Djalma Chaves se apresenta hoje no “Feijão de Corda” Livro com autos do processo da Baronesa será publicado Show será homenagem a engenheiros P. 2 Lançamento ocorrerá segunda-feira, 14 P. 4 Alternativo [email protected] “É a felicidade dos que se contaminam facilmente com o frenesi da massa popular” José Ewerton Neto, na coluna Hoje É Dia de O ESTADO DO MARANHAO - SÃO LUÍS, 12 de dezembro de 2009 - sábado Festival Hip Hop na Ativa H oje e amanhã, B.boys, MCs, grafiteiros e DJs têm encontro marcado no 6º Festival Hip Hop na Ativa. O evento que acontece há 6 anos no bairro Vicente Fialho é idealizado pelo Movimento Cultural Conexão das Ruas e pela Central Única das Favelas do Maranhão (Cufa). Desde a sua primeira edição, o festival cresceu e se tornou referência entre os movimentos culturais urbanos de São Luís. Além de estimular a circulação e consumo de artistas e agentes culturais envolvidos com a expressão hip hop, o festival prima pelo desenvolvimento humano e a sensibilização de crianças e jovens frente à realidade das periferias da capital. A programação inclui atividades que vão desde oficinas, intervenções de grafite, batalhas de break e MCs, aos shows de Rap. Nesta 6ª edição, serão oferecidas oficinas gratuitas de fanzine, grafite, MCs, DJs, Dança Afro, Dança de Rua e oficina de tranças africanas. Todas as oficinas serão realizadas no sábado, 12, na sede da União dos Moradores do bairro Vicente Fialho (Rua do Lazer, s/n), a partir das 19h. Durante a noite, está programada uma sessão cineclubista com exibição de vídeos documentários sob a curadoria do Cineclube Crioula, gerenciado pela Central Únicas das Favelas do Maranhão. Após a exibição, haverá debate sobre o filme exibido. Amanhã, o dia é dedicado às atividades esportivas e aos shows de rap. Torneios de basquete, manobras radicais sob bikes, batalhas de break e Mc’s devem movimentar o público do festival. Para encerrar o Hip Hop na Ativa, haverá shows dos MCs Mano Robson (PI), Jonhysão, Big A e dos grupos de rap Na Rima, Esquadrão de Elite, Sistema Central (Coroatá), Abolicionistas e Clã Nordestino. Movimento Cultural - Desde 2000, o Movimento Cultural Conexão das Ruas aposta na efetivação de projetos, ações e práticas pedagógicas e de cidadania direcionadas a jovens moradores de periferia. O movimento organiza competições, fóruns, palestras, oficinas, debates que ajudam a incentivar a cultura hip hop no estado do Maranhão. Além de valorizar e dar visibilidade, o movimento ajuda a juventude maranhense a expor seu potencial por meio da arte urbana. A Central Única das Favelas Serviço • O quê 6º Festival Hip Hop na Ativa • Quando Hoje e amanhã • Onde No bairro Vicente Fialho • Informações 8848-0901 Oficinas de grafite serão oferecidas gratuitamente em evento organizado pelo Conexão das Ruas e pela Central única das Favelas do Maranhão do Maranhão é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), com o propósito de fomentar e executar ações educacionais, que contribuam para a construção de uma sociedade includente. A Cufa participa da discussão de temas relacionados à juventude e à execução de projetos nas áreas de Educação, Trabalho, Saúde, Esporte, e Protagonismo Juvenil. Origem - O hip hop é um movimento cultural iniciado no final da década de 1970 nos Estados Unidos como forma de reação aos conflitos sociais e à violência sofrida pelas classes menos favorecidas da sociedade urbana. É uma espécie de cultura das ruas, um movimento de reivindicação de espaço e voz das periferias, tra- duzido nas letras questionadoras e agressivas, no ritmo forte e intenso e nas imagens grafitadas pelos muros das cidades. O hip hop como movimento cultural é composto por quatro manifestações artísticas principais: MCing, que anima a festa com suas rimas improvisadas, a instrumentação dos DJs, a dança do breakdance e a pintura do grafite.Tendo começado em Bronx, a cultura hip hop emergiu rapidamente para o mundo todo. No Brasil, o movimento hip hop foi adotado, sobretudo, pelos jovens negros e pobres de cidades grandes, como São Paulo, Rio de Janeiro[carece de fontes?], Brasília, Porto Alegre e Curitiba, como forma de discussão e protesto contra o preconceito racial, a miséria e a exclusão.