SOBRAGE SOCIEDADE BRASILEIRA DE GINECOLOGIA ENDÓCRINA Nº23 • ANO VI • JUNHO 2005 Mensagem do Presidente A influência da geografia e das ideologias no desenvolvimento dos modernos medicamentos Elsimar Coutinho Segundo o dicionário Aurélio, milagre é um feito ou ocorrência extraordinária que não se explica pelas leis da Natureza. Na prática, o milagre se caracteriza mesmo é pela sua excepcionalidade, como nas curas de doenças normalmente incuráveis atribuídas a pessoas ou entidades com poderes sobrenaturais. No passado, os doentes terminais que escapavam das epidemias eram apresentados como evidência irrefutável da intervenção divina, e o religioso ou a imagem a quem o beneficiário atribuía a cura milagrosa se qualificava perante a Igreja católica através da beatificação a uma eventual santificação. No século passado, enquanto os milagres escassearam, as curas se multiplicaram, graças aos avanços da Medicina que ocorreram numa velocidade surpreendente. A revolução técnico científica que teve lugar no século XX transformou a Medicina-Arte do século XIX, numa ciência sofisticada que se vale atualmente de uma tecnologia complexa e de alta precisão para estabelecer diagnósticos e tratamentos com drogas tão eficientes que poderiam ser classificadas como milagrosas. A velocidade com que a nova tecnologia foi introduzida na prática médica foi tão grande que o médico do século XXI é obrigado a se familiarizar rapidamente com as novas técnicas e os modernos equipamentos sob pena de perder sua clientela. Por outro lado, para ganhar tempo e, sobretudo, não fazer mal (primo non nocere), o médico moderno necessita estar ao par dos avanços em terapêutica, particularmente das novas drogas, ausentes das farmacopéias do século passado e que, desenvolvidas no século XX, transformaram de fato a arte de curar na ciência de curar. A maior parte dessas drogas atua inibindo ou ativando uma enzima chave no metabolismo do agente patogênico ou do doente. Assim, por exemplo, as sinvastatinas atuam inibindo a ação de uma enzima indispensável à síntese do colesterol, sendo usadas, portanto, no tratamento da hipercolesterolemia. O sildenafil, conhecido popularmente pelo nome comercial de Viagra, atua inibindo a fosfodiesterase, responsável pela manutenção da flacidez peniana, assegurada normalmente pela ação contínua da enzima sobre ácido GTP cíclico. É também atuando sobre enzimas indispensáveis à sobrevivência das bactérias que agem a maioria dos antibióticos, enquanto os antimitóticos impedem a multiplicação das células cancerosas atuando sobre enzimas indispensáveis a sua reprodução. A ciência de curar se iniciou aparentemente com a descoberta das vitaminas, substâncias indispensáveis ao organismo humano, que entretanto não as fabrica. As vitaminas atuam geralmente como co-enzimas sem os quais o metabolismo não funciona. Sua falta provoca doenças como a cegueira (Vitamina A), o beribéri (Vitamina B), o escorbuto (Vitamina C), e o raquitismo (Vitamina D). Presentes em alguns alimentos, as vitaminas, obtidas hoje sinteticamente, previnem as doenças provocadas por sua carência. Entre as drogas desenvolvidas no século XX que fazem “o milagre” de curar doenças antes incuráveis, estão além das vitaminas as sulfas, os antibióticos e fungicidas, capazes de curar doenças que no passado agiam de forma epidêmica ou endêmica. A tuberculose, grande ceifadora de vidas, presente no mundo inteiro, só foi dominada com a introdução da isoniazida e a rifampicina. A sífilis, outra grande matadora mundial, só foi controlada com o advento da penicilina. O tifo, a cólera, a meningite e a pneumonia, todas até então consideradas incuráveis, foram se revelando rapidamente curáveis com a descoberta de outros antibióticos como a cloromicetina, as tetraciclinas, a furadantina, e os cefalosporinas. Fantasmas que assombravam os médicos, seus pacientes e familiares, as infecções que se instalavam no pós-parto, no pós-cirúrgico e no póstraumático, e as chamadas infecções hospitalares que antigamente apresentavam uma letalidade de quase 100%, hoje ocorrem esporadicamente quando aparece uma variedade de germe resistente aos antibióticos. Doenças sexualmente transmissíveis como a gonorréia, a própria sífilis e o linfogranuloma venéreo, foram totalmente dominadas pelos antibióticos, devolvendo a saúde às suas vítimas “milagrosamente” em poucos dias. Um antibiótico especial que atua contra bactérias gram-positivas e uma variedade grande de fungos causadores das infecções que afetam as mulheres do mundo inteiro, o metronidazol (e seus derivados) cura 90% das vaginites, que não matam suas vítimas, mas provocam enorme desconforto, comprometem sua vida sexual, provocam mau cheiro e prejudicam a sua fertilidade. Os antibióticos não somente salvaram e continuam salvando a vida de bilhões de pessoas como asseguraram uma vida mais longa para todos os habitantes do planeta. Doenças metabólicas como o diabete, que mutilava mais do que as guerras e matava precocemente a maior parte de suas vítimas, também foram controladas no século XX graças ao desenvolvimento de insulinas, de origem animal, usadas ao longo da vida pelos diabéticos, tipo I (insulino-dependente), que na realidade constituem apenas 10% dos diabéticos. Noventa por cento dos diabéticos são do tipo II e dependem dos antidiabéticos orais, todos sintetizados no século XX. Drogas como a metformina, a roziglitazona, a glimepirida e a glibenclamida, que reduzem a resistência à insulina nos milhões de diabéticos tipo II (insulino-resistente), devolvendo-lhes uma vida normal. Açucares sintéticos que não aumentam a glicemia, como a sacarina, os ciclamatos e o aspartame, ajudaram a adoçar a boca dos diabéticos, que passaram não somente a sobreviver, mas a ter uma qualidade de vida comparável à dos não diabéticos. Os gotosos cujo sofrimento se deve ao excesso de ácido úrico nas articulações já não ficam imobilizados durante as crises como ficavam no passado, conseguem hoje reduzir os níveis do referido ácido úrico inibindo a sua formação através do uso da colchicina ou do sintético alopurinol. Do mesmo modo, as vítimas da artrite e da artrose conseguem viver hoje normalmente sem as dores articulares, que eram fonte de sofrimento crônica no passado, graças aos excelentes inibidores da COX II como o meloxicam, e mais recentemente, através dos novos inibidores do fator de necrose tumoral (TNF) como o Embrel e o Remicade. Os transplantes de órgãos que têm salvo a vida de milhares de pessoas nos últimos cinqüenta anos não existiriam sem os imunossupressores como a ciclosporina e a rapamicina (Sirolimus) que associada aos corticoides diminui a rejeição dos órgãos transplantados. Talvez a mais rápida resposta da MedicinaCiência à ofensiva de uma nova doença aconteceu com o aparecimento da síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). A doença é provocada por um vírus que neutraliza o sistema imunológico que era totalmente desconhecido há trinta anos atrás quando apareceram os primeiros casos. Da identificação do vírus até a síntese dos primeiros medicamentos anti-retrovirais eficientes, se passaram menos de vinte anos. Hoje a 2 doença, que se transformou na mais séria epidemia da história da humanidade tendo provocado a morte de milhões de pessoas, já não mata aqueles que são tratados pelas novas drogas. Um “milagroso” coquetel com três anti-retrovirais que se complementam, impede não somente a morte do portador da AIDS, antes inevitável, como evita que uma criança nasça com a doença se sua mãe for portadora. O vírus da AIDS não foi o primeiro a ser vencido pelos virostáticos; apesar de não assegurar cura definitiva, o vírus do herpes pode ser dominado pela droga Aciclovir. Outros vírus podem ser controlados através de vacinas também desenvolvidas ou aperfeiçoadas no século XX como a paralisia infantil e a varíola, ambas doenças terríveis que estão praticamente erradicadas graças à Medicina-Ciência. Esses exemplos mostram que onde havia doença a MedicinaCiência criou o remédio. É verdade que ainda existem algumas doenças para as quais não existe ainda remédio adequado ou vacina eficiente, como a malária, a doença de Chagas e a doença do sono. Felizmente são poucas e evitáveis combatendo-se os insetos transmissores graças aos modernos inseticidas, todos desenvolvidos no século XX. Os médicos cardiologistas receberam algumas drogas milagrosas como os vários antihipertensivos, diuréticos, bloqueadores e ativadores dos receptores alfa e beta adrenérgicos como o propranolol, a fenilefrina, além de muitos outros que atuam no sistema renina-angiotensina ou na coagulação do sangue como a heparina, a warfarina e a coumadina. Os gastroenterologistas receberam de presente inibidores poderosos da secreção de ácido no estomago, como a cimetidina, a ranitidina e o omeprazol, além de contarem com drogas antibióticas que erradicam o helicobacter pilori, o agente causal da úlcera gástrica que pode contribuir também para o câncer de estomago. Estimulantes da atividade contrátil do intestino como piridostigmina e antifiseticos poderosos como a dimeticona fabricada a partir do polisiloxano se tornaram elementos indispensáveis no quotidiano do gastro. Os urologistas passaram a curar “milagrosamente” os impotentes com o sildenafil e seus sucessores mais recentes ou com a injeção local de prostaglandinas. Também passaram a dispor de próteses penianas feitas do mesmo silicone que se usa para fazer próteses mamárias. Além disso, passaram a contar com uma enorme variedade de tratamentos para hiperplasia e câncer da próstata. O tratamento do câncer ganhou quimioterápicos extraordinariamente eficientes como o antimitótico metrotroxate, que cura o coriocarcinoma, tumor invasivo que no passado matava suas vítimas em poucas semanas. Algumas das novas drogas que revolucionaram o tratamento de tumores infelizmente ainda não estão ao alcance de todos. O bevacizumab (Avastin) e o cetuximab (Erbitux) são utilizados no câncer do intestino, Imatinib (Glivec) na leucemia mieloide crônica, o trastuzumab (Herceptina) no câncer de mama, o gefitinib no câncer do pulmão e o docetaxel (Taxotere) nos cânceres de mama e próstata. O endocrinologista foi talvez o especialista que mais enriqueceu o seu arsenal de drogas milagrosas porque além de conseguir todos os hormônios e seus intermediários em estado de pureza (estradiol, testosterona, progesterona, DHEA, pregnenolona, cortisol, hidrocortisona, ACTH, FSH, LH, vasopressina, ocitocina, LHRH, TSH, TRH, GH, tiroxina, triiodotironina, insulina, PTH) para serem utilizados na reposição hormonal de pacientes deficientes, obteve drogas “milagrosas” que interferem na síntese, na secreção, ou na ligação do hormônio com o seu receptor. Derivados sintéticos dos hormônios, muitas vezes mais potentes (análogos e antagonistas) foram também sintetizados e disponibilizados para tratar algumas endocrinopatias. Anti-androgênios como o acetato de ciproterona, a finasterida e a flutamida são usados para tratar a hiperplasia prostática e até câncer de próstata, além de hirsutismo, acne e síndromes que cursam com hiperandrogenismo como a síndrome dos ovários policísticos na mulher. Antiestrogênios, como o tamoxifeno, são usados no tratamento e na prevenção do câncer de mama, a medroxiprogesterona e o acetato de megestrol curam o câncer do endométrio. A gestrinona, droga anti-estrogênica que desenvolvi para o tratamento da endometriose e da miomatose, realizou centenas de “milagres” devolvendo a fertilidade à mulher infértil. O primeiro caso de mioma volumoso, que regrediu completamente após tratamento contínuo com gestrinona durante dois anos, permitindo a ocorrência posterior de três gravidezes, duas delas com gêmeos, foi descrito por mim em 1984. Depois deste caso, centenas de outros se seguiram. Agonistas e antagonistas da luliberina (LHRH), como a leuprolida, a nafarelina, a buserelina, a triptorelina e a goserelina, são largamente utilizados para inibir a ovulação ou em tratamentos associados à gonadotrofinas para induzir a ovulação programada em clínicas de fertilização in vitro, grandes geradoras de “milagres”. Outro agente indutor da ovulação é o citrato de clomifeno. A bromoergocriptina (Parlodel) e a cabergolina (Dostinex) foram desenvolvidas especificamente para inibir a prolactina. Essas drogas, além de criar condições de permitir a ovulação em mulheres que não ovulam em virtude da prolactina elevada, induzem “milagrosamente” a regressão do tumor hipofisário que no passado exigia delicada operação na hipófise por via transesfenoidal. A desmopressina (DDAVP) é uma vasopressina sintética que substitue com vantagens o hormônio natural, permitindo o controle da diabete insípida com segurança, além de se constituir poderoso vasoconstritor. O câncer da tireóide passou a ter cura através da aplicação do iodo radioativo e o hipertireoidismo controlado por drogas que interferem na síntese do hormônio tireoidiano, como o propiltiuracil. A endocrinologia também se beneficiou com produtos desenvolvidos especificamente para os ginecologistas além daqueles usados na indução da ovulação. Foram os anticoncepcionais que colocavam o médico pela primeira vez na história da medicina “tratando” mulheres sadias para evitar que engravidassem. Muitos anticoncepcionais foram desenvolvidos na América Latina onde havia uma concentração de médicos pesquisadores na área da Reprodução Humana. O primeiro anticoncepcional injetável de efeito prolongado foi descoberto na Bahia quando procurávamos um remédio para evitar partos prematuros. A medroxiprogesterona (Depo Provera) tem efeito anticoncepcional e a sua duração é proporcional à dose administrada por via intramuscular. O produto é comercializado em mais de 100 países além dos Estados Unidos. Outros anticoncepcionais injetáveis para uso mensal foram introduzidos um pouco mais tarde. O Perlutan é um anticoncepcional para uso mensal usado em vários países de América Latina. Estimase que na América Latina cerca de 1.000.000 de mulheres usam o Perlutan. Ainda no Brasil, particularmente na Bahia, foram desenvolvidos anticoncepcionais para uso em dias alternados, outros para uso vaginal e um grande número de implantes anticoncepcionais, que podem ser utilizados para tratar as doenças provocadas pela menstruação como a TPM e a endometriose. Podemos afirmar sem medo de errar que ao longo do século XX foram desenvolvidos milhares de novos remédios, inexistentes na natureza, que possibilitaram a cura de doenças antes incuráveis. Com o aumento da produção e a fabricação de similares e genéricos, os medicamentos “milagrosos” se tornam acessíveis às massas, assegurando vida longa e de boa qualidade até a populações indígenas que vivem a margem da civilização. A imensa transformação que a tecnologia provocou na Medicina veio principalmente através do progresso da indústria farmacêutica, quase toda ela estabelecida no mundo ocidental capitalista. Creio que é importante ressaltar este fato porque a quase totalidade dos remédios “milagrosos” foi desenvolvida no período em que o mundo estava dividido em dois por ideologias políticas inconciliáveis. O mundo capitalista, liderado pelos Estados Unidos e a Europa Ocidental, e o mundo comunista liderado pela União Soviética e a Europa Oriental (veja o mapa). portanto, que até hoje a produção científica na área médica continue a se originar somente no mundo capitalista conforme levantamento feito recentemente pela Organização Mundial de Saúde. De acordo com o levantamento chefiado por Guillermo Paraje, apenas vinte países são responsáveis por 90% da produção mundial do conhecimento nessa área e entre os 20 só há um país comunista, a China com 1.5%. O Brasil é o penúltimo dos vinte com 0.7% (veja quadro). Tendências em publicações científicas, ano base 1992, período 1992-2001. Países são classificados como: LI: Low income (renda baixa) LMI: Lower-middle income (renda entre média e baixa) UMI: Upper middle income (renda entre média e alta) HI: High income (renda alta) LI: 63, LMI:54, UMI:31, HI:42. O mundo comunista em 1975 Muitas dos cientistas que contribuíram para sintetizar as substâncias que se tornariam drogas “milagrosas” foram alemães trazidos pelos americanos, franceses e ingleses para os seus países após a derrota do nazismo. Eram químicos, biólogos, médicos e físicos. Os russos se interessaram apenas pelos físicos, que os ajudariam a desenvolver os foguetes e as armas atômicas que ao fim da guerra só os americanos possuíam. Na própria Alemanha dividida após a guerra enquanto a parte ocidental desenvolveu uma poderosa indústria farmacêutica com a Schering, a Merck e a Hoescht, a oriental marcava passo retirando dos seus cientistas o incentivo financeiro normalmente assegurado pelo o direito de tirar patente dos seus inventos e a liberdade para criar. É incrível, mas é verdade que nos quase oitenta anos de comunismo a União Soviética, o maior país do mundo com tecnologia que lhe permitiu enviar um homem ao espaço e estabelecer estações espaciais como satélites da terra, não tenham desenvolvido nenhuma das centenas de drogas que foram desenvolvidas no período que curam doenças consideradas incuráveis, assegurando assim uma qualidade de vida nunca antes alcançada pelo ser humano. Por isso nos oitenta anos de comunismo, os países do bloco comunista não ganharam nenhum prêmio Nobel de Medicina. Seus médicos deixaram de comparecer aos congressos mundiais realizados nos últimos cinqüenta anos e de ler e publicar em revistas médicas que tivessem artigos originais. Não é de admirar, O assunto nos interessa porque no presente momento o Ministro da Educação do Brasil, de formação esquerdista, apresenta uma reforma das universidades que visa desindividualizar o professor universitário submetendo-o ao controle de sindicalistas, estudantes esquerdistas e outros representantes da sociedade não médicos que vão liquidar com as esperanças dos pesquisadores brasileiros de terem a sua criatividade estimulada e reconhecida afim de um dia poderem ser premiados como são os seus colegas que trabalham no mundo livre por descobertas, fruto da livre iniciativa responsável sem a castração dos ideólogos do governo. Bibliografia consultada: 3 “Risco de Câncer de Endométrio associado a Terapia de Reposição Hormonal Combinada Contínua, Combinada Cíclica, Tibolona e Estrogênica Isolada: The Million Women Study (MWS)” Prof. Ronald Bossemeyer 4 COISA DE MULHER A maior parte dos leitores do Boletim da SOBRAGE está interessada na saúde e bem estar das mulheres. Muitas dessas mulheres são mulheres maduras, na perimenopausa e já menopausadas, muitas vezes no auge de sua vida produtiva e intelectual. Esta coluna é um tributo a essas mulheres e homenageia os leitores por sua dedicação a elas. A cada edição escreverei brevemente sobre uma mulher madura, exemplo para todos e orgulho para os que a elas servem e amam. E ntre as várias escolas ou tipos de pintura, uma que é conhecida por quase todos nós é a chamada pintura Impressionista. Nesta coluna quero lembrar uma mulher fabulosa que não somente foi uma grande pintora, mas também contribuiu muito para a divulgação e aceitação desse tipo de pintura. Mary Cassatt viveu 82 anos e segundo suas próprias palavras, não realizou tudo o que queria, mas trouxe uma boa briga. Possivelmente tenha sido a melhor pintora dos Estados Unidos, certamente foi uma mulher excepcional. A expansão do uso da fotografia no século XIX criou um desafio para os pintores. As pessoas e as paisagens eram retratáveis com perfeição das formas. Essa realidade obrigou os artistas a utilizarem cores e técnicas para expressar o que viam. Os impressionistas mantiveram a opção pelo realismo, por serem fieis retratistas, e escolheram em particular a vida quotidiana da classe média. A realidade dos impressionistas passou a ser não somente a transposição das formas para as telas, mas a transposição da cena como os artistas a viam. A pintura impressionista é fiel à verdade cênica, à verdade subjetiva. Reflete o momento, a cena em si, mas conforme vista pelo artista. Um mesmo objeto retratado pode variar na aparência segundo a luminosidade, segundo a claridade do dia. Monet pintou mais de uma vez a Catedral de Rouen, Cézanne pintou muitas vezes a montanha de Sainte-Victoire, e os quadros são diferentes porque a luz e a cor mudam ao longo do ano. A maneira que os impressionistas encontraram para dar dimensão às variações de luz e cor foi o uso de pequenos traços, pequenas marcas, que dão a impressão dinâmica desejada. Mary Cassatt nasceu em 1844, numa cidadezinha próxima a Filadélfia, no nordeste dos Estados Unidos. Família rica, o pai um investidor envolvido em empreendimentos imobiliários. Era a quinta filha do casal e, como esperado à época, deveria ser educada nas artes domésticas e nas tarefas requeridas para administrar uma família e uma casa segundo os padrões dos ricos da época. Porém quando Mary tinha sete anos de idade, os Cassatt foram a Paris por um tempo prolongado. Mary e os irmãos receberam educação formal na França e foram expostos ao fervilhante ambiente artístico da Europa. Mary Cassatt decidiu que iria ser uma pintora, o que não foi bem recebido pela família. Voltando aos Estados Unidos, Mary conseguiu que os pais a deixassem estudar na Academia de Belas Artes da Pensilvânia. Essa decisão causou muita briga e foi um escândalo para a boa sociedade de Filadélfia. As aspirações artísticas de Mary Cassatt não foram levadas a sério pelos professores e colegas da Academia. Apesar da curiosidade, era inconcebível uma mulher pintora. Era inaceitável para a Filadélfia da ocasião. Sem alternativa, ela teve que deixar a família com muito sofrimento para todos, e voltou a Paris em 1866. Bom perf l de segurançacard ovascular1 Menos eventosadversosgastr ntest na s em comparaçãoaos ant nflamatór os trad c ona s2,3 ® Movatec Ef các a e tolerab l dade comprovadas 4,5 no combateà dor na nflamação Tinha 22 anos, uma vontade de ferro, uma família que a amava, mas que rejeitava sua escolha e, sobretudo um mundo de arte para aprender. Tomou lições particulares de pintura e passava a maior parte do tempo copiando obras dos mestres no Louvre. Aprendeu as técnicas e expandiu seus limites. A primeira grande vitória veio em 1868 quando um de seus retratos (submetido sob o nome Mary Stevenson para poupar vergonha à família) foi aceito para o Salon de Paris, a importante exibição anual da Academia de Belas Artes, mantida pelo governo Francês para exibir a melhor arte produzida a cada ano. Outro trabalho seu foi aceito em 1870, ano que ela voltou aos Estados Unidos. A volta a casa não foi uma boa experiência. Os materiais essenciais para seu trabalho eram difíceis de encontrar, era difícil conseguir modelos para posar e seu pai havia resolvido pagar seu sustento básico, mas nada relacionado à pintura. Foi salva pelo arcebispo de Pittsburgh que no final de 1871 a enviou para Itália com a missão de copiar dois quadros de Correggio. Esse trabalho a levou de volta a Europa, com fundos para recomeçar suas atividades. Com a aceitação de trabalhos seus pelo Salon de Paris em 1872, 1873 e 1874, criou alguma fama e a possibilidade de se estabelecer em Paris. Em 1879 já estava cansada e revoltada com as limitações e regras impostas pelo Salon de Paris e pelo bom senso comercial. Resolveu expressar-se como queria e causou reações negativas da crítica. Suas cores foram consideradas muito fortes e o realismo dos retratos desfavorável aos retratados. Nessa ocasião conheceu as aquarelas de Degas e logo o próprio pintor. Convidada a expor com os Impressionistas no “Salão dos Rejeitados”, foi um enorme sucesso de aceitação pela crítica. Foi também um enorme sucesso comercial. Já bem conhecida na Europa, tornou-se reconhecida nos Estados Unidos e foi a orientadora de muitos colecionadores que iam a Europa em busca de atualização e aumentar suas coleções com o que havia de novo. Esse relacionamento de Mary Cassatt com os ricos dos Estados Unidos, resultou em muitas compras dos trabalhos impressionistas e manteve o movimento viável e crescente. Hoje se encontra nos Estados Unidos uma quantidade enorme de ótimos quadros impressionistas, graças a influencia de Mary Cassatt. A importante coleção encontrada no Metropolitan de Nova York (H. O. Havemeyer Collection), foi quase toda escolhida por Mary Cassatt. Como era de se esperar, Mary Cassatt não parou no Impressionismo e continuou evoluindo como artista. Sob influencia da arte japonesa, criou peças belíssimas com simplicidade e delicadeza. Seu trabalho continuou a evoluir com a maturidade e a energia criativa esteve sempre presente. Esta colunista não é especialista em arte e a única coisa que quis foi chamar a atenção dos leitores deste Boletim para essa mulher extraordinária. Minha recomendação quanto aos quadros são aqueles que mostram mães com suas crianças em situações rotineiras. O quadro que escolhi para ilustrar esta coluna é do Centro de Artes de Cedarhurst, no Illinois. 5 A UVA E A PASSA: O DRAMA ERÓTICO DA VELHICE Heitor Hentschel (Tema proposto pela Comissão Organizadora do Congresso Brasileiro de Reprodução Humana, realizado em Belém do Pará, de 23 a 26 de novembro de 2000). 6 Na vida tudo passa: algumas coisas rápidas demais, outras custam a passar. Porém tudo passa. Há coisas que passam e deixam marcas, Outras, de tão leves, passam alto demais, Deixando vaga lembrança, Vazia, sem cicatriz. A uva, com o tempo, passa à passa. Perde a água, fica enrugada. Murcha. Se for uma uva doce, fica mais doce. Se for uma uva amarga, a amargura aumenta. Há uvas que passam à passa com passo rápido. Quando se dão conta, o tempo passou. Agora, tudo é passado. "No meu tempo, a gente passava o tempo vendo o tempo passar" Hoje o tempo passa rápido demais, Com passo acelerado para o passado. A uva perde a água e vira passa. A "uvinha" perde a água e vê o vovô. Que também perdeu água e que também está no passado. O tempo é implacável: à medida que passa, amassa. A uva doce, quando fica passa, fica mais doce. Lembra do passado que não passou em vão, Cuidou da vida, cuidou do corpo e da alma. THEg8thgWORLDgCONGRESSgON 14-17 September 2006 • Salvador, Bahia, Brazil PreCongress Course IVF: A Recipe for Success Visit the website for updates: www.comtecint.com/cogibrazil A gravidade também é implacável: puxa tudo para baixo, Não dá tréguas, não descansa. A gravidade não passa com o passar do tempo: Com o passar do tempo, parece que a gravidade Fica mais forte, mais atroz. Cada dia que passa a gravidade aumenta. A uva vê a passa e não quer passar por isso. Luta contra a gravidade, contra o passar do tempo. Usa hormônio, faz ginástica, se pinta, Passa pastas e cremes. Cuida o passo da marcha e da dança. Retarda a passagem para passa. Tenta recuperar o passado perdido, não quer passar de uva. Porém o tempo é implacável e a gravidade não é constante. Á medida que o tempo passa, Parece que tudo custa a se levantar, fica mais pesado Passa mais tempo para baixo. No início, ao ver a uva passar, a gravidade passava. Agora, é preciso passar e amassar Porque só pensar não adianta, não resolve. Com o passar do tempo, passa a fúria E vem a calma. E a gravidade chama, implacavelmente. Somente, então, o tempo deixa de passar! Bulas MOVATEC (MELOXICAM) Formas farmacêuticas e apresentação: Comprimidos de 7,5 mg: embalagem com 10 comprimidos. Comprimidos de 15 mg: embalagem com 10 comprimidos. Solução injetável 15 mg/ampola: embalagem com 5 ampolas de 1,5 ml. Uso adulto. Indicações: Tratamento sintomático da artrite reumatóide, tratamento sintomático de osteoartrites dolorosas. Posologia: MOVATEC comprimidos - Artrite reumatóide - 15 mg uma vez ao dia. De acordo com a resposta terapêutica, a dose pode ser reduzida para 7,5 mg, uma vez ao dia. Osteoartrite - 7,5 mg uma vez ao dia. Caso necessário, a dose pode ser aumentada para 15 mg, uma vez ao dia. Em pacientes com elevado risco de reações adversas, recomenda-se iniciar o tratamento com 7,5 mg/dia. Em pacientes com insuficiência renal grave, sob tratamento com hemodiálise, a dose diária não deve exceder 7,5 mg. No tratamento prolongado da poliartrite reumatóide nos pacientes idosos, a posologia recomendada é de 7,5 mg ao dia. A dose máxima recomendada para adolescentes é de 0,25 mg/kg. Como a posologia em crianças ainda não foi estabelecida, o uso de meloxicam deve ser restrito a adolescentes e adultos. De modo geral, a dose diária não deve exceder 15 mg. Os comprimidos devem ser ingeridos com alimentos e com um pouco de água ou de outro líquido. MOVATEC solução injetável - Deve-se administrar a dose de uma ampola ao dia, ou seja, 15 mg/dia, por via intramuscular profunda. Nunca utilizar a via intravenosa. A administração intramuscular só deve ser utilizada durante os primeiros dias de tratamento. Para a continuidade do tratamento, deve-se optar pela administração oral. Não se deve misturar MOVATEC injetável com outras drogas na mesma seringa devido à possibilidade de incompatibilidade. Em pacientes com insuficiência renal grave em tratamento com hemodiálise, a dose diária não deve exceder 7,5 mg. Como a posologia em crianças e adolescentes ainda não foi estabelecida, o uso da solução injetável deve ser restrita aos adultos. Contra-indicações: Não deve ser utilizado em pacientes que tenham apresentado hipersensibilidade ao meloxicam ou aos excipientes da sua fórmula. Existe possibilidade de sensibilidade cruzada com o ácido acetilsalicílico e outros antiinflamatórios não-esteróides. Não administrar a pacientes que tenham apresentado distúrbios como asma, pólipos nasais, angioedema ou urticária após o uso de ácido acetilsalicílico ou outros antiinflamatórios não-esteróides. Não deve ser administrado em casos de úlcera péptica ativa, insuficiência hepática grave ou insuficiência renal grave não-dialisada ou hemorragias digestivas, cerebrais ou de qualquer outro tipo. MOVATEC solução injetável não deve ser administrado em pacientes tratados com anticoagulantes, já que podem ocorrer hematomas intramusculares. Não usar o MOVATEC comprimidos em crianças menores de 12 anos de idade; não usar MOVATEC solução injetável em crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade . Não administrar durante a gravidez ou a lactação. Precauções: Pacientes com antecedentes de afecções do trato gastrintestinal ou sob tratamento com anticoagulantes. Pacientes com sintomas gastrintestinais devem ser monitorados. O tratamento com meloxicam deve ser interrompido se ocorrer úlcera péptica ou sangramento gastrintestinal. Sangramento, ulceração ou perfuração gastrintestinais podem ocorrer a qualquer momento durante o tratamento em pacientes com ou sem sintomatologia, quer os pacientes tenham ou não antecedentes de distúrbios gastrintestinais graves. Tais conseqüências normalmente são mais graves em pacientes idosos. Deve-se ter cautela em pacientes com antecedentes de eventos adversos mucocutâneos e deve-se considerar a descontinuação do tratamento. Os antiinflamatórios não-esteróides inibem a síntese das prostaglandinas renais envolvidas na manutenção da perfusão renal. Nos pacientes que apresentam diminuição do fluxo sangüíneo e do volume sangüíneo renal, a administração de um antiinflamatório não-esteróide pode precipitar uma descompensação renal que, no entanto, via de regra, retorna ao estágio pré-tratamento com a interrupção da terapêutica. Este risco atinge principalmente pacientes desidratados, os portadores de insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática, síndrome nefrótica ou insuficiência renal ativa, e os pacientes sob tratamento com diuréticos ou que sofreram uma intervenção cirúrgica de grande porte, responsável por um estado de hipovolemia. Nestes pacientes, controlar cuidadosamente o volume urinário e a função renal ao iniciar o tratamento. Em casos raros, os antiinflamatórios não-esteróides podem provocar nefrite intersticial, glomerulonefrite, necrose medular renal ou síndrome nefrótica. Nos pacientes com insuficiência renal grave, sob tratamento com hemodiálise, a dose de meloxicam não deve exceder 7,5 mg ao dia. Nos pacientes com disfunção renal leve ou moderada (depuração de creatinina > 25 ml/min), não há necessidade de redução da dose. Da mesma forma que com outros antiinflamatórios não-esteróides, observaram-se elevações ocasionais das transaminases séricas ou de outros indicadores da função hepática. Na maioria dos casos, esses aumentos foram transitórios e pequenos. Se as alterações forem significativas ou persistentes, interromper a administração de meloxicam e solicitar os exames apropriados. Em caso de cirrose hepática clinicamente estável, não há necessidade de redução da dose. A tolerabilidade ao produto é menor em pacientes debilitados ou desnutridos, que devem ser supervisionados cuidadosamente. A prudência deve ser maior nos pacientes idosos, nos quais as funções renais, hepáticas e cardíacas estão alteradas mais freqüentemente. Pode ocorrer indução da retenção de sódio, potássio e água, além de interferência nos efeitos natriuréticos de diuréticos. Como resultado, pode haver precipitação ou exacerbação de insuficiência cardíaca ou hipertensão em pacientes susceptíveis. Deve-se avaliar o prosseguimento do tratamento com meloxicam na ocorrência de eventos cutâneomucosos indesejáveis. Podem ocorrer reações cutâneas graves e alergias. Não existem estudos específicos relativos a efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas. Pacientes com distúrbios visuais, sonolência ou outros distúrbios do sistema nervoso central devem suspender tais atividades. Gravidez e Lactação: Embora não se tenham observado efeitos teratogênicos nos estudos pré-clínicos, meloxicam não deve ser utilizado durante a gravidez e o período de lactação. Interações Medicamentosas: Outros antiinflamatórios não-esteróides, incluindo salicilatos: risco aumentado de úlceras e sangramentos gastrintestinais. Anticoagulantes orais, ticlopidina, heparina parenteral, trombolíticos: risco aumentado de hemorragia. Lítio: aumento da concentração de lítio no sangue. Monitorizar as concentrações plasmáticas de lítio ao se iniciar, ajustar ou descontinuar um tratamento com meloxicam. Metotrexato: meloxicam pode aumentar a toxicidade hematológica de metotrexato. Pacientes em uso de DIU: possibilidade de diminuição da eficácia do dispositivo. Diuréticos: risco de insuficiência renal aguda em pacientes desidratados. Anti-hipertensivos (beta-bloqueadores, inibidores da ECA, vasodilatadores, diuréticos): diminuição do efeito hipotensor. Colestiramina: eliminação mais rápida de meloxicam. Os antiinflamatórios não-esteróides podem aumentar a nefrotoxicidade da ciclosporina. Administração concomitante de antiácidos, cimetidina, digoxina ou furosemida não revelou interações farmacocinéticas significativas. Não se pode excluir interações com antidiabéticos orais. Reações Adversas: Acima de 1% - dispepsia, náusea, vômito, dor abdominal, constipação, flatulência, diarréia, anemia, pruridos, erupção cutânea, escotomas, cefaléia, edemas, a aplicação da injeção pode causar rigidez no local. Entre 0,1 e 1% - alterações transitórias dos parâmetros de função hepática, eructação, esofagite, úlcera gastroduodenal, hemorragia gastrintestinal oculta ou macroscópica, alterações do hemograma (incluindo contagem diferencial de leucócitos, leucopenia e trombocitopenia), estomatite, urticária, vertigem, zumbido, sonolência, elevação da pressão arterial, palpitações, rubor facial, alterações dos parâmetros de função renal, a aplicação da injeção pode causar dor no local. Abaixo de 0,1% - colite, perfuração gastrintestinal, hepatite, gastrite, fotossensibilidade, aparecimento de asma aguda, confusão, desorientação, alteração do humor, falência renal aguda, conjuntivite, distúrbios visuais, visão embaçada, angioedema e reações de hipersensibilidade imediata, incluindo reações anafilactóides e anafiláticas. Ainda que raramente podem ocorrer reações bolhosas, eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson e necrose epidérmica tóxica. Superdosagem: Em caso de superdosagem, devem-se tomar as medidas-padrão de esvaziamento gástrico e de suporte geral. Desconhece-se um antídoto específico para meloxicam. Demonstrou-se em estudo clínico que a colestiramina acelera a eliminação de meloxicam. Lesões digestivas graves podem ser tratadas com anti-ácidos e agentes anti-H2. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. MS-1.0367.0102 - Resp. Técn.: Farm. Laura M. S. Ramos - CRF-SP n 6870. MOVATEC comprimidos Fabricado e distribuído por: Boehringer Ingelheim do Brasil Química e Farmacêutica Ltda. Rod. Regis Bittencourt (BR 116), km 286 Itapecerica da Serra SP. SAC: Caixa Postal 60542 CEP 05804-970 São Paulo-SP Tel.: 0800-7016633. CNPJ/MF n 60.831.658/0021-10 - Indústria Brasileira. MOVATEC solução injetável - Fabricado por: Boehringer Ingelheim S.A. Av. del Libertador 7208 1429 Buenos Aires Rca. Argentina - Indústria Argentina. Importado e distribuído por: Boehringer Ingelheim do Brasil Química e Farmacêutica Ltda. Rod. Regis Bittencourt (BR 116), km 286 Itapecerica da Serra SP SAC: Caixa Postal 60542 CEP 05804-970 São Paulo-SP Tel.: 0800-7016633. CNPJ/MF n 60.831.658/0021-10. Informe a seu paciente: Ao persistirem os sintomas, o médico deverá ser consultado. Material destinado exclusivamente aos profissionais de saúde habilitados a prescrever ou dispensar medicamentos. (Mov Comp BPI 0203-04; Mov Inj BPI 0207-05) 1. Singh, G. Meloxicam does not increase the risk of acute myocardial infarction, congestive heart failure, edema or hypertension compared to NSAIDS: Results from a pooled analysis of 27.039 patients. Ann Rheum Dis 2001, 60 Suppl 1: Abstr 151 2. Distel M, Degner F.L., Bluhmki E. Meloxicam results in fewer gastrointestinal adverse events than standard non-steroidal anti-inflamatory drugs: findings from a meta-analysis. Pôster apresentado no EULAR 96, 9º Simpósio, Madri, Rheumatol Eur 1996; 25: 68-77 3. Linden B, Bluhmki E. A double blind study to compare the efficacy and safety of meloxicam 15mg with piroxicam 20mg in patients with osteoarthritis of the hip. Br J Rheumatol 1996; 35(Suppl 1): 35-38 12. Layton D, Hughes K, Harris S, Shakir S.A.W. Comparison of the incidence rates of thromboembolic events reported for patients prescribed celecoxib and meloxicam in general practice in England using Prescription-Event Monitoring (PEM) data. Rheumatology 2003;42:1-11 4. Degner F, Richardson B. Review of gastrointestinal tolerability and safety of Meloxicam. Inflammopharmacology 2001; 9:71-80. 5. Degner F, Lanes S, Ryn J, Sigmund R. Pharmacological and clinical profile of meloxicam. In : Therapeutic Roles of Selective COX-2 Inhibitors- London, 2001, William Harvey Press Confira os Eventos Eventos 2005 Diretoria (2003-2006) PRESIDENTE Dr. Elsimar Metzker Coutinho (BA) VICE-PRESIDENTE Dr. Hans Halbe (SP) SECRETÁRIO EXECUTIVO Dr. Paulo Spinola (BA) TESOUREIRO Dr. Ronald Bossemeyer (RS) Delegados: Região Norte: Acre: Dr. Júlio Eduardo Gomes Pereira Amapá: Dra. Kátia Jung de Campos Amazonas: Dra. Daria Barroso Serrão das Neves Pará: Dr. Nelson Luiz de Oliveira Santos Rondônia: Dra. Maria Melisande Diógenes Pires Roraima: Dr. José Antonio Nascimento Filho Tocantins: Dr. Adriano Hofi Região Nordeste: Alagoas: Dr. Fábio Castanheira Bahia: Dr. Hugo Maia Filho Ceará: Dra. Sílvia Bomfim Hyppólito Maranhão: Dra. Luciane Maria Oliveira Brito Paraíba: Dr. Geraldez Tomaz Pernambuco: Dr. Roberto Rinaldo de Oliveira Santos Piauí: Dr. Joaquim Castelo Branco Barros Rio Grande do Norte: Dr. Ivis Bezerra de Andrade Sergipe: Dr. Marco Antonio Cavalcanti Região Centro-Oeste: Distrito Federal: Dra. Rosaly Rulli Costa Goiás: Dr. Altamiro Araújo Campos Mato Grosso: Dr. Sebastião Freitas de Medeiros Mato Grosso do Sul: Dr. Valdir Shigueiro Siroma Região Sudeste: Espírito Santo: Dr. Justino Mameri Filho Minas Gerais: Dr. Walter Antonio Prata Pace Rio de Janeiro: Dr. Luiz Fernando Dale São Paulo: Dr. Malcolm Montgomery 21 - 29 24 de julho 26 maio VIIIo Congresso Congresso Mundial FLASEFde FIV, Reprodução Assistida e Genética 13 XLII Reunion AMMR Istambul, Turquia Acapulco, México E-mail: [email protected] / www.kenes.com/ivf www.flasef2005.org 2 -o 4 de junho 18 -Jornada 21 de agosto 19 de Obstetrícia e Ginecologia da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo Congresso de Obstetrícia e Ginecologia São Paulo, Paulista SP São Paulo SP E:mail: [email protected] / www.cean-santacasa.org.br E-mail: [email protected] / www.sogesp.com.br/congresso 19 22 de junho 19 - 21 de agosto ESHRE IX Congresso Norte-Nordeste de Reprodução Humana Copenhagen, Belém, Pará Dinamarca E-mail: [email protected] / www.eshre.com E-mail: [email protected] / www.paratur.pa.gov.br 19 de agosto agosto 25 -- 21 27 de IX Norte-Nordeste de Reprodução Humana IX Congresso Congresso Brasileiro de Reprodução Assistida Belém, Pará Gramado, RS E-mail: [email protected] [email protected] / www.paratur.pa.gov.br / www.plenariumcongressos.com.br 25 agosto 7 - -1027dedesetembro IX Congresso Health Brasileiro de Reprodução Assistida Reproductive 2005 Gramado, RS EUA Tampa, Florida, www.arhp-org/conferences E-mail: [email protected] / www.plenariumcongressos.com.br 14 - 17 de setembro IX World Congress on Endometriosis Endometriosis Maastricht, Holanda E-mail: [email protected] E-mail: [email protected] // www.conferenceagency.com/wce www.conferenceagency.com/wce 28 de de setembro setembro -- 01 28 01 de de outubro outubro NAMS 16th NAMS 16th Annual Annual Meeting Meeting San Diego, CA, EUA San Diego, CA, EUA E-mail: [email protected] E-mail: [email protected] // www.menopause.org www.menopause.org 6 -- 88 de de outubro 6Congrès outubro SOLAMER Congrès SOLAMER Société Société Latine Latine de deBiologie BiologieetetMédecine Médecinede delalaReproduction Reproduction Québec, Canadá Québec, Canadá E-mail: [email protected] / www.sogc.org E-mail: [email protected] 15 - 19 de outubro 15 - 19 61st de outubro ASRM Annual Meeting st ASRM 61stFertility Annualand Meeting Canadian Andrology Society 51 stAnnual Meeting Canadian Fertility and Andrology Society 51 Annual Meeting Montreal, Canadá Montreal, Canadá www.asrm.org www.asrm.org 18 - 22 de outubro 18 de outubro 11th- 22 World Congress on the Menopause Buenos Aires, Argentina 11th World Congress on the Menopause E-mail: [email protected] / www.menopause2005.org Buenos Aires, Argentina E-mail: [email protected] / www.menopause2005.org 22o- 26 de novembro 51 -Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia 22 26 de novembro Rioo Congresso de Janeiro, Brasileiro RJ 51 de Ginecologia e Obstetrícia E-mail: [email protected] / www.51cbgo.com.br Rio de Janeiro, RJ E-mail: publicaçõ[email protected] / www.febrasgo.org.br 14 - 17 de dezembro IV Congresso Paulista de Medicina Reprodutiva e Climatério 14 - 17 de dezembro IV Congresso Encontro Internacional ComitêReprodutiva Multidisciplinar de Reprodução Humana da APM IV Paulista de do Medicina e Climatério II Encontro Nacional de Embriologistas em Medicina Reprodutiva IV Encontro Internacional do Comitê Multidisciplinar de Reprodução “Taller” Regional da Rede Latinoamericana de Reprodução Assistida Humana da APM IINavio Encontro Nacional de Embriologistas em Medicina Reprodutiva Costa Romântica “Taller” Regional da Rede Latinoamericana de Reprodução Assistida E-mail: [email protected] / www.spmr.com.br 2006 Região Sul: Paraná: Dr. Mauri José Piazza Rio Grande do Sul: Dr. Marcelino Espírito Hofmeister Poli Santa Catarina: Dr. Ricardo Nascimento Eventos 2006 Conselhos: 6 aa 88 de de abril abril 6IV Congresso Brasileiro de Ginecologia Endócrina IV CongressoLatino Brasileiro de Ginecologia Endócrina I Congresso Americano de Ginecologia Endócrina ISalvador, Congresso Latino Americano de Ginecologia Endócrina Bahia. Salvador, Bahia. E-mail: [email protected] / www.ceparh.com.br E-mail: [email protected] / www.ceparh.com.br 3 - 6 de maio 39th - 6Congress de maio of the European Society of Contraception 9th Congress of the European Society of Contraception Istanbul, Turquia Istanbul, Turquia E-mail: [email protected] / www.contraception-esc.com E-mail: [email protected] / www.contraception-esc.com 3 - 7 de junho 37th - 7European de junho Congress on Menopause Istanbul, Turquia 7th European Congress on Menopause E-mail: [email protected] / www.emas2006.info Istanbul, Turquia E-mail: [email protected] / www.emas2006.info 14 - 17 de setembro World Congress of Controversies in Obstetrics, 4The - 7 8th de outubro Gynecology & Infertility XXII Congresso Brasileiro de Reprodução Humana Salvador,PR Bahia, Brazil Curitiba E-mail: [email protected] / www.ceparh.com.br E-mail: [email protected] 7 de 54 -- 10 deoutubro novembro XXII Congresso Brasileiro Humana XVIII FIGO Congressde of Reprodução Gynecology and Obstetrics Curitiba PRWorld Kuala Lumpur, Malásia E-mail: [email protected] / www.sbrh.med.br E-mail: [email protected] / www.figo2006kl.com Conselho Deliberativo: Dra. Ângela Maggio da Fonseca Dra. Aparecida Halbe Dr. Joaquim Roberto Costa Lopes Dr. Carlos Isaia Filho Dr. César Eduardo Fernandes Dr. Marcelo Esteve Dr. Newton Eduardo Busso Conselho Fiscal: Dr. Caio Parente Barbosa Dr. Dirceu Henrique Mendes Pereira Dra. Gláucia Maria de Sá Palmeira Dr. Heitor Hentschel Dr. Nilson Donadio Conselho Científico: Dr. Fernando Freitas Dr. Lucas Vianna Machado Dr. Marcos Felipe Silva de Sá Dr. Marcos Sampaio Dr. Ricardo Marinho Dr. Rui Alberto Ferriani Expediente 2005 12 maio 19 - 14 22 de junho III Congresso Nordestino de Climatério e Ginecologia Endócrina ESHRE Natal, RN Copenhagen, Dinamarca E-mail: [email protected] [email protected] / www.aerotur.com.br / www.eshre.com de março março 22 -- 55 de 12th World World Congress CongressofofGynecological GynecologicalEndocrinology Endocrinology 12th Florença, Itália Itália Florença, E-mail: [email protected] [email protected] / / www.biomedicaltechnologies.com www.biomedicaltechnologies.com E-mail: 5 - 10 de novembro 22 - 25FIGO de novembro XVIII World Congress of Gynecology and Obstetrics The 8thLumpur, World Congress Kuala Malásia of Controversies in Obstetrics, Gynecology & Infertility Salvador, Bahia, Brazil E-mail: [email protected] / www.figo2006kl.com E-mail: [email protected] / www.ceparh.com.br Eventos 2007 2007 18 a 21 de abril World Symposium of Gynecological Endocrinology Salvador, Bahia. E-mail: [email protected] / www.ceparh.com.br O jornal da SOBRAGE é uma publicação trimestral dirigida aos médicos, organizada pela SOBRAGE - Sociedade Brasileira de Ginecologia Endócrina Editores: Elsimar Coutinho, Hans Halbe, Paulo Spinola, Ronald Bossemeyer Editora Chefe: Lesley Hanson de Moura Jornalista Responsável: Regina Coeli - MT DRT 1206 Produção gráfica: Cian/Bigraf Projeto gráfico: Samira Paixão SOBRAGE: Rua Caetano Moura, 35, Federação Cep: 40210-341 - Salvador, BA e-mail: [email protected] site: www.sobrage.org.br. Visite-nos. Os conceitos e opiniões nos artigos publicados são de responsabilidade exclusiva do(s) autor(es). Tiragem: 5.000 exemplares