2 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO CEARÁ FACULDADE CEARENSE CURSO DE JORNALISMO MARIANA PEIXOTO PINHEIRO DE OLIVEIRA SILVIA MARCELA DE FREITAS AS FACES DO EMPREENDEDORISMO: HISTÓRIAS DE QUEM TRANSDORMOU IDEIAS EM NÉGOCIOS FORTALEZA-CE 2012 3 MARIANA PEIXOTO PINHEIRO DE OLIVEIRA SILVIA MARCELA DE FREITAS AS FACES DO EMPREENDEDORISMO: HISTÓRIAS DE QUEM TRANSDORMOU IDEIAS EM NÉGOCIOS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade Cearense, como parte dos requisitos para obtenção do título de Bacharel em Comunicação, com habilitação em Jornalismo. Orientador: Prof. Esp. Jeimes Alencar FORTALEZA 2012 4 MARIANA PEIXOTO PINHEIRO DE OLIVEIRA SILVIA MARCELA DE FREITAS AS FACES DO EMPREENDEDORISMO: HISTÓRIAS DE QUEM TRANSDORMOU IDEIAS EM NÉGOCIOS Trabalho de Conclusão de Curso como prérequisito para obtenção do título de Bacharelado em Jornalismo, outorgado pela Faculdade Cearense – FaC, tendo sido aprovada pela banca examinadora composta pelos professores. Data de aprovação: 20/ 12/ 2012 Este projeto experimental foi apresentado no dia 20 de dezembro de 2012, como pré-requisito para obtenção do título de Bacharelado em Jornalismo, outorgado pela Faculdade Cearense FaC, tendo sido aprovado pela banca examinadora composta pelos professores. Banca Examinadora _________________________________________________ Professor Orientador Esp. Jeimes Aquino de Alencar _________________________________________________ Professora Esp. Ana Luiza Almeida do Monte _________________________________________________ Professor Esp. Gevan Oliveira da Silva 5 DEDICATÓRIA Dedicamos a todos que contribuíram para a conclusão deste trabalho. 6 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus por me proporcionar o dom da vida e coragem para enfrentar os obstáculos. Aos meus pais, Fátima e Ribamar, que sempre investiram nos meus estudos e sempre fizeram de um tudo pela minha felicidade. Aos meus irmãos, Felipe e Davi, que sempre me motivaram a nunca desistir. À minha avó que sempre se preocupou com o meu bem-estar e contribuiu financeiramente para a realização desse sonho. Às minhas amigas Janaína dos Santos e Sheyna Nogueira que sempre estiveram ao meu lado. A todos os mestres da Faculdade Cearense, que ao logo desses quatro anos transmitiram seus conhecimentos e contribuíram para minha formação. À Silvinha minha companheira deste trabalho, que caminhamos juntas em meios a tempestades e dias ensolarados, À minha grande amiga, Rebecca Silveira que esteve comigo desde o início dessa graduação. A todos os colegas de classe, que sempre estivemos unidos em prol do nosso conhecimento. À todas as fontes que contribuíram nesse trabalho juntamente com o nosso professor orientador Jeimes Alencar. À professora Lenha Diógenes que é como uma mãe, que sempre nos ajudou com dedicação e carinho. À Ana Luiza Monte que nos motivou para a realização desse trabalho Ao Thiago Cordeiro que contribuiu com a elaboração gráfica da revista. À você que agora está lendo esse trabalho. Mariana Peixoto 7 AGRADECIMENTOS Primeiramente ao meu Pai que permitiu que tudo isso acontecesse e por em todos os momentos ter sido tão misericordioso comigo. Agradeço à minha mãe por ter conseguido bravamente me criar, mesmo com todas as adversidades. Acredito que cada lição investida trouxe um resultado positivo para minha trajetória de vida. Sou grata à minha irmã Eva Lícia, por sempre ser fonte de inspiração. Muito obrigada à toda Compassion do Brasil que foi o grande investidor de meus sonhos e que esteve presentes neste percurso acadêmico. Em especial aos especialistas Wendell Miranda e Maurício Oliveira. E o que dizer a você, Ana Luiza Monte? Obrigada pela paciência, incentivo, força e principalmente pelo carinho. Sou grata por sua contribuição na conclusão desta etapa, sua ajuda, paciência, apoio, compreensão, amizade e todo o incentivo. À professora Lenha Diógenes, por ter sido uma verdadeira mãe em todo momento de convívio. A todos os professores do curso, que foram tão importantes na minha vida acadêmica e para o desenvolvimento deste TCC. Principalmente ao meu orientador Jeimes Alencar que em muitos momentos se mostrou mais animado do que eu para finalizar esta etapa. Quero deixar meus agradecimentos àquele que foi um dos primeiros a acreditar em meu potencial, Gustavo Feliciano. Quero agradecer ao Thiago Cordeiro por ter contribuído com seu trabalho tão incrível e com muita competência. Sou grata por suas críticas construtivas e seu perfeccionismo. Não poderia esquecer da minha panelinha com tampa: Cláudio, Gizelle, Jerônimo, Jhonatan, Lucas, Luiz, Mayara e Regma vocês são a minha melhor parte e eu os amo muito. Além de agradecer quero dedicar este trabalho a minha amiga e parceira Dayane Oliveira, que partiu e me deixou órfã de uma alegria e um colorido especial. Sou grata a minha amiga e companheira de TCC, Mariana Peixoto, por ter aceitado fazer este trabalho comigo e ter me aturado durante esse período. Ficam aqui também, agradecimentos aos meus mentores Franzé e Ângela, por serem pessoas tão incríveis e por cuidarem de mim como uma filha e por fim, mas não menos importante, ao meu primeiro chefe Luzenor de Oliveira, que acredita em mim como jornalista e me proporcionou o início de um novo ciclo. Silvia Marcela 8 EPÍGRAFE “E eu acredito no mecanismo do infinito, fazendo com que tudo aconteça na hora exata.” Caio Fernando Abreu 9 RESUMO Este projeto consiste na produção de uma revista que narra histórias de pessoas que transformaram ideias em negócio. A magazine intitulada “Atitude Empreendedora” tem a finalidade de contar a trajetória de seis empresário apresentando aos leitores as possibilidades de dar início a um segmento no ramo empresarial. Para isto foram desenvolvidos temas interligados ao empreendedorismo, juntamente com uma breve abordagem sobre o histórico do Sebrae. Como produto editorial, a revista surge com a proposta de oferecer narrativas ao leitor que desperte o espírito empreendedor. Para elaboração do trabalho foram definidas pautas e em seguida iniciada a fase de entrevistas com vários empreendedores de diferentes segmentos, no qual seis foram escolhidos para serem apresentados. Optamos por uma linha editorial descontraída, com cores suaves e imagens que convide o leitor a interagir com a matéria. Ao final do trabalho, obtêm-se uma revista com design moderno e diferenciado, que visa propor ao leitor uma interação com o universo empreendedor. Palavras-chave: Empreendedorismo; jornalismo em revista e negócios. 10 ABSTRACT This project is to produce a magazine that tells the stories of people who turned ideas into business. A magazine titled "Entrepreneurial Attitude" aims to tell the history of each entrepreneur and introduce readers to the possibilities of starting a thread in the business enterprise. For this interconnected themes were developed entrepreneurship, along with a brief overview on the history of Sebrae. As editorial product, the magazine comes up with the proposal to provide the reader with stories that awaken the entrepreneurial spirit. To develop this study were defined guidelines and then started the process of interviews with several entrepreneurs from different segments, in which six were chosen to be presented. We chose an editorial relaxed, with soft colors and images that invite the reader to interact with matter. At the end of the work, we get a magazine with distinctive modern design, which aims to offer the reader an interaction with the universe entrepreneur. Keywords: Entrepreneurship, in magazine journalism and business. 11 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ..............................................................................................................12 2 CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO ................................................................ 13 2.1 Um breve histórico do Sebrae: Facilitador dos negócios ..............................................14 2.2 Planos de negócios: Importância para obtenção de sucesso no empreendimento .........16 3 REVISTA: VEÍCULO ESCOLHIDO PARA DUVULGARMOS O TRABALHO .18 3.1 A evolução das revistas no Brasil ..................................................................................18 3.2 Design gráfico: Importância para construção da revista ...............................................22 4 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO EDITORIAL: ATITUDE EMPREENDEDORA ........................................................................................................24 4.1 Elementos gráficos ........................................................................................................24 4.2 Processo de construção da revista .................................................................................25 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................... 27 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................28 12 1 INTRODUÇÃO Entende-se por empreendedorismo ações inovadoras de pessoas que assumem riscos ao começar algo novo, ou dar continuidade a um negócio. Nesse contexto encontra-se o empreendedor que renova os conceitos do mundo dos negócios e a economia na qual está inserida. O trabalho intitulado “As faces do empreendedorismo: histórias de quem transformou ideias em negócios” tem como objetivo levar motivação à futuros empreendedores através da revista que elaboramos: “Atitude Empreendedora”. Esta publicação surge com o propósito de contar as histórias daqueles que construíram uma empresa a partir de uma ideia. Os textos da magazine abordam desde o início da jornada de cada empreendedor até o alcance de seu objetivo. Escolhemos a revista para este fim, pois é um meio de comunicação que nos permite mais espaço para explorar as histórias e com textos jornalísticos aprofundados, além de ser um estilo acessível e com uma técnica que desenvolve melhor os acontecimentos e a informação. O tema surgiu a partir da disciplina Empreendedorismo Jornalístico, cursada no 7º semestre desta graduação. Com base no conteúdo ministrado em sala de aula foi despertado o interesse conjunto de produzir uma revista sobre pessoas que tiveram uma trajetória de superação ao inovar no mercado empresarial cearense. A partir desta etapa iniciamos a procura de pautas e fontes que tivessem ligação com o tema desenvolvido. Durante entrevistas com os perfis abordados observamos que muitas pessoas começaram um empreendimento e desistiram ou por falta de motivação, ou por não ter realizado um plano de negócio, entre outros motivos. Mas também, nos deparamos com empreendedores que superaram as dificuldades e firmaram um negócio. Muitas foram às histórias que ouvimos e entre elas escolhemos seis para narrar em nossa revista. O seguinte relatório aborda no primeiro capítulo o conceito de empreendedorismo juntamente com um breve histórico sobre o Sebrae, que atua como facilitador de negócios. Em seguida, o segundo capítulo apresenta o conteúdo explicativo sobre o veículo escolhido: a 13 revista, juntamente com o design gráfico e sua importância. Por fim o terceiro capítulo destaca a fase de desenvolvimento e criação do projeto editorial, bem como todo o processo de sua construção. 14 2 CONCEITO DE EMPREENDEDORISMO Quando se fala de empreendedorismo podemos entender como processo de criação de um negócio que assume risco e recompensas. O ato de empreender está interligado às características pessoais de cada indivíduo. De origem francesa, entrepreneur, quer dizer aquele que assume risco e começa algo novo. Na sua tradução literal significa empreendedor, empresário ou aquele que empreende uma criação por conta própria e em seu benefício. Para o termo “empreendedor” existem várias definições, mas uma das mais antigas e que talvez melhor reflita o espírito empreendedor seja a de Schumpeter (1949): “O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente pela introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela exploração de novos recursos e materiais”. Já Kirzer (1973), tem uma visão diferenciada, para ele o empreendedor é aquele que cria um equilíbrio, encontrando uma posição clara e positiva em um ambiente de caos e turbulência. Ambos os autores se assemelham quando afirmam que o empreendedor é um identificador de oportunidades, sendo um indivíduo curioso e atento ás informações. Para Chiavenato (2008), os empreendedores são heróis populares do mundo dos negócios. Fornecem empregos, introduzem inovações e incentivam o crescimento econômico. No contexto atual da economia os empreendedores assumem um papel que faz com que esta se movimente, gerando renda. Atribuindo uma nova estrutura para a sociedade. O momento atual pode ser chamado de a era do empreendedorismo, pois são os empreendedores que estão eliminando barreiras comerciais e culturais, encurtando distâncias, globalizando e renovando os conceitos econômicos, criando novas relações de trabalho e novos empregos, quebrando paradigmas e gerando riquezas para a sociedade. (DORNELAS, 2008, p. 6). O que nos interessa aqui é explicitar o termo empreendedorismo como um processo que possibilita às pessoas novas formas de possuírem sua própria renda e movimentarem a economia do país. Com uma boa ideia, capacitação e ousadia podem empreender para alcançar resultados satisfatórios. 15 2.1 Um breve histórico do Sebrae: Facilitador de negócios Em 17 de julho de 1972, por incentivo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE) e do Ministério do Planejamento, foi criado o Centro Brasileiro de Assistência Gerencial à Pequena Empresa (Cebrae). O Conselho Deliberativo do Cebrae com “C” contava com a Finep, a Associação dos Bancos de Desenvolvimento (ABDE) e o próprio BNDE. O início dos trabalhos se deu com o credenciamento de entidades parceiras em vários estados. Pelo decreto nº 99.570, de 9 de outubro de 1990 o Cebrae passou a ser Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). Contudo sua história começa em meados da década de 70, com o BNDE, atual Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com a criação do Programa de Financiamento à Pequena e Média Empresa (Fipeme) e o Fundo de Desenvolvimento Técnico-Científico (Funtec), atual Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Ambos formavam o Departamento de Operações Especiais do BNDE, onde foi estabelecido um sistema de apoio gerencial às micro e pequenas empresas. Em uma pesquisa foi identificado que a má gestão dos negócios estava diretamente relacionada com os altos índices de inadimplência nos contratos de financiamento celebrados com o banco. Em 1967, a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) instituiu, nos estados da região, os Núcleos de Assistência Industrial (NAI) com o objetivo de prestar consultoria gerencial às empresas de pequeno porte. Os NAI foram embriões do trabalho que futuramente seria realizado pelo Sebrae. Após dois anos, a entidade contava com 230 colaboradores e estava consolidada em 19 estados. Em 1977, atuava com programas específicos para as pequenas e médias empresas. Em 1979, havia formado 1200 consultores especializados em micros, pequenas e médias empresas. No final dos anos 70, programas como Promicro, Pronagro e Propec levaram aos empresários o atendimento nas áreas de tecnologia, crédito e mercado. A partir de 1982, o Sebrae começa a ter uma atuação política. Nessa época, aparecem às associações de empresários com força junto ao governo, as empresas passam a reivindicar mais atenção governamental. Servindo como via entre os empreendimentos e os demais órgãos públicos no encaminhamento das questões ligadas ao setor. É também neste ano que surge os programas 16 de desenvolvimento regional e forma muitos os investimentos em pesquisa para elaboração de diagnósticos setoriais que fundamentassem a ação nos estados. Durante os governos de Sarney e Collor, o Sebrae enfrentou uma série de crises que o enfraqueceu, neste período, sua vinculação passou do Ministério do Planejamento para o Ministério da Indústria e Comércio (MDIC). Com a grande instabilidade orçamentária, muitos técnicos deixaram a instituição e foram demitidos 110 profissionais, que correspondia ao percentual de 40% em 1990. A entidade desvinculou-se da administração pública e transformou-se em uma instituição privada, sem fins lucrativos e de utilidade pública, mantida por repasses das maiores empresas do país, proporcionais ao valor de suas folhas de pagamento. A parte desse momento o Sebrae ampliou sua estrutura de atendimento para todos os estados do país, capacitou inúmeras pessoas e ajudou na criação e desenvolvimento de milhares de micro e pequenos negócios por todo o país. Por meio de parcerias com os setores público e privado, essa agência promove programas de capacitação, estímulo ao associativismo, desenvolvimento territorial e acesso a mercados. Trabalha pela redução da carga tributária e da burocracia para facilitar a abertura de mercados e ampliação de acesso ao crédito, à tecnologia e à inovação das empresas. Todo esse esforço ganhou uma maior visibilidade com a aprovação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar 123/06). A lei estabeleceu um ambiente que favorece o crescimento dos pequenos negócios. A legislação contabiliza avanços especialmente no Simples Nacional (Supersimples) e no incentivo à formalização do Empreendedor Individual (Lei Complementar 128/08). Outro dispositivo, o de Compras Governamentais, beneficiou o segmento por representar um nicho de negócios fundamental ao aumento do faturamento e da competitividade dos pequenos negócios. Essas ações reforçam seu papel como indutor do empreendedorismo e revelam a importância da formalização para a economia brasileira. Atualmente, há uma rede de mais 700 pontos de atendimento presencial em todo o Brasil. São mais de 5 mil colaboradores trabalhando para transmitir conhecimento para quem tem ou deseja abrir um negócio. Oferecendo informações, consultoria, cursos, publicações, inovação, acesso a mercados e premiação. Atuando nos setores de agronegócio, indústria, comércio e serviços. 17 Assim, o Sebrae atua como um facilitador de negócios para quem sonha em abrir seu próprio empreendimento e para quem já atua no mercado empresarial. A entidade incentiva à cooperação para fortalecer os pequenos negócios e torná-los mais competitivos, buscando a formalização do empreendedor1. 2.2 Planos de negócios: Importância para obtenção de sucesso no empreendimento Com o planejamento podemos verificar as diversas possibilidades positivas e negativas que poderão ocorrer futuramente dentro de uma empresa, por isso é primordial montar um plano de negócio para obter resultados satisfatórios com o empreendimento. Segundo Dornelas (2008) o plano de negócios é um documento usado para descrever um empreendimento e é o que sustenta a empresa. Sua elaboração envolve um processo de aprendizagem e autoconhecimento, e ainda, permite ao empreendedor situar-se no seu ambiente de negócios. Esse planejamento prepara o empresário e evita possíveis complicações sejam elas internas ou externas, no setor financeiro ou que envolva os funcionários, entre outros que geralmente sem uma organização não seria possível enfrentar e superar. O plano de negócios é um documento preparado pelo empreendedor em que são descritos todos os elementos externos e internos relevantes para o início de um novo empreendimento. É com frequência uma integração de planos funcionais, como os de marketing, de finanças e de recursos humanos. (HISRICH, PETERS E SHEPHERD, 2009, p. 219). Dessa forma o plano de negócios faz parte do processo de empreender para o indivíduo que já tem uma ideia estabelecida chegar à fase que mais importante: montar uma empresa. Vale ressaltar a importância de uma consultoria de uma entidade que seja especializada em sua criação, para que tudo seja feito com responsabilidade e que haja acertos de ambas as partes. 1 As informações deste tópico foram encontradas em www.sebrae.com.br. 18 Para a construção do plano é preciso estar ciente do que realmente será feito juntamente dos riscos que poderão acontecer. Segundo Dornelas, não existe uma estrutura rígida e específica para se escrever um plano de negócios, pois cada empresa tem particularidades e semelhanças, sendo impossível definir um modelo padrão. (DORNELAS, 2008). Nele deverá conter várias informações necessárias para a abertura do empreendimento, bem como uma pesquisa mercadológica para se conhecer os concorrentes. Chiavenato afirma que o plano teve trazer a descrição do setor, a natureza jurídica do negócio, a estrutura organizacional da empresa, os relatórios financeiros simulados, um plano estratégico e um plano operacional. (CHIAVENATO, 2008). O plano de negócios permite melhores condições para planejar, organizar, dirigir, avaliar e controlar o negócio. Em outras palavras, ele serve para retratar o início, o meio e o fim de um empreendimento. É imprescindível fazer revisões contínuas no plano de negócios para mantê-lo atualizado e dinâmico. (CHIAVENATO, 2008, p. 140). Com o plano de negócios é possível descreve uma ideia de um novo empreendimento e projetar os aspectos mercadológicos, operacionais e financeiros. Geralmente esse planejamento atinge os próximos três ou cinco anos. Assim, com toda essa organização e pesquisa antes de abrir o negócio o empreendedor evita uma trajetória decadente e pode dispor de entusiasmo para dar continuidade a empresa com bons resultados. (CHIAVENATO, 2008). 19 3 REVISTA: VEÍCULO ESCOLHIDO PARA DUVULGARMOS O TRABALHO Com mais tempo para extrapolações analíticas do fato, escolhemos o veículo de comunicação revista, com o intuito de produzir textos mais criativos. Tendo a compreensão de que o estilo magazine possui suas especificidades, no momento em que se pratica um jornalismo com maior profundidade. E também, por encontrar a possibilidade de deparar-se com vários tipos de gênero jornalístico: reportagem, entrevista, notícia, artigo. Um estilo acessível, com uma técnica que desenvolve os acontecimentos e aprofunda mais a informação. Segundo Scalzo (2008), a revista proporciona o encontro entre o editor e um leitor, um contato que se estabelece por meio de um fio invisível que une um grupo de pessoas, já que sua linha editorial e sua segmentação quebram a barreira entre os dois. Nesse sentido a revista ajuda a construir uma identidade, dando a sensação de pertencer a um determinado grupo, além de ser um conjunto de serviços – uma marca ou um objeto, que a torna diferente dos outros veículos de comunicação. As revistas fazem jornalismo daquilo que ainda está em evidência nos noticiários. O que possibilita a elaboração e produção de um texto prazeroso de ler, rompendo as amarras da padronização cotidiana e que exige um “exercício de raciocínio”. (VILAS, 1996) Tendo em vista o trabalho acadêmico a ser realizado, percebemos que a revista, com seu estilo acessível e com uma liberdade maior em sua técnica, sendo o veículo que melhor se encaixa no nosso produto. Pois com todo o seu histórico de liberdade dentro da comunicação, ela se relaciona com o objetivo do nosso produto, transmitir a informação com um tom mais leve e menos formal, tornando atrativo o tema ao leitor e o convidando ao aprofundamento do conteúdo. 3.1 Breve histórico sobre o início do jornalismo em revista A primeira revista foi publicada na Alemanha em 1663 se chamava Erbauliche Monaths-Unterredungen, Edificantes Discussões Mensais, que parecia mais um livro. Foi considerada revista porque trazia vários artigos sobre um mesmo assunto, teologia, e era 20 voltada para um público específico. Esta foi inspiração para outras publicações semelhantes pelo mundo: em 1665 na França, surgiu o Journal dês Savants; em 1668, nasce na Itália o Giornali dei Litterati e na Inglaterra em 1680, aparece o Mercurius Librarius ou Faithfull of all Books and Pamphles. Em 1731, em Londres, é lançada a primeira revista mais parecida com as que conhecemos hoje em dia, The Gentleman´s Magazine. Inspirada nos grandes magazines (lojas que vendiam um pouco de tudo) reunia vários assuntos e os apresentava de forma leve e agradável. O termo maganize, passa a servir para designar revistas em inglês e francês. Em 1749, surge a Ladies Magazine, que lança mão da mesma receita para o público feminino. Nos Estados Unidos, as revistas começam a ganhar espaço na medida em que o país se desenvolve, o analfabetismo diminui, o interesse por novas ideias cresce e consequentemente a necessidade de divulgá-las. Ao longo do século XIX, a revista ganhou espaço, virou e ditou moda. Com o avanço das técnicas gráficas, as revistas tornaram-se o meio ideal, reunindo vários assuntos num só lugar e trazendo belas imagens para ilustrá-los. Com os avanços técnicos na indústria gráfica permitiam o aumento das tiragens, atraindo os anunciantes, dispostos a levar a mensagem sobre seus produtos para um público cada vez mais amplo. As revistas surgiram monotemáticas, tratando de um único assunto, e depois passaram a ser multitemáticas, sendo copiados por todo o mundo. Na França, em 1693, aparece outro modelo a ser seguido, tratava-se de uma revista de pauta variadas, Mercúrio das Senhoras, a primeira de todas as revistas femininas. No século XIX, elas se multiplicaram e trouxeram uma fórmula editorial voltada aos afazeres do lar e as novidades da moda. Outro modelo que se desenvolve neste século é o das revistas literárias e cientificas. Algumas delas estão vivas até hoje, como a Scientific American e da National Geographic Magazine. Com o surgimento da revista nacional de notícias se teve um progresso do gênero, nos Estados Unidos, dois jovens Briton Haddem e Henry Luce, lançaram a Time. A proposta era trazer notícias da semana, do país e do mundo, organizadas em seções, sempre narradas de maneira concisa e sistemática. Eles foram aperfeiçoando a ideia, seguindo a receita editorial 21 de não deixar homens ocupados perderem tempo na hora de consumir informação. Assim, acabaram inaugurando um conceito que iria conquistar o mundo, produzindo similares, inclusive no Brasil, com o surgimento da Veja, em 1968. Em 1936, surge mais uma invenção de Henry Luce, com uma impressão em papel de qualidade e em formato grande, com a ideia de que uma boa imagem vale mais do que uma boa descrição, surge a Life. Na década de 30, a ideia era reunir tiras de quadrinhos editadas anteriormente em jornais e reproduzi-las em uma só publicação dando a origem às revistas em quadrinhos, que começariam a publicar histórias inéditas, divididas em dois tipos: infantis e para adultos. Na Itália, nos estúdios de Cinecittá inventaram mais um novo modelo de revista que faria um enorme sucesso e que também seria copiado em todo o mundo. Surgiam as fotonovelas, histórias românticas em fotos, produzidas nos cenários dos estúdios de cinema durante os intervalos entre as filmagens. Com o surgimento da televisão, as revistas de cinema e as de fotonovelas perdem força, do mesmo jeito como as revistas de rádio haviam sido devoradas antes pelas publicações especializadas em cinema. A história mostra que a cobertura do meio de comunicação mais popular acaba suplantando as demais. Assim, as revistas que mostram as celebridades da tevê são hoje as campeãs imbatíveis de venda. Podemos perceber que o surgimento da revista no Brasil trouxe a principio uma proposta mais voltada para a literatura com uma leitura rebuscada. Depois os textos mais leves e acessíveis começaram a alcançar um público que estava começando no universo da leitura2. 3.2 A evolução das revistas no Brasil No começo do século XIX as revistas chegaram por aqui junto com a corte portuguesa, que vinha fugindo da guerra e de Napoleão. Em 1812, em Salvador surge à 2 As informações deste tópico foram encontradas em CASTRO 2008. 22 primeira revista brasileira, As Variedades ou Ensaios de Literatura, com a proposta de publicar discursos sobre costumes e virtudes morais e sociais. Em 1813, no Rio de Janeiro surge O Patriota, a segunda revista publicada no Brasil. Com ajuda da elite intelectual do período divulgava autores e temas da terra. Na década de 1820, a elite brasileira começa a ampliar seu foco de interesses. A trajetória das revistas brasileiras começam a mudar com o lançamento, em 1837, da Museu Universal, com textos leves e acessíveis, para um público recém alfabetizado, que espera encontrar nas páginas cultura e entretenimento. Esta se inovou trazendo ilustrações. Assim, nessa mesma linha editorial surgiram Gabinete de Leitura, Ostensor Brasileiro, Museu Pitoresco, Histórico e Literário entre outras que começaram a adotar fórmulas parecidas, incluindo imagens e amenidades. Em 1849, começa a era das revistas de variedades, que abusam das ilustrações, dos textos mais curtos e do humor, como por exemplo, a revista A Marmota na Corte. As primeiras histórias em quadrinhos nacionais apareceram em 1905 na Tico-Tico, que seria por mais de 50 anos o grande sucesso entre as crianças brasileiras. E em 1939, surge um grande fenômeno dos quadrinhos: Gibi, editada pela Rio Gráfica, com histórias de Popeye, SuperHomem, Tarzan, Zorro e outras. A revista O Cruzeiro, é considerada uma dos maiores fenômenos editoriais brasileiros, desde 1928, criada pelo jornalista Assis Chateaubriand, que estabeleceu uma nova linguagem na imprensa nacional, através da publicação de grandes reportagens e dando atenção ao fotojornalismo. Na década de 50, foram vendidas cerca de 700 mil exemplares por semana. Aderida nesse sucesso e aproveitando a euforia do pós-guerra, em 1952 surge a Manchete, da Editora Bloch, uma revista ilustrada que valorizava ainda mais os aspectos gráficos e fotográficos. Sem poder se renovar e sofrendo a derrota do império de Assis Chateaubriand, O Cruzeiro morre na década de 70 e a Manchete sobrevive até a década de 90. A revista Veja foi lançada em 1968, nos moldes da norte-americana Time. Hoje ela é uma das mais vendidas no país, a mais lida e a única revista semanal de informação no mundo a desfrutar de tal situação. Durante sete aos a revista lutou contra os prejuízos e contra 23 a censura militar, até acertar a sua fórmula. Suas vendas começaram a melhorar quando passou a ser vendida por assinatura, em 1971. Na época de efervescência da cultura nacional, com a Bossa-Nova, a construção de Brasília, o Cinema Novo, surge o que seria uma das mais bem sucedidas experiências em revistas no Brasil. Criada por Nahum Sirotsky, ex-diretor de Visão e de Manchete, Senhor conseguiu reunir o que havia de melhor em jornalismo, design, humor e literatura no início dos anos 1960. Esta é considerada símbolo de elegância e de qualidade visual e de texto. Senhor viveu até 1963. Outra experiência de vanguarda é a revista O Bandinho (1970 a 1972), feita para ser distribuída gratuitamente para clientes do supermercado Pão de Açúcar, a publicação passou a ser vendida em bancas no final de 1971. Seu segmento era para um público jovem e focado em comportamento. Havia publicações de reportagens sobre movimentos de liberação sexual, medicina alternativa, música, tudo com uma diagramação criativa e experimental. Convivendo com o regime militar, a revista seria apreendida algumas vezes das bancas, sob acusação de “subversão da ordem” ou “atento aos bons costumes”. Em meados da década de 60, surgem várias revistas de cultura com o intuito de reunir intelectuais e de alguma forma reagir à ditadura militar. Entre elas, se destaca a Revista da Civilização Brasileira, Anhembi e Revista Brasiliense. Nos anos 1970, com a mulher entrando para valer no mercado de trabalho, há um grande crescimento no mercado de revistas femininas. Nesse momento, começam a aparecer também revistas que não tratam as mulheres como simples donas-de-casa e mães, mas como profissionais em busca de realização. Nova e Mais, são exemplos dessa época3. 3.3 Design gráfico: Importância para construção da revista 3 As informações deste tópico foram encontradas em SCALZO 2008. 24 Através do design da revista é possível gerar apelos gráficos visuais que contribua para um texto convidativo e uma revista atraente ao leitor. Para Twemlow (2007) o design gráfico é um tipo de linguagem usada para comunicar, é uma forma de comunicação humana que interfere em todos os aspectos da vida social, é uma ferramenta útil e complexa ligada a múltiplos elementos que são fundamentais para a produção cultural, tanto no âmbito global como local, na atualidade: sustentabilidade, ética, identidade, tecnologia, interdisciplinaridade, comunicação multimídia. Scalzo (2008) afirma que design em revista é comunicação, informação, é a arma para tornar a revista e as reportagens mais atrativas, mais fáceis de ler. Tanto quando os jornalistas, os designers devem estar preocupados o tempo todo com a melhor maneira de contar uma boa história. É o universo de valores e de interesses dos leitores que vai definir a tipologia, o corpo do texto, a entrelinha, a largura das colunas, as cores, o tipo de imagem e a forma como tudo isto será disposto na página. Por isso, o projeto gráfico tem que estar inserido num projeto editorial mais amplo. Ter fotos de boa qualidade é fundamental. A fotografia é o que vai prender o leitor aquela página ou não. Segundo Scalzo (2008), fotos provocam reações emocionais, convidam a mergulhar num assunto, a entrar numa matéria. Por isso, ter fotos boas em mãos é fundamental. Elas devem excitar, entreter, surpreender, informar, comunicar ideias ou ajudar o leitor a entender a matéria. Mas não basta ter boas fotos, é preciso saber posicioná-las nos lugares nobres de cada página, isto é, os de maior visibilidade em uma revista (o canto direito superior de uma página ímpar, por exemplo). 25 4 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO EDITORIAL: ATITUDE EMPREENDEDORA 4.1 Elementos gráficos O conceito visual aplicado na revista foi um produto com estilo informal. Por isso utilizou-se as cores azul, laranja, verde e rosa para transmitir um produto visual mais descontraído. Já os textos seguem uma linguagem dinâmica e leve, trabalhados com base na pluralidade de gêneros jornalísticos que objetivam a melhor maneira de abordar os fatos relatados nas reportagens, tornando a leitura mais agradável. Já o uso de fotografias vem com intuito de prender a atenção do leitor e aproximá-lo do personagem. As imagens do empreendimento e do empresário foram utilizadas com o intuito de gerar reações emocionais, convidando o leitor a mergulhar na matéria. Além de entreter, informar e contar visualmente as narrativas de cada empresário. Formatação da revista Revista com 24 páginas, incluindo capa Tamanho da Folha de papel: 20,5 x 27,5 Capa: Impressão colorida frente/verso em papel couchê Miolo: 20 páginas, impressão colorida frente/verso, em papel couchê Acabamento: Corte, dobra e grampo. Revista Atitude Empreendedora Capa: Nome da revista, chamada para a matéria principal e chamada para outras 3 matérias. Contra capa da capa: Frase motivacional do autor Augusto Cury. Contra capa: Layout da revista. 26 Contra capa da contra capa: Frase motivacional e uma estante com dicas de leitura sobre empreendedorismo. Distribuição do conteúdo Página 3: Editorial e expediente. Página 4: Sumário. Página 5: Artigo de opinião: A arte de inovar. Página 6: Perfil: A chave do sucesso. A história de Airton Alves, um empreendedor que descobriu nas chaves codificadas o segredo de um bom negócio. Página 8: Reportagem: Será fantasia ter um clube de estrelinhas? A história da empreendedora Danielle Lyra que investiu no segmento infantil. Página 11: Artigo de opinião: Investir em pessoas para garantir um bom negócio. Página 12: Reportagem especial: “Não posso parar”. A história de Iran Alves, um empreendedor com o espírito visionário. Página 16: Matéria: Com a mão na massa eles descobriram o segredo de uma boa pizzaria delivery. A história de um casal que teve uma ideia inovadora no comércio de pizzas. Página 18: Perfil: Lar doce lar. A história do italiano Marco Boldrini que escolheu o Brasil para construir uma nova vida e novos empreendimentos. Página 20: Entrevista: “O rádio me fez sonhar”. A história do empreendedor no ramo do jornalismo, Luzenor de Oliveira. Página 22: Artigo de opinião: Empreendedorismo em jornalismo pode começar pela prática de freelancer. 4.2 Processo de construção da revista 27 Para a construção da revista Atitude Empreendedora, foi realizado encontros para definir as pautas que seriam abordadas. As sugestões partiram da dupla e com os direcionamentos de nosso orientador Jeimes Alencar, foram decididos quais empreendedores ofereceriam uma maior quantidade de material para o projeto. Com esse planejamento entramos em campo para ter contato com os empreendedores selecionados. As pautas foram realizadas pela dupla para chegar ao agendamento das entrevistas. Uma fase complicada, já que alguns empreendedores não tinham tempo para nos atender. Outros tiveram seu negócio interrompido, ou seja, fecharam o empreendimento, nesse momento continuamos nossas buscas por outros cases de sucesso. O nosso intuito é produzir uma revista sobre empreendedores para aqueles que pretendem um dia tornar-se um profissional desta área. Por isso buscamos encontrar histórias que transmitam inspiração e motivação, detalhando as histórias e abordando com fotografias que repassem tanto o sucesso do empreendimento, quanto o sentimento de realização do personagem. Paralelo a produção das matérias, iniciamos a fase da diagramação contratando o trabalho do publicitário Thiago Cordeiro, que nos ajudou com ideias gráficas que representem a seriedade do assunto, mas com leveza na informação visual, sem perder o foco da revista. Como base para a aparência do produto, buscamos referências com as revistas: “Eco Nordeste”, “Nordeste Vinte Um”, “Revista Farol” e um trabalho realizado por alunas da FaC com a revista “Inclusão Social”. Com o processo de diagramação finalizado, imprimimos uma versão de teste para ser avaliada pelo orientador, banca e professores. Com o sucesso do formato, imprimimos mais tiragens e concluímos o nosso Trabalho de Conclusão de Curso. 28 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS A revista “Atitude Empreendedora” é um instrumento de divulgação que apresenta narrativas sobre pessoas que investiram em uma ideia e conseguiram através de muito esforço alcançar seus objetivos, tornando-se empreendedores de sucesso. Tendo como intenção de oferecer ao leitor um conteúdo mais apurado e possibilitar uma visão sobre o mundo dos negócios, o objetivo final da revista é fazer com que o trabalho dos personagens sirva como fator motivacional ao leitor e agregue novas informações para aqueles que buscam dar início no ramo empresarial. Com a pesquisa realizada, podemos afirmar que as necessidades desse universo empresarial estão, principalmente, relacionadas ao plano de negócio e aos fatores motivacionais. Além disso, percebemos que um empresário precisa ter iniciativa para atuar no ramo, não ter medo de correr riscos e contar com uma equipe qualificada que contribua para o crescimento da empresa. Com a conclusão da primeira edição da revista, esperamos levar ao público o esforço desses empreendedores e poder de alguma forma colaborar para o surgimento de novos empreendedores. 29 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CASTRO SOUZA, Amanda, Monografia: TRAÇOS DA REPRESENTAÇÃO FEMININA NA MÍDIA: ESTUDO DE CASO DAS CAPAS DA REVISTA MARIE CLAIRE, 2008. CHIAVENATO, Idalberto, Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor, 3ª Edição, Editora Saraiva, 2008. DORNELAS, José Carlos Assis, Empreendedorismo: transformando ideias em negócios, Rio de Janeiro, Elsevier Editora, 2008. HISRICH, Robert D., Peters Michael P. e Shepherd Dean A., Empreendedorismo, 7ª Edição, Bookman, 2009. SCALZO, Marilia. Jornalismo de Revista. São Paulo, Contexto, 2008. VILAS BOAS, Sergio, O Estilo Magazine: o texto em revista, 1996. TWEMLOW, Alice, Para que serve o design gráfico?, Editora Barcelona, 2007. Site: www.sebrae.com.br acesso em 12.09.2012