela é formada
pelos elementos mais abundantes do universo.
Dióxido de Carbono: Produto da respiração e da oxidação da matéria
orgânica, como acontece na combustão. Sua presença indicaria a possibilidade de
formas de vida mais complexas.
Amônia: Compostos de nitrogênio, como a amônia, são necessários para a
formação dos aminoácidos, constituintes básicos do DNA e do RNA. Como também é
produzida por processos não biológicos, não é considerada uma bioassinatura forte.
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Espectroscopia
Sobre o jogo e como jogar
Apresenta uma técnica, utilizada por astrônomos, para identificar
elementos químicos e moléculas em outros corpos do sistema solar. Neste jogo,
uma estrela emite radiação em direção a um planeta, cujos diversos tipos e tons
estão representados por bolinhas coloridas. Quando a radiação interage com as
moléculas da atmosfera do planeta, parte dessa radiação é absorvida (parte das
bolinhas são absorvidas) e parte é retransmitida para o espaço. Uma sonda ou
telescópio capta a radiação que não foi absorvida pelo planeta. Um gráfico é
gerado no monitor da direita, mostrando os “tons” da radiação com maior ou
menor absorção. As assinaturas de algumas moléculas conhecidas na Terra são
projetadas no monitor da esquerda, para comparação.
Ao clicar na estrela, você pode selecionar um planeta que irá absorver e
refletir a radiação vinda dela, bem como reiniciar o jogo. Clique em capturar, para
que o telescópio possa capturar a radiação refletida pelo planeta e enviar as
informações para o centro de processamento de dados (antena + computador). O
computador lê a informação, interpreta e mostra na tela da direita um padrão da
substância encontrada. O participante compara este padrão com o das três
moléculas que aparecem no monitor ao lado.
Após tocar em uma delas, faz a verificação da sua resposta. Quando correta,
aparecerá o nome da molécula encontrada na atmosfera do planeta e a contagem
do tempo será interrompida. Para continuar no jogo, toque na tela (não toque na
estrela). Assim que indicar corretamente os três padrões das moléculas
apresentadas no visor, aparecerá uma mensagem felicitando o participante. Caso
haja equívoco, uma luz vermelha acenderá ao lado do cronômetro. A atividade será
encerrada caso ocorram 3 erros. Ao reiniciar, clicando na estrela, um sorteio
determinará outras três moléculas e outro planeta. Mantendo a mão sobre o
telescópio abrirá uma janela contendo instruções sobre o jogo que pode ajudar o
mediador e o participante.
Perguntas e situações para nortear a atividade




Será que todos os planetas possuem a mesma composição química na sua
atmosfera?
Como podemos saber quais elementos químicos encontramos em cada
planeta?
Como será que o telescópio funciona?
Você sabe como a polícia faz para reconhecer sua digital? E as moléculas
será que possuem uma digital?
Além das perguntas acima, pode-se iniciar a conversa comentando sobre a
radiação solar e uso de protetor na pele. Por exemplo, pode questionar: o Sol faz
algo além de iluminar o ambiente? Por que precisamos usar protetor solar?
20
Lembre que nem toda radiação que o Sol emite é visível, ele também pode
esquentar nosso corpo, com o infravermelho, e também provocar bronzeamento ou
danos à pele com o ultravioleta. Pode-se apontar que existe um tom de ultravioleta
que provoca o bronzeamento da pele, interagindo com a molécula da queratina, e
outro tom que causa danos à pele (incluindo câncer), interagindo com as moléculas
do DNA. Essas moléculas reagem intensamente com tons diferentes de radiação e
isso gera uma espécie de assinatura para cada uma.
Sobre o painel
O painel ilustra uma sequência (numerada) de processos para análise físicoquímica da atmosfera dos planetas que estão muito distantes da Terra. Ela
pretende ajudar a responder a pergunta inicial do painel: Como se detectam os
elementos químicos em outros planetas? O painel mostra com ilustrações que: (1)
uma estrela (2) emite radiação, (3) interage com a atmosfera do planeta, (4) uma
sonda detecta que (5) parte da radiação foi absorvida e isso é comparado (6) ao
padrão de absorção de moléculas conhecidas.
Sabendo um pouco mais
A espectroscopia consiste em analisar a radiação que é emitida, absorvida ou
transmitida por algum material, de modo a detectar que moléculas e elementos
químicos o compõem. Isso costuma ser feito utilizando a radiação de
infravermelho. Mas, por que utilizar a luz no infravermelho se não somos capazes
de enxergá-la? Como as moléculas interagem com essa radiação?
A radiação do infravermelho engloba as ondas no espectro eletromagnético
com comprimento de onda entre 700 nm e 1 mm. A luz visível está na faixa de 380
nm a 700 nm, de modo que podemos dizer que há muito mais “tons” de
infravermelho que de cores. Existem materiais que são apropriadamente sensíveis à
radiação de infravermelho. E esses materiais podem ser utilizados em um circuito
elétrico de tal modo que, ao detectarem a radiação, enviam sinais elétricos para
um computador. O computador com o software adequado produz um gráfico para
que possamos interpretar os sinais emitidos pelo sensor. A luz no infravermelho
possui frequências e energias relativamente baixas, que não alteram a configuração
das moléculas; o ultravioleta, por exemplo, muito mais energético, pode danificar
a amostra. A baixa energia das radiações no infravermelho afeta apenas as
vibrações ou rotações das moléculas.
No gráfico a seguir temos a análise espectral do infravermelho, proveniente
da atmosfera de Vênus, Terra e Marte. A intensidade da radiação está descrita no
eixo vertical, em função do comprimento de onda do infravermelho (eixo
horizontal).
21
Olhando para o gráfico de Vênus (superior), verificamos que a intensidade da
radiação fica estável e há uma queda por volta de 14 μm (0,014 mm) de
comprimento de onda. Isso evidencia que há uma grande absorção desse tom de
infravermelho na atmosfera do planeta. O gás responsável por essa absorção é o
gás carbônico, que também está bastante presente na Terra e em Marte. Também
é interessante que no gráfico da Terra está evidenciado como água, ozônio e gás
carbônico possuem padrões diferentes de absorção, pois absorvem tons diferentes
do infravermelho. O tom absorvido depende da configuração física da molécula,
suas ligações e elementos químicos.
22
Extremófilos
Sobre o jogo e como jogar
É uma atividade como um jogo da memória para ser jogado em dupla. As
cartas são representações de alguns seres extremófilos, eles vivem em situações
extremas, impossíveis para a maioria dos seres vivos. Aparecerão na tela 12 cartas,
formando 6 pares de seres.
Para iniciar o jogo, um participante precisa tocar na palavra extremófilo. As
cartas irão virar, mostrando os seres a serem memorizados. Após as cartas voltarem
à posição original, os participantes podem tentar acertar um par de cartas
alternadamente. Um jogador escolhe um par (acertando ou errando) e passa a vez
para que o outro jogue.
Na parte superior da tela, nas laterais do título da atividade, os
participantes poderão verificar o desenho de um recipiente (balão de erlenmeyer),
sendo preenchido gradativamente à medida que os acertos acontecerem. Os
jogadores serão identificados pelas cores vermelha e azul. Cada um dos vidros
corresponde a um jogador e, uma mão, apontará de quem é a vez de jogar. Quando
encontrado um par, as bordas dessas cartas serão coloridas com a cor do jogador.
No caso de acerto, surgirá um quadro com informações sobre o extremófilo.
Esse quadro fechará automaticamente após certo tempo. Para mantê-lo aberto,
pode-se tocar no alfinete e, para fechá-lo depois, toque novamente no alfinete.
Sempre que alguém deixar a mão parada sobre uma carta de um ser já encontrado,
aparecerá esse quadro.
É possível reiniciar o jogo tocando na palavra extremófilo e um novo quadro
com 12 cartas aparecerá. O banco de dados conta com 11 pares diferentes de seres
e as cartas são sorteadas a cada reinício.
Perguntas e situações para nortear a atividade

O que você (participante) precisa para sobreviver?

Conseguem citar lugares ou situações, no planeta Terra, em que seja difícil
um ser humano sobreviver? Será que existe algum ser que consiga sobreviver
nesses lugares e situações?

Será que existe vida em lugares extremamente quentes, como em um
vulcão? E em ambientes muito frios?

Como a identificação das características dos seres extremófilos, aqui na
Terra, pode afetar a busca de vida em outros astros?

Fora do planeta Terra, em outros planetas, será que há condições de
sobrevivência? Como seriam os seres destes lugares?
23
Sobre o painel
Traz uma rápida definição sobre os seres extremófilos e justifica a
importância das pesquisas realizadas com eles para o entendimento sobre a
possibilidade de vida em outros planetas. Há dez caixinhas referentes a seres
extremófilos, contendo em destaque suas principais características (qual reino do
ser vivo, o que ele suporta e onde podemos encontrá-lo) e duas imagens (uma do
ambiente físico e outra do ser). Foi dado realce ao Tardígrada, por reunir mais de
uma característica incomum de sobrevivência. Por fim, há apontamento de
algumas aplicações desta pesquisa na Terra.
Sabendo um pouco mais
O que são e onde encontramos?
São seres que vivem em ambientes com condições naturais extremas se
comparados à maioria dos seres vivos, por exemplo: temperaturas acima de 100 °C
ou abaixo de -40 °C, ambientes extremamente ácidos (pH< 5) ou básicos (pH > 9),
elevadas taxas de radiação, pressões elevadíssimas e o próprio vácuo. Já foram
encontrados em fossas abissais, regiões vulcânicas, minas terrestres, desertos,
lagos alcalinos, etc.
Entender sobre a vida dos micro-organismos em ambientes extremos
terrestres permite criar modelos para estudos dos ambientes inóspitos do sistema
solar e, depois, desenvolver a tecnologia necessária para a exploração dos mesmos,
tais como Marte e as Luas de Júpiter. Nesses locais há possibilidade de ter vida na
forma de micro-organismos, bem como, fósseis.
Artigos para se aprofundar no assunto
PAULINO-LIMA, Ivan Gláucio; LAGE, Claudia de Alencar Santos.
Astrobiologia: definição, aplicações, perspectivas e panorama brasileiro.
In.: Boletim da Sociedade Astronômica Brasileira. v. 29, nº 1, p. 14-21, 2010.
Resumo
Apresentamos uma introdução à Astrobiologia, abordando desde os aspectos
históricos até alguns exemplos de aplicações tecnológicas, com uma perspectiva
atual. Aspectos mais polêmicos como a possível existência de civilizações
extraterrestres também são examinados. Mostramos o panorama brasileiro em
relação à Astrobiologia ed estacamos a importância do desenvolvimento desta área
no Brasil.
Disponível em: <http://www.sab-astro.org.br/bol29_1/Paper2.pdf>
Acessado em: maio de 2013.
24
DAMINELI, Augusto. Procura de vida fora da Terra. Caderno Brasileiro de
Ensino de Física, v. 27, n. Especial: p. 641-646, dez. 2010.
Resumo
A procura de vida fora da Terra é um dos grandes projetos do século XXI. Ela
objetiva detectar sinais de atividade biológica em planetas rochosos. Num primeiro
momento, é necessário desenvolver instrumentos capazes de detectar esses
minúsculos corpos a dezenas de anos-luz. Isso demanda uma revolução tecnológica
nos telescópios, o que se espera at5ingir dentro de 10 anos. Qualquer que seja o
resultado dessa busca, será a primeira vez na história que a Humanidade discutirá
esse assunto em base a dados e não mais meras especulações.
Disponível em: <http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/issue/view/1604>
Acessado em: maio de 2013.
25
Linha do tempo - evolução da vida
Sobre o jogo de tabuleiro e como jogar
O jogo retrata a formação do planeta Terra e a evolução da vida nele. Em
várias casas do tabuleiro você observará que alguns eventos foram marcantes para
mudanças na forma de vida na Terra, sendo pertinentes à mostra. Não foram
considerados todos os eventos, o que seria inviável, tampouco aqueles em destaque
não são necessariamente os mais importantes. Escolha um jogador através de
algum critério como, por exemplo, ordem de acordo com o número sorteado nos
dados. Definida a ordem, a movimentação do peão ao longo das casas será de
acordo com o número extraído do dado a cada nova jogada. Observe se a casa que
em que o peão parou implica em alguma ação. Ganha o jogador que chegar
primeiro na última casa.
Sobre o painel
O painel “A Terra em um ano” representa a evolução temporal da vida na
Terra comparada à escala de um ano. Desse modo, o leitor pode ter uma melhor
referência da proporção temporal entre os eventos ou surgimento de certas formas
de vida. São destacadas algumas transformações que ocorreram na Terra, e que são
importantes para o surgimento da vida nas suas variadas formas. A presença de
água líquida na superfície permitiu que as formas básicas de vida surgissem e a
mudança na composição química da atmosfera, pela atividade dos seres
fotossintetizantes, permitiu a ocupação da superfície terrestre.
Sabendo um pouco mais
Para o aprofundamento deste tema é recomendada a seguinte leitura:
DAMINELI, Augusto; DAMINELI, Daniel Santa Cruz. Origens da vida. Estud.
av. [online]. 2007, vol.21, n.59, pp. 263-284.
Resumo
Apresentamos um panorama geral das idéias sobre a origem da vida na história.
Após delinearmos os principais temas necessários para o entendimento da origem da
vida, mostramos as características básicas da vida atual e as relações entre os seres
vivos que sugerem um ancestral comum. Revemos as condições químicas prébióticas no ambiente terrestre e fora dele. Quanto ao aparecimento da vida,
confrontamos as principais vertentes sobre a precedência do código genético ou do
metabolismo. Evidenciamos a curta janela de tempo para o estabelecimento da
vida na Terra, indicando a facilidade de esse processo ocorrer no Universo.
Finalmente, são apresentados os fundamentos dos projetos atuais de procura de
vida fora de nosso planeta.
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ea/v21n59/a21v2159.pdf>
Acessado em: maio de 2013.
26
Marte
Solo de Marte e como usá-lo
A representação do solo de Marte é uma caixa ambientalizada, para uso com
um brinquedo motorizado, a fim de discutir sobre a geologia do planeta e sobre
aspectos da missão do robô Curiosity. Há alguns elementos como canais,
irregularidades, “regiões de sedimento” e pequenas depressões.
O participante poderá realizar tarefas simples e perceber a dificuldade de
resolvê-las, quando se age por meio de um robô, diante de um terreno como o
marciano. Com o controle remoto o participante comanda o robô para frente, trás,
esquerda ou direita e gira a pá para os lados.
Para resolver o desafio é necessário planejamento, conhecer o terreno,
saber os limites mecânicos do robô e trabalho em equipe na solução de problemas.
O participante que está com o controle tem como desafio deslocar uma esfera, por
exemplo, de um lado para outro do solo.
Perguntas e situações para nortear a atividade
1) Ao lançar o desafio de ter que deslocar uma “pedra” entre dois pontos
quaisquer do solo, o mediador pode questionar aos participantes: que caminho o
robô deverá percorrer? Isso permitirá ao mediador, conversar sobre a
similaridade do solo marciano com regiões terrestres de rios e lagos, um
indicativo que tenha havido um meio líquido em Marte. Nesse momento as
imagens do painel de Marte serão bastante úteis.
2) Propor atividades em equipe:
 Determinar atribuições de: controlador do robô (comanda as ações do robô);
roteirista (planeja a rota e auxilia o controlador) e um geólogo (analisa o
terreno e auxilia o roteirista).
 Indicar que quem está com o controle fique de costas para o solo e um
colega diga as ações para transportar uma “pedra” pelo terreno.
Sobre o painel
Apresenta características físicas e químicas do planeta, tendo em vista as
condições para a existência de vida. Contém dados comparativos sobre o planeta
em relação a Terra, sua composição atmosférica (essencialmente gás carbônico) e
diversas imagens de sua superfície. As fotografias selecionadas, tiradas por missões
em Marte (incluindo o Curiosity), mostram vales, canais, erosão em rochas e
sedimentação de minerais similares aos lagos e rios terrestres.
Sabendo um pouco mais
No momento Marte está sendo intensamente estudado pelo robô Curiosity,
analisando a composição de sua superfície e atmosfera. Ele é o quarto planeta do
sistema solar está fora da zona habitável, uma vez que a temperatura média em
27
sua superfície não é suficiente para manter água sob a forma líquida. Mesmo assim,
há uma intensa procura por evidências de vida ou, principalmente, se já houve vida
nele.
Comparação de algumas características de Marte e da Terra
Terra
Marte
Satélite Natural
Lua
Fobos e Deimos
Rotação (um dia)
23h 56min 4s
24h 39min 35s
Translação (um ano)
365,2 dias
686,9 dias
Diâmetro
12.756 Km
6.780 Km
Gravidade
9,8 m/s2
3,7 m/s2
Temperatura Média
14°C
– 46°C
Nitrogênio
78,08%
2,7%
Oxigênio
20,95%
0,2%
Dióxido de
Carbono
0,038%
95,72%
Composição Atmosférica
Exploração
A exploração deste planeta tem sido por sondas, a maior parte orbitou e um
número menor posou no planeta. Foram enviadas cerca de 50 missões a Marte,
destas, 21 alcançaram os objetivos propostos. A próxima grande missão InSight
(lançamento previsto para 2016) será para perfurar o solo marciano, de modo a
analisar a evolução geológica do planeta.
Está sendo planejada uma viagem tripulada para este planeta, para daqui a
algumas décadas. Mas o planeta possui uma atmosfera bem tênue, 1 % da terrestre,
com pouco oxigênio e muito gás carbônico e as viagens seriam longas demais,
afetando a saúde dos astronautas.
Água
Nas calotas polares deste planeta há grandes quantidades de água no estado
sólido, onde inclusive pode ser encontrado dióxido de carbono congelado. Cristais
de gelo também foram verificados na atmosfera. Porém, devido à pressão
atmosférica ser muito baixa, quando a temperatura do ambiente aumenta e água
congelada é aquecida, ela passa do estado sólido direto para a forma de vapor. Isso
reduz ainda mais a possibilidade de que exista água líquida na superfície.
Geologia
28
Os desfiladeiros: “Valles Marineris” é um sistema de desfiladeiros que possui
7 km de profundidade, 200 km de largura e 4000 km de comprimento, que é
aproximadamente a distância dos extremos Norte e Sul do Brasil. Ele é marca
registrada do planeta e sua formação ainda não está totalmente compreendida.
Os polos: A superfície do polo Norte parece ser mais nova devido aos indícios
de um derramamento vulcânico recente. Já o polo Sul, parece ser mais antigo pois
o número de crateras é maior. A concentração de água também parece ser maior
no polo Sul.
Vídeo
O Universo – 6ª Temporada – Pouso Forçado em Marte – History Channel
Neste vídeo você conhecerá um pouco mais sobre este planeta e as
dificuldades
de
uma
viagem
tripulada.
Disponível
em:
<http://www.youtube.com/watch?v=T4CqS01VJIU> Acessado em: maio/2013.
29
Planetas e Exoplanetas
Sobre o painel
Este painel está organizado para mostrar algumas semelhanças entre um
planeta e um exoplaneta. Primeiro é mostrado uma definição de planeta, tal qual é
aceita pela comunidade científica. Depois, temos uma ilustração do começo do
sistema solar, segundo a hipótese mais aceita. Em seguida um esclarecimento sobre
os exoplanetas: são planetas que giram ao redor de outras estrelas.
Mais adiante, duas das principais técnicas utilizadas pelos astrônomos para
identificar estes astros. E por último são apontados alguns parâmetros como
indicativos necessários para que se permita o desenvolvimento de vida. É
necessário considerar que o painel é apenas um resumo dos temas, de modo que,
não há espaço para contemplar todos os aspectos dos subtemas.
Sabendo um pouco mais
À medida que foi detectado, nas últimas décadas, um número cada vez
maior de astros no sistema solar e em outros sistemas estelares, criou-se a
necessidade de adequar à definição de planeta. Segundo a União Internacional de
Astronomia (IAU – International Astronomical Union), para que um corpo celeste
seja considerado um planeta, deve atender os seguintes critérios:
A) Orbitar ao redor do Sol.
B) Ter massa e tamanho suficientes para que a sua gravidade possa
contrabalançar as forças geradas pelo seu movimento, mantendo um
formato estável e quase esférico.
C) Ser o astro dominante em sua órbita.
Planetas Anões: Plutão não é o astro dominante em sua órbita, pois a massa
total dos outros objetos presentes em sua órbita é cerca de 14 vezes maior que a
de Plutão. Por esse motivo, foi reclassificado como planeta-anão.
Hoje estão contabilizados 5 planetas-anões: Plutão, Ceres, Éris, Makemake e
Haumea. O maior e mais afastado é Éris, e Ceres, que é o menor, está localizado
no Cinturão de Asteroides.
Planeta-anão
Diâmetro (km)
Plutão
Ceres
Éris
Makemake
Haumea
2274
975
2600
1600
1500
Massa
(comparação à Terra)
0,22 %
0,01 %
0,28 %
0,07 %
0,07 %
Distância ao Sol
(comparação à Terra)
39,5x
2,77x
67,8x
45,8x
43,1x
30
Todos os astros acima orbitam o Sol, ou seja, fazem parte do sistema solar.
Planetas que giram ao redor de estrelas que não sejam o Sol são chamados
de exoplanetas.
Existem várias técnicas utilizadas pelos astrônomos para detectar
exoplanetas, entre as principais estão: trânsito e método radial. As medições
buscam por mudanças no comportamento da estrela produzidas pela presença de
um planeta.
Método Radial: Identifica sutis mudanças no movimento de uma estrela,
analisando sua velocidade em relação ao planeta Terra. Isso é provocado pela
massa do exoplaneta (que também exerce força sobre a estrela), que ao orbitar a
estrela provocará pequenas mudanças nessa velocidade. Podemos dizer que é como
se a estrela “balançasse” devido à presença do planeta. Esse balanço pode ser mais
lento ou rápido, dependendo da distância em que o planeta está da estrela. Para
saber se a estrela está se deslocando mais rapidamente ou mais devagar em
direção ao planeta Terra, é observado se a luz detectada fica ligeiramente
avermelhada ou azulada; é o chamado Efeito Doppler.
Trânsito: Este método só é aplicado quando um planeta passa na frente de
sua estrela, assim os astrônomos verificam a “sombra” provocada por ele. Durante
o trajeto, o brilho da estrela diminui um pouco. Quanto mais rápido ocorrer esse
efeito, mais próximo o planeta está da estrela. Para um planeta com o mesmo
tamanho de Júpiter, por exemplo, a diminuição pode representar 1% da luz da
estrela.
Possíveis Indicadores de Vida em Exoplanetas
Existem algumas características que se forem descobertas, em um
exoplaneta, será um indicativo de que ele é um sério candidato a possuir seres
vivos. Abaixo, segue uma breve lista de algumas dessas principais características:







Residir em uma zona habitável em torno da estrela;
Sua estrela mãe não ser muito ativa;
Possuir idade suficiente para evolução da vida;
Possuir uma superfície sólida ou líquida;
Possuir água;
Possuir gases atmosféricos produzidos por reações biológicas, como o gás
metano e o ozônio;
Possuir campo magnético intenso, assim como o da Terra.
Dentre todas essas características, apenas algumas são seguramente
indicadores de vida, pois a presença da maioria delas podem apenas garantir as
condições necessárias, mas não suficientes, para a existência de vida. Por isso,
deve-se tomar o cuidado para que não os identifiquemos como habitados, enquanto
são apenas possíveis candidatos a comportarem algum tipo de vida.
31
No sistema solar, existem luas, como são os casos de Titã, lua de Saturno, e
Europa Lua de Júpiter, que muito provavelmente possuem um oceano de água
líquida abaixo de suas superfícies. Esse fato garantiria a esses corpos capacidade de
abrigar seres vivos. Porém, até hoje não foi verificado diretamente se esses
oceanos existem e tampouco de que qualquer ser vivo habite-os. Pesquisas nos
próximos anos tentarão responder essas perguntas.
32
Sistema Solar
Sobre o jogo e como jogar
Permite que os visitantes comparem informações e tentem descobrir através
de dicas sobre qual astro a personagem do jogo está explorando. Na tela, toque no
botão INICIAR para entrar na tela principal do jogo.
No lado esquerdo da tela há dois botões. Ao tocá-los, serão abertas ou
fechadas as abas de instruções e objetivos. No canto inferior direito, estão os
botões INICIAR e CRÉDITOS.
Basicamente, o propósito é descobrir a qual astro correspondem as
informações contidas na página do diário de bordo. Assim que iniciar o jogo, o Sol
aparecerá, bem como, as silhuetas de planetas e de outros astros. Também irá
surgir uma página do DIÁRIO DE BORDO, no canto inferior direito, que contém
informações enigmáticas sobre um astro.
Uma vez lido o texto do diário de bordo, deve-se identificar qual é o astro.
Toda vez que tocar em um astro, surgirão três ícones no entorno do seu nome. Em
vermelho, um “X”, serve para cancelar a escolha. Em amarelo, um “i”, abre uma
janela para obter dicas, mais informações. Todo astro possui 4 dicas, utilize as
setas “>>” para passar para a próxima dica e “x” para fechar a janela de dicas.
Caso queira confirmar que este é o astro a que se referiu à astronauta no diário de
bordo, toque em “” (verde).
Acertando, a imagem do astro aparecerá com um sinal de correto. Caso
selecione errado, o astro correto será mostrado junto a um sinal de erro. O jogo
encerrará assim que todos os astros apareçam na tela. As páginas do diário de
bordo mudarão a cada novo astro selecionado, independente de certo ou errado. O
andamento pode ser acompanhado em uma barra logo abaixo da página do diário.
Para reiniciar o jogo, basta tocar no título, localizado no canto inferior
esquerdo da tela principal.
Perguntas e situações para nortear a atividade

Quais são os planetas que compõem o sistema solar?

Porque alguns planetas são potenciais candidatos a abrigar vida, enquanto
outros não?

Algum astro do sistema solar, exceto a Terra, possui alguma característica
importante para o estabelecimento da vida?

Existe algum satélite natural, de planeta, que possa ter condição para
abrigar a vida? A Lua da Terra possui condições?
33
Sobre o painel
Que características indicam que pode haver ou ter havido vida nos astros?
Esta pergunta norteia o painel, que apresenta alguns astros do sistema solar e
discute pontos favoráveis ou não para que sejam habitáveis. Foram selecionados
Cometas, Mercúrio, Júpiter e Europa, que permitem destacar as bioassinaturas e
condições ambientais relevantes para a busca de vida.
Os cometas são compostos por carbono e, também, por água congelada.
Mercúrio possui temperaturas muito extremas e praticamente não possui
atmosfera. Júpiter não possui superfície rochosa ou água líquida e sua atmosfera é
bastante inóspita. Europa, por sua vez, tem chamado atenção de cientistas como
possível ambiente para sustentar vida, não acima de sua superfície, mas em seu
interior, onde se suspeita que haja um imenso oceano com água líquida, apesar de
ainda não sabermos se há uma fonte térmica em seu interior.
Sabendo um pouco mais
Sol: não é uma bola de fogo, como muitos podem pesar, ele é uma estrela
formada de aproximadamente 90% de hidrogênio e 10 % de hélio, e produz energia
(radiação) através da fusão nuclear de hidrogênio. Sua idade está estimada em 4,6
bilhões de anos. Vital para a vida na Terra, o Sol é responsável pelo equilíbrio dos
ecossistemas e pelo clima, como: efeito estufa, ciclo das chuvas e fotossíntese.
Planetas: classificados como telúricos, aqueles que são rochosos e possuem
ferro em sua composição (Mercúrio, Vênus, Terra e Marte), e os jovianos, cuja
composição é essencialmente gasosa (Júpiter, Saturno, Urano e Netuno).
Satélites Naturais: são corpos celestes que orbitam planetas e alguns
asteroides. O planeta Terra tem apenas um satélite natural: a Lua. Cada planeta
possui um número diferente de satélites, já que isto depende do tamanho do
planeta, do tamanho do satélite e do campo gravitacional que os envolvem. Marte,
por exemplo, possui dois satélites naturais, enquanto que Júpiter tem 66 satélites.
Cometas: originados nas regiões mais afastadas do sistema solar, cometas
são corpos celestes com vários quilômetros de comprimento, constituídos
predominantemente de gelo e outras substâncias, tais como: metano, amônia e
dióxido de carbono. O sol aquece sua superfície vaporizando o gelo, que escapa da
gravidade do cometa, deixando um enorme rastro visível aqui da Terra.
Asteroides: rochas provenientes de formação planetária. Localizados entre
Marte e Júpiter, um grande número deles já estão catalogados, sendo que em torno
de 30 possuem diâmetro maior do que 200 km. O maior é Ceres (descoberto em
1881 por Piazzi) com diâmetro em torno de 1025 km.
Meteoros: fragmentos de cometas que quando entram na atmosfera
terrestre emitem luz, devido o atrito com o ar. Esses rastros de luz são visíveis no
planeta Terra quando cruzamos com órbitas de alguns cometas.
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