Projeto
Festival de Hip Hop
Giovanni Salera Júnior
Email: [email protected]
Ilha de Marajó - PA
Abril de 2010
Projeto Festival de Hip Hop
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Catalogação
Salera Júnior, Giovanni.
Projeto Festival de Hip Hop. Giovanni Salera Júnior.
Ilha de Marajó (PA). 2010. 21 páginas; 21,5 x 29,5
cm.
1. Hip Hop 2. Festival 3. Cultura Popular 4. Ilha de
Marajó 5. Estado do Pará.
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Projeto Festival de Hip Hop
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SUMÁRIO
1
Introdução
Pág.
04
2
Objetivos
05
3
Justificativa
06
4
Parceiros
07
5
Metodologia
08
6
Recursos Utilizados
13
7
Resultados Esperados
15
8
Avaliação
16
9
Anexo
17
10
Bibliografia
18
11
Agradecimentos
21
3
Projeto Festival de Hip Hop
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1. INTRODUÇÃO
O Hip Hop é um movimento de cultura juvenil que surgiu nos Estados Unidos, nos últimos
anos da década de 1960, unindo práticas culturais dos jovens negros e latino-americanos
nos guetos e ruas dos grandes centros urbanos. O movimento é constituído pela
linguagem artística da música (RAP - Rhythm and Poetry, pelos Rappers e DJ´s), da
dança (o Break) e da arte plástica (o Graffiti) (ROSE, 1994).
No Brasil do final dos anos 80, o movimento Hip Hop, especialmente o ritmo musical Rap,
tornou-se para os jovens das periferias urbanas um meio fecundo para mobilização e
conscientização. Muitos grupos de Rappers foram criados, ocupando um espaço de
articulação e atuação no campo social, para reivindicar o direito de ser cidadão, participar
do mercado de trabalho e para lutar contra a violência e a discriminação. Esses grupos
são organizados por Rappers, DJ´s, Grafiteiros e Breakers de uma mesma região
(ANDRADE, 1999).
Assim, os grupos de Rap começaram a alcançar visibilidade no início dos anos 90 no
Brasil, sendo caracterizados por ações coletivas bem definidas de conscientização política
e exercício da cidadania. Esses grupos de Rap mantêm contatos com entidades do
movimento negro (do Brasil e do exterior), participam de eventos, simpósios e congressos
promovidos por essas entidades, e se propõem a trabalhar com a questão racial, a
pobreza, as drogas e a violência da sociedade brasileira; e incentivam e procuram
conhecer as biografias de personalidades negras, elaboram panfletos com o resumo
destas biografias e as distribuem nos pontos de encontro da juventude pobre e negra
(ANDRADE, 1997; 1999).
O movimento Hip Hop está progressivamente tomando força em muitas cidades de todas
as regiões do Brasil, desenvolvendo-se principalmente nas comunidades mais carentes,
transformado a vida de muitos jovens por meio do lazer e arte em forma de luta e
resistência às dificuldades do dia-a-dia.
Atualmente, o Hip Hop tem sido trabalhado em diversos Projetos Sociais e Educativos por
todo país, enfocando seus mais variados aspectos: dança, identidade racial, arte, luta
social, lazer, educação, preparação física e filosofia de vida.
Sabendo disso, propomos que a Prefeitura Municipal, por intermédio da Secretaria
Municipal de Cultura, realize o “Festival de Hip Hop” como uma forma de valorizarmos
essa prática cultural tão marcante em nossa cidade.
Destacamos que essa proposta se espelha em inúmeros trabalhos de destaque realizados
por instituições públicas e privadas e por Organizações Não Governamentais (ONG) de
todo país, especialmente do Projeto Musical Hip Hop Patrimônio Público do Instituto Brasil
Verdade (IBV), do DJ Fabio ACM da Rede Jovens Brasil - Direitos Sexuais e Direitos
Reprodutivos, e do dançarino Eberson Gomes dos Santos do Grupo de Dança de Rua
Mensageiros de Deus, de Gurupi, sul do Tocantins.
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2. OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
- Promover o “Festival de Hip Hop” como um evento democrático de ampla participação
popular que incentive a prática da Dança de Rua e do Graffiti como expressões artísticas,
contribuindo para a difusão cultural e desenvolvimento regional.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Mostrar a cultura do Hip Hop nos seus mais variados aspectos: dança e arte, lazer, luta
social, educação, atividade física e filosofia de vida;
- Possibilitar a apresentação dos grupos de Hip Hop (Rappers, DJ´s, Grafiteiros e
Breakers), existentes no município e região, promovendo o desenvolvimento de
habilidades musicais de crianças e jovens de nossa cidade;
- Difundir valores éticos e morais relacionados ao Hip Hop, incentivando a capacidade de
auto-expressão, reforçando a auto-estima e promovendo o exercício da cidadania através
do respeito ao patrimônio cultural e ambiental de nosso região;
- Promover o intercâmbio entre os grupos de Hip Hop e a renovação dos movimentos
culturais de nosso município;
- Resgatar, através do Hip Hop, os talentos e o bom gosto pelos eventos que venham
enriquecer a cultura local;
- Proporcionar aos adeptos da cultura Hip Hop a oportunidade de serem vistos e
reconhecidos por seus talentos;
- Tornar tradicional a execução deste “Festival de Hip Hop” na ocasião do aniversário da
cidade.
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3. JUSTIFICATIVA
Acreditamos que a realização de um “Festival de Hip Hop” servirá como um momento de
entretenimento familiar e de promoção cultural, no qual as famílias de nossa cidade
poderão estar presentes para se divertirem de forma saudável.
Além disso, a participação de crianças e adolescentes em um evento artístico pode servir
como meio de aprendizagem prazerosa, para o desenvolvimento da consciência cidadã e
para a promoção da arte popular.
É sabido que a prática de esportes e das artes é relevante para o desenvolvimento da
criança, pois por meio deles se estabelecem limites sociais e há a transferência de
saberes. Isso viabiliza a possibilidade de estruturação da personalidade e da socialização,
por que permite que o indivíduo se conheça melhor e aceite mais facilmente seu
semelhante.
Diversos estudos têm demonstrado os valores positivos da cultura Hip Hop no Brasil e em
outras partes do mundo. O movimento Hip Hop, originado da necessidade de sociabilidade
de jovens das periferias de grandes centros urbanos, oferece ao espaço urbano (bairros,
ruas, esquinas, escolas etc.) elementos de identificação e formação para adolescentes,
que se traduzem na resistência à ideologia dominante, discriminadora e mercadológica,
que constitui a indústria cultural e seus símbolos (MAGRO, 2002).
O processo educativo não-formal e informal que acontece no Hip Hop gira em torno da
criação de novos espaços e modos de existir dos moradores da periferia na sociedade
brasileira. Esses novos espaços criados pelos jovens que constituem o movimento Hip
Hop brasileiro ajudam a construir uma outra visão sobre a vida dos adolescentes,
permitindo que eles se vejam como protagonistas de ações propositivas que contribuam
para soluções dos problemas de nossa sociedade ou para transformação da ordem social
(MAGRO, 2002).
Além disso, acreditamos que um “Festival de Hip Hop”, ao entrar no calendário cultural
local, poderá promover o desenvolvimento regional, principalmente pela atração de
participantes e turistas. A chegada de pessoas para participarem desse evento
movimentará a rede hoteleira da cidade e o setor de serviços e vendas, conforme mostram
algumas experiências bem sucedidas em outras localidades de nosso país.
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4. PARCEIROS
O “Projeto Festival de Hip Hop” será executado pela Prefeitura Municipal e contará com a
parceria de diversas instituições.
Para que boas mudanças aconteçam em nossa sociedade não podemos ficar esperando
ações isoladas do poder público, o que nos leva a acreditar na união de diversos
seguimentos de nossa comunidade para juntos fazermos a diferença. Assim, essa
proposta buscará a união e apoio de todos, especialmente daqueles abaixo relacionados.
- Secretaria Municipal de Cultura;
- Secretaria Municipal de Educação;
- Secretaria Municipal de Esporte;
- Secretaria Municipal de Comunicação;
- Conselho Municipal de Cultura e Arte;
- Secretaria Estadual de Educação e Cultura;
- Fundação Cultural do Estado;
- Rádios e Programas de Televisão Locais;
- ONG’s estabelecidas no município.
No próximo capítulo serão apresentadas as ações propostas pelo presente Projeto,
quando serão detalhados quando e onde cada um dos citados parceiros estará atuando e
colaborando.
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5. METODOLOGIA
Nesse tópico apresentamos em duas partes a estruturação metodológica do “Projeto
Festival de Hip Hop” que envolverá o evento de apresentação de diversos grupos de
Dança de Rua do município e região, além de uma “Oficina de Arte Hip Hop”.
O “Festival de Hip Hop” será um espaço democrático e motivador da cultura e cidadania,
onde associações, academias, instituições públicas, empresas e grupos independentes de
nossa cidade e região possam mostrar seus trabalhos a comunidade e familiares.
Esse evento será organizado pela Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria Municipal
de Cultura. Assim, a Secretaria Municipal de Cultura lançará o “Festival de Hip Hop”,
através da publicação de Edital contendo informações sobre a data de abertura e
encerramento das inscrições, local de realização do evento, as regras de participação, os
valores da premiação, entre outras coisas.
Destaca-se que paralelamente ao evento de apresentação dos grupos de Dança de Rua,
haverá a realização de “Oficinas de Arte Hip Hop”, conforme apresentação a seguir.
5.1 OFICINAS DE ARTE HIP HOP
O “Festival de Hip Hop” terá duração de três dias, de sexta-feira a domingo, e nesse
período a equipe responsável organizará paralelamente ao evento “Oficinas de Arte de Hip
Hop” para crianças, adolescentes e comunidade em geral.
Essas “Oficinas de Arte de Hip Hop” ocorrerão nos turnos da manhã e tarde, das 8:00 às
12:00 e das 14:00 às 17:00 horas, de sexta-feira e sábado, e serão de participação livre,
sem cobrança de taxa de inscrição.
As “Oficinas de Arte Hip Hop” serão realizadas no Espaço Cultural, sob supervisão de
profissionais das Secretarias Municipais de Cultura, de Esportes e de Educação, e
contarão ainda com a presença de Rappers, DJ´s, Grafiteiros e Breakers experientes de
nosso município e cidades vizinhas.
Nessas “Oficinas de Arte Hip Hop” serão desenvolvidas atividades culturais, palestras,
debates e exibições de documentários sobre o universo Hip Hop.
Por meio desse trabalho esperamos estimular a aprendizagem, a criação de letras e
músicas da cultura Hip Hop com temas desenvolvidos pelos alunos, o desenvolvimento da
técnica vocal e a formação e fortalecimento de grupos de Dança de Rua.
Assim, haverá o ensino da música digital moderna de baixo custo financeiro, através de
programas de computadores que facilitam a composição e execução da música que é
largamente utilizada em ritmos dançantes e populares pelos jovens do movimento Hip
Hop.
A arte do Graffiti será mostrada como uma maneira de valorização dessa cultura, em
contraposição ao vandalismo das pichações que tanto degradam o patrimônio público e
privado de muitas cidades.
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Ao final das “Oficinas de Arte Hip Hop” serão fornecidos certificados aos participantes.
Recomenda-se que o líder do Grupo de Dança de Rua fique responsável pela obtenção
dos certificados na Secretaria Municipal de Cultura.
5.2 FESTIVAL DE HIP HOP
O “Festival de Hip Hop” será dividido em 03 etapas: (1) Fase de Inscrição, (2) Fase
Classificatória e (3) Fase Final. Essas 03 fases ocorrerão em seqüência, sendo que será
pré-requisito o cumprimento da primeira fase para a participação nas fases seguintes.
Logo a seguir serão apresentadas com detalhes as informações e regras norteadoras do
“Festival de Hip Hop”, que deverão constar no Edital de abertura do evento, a ser
publicado pela Secretaria Municipal de Cultura.
A - INSCRIÇÃO
A “Fase de inscrição” está prevista para ocorrer nos 30 (trinta) dias que antecederem o
evento. O Festival propriamente dito terá duração de três dias, de sexta-feira a domingo,
das 19:00 às 22:30 horas, em data a ser divulgada no Edital, preferencialmente no fim de
semana que anteceder o aniversário da cidade. A “Fase Classificatória” irá ocorrer na
sexta-feira e sábado. Já, a “Fase Final” ocorrerá no domingo.
Os interessados em participar poderão fazer suas inscrições pelo site ou na própria sede
da Secretaria Municipal de Cultura, através do preenchimento de uma ficha. Para a
inscrição será necessário preencher a ficha de inscrição, com indicação do RG e CPF.
Além disso, cada inscrito precisará apresentar comprovantes de residência do participante
e ou responsáveis por participantes menores de idade, e 01 (um) quilo de alimento não
perecível.
Cada participante poderá se inscrever representando seu bairro ou Escola. Não haverá
limites de inscrições, pois a intenção desse Festival é possibilitar o maior número de
participantes, quer sejam adultos de bairros ou estudantes das Escolas, ou pessoas de
outras localidades.
Vale destacar que o líder de um Grupo de Dança de Rua poderá realizar a inscrição de
todos os integrantes de sua equipe.
A Ficha de Inscrição deve ser entregue digitada, sem rasuras e com os nomes (de
batismo) dos participantes em ordem alfabética. Em anexo à Ficha de Inscrição deverão
ser enviadas 1 (uma) fotocópia autenticada da carteira de identidade e 1 (uma) foto 3x4
com o nome completo do participante escrito no verso da foto;
Não serão devolvidos os documentos ou fotos solicitados na Inscrição.
B - CATEGORIAS
As inscrições poderão ser feitas em uma das 03 (três) categorias: (1) “Júnior”, até 14
(quatorze) anos; (2) “Sênior”, de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos; (3) “Avançado”, a
partir de 18 (dezoito) anos (É permitida idade inferior).
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Serão permitidos 30% (trinta por cento) de bailarinos com idade superior (até 3 anos) aos
demais bailarinos de sua categoria.
Nessas 03 (três) categorias serão aceitas inscrições dos competidores em “Solo”, “Duplas”
ou “Conjunto”, que façam ou não parte de academias ou estejam ou não em Grupos de
Dança de Rua. Assim, esperamos contar com a participação do maior número de pessoas,
quer sejam profissionais, estudantes ou amadores.
Todos interessados em participarem do “Festival de Hip Hop” nas idades abaixo de 18
anos, ou seja, em caso de menores será exigida a declaração de aceitação em
participação de pais ou responsáveis.
As formas de competir e as regras estabelecidas pelo “Festival de Hip Hop” estão
especificadas a seguir:
Solo: categoria feminina e masculina, idade e peso.
Com um tempo máximo de um minuto e meio, o atleta se apresenta sozinho fazendo a sua
coreografia, mostrando, agilidade, ritmo, técnica, uniforme, volume de jogo, condição
física, criatividade e harmonia.
Dupla: máximo de 2 duplas por Grupo de Dança de Rua.
As duplas serão formadas sem quaisquer requisitos formais de peso, idade ou sexo. Cada
entidade deverá apresentar duas duplas no máximo que terão o tempo máximo de
apresentação de dois minutos de apresentação cada uma, podendo jogar Angola ou
Regional ou ambas. Os quesitos avaliados são: Técnica, Tradição, Volume de jogo,
Harmonia.
Conjunto: mínimo de 10 e máximo de 20 por Grupo de Dança de Rua.
O conjunto será formado pôr no mínimo dez e no máximo quinze elementos, que
participarão como instrumentistas, cantores, coral, capoeiristas e técnico. Observando o
tempo máximo de apresentação de dez minutos. Os quesitos avaliados são: Técnica,
Ritmo, Volume de jogo e Harmonia.
C - ALOJAMENTO
Os participantes de outras cidades poderão solicitar reserva de alojamento no momento da
inscrição. Assim, devem trazer colchonete, cobertor, travesseiro, roupas de cama e banho,
material de higiene pessoal e demais apetrechos individuais, pois como local de
hospedagem serão usados os espaços físicos de Escolas da rede pública local.
Os alojamentos oferecidos deverão ser ocupados unicamente pelos bailarinos,
coreógrafos, diretores e ensaiadores dos Grupos de Dança de Rua, não sendo permitida a
ocupação desses locais por acompanhantes e familiares dos inscritos no Festival.
As vagas ao alojamento serão limitadas, preferencialmente por ordem de inscrição. O líder
do Grupo de Dança de Rua ficará responsável pela retirada de crachás e autorização de
acesso ao alojamento.
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D - ENSAIO
Nos períodos da manhã e tarde dos dias de realização do Festival serão usados pelos
dançarinos para reconhecimento do local de apresentação.
A ordem de ensaio de palco deverá ocorrer pela ordem de chegada, e a chegada do
Grupo de Dança deve ocorrer com antecedência mínima de 30 (trinta) minutos.
Será obrigatória a utilização de crachá e documento de identidade com foto para a
realização do ensaio.
Cada Grupo de Dança terá 8 (oito) minutos para o ensaio.
Qualquer comportamento considerado, pela equipe organizadora do evento, como
impróprio seja de um ou mais integrantes do Grupo de Dança no ensaio, alojamento ou no
decorrer do Festival será motivo de desclassificação do Grupo inteiro, sendo preciso a
desocupação no mesmo dia do alojamento.
E - APRESENTAÇÕES
A ordem da apresentação nas Fases “Classificatória” e “Final” ocorrerá nos dias definidos
mediante sorteio. Cada apresentação deve ser feita nos tempos mínimos e máximos de
acordo com cada categoria.
O palco do evento terá dimensão de 8 x 12 metros, com linóleo preto e duas coxias de
entrada de cada lado do palco. Nos períodos da manhã e tarde dos dias de realização do
Festival serão usados pelos dançarinos para reconhecimento do palco.
Os participantes deverão garantir que seus trabalhos tenham classificação etária livre, sob
penas, pois não serão aceitos trabalhos que propunham ou façam apologia a qualquer tipo
de ato delituoso ou explore negativamente o preconceito, a pornografia e a intolerância,
bem como aqueles que impliquem ou ameaçam ou danifiquem ao patrimônio publico,
privado ou pessoas físicas e jurídicas.
Não serão permitidas apresentações com animais vivos, fogo, plantas e quaisquer objetos
que possam sujar e/ou atingir o palco ou a platéia.
Fica proibida a apresentação de nus, sob pena de eliminação do Grupo.
O cenário e a iluminação serão iguais para todos os Grupos de Dança de Rua.
Serão permitidos elementos cênicos simples e práticos, desde que não prejudiquem a
seqüência das apresentações, nem necessitem de apoio da equipe técnica do evento.
Sendo assim, o Grupo terá o tempo de 1 (um) minuto antes e após a apresentação para
montagem e desobstrução do palco, sob pena de desclassificação do Grupo.
Cada Grupo deverá ter um coordenador de camarim para organizar o uso dos mesmos,
tendo em vista que serão coletivos. Os coordenadores de camarim deverão manter
contato com a Direção de Palco para controle de entrada e saída de cena. A ordem de
entrada no camarim seguirá a ordem de apresentação da noite. Os camarins deverão ser
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desocupados logo após a apresentação do Grupo. A organização do evento não se
responsabilizará por objetos deixados no camarim.
Aquele participante ou torcedor que causar qualquer desordem terá sua participação
desclassificada automaticamente.
F - PREMIAÇÃO
A comissão julgadora, formada por 05 (cinco) jurados (profissionais de artes cênicas ou
produtores culturais), premiará com troféus e prêmio em dinheiro os 03 (três) melhores
classificados em cada categoria (“Júnior”, “Sênior” e “Avançado”). Os critérios de avaliação
do Festival serão aqueles especificados para cada categoria. Avaliação será anunciada
pela comissão julgadora em notas de 0 (zero) à 10 (dez) pontos.
Não haverá empate em nenhuma das categorias e os vencedores serão divulgados
posteriormente no site da Secretaria Municipal de Cultura e nos demais veículos de
comunicação de nossa cidade.
A premiação ocorrerá no último dia do Festival, domingo, às 23:00 horas, e contará com a
apresentação dos vencedores, que farão a seguir uma apresentação comemorativa para a
platéia presente.
Os prêmios se diferenciarão de acordo com classificação, sendo: R$ 800,00 (1º lugar), R$
600,00 (2º lugar) e R$ 400,00 (3º Lugar).
Após o evento, a equipe organizadora fará a doação dos alimentos arrecadados nas
creches e instituições beneficentes de nossa cidade. Como estímulo a participação de
todos os munícipes nessa grande comemoração, a Secretaria Municipal de Cultura ficará
responsável pela ampla divulgação que ocorrerá no site da Prefeitura, nas Escolas, nas
rádios, nos jornais escritos e demais veículos de comunicação.
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6. RECURSOS UTILIZADOS
Nesse tópico estão incluídos todos os recursos humanos, materiais e financeiros previstos
para serem utilizados nas ações propostas. Destacamos que o quantitativo de tais
recursos previstos pode sofrer pequenas variações ao longo da execução das ações, pois
acreditamos que à medida que os resultados das primeiras ações forem chegando,
conseguiremos o envolvimento de mais recursos humanos, o que, caso ocorra, certamente
será favorável para a ampliação também dos recursos materiais e financeiros.
Informamos ainda que o item recursos humanos se refere apenas às pessoas que estarão
executando as ações propostas, o que não inclui toda a parcela da comunidade que estará
sendo atingida pelo presente Projeto. Dessa forma, não há previsão para gastos adicionais
com os recursos humanos (como por exemplo, com a contratação de prestadores de
serviço), pois a maioria dos profissionais que estarão sendo envolvidos já são servidores
públicos da Prefeitura ou das entidades e órgãos parceiros. Assim, os gastos financeiros
só serão aplicados na produção e aquisição de recursos materiais, que estão
detalhadamente descritos a seguir.
6.1 RECURSOS HUMANOS
- Representantes da Secretaria Municipal de Cultura;
- Representantes da Secretaria Municipal de Educação;
- Representantes da Secretaria Municipal de Esporte;
- Representantes da Secretaria Municipal de Comunicação;
- Membros do Conselho Municipal de Cultura e Arte;
- Representantes da Secretaria Estadual de Educação e Cultura;
- Membros da Fundação Cultural do Estado;
- Representantes das Rádios locais;
- Membros das ONG’s estabelecidas no município.
6.2 RECURSOS MATERIAIS E FINANCEIROS
Grande parte dos recursos materiais empregado faz parte do patrimônio da Secretaria
Municipal de Cultura, o que dispensará gastos na sua aquisição. Para os demais itens
necessários serão especificados valores para sua aquisição nos quadros a seguir.
- Aparelho de Data Show e computador portátil;
- Equipamentos de som, com caixas e microfone;
- Filmadora e Máquina Fotográfica Digital.
No QUADRO 1 é apresentado o orçamento das camisas.
O QUADRO 2 mostra o orçamento do material de divulgação (cartazes, folders etc.).
O QUADRO 3 mostra o orçamento da hospedagem e alimentação dos jurados que serão
jurados do “Festival de Hip Hop”.
O QUADRO 4 mostra os valores necessários a aquisição de materiais diversos para as
“Oficinas de Arte Hip Hop”.
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QUADRO 1. Orçamento dos uniformes.
Item ------------------ Quantidade ---------- Preço (R$) -----Camisas ----------- 300 unidades --------- 3.000,00 ------TOTAL ----------------------------------------- 3.000,00 ------QUADRO 2. Despesas com divulgação.
Item --------------- Quantidade ------------ Preço (R$) ---Folder ------------ 2.000 unidades ---------- 600,00 ------Cartazes ---------- 200 unidades ------------ 150,00 -----Faixas -------------- 10 unidades ------------- 300,00 ----TOTAL ------------------------------------------ 1.050,00 ---QUADRO 3. Despesas com alimentação e hospedagem dos jurados.
Item --------------- Quantidade ------------ Preço (R$) ------Hospedagem -------- 5 pessoas --------- 1.100,00 ------Alimentação --------- 5 pessoas ------------ 450,00 ------TOTAL ----------------------------------------- 1.550,00 ----QUADRO 4. Material para as Oficinas de Arte Hip Hop.
Item --------------- Quantidade ------------ Preço (R$) ------Spray -------------- 50 latas ---------------- 500,00 ---------TOTAL ----------------------------------------- 500,00 -----Somando-se as despesas parciais chega-se a despesa total do “Projeto Festival de Hip
Hop”, que está resumida no QUADRO 5, logo a seguir.
QUADRO 5. Despesa Total do Festival de Hip Hop.
Item -------------------------------------- Preço (R$) ------Camisas (Quadro 1) ------------------- 3.000,00 -------Divulgação (Quadro 2) ---------------- 1.050,00 ------Hospedagem (Quadro 3) ------------- 1.550,00 ------Materiais (Quadro 4) --------------------- 500,00 -------TOTAL GERAL -------------------------- 6.100,00 -------
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7. RESULTADOS ESPERADOS
Espera-se que o “Festival de Hip Hop" seja um evento que terá o envolvimento de os
seguimentos da comunidade local, com a participação de estudantes e moradores de
todos os bairros da cidade, sem distinção de idade, gênero, credo, raça e nível econômico.
Esperamos ainda que esse evento se torne uma atração turística, como é realidade com
outros Festivais, Feiras e Exposições na nossa região, atraindo muitas pessoas e
proporcionando a promoção do desenvolvimento econômico por meio do crescimento
cultural.
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8. AVALIAÇÃO
A avaliação do “Projeto Festival de Hip Hop” ocorrerá em todas as suas fases, desde seu
início com os contatos e sensibilização dos parceiros, até a execução propriamente dita.
Na fase de implantação será verificada a aceitação do Projeto pelo público-alvo, gestores
públicos, estudantes, professores de educação física das Escolas, professores de Dança
das academias etc. Quanto às demais metas, serão observadas de forma contínua e após
a execução, verificando-se assim o cumprimento dos objetivos propostos.
Após o evento, a equipe organizadora fará um “Relatório de Avaliação” dos resultados,
quando serão apontadas as metas alcançadas, especialmente no que se refere ao número
de inscrições, a quantidade de alimentos arrecadados, os gastos financeiros, o público
presente, e o grau de aceitação do Festival.
Esse trabalho de avaliação será importante para se ter uma opinião clara e tecnicamente
embasada dos resultados obtidos durante o evento, o que certamente possibilitará um
melhor desempenho na realização de outros trabalhos e eventos posteriormente.
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9. ANEXO
Modelo de Camisa do “Projeto Festival de Hip Hop”, que será usada pela equipe de
organizadores e colaboradores e, também, pelos dançarinos e demais participantes.
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10. BIBLIOGRAFIA
ANDRADE, E.N. 1997. Movimento negro juvenil: do rap a posse hausa. In: Simpósio de
Pesquisa da FEUSP, 3, São Paulo. Anais ... São Paulo.
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GOVERNO ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL. 2009. Projeto De Lei nº 124/2009, 16
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Cultura e à Arte Hip Hop, a ser desenvolvida no âmbito do Estado do Rio Grande do Sul.
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Projeto Festival de Hip Hop
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11. AGRADECIMENTOS
Sou profundamente grato a todos os amigos e colegas que apoiaram a formatação desse
“Projeto Festival de Hip Hop”.
Esse Projeto se inspira no trabalho abnegado do dançarino Eberson Gomes dos Santos do
“Grupo de Dança de Rua Mensageiros de Deus” que busca há vários anos difundir a
cultura Hip Hop em Gurupi, sul do Estado do Tocantins. A ele e a toda sua equipe, dedico
meus sinceros agradecimentos, desejando que seu trabalho cresça e se multiplique
enormemente nos decorrer dos anos.
Dedico, ainda, esse “Projeto Festival de Hip Hop” à jornalista e professora do Curso de
Comunicação Social da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Rose Mara Vidal de
Souza.
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Ilha de Marajó - PA, Abril de 2010.
Giovanni Salera Júnior é Mestre em Ciências do Ambiente e Especialista em Direito
Ambiental.
E-mail: [email protected]
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