O Popular
Fieg investirá mais em
qualificação
Novo presidente da fieg elege qualificação
profissional e infraestrutura como bandeiras de seu
mandato
Para sanar os principais gargalos da economia goiana, a indústria vai investir pesado nos próximos
quatro anos na qualificação de mão de obra e em ações pela solução dos entraves estruturais do
Estado.
A promessa é do novo presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Pedro
Alves de Oliveira, que se tornou ontem o quarto dirigente da história da entidade, durante sua posse
comemorativa.
Pedro Alves elegeu a educação e infraestrutura como bandeiras de seu mandato, em discurso para
cerca de 600 pessoas que prestigiaram a solenidade de posse no Teatro Sesi e o jantar festivo no
Clube Antônio Ferreira Pacheco. Segundo ele, sua gestão vai procurar trabalhar nas duas frentes e
buscará parcerias com governos para concretizar avanços. "Só assim conseguiremos aumentar a
participação da indústria no PIB de Goiás de 27,5% para 29% e fazer o PIB goiano crescer mais."
Segundo o novo presidente da Fieg, que já assumiu o cargo oficialmente há 19 dias, o
fortalecimento do Sistema Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), com a expansão de vagas
para o interior, estarão entre as suas medidas. "Vamos investir em educação para melhorar a
qualidade do ensino e preparar os trabalhadores para os desafios que as novas tecnologias
industriais exigem."
Para a qualificação da mão de obra, Pedro de Oliveira ressaltou que pretende focar atenção ao
banco de empregos que a Fieg já mantém e ampliar o programa de estagiários dentro das empresa
conveniadas, realizado pelo IEL. "Queremos aperfeiçoar esses programas e intensificar a melhoria
de gestão nas empresas goianas. Isso é uma forma de gerar emprego e garantir a mão de obra
qualificada para a indústria."
Ele lembrou ainda que suas propostas passam pela implementação do Mapa Estratégico da Indústria
Goiana, "a fim de se buscar o desenvolvimento sócio econômico de Goiás, com políticas públicas
voltadas à inovação". "Vamos continuar trabalhado e pedindo a ação do poder público para
melhorar as estradas, o aeroporto de Goiânia e toda a logística industrial que Goiás carece, como
ferrovias e hidrovias."
O novo presidente destacou os problemas gerados pela carência de infraestrutura no Estado. "Goiás
vem se destacando no cenário econômico nacional por causa de sua localização estratégica para
distribuição e pelo seu potencial de produção. Mas podemos fazer mais, se tivermos uma
infraestrutura de qualidade. Só assim conseguiremos deixar a 9ª posição entre os maiores PIB do
País para chegar e chegar a 8ª", disse.
Conforme Pedro de Oliveira, a ideia é que, através da atuação de melhoria na educação e
infraestrutura, o Estado possa registrar crescimento. Um ingrediente fundamental nessa estratégia é
a parceria. "Vamos pedir auxílio e colaborar com os governos. Nosso propósito é a melhoria e o
crescimento dre Goiás."
O evento contou com a as presenças do governador Alcides Rodrigues, do presidente da
Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga, do senador eleito Armando Monteiro,
ex-presidente da entidade, além de presidentes de federações da indústria de várias partes do País,
empresários e parlamentares .
Perfil
Natural de Patrocínio (MG), Pedro Alves de Oliveira, de 62 anos, é há 40 anos empresário e desde
meados da década de 1980 possui atuação sindical e vínculo com a Fieg. Ele substitui o empresário
Paulo Afonso Ferreira, que ficou à frente da entidade nos últimos dez anos como presidente - mais
dois anos antes como vice-presidente. Paulo Afonso foi reeleito e assumiu ontem o cargo de 1º
secretário da CNI.
Pedro de Oliveira tem uma história de 28 anos de serviços prestados ao Sistema Fieg. Sua eleição
ocorreu em 15 de outubro, quando mais de 60% dos representantes dos 35 sindicatos filiados à
federação votaram na chapa Fieg Forte, liderada pelo novo presidente, com o apoio de Paulo
Afonso
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