NTC 817172/88
LUVAS PROTETORAS DAS LUVAS DE BORRACHA
DIMENSÕES DAS PARTES DA LUVA DE PROTEÇÃO DA LUVA DE BORRACHA
FIGURA 1
OBS.:
1. Medidas em milímetros.
T A B E L A 1 (*) LUVAS PROTETORAS PARA CLASSE 0
NTC
7172
7174
7176
7178
7179
1
CÓDIGO
COPEL
15012689
15012713
15012717
15012741
15012745
2
TAMANHO
8
9
10
11
12
3
MÃO/PALMA
(A)
PUNHO
(B)
220
145
TOTAL
(C)
355
230
4
135
5
6
Luva Classe 0 deverá ser confeccionada em couro vaqueta na cor marrom.
No punho da Luva Classe 0 deverá ser indicado “BT” (Baixa Tensão).
T A B E L A 2 (*) LUVAS PROTETORAS PARA CLASSES 2 e 4
NTC
7180
7182
7184
7186
7188
1
CÓDIGO
COPEL
15017717
15017721
15017725
15017729
15017753
2
TAMANHO
8
9
10
11
12
3
MÃO/PALMA
(A)
PUNHO
(B)
220
TOTAL
(C)
280
70
230
4
5
290
300
6
Luva Classes 2 e 4 devem ser confeccionadas na cor natural da vaqueta diferenciando da Luva Classe 0.
(*) 1- Medidas da luva pronta
2- Medidas com tolerâncias (+ -) 5mm.
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1. OBJETIVO
Esta NTC padroniza as dimensões e estabelece as condições gerais mínimas exigíveis para as luvas de couro protetoras das
luvas de borracha para eletricistas contra danos mecânicos (perfurações, cortes , etc.) provocados por ferramentas ou
materiais que venham por em risco o usuário em serviço.
2. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Conforme a NBR13712 ou outras Normas que assegurem igual ou superior Qualidade.
3. DEFINIÇÕES
Conforme a NBR13712.
4. CONDIÇÕES GERAIS
4.1 Classificação
Equipamento de Proteção individual
4.2 Classes:
Estas Luvas Protetoras servem para as classes de Luva de Borracha indicadas.
4.3 Marcação
Todas as luvas de proteção devem ser marcadas, indelevelmente no dorso do punho:
- marca ou nome do fabricante;
- tamanho;
- número de lote e data de fabricação (mês e ano)
- número do certificado de aprovação – C.A.
(*)
(*) A data de fabricação não deverá ser superior a 6 meses da data de entrega do material.
4.4 Condições de utilização:
As luvas protetoras das luvas isolante de borracha objeto desta padronização são utilizadas para proteção pessoal em
conjunto com as luvas isolante de borracha em trabalhos de Linha Morta e Linha Viva em Redes de Distribuição e
Subestações.
4.5 Confecção:
4.5.1 As luvas protetoras das luvas de borracha devem ser confeccionadas com as seguintes peças separadas:
-
Face palmar com cinco dedos;
Face dorsal com quatro dedos;
Três forquetas;
Punho
Lados e dorso do polegar em peça única;
Contraforte do punho (protetor das veias do punho);
Reforço para a junção do polegar com a face palmar da luva.
Tira regulável com dois passadores.
4.5.2 Os lados dos dedos indicador, médio, anular e mínimo, são formados por três forquetas, conforme o anexo IV.
4.5.3 O punho da luva deverá ter a extremidade virada com costura dupla conforme anexo V.
4.5.4 As costuras na parte de pelica ou napa devem ser feitas com agulha 20 e, para partes de raspa, utilizar agulha 18.
As costuras devem ser reforçadas, não devem haver sobras internas.
4.5.5 A junção do polegar com a face palmar da luva deverá receber um reforço conforme o anexo I.
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4.5.6 Os passadores (2) não deverão ser metálicos, observar anexos I e Vl.
4.6 Dimensões:
4.6.1 As luvas protetoras devem se ajustar perfeitamente à forma e tamanho das luvas isolantes de borracha, de modo que
não haja folga entre ambas nem deformações da luva isolante ou da protetora.
Ao se confeccionarem as luvas protetoras sempre tomar as dimensões das luvas de borracha (fornecidas pela COPEL),
obtendo-se, assim, a melhor adaptação.
4.6.2 Os tamanhos serão medidos através do perímetro externo, tomado na altura das articulações dos dedos longos, com a
face palmar, conforme mostra na figura 01, linha AA’.
4.6.3 Os tamanhos padronizados estão listados na Tabela 3.
TABELA 3 – DIMENSÕES (mm) – LINHA AA’
N DAS LUVAS
PROTETORAS
TAMANHO DAS
LUVAS PROTETORAS
8
270
9
290
10
300
11
320
12
1
340
2
N DAS LUVAS
DE BORRACHA
8
8,5
9
9,5
10
10,5
11
11,5
12
3
TAMANHO DAS LUVAS
DE BORRACHA
203
216
230
240
250
260
280
290
300
4
Para as dimensões indicadas na Tabela 3, coluna 2 a tolerância admitida é de (+ -) 5mm.
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
5.1 Material:
5.1.1 Face Palmar, face dorsal, dedos e contraforte: devem ser de pelica ou napa de couro curtidas ao cromo ou tanino, com
espessura de 0,70 a 1,00 mm.
5.1.2 Punho: deve ser de raspa curtida ao cromo ou tanino, com espessura de 1,00 a 1,60 mm.
5.1.3 Tira regulável: Deve ser de pelica ou napa de couro curtidas ao cromo ou tanino com espessura de 1,00mm, e
dimensões constantes no anexo Vl.
5.1.4 Passadores p/ tira regulável: não devem ser metálicos, com diâmetro de 2,00mm, e dimensões constantes no anexo Vl.
5.1.5 Qualidade do couro: As luvas não devem conter nenhum pedaço de couro de barriga. O couro deve estar isento de
defeitos ou fibras soltas que possam reduzir gradualmente a sua resistência, não deve ser preparado de forma a ocultar
imperfeições ou ser tratado com produtos químicos à base de ferro, e deve possuir grau de flexibilidade e resistência exigidos
para a finalidade a que se destina.
5.1.6 Reforço para junção do polegar c/ a face palmar da luva: pode ser de pelica ou napa de couro curtidas ao couro ou
tanino, com espessura de 0,70 a 1,00mm, com as dimensões constantes no anexo Vl.
5.1.5 As costuras internas e externas devem seguir as condições da Tabela 4.
TABELA 4 – CONDIÇÕES DAS COSTURAS DAS LUVAS
DETALHES
COSTURAS INTERNAS
COSTURAS EXTERNAS
EXTREMIDADES DA
COSTURA
Março/2012
FIO DE LINHA
MATERIAL
LINHA ENCERADA DE NYLON
LINHA ENCERADA DE ALGODÃO
N DE FIO
60/3
40/3
N DE PONTOS
COSTURA/dm
26 a 30
26 a 30
DEVEM SER FIRMEMENTE ARREMATADAS
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5.2 Características técnicas:
5.2.1 Características físicas:
5.2.1.1 Teor Graxo: O teor graxo deve estar compreendido entre 5% e 20% conforme a NBR 11030.
5.2.1.2 Cromo: O teor de cromo deve ser no mínimo de 2,5% Cr2O3 conforme a NBR 11054.
5.2.1.3 Determinação do PH (acidez): O PH do extrato aquoso (20 gramas de couro por litro) não deve ser inferior a 3,5,
conforme a NBR 11057.
5.2.1.4 Ensaio de encolhimento: Retração máxima 2%, conforme a NBR 13335.
5.2.1.5 Rachaduras: O couro não deve rachar, quando dobrado com a flor do lado externo.
5.2.1.6 Resistência mínima ao rasgamento:
-
Luvas de proteção : 11 kgf, conforme a NBR 11055.
5.2.1.7 Resistência mínima à perfuração mecânica: O couro deve possuir a seguinte resistência mínima à perfuração
mecânica, conforme DIN EM 388:
-
Para classe 0 : 20 N.
Para classe 2 : 60 N.
Para classe 4 : 150 N.
NOTA :
Classe 0: Proteção contra riscos muito leves.
Classe 2: Proteção conta riscos leves, como operações de manuseio leve e transporte de peças lisas.
Classe 4: Proteção contra riscos pesados, como manuseio de objetos pontiagudos ou cantos afiados, e trabalhos com
vidro ou madeira com farpas.
5.2.1.8 Flexibilidade: As luvas devem ser extremamente flexíveis, macias e quando dobradas não poderão apresentar
rachaduras.
5.2.1.9 Costuras: Devem haver 26 a 30 pontos por decímetro, com as extremidades de costuras firmemente arrematadas,
conforme Tabela 4.
5.3 Embalagem e Acondicionamento:
Consultar a COPEL.
6. INSPEÇÃO
1. Inspeção de Recebimento
1.1 As inspeções de recebimento devem ser realizadas pela COPEL quando da apresentação do lote ou partida, constando
destas, pela ordem, os seguintes ensaios:
a)
Inspeção Visual
-
Deve ser verificado a inexistência de furos, cortes no couro, rebarbas, costuras cerradas, ou quaisquer outros defeitos
que venham a colocar em risco as luvas de borracha.
Deve obedecer ao estabelecido nos itens 4.5 e 5.1 .
b) Verificação das dimensões
-
Deve obedecer o estabelecido no item 4.6 .
Deve ser verificado o ajuste perfeito das luvas protetoras com as luvas de borracha, na numeração correspondente,
de acordo com a Tabela 3 .
O tamanho e comprimento devem ser medidos com paquímetro ou régua milimetrada, colocando-se a luva sobre
uma superfície plana.
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2. Amostragem
-
Do lote, 20% das luvas (não menos do que dois pares) deverão passar pela inspeção visual e verificação das
dimensões.
3. Aceitação e Rejeição
-
Serão aprovadas as luvas que não apresentarem quaisquer anormalidades, conforme item 1 (Inspeção e
Recebimento).
Se 20% da amostragem não for aprovada, submeter-se-á o lote a uma segunda amostragem. Se 25% dessa
segunda amostragem não for aprovada, o lote todo será rejeitado.
Todas as luvas reprovadas no ensaio de recebimento deverão ser repostas pelo fabricante, sem ônus para a COPEL.
7. GARANTIAS
O fabricante ou fornecedor deverá repor sem ônus para a COPEL, as luvas que não mantiverem as características constantes
desta especificação, desde que armazenadas em local seco, ventilado e longe de fonte de calor, por um período de 12 (doze)
meses,contados a partir da data de aceitação final pela inspeção da COPEL, devendo ser feito exame visual conforme item
1.a (Inspeção de Recebimento) de 3 (três) em 3 (três) meses.
8. APROVAÇÃO
Para fornecimento à COPEL a Luva Protetora da luva de Borracha deve ter amostra aprovada pela DGC/CST
(COORDENAÇÃO DE SEGURANÇA DO TRABALHO) e DIS/SED/DNGO (DEPTO NORMALIZAÇÃO GEO E OBRAS) por
ocasião da licitação, independente de fornecimentos anteriores.
9. ANEXOS
ANEXO I - LUVA PROTETORA DA LUVA DE BORRACHA
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NOTA: Anexos 2,3,4 e 5
Salvo indicado, as dimensoes variam conforme os
tamanhos das luvas isolantes de borracha.
ANEXO II – FACE PALMAR E FACE INFERIOR DOS DEDOS – LUVA PROTETORA DA LUVA DE BORRACHA
ANEXO III – FACE DORSAL E SUPERIOR DOS DEDOS DA LUVA PROTETORA DA LUVA DE BORRACHA
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ANEXO IV – FORQUETA DOS DEDOS
LADOS E DORSO DO POLEGAR PARA LUVA PROTETORA DA LUVA DE BORRACHA
ANEXO V – PUNHO E CONTRAFORTE DO PUNHO P/ LUVA PROTETORA DA LUVA DE BORRACHA
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ANEXO VI – TIRA REGULÁVEL, PASSADORES E
REFORÇO PARA LUVA PROTETORA DA LUVA DE BORRACHA
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