N e w sle t t e r 2 3 3 - D e ze m br o 2 0 1 4
parceiros estratégicos:
Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve
Taxas de Ocupação
Ocupação Quarto
Evolução mensal
91,9%
90%
80,9%
80%
80,9%
71,1%
64,8%
70%
63,6%
54,9%
60%
50%
41,3%
40%
43,4%
35,7%
28,2%
30%
28,8%
min-max 2009-13
2013
20%
2014
10%
0%
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
• A taxa de ocupação global média/quarto foi de 28,8%, mais 0,7p.p. (+2,5%) que em
dezembro de 2013. Em termos acumulados, desde janeiro, a taxa de ocupação encontra-se
3,0% acima da verificada no período homólogo.
• A taxa de ocupação global média/cama foi de 20,3%, 0,3p.p. acima (+1,6%) da registada em
dezembro de 2013.
Ocupação Quarto
Evolução Homóloga
Dezembro
60%
28,8%
28,1%
24,8%
22,8%
22,8%
26,2%
27,1%
30,5%
32,2%
30,6%
26,7%
28,2%
28,3%
33,8%
28,8%
32,2%
25,4%
30%
28,6%
40%
25,6%
50%
Média 27,9%
Mínimo 22,8%
19-Abr
31-Mar
8-Abr
24-Abr
4-Abr
12-Abr
23-Mar
8-Abr
16-Abr
27-Mar
11-Abr
20-Abr
31-Mar
15-Abr
23-Abr
4-Abr
12-Abr
30-Mar
7-Abr
20%
10%
Máximo 33,8%
Páscoa
0%
1996
1998
2000
2002
2004
2006
2008
2010
2012
2014
• Com a subida verificada este mês, o valor da ocupação foi superior à média dos últimos 18
anos para o mês de dezembro.
2
Ocupação Quarto
(categorias)
Ocupação Quarto
(zonas geográficas)
Lagos-Sagres
5*
Portimão+Monchique
4*
Lagoa+Silves
Albufeira
3*
Loulé
Faro-Olhão
5 e 4*
Tavira
3*
VRSA-C.Marim
0%
20%
Dezembro 2014
40%
60%
0%
Dezembro 2013
Dezembro 2013
20%
Hotéis e Aparthotéis
40%
60%
Aldeamentos e Apartamentos
• Por zonas geográficas, as maiores subidas ocorreram nas zonas de Portimão
(+6,7pp, +33,9%), Tavira (+4,4pp, +16,6%) e Vilamoura / Quarteira /
(+3,8pp, +13,3%). As principais descidas foram registadas em Faro / Olhão
Monte Gordo / VRSA (-1,6pp, -3,4%) e Albufeira (-1,2pp, -4,1%).
• A zona de Monte Gordo / VRSA foi a que registou a taxa de ocupação mais
enquanto a mais baixa ocorreu na zona de Lagos / Sagres com 16,6%.
/ Praia da Rocha
Quinta do Lago
(-2,5pp, -7,5%),
elevada, 46,3%,
• Por categorias, as maiores subidas verificaram-se nos hotéis e aparthotéis de 5* (+3,7pp,
+18,6%) e nos de 4* (+2,1pp, +7,6%). As maiores descidas ocorreram nos hotéis e
aparthotéis de 3* (-2,8pp, -7,1%) e nos aldeamentos e apartamentos de 3* (-1,6pp, -6,1%).
• Os aldeamentos e apartamentos de 5 e 4* foram os que registaram a taxa de ocupação mais
alta com 39,5%, sendo que a mais baixa ocorreu nos hotéis e aparthotéis de 5*, com 26,5%.
Ocupação Cama
Ocupação Cama
Principais Mercados
Variações Homólogas
Reino Unido
Reino Unido
Portugal
Portugal
Alemanha
Alemanha
Países Baixos
Países Baixos
Irlanda
Dezembro 2014
Espanha
Restantes
p.p.
Último mês
Irlanda
Dezembro 2013
Espanha
Acumuladas
Total
0
2
4
6
p.p. -1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
• As maiores subidas homólogas foram as dos mercados nacional (+0,8pp, +18,9%) e do
britânico (+0,2pp, +4,1%). A principal descida verificou-se no mercado alemão (-0,4pp,
-19,7%).
• Desde o início do ano, o mercado nacional (+1,2pp, 12,4%) é o que regista a maior subida
homóloga, seguido do britânico (+0,6pp, +3,8%) e do espanhol (+0,3pp, +14,1%).
3
Distribuição das Dormidas
Distribuição dos Hóspedes
(nacionalidades)
(nacionalidades)
Reino Unido
Portugal
27,2%
Portugal
Reino Unido
25,5%
Países Baixos
5,5%
9,6%
Alemanha
6,2%
Países Baixos
5,8%
8,9%
Espanha
18,1%
Espanha
19,4%
Alemanha
45,0%
França
2,8%
França
Irlanda
2,1%
Irlanda
3,0%
1,6%
Suécia
0,9%
Suíça
0,9%
Bélgica
0,9%
Bélgica
0,8%
Suíça
0,7%
Suécia
0,8%
Itália
0,4%
Itália
0,6%
Dinamarca
0,4%
Polónia
0,3%
Polónia
0,3%
Dinamarca
0,3%
Canadá
0,3%
Canadá
0,2%
Outros
Outros
4,7%
6,9%
• Em dezembro, a maior fatia das dormidas coube aos turistas britânicos (27,2%), seguidos dos
portugueses (25,5%), dos holandeses (19,4%) e alemães (8,9%).
• Relativamente ao número de hóspedes, a liderança coube aos portugueses (45,0%) seguidos
dos britânicos (18,1%), dos espanhóis (9,6%), e dos alemães (6,2%).
Estadias Médias
Estadias Médias
Duração
Variações Homólogas
Países Baixos
Países Baixos
12,9
Reino Unido
5,8
Reino Unido
Alemanha
5,6
Alemanha
Irlanda
Irlanda
5,0
Dinamarca
4,7
Dinamarca
Canadá
4,7
Canadá
Suécia
4,6
Suécia
Bélgica
4,4
Bélgica
Polónia
Polónia
4,1
França
França
3,6
Suíça
Suíça
3,3
Itália
2,5
Espanha
2,2
Portugal
2,2
média
Itália
Dezembro 2013
Espanha
Dezembro 2014
Portugal
média
3,9
0
5
10
15
Noites
Noites
-4
-2
0
2
4
6
• Durante o mês, a estadia média por pessoa situou-se nas 3,9 noites, menos 0,3 noites que o
verificado em dezembro de 2013. Os turistas holandeses (12,9 noites) registaram as estadias
mais prolongadas, seguidos dos britânicos (5,8), alemães (5,6) e irlandeses (5,0).
• A estadia média dos portugueses situou-se nas 2,2 noites, menos 0,1 noites que o verificado
em dezembro de 2013.
4
Procura por Canal de Distribuição
8,4%
7,8%
10,9%
4,4%
3,4%
5,2%
0,1%
69,1%
1,8%
30,9%
OT Tradicionais: 58,0%
Directos site: 11,2%
Time Share e Outros: 1,9%
Mercado Interno e Espanhol
49,5%
7,4%
40,9%
7,5%
4,4%
17,6%
5,6%
3,2%
10,1%
2,3%
1,0%
72,8%
27,2%
OT Tradicionais: 48,3%
Directos site: 7,5%
Time Share e Outros: 3,3%
OT Internet: 19,3%
Directos restantes: 9,6%
Mercado Externo (excl. espanhol)
8,5%
Mercado Externo (excl. espanhol)
Mercado Interno e Espanhol
Últimos doze meses
Distribuição das Dormidas
Dezembro 14
OT Internet: 25,1%
Directos restantes: 15,7%
• Em dezembro, o peso dos operadores turísticos tradicionais foi maior que o verificado durante os
últimos 12 meses. Por outro lado, houve um menor peso dos clientes diretos.
Portugal
13,2% 5,6% 63,7%
41,1% 3,7% 7,3%
7,2% 4,2% 5,9%
38,6% 2,2% 1,2%
28,3% 9,7% 17,0%
33,2% 18,3% 3,8%
29,5% 21,3% 7,1%
10,6% 19,8% 2,9%
Espanha
VRSA-CMarim
Tavira
Faro-Olhão
Loulé
Albufeira
Lagoa+Silves
Portimão+Monchique
Lagos-Sagres
Irlanda
32,5%
27,3%
32,2%
56,0%
48,0%
27,6%
34,5%
57,9%
Países Baixos
19,2%
31,9%
12,7%
6,0%
9,3%
7,3%
2,1%
7,0%
Alemanha
Portugal
0,2%
1,7%
0,4%
1,8%
2,4%
1,3%
3,6%
0,4%
Reino Unido
Espanha
Países Baixos
8,3% 4,0% 23,7%
21,4% 2,3% 2,6%
5,4% 2,8% 4,9%
24,6% 1,6% 1,1%
18,0% 4,9% 7,3%
22,9% 18,5% 3,8%
20,1% 9,7% 5,9%
6,4% 9,0% 1,2%
Distribuição das dormidas
(zonas)
Irlanda
VRSA-CMarim
Tavira
Faro-Olhão
Loulé
Albufeira
Lagoa+Silves
Portimão+Monchique
Lagos-Sagres
Alemanha
Reino Unido
Distribuição dos hóspedes
(zonas)
0,2%
2,4%
1,0%
2,8%
3,0%
1,2%
3,4%
0,3%
5,1%
17,7%
16,3%
4,5%
4,9%
5,4%
1,6%
5,9%
8,4%
20,4%
29,0%
40,5%
25,6%
19,6%
17,7%
42,7%
• Durante o mês de dezembro, os portugueses representaram o maior número de hóspedes em
quase todas as zonas, exceptuando Tavira, onde os mais numerosos foram os espanhóis.
• Relativamente ao número de dormidas, os holandeses foram os mais importantes em Monte Gordo
/ VRSA, os portugueses em Faro / Olhão, Vilamoura / Quarteira / Quinta do Lago e Lagos Sagres.
Os britânicos representaram a maior fatia das dormidas nas restantes zonas.
5*
4*
3*
5 e 4*
3*
Hotéis e Aparthotéis
25,7% 13,1% 2,7% 1,9% 7,4%
13,7% 4,8% 4,7% 1,6% 8,8%
9,1% 1,5% 10,3% 0,6% 14,3%
Apartamentos e Aldeamentos Turísticos
30,6% 3,3% 7,0% 1,7% 8,9%
15,7% 6,5% 9,4% 1,5% 9,7%
34,3%
50,7%
58,9%
5*
4*
3*
34,9%
48,3%
5 e 4*
3*
Hotéis e Aparthotéis
32,4% 14,2% 2,7% 2,4% 6,1%
22,3% 10,1% 15,2% 2,3% 5,7%
19,4% 1,7% 41,3% 0,6% 5,6%
Apartamentos e Aldeamentos Turísticos
43,3% 5,0% 17,1% 2,3% 4,3%
26,1% 11,2% 22,2% 2,0% 4,5%
Portugal
Espanha
Irlanda
Países Baixos
Alemanha
Reino Unido
Distribuição das dormidas
(categorias)
Portugal
Espanha
Irlanda
Países Baixos
Alemanha
Reino Unido
Distribuição dos hóspedes
(categorias)
26,6%
33,1%
27,3%
14,7%
22,0%
• Os portugueses foram os mais numerosos em todas as categorias de estabelecimentos, sendo que
nos hotéis e aparthotéis de 4* assim como nos de 2* foram também responsáveis pelo maior
número de dormidas.
• Quanto ao número de dormidas, os britânicos foram os mais importantes nos hotéis e aparthotéis
de 5* e nos apartamentos e aldeamentos turísticos de 5 e 4* e nos de 3*. Os Holandeses tiveram o
maior peso nas dormidas nos hotéis e aparthotéis de 3*.
5
Volume de Vendas
Categorias
Zonas Geográficas
Dezembro 2014 - variação homóloga
Dezembro 2014 - variação homóloga
0,7%
Lagos-Sagres
Portimão+Monchique
27,4%
Lagoa+Silves
13,6%
11,1%
Loulé
-0,1%
-1,4%
2,7%
3*
1,6%
Tavira
4*
5 e 4*
-7,8%
Faro-Olhão
19,2%
3*
-6,2%
Albufeira
5*
-10,8%
1,6%
-3,6%
VRSA-C.Marim
-30%
-10%
10%
30%
-30%
-10%
Hotéis e Aparthotéis
10%
30%
Aldeamentos e Apartamentos
Algarve
• O volume de vendas total, em termos nominais, aumentou 1,6% relativamente a dezembro de
2013.
• Por zonas, as principais subidas ocorreram em Portimão / Praia da Rocha (+27,4%), Carvoeiro
/ Armação de Pêra (+13,6%) e Vilamoura / Quarteira / Quinta do Lago (+11,1%). As maiores
descidas ocorreram em Faro / Olhão (-7,8%) e Albufeira ( -6,2%).
• Por categorias é de realçar a subida verificada nos Hotéis e Aparthotéis de 5* (+19,2%),
seguida pela subida muito menos acentuada verificada nos Aldeamentos e Apartamentos de 5
e 4* (+2,7%). A única descida a assinalar foi registada pelos Aldeamentos e Apartamentos de
3* (-10,8%).
1€ = x£
0,90
Libra Inglesa
0,85
0,80
2012
2013
2014
0,75
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
1€ = x$
1,42
Nov
Dez
Dólar Americano
1,34
1,26
2012
2013
2014
1,18
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
• Durante a primeira metade do mês de dezembro, o Euro valorizou face à Libra inglesa e ao
Dólar americano. Na segunda quinzena perdeu valor relativamente às duas moedas, e de
forma
mais
faceestava
ao dólar.
• No
final
do acentuada
mês, o Euro
cotado 11% abaixo do valor homólogo face ao Dólar e 6%
abaixo face à Libra.
6
Golfe
Voltas por Campo
Evolução mensal
4.500
n. de voltas de 18 buracos
4.000
3.500
3.000
2.500
2.000
1.500
min-max 2009-13
1.000
2013
500
2014
0
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
• Em dezembro o número médio de voltas por campo (18 buracos) foi de 1.022, 0,3% abaixo do
registado no mês homólogo de 2013.
• Desde o início do ano, o número de voltas por campo está 5,0% acima do verificado no período
homólogo do ano anterior.
Total de Voltas
Evolução mensal
voltas de 1
18 buracos x 1.000
160
140
120
100
80
60
min-max 2009-13
40
2013
20
2014
0
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
• Em dezembro o número de voltas jogadas no Algarve esteve 0,3% acima do verificado no ano
anterior, tendo sido jogadas 37.819 voltas no total.
• Em termos acumulados, o total de voltas encontra-se 5,0% acima do verificado no período
homólogo de 2013.
Ficha Técnica
2
8
3
1
4
5
7
Total de Respostas: 89
As respostas obtidas
correspondem a 30.038 camas, ou
seja, 28% do total de camas
classificadas pelo TP
6
Zonas:
Concelhos:
1 - Lagos / Sagres:
Lagos, Aljezur e Vila do Bispo
2 - Portimão / Praia da Rocha:
Portimão e Monchique
3 - Carvoeiro / Armação de Pêra:
Lagoa e Silves
4 - Albufeira:
Albufeira
5 - Vilamoura / Quarteira / Quinta do Lago:
Loulé
6 - Faro / Olhão:
Faro, Olhão e São Brás de Alportel
7 - Tavira:
Tavira
8 - Monte Gordo / VRSA:
Vila Real de Sto. António / Castro Marim / Alcoutim
7
Aeroporto de Faro
Movimento de Passageiros Comerciais
milhares da passageiros
Evolução Mensal
1.000
900
800
700
600
500
400
300
200
100
0
2.013
2.014
média 09-13
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Dados: ANA
• Relativamente a igual período do ano anterior, o movimento de passageiros diminuiu 0,8%,
correspondendo a menos 1.270 passageiros.
• Em valores acumulados, desde o início do ano, o movimento de passageiros regista uma
subida face ao mesmo período do ano anterior de 3,1%, tendo sido movimentados mais
185.705 passageiros.
Principais variações
(Dezembro 2013 / Dezembro 2014)
Distribuição dos passageiros
Irlanda
4,5%
Países Baixos
11,1%
Bélgica
2,3%
4
Espanha
4,3%
França
3,7%
milhares de passageiros
Portugal
13,9%
Outros
1,9%
Alemanha
4,9%
3
2
1
0
-1
Alemanha (+64,4%)
Portugal (+7,6%)
Países Baixos (-6,8%)
Reino Unido (-2,0%)
Dinamarca (-89,7%)
Finlândia (-94,6%)
Total (-0,8%)
-2
Reino Unido
53,4%
-3
Dados: ANA
Dados: ANA
• O Reino Unido, com mais de metade dos passageiros movimentados (53,4%), foi a
origem/destino mais importante, seguido de Portugal (13,9%), Holanda (11,1%) e Alemanha
(4,9%).
• As maiores subidas ocorreram nos passageiros de e para a Alemanha (+2.864 movimentos), e
em Portugal (+1.467). As maiores descidas foram as da Finlândia (-2.539 movimentos),
Dinamarca (-1.758) e Reino Unido menos 1.615 que em dezembro de 2013.
8
Média Janeiro a Dezembro
2013
2014
Variação
p.p.
%
Média Dezembro
2013
2014
Variação
p.p.
%
1,3pp
2,3pp
3,8pp
1,9%
4,4%
6,8%
48,0%
26,5%
33,5%
46,3%
30,9%
31,0%
-1,6pp
4,4pp
-2,5pp
-3,4%
16,6%
-7,5%
0,8pp
1,6pp
1,9pp
4,1pp
0,8pp
1,2pp
1,7pp
1,8pp
1,4pp
1,4pp
1,7pp
1,3%
2,7%
3,8%
7,9%
1,6%
2,3%
3,0%
3,0%
2,3%
2,8%
3,0%
28,3%
28,7%
22,4%
19,7%
16,4%
19,8%
27,8%
39,3%
39,4%
26,5%
28,1%
32,1%
27,5%
24,7%
26,3%
16,6%
23,5%
29,9%
36,5%
39,5%
24,9%
28,8%
3,8pp
-1,2pp
2,3pp
6,7pp
0,1pp
3,7pp
2,1pp
-2,8pp
0,0pp
-1,6pp
0,7pp
13,3%
-4,1%
10,3%
33,9%
0,9%
18,6%
7,6%
-7,1%
0,1%
-6,1%
2,5%
4,7%
7,3%
4,8%
7,4%
3,2%
8,5%
8,4%
7,8%
4,4%
1,8%
0,0
-0,3
0,3
-0,2
0,0
0,1
-0,5
-2,4
-1,7
0,8
0,7
-0,3
-0,9
-0,1
-0,3
0,2pp
-0,4pp
0,0pp
0,0pp
0,1pp
0,1pp
0,0pp
0,0pp
0,0pp
0,0pp
0,0pp
0,0pp
0,0pp
0,8pp
-0,2pp
0,3pp
0,6%
-4,8%
2,7%
-6,8%
-0,2%
1,8%
-10,1%
-33,7%
-26,8%
23,1%
16,7%
-9,0%
-22,2%
-2,6%
-6,8%
4,1%
-19,7%
-0,5%
-1,7%
15,5%
16,0%
-14,7%
-18,8%
-14,6%
51,5%
-43,7%
0,4%
-25,4%
18,9%
-18,4%
1,6%
Oc quarto
VRSA-C.Marim
Tavira
Faro-Olhão
67,0%
52,4%
55,5%
68,3%
54,7%
59,2%
Loulé
58,4%
59,2%
Albufeira
57,7%
59,3%
49,5%
51,4%
Lagoa+Silves
52,1%
56,2%
Portimão+Monchique
Lagos-Sagres
46,8%
47,6%
5*
51,4%
52,6%
Hotéis e
4*
56,9%
58,7%
Aparthotéis
3*
61,4%
63,3%
5 e 4*
60,4%
61,8%
Aldeamentos e
Apartamentos
3*
51,3%
52,8%
Algarve
Total - Quarto
55,5%
57,2%
Dormidas por Canal de distribuição
Mercado Interno e Espanhol
6,4%
7,4%
Operadores Tur. Tradicionais
6,8%
7,5%
Operadores Tur. Internet
4,1%
4,4%
Directos - Site
5,2%
5,6%
Directos - Restantes
2,2%
2,3%
Time-Share e outros
Mercado Externo
43,7%
40,9%
Operadores Tur. Tradicionais
17,1%
17,6%
Operadores Tur. Internet
3,0%
3,2%
Directos - Site
10,4%
10,1%
Directos - Restantes
1,2%
1,0%
Time-Share e outros
Reino Unido
5,9
6,0
Alemanha
6,8
7,2
10,6
11,0
Países Baixos
3,1
3,2
Espanha
5,9
6,2
Irlanda
5,0
4,7
França
5,0
5,3
Bélgica
Estadia
6,7
6,8
Dinamarca
(noites)
6,3
7,0
Suécia
5,1
4,9
Polónia
9,5
8,5
Canadá
Itália
3,5
3,6
Suíça
4,5
4,7
Portugal
4,2
4,4
Média
5,2
5,3
Reino Unido 15,1pp 33,2% 15,6pp 33,4%
Alemanha 5,3pp 11,6% 5,1pp 10,9%
Países Baixos 5,1pp 11,1% 4,9pp 10,5%
Espanha 1,8pp 4,0% 2,1pp 4,5%
Irlanda 2,5pp 5,6% 2,4pp 5,1%
França 1,2pp 2,7% 1,2pp 2,5%
Bélgica 0,5pp 1,1% 0,6pp 1,2%
Dinamarca 0,4pp 0,8% 0,3pp 0,7%
Ocupação
Suécia 0,4pp 0,8% 0,4pp 0,9%
Cama Nac.
Polónia 0,4pp 1,0% 0,5pp 1,0%
Canadá 0,4pp 0,9% 0,4pp 1,0%
Itália 0,2pp 0,5% 0,2pp 0,4%
Suíça 0,3pp 0,7% 0,4pp 0,8%
Portugal 9,5pp 21,0% 10,7pp 22,8%
Outros 2,2pp 4,9% 2,1pp 4,4%
Ocupação Cama Mês
45,3%
46,9%
9
0,1
2,0%
0,4
6,2%
0,5
4,4%
0,1
1,9%
0,3
5,3%
-0,2
-5,0%
0,2
4,8%
0,1
0,8%
0,7
11,5%
-0,2
-4,2%
-1,0
-10,1%
0,1
1,7%
0,2
3,7%
0,2
4,6%
0,1
1,5%
0,6pp 3,8%
-0,2pp -3,5%
-0,1pp -2,4%
0,3pp 14,1%
-0,1pp -4,7%
0,0pp -3,2%
0,0pp 7,2%
0,0pp -5,5%
0,1pp 16,1%
0,0pp 1,0%
0,0pp 9,5%
0,0pp -3,7%
0,0pp 11,5%
1,2pp 12,4%
-0,1pp -5,5%
1,6pp 3,5%
44,3%
15,8%
2,0%
10,2%
0,2%
5,8
5,9
12,5
2,4
5,0
3,6
4,9
7,2
6,4
3,4
4,0
2,8
4,2
2,3
4,2
5,3pp 26,6%
2,3pp 11,3%
3,9pp 19,8%
1,1pp 5,7%
0,4pp 1,8%
0,5pp 2,5%
0,2pp 1,1%
0,1pp 0,4%
0,2pp 1,1%
0,0pp 0,2%
0,1pp 0,5%
0,1pp 0,4%
0,2pp 1,0%
4,3pp 21,8%
1,2pp 5,9%
20,0%
49,5%
10,9%
3,4%
5,2%
0,1%
5,8
5,6
12,9
2,2
5,0
3,6
4,4
4,7
4,6
4,1
4,7
2,5
3,3
2,2
3,9
5,5pp 27,2%
1,8pp 8,9%
3,9pp 19,4%
1,1pp 5,5%
0,4pp 2,1%
0,6pp 2,8%
0,2pp 0,9%
0,1pp 0,4%
0,2pp 0,9%
0,1pp 0,3%
0,1pp 0,3%
0,1pp 0,4%
0,1pp 0,7%
5,2pp 25,5%
1,0pp 4,8%
20,3%
Turismo
Site Tripadvisor multado em 500 mil euros
devido a comentários
enganosos
A autoridade da concorrência italiana anunciou ter aplicado uma
coima de 500 mil euros ao 'site' de
viagens 'Tripadvisor' devido à
natureza enganosa de alguns
comentários publicados neste serviço online. O 'Tripadvisor' fornece
informações, opiniões e conteúdos
relacionados com turismo, terá
publicado vários comentários de
profissionais do sector, situação
que desencadeou o desagrado de
vários consumidores, que achavam
que estavam a ler comentários de
turistas comuns. O 'TripAdvisor'
tem 30 dias para pagar a coima e
90 dias para explicar à autoridade
da concorrência italiana como vai
evitar, no futuro, que as escolhas
dos consumidores sejam influenciadas por "informações publicitárias que não correspondem à realidade".
Estrangeiros compraram 50 casas por dia
em 2014
Britânicos, chineses e franceses
são quem mais investe no imobi-
liário em Portugal. O Parque das
Nações registou grande procura
em 2014 por parte dos estrangeiros, especialmente chineses. O ano
2014 foi cheio de surpresas boas
mas também muito más para o
mercado imobiliário. Marcou pela
positiva desde logo pela consolidação da retoma imobiliária após um
2012 e um 2013 negros esperando-se que este ano o número de
casas transaccionadas chegue às
87.254.
Estimativas
mostram,
assim, que por dia e em média
foram vendidas 239 casas novas e
usadas.
Ritmo de subida do
nível do mar em Portugal duplicou desde
2000
O nível médio do mar em Portugal
subiu desde 2000 ao dobro do
ritmo das últimas duas décadas do
século XX. Mas apesar dos evidentes riscos que esta aceleração
representa para a costa portuguesa, as acções e investimentos na
protecção do litoral não têm seguido qualquer lógica consistente,
variando muito mais em função de
circunstâncias políticas e meteorológicas. O relatório, ainda numa
versão preliminar, faz uma análise
detalhada dos pontos críticos do
litoral e diz que só para repor em
circulação a areia que faz falta à
costa
serão
necessários
221
milhões de euros nos próximos
seis anos e 734 milhões até 2050.
Vistos gold atraíram
101 milhões de euros
de investimento em
Novembro
Em Novembro, o programa dos
vistos gold atraiu 101 milhões de
euros, dos quais 90 milhões de
euros (89%) para o sector imobiliário e 11 milhões por transferência de capital. A CPCI adianta que
o programa registou 132 novos
investidores, o que revela o "forte
potencial de atracção de investimento”, continuando a ter a "confiança dos investidores e de todo o
mercado". O somatório do investimento ao abrigo do programa de
autorização de residência para
investimento
(ARI)
ascende
actualmente a 1177 milhões de
euros, dos quais 1062 milhões
(91%) correspondem a aquisição
de património imobiliário, no valor
mínimo de 500 mil euros.
Aviação
TAP pede 250 milhões
à banca para pagar
contas e sobreviver até
à venda
O financiamento que inclui a CGD
serve para retirar pressão das
contas do grupo, já que a privatização dificulta a relação com os
bancos. A venda e o aluguer dos
A340, que renderia 40 milhões
foram suspensos. O objectivo é
aliviar a tesouraria do grupo, que
está frágil, num momento em que
a privatização ameaça o acesso ao
crédito e dificulta a relação com as
instituições financeiras". Quanto ao
financiamento, além do banco
público, a TAP também estará em
contacto com diferentes instituições financeiras para garantir um
empréstimo, que no mínimo lhe
possibilite ter acesso a 200
milhões de euros.
Vinci não assumiu 134
milhões de dívidas da
ANA
Empréstimos da ANA e da exparticipada ANAM junto do BEI na
origem do problema. A auditoria
do Tribunal de Contas (TC) sobre a
Conta Geral do Estado (CGE) acusa que a Vinci, grupo francês que
ganhou a privatização da ANA, há
cerca de dois anos, não cumpriu o
que estava previsto no acordo de
venda da gestora aeroportuária
nacional quanto à desoneração de
responsabilidades
relativas
a
empréstimos contraídos junto do
Banco Europeu de Investimento
10
(BEI). O montante em causa cifrase em 134,4 milhões de euros.
TAP vende quatro
aviões para aguentar
privatização
A venda dos A340 é uma das soluções que a TAP encontrou para
aliviar a sua tesouraria enquanto
decorre o processo de privatização. A suspensão de rotas (Tulin,
Belgrado, S. Petersburgo e Londres-Funchal)
e
investimentos
(renovação da frota da Portugália)
são outras das medidas que a TAP
está a adoptar. Apenas em relação
às greves, a companhia contabiliza
um custo de 25 milhões de euros
com os cinco dias de paralisação já
cumpridos este ano.
Trabalho e Emprego
Número de desempregados inscritos caem
mais de 13% em
Novembro
O número de desempregados inscritos nos centros de emprego do
continente e das regiões atingiu as
598.083 pessoas no final de
Novembro deste ano, menos
13,6% face ao período homólogo.
Estas 598.083 pessoas inscritas
nos centros de emprego no final de
Novembro representam 69,9% de
um total de 855.704 pedidos de
trabalho. A nível regional, comparando com o período homólogo, o
desemprego diminuiu em todas as
regiões do país, tendo esta descida
sido mais acentuada no Algarve (17%), seguindo-se o Alentejo (14,4%) e o Centro (-14%).
Taxa de empregos disponíveis é das mais
baixas da UE
A taxa de empregos disponíveis na
zona euro ficou estável nos 1,6%
no terceiro trimestre, com Portugal
a registar uma taxa de 0,7%, uma
das
menores
dos
Estados-
membros. Entre Julho e Setembro,
a taxa de empregos disponíveis
fixou-se em 1,6% tanto na zona
euro como nos 28 países da União
Europeia (UE), em ambos os casos
o mesmo valor do segundo trimestre. Por sector e para a zona euro,
a taxa de empregos disponíveis
era, no terceiro trimestre, de 1,1%
na indústria e na construção e de
2,1% nos serviços.
Há 116 pessoas inactivas por cada 100 a trabalhar
No final do ano passado, havia
116,6 inactivos por cada 100 pessoas empregadas. Este valor mede
o grau de dependência na sociedade, porque as pessoas inactivas
dependem das contribuições das
pessoas empregadas, e mostra
que a dependência tem vindo a
subir. O acréscimo deve-se tanto a
um aumento das pessoas inactivas
como a uma diminuição do nível
de emprego. Em 2008, havia 98,2
pessoas inactivas por cada pessoa
100 pessoas a trabalhar. Este
aumento registou-se principalmente junto daqueles com mais de 45
anos, havendo também uma subi-
da ligeira na faixa etária entre os
15 e os 24 anos. Nas restantes
faixas etárias, o número de pessoas inactivas diminuiu relativamente aos anos anteriores.
Taxa de desemprego
sobe para 13,4% em
Outubro
A taxa de desemprego (dos 15 aos
74 anos) estimada para Outubro
foi de 13,4%, mais 0,1 pontos
percentuais (p.p.) do que o estimado para Setembro. Segundo o
instituto estatístico, a população
desempregada ajustada de sazonalidade foi estimada em 688,3 mil
pessoas em Outubro, o que representa um aumento de 0,4% face a
Setembro de 2014 (mais 3,0 mil).
Em Outubro, a população empregada aumentou para as mulheres
(0,2%; 4,2 mil) e para os adultos
de entre 25 a 74 anos (0,1%; 2,9
mil) e diminuiu para os homens
(0,2%; 4,3 mil) e para os jovens
dos 15 aos 24 anos (1,1%; 2,9
mil). A taxa de emprego situou-se
em 56,8%, mantendo o nível do
mês anterior.
Fiscalidade e Impostos
Sorteio de carros
detecta 190 mil fugas
ao Fisco
O último sorteio da Factura da
sorte atribuiu três automóveis
disputados pelos 1,332 mil milhões
de cupões extraídos de 610,28
milhões de facturas - um número
que mais do que duplica os cupões
que foram a jogo no concurso
extra de Junho. A "Factura da sorte" constitui mais uma ferramenta
no combate à fraude e evasão
fiscais, que veio juntar-se ao sistema de comunicação das guias de
transportes e de facturas.
Nunca os impostos
tiraram tanto rendimento disponível às
famílias
O peso dos impostos voltou a
aumentar, atingindo entre Julho e
Setembro um novo máximo, passando a representar já 11,6% do
rendimento disponível das famílias.
Este é o valor mais alto desde que
o Instituto Nacional de Estatística
(INE) tem registo destes dados, ou
seja, desde 1999. Feitas as contas,
a capacidade de financiamento
passou para 1,9% do Produto
Interno Bruto (PIB), mais 0,3 pontos percentuais do que no trimestre anterior. Dos mais de 33.500
milhões arrecadados em impostos,
a maior fatia foi conseguida pelo
encaixe de IVA, que totalizou
12.908,6 milhões de euros, ou
11
seja, 38% do total. E próximo deste montante, com um peso relativo
importante, está o IRS, cujo
encaixe é de 11.572,8 milhões.
Operação do fisco visa
'stocks' de empresas
A Autoridade Tributária (AT) está a
realizar uma inspecção para verificar se as empresas comunicaram o
seu inventário ao fisco. Estão no
terreno dois mil técnicos, que vão
ser responsáveis pela fiscalização
de dez mil empresas. A comunicação do inventário à AT, por via
electrónica, é uma nova obrigação
declarativa das empresas que
decorre do Orçamento do Estado
para 2015. Se a obrigação não for
cumprida, as empresas sujeitamse a uma coima entre 200 e 10 mil
euros.
Ataque do Fisco destapa milhões
Mais de dois mil inspectores tributários nas ruas passaram a pente
fino os inventários de dez mil
empresas com um único objectivo:
detectar fuga aos impostos. A
mega operação detectou indícios
entre 50 milhões e 100 milhões de
euros que iam escapar aos cofres
públicos. A Autoridade Tributária,
ao cruzar os dados do sistema efactura com as guias de transporte, identificou 10 131 empresas
que estavam a fazer muitas encomendas de mercadorias mas não
registavam vendas. Havia uma
diferença de cerca de 30% entre o
que era registado e o que era
encomendado. Ao manipularem a
facturação, as empresas baixavam
o IVA e o IRC devido às Finanças.
Fuga ao IVA: Portugal
tem das percentagens
mais baixas da Europa
De acordo com um relatório da
União Europeia, "Portugal ocupa o
sexto lugar no ranking dos países
da União Europeia com nível de
evasão fiscal mais baixa, com uma
taxa de 8% em 2012". Por seu
lado, o Observatório de Economia
e Gestão de Fraude da Faculdade
de Economia da Universidade do
Porto, que aponta para o crescimento da economia paralela para
o valor recorde de 26,81% do PIB
em 2013. O nível de evasão fiscal
em Portugal estava acima dos
10% em 2011 e caiu para 8% em
2012, uma percentagem próxima
da registada na Dinamarca e inferior aos valores de outras economias europeias como a alemã,
onde a fuga ao IVA atinge os 10%,
a francesa (15%), a espanhola
(18%) ou a italiana (33%).
Fuga aos impostos vale
mais de metade da
dívida à "troika"
A economia paralela portuguesa
vale 46 mil milhões de euros ou
26,81% da riqueza produzida no
país - equivalente a 60% do
empréstimo da "troika". No ano
passado, a economia não registada
(vulgo economia paralela) cresceu
0,26% face a 2012, representando
um peso de 26,81% do PIB português, de acordo com a actualização do índice da economia não
registada (ENR) realizado pelo
Obegef da Faculdade de Economia
da Universidade do Porto. "A economia não registada vale cerca de
60% do que pedimos à troika [78
mil milhões de euros] ou seis
orçamentos do Ministério da Saúde".
Segurança Social
detecta 70 milhões de
euros em falta
O Instituto de Segurança Social
(ISS) realizou, entre Janeiro e 30
de Setembro, 3.662 acções de
fiscalização a entidades empregadoras. "Nestas acções, o Instituto
de Segurança Social apurou já, em
contribuições não declaradas à
Segurança Social, um montante
superior a sete milhões de euros",
revela o ISS, acrescentando que
esse valor poderá chegar aos 25
milhões de euros, no âmbito de
outros processos em fase de conclusão. Na sequência das acções
de fiscalização, o ISS instaurou
1.756 processos de contra ordenação, envolvendo 4.559 infracções,
cujo valor das coimas poderá atingir os 2,6 milhões de euros.
Economia
Nacional
Troika tira 5800
milhões ao trabalho, dá
4400 milhões ao capital
Rendimento salarial caiu de 65,5%
do rendimento disponível para
62,4%. Já a remuneração do capital subiu para 36,4%. O período do
programa de ajustamento da troika e do Governo é marcado por
uma transferência de grandes proporções dos rendimentos do trabalho para os do capital, indicam
dados do Instituto Nacional de
Estatística (INE). As famílias portuguesas estão mais capitalistas,
por assim dizer.
Estudo diz que trabalhadores têm poder a
mais e prejudicam
lucro das empresas
O poder negocial dos trabalhadores portugueses é demasiado elevado e prejudica os lucros das
empresas, conclui um estudo de
dois economistas do Banco Central
Europeu. O trabalho, titulado
"Concorrência na economia portuguesa: estimativas para as margens de preço-custo em mercados
de trabalho imperfeitos", fornece
uma bateria de argumentos para
que os políticos no poder possam
continuar a desregulamentar a
formação de salários e a contratação colectiva, uma maneira de
introduzir mais concorrência entre
trabalhadores, em benefício do
valor acrescentado das empresas.
12
Ritmo de criação de
empresas supera cinco
vezes o das falências
No acumulado do ano, nasceram
32.257 empresas para 6308 que
fecharam por causa de uma situação de falência. Os dados confirmam uma tendência que foi
melhorando com o passar dos
meses. À semelhança do que se
verificou em meses anteriores, o
sector da Construção e Obras
Públicas mantém-se como o de
maior dificuldade, representando
19% do total de insolvências do
ano. Logo atrás vem o Comércio
da Retalho (16,4%), o Comércio a
Grosso (12,4%) e a Restauração
(7,2%). Por seu lado, as indústrias
da fileira da moda, são as que se
destacam mais pela recuperação,
voltando a confirmar a tendência
decrescente de encerramentos por
insolvência: 5,3% do total em
2014 contra 6,3% em 2013.
Produção de resíduos
aumentou 11,1% em
Portugal
Quase 16 milhões de toneladas de
resíduos urbanos e sectoriais
foram produzidos em Portugal em
2013, mais 1,6 milhões de toneladas face ao ano anterior (11,1%).
As estatísticas revelam, no entanto, que os resíduos urbanos (RU)
gerados em Portugal diminuíram,
totalizando 4,6 milhões, menos
3,5% face a 2012. Relativamente
aos resíduos urbanos gerados por
habitante, Portugal produziu em
média 440 quilos em 2013, o que
equivale a uma produção diária de
cerca de 1,2 kg/habitante/dia,
valor abaixo da média europeia.
Dívida pública acima de
100% do PIB até 2030
O rácio da dívida pública vai manter-se elevado nos próximos anos
e não deverá baixar da fasquia dos
100% do PIB antes de 2030. O
cenário assumido pela Comissão
Europeia nas Previsões de Outono
conjugado com uma previsão de
crescimento nominal do PIB no
médio prazo entre os 3% e os
3,5% é "compatível" como a descida gradual do rácio da dívida
pública. A Comissão Europeia
acrescenta que para manter a
trajectória de redução da dívida
pública, as autoridades têm de
estar preparadas para adoptar
medidas se a recuperação económica abrandar.
Dívida pública diminuiu
quase 4.000 milhões de
euros
A dívida das administrações públicas na óptica de Maastrich, a que
interessa para Bruxelas, desceu
3.975 milhões de euros em Outubro face ao mês anterior, fixandose em 225.175 milhões de euros.
O valor representa a diferença
entre a dívida consolidada das
administrações públicas, que diminuiu dos 232.596 milhões de euros
registados
em
Outubro
para
229.505 milhões de euros em
Setembro, e os créditos comerciais, que aumentaram para 4.330
milhões de euros em Outubro
(3.445 milhões de euros no mês
precedente).
Preços da habitação
subiram 4,9% no terceiro trimestre
O índice de preços da habitação
registou uma subida homóloga de
4,9% no terceiro trimestre, pela
quarta vez consecutiva, tendo sido
transaccionadas
20.454
casas,
77% das quais em segunda mão.
As taxas de variação no que respeita aos tipos de alojamento vendidos entre o segundo e o terceiro
trimestres de 2014 tiveram uma
evolução distinta: enquanto as
casas novas registaram uma taxa
de -6,5%, as casas em segunda
mão intensificaram o ritmo de
transacções, que se fixou em 7,8%
(6,7% no segundo trimestre).
Portugal perdeu 146
mil habitantes desde o
início da década
Desde o início desta década que
Portugal não atrai portugueses
nem estrangeiros: entre 2010 e
2013,perderam-se 146 mil habitantes. Apesar de o saldo natural
(diferença entre natalidade e mortalidade) ser cada vez mais negativo, grande parte desta diminuição deve-se à diferença entre o
número de pessoas que saíram de
Portugal e o de estrangeiros que
escolheram o nosso país para
viver. Os dados mostram que, pela
primeira vez desde 1992, a população portuguesa está a diminuir,
situando-se no último ano nos
10,4 milhões.
PIB de Lisboa bate
Norte por 15 mil
milhões
A riqueza produzida anualmente
na região de Lisboa é 15,2 mil
milhões de euros, superior à registada em toda a região Norte. De
acordo com os dados relativos às
contas regionais entre 2000 e
2013 – que já incorporam o novo
sistema de contas (SEC 2010) – o
PIB da região de Lisboa em 2013
13
foi de 63 902 milhões de euros
(37% do total nacional) e o do
Norte foi 48 668 milhões (28,4%).
O PIB do Alentejo caiu 2,2%, para
11 275 milhões de euros, e o dos
Açores ficou nos 3 694 milhões de
euros.
Consumidores vão ter
mais tempo para passar para o mercado
livre de electricidade e
gás
Prazo para mudar de operador
acabava no fim de 2015, mas
Governo decidiu que não ia haver
um prazo fixo. Os consumidores
domésticos de electricidade e gás
natural vão ter mais tempo para
mudar para o mercado livre. O que
estava estabelecido era que, até
ao final de 2015, todos tinham de
sair do mercado regulado e escolher um operador do mercado
livre, mas o Governo decidiu adiar
e acabar com esses prazos fixos.
Actividade económica
volta a cair em Novembro
A actividade económica em Portugal voltou a cair em Novembro,
mantendo-se em terreno negativo
pelo quarto mês consecutivo. De
acordo com os Indicadores de Conjuntura divulgados pelo banco
central, o indicador coincidente
mensal da actividade económica
registou uma queda homóloga de
1,2%. Os Indicadores de Conjuntura divulgados dão também conta
de uma ligeira diminuição no consumo privado, com o indicador
coincidente a fixar-se nos 1,6%
em Novembro, contra os 1,8% do
valor registado em Outubro.
Novas regras de segurança para pagamentos
na Internet
A Autoridade Bancária Europeia
(EBA) publicou as novas regras de
segurança para pagamentos via
Internet que os fornecedores de
serviços de pagamento da União
Europeia (UE) deverão adoptar a
partir de 1 de agosto de 2015.
Entre as várias medidas para tornar mais eficientes e seguros os
pagamentos através da Internet
na UE, a EBA salienta que os fornecedores devem verificar mais
apertadamente a autenticação do
cliente antes de continuar com um
pagamento online, considerando
que esta é "uma das medidas chave para prevenir fraudes na Internet".
Portugal vai pescar
mais carapau, tamboril
e lagostim... mas perde
na quota de bacalhau
Um aumento global de 18% dos
totais admissíveis de capturas
(TAC) e quotas de pesca para
2015 que vai permitir a Portugal
pescar mais 17 mil toneladas de
peixe. O maior aumento diz respeito à captura de carapau (67%).
Portugal ganha também na quota
do tamboril (14%) e do biqueirão
(10%). No caso do lagostim, a
Comissão tinha proposto um corte
de 10% mas a quota acabou por
aumentar 15%. Em 2015, os
armadores portugueses vão poder
pescar menos 288 toneladas de
bacalhau, num total de 8134 toneladas.
Transportes públicos
não aumentam em
2015
Governo ponderou até descer os
preços dos transportes públicos,
mas a inflação de Outubro fez
optar pela manutenção das tarifas.
O critério utilizado pelo Governo foi
o desempenho da inflação, que
serve de referência para calcular
os preços dos títulos cobrados aos
utentes dos transportes públicos.
Em cima da mesa esteve uma
descida das tarifas, mas essa
opção foi abandonada devido à
evolução da índice de preços.
Aliás, as transportadoras já se
tinham manifestado contra essa
hipótese, apesar da queda do preço dos combustíveis, já que estão
a recuperar a margem negocial
perdida nos últimos anos.
Cada português gastará em média 211 euros
em presentes de Natal
As famílias portuguesas comprarão
para estas festas natalícias em
média 11 presentes. Cinco destas
prendas serão adquiridas através
da Internet e suporão uma despesa média de 90 euros nos bolsos
dos portugueses. Um estudo revela que as famílias portuguesas
gastarão em média 211 euros em
presentes
natalícios.
"O
ecommerce é cada vez mais uma
realidade, e mesmo o uso de telefones inteligentes está a aumentar, principalmente para fazer pesquisas e comparar produtos”.
Tribunal decide que
câmaras não podem
passar multas de estacionamento
As câmaras municipais não têm
competência para passar multas
ou cobrar de estacionamento em
zonas de duração limitada, excepto
as que reunirem as condições definidas por uma portaria de 16 de
Outubro último, sentenciou o Tribunal de Braga. Aquele tribunal
sublinha que as contra ordenações
por estacionamento em zonas de
duração limitada são "contra ordenações rodoviárias", pelo que os
respectivos processamentos e aplicação de coimas competem à
Autoridade Nacional de Segurança
Rodoviária (ANSR).
Mais compras com multibanco mas menos
levantamentos
Em causa esteve um montante
total de 1969 milhões de euros
gastos nessas compras, o que se
traduz numa subida de 5,1% em
relação ao período comparável em
2013. O valor médio por compra,
todavia, diminuiu agora 0,7% face
ao ano passado, para 40 euros. Já
superior foi o dinheiro que se
levantou nos aparelhos automáticos da rede multibanco, nas três
semanas do período em análise,
numa média de 65 euros por cada
movimento - ainda assim, menos
0,2% do que os valores médios
registados em 2013.
14
Em 2013 Portugal teve
119 greves. Perderamse 77 mil dias de trabalho
No ano passado houve uma greve
a cada 3 dias. Mais de 70 mil trabalhadores participaram nas paralisações num total de 119. Um
estudo do gabinete de estudos
económicos do ministério da Economia mostra que estas 119 paralisações implicaram a perda de
mais de 77 mil dias de trabalho - o
equivalente a 2500 meses, ou 214
anos.
Só vamos ter €436
milhões para manter
estradas até 2020
O Plano de Proximidade aprovado
pela Estradas de Portugal prevê
uma média anual de €87,2 milhões
para manter a infra-estrutura
rodoviária nos próximos cinco
anos. "Estão previstas mais de 500
intervenções na conservação da
rede rodoviária, cabendo o valor
máximo de €87 milhões à região
centro norte e o valor mais baixo
de €79 milhões ao Alentejo". Para
o investimento, que também tem
um plano a cinco anos, a Estradas
de Portugal alocará cerca de €298
milhões, o que "dá uma média
anual de €59,2 milhões de euros".
Estas verbas são "manifestamente
inferiores ao investimento previsto
para a rede ferroviária, que previsivelmente receberá €526 milhões
por ano, o que determina uma
proporção de 80% de valores alocados à ferrovia e cerca de 20%
destinados à rede rodoviária".
Poder de compra em
Portugal situou-se em
79% da média da UE
O poder de compra dos portugueses aumentou três pontos percentuais entre 2012 e 2013, para 79%
da média da União Europeia, o que
coloca Portugal na antepenúltima
posição entre os países da zona
euro. Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE),
abaixo de Portugal estão a Grécia
e a Estónia, cujo produto interno
bruto (PIB) 'per capita' expresso
em paridades de poder de compra
se situou nos 73% em 2013. O
Luxemburgo apresenta o maior
índice de volume, sendo este mais
de duas vezes e meia acima da
média da UE28 e cerca de seis
vezes maior do que o da Bulgária,
que é o país da UE com o menor
nível de riqueza 'per capita'.
Crédito malparado das
famílias e empresas
atinge novo recorde em
Outubro
O crédito malparado das famílias e
das empresas voltou a subir em
Outubro, atingindo os 5 373
milhões de euros e os 13064
milhões, respectivamente. No início do ano, o crédito de cobrança
duvidosa ultrapassou 4% do total
dos empréstimos concedidos e
desde então tem vindo a alcançar
novos máximos todos os meses.
Em relação ao crédito ao consumo,
os dados do Banco de Portugal
mostram que o malparado voltou a
aumentar ligeiramente de 10,79%
em Setembro para 10,82% em
Outubro, fixando-se nos 1308
milhões de euros. Quanto ao crédito para outros fins, os números do
regulador dão conta de que o malparado aumentou de 14,84% para
os 14,90% nos dois últimos
meses, alcançando também um
novo recorde.
Exportações crescem
9,4% em Outubro
As exportações intra UE aumentaram 5,5% em Outubro face ao
mês homólogo de 2013, reflectindo a evolução da categoria "outros
produtos", produtos agrícolas e
plásticos e borrachas. A nível de
importações,
registou-se
um
aumento de 6,9% no comércio
comunitário
(salientando-se
o
acréscimo dos veículos e outro
material de transporte), enquanto
as compras a países terceiros caíram 13,4%, devido sobretudo à
evolução dos combustíveis minerais. Comparando com o mês anterior, as exportações cresceram
13,8% em Outubro (7,9% no
espaço europeu e 28,2% no exterior) e as importações 5,4% (6,1%
dentro da UE e 3,1% fora).
PIB cresce 1,5% em
2015
O Banco de Portugal continua a
prever um crescimento económico
este ano ligeiramente inferior ao
estimado pelo Governo, de 0,9%,
e um aumento do PIB de 1,5% em
2015, em linha com o Executivo.
Para 2016, o BdP revê ligeiramente em baixa o crescimento, antecipando que o Produto Interno Bruto
(PIB) cresça 1,6% em vez dos
1,7% estimados anteriormente.
Para este ano, o banco central
prevê que as exportações cresçam
2,6% e as importações 6,3%,
abaixo dos 3,7% e dos 6,4%, respectivamente,
estimados
em
Outubro. Já para 2015, a instituição antevê que as exportações
cresçam 4,2% (abaixo dos 6,1%
anteriormente antecipados) e as
importações 3,1% (também abaixo
dos 4,8% previstos no boletim de
Junho).
Portugal pede 16 mil
milhões a Bruxelas
para relançar investimento
Governo pede o equivalente a 10%
do PIB. Os projectos portugueses
candidatos ao Plano Juncker partem em vantagem na corrida ao
financiamento europeu. É que, da
lista de projectos apresentados,
muitos constavam já do Plano
Estratégico do Governo e a maior
parte está em fase avançada - uns
em curso, outros em fase de preparação, mas com os estudos e
análises já concluídos. Ou seja,
tornam mais fácil a análise da
Comissão Europeia e do Banco
Europeu de Investimento (BEI),
que irão agora escrutinar todos os
dois mil projectos apresentados
pelos 28 Estados-membro, para
decidir quais irão conseguir verbas
europeias.
desigual em termos de distribuição
de rendimentos e isso danifica
seriamente o crescimento da economia, assinala a OCDE, num conjunto de estudos divulgado. Por
exemplo, o rendimento dos 10%
mais ricos é hoje dez vezes superior ao dos 10% mais pobres.
Portugal tem mais centros comerciais por
habitante que França,
Espanha e Alemanha
Em termos absolutos França lidera,
na Europa, com 17,6 milhões de
metros quadrados de centros
comerciais. A Rússia ocupa agora o
segundo lugar, com 17,5 milhões
de m2. Portugal tem três milhões
de metros quadrados de centros
comerciais. No entanto, face ao
total da população residente, por
cada mil habitantes dispõe de
267,8 metros quadros de centros
comerciais.
Mais
que
França
(com267,4 m2), Reino Unido (264
m2) e Alemanha (173,7 m2).
Espanha tem 234,8 m2 por cada
mil habitantes.
Eurogrupo considera
que Portugal apresenta
"risco de incumprimento" do défice
Os Estados-membros concordam
com a avaliação de Bruxelas de
que Portugal apresenta "risco" de
incumprimento. A avaliação da
Comissão de que há um risco de
incumprimento" das regras do
Pacto de Estabilidade e Crescimento no caso de Portugal, a confirmar-se a previsão da Comissão,
prevê um défice de 3,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2015,
o que vai exigir "medidas efectivas" para assegurar que o país sai
do processo de défice excessivo no
próximo ano, tal como se comprometeu.
Portugueses mais ricos
ganham dez vezes mais
que os mais pobres
Valor em contratos
públicos por convite
engorda 70%
Fosso entre ricos e pobres é o pior
dos últimos 30 anos. OCDE diz que
isso está a arrasar o crescimento
das economias. Portugal tornou-se
nos últimos anos um país mais
Convites deram a ganhar 250
milhões de euros a privados até
Novembro. Concursos ressuscitam
e já valem 1,5 mil milhões. A celebração de contratos entre sector
15
público e fornecedores privados
ressuscitou em 2014, designadamente os negócios por convite
(uma modalidade de acordosquadro), que aumentaram em
valor 70% até Novembro. E a verba em concursos públicos, que
engordou mais de 3% no mesmo
período.
Crédito ao consumo
regista em Setembro a
maior subida desde
2006
Retoma do consumo privado torna
a assentar numa expansão do
novo crédito bancário. Mercado da
habitação também ganha força. A
retoma da economia portuguesa,
ainda que frágil e pobre em criação
de emprego, tem vindo a assentar
num crescente dinamismo do consumo privado. Os dados mais
recentes do Banco de Portugal
mostram que parte dessa força
está a ser financiada com novo
crédito. Até Setembro, a subida foi
de quase 17%, tendo atingido 1,8
mil milhões de euros em novos
empréstimos.
ONU defende abandono
progressivo da austeridade em Portugal
O comité "nota com preocupação
que, apesar das iniciativas tomadas para mitigar o impacto económico e social das medidas de
austeridade adoptadas no âmbito
do Programa de Ajustamento Económico e Financeiro, a crise económica e financeira teve um
impacto adverso no usufruto dos
direitos económicos, sociais e culturais da maioria da população, em
particular nos direitos dos trabalhadores, segurança social, habitação, saúde e educação", lê-se no
relatório, que lembra a obrigação
do Estado de proteger os mais
desfavorecidos para sublinhar a
necessidade de ir abandonando as
medidas de austeridade à medida
que a economia recupera.
Receitas de portagens
da EP só cobrem entre
3% e 33% dos encargos
A situação melhora relativamente
às sete concessionárias ex-SCUT
(sem cobrança ao utilizador), em
que a taxa de cobertura média se
fixou em 33% no final dos primeiros nove meses deste ano, tendo
subido cinco pontos percentuais
(17,8% de variação percentual)
face aos 28% de taxa de cobertura
verificados no período homólogo
de 2013. "Apesar dos bons resultados alcançados pela renegociação dos contratos com a diminuição dos encargos, estes continuam
a ter um peso demasiado elevado
face às receitas obtidas. As receitas de portagens das ex-SCUT nos
primeiros nove meses deste ano
ascenderam a 167,1 milhões de
euros, mais 9% que no período
homólogo do ano passado, com
um crescimento mais acentuado,
na casa dos 18%, na Via do Infante, para 22 milhões de euros.
63% da electricidade
consumida em Novembro teve origem nas
renováveis
As grandes barragens foram responsáveis por 30% da electricidade consumida em Portugal durante
o mês de Novembro. No seu conjunto, as fontes renováveis (que
incluem as eólicas, as barragens, a
solar fotovoltaica e a biomassa),
garantiram 63% da electricidade
consumida naquele mês. Realce
para o crescimento da grande
hídrica e o facto de Portugal ter,
neste período, exportado electricidade para Espanha originando um
saldo importador negativo neste
mês. "O acumulado do saldo
importador cifra-se em 1,9% o
valor mais baixo registado nos
meses de Novembro desde 2002".
Mais de um terço da
água distribuída em
Portugal não é facturada
Mais de um terço da água distribuída em Portugal não é facturada,
16
(35%), correspondendo a uma
perda anual de 160 milhões de
euros. A entidade reguladora
adianta que a água não facturada
inclui perdas reais através de fissuras, roturas e extravasamentos
de água e perdas aparentes devido
a imprecisões nas medições, furto
ou uso ilícito de água. Há ainda
perdas correspondentes a consumos autorizados mas não facturados, que corresponde a água para
lavagem de ruas, rega de espaços
verdes municipais, alimentação de
fonte e fontanários, lavagem de
condutas e colectores de esgotos e
combate a incêndios. A entidade
reguladora concluiu que "cerca de
23 por cento corresponde a perdas
reais e os restantes 12 por cento a
perdas aparentes e a consumos
autorizados mas não facturados".
Portugal sobe dois
lugares na percepção
da corrupção
Relativamente a 2013, a percepção da corrupção em Portugal
subiu dois lugares este ano, para
se fixar com 63 pontos, na escala
de zero a 100 pontos, um intervalo
que vai desde o entendimento de
país altamente corrupto até à existência de elevado grau de transparência."Esta subida de dois lugares
tem, infelizmente, pouco significado. A nível de pontuação, Portugal
melhorou um ponto, recuperando
o resultado que tinha em 2012".
Compras com Multibanco cresceram 9,2%
no início da época de
Natal
De acordo com os dados divulgados pela empresa gestora da rede
Multibanco (SIBS), o valor médio
dos pagamentos em lojas, nos
terminais de pagamento automático da rede, foi de 41 euros, mais
um euro do que entre 25 de
Novembro e 1 de Dezembro de
2013. Esses pagamentos corresponderam a 15,8 milhões de compras no período em análise, mais
6,7% do que no ano anterior. Em
termos de montante global, este
desceu 3,1%, para 544 milhões de
euros, num total de 8,5 milhões de
levantamentos (menos 1,9% do
que em 2013).
seu todo, já que antes estava sob
programa de assistência.
Portugal vigiado por
desequilíbrios macroeconómicos
Economia portuguesa
cresce
Portugal integra a lista de países
que Bruxelas vai seguir atentamente, juntamente com Bélgica,
Bulgária,
Alemanha,
Irlanda,
Espanha, França, Croácia, Hungria,
Holanda, Roménia, Eslovénia, Finlândia, Suécia e Reino Unido, na
primeira vez em que é incluído
neste exercício, que visa identificar
precocemente potenciais desequilíbrios que possam comprometer o
desempenho das economias nacionais, da zona euro ou da UE no
A economia portuguesa voltou a
crescer no terceiro trimestre do
ano. Segundo o Instituto Nacional
de Estatística (INE), o PIB avançou
1,1 por cento em relação ao mesmo período do ano passado. Foi a
procura interna que mais contribuiu para este crescimento, ou
seja, foram os gastos das famílias
portuguesas que reforçaram o
crescimento do país. Já em relação
ao trimestre passado a tendência
manteve-se. A economia cresceu
0,3 por cento.
Primeiros milhões de
Bruxelas vão chegar
ainda este ano a Portugal
Portugal vai receber 21 mil milhões
de euros da UE. Os primeiros
milhões chegam ainda em 2014,
altura em que também já estará a
funcionar o Banco de Fomento.
Portugal foi o segundo país a
entregar os programas operacionais para o próximo quadro comunitário de apoio. E se tudo correr,
como o governo espera, estará
também no pelotão da frente para
receber as primeiras verbas. Provavelmente ainda este ano. Bruxelas conta "aprovar até ao final do
ano metade dos programas operacionais".
Economia
Internacional
OCDE com taxa de
desemprego de 7,2%
A OCDE registou uma taxa de
desemprego de 7,2% em Outubro,
com 43,8 milhões de desempregados, menos seis milhões do que no
'pico' de Abril de 2010, mas mais
9,3 milhões do que em Julho de
2008. Na zona euro, o desemprego
em Outubro caiu na Irlanda (0,2
pontos percentuais para 10,9%) e
na Eslovénia (0,2 pontos percentuais para 8,8%), ao mesmo tempo que registou um acréscimo de
0,3 pontos percentuais em Itália,
ao subir para 13,2%, tendo-se
mantido estável nos restantes
países.
"Natal chegou mais
cedo" com plano de
315 mil milhões de
euros
Foi aprovado pela União, um plano
para a economia europeia que cria
um fundo estratégico para mobilizar 315 mil milhões de euros nos
próximos três anos. O plano é
"uma mensagem para o mundo, a
Europa está de volta aos negócios". "Mais do que 'dinheiro fresco', cuja falta tem sido referida
como um dos calcanhares de Aquiles deste plano, "o que é preciso é
um novo começo, quando a economia europeia estagnada precisa
de um novo impulso".
Inflação na zona euro
recua para 0,3%. Há
três anos estava em
3,3%
Os dados divulgados pelo Eurostat
mostram que o sector energético é
o que está a contribuir para a
maior queda dos preços, devendo
apresentar uma taxa de -2,5% em
Novembro, depois de 2% em
Outubro. Por seu lado, o sector
dos serviços está a dar o maior
contributo para a subida dos preços na zona euro, tendo apresentado uma valorização de 1,1% em
Novembro, a partir de 1,2% em
Outubro. Estes dados levaram o
euro a recuar face ao dólar. A
moeda única passou a valer 1,245
dólares contra os 1,2506 dólares
anteriores.
17
Economia da internet
já gera receitas de 512
mil milhões
Só no ano passado os negócios
feitos através da internet móvel
geraram receitas de 512 mil
milhões de euros no conjunto de
13 países representativos de 70%
do PIB mundial. Já no conjunto das
cinco maiores economias da Europa as receitas ascenderam a 92
mil milhões. Além das receitas
geradas, a internet móvel criou
para o consumidor um valor de
770 mil milhões de euros só na
Alemanha, França, Reino Unido,
Itália e Espanha. Já no conjunto
dos 13 países, os consumidores
conseguiram poupar 2,8 biliões de
euros por fazerem as compras
através de internet móvel. Ao
mesmo tempo, a internet móvel foi
responsável pela criação de 250
mil postos de trabalho nas cinco
maiores
economias
europeias,
número que sobe para três
milhões se forem contabilizados os
13 países analisados.
Última Página
• O Conselho de Ministros aprovou uma alteração aos estatutos da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes
(AMT).
• FMI: PIB global pode crescer mais 0,7% devido à queda do preço do petróleo.
• A troika obrigou as câmaras a reduzir pessoal e, desde 2010, saíram mais de 20 mil funcionários. Apesar disso, em 2015 a despesa com pessoal deve ser igual à de 2010.
• As famílias aumentaram o orçamento de Natal em 18 euros. Do total de 271 euros, 80 foram reservados para
o bacalhau.
• Comissão Europeia critica atrasos nas reformas, estratégia orçamental, projecções de crescimento, subida do
salário mínimo e até a má preparação das reuniões.
• Bruxelas culpa Governo pelo aumento do défice estrutural. A Comissão Europeia frisa que impacto negativo
das alterações estatísticas é maior em 2013.
• A Comissão Europeia voltou a deixar alguns alertas sobre a dimensão da fraude e evasão fiscais no mercado
de arrendamento.
• O Eurosistema e os bancos centrais nacionais da área do euro, vai dar a conhecer as novas notas de 20 euros
a 24 de Fevereiro do próximo ano.
• Oito mil milhões para desemprego. Centenas de milhares de portugueses sem trabalho pressionam contas da
Segurança Social. Só em subsídios foram 2600 milhões de euros este ano.
• Governo detecta 34 casos de dumping desde Fevereiro.
• A União Europeia (UE) e a Noruega concordaram com o aumento em 7% dos totais admissíveis de capturas
(TAC) e quotas de bacalhau no Mar do Norte, em 2015 face a este ano.
• Centenas de milhões de euros não declarados encontrados no Vaticano. O dinheiro não declarado estava em
contas sectoriais e não aparecia nos balanços.
• A economia portuguesa cresceu 0,3% no terceiro trimestre face ao trimestre anterior e 1,1% face a período
homólogo, confirmou o Eurostat.
• Mais de metade dos revendedores quer ter pelo menos uma mangueira de combustível low-cost. Ou seja,
cerca de 1300. As petrolíferas estão contra.
• Os deputados da Assembleia da República aprovaram, por unanimidade, a proposta de lei que vai obrigar
todos os postos de combustível a comercializarem combustível simples, designado de "low cost".
• No próximo ano, só os trabalhadores do sector privado com mais de 60 anos de idade e 40 de descontos
podem aceder à pensão antecipada. Em 2016, volta o regime anterior.
• Venda de veículos automóveis em Portugal cresce 37,3% até Novembro. A maior subida vai para os comerciais ligeiros, com um aumento de 55%.
• Apenas 33% dos portugueses estão a poupar para a reforma.
• Entre 2010 e 2014, o número de imigrantes em Portugal baixou de 454 mil para 401 mil, segundo dados da
OCDE.
• O consumo nacional de electricidade caiu 1,7% em Novembro face ao mês homólogo de 2013, tendo a produção eólica batido um novo máximo histórico instantâneo ao ultrapassar os quatro mil MW, de acordo com
dados da REN.
• O investimento continua apático e sem dar sinais de grande força, o que condiciona seriamente o crescimento
futuro e o emprego. Esta variável abrandou para 1,5% no terceiro trimestre.
• Portugal aparece nos últimos lugares de um ranking da Trivago que avalia qualidade do serviço de internet
nos quartos de hotel
• Há dois hotéis portugueses entre os mais sexy da Europa. O Ramalhete, em Lisboa, surge no quinto lugar,
enquanto o The Yeatman Porto ocupa o 19º.
• Em cinco anos, a emigração de médicos aumentou 81% - uma tendência que deve agravar-se já que 60%
dos jovens médicos tenciona sair do país. Portugal perdeu 71 milhões com a saída destes profissionais.
• Os preços do pão, que não tiveram oscilações significativas em 2014, devem seguir a mesma tendência no
próximo ano.
• A partir de 1 de Janeiro de 2016, para ter uma reforma completa e sem penalizações é preciso trabalhar até
aos 66 anos e mais dois meses.
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