A Páscoa dos hebreus e seus ensinos para hoje
Jorge Correia
Capelão do AEJA Mackenzie
Março de 2014
Texto: Êxodo 12:1-50
A instituição da Páscoa para os hebreus foi algo de muita importância, pois marcava o fim de uma
escravidão de 430 anos. Deus a institui para marcar a libertação de seu povo e ensiná-los sobre
propósito, obediência e preparo.
A escravidão dos hebreus pelo Egito, a humilhação do povo, a exploração, os maus tratos e muitas
outras coisas, inclusive de cunho religioso, bem como os tremendos sinais realizados por Deus
para tirar o povo dessa situação, e a absorção pelo povo de tudo quanto Deus tinha a ensiná-lo,
tudo isso foi lembrado e celebrado na Páscoa. Assim surge uma pergunta: o que aprendemos hoje
com este memorial?
O que podemos aprender é que a exploração, a injustiça social, a escravidão ainda são uma
realidade em nosso tempo. E a educação é considerada um recurso imprescindível para que as
pessoas se livrem da exploração e escravidão de forma natural. Hoje, o caminho que temos para
transformar a vida das pessoas e oferecer-lhes possibilidades de livramento e progresso é o da
educação de qualidade. A educação liberta a pessoa de aprisionamentos.
De fato, o processo de ensino e aprendizagem é um processo que passa pelo propósito de Deus
para a consumação de Sua vontade ao longo do tempo e dentro da história. Se olharmos a trajetória
do povo hebreu, vamos encontrar Moisés cumprindo o propósito de Deus de instruir aquelas
pessoas, para que a liberdade que alcançariam pudesse ser valorizada.
Dessa forma, a Bíblia nos dá exemplo de como a educação tem o propósito de preparar as pessoas
para as situações que surgem ao longo da vida, ou dos tempos. Assim, tirarmos da Páscoa apenas
a lembrança de ovos de chocolate e coelhos é deixarmos de rememorar toda uma tradição de
ensino, retenção de ensinamentos e disposição para obedecer que está presente na história da
Páscoa dos Hebreus.
Que tenhamos uma Feliz Páscoa, e que a lembrança do que fez a educação promovida por Deus
para seu povo seja celebrada por nós como parte da nossa história, não apenas de ontem, mas de
hoje.
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