USF TERRAS DE FERREIRA PLANO DE AÇÃO U F Terras de Ferreira 2014 - 2016 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 USF TERRAS DE FERREIRA É com enorme satisfação que escrevemos esta página de apresentação da USF (Unidade de Saúde Familiar) Terras de Ferreira. Desde o primeiro momento que iniciamos os contatos para a sua constituição, que se sentiu que o grupo criou laços e vontades de transformar este projeto em realidade. Este plano de atividades é fruto do trabalho coletivo de todos os elementos do grupo e de todas as classes profissionais, e foi elaborado a partir dos resultados que têm vindo a ser alcançados pela USF Terras de Ferreira, muitos deles a partir de dados em números absolutos e algumas taxas. Do nosso esforço coletivo nasceu esta pequena mensagem a toda a equipe. Bem – Hajam! Que todas as etapas tenham significado e o ritmo de cada um seja respeitado. Que mal existe em ser-se ultrapassado? A profissão não é uma corrida de barreiras e só se aprende fazendo algumas asneiras, pois as primeiras metas, não são as derradeiras… Seremos capazes de abolir todos os sofrimentos? Fazem parte da distinção humana dos sentimentos… Há sempre algo de bom em todos os momentos. Muitas vezes só mais tarde o que se deseja acontece e nos damos conta da força da nossa prece no caminho que fizemos na teia que se tece. Ser autónomo não é um percurso de solidão somos mais equilibrados quando damos a mão e juntos caminhamos na nossa profissão. Chorar, rir, sentir o limite da bonança e da dor fazer tudo de novo com ainda mais ardor e tudo fazermos juntos por e com… amor! Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 1 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Índice CARATERIZAÇÃO DA ÁREA GEOGRÁFICA E DA POPULAÇÃO INSCRITA ........................... 5 Área Global de Influência............................................................................................. 5 Densidade Populacional ............................................................................................... 6 Freguesias De Influência .............................................................................................. 7 Acessibilidade à USF ................................................................................................... 8 Recurso De Saúde e Sociais Na Comunidade .............................................................. 8 Infraestruturas, Segurança Social e Economia ............................................................. 9 População Inscrita na USF ......................................................................................... 11 ESTRUTURA INTERNA GERAL .......................................................................................... 12 Horário de Funcionamento e de Cobertura Assistencial ............................................ 12 Identificação dos profissionais ................................................................................... 13 Intersubstituição dos profissionais ............................................................................. 14 Regime de intersubstituição Médica....................................................................... 14 Regime de intersubstituição dos Enfermeiros ........................................................ 15 Regime de intersubstituição dos Secretários Clínicos ............................................ 16 Sistema de renovação das prescrições ........................................................................ 16 Sistema de marcação, atendimento e orientação dos utentes ..................................... 17 CARTEIRA BÁSICA DE SERVIÇOS ..................................................................................... 19 Geral ........................................................................................................................... 20 Percentagem de utilizadores satisfeitos/muito satisfeitos....................................... 23 Custo estimado para medicamentos prescritos/ MCDT ......................................... 23 Saúde da Mulher ......................................................................................................... 25 Saúde do Recém-Nascido da Criança e do Adolescente ............................................ 33 Programa Saúde do Adulto e do Idoso ....................................................................... 40 Cuidados em Situação de Doença Aguda ................................................................... 42 Acompanhamento Clínico das Situações de Doença Crónica e Patologia Múltipla .. 44 Diabetes Mellitus .................................................................................................... 44 Hipertensão Arterial ............................................................................................... 46 Rastreio Oncológico ................................................................................................... 50 Cuidados no Domicílio ............................................................................................... 53 Interligação e Colaboração em Rede com Outros Serviços ....................................... 54 DESENVOLVIMENTO DA QUALIDADE ............................................................................. 55 Programa de Acompanhamento Interno ..................................................................... 55 Avaliação de Desempenho ......................................................................................... 56 Avaliação de desempenho dos Secretários Clínicos .............................................. 56 Avaliação de desempenho dos Enfermeiros ........................................................... 57 Avaliação de desempenho dos Médicos ................................................................. 57 Avaliação de Satisfação .............................................................................................. 58 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E FORMAÇÃO CONTÍNUA .................................... 59 Plano das Reuniões de Formação ............................................................................... 59 Sessões Clínicas Multidisciplinares – Discussão de Caso ........................................... 61 Sessões Clínicas Multidisciplinares – Discussão de Tema .......................................... 61 Sessões Clínicas Multidisciplinares – Jornal Club ....................................................... 62 Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 2 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Anexos ............................................................................................................................ 64 Anexo I ....................................................................................................................... 65 Carta de Compromisso ............................................................................................... 65 Anexo II ...................................................................................................................... 66 Relatório de Atividades .............................................................................................. 66 Anexo III .................................................................................................................... 67 Plano de Auditoria Interna .......................................................................................... 67 Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 3 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 INTRODUÇÃO O Plano de Ação elaborado pela USF Terras de Ferreira, reflete as atividades a serem desenvolvidas ao longo do triénio (2014-2016) pela equipa que a constitui. Serve como um instrumento de trabalho e engloba atividades clínicas, formativas e não assistenciais. Todas as atividades a desenvolver pela equipa multiprofissional (incluindo a carga horária) ao longo dos 3 anos, para os diversos programas, estão organizadas em função das previsões das necessidades dos utentes e de acordo com as orientações da Direção Geral da Saúde (DGS). Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 4 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 CARATERIZAÇÃO DA ÁREA GEOGRÁFICA E DA POPULAÇÃO INSCRITA Área Global de Influência O Concelho de Paços de Ferreira nasce, a 6 de Novembro de 1836, como consequência da reforma administrativa durante o Reinado de D. Maria II. Situando-se na parte norte da zona central do distrito do Porto, na transição entre a área metropolitana do Porto, o Vale do Ave e o Vale do Sousa, o concelho de Paços de Ferreira integra a sub-região do Tâmega, e faz fronteira a norte com o Concelho de Santo Tirso, a sul com Valongo e Paredes e a este com Lousada. rrament Figura 1 – Mapa do Distrito do Porto Ocupa geograficamente um planalto de média altitude, conhecido como “chã de Ferreira”, e estende-se por uma área de 71,6 Km2, com uma distribuição da população em regime disperso, onde se observam zonas urbanas e industriais espaçadas por áreas agrícolas e de florestação. Embora evidenciando, nos últimos anos, sinais de alguma diversificação industrial do Concelho de Paços de Ferreira tem-se radicado na indústria têxtil e principalmente no mobiliário. Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 5 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Densidade Populacional O Concelho está dividido em 16 freguesias: Arreigada, Carvalhosa, Codessos, Eiriz, Ferreira, Figueiró, Frazão, Freamunde, Lamoso, Meixomil, Modelos, Paços de Ferreira, Penamaior, Raimonda, Sanfins de Ferreira e Seroa. Tem uma população residente aferida de 54801 habitantes (2004) resultando uma densidade populacional de 754,3 hab/km2. Figura 2 – Mapa do Concelho de Paços de Ferreira Quadro 1- Distribuição da População e Área por Freguesias Freguesias População Arreigada 2117 2,16 Carvalhosa 4257 5,97 Codessos 856 2,11 Eiriz 2123 4,86 Ferreira 4085 5,89 Figueiró 2286 2,57 Frazão 4276 5,35 Freamunde 7452 4,68 Lamoso 1710 3,02 Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Área (Km2) Página 6 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Meixomil 3348 4,31 Modelos 1651 2,45 Paços de Ferreira 6021 4,99 Penamaior 3619 7,91 Raimonda 2518 3,81 Sanfins de Ferreira 3005 6,53 Seroa 3661 6,05 Fonte: INE Relativamente às freguesias e pela análise do quadro, verifica-se que Freamunde é a freguesia mais populosa (7452 habitantes), seguida pela sede de concelho Paços de Ferreira. De entre as freguesias, Freamunde e Paços de Ferreira são cidades. Freguesias De Influência A área de influência da USF abrange todo o Concelho de Paços de Ferreira principalmente as freguesias geograficamente mais próximas da unidade, nomeadamente, Paços de Ferreira, Modelos, Frazão, Seroa, Penamaior, Meixomil, Arreigada, Eiriz, Carvalhosa e Ferreira; assim como as mais afastadas Raimonda, Figueiró, Sanfins de Ferreira, Lamoso, Codessos e Freamunde, permitindo sem qualquer distinção a livre inscrição a todos os utentes. Todas as freguesias do Concelho distam até cerca de 7 Km do Centro de Saúde de Paços de Ferreira (Unidade de Saúde que serve esta população). A Unidade de Saúde Familiar Terras de Ferreira assume a responsabilidade da prestação de todos os serviços da carteira básica aos utentes não pertencentes à sua área de influência já inscritos nos médicos de família que a integram, exceto o apoio domiciliário que será efetuado pela unidade de saúde de proximidade, após articulação adequada entre os profissionais envolvidos. Presta apoio a utentes inscritos noutros ACES (Agrupamento de Centros de Saúde), mas que esporadicamente, por razões extras, estejam na sua área de atuação. Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 7 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Atendendo ao grande número de utentes sem Médico de Família na sua área de influência, a USF não deverá comprometer-se a inscrever, numa primeira fase, utentes com residência fora da área acima definida. Acessibilidade à USF Com a autoestrada A42 o Concelho encontra-se com ótimas acessibilidades aos principais eixos de comunicação do país, a 10 minutos da Área Metropolitana do Porto, embora exclusivamente dependente do transporte rodoviário. Dentro do Concelho a rede viária tem boa distribuição e qualidade, os transportes coletivos servem as diferentes freguesias embora de forma assimétrica, verificando-se maior carência nas freguesias de Arreigada, Carvalhosa, Codessos, Lamoso e Modelos. Há uma dificuldade na ligação em transporte coletivo de Paços de Ferreira a Penafiel local onde se encontra o Hospital da Área, situação ainda mais gravosa com a criação do CHTS (Centro Hospitalar Tâmega e Sousa) - Unidade de Amarante. Recurso De Saúde e Sociais Na Comunidade O concelho dispõe de uma Unidade de Centro de Saúde constituída pelo Centro de Saúde de Paços de Ferreira e a Extensão de Saúde de Freamunde, ambas localizadas de modo a dar resposta às várias freguesias do concelho e a funcionar em instalações de construção relativamente recente, proporcionando boas condições de trabalho. Na Unidade de Saúde de Paços de Ferreira está em funcionamento duas USF (USF Terras de Ferreira e USF Citânia) e uma UCSP (Unidade Cuidados de Saúde Primários); em Freamunde prestam cuidados de saúde duas USF (USF Freamunde e USF Santa Luzia) e uma UCC (Unidade de Cuidados na Comunidade). O CDP (Centro Diagnóstico Pneumológico) encontra-se nas instalações da Unidade de Saúde de Paços de Ferreira, em que o doente é acompanhado por um médico e um enfermeiro, responsáveis pelo tratamento da tuberculose. O doente toma a medicação na presença do profissional de saúde, de forma a garantir o seu cumprimento. Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 8 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Ainda no edifício do Centro de Saúde de Paços de Ferreira, encontra-se a Unidade de Saúde Pública inerente ao ACES Tâmega III – Vale do Sousa Norte. De acordo com o Diagnóstico Social do Consumo de Drogas em Paços de Ferreira (Associação Abrir, 2006), verifica-se que numa amostra de 113 consumidores problemáticos de droga, cerca de 27,6% apresenta hepatite C e 16,4% são seropositivos. Entre as 20h e as 24h e durante os fins-de-semana e feriados, encontra-se em funcionamento nas instalações Centro de Saúde de Paços de Ferreira, o Serviço de Atendimento a Situações Urgentes (SASU) O Centro Hospitalar Tâmega e Sousa (CHTS) é o Hospital de Referência, com serviços na área de cirurgia, cirurgia plástica, medicina interna, cardiologia, pneumologia, neurologia, nutrição, endocrinologia, psiquiatria, psicologia, ortopedia, anestesiologia, neonatologia, pediatria, urologia, otorrinolaringologia, oftalmologia, obstetrícia/ginecologia, unidade de cuidados intensivos, serviço de urgência e bloco operatório. Existem ainda nove farmácias no concelho (3 em Paços de Ferreira, 2 em Freamunde, 1 em Raimonda, 1 em Eiriz, 1 em Penamaior e 1 em Frazão). No concelho existem 6 Clínicas Médicas/ Enfermagem (4 em Paços de Ferreira e 2 em Freamunde); 15 clínicas dentárias; 2 Centros de fisioterapia (1 em Paços de Ferreira e 1 em Freamunde); 2 lares (1 em Paços de Ferreira e outro em Freamunde) e 11 centros de dia (distribuídos pelas freguesias do concelho). Encontram-se ainda distribuídos por todas as freguesias do concelho alguns centros de colheita de sangue para análises clínicas e um laboratório de análises em Paços de Ferreira. Infraestruturas, Segurança Social e Economia As infraestruturas do concelho localizam-se nas diversas freguesias de forma homogénea, facilitando deste modo o acesso por parte da população. Existem 15 IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social), com valências desde a infância à 3ª idade; nos últimos anos o concelho assistiu a um aumento do número de instituições a trabalharem estes dois grupos etários, por força Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 9 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 das necessidades surgidas e do dinamismo de algumas paróquias. A ação social é assumida pela segurança social e autarquia. No âmbito da rede social foi implementado o Atendimento Integrado, concretizado pela parceria entre 11 instituições locais, segurança social, autarquia, associação Paços 2000 e 8 IPSS, o que parece revelar uma boa articulação interinstitucional. Neste âmbito foram apoiadas 175 famílias no ano de 2007. Os dados relativos a 2007 revelam terem sido entregues 2267 requerimentos para obtenção do RSI, 1532 dos quais foram deferidos, abrangendo 1027 agregados familiares. Atualmente surgem já com frequência pedidos para apoio de filhos de beneficiários, correspondendo a uma segunda geração de beneficiários RSI. É de enfatizar o elevado número de associações de cariz desportivo e cultural existentes no território. O concelho possui cerca de 48 associações desportivas, culturais e recreativas, sendo que todas as freguesias têm, pelo menos, uma associação de crianças. O concelho conta com 1190 atletas federados, entre jovens e adultos, também nas modalidades de atletismo e natação. Quanto às forças de Segurança, o serviço é prestado pela Guarda Nacional Republicana (GNR) de Paços de Ferreira e Freamunde e pela Polícia Municipal de Paços de Ferreira. Existe um estabelecimento prisional localizado na freguesia de Seroa, na fronteira com o concelho de Paredes, com características de alta segurança e destinado a população masculina. O concelho carateriza-se por uma forte industrialização, onde se destaca a predominância da indústria do mobiliário, tratando-se de uma realidade económica de quase mono produção. De acordo com dados da Associação Empresarial de Paços de Ferreira relativos ao ano de 1999, 0.3% da população ativa encontra-se integrada no setor primário, 78.6 % no setor secundário e 21.1% no setor terciário. No setor primário, o número de empresas e pessoas ao serviço é muito baixo, o que reflete o abandono da atividade agrícola e/ou desaproveitamento dos terrenos agrícolas. No setor terciário, as atividades mais relevantes são o comércio, alojamento e restauração. Embora, a taxa de desemprego se mantenha inferior à média nacional, verificase que a atual situação de recessão económica do país tem conduzido a um aumento Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 10 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 do desemprego, sendo este um problema que tende a ter cada vez mais visibilidade no concelho, sobretudo para o sexo masculino. O Instituto de Solidariedade e Segurança Social disponibiliza um serviço de amas dirigido à população em geral priorizando as famílias com mais dificuldades económicas. Este programa permite o acolhimento diurno de crianças, libertando os pais para as respetivas atividades profissionais e de formação, e é disponibilizado nas freguesias de Freamunde, Penamaior, Paços de Ferreira, Meixomil, Modelos e Seroa, sendo estes dois últimos geridos pela Associação para a Promoção das Classes Sociais Menos Favorecidas – Paços 2000. Os serviços de proximidade constituídos pelo Clube de Emprego da responsabilidade do Serviço Social da Câmara Municipal de Paços de Ferreira e as Unidades de Inserção na Vida Ativa (UNIVAS), protocoladas entre o Centro de Emprego de Penafiel, as Juntas de Freguesia de Penamaior e Freamunde e a Escola Profissional Profisousa apoiam os desempregados e outros indivíduos ativos com vista à solução dos problemas de emprego e formação, mediante uma articulação com as empresas locais e as entidades formadoras. População Inscrita na USF A 30 de Junho de 2013 estavam inscritos 12252 utentes na USF Terras de Ferreira. Encontra-se na seguinte pirâmide etária, os utentes distribuídos por sexo. Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 11 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Fonte: MIM@UF Jun 2013 ESTRUTURA INTERNA GERAL A estrutura orgânica da USF Terras de Ferreira engloba o Conselho Geral, o Coordenador da Equipa e o Conselho Técnico nos termos do articulado no DL 298/2007, art. 11º. O Conselho Geral é constituído por todos os elementos da equipa multiprofissional. O Coordenador eleito para os anos de 2012/2013 foi a Dra. Manuela Santos Silva. No caso de impossibilidade de exercer funções, durante este período a coordenação da equipa será assumida pelo Dr. Luís Moreira. Para o Conselho Técnico foram eleitos por cada equipa (médica e enfermagem), conforme o Decreto-Lei 298/2007, o Dr. José Miguel Mendes e a Enf.ª Ana Maia. Horário de Funcionamento e de Cobertura Assistencial O período de funcionamento da USF é das 08 às 20 horas, nos dias úteis (DL 298/2007, art. 10º, n.º 4), estando o horário publicitado através de afixação no interior e exterior das instalações (DL 28/2008, art. 6º). Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 12 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 O horário de atendimento aos cidadãos coincide com o horário de funcionamento da USF. Para além do horário de funcionamento da USF, e caso necessite de cuidados de saúde urgentes, o utente deverá dirigir ‐ se ao SASU do Centro de Saúde de Paços de Ferreira das 20 às 24 horas em dias úteis, e das 8 às 24h aos Sábados, Domingos e Feriados; ou ao Serviço de Urgência do Centro Hospitalar Tâmega e Sousa em situações graves. Identificação dos profissionais Listagem dos Profissionais por Área Profissional, Regime de Trabalho, Condições de Vínculo e Local de Origem Nome António Luís Teixeira Martins Área Regime Vínculo Local de Origem M 35h CTI ACESVSN ― Paços Ferreira M 42h CTI ACESVSN ― Paços de Moreira Dulce Helena Duarte Cardoso Ferreira Humberto José da Silva Matos M 35h CTI ACESVSN ― Paços de Ferreira Joaquim António da Silva Carneiro M 35h CTI Leal Maria dos Santos Rêgo ACESVSN ― Paços de Ferreira M 42h CTI ACESVSN ― Paços de Ferreira Maria Manuela Lemos Santos Silva M 42h CTI ACESVSN ― Paços de Ferreira José Miguel Santos Marques M 40h CTRI Mendes ACESVSN ― Paços de Ferreira Ana Margarida da Costa Maia E 35h CTI ACESVSN ― Lousada Ana Maria de Carvalho Moreira E 35h CTRC ACESVSN ― Paços de Neves António Maria Moreira Gomes Ferreira E 35h CTI ACESVSN ― Paços de Ferreira Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 13 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Cristina Fernanda Ferreira Neto E 35h CTI CH Tâmega e Sousa Fernanda de Lurdes Martins Neto E 35h CTI ACESVSN ― Paços de Ferreira Maria de Lurdes Nogueira Alves E 35h CTI Gomes Ricardina Manuela Nunes Veiga ACESVSN ― Paços de Ferreira E 35h CTI ACESVSN ― Paços de Ferreira Alexandre Dias Ferreira SC 35h CTI ACESVSN ― Paços de Ferreira Maria Arminda Ferreira da Costa SC 35h CTI Peixoto Maria Benilde Moreira Leal Couto ACESVSN ― Paços de Ferreira SC 35h CTI ACESVSN ― Paços de Ferreira Maria Manuel de Carvalho Neto SC 35h CTI ACESVSN ― Paços de Ferreira ACES ― Agrupamento de Centros de Saúde; VSN ― Vale do Sousa Norte; CH ― Centro Hospitalar; CTI ― Contrato por Tempo Indeterminado; CTRC ― Contrato a Termo Resolutivo Certo; CTRI - Contrato a Termo Resolutivo Indeterminado; E ― Enfermagem; M ― Médico; SC ― Secretariado Clínico. Intersubstituição dos profissionais Regime de intersubstituição Médica Inter-substituição não programada Mal seja do conhecimento da equipa, os Secretários Clínicos distribuem os utentes equitativamente pelos médicos ao serviço. Na possibilidade de contatar os utentes agendados para o dia ou hora de ausência, serão informados e reagendados para o seu médico de família logo que possível, sem que haja prejuízo para o utente. Para situações de agendamento de Visita Domiciliária, o contato será efetuado com intuito de perceção de urgência do mesmo. Em caso de não haver necessidade de visita nesse mesmo dia, será remarcada em tempo oportuno para o respetivo médico Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 14 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 de família. Em situações inadiáveis, as visitas serão asseguradas pelos restantes médicos presentes ao serviço. Inter-substituição em situações programadas No período de férias, no período de ausência em situações de formação externa, não existem consultas programadas. Assim, a intersubstituição está definida no Regulamento Interno (pag.37). No período de ausência por período inferior a 15 dias, a intersubstituição está definida no Regulamento Interno (pag.37). No período de ausência por período superior a 15 dias e na impossibilidade da sua substituição pelo Agrupamento de Centro de Saúde, será elaborado um horário no mínimo de 25 horas tentando respeitar o mais possível o horário do médico em falta. Será distribuído aos clínicos fora do seu horário de trabalho para assim serem atribuídas as respectivas horas extras. (por exemplo: um Médico com o seu horário predominantemente de manhã fará um período de 5h extra de tarde). Regime de intersubstituição dos Enfermeiros Os enfermeiros da USF Terras de Ferreira, numa lógica de continuidade de cuidados aplicam o seguinte esquema, na sua intersubstituição. Assim, nas ausências programadas: - Enf.ª Ana Maia é substituída pela Enf.º António Gomes e Enf.ª Ricardina Veiga e viceversa. - Enf.ª Fernanda Neto é substituída pela Enf.ª Cristina Neto e vice-versa. - Enf.ª Lurdes Gomes é substituída pela Enf.ª Ana Neves e vice-versa. Nas ausências não programadas, todos os cuidados aos utentes /famílias do enfermeiro ausente serão assegurados pelos restantes enfermeiros presentes no serviço, sem prejuízo para o utente/família alvo de cuidados. Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 15 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Regime de intersubstituição dos Secretários Clínicos O Secretariado clínico aplica a seguinte tabela de intersubsituição nas ausências não programadas. Alexandre Américo Arminda Benilde Mª Manuel 2.ª feira Mª Manuel Arminda Benilde Alexandre Américo 3.ª feira Arminda Alexandre Américo Benilde 4.ª feira Benilde Mª Manuel Alexandre Arminda Américo 5.ª feira Arminda Benilde Mª Manuel Américo Mª Manuel Alexandre 6.ª feira Américo Alexandre Mª Manuel Arminda Benilde Sistema de renovação das prescrições O sistema de renovação de prescrições é exclusivo do processo de prestação de cuidados aos cidadãos com doença crónica e tem como objectivo assegurar a continuidade do tratamento. Nas consultas relativas a este processo, o médico de família deve assegurar-se que disponibiliza as prescrições necessárias e adequadas até à consulta seguinte, desdobrando o receituário de acordo com a garantia dada pelo cidadão no que respeita à aquisição dos medicamentos. Cada médico de família está obrigado a fornecer ao paciente a lista de medicação crónica emitida através do sistema informático e a explicar-lhe o seu uso. Quando não for possível assegurar a renovação até à consulta seguinte, o paciente pode solicitar a renovação da sua prescrição crónica através da apresentação da respectiva guia, identificando o medicamento em causa e o número de embalagens pretendido. Este pedido pode ser feito pelas seguintes vias: a) Presencialmente junto do secretariado clínico, pessoalmente ou através de terceira pessoa; Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 16 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 b) Por fax, correio normal, correio electrónico ou pela internet, se estiver disponível. A USF garante a renovação da prescrição até ao terceiro dia útil após o pedido. Não deve ser emitido qualquer receituário para pacientes que não tenham tido uma consulta nos últimos seis meses, ou que não tenham uma consulta marcada para os três meses seguintes. O receituário pedido e não levantado será objecto de revisão por parte do secretariado clínico, obedecendo aos seguintes procedimentos: a) Observação regular das receitas emitidas que aguardam levantamento; b) Separação das que foram emitidas há mais de vinte dias, avisando os respectivos utentes de que as mesmas serão anuladas se não forem levantadas nos cinco dias seguintes; c) Devolução ao médico de família das receitas emitidas há mais de vinte e cinco dias para serem anuladas no sistema informático. Sistema de marcação, atendimento e orientação dos utentes O contacto do utente, ou seu representante, com a USF é estabelecido através do secretariado clínico, seja em presença física ou pelo telefone. O contacto por via electrónica pode ser dirigido directamente para qualquer profissional da USF. Qualquer cidadão não deve esperar pelo atendimento do secretariado mais de: a) Cinco minutos quando em presença física; b) Três toques quando por contacto telefónico; c) Um dia útil quando em contacto por correio electrónico ou internet; d) Três dias úteis quando pelo correio normal. Todos os procedimentos exclusivamente administrativos, que não necessitem de intervenção directa do médico ou do enfermeiro, são resolvidos pelo secretariado clínico, incluindo a recepção de reclamações, sugestões ou elogios, a renovação de receituário de medicação crónica e os pedidos de declarações e atestados médicos, Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 17 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 sem prejuízo das decisões que os médicos ou os enfermeiros venham a tomar para validação desses pedidos. Para o atendimento das situações referidas no número anterior deve ser utilizada uma linha de atendimento própria, preferencialmente de resolução rápida. O atendimento de utentes com necessidade de cuidados médicos ou de enfermagem, na USF ou no domicílio, obedece aos procedimentos definidos para os diferentes processos de prestação de cuidados. Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 18 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 CARTEIRA BÁSICA DE SERVIÇOS Os cuidados de saúde primários são a primeira e principal forma de contato dos cidadãos com o sistema de saúde. Estes “fazem parte integrante do sistema de saúde do qual constituem o centro, assim como do desenvolvimento social e económico global da comunidade. Proporcionam o primeiro nível de contato do indivíduo, da família e da comunidade, permitindo a aproximação da assistência de saúde o mais perto possível dos locais onde a população vive e trabalha e constituem o primeiro elemento de um processo permanente de assistência de saúde” (Chaves, 2006). Em 1978 realizou-se a Conferência Internacional da OMS/UNICEF sobre cuidados de saúde primários, em Alma-Ata, tendo daí resultado a definição de cuidados de saúde primários, num documento conhecido como Declaração de Alma-Ata, onde se caracterizam como: “nível de cuidados – primeiro nível, linha da frente, interface com a comunidade, integrado na própria comunidade; conjunto de atividades – educação para a saúde, vacinação, saúde ambiental, planeamento familiar, saúde materna e infantil, saúde escolar, diagnóstico e tratamento das doenças agudas e crónicas mais comuns na comunidade, fornecimento dos medicamentos essenciais; estratégia de intervenção em saúde – participação da comunidade, cooperação intersetorial; e como filosofia permeando todo o sistema de saúde” (Ramos, 2006). A carteira básica de serviços da USF Terras de Ferreira visa a vigilância, promoção da saúde e prevenção da doença nas diversas fases da vida. Programa de Saúde de Adultos e Idosos Programa de Saúde Materna e Revisão do Puerpério Programa de Saúde Infantil e Juvenil Programa de Planeamento familiar Programa de Vigilância de Diabéticos Programa de Vigilância de Hipertensos Programa de Vacinação Visita Domiciliária Programa de Rastreio Oncológico Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 19 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 As propostas para os programas de Saúde do Plano de Ação, foram elaboradas pelas equipas formadas por elementos de cada setor profissional, ficando estes também responsáveis pela sua dinamização e monitorização. Constituição das Equipas Responsáveis pelos Programas de Saúde PROGRAMA MÉDICO/A ENFERMEIRO/A SECRETÁRIO CLÍNICO Saúde do Adulto/ Idoso Saúde Materna e Revisão do Puerpério Saúde Infantil e Juvenil Planeamento Familiar Diabetes Mellitus Dr. Carneiro Leal Enf.ª Ana Neves D. Arminda Dr. José Miguel Enf.ª Ana Maia D. Benilde Dra. Manuela Enf.ª Lurdes Sr. Alexandre Dra. Maria Enf.ª Cristina D. Benilde Dr. Humberto Enf.ª Fernanda D. Arminda Hipertensão Arterial Dr. Luís Moreira Enf. António Sr. Alexandre Vacinação Dr. Carneiro Leal Enf.ª Ricardina Sr. Alexandre Visita Domiciliária Dr. Carneiro Leal Enf.ª Ana Neves D. Arminda Rastreio Oncológico Dra. Dulce Helena Enf.ª Cristina D. Maria Manuel Geral A equipa da USF Terras de Ferreira irá delinear um Plano de Ação dirigido aos utentes de acordo com os escalões etários, género, prevalência de doenças entre outros factores, de forma a colmatar as suas necessidades. População Alvo Médicos Dr. António Dr.ª Dr. Dr. Dr. José Dr.ª Dr.ª Luís Dulce Humberto Joaquim Miguel Manuela Maria Moreira Helena Matos Carneiro Mendes Santos Silva Rego 112 152 101 Leal Grupo Etário ≥0e<7 110 107 92 126 Anos Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 20 de 62 1514 1353 1529 1313 1313 1232 1359 164 119 152 122 185 153 134 123 105 85 126 96 106 164 1911 1684 1858 1687 1706 1643 1758 Fernanda Lurdes Ricardina Arreigada, Modelos, ≥ 7 e < 65 Meixomil, Paços W PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Anos ≥ 65 e < 75 Anos ≥ 75 Anos TOTAL Fonte: MIM@UF Jun 2013 Total: 12 252 utentes (5972 homens, 6270 mulheres) Enfermeiros Ana Maia Ana António Cristina Total de utentes 1731 1826 1846 1846 1728 1584 Paços E Frazão centro Raimonda Paços de Ferreira Sanfins, Freamunde, Ferreira, Carvalhosa, Eiriz, Penamaior de influência” Área geográfica Seroa, “fora de área Neves 1701 Objetivos Efetuar consultas ao utente pelo seu Médico/Enfermeiro de Família em, pelo menos, 85% das consultas da USF; Taxa de utilização global de consultas de 77%; Manter e se possível aumentar a percentagem de utilizadores satisfeitos/ muito satisfeitos. Indicadores e Metas Indicadores 3.12 3.15 Meta Histórico 2014 2015 2016 87% 85% 85% 85% 70% 77% 77% 77% % de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Taxa de utilização global de consultas Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 21 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Estratégias/ Atividades Atividade 1 Consulta aos utentes pelo seu Médico de Família Quem Médico Como Programar as consultas pelo Médico/ secretariado Onde Gabinete Médico/ secretaria Quando Ao longo do ano Avaliação Nº de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família /Nº de consultas de MGF (Medicina Geral e Familiar) na USF (indicador 3.12) 15 min para as consultas em geral e 20 min para os grupos vulneráveis e de risco Tempo Atividade 2 Taxa de utilização global de consultas Quem Médico Como Consultas programadas e não programadas Onde Gabinete Médico Quando Ao longo do ano Avaliação Número de inscritos com pelo menos uma consulta médica/ Número total de inscritos na USF (indicador 3.15) 15 min para as consultas em geral e 15 a 20 min para os grupos vulneráveis e de risco Tempo Carga Horária Médicos Dr. António Luís Moreira Dr.ª Dulce Helena Dr. Humberto Matos Dr. Joaquim Carneiro Leal Dr. José Miguel Mendes Dr.ª Manuela Santos Silva Dr.ª Maria Rego 1911 1684 1858 1687 1706 1643 1758 2014-16 2014-16 2014-16 2014-16 2014-16 2014-16 2014-16 Indicador 3.12 85% 85% 85% 85% 85% 85% 85% Nº de consultas Tempo médio/mn/ consulta Total/horas/ médico 1625 1432 1579 1434 1450 1397 1494 20 20 20 20 20 20 20 542 477 526 478 483 466 498 Total de Utentes Ano Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 22 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Ano 2014 2015 2016 Utilização global de consultas (indicador 3.15) 77% 77% 77% Nº de primeiras consultas 9434 9434 9434 Nº de 1ª consulta por médico 1348 1348 1348 Tempo/mn/ consulta 20 20 20 Total/horas/médico 449 449 449 Percentagem de utilizadores satisfeitos/muito satisfeitos Fonte: Inquérito de Satisfação dos utentes da USF Terras de Ferreira em Novembro 2012 Custo estimado para medicamentos prescritos/ MCDT Objetivos Manter, e se possível baixar os custos de medicamentos prescritos e MCDT ao longo do triénio. No entanto, este objetivo poderá ser difícil de cumprir, tendo em conta que os utentes estão a recorrer mais à USF para vigilância da sua saúde, o que implica de certa forma um aumento do número de prescrições. Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 23 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Custo estimado para medicamentos prescritos Indicadores 7.6 Custo médio faturado (PVP) para medicamentos por utilizador SNS Metas Histórico 2012 144,24 2014 2015 2016 116 116 116 Custo estimado com MCDT Indicadores 7.7 d1 Histórico 2012 Custo médio com meios 61,55 complementares de diagnóstico e terapêutico faturado PVP por utilizador SNS Metas 2014 2015 2016 51 51 51 Serviços Mínimos Nas situações de ausências programadas de qualquer dos elementos da equipa de saúde a USF garante aos cidadãos inscritos, em sistema de intersubstituição, o atendimento dos seguintes serviços mínimos: a) Situações de doença aguda; b) Situações de urgência em planeamento familiar; c) Orientação das situações de interrupção voluntária de gravidez; d) Renovação de receituário crónico no caso de ausências superiores a dois dias úteis; e) Renovação dos certificados de incapacidade temporária para o trabalho no caso de ausências superiores a três dias úteis; f) Consultas de saúde materna se a situação de ausência interferir com a vigilância normal da grávida, designadamente, primeira consulta, diagnóstico pré-natal quando aconselhado, controlo laboratorial e radiológico do segundo e no terceiro trimestre a referenciação para consulta de termo; Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 24 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 g) Consulta de revisão do puerpério; h) Primeira consulta na vida do recém-nascido. Nas situações de ausências não programadas a USF garante aos cidadãos o atendimento dos seguintes serviços mínimos: a) Situações de doença aguda; b) Urgências em planeamento familiar; c) Orientação das situações de interrupção voluntária de gravidez; d) Consultas programadas não susceptíveis de alteração para outra data sem comprometer a personalização dos cuidados. O atendimento referido nos pontos anteriores é assegurado pelos profissionais em serviço durante os seus períodos de consulta aberta, com excepção das alíneas f), g) e h) do primeiro ponto que devem ser prestados nos horários de atendimento específico dos respectivos programas de saúde. As regras de intersubstituição constam do manual de procedimentos dos processos de prestação de cuidados. Convém esclarecer, porém, que a intersubstituição é realizada por substituição directa para todos os grupos profissionais. Saúde da Mulher A Saúde da Mulher é considerada uma área importante, a qual diz respeito ao casal e de forma mais abrangente à família. A manutenção da saúde individual e das famílias está intimamente relacionada com: Uma vivência saudável e segura da sexualidade; O planeamento da família de acordo com o desejo e as possibilidades do casal; A preparação para a maternidade e paternidade responsáveis; Redução da mortalidade e morbilidade materna, perinatal e infantil; Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 25 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Redução da incidência das infeções sexualmente transmissíveis e das suas consequências, designadamente a infertilidade; Prevenção e diagnóstico precoce do cancro do colo do útero e da mama; Prestação de cuidados pré-concecionais e no puerpério; Prevenção do tabagismo e do uso de drogas ilícitas. PLANEAMENTO FAMILIAR População Alvo: 3178 (Mulheres entre os 15 e os 49 anos) CANCRO DO COLO DO ÚTERO População Alvo: 3510 (Mulheres dos 25 aos 64 anos) 1453 (Mulheres entre os 25 e os 49 anos vigiadas na USF) CANCRO DA MAMA População Alvo: 1429 (Mulheres dos 50 aos 69 anos) Objetivos Efetuar, pelo menos, uma consulta de enfermagem de Planeamento Familiar 60% das mulheres em idade fértil Conseguir que 70% das mulheres vigiadas, em Planeamento Familiar, entre 25 – 49 anos tenham uma colpocitologia atual (registo de 1 citologia nos 3 últimos anos) Conseguir que 60% das mulheres alvo (25 - 64 anos) tenham uma colpocitologia atual (registo de 1 citologia nos 3 últimos anos) Realizar o rastreio do cancro da mama em 70% das mulheres alvo (50-69 anos). Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 26 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Indicadores e Metas Indicadores Metas Histórico 2014 2015 2016 3.22 M 5.2 M 5.2 5.1M Taxa de utilização de consultas de enfermagem em Planeamento Familiar % de mulheres entre os 25 e 49 anos vigiadas na USF com colpocitologia atualizada (1 nos 3 últimos anos) % de mulheres entre os 25 - 64 anos com colpocitologia atualizada (uma em 3 anos ) % de mulheres entre os 50 - 69 anos com mamografia realizada nos últimos 2 anos 66% 55% 58% 60% 82% 66% 68% 70% 56% 62% 62% 62% 68% 70% 70% 70% Estratégias/ Atividades Atividade 1 Realização da consulta de Planeamento Familiar Quem Médicos, Enfermeiros, Secretários Clínicos Como Iniciativa própria, da equipa, marcação e realização oportunista Onde Secretaria, gabinete Médico e de Enfermagem Quando Todo o ano Avaliação Indicador. 3.22 M Tempo 20 min para Médicos e Enfermeiros, 3 para Secretários Clínicos Utilização Consulta médica 1x/ano Consulta de enfermagem 2x/ano Atividade 2 Realização/ Registo de colpocitologias Quem Médicos Como Onde Consultas de Planeamento Familiar, de Saúde Adulto – Vigilância Oncológica Gabinete Médico Quando Ao longo do ano Avaliação Um registo de colpocitologia realizada até 3 anos antes do fim do período em análise/ Número de mulheres entre os 25-64 anos (Ind. 5.2) e os 25- 49 anos vigiadas na USF (Ind. 5.2M) 20 minutos para médicos, 20 minutos para enfermeiros, 3 minutos Secretário Clínico Tempo Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 27 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Atividade 2 Registo de mamografias Quem Médicos Como Nas consultas Saúde Adulto – Vigilância Oncológica Onde Gabinete Médico Quando Ao longo do ano Avaliação Registo de mamografia realizada até 2 anos antes do fim do período em análise/ Número de mulheres entre os 50-69 anos (Ind. 5.1M) 15 minutos para médicos, 3 minutos para Secretário Clínico Tempo Outras atividades Remarcação efetuada pelo Secretário Clínico, no próprio dia, das consultas das mulheres que faltam à vigilância (via telefone/telemóvel, mensagem, CTT). Carga Horária Ano 2014 2015 2016 Mulheres em consulta de planeamento familiar 15 – 49 anos 3178 3178 3178 Taxa de utilização (Indicador 3.22M) 55% 58% 1748 1843 1907 Médico Enfermeiro Nº consulta/ano/utente (Indicador 3.22 M) 60% Sec. Clínico 1 2 3 1748 3496 5244 Nº profissionais 7 7 5 Tempo /consulta 20 15 3 Total de horas/profissional 83 124 52 Total consultas/ano Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 28 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Ano 2014 2015 2016 Mulheres entre os 25 e os 64 anos com colpocitologia atualizada (uma em 3 anos ) (Indicador 5.2) Taxa de utilização 3510 3510 3510 62% 62% 62% 2176 2176 2176 Médico Sec. Clínico 2176 2176 Tempo/consulta 20 3 Nº profissionais 7 5 104 22 Nº consultas/ano/rastreio cancro colo útero/ Colpocitologias (Ind. 5.2) Total/horas/profissional Ano 2014 2015 2016 Mulheres entre os 50 e os 69 anos com mamografia realizada nos últimos 2 anos (Indicador 5.1 M) Taxa de utilização 1429 1429 1429 70% 70% 70% 1000 1000 1000 Médico Sec. Clínico. 1000 1000 Tempo/consulta 15 3 Nº profissionais 7 5 Total/horas/profissional 36 10 Nº consultas/ano/rastreio cancro da mama (5.1 M) Serviços mínimos Situações de urgência em planeamento familiar. Orientações das situações de interrupção voluntária de gravidez. Consultas de rastreio oncológico, se a situação de ausência interferir com a vigilância normal. Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 29 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 SAÚDE MATERNA Grupo vulnerável com caraterísticas específicas nesta fase do ciclo de vida familiar. População Alvo Mulheres grávidas inscritas na USF. Objetivos Conseguir que 90% das grávidas vigiadas tenham a 1ª consulta no 1º trimestre de gravidez/gestação Conseguir que 90% de grávidas vigiadas obtenham pelo menos 6 consultas de vigilância na USF Atingir um número médio igual ou superior a seis consultas de enfermagem em saúde materna de grávidas vigiadas Indicadores e Metas Indicadores Metas Histórico 2014 2015 2016 94% 90% 90% 90% 80% 85% 87% 90% 8,35 8 8 8 6.9 M % de primeiras consultas de gravidez no 1º trimestre 4.22M % de grávidas vigiadas, com pelo menos 6 consultas de vigilância de enfermagem na USF 4.22 Número médio de consultas de enfermagem em saúde materna Estratégias/ Atividades Atividade 1, 2 e 3 Realização da consulta de Saúde Materna Quem Médicos, Enfermeiros e Secretários Clínicos Como Iniciativa própria, da equipa ou oportunista Onde Secretaria, gabinete Médico e de Enfermagem Quando Todo o ano Avaliação Indicadores 6.9 M, 4.22M e 4.22 Tempo 20 min para Médicos e Enfermeiros, 3 min para Secretários Clínicos Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 30 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Outras atividades Divulgar, através da afixação de cartazes, as vantagens da vigilância da gravidez e da precocidade da 1ª consulta e aproveitar as consultas de Planeamento Familiar para informar das vantagens da consulta pré – conceção e vigilância precoce da grávida. Convocação e remarcação, no próprio dia, das grávidas que faltaram à consulta pelo Administrativo (via telefone/telemóvel, mensagem ou CTT). Carga Horária Ano Histórico 2014 2015 2016 107 107 107 107 85% 87% 90% 91 93 96 N.º de grávidas Taxa de utilização (Indicador 4.22 M) Médico Enfermeiro Sec. Clínico Nº consulta/ano/grávida (Indicador 4.22 M) 6 6 6 Tempo/consulta 20 20 3 N.º de consultas previstas em 2014 91 91 91 Total consultas/ano 546 546 546 Nº profissionais 7 7 5 Total/horas/profissional 26 26 5 REVISÃO DE PUERPÉRIO A consulta de revisão do puerpério contemplará o exame clínico, exame ginecológico, a realização de colpocitologia e o início da contraceção. População Alvo Todas as puérperas inscritas na USF. Objetivos Efetuar revisão de puerpério a pelo menos 90% das grávidas da USF. Conseguir que pelo menos 82% das puérperas vigiadas e residentes na área de influência da USF, tenham uma visita domiciliária de enfermagem. Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 31 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Indicadores e Metas Indicadores 6.4 4.33 Metas % de grávidas com revisão puerpério efetuada % puérperas vigiadas na USF que receberam visita domiciliária de enfermagem Histórico 2014 2015 2016 77% 85% 87% 90% 82% 82% 82% 82% Estratégias/ Atividades Atividade 1 Realizar consultas programadas de revisão do puerpério Quem Enfermeiro, Médico, Secretário Clínico Como De acordo com as normas da DGS Onde Secretaria, gabinete de enfermagem e médico Quando Entre as 6 e 8 semanas após o parto Avaliação Indicador 6.4 Tempo 20 min para o Médico e Enfermeiro e 3 min para o Secretariado Clínico Atividade 2 Visitas domiciliárias a puérperas Quem Enfermeiro Como Através do aviso da notícia de nascimento ou pelo familiar Onde Domicílio dos utentes Quando Avaliação Após o conhecimento da notícia de nascimento e combinado com a utente ou familiar Indicador 4.33 Tempo 40 minutos para o Enfermeiro e 3 minutos para o Secretariado Clínico Carga Horária Ano Histórico 2014 2015 2016 Nº de Puérperas 107 107 107 107 Indicador 6.4 (médico/enfermeiro) 85% 85% 87% 90% 91 91 93 96 82% 82% 82% 82% 88 88 88 88 Nº de Puérperas vigiadas Indicador 4.33 (domicilio de enfermagem a puérperas vigiadas) Domicilio de enfermagem a puérperas vigiadas Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 32 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Médico Enfermeiro Sec. Clínico Nº consulta/ano/puerpério (Indicador 6.4) 1 1 1 Tempo/consulta 20 20 3 Consultas puérperas vigiadas 91 91 91 Nº profissionais 7 7 5 Total/horas/profissional 4 4 1 Enfermeiro Sec. Clínico Nº visita domiciliária puérperas/ano (Indicador 4.33) 1 1 Tempo/ visita domiciliária puérperas 40 3 Nº visita domiciliária puérperas vigiadas 81 81 Nº profissionais 7 5 Total/horas/profissional 8 1 Serviços mínimos Consultas de saúde materna se a situação de ausência interferir com a vigilância normal da grávida, designadamente, primeira consulta, diagnóstico pré-natal quando aconselhado, controlo laboratorial e radiológico do segundo e terceiro trimestre, referenciação para consulta de termo (às 35 semanas) e consulta de revisão do puerpério (entre a 6.ª e a 8.ª semana pós-parto). Saúde do Recém-Nascido da Criança e do Adolescente O objetivo das consultas de Saúde Infantil é o de acompanhar o crescimento e o desenvolvimento (aquisição de novas competências) do infante/ adolescente, dando informação sobre hábitos saudáveis, identificando fatores de risco e desvios da normalidade. Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 33 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 População Alvo Recém-nascidos, crianças e adolescentes com idades compreendidas entre os 0 e os 18 anos: 2597. Consultas 0 – 11 Meses 12 – 23 Meses 2a4 Anos 5 Anos 6 Anos 8 Anos 10 Anos 13 Anos 15 Anos 18 Anos Nº consultas/ ano Dr. Carneiro Leal Dr.ª Dulce 6 3 1 1 1 1 1 1 1 1 11 15 33 16 22 23 18 14 15 22 15 13 31 14 18 21 18 16 22 22 8 16 30 18 9 16 22 29 23 32 9 11 42 13 13 19 19 27 24 19 16 17 29 21 30 19 13 16 17 14 13 8 25 13 27 20 22 24 34 22 15 18 28 21 21 16 13 29 23 18 522 294 218 116 140 134 125 155 158 149 Dr. Humberto Dr. Luís Moreira Dr.ª Manuela Dr.ª Maria Rêgo Dr. José Miguel Total de consultas/ ano Fonte: MIM@UF Jun 2013 Objetivos Pretende-se alcançar os seguintes objetivos: Realizar a 1ª consulta de vida até aos 28 dias em 90% dos utentes inscritos. Realizar 6 consultas de vigilância em 85% das crianças inscritas dos 0 – 11 meses vigiadas na USF. Realizar 3 consultas de vigilância em 80% das crianças inscritas dos 12 – 23 meses vigiadas na USF. Atualização do Plano Nacional de Vacinação em 98% das crianças aos 2 anos. Atualização do Plano Nacional de Vacinação em 98% das crianças aos 6 anos. Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 34 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Efetuar o diagnóstico precoce (TSHPKU) do 3 ao 6º dia de vida em 95% dos recém-nascidos. Efetuar visita domiciliária de Enfermagem até ao 15º dia de vida em 82% dos utentes inscritos e cuja gravidez foi vigiada na USF. Efetuar, em pelos 85% das crianças com 2 anos, o registo de peso e altura nos últimos 12 meses Efetuar, em pelos 85% de crianças com 7 anos, o registo de peso e altura no intervalo de [5; 7[ anos Efetuar, em pelos 85% de crianças com 14 anos, o registo de peso e altura no intervalo de [11; 14[ anos Indicadores e Metas Indicadores Metas Histórico 2014 2015 2016 6.12 4.9 M 4.10 M 6.1 Md1 6.1 Md2 6.13 4.34 M 5.13 M2 5.13 M3 5.13 M4 % de primeiras consultas na vida efetuadas até aos 28 dias % de crianças com pelo menos 6 consultas de vigilância de saúde infantil dos 0 aos 11 meses % de crianças com pelo menos 3 consultas de saúde infantil no 2.º ano de vida % de crianças com 2 anos com o Plano Nacional de Vacinação atualizado % de crianças com 6 anos com o Plano Nacional de Vacinação atualizado % de diagnósticos precoces (THSPKU) realizados até ao 6º dia de vida do recémnascidos % de visitas domiciliárias realizadas a recém-nascidos até aos 15 dias de vida % de crianças com 2 anos, com peso e altura registado no último ano % de crianças com 7 anos com peso e altura registados no intervalo [5;7[ anos % de crianças com 14 anos com peso e altura registados no intervalo [11;14[ anos Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 89% 90% 90% 90% 65% 85% 85% 85% 59% 80% 80% 80% 98% 98% 98% 98% 99% 98% 98% 98% 98% 95% 95% 95% 83% 80% 81% 82% 75% 85% 85% 85% 85% 85% 85% 85% 85% 85% Página 35 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Estratégias/ Atividades Atividade 1 Realizar 1ª consulta de vida até aos 28 dias Quem Médicos, Enfermeiras e Secretários Clínicos Como Iniciativa parental ou convocação enfermeiro/administrativo Onde Secretaria, gabinete Médico e de Enfermagem Quando Todo o ano Avaliação Indicador 6.12 Tempo 20 minutos para Médicos e Enfermeiros, 3 para Secretários Clínicos Atividade 2 Realizar consulta de vigilância nas crianças dos 0 – 11 meses Quem Médicos, Enfermeiras e Secretários Clínicos Como De acordo com as normas da DGS Onde Secretaria, gabinete Médico e de Enfermagem Quando Todo o ano Avaliação Indicador 4.9 M Tempo 20 minutos para Médicos e Enfermeiros, 3 para Secretários Clínicos Atividade 3 Realizar consulta de vigilância nas crianças dos 12 – 23 meses Quem Médicos, Enfermeiras e Secretários Clínicos Como De acordo com as normas da DGS Onde Secretaria, gabinete Médico e de Enfermagem Quando Todo o ano Avaliação Indicador 4.10 M Tempo 20 minutos para Médicos e Enfermeiros, 3 para Secretários Clínicos Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 36 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Atividade 4 Realizar Diagnóstico Precoce (rastreio metabólico) Quem Enfermeiras Como Iniciativa da equipa de enfermagem Onde USF ou Domicílio Quando Todo o ano Avaliação Indicador 6.13 Tempo 20 minutos para Enfermeiros, 3 para Secretários Clínicos Atividade 5 Realizar Visita domiciliária de enfermagem até ao 15º dia de vida Quem Enfermeiros, Secretários Clínicos Como Durante a vigilância da gravidez na USF; aquando da inscrição do RN Onde Domicílio Quando Todo o ano Avaliação Indicador 4.34 M Tempo 40 minutos para Enfermeiros, 5 para Secretários Clínicos Atividade 6 Registo peso e altura com calculo de IMC Quem Médicos, Enfermeiras Onde Gabinete Médico e de Enfermagem Quando Todo o ano Avaliação Indicador 5.13 M2; 5.13 M3; 5.13M4 Tempo 20 minutos para Médicos e Enfermeiros Outras Atividades EXAME GLOBAL 5 ANOS Estratégia: Programar os exames globais para as crianças de 5 anos de idade, segundo o Programa Tipo de Atuação de Saúde Infantil e Juvenil e em colaboração com os programas de Saúde Escolar Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 37 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Descrição: Efetuar marcação para os exames globais das crianças com 5 anos. Despistar dificuldades visuais e auditivas, perturbações da linguagem e posturas incorretas e registar no SINUS; SAM; SAPE, no Boletim de Saúde Infantil. Quem: Médicos; Enfermeiros; Secretários Clínicos Como: Convocação da USF por correio ou telefone Onde: Secretaria, gabinete médico e de enfermagem Quando: de preferência no primeiro semestre do ano Tempo: 20mn para médicos e enfermagem, 3 mn para secretários clínicos CONSULTA DOS 6 - 7 ANOS, 8 ANOS, 10 ANOS, EXAME GLOBAL DOS 1213 ANOS E CONSULTAS DOS 15 E 18 ANOS Estratégia: Programar a consulta dos 6-7 anos, 8 anos, os exames globais para as crianças de 12-13 anos e as consultas dos 15 e 18 anos de idade segundo o Programa Tipo de Atuação de Saúde Infantil e Juvenil Descrição: Alertar para os problemas da adolescência (sexualidade, alterações do comportamento, hábitos alimentares, toxicodependências), e identificar crianças em risco. Quem: Médicos; Enfermeiros Secretários Clínicos Como: convocação da USF por correio ou telefone Onde: Secretaria, gabinete médico e de enfermagem Quando: Durante a consulta ou contato oportunista Avaliação: indicador 4.17 Tempo: 20mn para médicos e enfermagem, 3 mn para Secretários clínicos Remarcação efetuada pelos secretários clínicos, no próprio dia, das consultas das crianças que faltam à vigilância (via telefone/telemóvel, mensagem, CTT). Elaboração de material educativo e informativo sobre Saúde Infantil (folhetos e desdobráveis) pela equipa do programa. Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 38 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Carga Horária Atividade Médico Nº Min. Total Cons Cons horas Enfermeiro Nº Min. Total Cons Cons horas Secretário Clínico Nº Min. Total Cons Cons horas 1ª cons. de vida 78 20 26 78 20 26 78 3 4 Cons. 0 – 11 m 444 20 148 444 20 148 444 3 22 Cons. 12 – 23 m 235 20 78 235 20 78 235 3 12 - - - 70 40 47 70 5 6 - - - 96 20 32 96 3 5 - - - 137 20 46 137 3 7 110 20 37 110 20 37 - - - 105 20 35 105 20 35 - - - Visita domiciliária Enfermagem RN PNV crianças com 2 anos PNV crianças com 6 anos Registo de peso e altura (cálculo de IMC) crianças com 7 anos Registo de peso e altura (cálculo de IMC) crianças com 14 anos Serviços mínimos 1.ª consulta até aos 28 dias de vida; 1.º mês; 2.º mês; 4.º mês; 6.º mês; 9.º mês; seis consultas de vigilância dos 0-11 meses. 3 consultas de vigilância dos 12 aos 23 meses. 1 consulta de vigilância aos 2 anos. 1 consulta de vigilância aos 3 anos. 1 consulta de vigilância aos 4 anos. 1 consulta de vigilância aos 5 anos – exame global de saúde. 1 consulta de vigilância às crianças de 6 ou 7 anos (final 1.º ano de escolaridade) – saúde escolar. 1 consulta de vigilância aos 8 anos. 1 consulta de vigilância aos 10 anos (ano do início do 2.º ciclo do ensino básico) – saúde escolar. 1 consulta de vigilância aos 12/13 anos – exame global de saúde. 1 consulta de vigilância aos 15/18 anos. Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 39 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Programa Saúde do Adulto e do Idoso O prática de Medicina Preventiva é um dos pilares dos Cuidados de Saúde Primários. Nesse sentido, a consulta regular pelo Médico e Enfermeiro de Família é de crucial importância proporcionando cuidados de saúde adequados à situação biopsicossocial do utente. O envelhecimento é um fenómeno natural onde a prática de Medicina Preventiva pode refletir efetivos ganhos de saúde (exemplo: rastreio oncológico). Ademais, a senescência é uma preocupação crescente devido ao aumento da população idosa, estimando-se que duplique nos próximos 20 anos. Tratando-se de um grupo etário vulnerável devido, não só, a perdas de saúde mas também devido às modificações biológicas, perda de segurança, independência e papel social. O Programa Nacional de Saúde das Pessoas Idosas visa a manutenção da Autonomia, Independência, Qualidade de Vida e recuperação Global dos Idosos preferencialmente no seu domicílio, exigindo uma ação multidisciplinar dos Serviços de Saúde. A USF Terras de Ferreira pretende envolver toda a equipa no plano de cuidados de apoio domiciliário, tornando-o efetivo, organizado e programado e, simultaneamente, envolver os familiares e/ou outros cuidadores informais no processo de adaptação da diminuição das capacidades e recuperação nas situações de doença crónica ou aguda. População Alvo Utentes dos 19 aos 64 anos: 7677 utentes Utentes com idade igual ou superior a 65 anos inscritos na USF: 1834 Objetivos Efetuar, pelo menos, uma consulta por ano a 60% dos adultos e idosos vigiados na USF Determinar o grau de dependência em, pelo menos, 50% dos idosos vigiados na USF Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 40 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Limitar as prescrições crónicas a um máximo de quatro fármacos, aos utentes com idade igual ou superior a 75 anos Indicadores e Metas Indicadores 3.21 6.18 5.22 Meta 2014 2015 2016 Utilização das consultas dos 65 ou mais anos Taxa de dependência do auto cuidado 50% 55% 60% 50% 47% 45% Proporção de utentes com idade igual ou superior a 75 anos, com prescrição crónica inferior a cinco fármacos 34% 34% 34% Estratégias/ Atividades Atividade 1 Realização da consulta do adulto/ idoso Quem Médicos, Enfermeiros, Secretários Clínicos Como Programada, iniciativa do utente, convocação Onde USF Quando Todo o ano Tempo 15 minutos para Médicos e Enfermeiros, 3 para Secretários Clínicos Atividade 2 Classificação dos idosos quanto ao grau de dependência/ autonomia Quem Médicos/ Enfermeiros Como Programada, iniciativa do utente, convocação Onde USF ou domicílio Quando Todo o ano Avaliação N.º de utentes dependentes no auto-cuidado/ N.º utentes inscritos na USF (indicador 6.18) 15 minutos para Médicos e Enfermeiros, 3 para Secretários Clínicos Tempo Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 41 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Carga Horária (7677 utentes): Ano 2014 2015 2016 Utilização das consultas dos 19 aos 64 anos 50% 55% 60% Nº de consultas 3838 4222 4606 Tempo/mn/ consulta (médico/enfermeiro) 15 15 15 Total/horas/médicos/enfermeiros 959 1055 1151 3 3 3 192 211 230 2014 2015 2016 50% 55% 60% 917 1009 1100 Tempo/mn/ consulta (médico/enfermeiro) 15 15 15 Total/horas/médicos/enfermeiros 229 252 275 Tempo/mn/ secretário clínico 3 3 3 Tempo/horas/ secretários clínicos 46 50 55 Tempo/mn/ secretário clínico Tempo/horas/ secretários clínicos Carga Horária (1834 utentes): Ano Utilização das consultas dos 65 ou mais anos (indicador 3.21) Nº de consultas Serviços mínimos Consulta do adulto/idoso se a situação de ausência interferir com a vigilância normal. Cuidados em Situação de Doença Aguda É a situação clínica de aparecimento súbito que necessita de resposta inadiável por médico ou enfermeiro. Preferencialmente, qualquer situação aguda deve ser atendida e resolvida pelo médico ou enfermeiro de família. Na impossibilidade será encaminhada para a consulta aberta de outro profissional. Será sempre incentivado o contato prévio por telefone para a possibilidade de agendamento no próprio dia. Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 42 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Cada médico ou enfermeiro disponibilizará a capacidade de atendimento necessária na sua consulta para resolver no próprio dia todos os pedidos deste tipo de consulta aos utentes da sua lista. Para atingir este objetivo, todos os profissionais serão envolvidos no processo – secretariado clínico, enfermeiros e médicos. População Alvo 12 252 utentes, em 30/06/2013 Objetivo Atendimento ao utente no próprio dia, em situação de doença aguda Estratégias/ Atividades Cada médico de Família tem no seu horário um período de uma hora para atendimento dos seus doentes com episódios de doença aguda. Estão reservadas 181 consultas abertas por semana; Organizar a Consulta Programada de Enfermagem de forma a garantir diariamente pelo menos 10 atendimentos não – programados. Carga Horária A carga horária foi elaborada, tendo em conta o número de utentes inscritos na USF. Contudo, estes horários serão ajustados conforme as necessidades de procura. Actividade Realização de consulta aberta Médico Nº Min. Cons./ Cons semana 182 12 Enfermeiro Total horas 36 Nº Min. Cons/ Cons semana 124 15 Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Secretário Clínico Total horas 31 Nº Min. Cons Cons 306 3 Total horas 15 Página 43 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Acompanhamento Clínico das Situações de Doença Crónica e Patologia Múltipla Diabetes Mellitus A Diabetes Mellitus é uma doença crónica, progressiva e incapacitante de elevada morbilidade e mortalidade que apresenta em Portugal uma prevalência a rondar os 11,7% da população. (Estudo da Prevalência da Diabetes em Portugal (PREVADIAB - 2009)) A diabetes descompensada origina, a longo prazo, a falência de órgãos-alvo. Por este motivo é essencial um bom controlo metabólico para a prevenção das complicações associadas à doença, sendo, por isso, fundamental a conjugação de esforços da equipa de saúde. População Alvo Utentes diabéticos inscritos na USF: 798 (611 com compromisso de vigilância). Objetivos 95% de diabéticos vigiados na USF com, pelo menos, 2 registos da HgbA1C nos últimos 12 meses; Efetuar a pelo menos 90% dos diabéticos vigiados na USF consulta de enfermagem; Diminuir a percentagem de casos de gestão de regime terapêutico ineficaz; Efetuar o exame do pé uma vez por ano pelo menos a 90% dos diabéticos vigiados na USF. Diminuir o rácio entre a despesa faturada com inibidores DPP-4 e a faturada com antidiabéticos orais, em doentes com diabetes mellitus tipo 2 Indicadores e Metas Indicador Meta Histórico 5.4 M % de diabéticos com pelo menos 2 HgbA1C registada nos últimos 12 meses, desde que abranjam 2 semestres Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 67% 2014 2015 2016 95% 95% 95% Página 44 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 6.19 % de diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem 6.16 % de casos com gestão do regime terapêutico ineficaz 5.7 % de diabéticos com exame dos registado no ano Rácio entre a despesa faturada inibidores DPP-4 e a faturada antidiabéticos orais, em doentes diabetes mellitus tipo 2 7.08 Estratégias/ Atividades Atividade 1 90% 90% 90% 90% - - - - pés 91% 90% 90% 90% com com com - 65% 65% 65% Registo da Hb A1c Quem Médico Como 2 Registos/ano Onde Gabinete Médico Quando Na consulta programada Avaliação Indicador 5.4M2 Tempo 20 minutos para o Médico, 3 Secretário Clínico Atividade 2 Vigilância dos pés Quem Médicos, Enfermeiros Como De acordo com as normas da DGS Onde Gabinete Médico e/ou de Enfermagem Quando Numa das consultas programadas Avaliação Um registo de exame aos pés no ano/ Nº diabéticos em vigilância (Indicador 5.7) 20 minutos para Médico/Enfermeiro Tempo Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 45 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Outras Atividades Ações de Educação para a Saúde sobre diabetes a desenvolver durante o ano para a população, pelos médicos e enfermeiros, com a duração de 1 hora e versando temas como: Alimentação correta e estilos de vida saudáveis, aspetos essenciais do tratamento da Diabetes, complicações da doença, auto controle, etc. Elaboração de material educativo e informativo sobre Diabetes (folhetos e desdobráveis) pela equipa do programa. Remarcação efetuada pelo Secretário Clínico, no próprio dia, das consultas das utentes que faltam à vigilância (via telefone/telemóvel, mensagem, CTT). Serviços mínimos Consultas de vigilância de diabetes, se a situação de ausência interferir com a vigilância normal do diabético. Carga Horária (580 utentes - 95% dos vigiados): Médico Enfermeiro Sec. Clínico. Nº consulta/ano 3 2 4 Tempo/consulta 20 20 3 Nº profissionais 7 7 5 Total/horas/profissional 83 55 23 Hipertensão Arterial A Hipertensão Arterial é o principal fator de risco cardiovascular. É consensual que a sua abordagem deve ser integrada na avaliação do risco cardiovascular global. Os fatores de risco podem ser designados de não modificáveis (como a idade e o sexo) e modificáveis ou parcialmente modificáveis (como a diabetes, dislipidemia, tabagismo, obesidade, abuso de álcool, sedentarismo e o stress). A prevalência da Hipertensão Arterial aumenta com a idade. A sua etiologia é maioritariamente idiopática ou pode ter uma causa secundária (renovascular ou endócrina). Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 46 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 A definição e classificação da OMS propostas para a Hipertensão Arterial estão representadas na tabela seguinte: Categoria Tensão Arterial (mmHg) Sistólica Diastólica Óptima < 120 e < 80 Normal 120 – 129 e/ou 80 - 84 Normal elevada 130 – 139 e/ou 85 - 89 Hipertensão de grau 1 140 – 159 e/ou 90 - 99 Hipertensão de grau 2 160 – 179 e/ou 100 - 109 Hipertensão de grau 3 > 180 e/ou > 110 Hipertensão sistólica isolada > 140 e < 90 População Alvo Todos os utentes com Hipertensão Arterial inscritos e em vigilância na USF. Número de utentes vigiados na USF: 1512 De acordo com os últimos dados do estudo de prevalência, tratamento e controlo da hipertensão em Portugal, coordenado pelo Prof. Dr. Mário Espiga de Macedo, 46,5% dos portugueses com mais de 18 anos tinham, em 2008, este problema. (Estudo de prevalência, tratamento e controlo da hipertensão em Portugal, Prof. Dr. Mário Espiga de Macedo, 2008) Objetivos Efetuar um registo de Pressão Arterial por semestre, a 95 % dos hipertensos vigiados. Efetuar um registo (nos últimos 12 meses) de IMC a 95 % dos hipertensos vigiados. Vacinar 95 % dos hipertensos vigiados com a Vacina Antitetânica. Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 47 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Indicadores e Metas Indicador 5.10 Mi 5.13 M.1 6.2 M Metas Histórico 2014 2015 2016 % de hipertensos com pelo menos uma avaliação de pressão arterial em cada semestre % de hipertensos com pelo menos um registo de IMC nos últimos 12 meses 88% 95% 95% 95% 97% 85% 90% 95% % de hipertensos com vacina antitetânica atualizada 98% 95% 95% 95% Estratégias/ Atividades Atividade 1 Realizar consulta programada aos Hipertensos Quem Médico, Enfermeiro e Secretário Clínico Como De acordo com as normas da DGS Onde Secretaria, gabinetes Médico e de Enfermagem Quando Uma consulta semestral/Médico de Família Uma consulta semestral/Enfermeiro de Família (em períodos diferentes) Avaliação Tempo Um registo de pressão arterial em cada semestre, no período em análise/ compromisso de vigilância no programa de hipertensão (Indicador 5.10 Mi) 20 min para o Médico, 15 min para o Enfermeiro e 3 min para Secretário Clínico Atividade 2 Determinar pelo menos uma vez por ano o IMC Quem Enfermeiro e/ou Médico Como Consulta de vigilância da hipertensão Onde Gabinetes de Enfermagem ou Médico Quando Ao longo do ano na calendarização dos contactos Avaliação Tempo Nº de hipertensos com registo de IMC no ano/Nº de utentes hipertensos vigiados na USF (Ind. 5.13 M.1) 15 min para Médico e Enfermeiro e 3 min para Secretário Clínico Atividade 3 Hipertensos com PNV actualizado (vacina antitetânica) Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 48 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Quem Enfermeiro Como Consulta de vigilância da hipertensão Onde USF Quando Ao longo do ano Avaliação Indicador 6.2 M Tempo 10 min para o Enfermeiro Outras atividades Ações de Educação para a Saúde sobre HTA a desenvolver periodicamente. Elaboração de material educativo e informativo sobre HTA (folhetos e desdobráveis) pela equipa do programa. Remarcação efetuada pelo Secretario Clínico, no próprio dia, das consultas dos utentes que faltam à vigilância (via telefone/telemóvel, mensagem, CTT). Carga horária (1436 utentes – 95% dos vigiados): Médico Enfermeiro Sec. Clínico. Nº consulta/ano 2 2 4 Tempo/consulta 20 15 3 Nº profissionais 7 7 5 137 103 57 Total/horas/profissional Serviços mínimos Consultas de vigilância de hipertensão arterial, se a situação de ausência interferir com a vigilância normal do hipertenso. Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 49 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Rastreio Oncológico De acordo com o Plano Oncológico Nacional, os rastreios do cancro do colo do útero, cancro colorretal e cancro da mama são atividades prioritárias. Cancro do colo do útero População Alvo: 3510 (Mulheres dos 25 aos 64 anos) Cancro da mama População Alvo: 1429 (Mulheres dos 50 aos 69 anos) Cancro do colo-retal População Alvo: 3199 (Utentes inscritos entre os 50 e 74 anos) Objetivos Realizar o rastreio do cancro do colo do útero em 62% das mulheres alvo (25 - 64 anos). Realizar o rastreio do cancro da mama em 70% das mulheres alvo (50-69 anos). Realizar o rastreio do cancro do colo-retal em 40% dos utentes alvo (5074 anos), através da pesquisa de sangue oculto nas fezes (Anual) ou qualquer outro método endoscópico ou imagiológico. Indicadores e Metas Indicadores 5.2 % de mulheres entre os 25 e os 64 anos com colpocitologia atualizada (uma em 3 anos ) 5.1M % de mulheres entre os 50 e os 69 anos com mamografia realizada nos últimos 2 anos 5.3d1 % de inscritos (50-74 anos) com PSOF/COLON. registada nos últimos 2 anos Metas Histórico 2014 2015 2016 56% 62% 62% 62% 68% 70% 70% 70% 53% 35% 37% 40% Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 50 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Estratégias/ Atividades Atividade 1 Realização/ Registo de colpocitologias Quem Médicos Como Onde Consultas de Planeamento Familiar, de Saúde Adulto – Vigilância Oncológica Gabinete Médico Quando Ao longo do ano Avaliação Um registo de colpocitologia realizada até 3 anos antes do fim do período em análise/ Número de mulheres entre os 25-64 anos (Ind. 5.2) 20 minutos para médicos, 20 minutos para enfermeiros, 3 minutos Secretário Clínico Tempo Atividade 2 Registo de mamografias Quem Médicos Como Nas consultas Saúde Adulto – Vigilância Oncológica Onde Gabinete Médico Quando Ao longo do ano Avaliação Registo de mamografia realizada até 2 anos antes do fim do período em análise/ Número de mulheres entre os 50-69 anos (Ind. 5.1M) 15 minutos para médicos, 3 minutos para Secretário Clínico Tempo Atividade 3 Registo dos métodos de rastreio do cancro do colo-retal Quem Médico Como Nas consultas de Saúde Adulto – Vigilância Oncológica Onde Gabinete Médico Quando Ao longo do ano Avaliação Indicador 5.3d1 Tempo 15 minutos para médicos, 3 minutos para Secretário Clínico Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 51 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Outras atividades Remarcação efetuada pelo Secretário Clínico, no próprio dia, das consultas das mulheres que faltam à vigilância (via telefone/telemóvel, mensagem, CTT). Carga Horária Médico Enfermeiro 2176 2176 Sec. Clínico. 2176 1 2 3 Tempo/consulta 20 20 3 Nº profissionais 7 7 5 104 207 65 N.º utente para rastreio cancro colo útero/ Colpocitologias (Indicador 5.2) Nº consultas/ano Total/horas/profissional Médico Sec. Clínico. 1000 1000 15 3 Nº profissionais 7 5 Total/horas/profissional 36 10 Nº consultas/ano/rastreio cancro da mama (Indicador 5.1 M) Tempo/consulta Médico Sec. Clínico. 1280 1280 15 3 Nº profissionais 7 5 Total/horas/profissional 46 13 Nº consultas/ano/rastreio colo-retal (Indicador 5.3 d1) Tempo/consulta Serviços mínimos Consultas de rastreio oncológico, se a situação de ausência interferir com a vigilância normal. Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 52 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Cuidados no Domicílio O progressivo aumento da população idosa é associado na maioria das vezes a situações de dependência e morbilidade. Por esta razão, são cada vez mais necessários os cuidados prestados em contexto domiciliário. O Programa Nacional Para a Saúde das Pessoas Idosas faz referência à manutenção da autonomia, qualidade de vida, independência e recuperação dos utentes desta faixa etária preferencialmente no seu domicílio. Assim é-nos exigido uma atuação multidisciplinar para que otimizando os nossos recursos se atinjam esses objetivos de forma programada e organizada. Objetivos Realizar visitas domiciliárias médicas a pelo menos 24‰ dos utentes inscritos; Realizar visitas domiciliárias de enfermagem a pelo menos 140‰ dos utentes; Indicadores e Metas Indicadores 4.18 4.30 Taxa de visitas domiciliárias realizadas pelo médico (por 1000 inscritos) Taxa de visitas domiciliárias realizadas pelo enfermeiro (por 1000 inscritos) Meta Histórico 2014 2015 2016 16,45‰ 24‰ 24‰ 24‰ 176‰ 140‰ 140‰ 140‰ Estratégias/ Atividades Atividade 1 e 2 Promoção das vistas domiciliárias Quem Médicos e Enfermeiras, Secretários Clínicos Como Onde Folhetos explicativos com os critérios de marcação de consultas domiciliárias Secretaria, domicílio dos utentes Quando Todo o ano Avaliação Indicador 4.18 e 6.18 Tempo 40 minutos para o Médico, 30 minutos para o enfermeiro e 3 minutos para o Secretariado Clínico Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 53 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Carga Horária: Médico Enfermeiro Sec. Clínico. Nº visitas domiciliárias 294 1715 2009 Tempo/consulta 40 30 3 Nº profissionais 7 7 5 Total/horas/profissional 28 123 20 Serviços mínimos Em caso de não haver necessidade de realização de visita domiciliária nesse mesmo dia, será remarcada em tempo oportuno para o respetivo médico de família. Em situações inadiáveis, as visitas serão asseguradas pelos restantes médicos presentes ao serviço. Interligação e Colaboração em Rede com Outros Serviços A articulação com outras unidades funcionais do ACES (Agrupamentos de Centros de Saúde), assim como a participação dos profissionais da USF em atividades gerais do ACES é fundamental para o bom funcionamento da USF. Para tal foi elaborado, o “Manual de Articulação com o ACES” que estabelece as regras de relacionamento mútuo, assumindo a forma de um protocolo entre a equipa da USF Terras de Ferreira e a Direcção do ACES Tâmega III Vale do Sousa Norte, e que inclui: A definição dos serviços do ACES que complementam a ação da USF, como o Serviço Social, Auxiliares de Apoio e Vigilância Esterilização, Tratamento de Lixos, Segurança, Limpeza, Consulta de Nutrição e o CDP. A participação dos profissionais da USF nas atividades do ACES. O assumir das responsabilidades através de delegação de competências contidas no presente projeto relativas a comissões gratuitas de serviço, controlo de assiduidade, confirmação para a realização de MCDT e as relacionadas com deslocações e transportes. Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 54 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 São seguidos os protocolos existentes na orientação dos doentes para outras especialidades quer no Hospital de referenciação – Hospital do Tâmega e Sousa – quer com IPO, Hospital da Prelada ou outros Hospitais com convenções com o SNS. DESENVOLVIMENTO DA QUALIDADE A USF Terras de Ferreira compromete-se com o desenvolvimento da qualidade a aplicação do Programa de Acompanhamento Interno, a Avaliação do Desempenho e a Avaliação da Satisfação, nas várias áreas de prestação de cuidados, de relação com os cidadãos e entre os profissionais, identificando os problemas e desvios das metas/objetivos definidos, propondo correções e melhorias. Para as questões de ordem organizacional foram definidas equipas responsáveis pelas principais áreas de atividade da USF. Estas equipas asseguram a monitorização periódica dos indicadores de execução no sentido de se detetarem possíveis desvios e se encontrarem as decorrentes medidas corretoras. Para tal, as profissionais da USF reúnem-se trimestralmente, procedendo à análise coletiva dos dados e à discussão das propostas de correção apresentadas pelas equipas responsáveis. No final de cada ano é feita a avaliação final dos programas que constam do Plano de Atividades. Programa de Acompanhamento Interno A equipa USF Terras de Ferreira propôs em reunião de conselho geral, para os próximos Planos de Acompanhamento Interno, no decorrer do triénio 2014-2016, os seguintes temas: “ Pé diabético: avaliação, monitorização e orientação do utente”; “Monitorização do cumprimento das normas de vigilância do programa de saúde materna e avaliação da consulta domiciliária à puérpera e recém–nascido”; “Monitorização do risco cardiovascular no hipertenso”. Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 55 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Avaliação de Desempenho A avaliação de desempenho da equipa da USF Terras de Ferreira é medida pelos indicadores definidos no plano de ação, apresentada no relatório de atividades relativa a cada ano civil, com monitorização constante por parte das entidades autorizadas por despacho do Ministério da Saúde, em termos de efetividade, eficiência, qualidade e equidade através dos programas informáticos Mim@UF, SIARS, SAPE, SINUS e MARTA. O relatório de atividades é elaborado com a participação ativa de todos os seus elementos e discutido em reunião do conselho geral antes da sua aprovação. Quem O coordenador a seguir ao dia 20 de cada mês, recolhe a informação do SIARS e coloca-a em folha excel na pasta partilhada. Quando Na reunião de Conselho Geral a seguir ao dia 20 de cada mês. Como Comparação dos resultados com os meses anteriores, ano anterior e metas que o grupo se propôs atingir. Através da avaliação de desempenho dos profissionais consegue-se: Identificar potencialidades pessoais e profissionais que devam ser desenvolvidas; Diagnosticar necessidades de formação; Identificar competências e comportamentos profissionais merecedores de melhoria; Melhorar o posto de trabalho e os processos a ele associados Avaliação de desempenho dos Secretários Clínicos O processo de avaliação de desempenho dos Secretários Clínicos na USF Terras de Ferreira, é realizado de acordo com o disposto na Lei nº 66-B/2007, de 28 de Dezembro, que estabelece o sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração Pública (SIADAP), de acordo com os critérios estabelecidos. Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 56 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 A avaliação dos Secretários Clínicos será feita anualmente e decorrerá nos meses de Janeiro e Fevereiro conforme o disposto na Lei nº 66-B/2007, de 28 de Dezembro, de acordo com os critérios estabelecidos e orientações da ARS Norte. Para o efeito serão realizadas as seguintes atividades: Preenchimento em Janeiro por cada Secretário Clínico de uma ficha de autoavaliação, que será analisada pelo coordenador conjuntamente com o avaliado, com carácter preparatório à atribuição da avaliação, tendo como objetivo o seu envolvimento no processo de avaliação. A avaliação será efetuada pelo coordenador nos termos da presente lei e das orientações e em função dos parâmetros e respetivos indicadores de desempenho. Reunião de avaliação: durante o mês de Fevereiro, realiza-se a reunião com cada um dos Secretários Clínicos (4), tendo como objetivo dar conhecimento da avaliação. No decurso da reunião, a coordenadora e o Secretário Clínico estudarão conjuntamente o perfil de evolução, a fim de identificar as suas expetativas de desenvolvimento, bem como abordar os demais efeitos previstos no artigo 52.º. 48. Avaliação final será o resultado da média ponderada das pontuações obtidas nos parâmetros de avaliação, expressada em menções qualitativas, sendo enviada para ARS Norte a 31 de Março. Avaliação de desempenho dos Enfermeiros Nos termos da alínea b) do nº 2 do art 3º do Decreto – Lei nº 35/2012, de 15 de Fevereiro, a avaliação de desempenho relativa aos trabalhadores integrados na carreira especial de enfermagem deverá continuar a observar o regime constante do Decreto- Lei nº 437/91, de 8 de Novembro, e no Regulamento da Avaliação do desempenho da carreira de Enfermagem, aprovado pelo Despacho nº 2/93, de 30 de Março. Os critérios de avaliação serão discutidos previamente com os restantes elementos da equipa de enfermagem. Avaliação de desempenho dos Médicos Ao abrigo do disposto no n.º 3 do artigo 3.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro, a presente portaria procede à adaptação do subsistema de avaliação do desempenho dos trabalhadores da Administração Pública (SIADAP 3), aprovado pela Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 57 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Lei n.º 66- B/2007, de 28 de Dezembro, a trabalhadores integrados na carreira especial médica, instituída e regulamentada pelo Decreto-Lei n.º 177/2009, de 4 de Agosto. O objetivo deste processo de avaliação do desempenho dos médicos é contribuir para a melhoria das unidades prestadoras de cuidados de saúde, promover a eficiência dos serviços, desenvolver uma cultura de gestão orientada para os resultados, com base em objetivos prévios e promovendo o trabalho em equipa. O sistema de avaliação visa ainda identificar necessidades de formação do pessoal médico, para melhorar o seu desempenho, e simultaneamente promover a motivação, a qualificações e o conhecimento científico destes profissionais. A avaliação baseia-se em dois parâmetros: "objetivos individuais" (estabelecidos em articulação com os objetivos da respetiva unidade de saúde) e "competências de desempenho" (que avalia a adequação da conduta às boas práticas médicas). Quanto a resultados, devem apresentar-se nos níveis "objetivo superado", "objetivo atingido" e "objetivo não atingido", correspondentes a uma escala de um a cinco pontos. Deste modelo, consta ainda uma auto-avaliação de caráter obrigatório, que tem como objetivo envolver o médico no processo, promovendo a reflexão sobre a sua prática médica, o desenvolvimento profissional e as condições de melhoria de desempenho. Avaliação de Satisfação Na última década, as avaliações de estudos sobre satisfação dos utentes dos cuidados de saúde primários ganharam um largo reconhecimento como medida de qualidade. De fato, têm recebido crescente atenção por parte da equipa de profissionais das Unidades de Saúde Familiares, com o objetivo de melhorar o índice de satisfação aos utentes. As avaliações de satisfação aos utentes desempenham um triplo papel: constituem um juízo referente à qualidade dos cuidados prestados; são resultados de indicadores de sucesso das unidades de saúde; e, por fim, são considerados um instrumento de reflexão sobre os cuidados passíveis de melhoramento. Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 58 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 O conselho técnico, com o apoio dos profissionais disponíveis, promoverá anualmente uma avaliação da satisfação dos utentes e dos próprios profissionais, utilizando as metodologias aceites e validades para o efeito. Objetivo Avaliar a satisfação dos utentes e dos próprios profissionais da Unidade de Saúde Familiar Terras de Ferreira, no sentido de proceder a medidas corretivas. Quem Conforme o Regulamento Interno a avaliação da satisfação está a cargo do Conselho Técnico. Quando Anualmente, em Novembro de cada ano, utilizando um questionário adaptado do questionário Europep de Centro de Estudos e Investigação em Saúde da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Como Aplicando aos utentes e aos profissionais da USF Terras de Ferreira. Os resultados são apresentados em reunião do Conselho Geral, será elaborado um relatório com as medidas corretoras a implementar e que visem a melhoria da qualidade dos serviços prestados. Os resultados dos inquéritos de Satisfação dos Utentes e as medidas corretoras a serem implementadas, serão divulgados a todos os utentes e afixados em formato de poster na sala de espera da USF Terras de Ferreira. DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E FORMAÇÃO CONTÍNUA A USF Terras de Ferreira é um espaço de formação e inovação. O desenvolvimento profissional contínuo dos seus elementos é um requisito indispensável para o seu sucesso e para a manutenção e melhoria da qualidade dos serviços prestados. Plano das Reuniões de Formação Objetivos Criar e desenvolver competências formativas nos profissionais da USF; Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 59 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Definir um plano de formação de acordo com as necessidades de formação sentidas pela equipa; Destinar, 50% do tempo das reuniões semanais, à formação (interna, partilha de formação externa, casos clínicos, journal club). Estratégias Identificar as necessidades formativas para todos profissionais; Elaborar um plano de formação, de acordo com, as necessidades formativas identificadas; Fomentar a participação ativa de todos os profissionais no Plano de Formação da USF; Incentivar formação interna (na USF) em todos os grupos profissionais; Incentivar formação externa em todos os grupos profissionais; Fomentar a partilha da formação externa pelos profissionais; Fomentar a discussão de casos clínicos /problema clínicos médicos e de enfermagem, nas reuniões mensais. Quem Conselho Técnico e todos os profissionais da USF Terras de Ferreira. Como A USF Terras de Ferreira obriga-se a elaborar um plano anual de formação dos seus profissionais, organizado e supervisionado pelo conselho técnico, tendo em conta as necessidades da equipa e as individuais. Para determinação das necessidades referidas no número anterior, serão realizados inquéritos de diagnóstico das necessidades de formação, aplicados no último trimestre do ano anterior. O plano de formação deve ser aprovado pelo conselho geral na última reunião do ano anterior, este plano de formação deve incorporar obrigatoriamente ações em contexto de trabalho. Na área da formação devem ser contempladas reuniões regulares interpares, pelo menos, doze vezes no ano, e multi-profissionais, pelo menos seis vezes por ano. Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 60 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Semanalmente, a USF disponibiliza tempo para exame de processos ou procedimentos de trabalho diário, e da maneira como podem ser melhorados, incluindo a discussão de casos clínicos e a abordagem de problemas da prática clínica pelos próprios elementos da USF (Portaria n.º 1368/2007, Anexo I, IE). Para efeitos de certificação, o plano e relatório anual de formação será remetido ao conselho clínico do ACES. Sessões Clínicas Multidisciplinares – Discussão de Caso Quem Médicos e Enfermeiros da USF Terras de Ferreira Como Apresentação de caso Onde Na USF Terras de Ferreira, em reunião setorial médica e de enfermagem e/ ou em reunião multiprofissional. Quando Durante todo o ano Duração 30 minutos Avaliação Anual: nº casos apresentados/nº de reuniões previstas X 100 Sessões Clínicas Multidisciplinares – Discussão de Tema Quem Médicos, enfermeiros e secretários clínicos da USF Terras de Ferreira Como Apresentação de temas pertinentes segundo as necessidades da equipa, sob a forma oral, escrita, com recurso a imagens. Onde Na USF Terras de Ferreira, de acordo com o Plano de Formação Anual. Quando De acordo com o Plano de Formação Anual. Duração Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 61 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 60 minutos Avaliação Elaboração do relatório de formação anual Sessões Clínicas Multidisciplinares – Jornal Club Quem Médicos, enfermeiros e secretários clínicos da USF Terras de Ferreira Como Apresentação de temas pertinentes. Onde Na USF Terras de Ferreira, em reunião setorial médica e de enfermagem e/ ou em reunião multiprofissional. Quando Durante todo o ano Duração 15 minutos Avaliação Anual: nº de temas apresentados/nº de reuniões previstas X 100 Sessões Clínicas Tempo utilizado/ Multidisciplinares ação Discussão de Casos 30` Clínicos Discussão de Tema 60` Jornal Club 15` Total em horas de Formação Interna Nº de ações /ano Total de horas/ano 12 6 10 12 10 3 18 Formação externa O procedimento a ter em relação às ações de formação externa faz parte do Regulamento Interno da USF. A participação dos profissionais da USF Terras de Ferreira em ações de formação externa implica a partilha em reunião multiprofissional, dessa mesma formação. Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 62 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Quem Médicos, enfermeiros e secretários clínicos da USF Terras de Ferreira Como Apresentação oral, escrita e/ou resumo da formação externa frequentada. Onde Na USF Terras de Ferreira, em reunião multiprofissional. Quando Durante todo o ano Duração 15 minutos Avaliação Nº partilha de formação externa realizada/nº formações externas frequentadas X 100 Formação Externa Partilha de Formação Externa Tempo utilizado/ ação 15` Nº de ações /ano Total de horas/ano 12 3 Total em horas de Partilha de Formação Externa Indicadores de Execução e Monitorização 2012 2013 Discussão de 6 horas 6 horas Casos Clínicos Discussão de Tema 10 horas 10 horas Jornal Club 3 horas 3 horas Partilha de 3 horas 3 horas Formação Externa Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 3 2014 7 horas 2015 8 horas 10 horas 4 horas 4 horas 10 horas 5 horas 5 horas Página 63 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Anexos Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 64 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Anexo I Carta de Compromisso Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 65 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Anexo II Relatório de Atividades Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 66 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Anexo III Plano de Auditoria Interna Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 67 de 62 PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Tipo Auditoria* P Processo/ Requisito Equipa Auditora Auditados Saúde Infantil e Juvenil Dr.ª Manuela S. Silva, Enf.ª. Planificação 2014-2016 JAN FEV MA 15-31 1-15 1-31 AB MA JU JU AG Lurdes Gomes e Secretário 15-28 Clínico Alexandre Ferreira P Saúde do Adulto e do Idoso Dr. Carneiro Leal, Enf.ª Ana 15-31 1-15 1-31 Neves e Secretário Clínico 15-28 Arminda Peixoto P Dr. Humberto Matos, Enf.ª Diabetes 15-31 1-15 1-31 Fernanda Neto e Secretário 15-28 Clínico Arminda Peixoto P Saúde Materna Dr. José Miguel Mendes, Enf.ª 15-31 1-15 1-31 Ana Maia e Secretário Clínico 15-28 Benilde Couto P Hipertensão Arterial Dr. Luís Moreira, Enf.º António 15-31 1-15 1-31 Gomes e Secretário Clínico 15-28 Alexandre Ferreira P Planeamento Familiar Dr.ª Maria Rego, Enf.ª Cristina 15-31 1-15 1-31 Neto e Secretário Clínico 15-28 Benilde Couto P Rastreio Oncológico Dr.ª Dulce Helena, Enf.ª 15-31 1-15 1-31 Cristina Neto e Secretário Clínico Maria Manuel Neto 15-28 P – Planeada; S – Seguimento Recolha de dados redacção do relatório apresentação implementação de mudanças Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 1 de 62 SET OUT NOV DEZ PLANO DE AÇÃO 2014 -2016 Aprovado em Reunião de Conselho Geral 07/08/2013 Página 2 de 62