Clipping Nacional de Educação Quarta-feira, 11 de Março de 2015 Capitare Assessoria de Imprensa SHN Qd2Edifício Executive Office Tower Sala 1326 Telefones: (61) 3547-3060 (61) 3522-6090 www.capitare.com.br O GLOBO 11/03/15 SOCIEDADE Pais e alunos de colégios de Aplicação fazem protesto no Rio Escolas vinculadas À UFRJ e à UERJ também tiveram aulas adiadas atrasado o pagamento da empresa contratada que, por sua vez, não pagou os funcionários. Bruno Amorim e Raphael Kapa A Uerj também passa por situação semelhante. Ontem, através de um comunicado, o reitor Ricardo Viralves adiou as atividades na universidade e no CAp-Uerj e criticou a falta de investimento público na educação. A Associação dos Docentes da Uerj afirma que também faltam professores em "centenas de turmas" e que a Reitoria não preparou a posse daqueles que já passaram em concurso. Hoje, um ato está marcado para acontecer na rua São Francisco Xavier, zona Norte do Rio, com familiares, estudantes e professores do CApUerj. Pais e alunos de alunos do Colégio de Aplicação da UFRJ fizeram ontem um ato contra o atraso no ano letivo. Hoje, será a vez de estudantes e pais do Colégio de Aplicação da Uerj protestarem pelo mesmo motivo. As duas escolas sofrem as consequências da crise orçamentária vivida pelas respectivas universidades às quais estão vinculadas. Ontem, cerca de 25 alunos do ensino fundamental do CAp-UFRJ participaram de um "aulaço" na praça próxima ao colégio, em protesto pelos 22 dias úteis de atraso no início do ano letivo. O enfermeiro Wilson Pessanha, pai de um aluno do 7º ano, reclama dos sucessivos adiamentos das aulas: -O motivo do "aulaço" é que as aulas já tinham até começado em caráter experimental. Entretanto, a decania da UFRJ suspendeu as atividades em toda a universidade, inclusive no CAp e na creche. A UFRJ adiou as aulas para regularizar a situação dos terceirizados. A universidade tinha Fies continua com problemas Alunos da Universidade Veiga de Almeida (UVA) receberam, ontem, mensagem SMS avisando que as vagas para o Programa de Financiamento Estudantil (Fies) em um de seus campus, esgotou. A instituição afirma estar aberta a negociar formas para que os estudantes continuem a frequentar a faculdade. Enquanto isso, alunos da UVA e de outras universidades continuam a afirmar que não conseguem se matricular no site do programa federal. O GLOBO 11/03/15 Insensíveis UM PROBLEMA a mais na crise do ensino superior, as dificuldades que os estudantes encontram para garantir financiamento pelo Fies não podem ser atribuídas apenas à questão das verbas. PASSAM, ANTES de tudo, pela inépcia, agravada pela falta de informações: inoperante há um mês, o site do programa não permite que alunos façam a inscrição e não lhes dá qualquer explicação. TRATA-SE DE demonstração de insensibilidade com a aflitiva situação de jovens que, por necessidade, precisam desses empréstimos para custear os estudos, cruciais para o seu futuro. SOCIEDADE FOLHA DE SÃO PAULO 11/03/15 Escola... A CNI (entidade da indústria) abrirá, ao longo deste ano, 27.705 vagas em cursos de empreendedorismo. ...industrial As aulas focarão em gasto eficiente e mercado internacional. O Sul terá o maior número de vagas: 7.005. MERCADO ABERTO FOLHA DE SÃO PAULO 11/03/15 COTIDIANO 1 em cada 12 alunos não recebeu kit escolar Mais de um mês após início das aulas, problema atinge 390 mil estudantes das redes estadual e municipal de SP Situação é pior no Estado; sem material, que inclui itens como caderno e lápis, pais precisam improvisar GABRIELA YAMADA DE RIBEIRÃO PRETO Passado mais de um mês do início do ano letivo, 1 em cada 12 alunos das escolas do Estado e da prefeitura paulistana ainda não recebeu os kits de material escolar. O problema atinge cerca de 390 mil estudantes, 7,8% do total de matrículas nas duas redes somadas --que fazem compras de forma separada. A situação é pior no sistema gerido pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), em que 8,5% dos estudantes estão sem o material. Segundo a Apeoesp (sindicato dos professores), é a primeira vez que há atraso na entrega, que começou em 2006. A Folha obteve os dados em levantamento no site da FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação), da Secretaria da Educação. A pasta afirmou que houve problema na licitação para a compra dos kits --que incluem cadernos e conjuntos de lápis, canetas e borrachas. Nas escolas mantidas pelo prefeito Fernando Haddad (PT), 5% dos alunos estão sem o material, segundo a Secretaria de Educação. A gestão diz que a situação indica melhora, pois o percentual já foi maior em outros anos. IMPROVISO Entre os alunos que não receberam os materiais estão os dois filhos da catadora de recicláveis Alessandra da Silva, 36. As crianças têm sete e oito anos de idade. Elas levam para a escola estadual Paulo Gomes Romeo, em Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo), um caderno de desenho, um lápis e uma caixa de giz, tudo improvisado pela mãe. Além de Ribeirão Preto, as regiões onde há mais afetados pelo atraso na rede estadual são a capital, Sorocaba, Taboão da Serra e Jundiaí. Os alunos mais prejudicados estão entre o 6º e o 9º ano. Até a 11/03/15 última sexta-feira (6), 236.253 kits não haviam sido entregues para esse ciclo. No caso de algumas escolas, o site informa que a pasta encaminhou os kits, mas os respectivos diretores, que têm de registrar o recebimento no sistema, não o fizeram. Há também municípios para onde o governo estadual nem encaminhou o material. É o caso de escolas de cinco cidades da região de Ibitinga, onde faltam 3.406 kits, e de seis cidades da região de Sertãozinho, que ainda não recebeu 5.460 conjuntos. "O problema é que ninguém consegue dizer quando esses materiais vão chegar", disse a agente de saúde Elaine Cristina Silveira, 35. Moradora de Bebedouro (a 381 km da capital) e com um salário de R$ 850, ela disse que contou com a ajuda de parentes e amigos para comprar material para os dois filhos, de oito e 15 anos. Ambos estudam na escola Orlando França de Carvalho e começaram o ano letivo usando folhas de sulfite no lugar de cadernos. Já em Franca (a 400 km da capital), a família da doceira Eliane Aparecida da Silva, 30, teve de cortar a comida para comprar material. "Há um mês, estamos comendo só arroz e feijão. Ficou apertado, meu marido estava desempregado", disse ela, que tem filhos na escola Maria do Carmo Silva Ferreira. Eliane conta que gastou com materiais escolares cerca de R$ 200 previstos para despesas domésticas. Há casos de professores que tiram o material do próprio bolso. "Muita gente pede lápis e caderno para a professora, daí ela acaba dando", conta Luane Caroline de Jesus, 10, de Ribeirão. Para Sérgio Kodato, coordenador do Observatório da Violência e Práticas Exemplares da USP Ribeirão, a falta do material pode provocar sentimento de revolta entre alunos e pais, além de comprometer o aprendizado. "Indica descaso e abandono. O problema se reflete no relacionamento com os professores, que estão na linha de frente e não têm culpa." Colaborou TAKAHASHI FÁBIO FOLHA DE SÃO PAULO 11/03/15 COTIDIANO OUTRO LADO Estado diz que decisão judicial adiou compra de kit Justiça levou 4 meses para resolver caso, diz governo; já prefeitura afirma que entrega de 2015 está melhor DE RIBEIRÃO PRETO DE SÃO PAULO A Secretaria Estadual da Educação afirmou que a suspensão da licitação dos kits escolares, em agosto do ano passado, atrasou o processo de compras do material. Todos os alunos deverão receber o material até o dia 20, segundo Célia Falótico, coordenadora de Infraestrutura e Serviços Escolares da pasta. Já a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo afirmou que o percentual de entrega melhorou neste ano --mas não informou quanto foi no passado. A prefeitura disse que houve melhor "planejamento estratégico", sem citar as medidas tomadas. Em relação à rede estadual, Falótico confirmou que 339.233 kits não foram entregues. Ela disse que o problema ocorreu porque o processo licitatório ficou parado entre agosto e novembro. Segundo ela, a 4ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo acatou, em agosto, o mandado de segurança de uma empresa participante da concorrência, iniciada em maio. "A partir disso, todos os atos ficaram suspensos. A Justiça levou quatro meses para analisar o processo. Estávamos aflitos", disse. No dia 17 de novembro, a Justiça autorizou a continuidade da licitação. Os contratos foram assinados no dia 8 de dezembro e, pelo edital, as empresas teriam até 150 dias para entregar todo o material. "Nos reunimos com as empresas para discutir o prazo, e elas assumiram o compromisso de acelerar o processo", afirmou. A coordenadora disse que os kits foram entregues na capital e na Grande São Paulo e, depois, de forma gradativa, no interior. Em novembro, ela diz, a pasta se reuniu com os dirigentes regionais para pedir que diretores usassem estoques de 2014 enquanto os kits não fossem entregues. FOLHA DE SÃO PAULO 11/03/15 COTIDIANO Justiça veta mudanças no Fies em Alagoas Problema em cadastro motiva protesto em SP DE BRASÍLIA DE SÃO PAULO Uma liminar da Justiça Federal suspendeu as mudanças no Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) para instituições privadas de ensino superior de Alagoas. A decisão, desta segunda (9), revogou exigência de desempenho mínimo no Enem para acesso ao programa, como previsto em portaria do MEC (Ministério da Educação) publicada em 2014, e suspendeu regra que reduz o fluxo de pagamento para as privadas. O ministério pode recorrer Na semana passada, a Justiça mandou o MEC liberar contratos do Fies para um curso em Rondônia que teve reajuste acima de 6,4%, teto definido para custeios deste ano. Em São Paulo, um grupo de estudantes da FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas)bloqueou a av. Liberdade, no centro, nesta terça (10), em ato contra dificuldades para cadastro no programa. A FMU afirmou que o atendimento foi prejudicado por instabilidades no site do Fies. FOLHA DE SÃO PAULO 11/03/15 COTIDIANO FIES Alunos da FMU fecham via após problemas em cadastro de programa DE SÃO PAULO - Um grupo de estudantes da FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas) bloqueou a av. Liberdade, no centro de São Paulo, na manhã desta terça-feira (10), em protesto contra dificuldades para retirar uma senha para validar o cadastro do Fies (Programa de Financiamento Estudantil). A interdição durou cerca de duas horas, reuniu 40 estudantes e foi pacífica, de acordo com a PM. A FMU afirmou que o atendimento aos alunos foi prejudicado por instabilidades no site do Fies. CORREIO BRAZILIENSE 11/03/15 CIDADES EDUCAÇÃO » Faltam 3,5 mil professores Com o deficit, muitos alunos da rede pública ainda não tiveram aulas de português, matemática e outras disciplinas. Também há carência de livros e a estrutura de escolas é precária. Tribunal de Contas autoriza GDF a contratar docentes temporários soma a cadeiras quebradas, falta de livros, merenda precária e infraestrutura deficiente. Há, ainda, 106 ônibus parados na garagem da TCB. Os veículos deveriam atender os alunos de escolas especiais e integrais, mas falta concluir o processo de contratação dos motoristas. MANOELAALCÂNTARA Alunos de três escolas foram ontem até a Secretaria de Educação para reivindicar a contratação de professores As aulas na rede pública de ensino do DF começaram há nove dias, mas parte dos 470 mil alunos matriculados não teve matérias essenciais, como português e matemática. Faltam ainda profissionais de sociologia, inglês, espanhol, física e artes. O deficit, de acordo com a Secretaria de Educação, é de 3,5 mil docentes. Depois de o ano letivo começar atrasado e uma greve adiar ainda mais o início, os estudantes sofrem com a escassez de profissionais. O problema se Impedido de contratar até maio por estar no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal, o Governo do Distrito Federal conseguiu autorização do Tribunal de Contas do DF, na última quintafeira, para chamar os temporários a fim de suprir as carências diárias geradas por licenças e atestados. A cada hora, três professores da rede pública de ensino protocolam um atestado médico na Secretaria de Educação. Entre os 6,5 mil da lista de temporários, pouco mais de 2,5 mil foram convocados, mas o processo é moroso. “ Durante todo o ano, há uma rotina de substituição devido aos pedidos de licença. Mas, em um primeiro momento, a situação se agravou porque os professores deveriam ter começado a ser chamados no ano passado, o que não aconteceu”, explicou o secretário de Educação, Júlio Gregório. Revoltados com a situação, cerca de 300 alunos secundaristas do Centro de Ensino Médio Asa Norte (Cean); do Setor Leste, na Asa Sul; e do Centro Educacional 5, de Taguatinga, mobilizaram-se na manhã de ontem. Eles saíram do Cean e caminharam até a Secretaria de Educação, no Setor Bancário Norte. Quatro representantes de cada instituição de ensino participaram de uma negociação com o chefe da pasta. O problema da falta de docentes para essas instituições foi parcialmente resolvido. No Setor Leste, por exemplo, a carência de seis professores caiu para três. Ontem, chegaram os docentes de sociologia, história e biologia. “Ainda faltam os professores de português e dois das salas de recursos. Em 2014, ficamos o ano todo sem um professor generalista, que atende os alunos com complicações cognitivas. Esse atendimento é muito importante, não podemos ficar sem ele”, afirmou a diretora do Setor Leste, Ana Lúcia Marques. As alunas da instituição Daphne Almeida de Sousa, 15 anos, e Júlia Evelyn Santos, 16, do 2º ano do ensino médio, relatam outros problemas. “Não temos livros e só é servido biscoito com leite no lanche”, afirmou Daphne. Júlia lamentou a falta de conteúdo. “Depois da greve, os professores estão acelerando muito as matérias. No ano passado, não tivemos professor de sociologia. 11/03/15 Não queremos que este ano aconteça a mesma coisa. Ficamos prejudicados no PAS, por exemplo”, concluiu. Infraestrutura Em toda a rede, faltam 70 mil cadeiras. Situação que reflete diretamente na vida dos estudantes do 2º ano Arthur Oliveira, 16; João Pedro Bichara, 17; Beatriz Campelo, 16; e Ana Paula Almeida, 17. “Já assisti a aula sentado no chão. Este ano, não temos nem livros. Fico preocupado com o vestibular”, lamentou João Pedro. A Secretaria de Educação do DF informou que o lanche não foi servido normalmente nos últimos dias devido à greve das merendeiras, parcialmente encerrada na última segunda-feira. Os livros são fornecidos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento à Educação (FNDE). A reportagem entrou em contato com a assessoria do FNDE, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição. O diretor do Sindicato dos Professores, Washington Dourado, considera a situação da educação do DF crítica. “Ao nosso ver, o deficit de professores é de 5 mil. O governo não está tomando as medidas que um momento de exceção exige. Vemos justificativas e não uma solução”, afirmou o diretor. CORREIO BRAZILIENSE 11/03/15 Sem ônibus especiais O ano letivo de 2015 começou sem o transporte específico para alunos do ensino especial e de escolas integrais. Os contratos dos motoristas e monitores expiraram e os 106 ônibus destinados a esse atendimento estão parados na garagem da Sociedade de Transporte Coletivos de Brasília (TCB). A Secretaria de Educação abriu processo para regularizar os contratos e aguarda a conclusão das licitações para retomar os serviços. Enquanto isso, os cerca de 1 mil alunos usam os coletivos da educação convencional. Mas a estrutura e o conforto são bem diferentes dos oferecidos nos ônibus especiais. “No ano passado, meu filho tinha o atendimento de ônibus escolares adaptados e específicos. A secretaria não deixou de prestar o serviço, mas os motoristas atuais não são treinados, a qualidade não é a mesma”, afirma Éder Marcelo Menezes, 42, pai de um aluno especial, matriculado em uma escola do Gama. O coordenador de Transporte Escolar da SEDF, José Raimundo Carvalho da Silva, afirma que é preciso aguardar a regularização dos contratos. “Esperamos que, em 10 dias, tudo esteja resolvido. É uma prioridade do governo”, explicou o coordenador. Segundo ele, os ônibus convencionais disponibilizados para esse público têm acesso para os estudantes com dificuldades de locomoção. “Não é o mesmo conforto, mas não podíamos deixar nenhum aluno sem aula até concluir o processo.” CIDADES CORREIO BRAZILIENSE 11/03/15 CIDADES UNB » Inscrições para TEDx terminam hoje ISA STACCIARINI A atriz e cronista Maria Paula é uma das palestrantes no evento Difundir ideias inovadoras e transformar projetos em impacto social. O evento internacional TEDx, criado pela organização não governamental norteamericana TED, será realizado pela primeira vez na Universidade de Brasília (UnB), em 21 de março, com a proposta de inspirar a disseminação de iniciativas inteligentes. Com o tema “Brasília, um lugar de possibilidades”, o ciclo de minipalestras mostra a capital como um lugar de potencialidades e provoca participantes a espalharem boas ações pela cidade. Os interessados têm até hoje para se increver gratuitamente no site tedxuniversidadedebrasilia.com. Originalmente chamado de Technology, Entertainment, Design (Tecnologia, Entretenimento, Design), o evento reúne pequenas palestras de até 18 minutos. A primeira edição na América Latina ocorreu em outubro do ano passado, no Rio de Janeiro. Um grupo de alunos da UnB se uniu para trazer as apresentações para Brasília. A comissão organizadora, formada por 15 estudantes, correu atrás da licença do programa e conseguiu o aval para fazer o TEDx nos mesmos moldes internacionais em solo brasiliense. Ao todo, 17 palestrantes vão expor as próprias histórias. Entre eles, estão a atriz e cronista do Correio Maria Paula; o livreiro Francisco Joaquim, o Chiquinho da UnB; e a jornalista Jéssica Paula, deficiente física que, aos 21 anos, foi sozinha a países do leste africano conhecer histórias das vítimas de conflitos — os relatos foram transformados em livro, que será publicado até o fim do ano. Uma das integrantes da comissão organizadora, Laila Guedes, 24 anos, estudante de comunicação organizacional, explicou que todos os palestrantes têm relação com a UnB e com a capital. “A ideia é mostrar as possibilidades em Brasília e apoiar as pessoas para que elas possam impactar a própria comunidade. Esse movimento fora do Brasil é muito forte, e a intenção de trazer o TEDx para a UnB surgiu de um grupo de alunos que tinha retornado do Ciência sem Fronteiras e vivenciado isso lá fora”, destacou. Segundo o estudante de administração Lázaro Viana, que também integra a comissão, o foco é fazer com que os participantes absorvam ideias e gerem impactos posteriores em cadeia. “A gente quer tirar as pessoas do lugar para que elas se inspirem e vejam que é possível transformar ideia em realidade”, ressaltou. Programe-se Evento: TEDx Quando: 21 de março 2015 (sábado) Horário: 13h às 20h Local: Memorial Darcy Ribeiro — Beijódromo, na Universidade de Brasília (UnB) As inscrições são gratuitas e se encerram hoje. Mais informações: tedxuniversidadedebrasilia.com JORNAL DE BRASÍLIA 11/03/15 PONTO DO SERVIDOR Milena Lopes 11/03/15 JORNAL DE BRASÍLIA 11/03/15 ECONOMIA JORNAL DE BRASÍLIA 11/03/15 CIDADES JORNAL ALÔ BRASÍLIA-DF 11/03/15 BRASÍLIA MPF questiona Cepis do DF 11/03/15 METR O - BRASÍLIA METRO 11/03/15 Servidores param hoje e sindicato ataca o GDF BRASÍLIA 11/03/15 Valor Econômico 11/03/15 EMPRESAS Estácio vai subsidiar juro de crédito estudantil privado Por Beth Koike | De São Paulo Diante das atuais dificuldades para se obter o Fies, financiamento estudantil do governo, os alunos já procuram crédito universitário privado. Na Ideal Invest, gestora dessa modalidade de financiamento, a demanda em fevereiro dobrou quando comparado ao mesmo período do ano passado. Cerca de 20 instituições de ensino já aderiram ao modelo de financiamento da Ideal Invest em que a faculdade subsidia a taxa de juros. Ontem, a Estácio anunciou que irá subsidiar integralmente os juros do financiamento estudantil da Ideal Invest, conhecido como Pravaler. Nesse produto, o aluno desembolsa durante o curso a metade do valor da mensalidade e os outros 50% são pagos depois da formatura. Um exemplo: num curso de quatro anos com mensalidade de R$ 750, o estudante paga, ao mês, R$ 375 em oito anos, mais a correção da inflação. "É uma alternativa ao Fies e o valor que o aluno pagará por uma graduação presencial será inferior ao de um curso a distância", disse Virgílio Gibbon, diretor financeiro da Estácio. Segundo Gibbon, ainda não há estimativas de quantos alunos podem aderir ao Pravaler. O processo de inscrições do Fies segue até 30 de março. No terceiro trimestre de 2014, a Estácio tinha 121 mil estudantes com o Fies. Há cerca de um mês, a Ideal Invest fechou parceria com a Anima que também está subsidiando a taxa de juros. A gestora alocou R$ 1 bilhão para financiar as mensalidades dos alunos da Anima nos próximos três anos. "Na Anima, a procura cresceu três vezes em um mês e meio", disse Carlos Furlan, diretor-executivo da Ideal Invest. Atualmente, a Ideal Invest é a única gestora de crédito estudantil privado no país e tem como acionistas minoritários o banco Itaú (com menos de 10%), o IFC (braço do Banco Mundial), o fundo Victoria Capital e a gestora Eos. O controle continua nas mãos de um grupo de cerca de 20 investidores. Segundo Furlan, ainda não é possível mensurar se a demanda pelo crédito estudantil privado cresceu porque as instituições absorveram os juros ou se houve uma migração de alunos que já desistiram do financiamento do governo, cuja taxa de juros é de 3,4% ao ano e o período de amortização chega a ser de 12 anos. Além de Estácio e Anima, outras instituições como Universidade Feevale, Unipac, UnP e a BandTec (faculdade de tecnologia ligada ao Colégio Bandeirantes) também oferecem um financiamento sem juros aos seus alunos. As instituições de ensino estão subsidiando a taxa de juros no crédito privado devido a uma combinação de fatores. A Ideal Invest antecipa as mensalidades de um semestre para a faculdade, aumentando com isso seu capital de giro, e também porque há uma redução de custos de cobrança tendo em vista que o risco de inadimplência é da gestora. "Outro fator é que a evasão de alunos que contratam um crédito privado é menor porque eles são mais comprometidos", disse Furlan. No financiamento privado, é necessário que o aluno tenha um fiador com renda a partir de um salário mínimo, sendo que seu rendimento precisa ser duas vezes o valor da mensalidade. O fiador e o aluno não podem ter restrições de crédito no SPC e Serasa. Valor Econômico 11/03/15 EMPRESAS Liminar derruba exigência de nota mínima no Fies Por Beth Koike | De São Paulo A 4ª Vara Federal de Alagoas concedeu, ontem, liminar para o sindicato das instituições de ensino superior de Alagoas, derrubando as portarias que alteraram as regras do Fies, financiamento estudantil do governo. A ação judicial cancela a exigência de que os alunos precisem obter ao menos 450 pontos no Enem e não zerar na prova de redação para ter acesso ao Fies. Além disso, a liminar pede o retorno dos 12 repasses do financiamento durante o ano. Os grupos educacionais com mais de 20 mil alunos com Fies vão receber apenas oito repasses. Trata-se da terceira liminar favorável ao setor em apenas uma semana. A Unit, de Sergipe, e a Fimca, de Rondônia, conseguiram derrubar a medida que limita em 6,4% os reajustes do Fies. Outras entidades que representam o setor como o Semesp, sindicato que reúne as faculdades de São Paulo, também entraram com ações judiciais. O Ministério da Educação (MEC) informou que deve recorrer das decisões e que ainda não foi notificado da liminar do sindicato de Alagoas. Outra queixa do setor é em relação às parcelas do Fies que venceram em janeiro, fevereiro e começo deste mês. Tanto os repasses (certificados usados para pagamento de impostos) quanto as recompras estão com atrasos, segundo fontes do setor. A recompra é a parcela do Fies que sobra após o pagamento de tributos e que é revertida em dinheiro e usada como capital de giro pelas instituições. O MEC informou que os pagamentos foram efetuados ontem e que, portanto, "a situação deve se regularizar nos próximos dias." Valor Econômico 11/03/15 EU & CARREIRA Grandes escolas de negócios abraçam o novo ensino on-line Por Jonathan Moules | Do Financial Times A internet teve um efeito radical sobre a maneira como as escolas de negócios ensinam. Ela as permite oferecer cursos on-line e, desse modo, interagir com os alunos de localidades distantes. No entanto, também abriu as portas para que outras ofereçam aulas sem a existência de um campus. Mas isso está apenas no começo. Após a corrida para disponibilizar conteúdo gratuito na internet por meio dos cursos online abertos (Moocs, na sigla em inglês), várias grandes escolas de negócios desenvolveram programas que combinam o ensino a distância com reuniões no campus - ou interações virtuais que reproduzem as discussões que podem ocorrer nos auditórios das universidades. Muitas escolas também estão percebendo que precisam cobrar por seu conteúdo e serviços de ensino. "O potencial para alcançar novos públicos e integrar plataformas significa que a educação on-line chegou para ficar", diz David Smith, da consultoria Simon-Kucher & Partners. No entanto, acrescenta ele, as escolas ainda precisam encontrar os modelos certos e sustentáveis. Algumas tentam adaptar seus métodos de ensino tradicionais para colocá-los na internet. Mas outras querem reinventar o mercado. Provedoras de Moocs como a Coursera e a edX abriram novos caminhos com modelos puramente virtuais, em que o conteúdo é gratuito e a receita é gerada pelos usuários que pagam por itens como certificados de reconhecimento. Parte das escolas já disponibilizam cursos em plataformas Moocs, mas muitas estão criando modelos próprios para oferecer versões on-line de seus programas - o que ajuda a conter a ameaça de empresas do Vale do Silício no setor. O resultado disso tudo é um conjunto de cursos administrados por escolas de negócios que combinam o ensino on-line e o offline. Eles se baseiam no princípio de que o ensino a distância não é uma atividade passiva, e sim uma chance de interagir com professores e outros estudantes por meio de conferências pela internet. Um exemplo é a plataforma HBX de ensino digital da Harvard Business School. Ela fornece conteúdo on-line, mas representa uma ruptura com as plataformas Mooc por envolver um processo de admissão seletivo e o pagamento de mensalidades pelos matriculados. O primeiro programa da HBX, chamado Credential of Readiness (ou Core, na sigla em inglês), consiste de três cursos sobre análises empresariais, contabilidade e economia administrativa, que são ministrados pelo corpo docente da Harvard Business School. Um projeto-piloto, iniciado no ano passado, limitou-se aos alunos de graduação baseados em Massachusetts - que podiam ser monitorados física e virtualmente. Agora, porém, já são aceitas inscrições de todas as partes do mundo para 600 locais em um curso de dez semanas que custa US$ 1.500. "Fizemos um esforço consciente para não seguir o caminho dos Moocs", explica Bharat Anand, diretor do corpo docente da HBX. "Queríamos que ele fosse algo mais que assistir um vídeo por 25 minutos. A HBX significa interação." O piloto confirmou que o Core era financeiramente viável e mostrou que a estrutura do HBX foi bem-sucedida onde os Moocs falharam em termos de envolvimento dos estudantes. Cerca de 90% dos alunos que iniciaram o programa foram até o fim, observa o professor Anand algo parecido com os cursos presenciais de Harvard. "No mundo dos Moocs, o índice de retenção dos alunos fica na faixa de um dígito." 11/03/15 Em sua opinião, o problema com as plataformas abertas é que elas não valorizam os pontos fortes de Harvard. "Nosso método de ensino por estudos de casos é intenso. Todo mundo se envolve, de modo que não há distinção entre o professor e o aluno." Os candidatos ao próximo Core já apresentam um perfil mais variado que os cursos tradicionais presenciais, indo de alunos da graduação - que a Harvard Business School quer "preparar para os negócios" - a pessoas nas faixas dos 40 e 50 anos, que têm outras motivações. "São profissionais que estão mudando de carreira e precisam desenvolver habilidades, empreendedores ou pessoas que querem ser empreendedoras, e pessoas que vêm de ambientes acadêmicos e não voltados para o lucro", diz. O futuro, segundo o professor, será a "multiplataforma", envolvendo o virtual e o presencial. Na Califórnia, a Stanford Graduate School of Business lançou um curso on-line certificado de ensino de negócios chamado Lead (learn, engage, accelerate and disrupt; algo como aprender, empenhar-se, acelerar e inovar). Direcionado para executivos, ao custo de US$ 16 mil, o Lead é bem mais caro que o programa virtual oferecido por Harvard. De acordo com Dave Weinstein, diretor de ensino executivo de Stanford, o ensino de negócios precisa ser mais flexível, pois as grandes empresas, que costumavam bancar os programas de MBA de seus executivos, estão menos dispostas a permitir que esses profissionais passem longos períodos longe de suas atribuições para estudar. Além disso, fundadores de startups, que têm pouco tempo disponível, não podem se dar ao luxo de se afastar dos negócios para fazer um MBA. "Cabe a nós encontrar os meios adequados para oferecer ensino às pessoas que não podem frequentar um campus universitário", diz. A proximidade do campus de Stanford com as maiores empresas de tecnologia do mundo é uma vantagem. "O ambiente on-line é o do Vale do Silício, onde você experimenta e falha com muita rapidez. Isso está no nosso DNA". A experimentação no ensino virtual de negócios deverá continuar. A única certeza que existe até agora, porém, é que ninguém provou que seu modelo é o definitivo. Valor Econômico 11/03/15 EU & CARREIRA Tecnologia ajuda a globalizar a sala de aula Por Adam Palin | Do Financial Times A crise econômica mundial tem trazido tempos difíceis para muitas escolas de negócios. Apesar disso, os cursos de MBA oferecidos pela internet estão aumentando. Desde 2009-2010, o número de instituições que oferecem MBAs on-line cresceu 25%, segundo dados da AACSB International, que lida com credenciamento. Em 2013-2014, os cursos virtuais responderam por 11% do total. John Fernandes, presidente da AACSB, diz que a proliferação das opções a distância reflete as novas necessidades dos estudantes e o aumento de profissionais que não podem interromper a carreira. "Muitos buscam os cursos pela internet para conseguir equilibrar a vida profissional e os estudos." Robert Monroe, diretor do MBA on-line da Tepper School of Business da Universidade Carnegie Mellon (CMU, na sigla em inglês), diz que há apenas uma diferença entre seus alunos virtuais e os presenciais. "Os primeiros são profissionais que precisam continuar trabalhando, e muitos têm famílias. Para as escolas, é essencial saber a carga que eles suportam." Os avanços tecnológicos permitem a alguns cursos recriar o ensino presencial interativo por meio de videoaulas ao vivo. O MBA on-line da CMU e o MBA@UNC da escola de negócios Kenan-Flager da Universidade da Carolina do Norte são dois exemplos - e já atraem estudantes do mesmo calibre que os MBAs presenciais. O mesmo ponto de vista tem Idalene Kesner, reitora da Kelley School of Business da Universidade de Indiana. Segundo ela, os cursos pela internet eram antes feitos por estudantes mais velhos que queriam crescer dentro de suas companhias. "Agora, há uma convergência na idade e na experiência profissional dos alunos". Aqueles matriculados no MBA de período integral da Kelley têm no currículo de quatro a cinco anos no emprego, enquanto os que estudam on-line têm de seis a sete. Carolina Bussenius, uma aluna do mestrado on-line em administração estratégica da Kelley, comanda uma startup e precisa de flexibilidade. "Um curso tradicional não funcionaria para mim", diz. O programa inclui sessões on-line ao vivo, mas elas não são obrigatórias e podem ser acessadas depois. Apesar do alcance global dos MBAs on-line, números do Graduate Management Admission Council, que administra o exame GMAT, mostram que 87% dos participantes do teste que enviaram suas pontuações para programas de MBA a distância em 2014 eram dos Estados Unidos. Fernandes, da AACSB, diz que os fusos horários de alguns estudantes atrapalham a interação regular, mas que a tecnologia está melhorando e diminuindo as barreiras. A questão financeira, porém, pode persistir. O preço de um MBA on-line de uma grande escola é sempre comparável ao de um presencial. O MBA a distância da CMU, por exemplo, custa US$ 45 mil para o ano letivo de 20152016, enquanto que os estudantes que farão o curso em período integral, no campus, pagarão US$ 60 mil. Mas bolsas de estudo já são amplamente concedidas pelas principais escolas e a oferta de MBAs on-line amplia o público que pode recebê-las, afirma Gayle Allard, professora da IE Business School da Espanha. Para ela, o ensino a distância está tendo um impacto democratizante sobre o perfil dos estudantes. "Podemos agora oferecer bolsas para pessoas que jamais teriam como viver em Madri." O ESTADO DE S. PAULO 11/03/15 METRÓPOLE