ANA MARIA PERPÉTUO SOCORRO DOS SANTOS (INGR. 03/1998)
“O Forte do Iguatemi: Atalaia do Império Colonial e Trincheira da Memória dos Índios
Kaiowá da Paraguassu”
Os Guarani-Kaiowá de Mato Grosso do Sul em seu involuntário relacionamento com a
sociedade nacional, passaram por diferentes situações históricas. Do início da conquista
européia até o século XX esta população indígena esteve sempre em situações de conflito
com as potências européias, Jesuítas, Bandeirantes, Guerra do Paraguai, Cia. Mate
Laranjeira e nos dias de hoje enfrentam novas frentes de expansão capitalista. A sociedade
Kaiowá enquanto sociedade que procura sobreviver mesmo em desvantagem em relação à
sociedade nacional extrai de seu imaginário social a força que necessitam para continuar
existindo e projetando seu futuro. Para tanto, pretendemos levantar questões sobre a história
vivida (memória coletiva) sobre o Forte do Iguatemi pela continuidade Kaiowá da aldeia
Paraguassu e relacioná-la com a história construída (produção historiográfica). A
lembrança do Forte é um elemento integrador da identidade étnica e adquire um significado
político uma vez que atesta a imemorialidade na ocupação do território por este grupo,
referendado a letimidade atual da ocupação da terra. A lembrança do Forte torna-se uma
representação coletiva deste grupo.
Palavras-chave: Índios Guarani, Memória, História da América, Resistência, Luta pela
Terra, História Colonial.
Héctor Hérnan Bruit Cabrera (Orientador)
Eliane Moura da Silva
Lilian Medrano
19/03/2002
Download

ANA MARIA PERPÉTUO SOCORRO DOS SANTOS (INGR. 03/1998