Revista Brasileira de Física, Vol. 8, NP 3, 1978 Calorímetro para Sólidos para a Faixa de 0.4 a 30 K. W: SANO Instituto de Física, Universidade de São Paulo Recebido em 20 de Dezembro de 1977 A mechanical heat switch c a l o r i m e t e r was constructed between 0.4 and 30 K. The low temperature i s an f o r operating obtained by liquid 4 H E 3 ~ ree f r i g e r a t o r s and the heat pulse method was employed. A typi- c a l temperature v a r i a t i o n curve o f a sample resul ted f rom a heat pulse and a heat capacity o f a 'sample h o l d e r which obeys a yT + f 3 type ~ ~ law are presented. Um c a l o r í m e t r o de chave mecânica f o i c o n s t r u í d o para operar na faixa de 0,4 a 30 K. O resfriamento é conseguido com r e f r i g e r a d o r e s de 4 ~ ee 3 ~ leí q u i d o s e o método empregado f o i o de p u l s o de c a l o r . Uma curva t í p i c a de variação de temperatura de uma amostra em resposta a um p u l so de c a l o r bem como a capacidade c a l o r í f i c a de uma porta-amostra obedece a uma l e i do t i p o yT Num t r a b a l h o a n t e r i o r , + 8T3 que são apresentadas. f o i d e s c r i t o um t i p o de c a l o r i m e t r o que u t i l i - zou o método de resfriamento por su p orte 1 . Este método f o i assim chamado porque a amostra e r a r e s f r i a d a através de um suporte , rosqueado na p a r t e i n f e r i o r do r e f r i g e r a d o r de h é l i o l i q u i d o . Como e s t e suporte era f i x o , impunha-se a necessidade de dimensioná-lo de manei ra que não ocorressem fugas de c a l o r durante o processo de medida de c a l o r espec i f i co. Ou seja, a constante de tempo amostra-ref r i g e r a d o r deveria ser m u i t o maior que a constante de tempo de assimilação da amostra do p u l so de c a l o r . Para o dimensionamento deste suporte, aço inoxidável e n y l o n foram u t i l izados devido a m a t e r i a i s como o sua condutividade térmica relativamente baixa. Evidentemente, quanto mais baixa f o r essa condutiviclade, menor será a fuga de c a l o r . Entretanto, i s s o exige maior tempo de resfriamento. Para se melhorar a p r e c i s ã o das medidas seriam necessáricis suportes que aumentariam demasiadamente o tempo de r e s f r i amento. Nas experiências realizadas com e s t e t i p o de calorímetro, para se r e s f r i a r de 4 K a 0,3 K era necessário um longo tempo de espera (cerca de 12 horas). Para que fosse contornado e s t e problema e também para que fosse estendi da a f a i x a Ü t i l de temperatura que era de apenas de 0,3 a 4,2 K, f o i desenvolvido um novo c a l o r i m e t r o que será o b j e t o de descrição neste trabalho. Este c a l o r i m e t r o f o i empregado nas medidas de alguns s a i s de níquel para o estudo de t r a n s i ç õ e s de fase magnéti- cas. O novo caliorímetro u t i l i z a como chave térmica uma chave do t i p o n i c o semelhante ao descri t o por Webb e ~i lks2. mecâ- Este c a l o r í m e t r o f o i d i - mensionado para operar dentro de um ímã supercondutor capaz de fornecer campos ds ordem de 70 kG. duas polegadas de diâmetro. A dimensão externa e r a então l i m i t a d a a E n t r e t a n t o , f o i u t i 1 i zado intensamente pa- ra o b t e r dados a campo zero, não tendo s i d o testado ainda com a apl icação de campo magnético. A chave mecânica está em c o n t a t o d i r e t o com o r e f r i g e r a d o r c o n s t i t u i d o de um bulbo de cobre que comporta 14 cm3 de %e ou 3 ~ 1eíquidos. Para se r e s f r i a r a amostra, a chave em forma de g a r r a comprime uma haste da caixa porta-amos t r a , comandada externamente por uma vareta que se prolonga a t é o topo do c r i o s t a t o . f r i g e r a d o r at&0,3 A a m s t r a a t i n g e a temperatura do re- K com a u t i i zação do 3 ~ 1ei q ui do. Uma vez a t i ng i da a temperatura desejada, a aber ura da chave i s o l a termicamentea amost r a que e s t a r á entao em 'condições de receber pulsos de c a l o r para a medida de c a l o r e s p e c í f i c o . O procedimento adotado para a r e a l i zação da e x p e r i ê n c i a com e s t e c a l o r í m e t r o teriorl . i d ê n t i c o ao d e s c r i t o no trabalhoan- J U N T A TOROIDAL DE ~ N D I O COMANDO DA C HAVE\, ,RÉGUA NAIS DE TERML BULBO, / CAIXA PORTA AMO ST RA\ , C H A VE /FIO MECÂNICA DE NYLON /BLINDAGEM ADIABÁTI C A Fig. 1 - Desenho do calortrnetro. F UROS P ARA FIOS DE N Y LON JUNTA TOROIDPIL BASE DE AÇO IN AQUEC Fig. 2 - Detalhes da caixa porta-amostra. O espaço ú t i 1 do c a l o r Í m e t r o comporta d i f e r e n t e s tamanhos e formatos de porta-amostras. O volume máximo de porta-amostra é cerca de 30 cm3. Será descri t o apenas um t i p o de caixa-amostra: a que f o i especialmente construída para medidas do Ni ( ~ 026NH3. ~ ) Seu desenho é .apresentado na Figura 2. Um anel t o r o i da1 de í n d i o f o i colocado em sua tampa para a vedaç-âo cont r a as perdas de NH3 e suas paredes foram protegidas com deposição de uma f i n a camada de ouro evitando- se assim sua corrosão p e l o formado na decomposição da amostra. amoníaco A base da caixa f o i f e i t a de aço inoxidável p o r causa de sua baixa condutividade térmica em relação ao cobre empregado nas p a r t e s restantes. A f i n a l i dade do aço i n o x i d á v e l é r e t a r d a r a passagem d i r e t a do c a l o r do aquecedor para o termÔmetro.Com e s t e detalhe, o c a l o r fornecido p e l o aquecedor (uma r e s i s t ê n c i a metal i zada de 1 KSZ da marca M i a l ) a t i n g e p r i m e i r o as camadas da amostra i n t e r p o s t a nas a l e t a s propagando-se de dentro para f o r a . Como o termo- metro (resistência de carvão da marca A1 len Bradtey ou Speer) está colocado do lado externo, evita-se, assim, o salto brusco na resposta deste termômetro, e, ainda evita-se a fuga do calor tanto pelos fiosde ligação elétrica como pelos fios de nylon que servem de suporte para a caixa. Devido a todos estes requisitos de construção, o volume Útil da mesma ficou reduzido a 9 cm3. 3. ENTRADAS DE CALOR A caixa porta-amostra 6 suspensa no interior do calorimetro por meio de quatro fios de nylon de 0,2 mm de diâmetro. Durante o processo de medida, estes fios e os sete fios das 1 igaçÕes elétricas(manganina n? 40) constituem os principais elementos capazes de transmitir calor po i s, o vácuo é mantido sempre mel hor que 1 mm de Hg através de bombeamento contínuo com uso de bomba de difusão e as outras fontes de entrada de calor foram e1 irninadas. Para se ter uma idéia melhor do vácuo existente no interior do calorímetro, pode-se dizer que as paredes liquido, a Única subsexternas do mesmo estando à temperatura do 4 ~ e tância capaz de conduzir calor por estar na forma de gãs seria o hélio. Como a vazão deste gás no bombeamento cont Ínuo, medido pelo espectrõmetro de massa do detetor de vazamento (marca ~eeco) , indicava que era sempre menor que cm3/seg a condução por gás é praticamente des- prezível. Para se reduzir ao mínimo a entrada e saída de calor pelos fios de ligação elétrica e fios de suporte de nylon, foi introduzida uma blindagem adiabâtica, ou seja, uma camisa de lâmina de cobre envolvendo a amostra e em contato térmico com o refrigerador. Com isso elimina-se o gradiente de temperatura entre a amostra e a sua vizinhança, responsãvel pela transmissão de calor, bem como obtém-se uma armadi 1 ha contra radiações térmicas. A temperatura do refrigerador e, portanto, também da blindagem, é mantida estável e igual à da amostra por meio de um dispositivo de controle automãtico de temperatura. Tal dispositivo, montado no próprio laboratõrio especificamente para este calorimetro, consiste de uma fonte de potência de 2 W capaz de intro- duzir uma corrente num aquecedor para a correção de temperatura. Este aquecedor 6 feito com fio de manganina no40 enrolado no refrigerador e na bl indagem adiabática. O ampl i f icador 6 comandado pelo sinal erro de uma ponte de r e s i s t ê n c i a u t i l i z a n d o d e t e t o r sensivel P.A. R. modelo H R ~ ) . Termômetros a fase (lock i n de germânio p r é c a l i b r a d o s foram u t i 1 i - zados como sensores de temperatura. As outi-as 'fontes de calor' foram e1 iminadas u t i 1 izando- se: armadilhas c o n t r a radiações térmicas nos tubos de vácuo; capaci tadores em p a r a l e l o nos termõmet ros c o n t r a r a d i o f requênc ias; f i x a ç ã o da estação experi - mental na parede do p r é d i o e uso de j u n t a s sanfonadas c o n t r a vibrações mecânicas; ancoragem dos f i o s de ligações e l é t r i c a s t a n t o no banho de 4 ~ como e no bulbo c o n t r a o c a l o r de condução do meio e x t e r i o r . 4. TERLIOMETRIA A capacidade c a l o r i f i c a de uma amostra é o b t i d a através do forneciment o de um p u l s o de c a l o r AQ = P A t , onde P é a ~ o t ê n c i ae l é t r i c a forne- c i d a e ~ \6t o i n t e r v a l o de tempo no qual a potência é fornecida, e me- dindo-SI: a variação de temperatura da amostra AT. A capacidade c a l o r i f i c a será A medida de AT 6 o b t i d a a t i a v ê s da medida de variação da r e s i s t ê n c i a d e um r e s i s t o r de carvão. A curva c a r a c t e r í s t i c a r e s i s t ê n c i a oersus tem- p e r a t u r a é o b t i d a numa experiência independente de c a l i b r a ç ã o onde o v a l o r da r e s i s t ê n c i a é medido para d i f e r e n t e s temperaturas obtidas, por exemplo, através de medida de pressão de vapor de 4 ~ e1 i q u i d o f a i x a de 4,2 a 1,2 K. U t i 1 izamos r e s i s t o r e s Bradley de 270 470 carvão de carvão de marca A1 l e n e 1/8 W para a f a i x a de 4 a 30 K e da marca Speer de e 1/2 W para a f a i x a de 0,3 a t r o s de na 4 K. A u t i l i z a ç ã o destes termôme- f o i p r e f e r i da à de termÔmetros de germânio p o r causa de sua s e n s i b i l i d a d e maior e e x i s t ê n c i a de funções simples para a j u s t e da curva c a r a c t e r í s t i c a R versus T 3. Um t e r m i h e t r o de gerrnânio da marca Texas c u j a reprodutividade f o i ve- r i f i c a d a em q u a t r o experiências independentes de c a l i b r a ç ã o f o i u t i l i zado como termômetro p r i m á r i o de 14 a 20 K para a c a l i b r a ç ã o do ter- mõmetro de carvão. Na operação de c a l i b r a ç ã o d e s t e termômetro de g e r mânio u t i l i z o u - s e h i d r o g ê n i o I í q u i d o com medida da sua pressão de vapor. Como na f a i x a de temperatura de 4 a 14 K e de 20 a 30 K não e x i s t e nenhuma s u b s t â n c i a c u j a l e i t u r a de pressão de vapor possa ser u t i l i z a d a como termômetro p r i m á r i o , f o i empregado um termômetro magnético de s u l f a t o de manganês e amônia, ( N H ~2)( ~ 0 42) 6 ~ 2 O~S . pontos c a l i bração de p a r a a s u s c e p t i b i l i d a d e d e s t e termômetro foram o b t i d o s p e l a medida de pressão de vapor d e . 4 ~ ede 1,2 a 4,2 K e p e l o termometro de germânio acima r e f e r i d o de 14 a 20 K. Nas bobinas, p a r a a medida de s u s c e p t i b i l i d a d e , t a n t o o p r i m á r i o como o s e c u n d ã r i o sao mergulhados no banhoext e r n o de 4 ~ e .E s t e c o n j u n t o de bobinas bem como a p o s i ç ã o do s a l paramagnético e s t ã o i n c l u í d o s na F i g u r a 1. Para a reg'ião a b a i x o de 1 K f o i u t i 1izado o n i t r a t o de c é r i o e magnésio ( ~ Mg e ( ~ 0 1~2 2)4 ~ 2 0 )t r a d i c i o 2 2 nalrnente u t i l i z a d o como termômetro magnético n e s t a f a i x a de temperatur a . A medida de pressão de vapor de 3 ~ see r i a uma o u t r a opção, mas, dev i d o ao e f e i t o de pressão termomolecular que i n t r o d u z diferença de pressão e n t r e a pressão no medidor e a pressão l o c a l do r e f r i g e r a d o r e s t e método não f o i u t i l i z a d o n e s t e t r a b a l h o . 5. UMA CURVA DE MEDIDA DE CALOR ESPECCFICO Na F i g u r a 3 apresentamos uma c u r v a de v a r i a ç ã o da temperatura da amos- t r a quando um p u l s o de c a l o r é f o r n e c i d o . Esta curva f o i uma amostra de Ni ( N O ~ ) ~ ~a NT H=~14,725 K e corresponde = 0,050 K. E s t e r e g i s t r o dá uma id6,ia da e s t a b i l i d a d e de tomada p a r a à v a r i a ç ã o AT temperatura a n t e s e depois da i n t r o d u ç ã o do p u l s o de c a l o r i n d i c a n d o que não hánem e n t r a d a nem s a í d a de c a l o r . 6. CAPACIDADE CALOR TFICA DA PORTA-AMOSTRA A capacidade c a l o r í f i c a da porta- amostra deve s e r medida numa e x p e r i - ência 5 p a r t e p a r a que possa s e r s u b t r a i d a do t o t a l numa medida com a- mostra. A capacidade c a l o r í f i c a da c a i x a d e s c r i t a n e s t e t r a b a l h o estã O 10 Fig. 4 - TtKl 20 Capacidade c a l o r i f , i c a da c a i x a porta- amostra. ap esentada na Figura 4. Os pontos experimentais foram ajustados computador e foi encontrada a seguinte lei de variação num A qualidade do ajuste pode ser vista na figura. A existência de uma lei simples como esta faci 1 i ta sobremaneira a operação de subtração da capacidade caiortf íca total. A forma da lei não está fora de propósito na medida em que ela contém uma componente .I inear esperada para a contribuição de elétrons livres dos metais e uma componente cúbica devidaaos fonons. A lei esperada para um metal é portanto Comparandao-se os c o e f i c i e n t e s do cobre puro relatados por Dixon e colaboradores 4 chega-se aos seguintes valores convertidos para uma quant i d a d e de cobre de 46,88 g que é a massa t o t a l da c a i x a porta- amostra. o que .é surpreendentemente bastante próximo dos valores obtidos. A d i - 6 de 3% e no 6 de 5%. feren ç a na y A d i f e r e n ç a para menos dos v a l o r e s o b t i d o s sé: deve a o u t r o s elementos não metais que entram na massa t o t a l da porta-amostra como o t e r m h e t r o de carvão e o aquecedor que con- cerâmica. tém m a t e r i a l 7. ERROS DE MEDIDA O e r r o g l o b a l i n t r o d u z i d o p e l a aparelhagem usada para as medidas de A& e AT é desprezível, sendo menor que 0,001%. O f a t o r que mais c o n t r i b u i para o e r r o 6 o que depende do c o n t a t o térmico da amostra com a caixa. Como e s t e , c o n t a t o térmico pode v a r i a r de uma carga'para outra o erro deste f a t o r é de d i f i c i l avaliação. As a l e t a s de lâminas de cobre u t i l i z a d a s nó i n t e r i o r da porta-amostras têm a f i n a l idade de aumentar o c o n t a t o térmico e r e d u z i r ao mfnimo o e r r o i n t r o d u z i d o . Este e r r o provêm do longo tempo de relaxação que d i f i c u l t a a determinação da temper a t u r a f i n a l de e q u i l í b r i o sobre o r e g i s t r o de AT. O e r r o de medida de c a l o r e s p e c í f i c o de uma substância pode ser aval iado p e l a reprodutividade dos pontos experimentais levando-se em conta medidas de v á r i a s c o r r i d a s , sendo mais conveniente associar o e r r o para um conjiinto de dados desta substância. Para o caso do N i ( NO 3 ) 2 ~ N cujos resultados j á foram publ icados 5 os e r r o s são menores que 1% a c i ma.de 4 K e menores que 3% abaixo de 4 K. H ~ 8. CONCLUSAO Foi t e s t a d a a o p e r a c i o n a l i d a d e d e s t e c a l o r í m e t r o de 0,4 a 30 K. O li- m i t e s u p e r i o r pode s e r e s t e n d i d o a t é cerca de 50 K havendo p a r a tanto apenas necessidade de te-Ômetros adequados. Acima d e s t a temperatura haverá necessidade de c a i x a s porta- amostras maiores e o e s p a ç o Ú t i l dest e c a l o r h e t r o provavelmente será o f a t o r l imi t a n t e . O tempo de r e s f riamento da amostra de 4 a t é 0 , j K f o i aproximadamente de 4 horas, estando i n c l u í d o n e s t e tempo toda a operação p a r a a l iquef a ç ã o do 3 ~ ee a o p eração de c a l i bração do termômetro de c a r v ã o a b a i x o de 4 K em cerca de 20 temperaturas d i f e r e n t e s . I s t o r e p r e s e n t a econo- mia de tempo c o n s i d e r á v e l em r e l a ç ã o ao método de s u p o r t e a n t e r i o r m e n te utilizado - onde, para o i n t e r v a l o de 0,3 a 4 K, uma e x p e r i ê n c i a t i - nha a duração de 24 horas sem i n t e r r u p ç ã o sendo g a s t o metade do tempo no r e s f r i a m e n t o da amostra. Unia Única desvantagem f o i encontrada: a d o 1 imi t e i n f e r i o r de temperatura de 0 ,4 K em vez de 0,3 K d e v i d o ao aquecimento por v i b r a ç ã o provocada na a b e r t u r a da chave. O c o n t r o l e de temperatura & uma operação s i m p l e s n e s t e c a l o r í m e t r o . amostra pode s e r r e s f r i a d a ou aquecida em pouco tempo, A bastando para i s s o f e c h a r a chave t é r m i c a e r e g u l a r a temperatura do r e f r i g e r a d o r p a r a a temperatura desejada. I s t o f a c i l i t o u a tomada de dados a p a r t i r de q u a l q u e r temperatura p a r a d e t a l h a r uma r e g i ã o de temperatura ou para recomeçar o processo de medida que s o f r e u i n t e r r u p ç ã 8 no d i a a n t e r i o r , p o r exemplo. 1 . C.C. Becerra, W. Tecnologia 5 , 93 Sano, G. F r o s s a t t i e C.J.A. 3. W. Sano, Tese de doutoramento, Hoare, T.M. A230, 549 (1955). IFUSP (1975). Holden e D.E. Moody, Proc. Roy. Soc.AZ85, 561 (1965). 5. W. Sano e S.R. Rev. B r a s i l . (1974). 2 . F. J. Webb e J . W i l k s , Proc. Roy.. . S 4. M. Dixon, F.E. Quadros, S a l i n a s , Phys. Rev. B 15, 2731 (1977).