Clipping Nacional
de
Educação
Quarta-feira, 11 de Março de 2015
Capitare Assessoria de Imprensa
SHN Qd2Edifício Executive Office Tower Sala 1326 Telefones:
(61) 3547-3060 (61) 3522-6090 www.capitare.com.br
O GLOBO
11/03/15
SOCIEDADE
Pais e alunos de colégios de
Aplicação fazem protesto no Rio
Escolas vinculadas À UFRJ e
à UERJ também tiveram aulas
adiadas
atrasado o pagamento da empresa
contratada que, por sua vez, não
pagou os funcionários.
Bruno Amorim e Raphael Kapa
A Uerj também passa por
situação semelhante. Ontem,
através de um comunicado, o reitor
Ricardo Viralves adiou as
atividades na universidade e no
CAp-Uerj e criticou a falta de
investimento público na educação.
A Associação dos Docentes da
Uerj afirma que também faltam
professores em "centenas de
turmas" e que a Reitoria não
preparou a posse daqueles que já
passaram em concurso. Hoje, um
ato está marcado para acontecer na
rua São Francisco Xavier, zona
Norte do Rio, com familiares,
estudantes e professores do CApUerj.
Pais e alunos de alunos do
Colégio de Aplicação da UFRJ
fizeram ontem um ato contra o
atraso no ano letivo. Hoje, será a
vez de estudantes e pais do
Colégio de Aplicação da Uerj
protestarem pelo mesmo motivo.
As duas escolas sofrem as
consequências
da
crise
orçamentária vivida pelas
respectivas universidades às quais
estão vinculadas.
Ontem, cerca de 25 alunos do
ensino fundamental do CAp-UFRJ
participaram de um "aulaço" na
praça próxima ao colégio, em
protesto pelos 22 dias úteis de
atraso no início do ano letivo. O
enfermeiro Wilson Pessanha, pai
de um aluno do 7º ano, reclama
dos sucessivos adiamentos das
aulas:
-O motivo do "aulaço" é que as
aulas já tinham até começado em
caráter experimental. Entretanto, a
decania da UFRJ suspendeu as
atividades em toda a universidade,
inclusive no CAp e na creche.
A UFRJ adiou as aulas para
regularizar a situação dos
terceirizados. A universidade tinha
Fies continua com problemas
Alunos da Universidade Veiga
de Almeida (UVA) receberam,
ontem, mensagem SMS avisando
que as vagas para o Programa de
Financiamento Estudantil (Fies)
em um de seus campus, esgotou. A
instituição afirma estar aberta a
negociar formas para que os
estudantes continuem a frequentar
a faculdade. Enquanto isso, alunos
da UVA e de outras universidades
continuam a afirmar que não
conseguem se matricular no site do
programa federal.
O GLOBO
11/03/15
Insensíveis
UM PROBLEMA a mais na
crise do ensino superior, as
dificuldades que os estudantes
encontram para garantir
financiamento pelo Fies não
podem ser atribuídas apenas à
questão das verbas.
PASSAM, ANTES de tudo, pela
inépcia, agravada pela falta de
informações: inoperante há um
mês, o site do programa não
permite que alunos façam a
inscrição e não lhes dá qualquer
explicação.
TRATA-SE DE demonstração
de insensibilidade com a aflitiva
situação de jovens que, por
necessidade, precisam desses
empréstimos para custear os
estudos, cruciais para o seu
futuro.
SOCIEDADE
FOLHA DE SÃO PAULO
11/03/15
Escola... A CNI (entidade da
indústria) abrirá, ao longo deste
ano, 27.705 vagas em cursos de
empreendedorismo.
...industrial As aulas focarão
em gasto eficiente e mercado
internacional. O Sul terá o maior
número de vagas: 7.005.
MERCADO ABERTO
FOLHA DE SÃO PAULO
11/03/15
COTIDIANO
1 em cada 12 alunos não recebeu kit escolar
Mais de um mês após início das
aulas, problema atinge 390 mil
estudantes das redes estadual e
municipal de SP
Situação é pior no Estado; sem
material, que inclui itens como
caderno e lápis, pais precisam
improvisar
GABRIELA YAMADA
DE RIBEIRÃO PRETO
Passado mais de um mês do
início do ano letivo, 1 em cada 12
alunos das escolas do Estado e da
prefeitura paulistana ainda não
recebeu os kits de material escolar.
O problema atinge cerca de 390
mil estudantes, 7,8% do total de
matrículas nas duas redes somadas
--que fazem compras de forma
separada.
A situação é pior no sistema
gerido pelo governador Geraldo
Alckmin (PSDB), em que 8,5% dos
estudantes estão sem o material.
Segundo a Apeoesp (sindicato dos
professores), é a primeira vez que
há atraso na entrega, que começou
em 2006.
A Folha obteve os dados em
levantamento no site da FDE
(Fundação
para
o
Desenvolvimento da Educação),
da Secretaria da Educação.
A pasta afirmou que houve
problema na licitação para a
compra dos kits --que incluem
cadernos e conjuntos de lápis,
canetas e borrachas.
Nas escolas mantidas pelo
prefeito Fernando Haddad (PT),
5% dos alunos estão sem o
material, segundo a Secretaria de
Educação. A gestão diz que a
situação indica melhora, pois o
percentual já foi maior em outros
anos.
IMPROVISO
Entre os alunos que não
receberam os materiais estão os
dois filhos da catadora de
recicláveis Alessandra da Silva,
36. As crianças têm sete e oito anos
de idade.
Elas levam para a escola
estadual Paulo Gomes Romeo, em
Ribeirão Preto (a 313 km de São
Paulo), um caderno de desenho, um
lápis e uma caixa de giz, tudo
improvisado pela mãe.
Além de Ribeirão Preto, as
regiões onde há mais afetados pelo
atraso na rede estadual são a
capital, Sorocaba, Taboão da Serra
e Jundiaí.
Os alunos mais prejudicados
estão entre o 6º e o 9º ano. Até a
11/03/15
última sexta-feira (6), 236.253 kits
não haviam sido entregues para
esse ciclo.
No caso de algumas escolas, o
site informa que a pasta
encaminhou os kits, mas os
respectivos diretores, que têm de
registrar o recebimento no sistema,
não o fizeram.
Há também municípios para
onde o governo estadual nem
encaminhou o material.
É o caso de escolas de cinco
cidades da região de Ibitinga, onde
faltam 3.406 kits, e de seis cidades
da região de Sertãozinho, que
ainda não recebeu 5.460
conjuntos.
"O problema é que ninguém
consegue dizer quando esses
materiais vão chegar", disse a
agente de saúde Elaine Cristina
Silveira, 35.
Moradora de Bebedouro (a 381
km da capital) e com um salário de
R$ 850, ela disse que contou com
a ajuda de parentes e amigos para
comprar material para os dois
filhos, de oito e 15 anos.
Ambos estudam na escola
Orlando França de Carvalho e
começaram o ano letivo usando
folhas de sulfite no lugar de
cadernos.
Já em Franca (a 400 km da
capital), a família da doceira
Eliane Aparecida da Silva, 30, teve
de cortar a comida para comprar
material.
"Há um mês, estamos comendo
só arroz e feijão. Ficou apertado,
meu marido estava desempregado",
disse ela, que tem filhos na escola
Maria do Carmo Silva Ferreira.
Eliane conta que gastou com
materiais escolares cerca de R$
200 previstos para despesas
domésticas.
Há casos de professores que
tiram o material do próprio bolso.
"Muita gente pede lápis e caderno
para a professora, daí ela acaba
dando", conta Luane Caroline de
Jesus, 10, de Ribeirão.
Para
Sérgio
Kodato,
coordenador do Observatório da
Violência e Práticas Exemplares da
USP Ribeirão, a falta do material
pode provocar sentimento de
revolta entre alunos e pais, além
de comprometer o aprendizado.
"Indica descaso e abandono. O
problema se reflete no
relacionamento
com
os
professores, que estão na linha de
frente e não têm culpa."
Colaborou
TAKAHASHI
FÁBIO
FOLHA DE SÃO PAULO
11/03/15
COTIDIANO
OUTRO LADO
Estado diz que decisão judicial
adiou compra de kit
Justiça levou 4 meses para
resolver caso, diz governo; já
prefeitura afirma que entrega de
2015 está melhor
DE RIBEIRÃO PRETO
DE SÃO PAULO
A Secretaria Estadual da
Educação afirmou que a suspensão
da licitação dos kits escolares, em
agosto do ano passado, atrasou o
processo de compras do material.
Todos os alunos deverão
receber o material até o dia 20,
segundo
Célia
Falótico,
coordenadora de Infraestrutura e
Serviços Escolares da pasta.
Já a Secretaria Municipal de
Educação de São Paulo afirmou
que o percentual de entrega
melhorou neste ano --mas não
informou quanto foi no passado. A
prefeitura disse que houve melhor
"planejamento estratégico", sem
citar as medidas tomadas.
Em relação à rede estadual,
Falótico confirmou que 339.233
kits não foram entregues. Ela disse
que o problema ocorreu porque o
processo licitatório ficou parado
entre agosto e novembro.
Segundo ela, a 4ª Vara da
Fazenda Pública de São Paulo
acatou, em agosto, o mandado de
segurança de uma empresa
participante da concorrência,
iniciada em maio.
"A partir disso, todos os atos
ficaram suspensos. A Justiça levou
quatro meses para analisar o
processo. Estávamos aflitos",
disse.
No dia 17 de novembro, a
Justiça autorizou a continuidade da
licitação.
Os contratos foram assinados no
dia 8 de dezembro e, pelo edital,
as empresas teriam até 150 dias
para entregar todo o material. "Nos
reunimos com as empresas para
discutir o prazo, e elas assumiram
o compromisso de acelerar o
processo", afirmou.
A coordenadora disse que os
kits foram entregues na capital e
na Grande São Paulo e, depois, de
forma gradativa, no interior. Em
novembro, ela diz, a pasta se
reuniu com os dirigentes regionais
para pedir que diretores usassem
estoques de 2014 enquanto os kits
não fossem entregues.
FOLHA DE SÃO PAULO
11/03/15
COTIDIANO
Justiça veta mudanças no Fies em Alagoas
Problema em cadastro motiva
protesto em SP
DE BRASÍLIA
DE SÃO PAULO
Uma liminar da Justiça Federal
suspendeu as mudanças no Fies
(Fundo de Financiamento
Estudantil) para instituições
privadas de ensino superior de
Alagoas.
A decisão, desta segunda (9),
revogou exigência de desempenho
mínimo no Enem para acesso ao
programa, como previsto em
portaria do MEC (Ministério da
Educação) publicada em 2014, e
suspendeu regra que reduz o fluxo
de pagamento para as privadas. O
ministério pode recorrer
Na semana passada, a Justiça
mandou o MEC liberar contratos
do Fies para um curso em
Rondônia que teve reajuste acima
de 6,4%, teto definido para
custeios deste ano.
Em São Paulo, um grupo de
estudantes da FMU (Faculdades
Metropolitanas Unidas)bloqueou a
av. Liberdade, no centro, nesta
terça (10), em ato contra
dificuldades para cadastro no
programa.
A FMU afirmou que o
atendimento foi prejudicado por
instabilidades no site do Fies.
FOLHA DE SÃO PAULO
11/03/15
COTIDIANO
FIES
Alunos da FMU fecham via após
problemas em cadastro de programa
DE SÃO PAULO - Um grupo
de estudantes da FMU (Faculdades
Metropolitanas Unidas) bloqueou
a av. Liberdade, no centro de São
Paulo, na manhã desta terça-feira
(10), em protesto contra
dificuldades para retirar uma
senha para validar o cadastro do
Fies (Programa de Financiamento
Estudantil).
A interdição durou cerca de
duas horas, reuniu 40 estudantes e
foi pacífica, de acordo com a PM.
A FMU afirmou que o atendimento
aos alunos foi prejudicado por
instabilidades no site do Fies.
CORREIO BRAZILIENSE
11/03/15
CIDADES
EDUCAÇÃO »
Faltam 3,5 mil professores
Com o deficit, muitos alunos
da rede pública ainda não
tiveram aulas de português,
matemática e outras disciplinas.
Também há carência de livros e a
estrutura de escolas é precária.
Tribunal de Contas autoriza GDF
a contratar docentes temporários
soma a cadeiras quebradas, falta
de livros, merenda precária e
infraestrutura deficiente. Há, ainda,
106 ônibus parados na garagem da
TCB. Os veículos deveriam
atender os alunos de escolas
especiais e integrais, mas falta
concluir o processo de contratação
dos motoristas.
MANOELAALCÂNTARA
Alunos de três escolas foram
ontem até a Secretaria de
Educação para reivindicar a
contratação de professores
As aulas na rede pública de
ensino do DF começaram há nove
dias, mas parte dos 470 mil alunos
matriculados não teve matérias
essenciais, como português e
matemática. Faltam ainda
profissionais de sociologia,
inglês, espanhol, física e artes. O
deficit, de acordo com a Secretaria
de Educação, é de 3,5 mil
docentes. Depois de o ano letivo
começar atrasado e uma greve
adiar ainda mais o início, os
estudantes sofrem com a escassez
de profissionais. O problema se
Impedido de contratar até maio
por estar no limite da Lei de
Responsabilidade Fiscal, o
Governo do Distrito Federal
conseguiu autorização do Tribunal
de Contas do DF, na última quintafeira, para chamar os temporários
a fim de suprir as carências diárias
geradas por licenças e atestados.
A cada hora, três professores da
rede pública de ensino protocolam
um atestado médico na Secretaria
de Educação. Entre os 6,5 mil da
lista de temporários, pouco mais
de 2,5 mil foram convocados, mas
o processo é moroso. “ Durante
todo o ano, há uma rotina de
substituição devido aos pedidos de
licença. Mas, em um primeiro
momento, a situação se agravou
porque os professores deveriam ter
começado a ser chamados no ano
passado, o que não aconteceu”,
explicou o secretário de Educação,
Júlio Gregório.
Revoltados com a situação,
cerca de 300 alunos secundaristas
do Centro de Ensino Médio Asa
Norte (Cean); do Setor Leste, na
Asa Sul; e do Centro Educacional
5, de Taguatinga, mobilizaram-se
na manhã de ontem. Eles saíram do
Cean e caminharam até a
Secretaria de Educação, no Setor
Bancário
Norte.
Quatro
representantes de cada instituição
de ensino participaram de uma
negociação com o chefe da pasta.
O problema da falta de docentes
para essas instituições foi
parcialmente resolvido. No Setor
Leste, por exemplo, a carência de
seis professores caiu para três.
Ontem, chegaram os docentes de
sociologia, história e biologia.
“Ainda faltam os professores de
português e dois das salas de
recursos. Em 2014, ficamos o ano
todo sem um professor generalista,
que atende os alunos com
complicações cognitivas. Esse
atendimento é muito importante,
não podemos ficar sem ele”,
afirmou a diretora do Setor Leste,
Ana Lúcia Marques.
As alunas da instituição Daphne
Almeida de Sousa, 15 anos, e Júlia
Evelyn Santos, 16, do 2º ano do
ensino médio, relatam outros
problemas. “Não temos livros e só
é servido biscoito com leite no
lanche”, afirmou Daphne. Júlia
lamentou a falta de conteúdo.
“Depois da greve, os professores
estão acelerando muito as
matérias. No ano passado, não
tivemos professor de sociologia.
11/03/15
Não queremos que este ano
aconteça a mesma coisa. Ficamos
prejudicados no PAS, por
exemplo”, concluiu.
Infraestrutura
Em toda a rede, faltam 70 mil
cadeiras. Situação que reflete
diretamente na vida dos estudantes
do 2º ano Arthur Oliveira, 16; João
Pedro Bichara, 17; Beatriz
Campelo, 16; e Ana Paula Almeida,
17. “Já assisti a aula sentado no
chão. Este ano, não temos nem
livros. Fico preocupado com o
vestibular”, lamentou João Pedro.
A Secretaria de Educação do DF
informou que o lanche não foi
servido normalmente nos últimos
dias devido à greve das
merendeiras,
parcialmente
encerrada na última segunda-feira.
Os livros são fornecidos pelo
Fundo
Nacional
de
Desenvolvimento à Educação
(FNDE). A reportagem entrou em
contato com a assessoria do
FNDE, mas não obteve resposta
até o fechamento desta edição.
O diretor do Sindicato dos
Professores, Washington Dourado,
considera a situação da educação
do DF crítica. “Ao nosso ver, o
deficit de professores é de 5 mil.
O governo não está tomando as
medidas que um momento de
exceção exige. Vemos justificativas
e não uma solução”, afirmou o
diretor.
CORREIO BRAZILIENSE
11/03/15
Sem ônibus especiais
O ano letivo de 2015 começou sem o transporte
específico para alunos do ensino especial e de
escolas integrais. Os contratos dos motoristas e
monitores expiraram e os 106 ônibus destinados a
esse atendimento estão parados na garagem da
Sociedade de Transporte Coletivos de Brasília
(TCB). A Secretaria de Educação abriu processo para
regularizar os contratos e aguarda a conclusão das
licitações para retomar os serviços.
Enquanto isso, os cerca de 1 mil alunos usam os
coletivos da educação convencional. Mas a estrutura
e o conforto são bem diferentes dos oferecidos nos
ônibus especiais. “No ano passado, meu filho tinha
o atendimento de ônibus escolares adaptados e
específicos. A secretaria não deixou de prestar o
serviço, mas os motoristas atuais não são treinados,
a qualidade não é a mesma”, afirma Éder Marcelo
Menezes, 42, pai de um aluno especial, matriculado
em uma escola do Gama.
O coordenador de Transporte Escolar da SEDF,
José Raimundo Carvalho da Silva, afirma que é
preciso aguardar a regularização dos contratos.
“Esperamos que, em 10 dias, tudo esteja resolvido.
É uma prioridade do governo”, explicou o
coordenador. Segundo ele, os ônibus convencionais
disponibilizados para esse público têm acesso para
os estudantes com dificuldades de locomoção. “Não
é o mesmo conforto, mas não podíamos deixar
nenhum aluno sem aula até concluir o processo.”
CIDADES
CORREIO BRAZILIENSE
11/03/15
CIDADES
UNB »
Inscrições para TEDx terminam hoje
ISA STACCIARINI
A atriz e cronista Maria Paula
é uma das palestrantes no evento
Difundir ideias inovadoras e
transformar projetos em impacto
social. O evento internacional
TEDx, criado pela organização
não governamental norteamericana TED, será realizado
pela primeira vez na Universidade
de Brasília (UnB), em 21 de
março, com a proposta de inspirar
a disseminação de iniciativas
inteligentes. Com o tema
“Brasília, um lugar de
possibilidades”, o ciclo de minipalestras mostra a capital como um
lugar de potencialidades e provoca
participantes a espalharem boas
ações pela cidade. Os interessados
têm até hoje para se increver
gratuitamente
no
site
tedxuniversidadedebrasilia.com.
Originalmente chamado de
Technology, Entertainment, Design
(Tecnologia, Entretenimento,
Design), o evento reúne pequenas
palestras de até 18 minutos. A
primeira edição na América Latina
ocorreu em outubro do ano
passado, no Rio de Janeiro. Um
grupo de alunos da UnB se uniu
para trazer as apresentações para
Brasília. A comissão organizadora,
formada por 15 estudantes, correu
atrás da licença do programa e
conseguiu o aval para fazer o
TEDx nos mesmos moldes
internacionais em solo brasiliense.
Ao todo, 17 palestrantes vão
expor as próprias histórias. Entre
eles, estão a atriz e cronista do
Correio Maria Paula; o livreiro
Francisco Joaquim, o Chiquinho da
UnB; e a jornalista Jéssica Paula,
deficiente física que, aos 21 anos,
foi sozinha a países do leste
africano conhecer histórias das
vítimas de conflitos — os relatos
foram transformados em livro, que
será publicado até o fim do ano.
Uma das integrantes da
comissão organizadora, Laila
Guedes, 24 anos, estudante de
comunicação organizacional,
explicou que todos os palestrantes
têm relação com a UnB e com a
capital. “A ideia é mostrar as
possibilidades em Brasília e
apoiar as pessoas para que elas
possam impactar a própria
comunidade. Esse movimento fora
do Brasil é muito forte, e a intenção
de trazer o TEDx para a UnB
surgiu de um grupo de alunos que
tinha retornado do Ciência sem
Fronteiras e vivenciado isso lá
fora”, destacou.
Segundo o estudante de
administração Lázaro Viana, que
também integra a comissão, o foco
é fazer com que os participantes
absorvam ideias e gerem impactos
posteriores em cadeia. “A gente
quer tirar as pessoas do lugar para
que elas se inspirem e vejam que
é possível transformar ideia em
realidade”, ressaltou.
Programe-se
Evento: TEDx
Quando: 21 de março 2015
(sábado)
Horário: 13h às 20h
Local: Memorial Darcy Ribeiro
— Beijódromo, na Universidade
de Brasília (UnB)
As inscrições são gratuitas e se
encerram hoje.
Mais
informações:
tedxuniversidadedebrasilia.com
JORNAL DE BRASÍLIA
11/03/15
PONTO DO SERVIDOR
Milena Lopes
11/03/15
JORNAL DE BRASÍLIA
11/03/15
ECONOMIA
JORNAL DE BRASÍLIA
11/03/15
CIDADES
JORNAL ALÔ BRASÍLIA-DF 11/03/15
BRASÍLIA
MPF questiona Cepis do DF
11/03/15
METR
O - BRASÍLIA
METRO
11/03/15
Servidores param hoje
e sindicato ataca o GDF
BRASÍLIA
11/03/15
Valor Econômico
11/03/15
EMPRESAS
Estácio vai subsidiar juro
de crédito estudantil privado
Por Beth Koike | De São Paulo
Diante das atuais dificuldades
para se obter o Fies, financiamento
estudantil do governo, os alunos
já procuram crédito universitário
privado. Na Ideal Invest, gestora
dessa
modalidade
de
financiamento, a demanda em
fevereiro dobrou quando
comparado ao mesmo período do
ano passado. Cerca de 20
instituições de ensino já aderiram
ao modelo de financiamento da
Ideal Invest em que a faculdade
subsidia a taxa de juros.
Ontem, a Estácio anunciou que
irá subsidiar integralmente os
juros do financiamento estudantil
da Ideal Invest, conhecido como
Pravaler. Nesse produto, o aluno
desembolsa durante o curso a
metade do valor da mensalidade e
os outros 50% são pagos depois
da formatura. Um exemplo: num
curso de quatro anos com
mensalidade de R$ 750, o
estudante paga, ao mês, R$ 375 em
oito anos, mais a correção da
inflação.
"É uma alternativa ao Fies e o
valor que o aluno pagará por uma
graduação presencial será inferior
ao de um curso a distância", disse
Virgílio Gibbon, diretor financeiro
da Estácio. Segundo Gibbon, ainda
não há estimativas de quantos
alunos podem aderir ao Pravaler.
O processo de inscrições do Fies
segue até 30 de março. No terceiro
trimestre de 2014, a Estácio tinha
121 mil estudantes com o Fies.
Há cerca de um mês, a Ideal
Invest fechou parceria com a Anima
que também está subsidiando a taxa
de juros. A gestora alocou R$ 1
bilhão para financiar as
mensalidades dos alunos da Anima
nos próximos três anos. "Na
Anima, a procura cresceu três
vezes em um mês e meio", disse
Carlos Furlan, diretor-executivo da
Ideal Invest.
Atualmente, a Ideal Invest é a
única gestora de crédito estudantil
privado no país e tem como
acionistas minoritários o banco
Itaú (com menos de 10%), o IFC
(braço do Banco Mundial), o fundo
Victoria Capital e a gestora Eos.
O controle continua nas mãos de
um grupo de cerca de 20
investidores.
Segundo Furlan, ainda não é
possível mensurar se a demanda
pelo crédito estudantil privado
cresceu porque as instituições
absorveram os juros ou se houve
uma migração de alunos que já
desistiram do financiamento do
governo, cuja taxa de juros é de
3,4% ao ano e o período de
amortização chega a ser de 12
anos.
Além de Estácio e Anima,
outras instituições como
Universidade Feevale, Unipac,
UnP e a BandTec (faculdade de
tecnologia ligada ao Colégio
Bandeirantes) também oferecem
um financiamento sem juros aos
seus alunos.
As instituições de ensino estão
subsidiando a taxa de juros no
crédito privado devido a uma
combinação de fatores. A Ideal
Invest antecipa as mensalidades de
um semestre para a faculdade,
aumentando com isso seu capital
de giro, e também porque há uma
redução de custos de cobrança
tendo em vista que o risco de
inadimplência é da gestora. "Outro
fator é que a evasão de alunos que
contratam um crédito privado é
menor porque eles são mais
comprometidos", disse Furlan.
No financiamento privado, é
necessário que o aluno tenha um
fiador com renda a partir de um
salário mínimo, sendo que seu
rendimento precisa ser duas vezes
o valor da mensalidade. O fiador
e o aluno não podem ter restrições
de crédito no SPC e Serasa.
Valor Econômico
11/03/15
EMPRESAS
Liminar derruba exigência
de nota mínima no Fies
Por Beth Koike | De São Paulo
A 4ª Vara Federal de Alagoas
concedeu, ontem, liminar para o
sindicato das instituições de
ensino superior de Alagoas,
derrubando as portarias que
alteraram as regras do Fies,
financiamento estudantil do
governo.
A ação judicial cancela a
exigência de que os alunos
precisem obter ao menos 450
pontos no Enem e não zerar na
prova de redação para ter acesso
ao Fies. Além disso, a liminar pede
o retorno dos 12 repasses do
financiamento durante o ano. Os
grupos educacionais com mais de
20 mil alunos com Fies vão
receber apenas oito repasses.
Trata-se da terceira liminar
favorável ao setor em apenas uma
semana. A Unit, de Sergipe, e a
Fimca, de Rondônia, conseguiram
derrubar a medida que limita em
6,4% os reajustes do Fies.
Outras
entidades
que
representam o setor como o
Semesp, sindicato que reúne as
faculdades de São Paulo, também
entraram com ações judiciais.
O Ministério da Educação
(MEC) informou que deve recorrer
das decisões e que ainda não foi
notificado da liminar do sindicato
de Alagoas.
Outra queixa do setor é em
relação às parcelas do Fies que
venceram em janeiro, fevereiro e
começo deste mês. Tanto os
repasses (certificados usados para
pagamento de impostos) quanto as
recompras estão com atrasos,
segundo fontes do setor. A
recompra é a parcela do Fies que
sobra após o pagamento de tributos
e que é revertida em dinheiro e
usada como capital de giro pelas
instituições. O MEC informou que
os pagamentos foram efetuados
ontem e que, portanto, "a situação
deve se regularizar nos próximos
dias."
Valor Econômico
11/03/15
EU & CARREIRA
Grandes escolas de negócios
abraçam o novo ensino on-line
Por Jonathan Moules | Do
Financial Times
A internet teve um efeito radical
sobre a maneira como as escolas
de negócios ensinam. Ela as
permite oferecer cursos on-line e,
desse modo, interagir com os
alunos de localidades distantes.
No entanto, também abriu as portas
para que outras ofereçam aulas
sem a existência de um campus.
Mas isso está apenas no começo.
Após a corrida para
disponibilizar conteúdo gratuito na
internet por meio dos cursos online abertos (Moocs, na sigla em
inglês), várias grandes escolas de
negócios
desenvolveram
programas que combinam o ensino
a distância com reuniões no
campus - ou interações virtuais que
reproduzem as discussões que
podem ocorrer nos auditórios das
universidades.
Muitas escolas também estão
percebendo que precisam cobrar
por seu conteúdo e serviços de
ensino. "O potencial para alcançar
novos públicos e integrar
plataformas significa que a
educação on-line chegou para
ficar", diz David Smith, da
consultoria Simon-Kucher &
Partners. No entanto, acrescenta
ele, as escolas ainda precisam
encontrar os modelos certos e
sustentáveis.
Algumas tentam adaptar seus
métodos de ensino tradicionais
para colocá-los na internet. Mas
outras querem reinventar o
mercado. Provedoras de Moocs
como a Coursera e a edX abriram
novos caminhos com modelos
puramente virtuais, em que o
conteúdo é gratuito e a receita é
gerada pelos usuários que pagam
por itens como certificados de
reconhecimento. Parte das escolas
já disponibilizam cursos em
plataformas Moocs, mas muitas
estão criando modelos próprios
para oferecer versões on-line de
seus programas - o que ajuda a
conter a ameaça de empresas do
Vale do Silício no setor.
O resultado disso tudo é um
conjunto de cursos administrados
por escolas de negócios que
combinam o ensino on-line e o offline. Eles se baseiam no princípio
de que o ensino a distância não é
uma atividade passiva, e sim uma
chance de interagir com
professores e outros estudantes por
meio de conferências pela internet.
Um exemplo é a plataforma HBX
de ensino digital da Harvard
Business School. Ela fornece
conteúdo on-line, mas representa
uma ruptura com as plataformas
Mooc por envolver um processo
de admissão seletivo e o
pagamento de mensalidades pelos
matriculados.
O primeiro programa da HBX,
chamado Credential of Readiness
(ou Core, na sigla em inglês),
consiste de três cursos sobre
análises
empresariais,
contabilidade e economia
administrativa,
que
são
ministrados pelo corpo docente da
Harvard Business School.
Um projeto-piloto, iniciado no
ano passado, limitou-se aos alunos
de graduação baseados em
Massachusetts - que podiam ser
monitorados física e virtualmente.
Agora, porém, já são aceitas
inscrições de todas as partes do
mundo para 600 locais em um
curso de dez semanas que custa
US$ 1.500. "Fizemos um esforço
consciente para não seguir o
caminho dos Moocs", explica
Bharat Anand, diretor do corpo
docente da HBX. "Queríamos que
ele fosse algo mais que assistir um
vídeo por 25 minutos. A HBX
significa interação."
O piloto confirmou que o Core
era financeiramente viável e
mostrou que a estrutura do HBX
foi bem-sucedida onde os Moocs
falharam em termos de
envolvimento dos estudantes.
Cerca de 90% dos alunos que
iniciaram o programa foram até o
fim, observa o professor Anand algo parecido com os cursos
presenciais de Harvard. "No
mundo dos Moocs, o índice de
retenção dos alunos fica na faixa
de um dígito."
11/03/15
Em sua opinião, o problema
com as plataformas abertas é que
elas não valorizam os pontos fortes
de Harvard. "Nosso método de
ensino por estudos de casos é
intenso. Todo mundo se envolve,
de modo que não há distinção entre
o professor e o aluno."
Os candidatos ao próximo Core
já apresentam um perfil mais
variado que os cursos tradicionais
presenciais, indo de alunos da
graduação - que a Harvard
Business School quer "preparar
para os negócios" - a pessoas nas
faixas dos 40 e 50 anos, que têm
outras
motivações.
"São
profissionais que estão mudando
de carreira e precisam desenvolver
habilidades, empreendedores ou
pessoas que querem ser
empreendedoras, e pessoas que
vêm de ambientes acadêmicos e
não voltados para o lucro", diz. O
futuro, segundo o professor, será a
"multiplataforma", envolvendo o
virtual e o presencial.
Na Califórnia, a Stanford
Graduate School of Business
lançou um curso on-line certificado
de ensino de negócios chamado
Lead (learn, engage, accelerate and
disrupt; algo como aprender,
empenhar-se, acelerar e inovar).
Direcionado para executivos, ao
custo de US$ 16 mil, o Lead é bem
mais caro que o programa virtual
oferecido por Harvard.
De acordo com Dave Weinstein,
diretor de ensino executivo de
Stanford, o ensino de negócios
precisa ser mais flexível, pois as
grandes
empresas,
que
costumavam bancar os programas
de MBA de seus executivos, estão
menos dispostas a permitir que
esses profissionais passem longos
períodos longe de suas atribuições
para estudar. Além disso,
fundadores de startups, que têm
pouco tempo disponível, não
podem se dar ao luxo de se afastar
dos negócios para fazer um MBA.
"Cabe a nós encontrar os meios
adequados para oferecer ensino às
pessoas que não podem frequentar
um campus universitário", diz.
A proximidade do campus de
Stanford com as maiores empresas
de tecnologia do mundo é uma
vantagem. "O ambiente on-line é o
do Vale do Silício, onde você
experimenta e falha com muita
rapidez. Isso está no nosso DNA".
A experimentação no ensino virtual
de negócios deverá continuar. A
única certeza que existe até agora,
porém, é que ninguém provou que
seu modelo é o definitivo.
Valor Econômico
11/03/15
EU & CARREIRA
Tecnologia ajuda a
globalizar a sala de aula
Por Adam Palin | Do Financial
Times
A crise econômica mundial tem
trazido tempos difíceis para muitas
escolas de negócios. Apesar disso,
os cursos de MBA oferecidos pela
internet estão aumentando. Desde
2009-2010, o número de
instituições que oferecem MBAs
on-line cresceu 25%, segundo
dados da AACSB International,
que lida com credenciamento. Em
2013-2014, os cursos virtuais
responderam por 11% do total.
John Fernandes, presidente da
AACSB, diz que a proliferação
das opções a distância reflete as
novas necessidades dos estudantes
e o aumento de profissionais que
não podem interromper a carreira.
"Muitos buscam os cursos pela
internet para conseguir equilibrar
a vida profissional e os estudos."
Robert Monroe, diretor do
MBA on-line da Tepper School of
Business da Universidade
Carnegie Mellon (CMU, na sigla
em inglês), diz que há apenas uma
diferença entre seus alunos
virtuais e os presenciais. "Os
primeiros são profissionais que
precisam continuar trabalhando, e
muitos têm famílias. Para as
escolas, é essencial saber a carga
que eles suportam."
Os avanços tecnológicos
permitem a alguns cursos recriar
o ensino presencial interativo por
meio de videoaulas ao vivo. O
MBA on-line da CMU e o
MBA@UNC da escola de
negócios Kenan-Flager da
Universidade da Carolina do Norte
são dois exemplos - e já atraem
estudantes do mesmo calibre que
os MBAs presenciais.
O mesmo ponto de vista tem
Idalene Kesner, reitora da Kelley
School of Business da
Universidade de Indiana. Segundo
ela, os cursos pela internet eram
antes feitos por estudantes mais
velhos que queriam crescer dentro
de suas companhias. "Agora, há
uma convergência na idade e na
experiência profissional dos
alunos". Aqueles matriculados no
MBA de período integral da Kelley
têm no currículo de quatro a cinco
anos no emprego, enquanto os que
estudam on-line têm de seis a sete.
Carolina Bussenius, uma aluna
do mestrado on-line em
administração estratégica da
Kelley, comanda uma startup e
precisa de flexibilidade. "Um
curso tradicional não funcionaria
para mim", diz. O programa inclui
sessões on-line ao vivo, mas elas
não são obrigatórias e podem ser
acessadas depois. Apesar do
alcance global dos MBAs on-line,
números do Graduate Management
Admission Council, que administra
o exame GMAT, mostram que
87% dos participantes do teste que
enviaram suas pontuações para
programas de MBA a distância em
2014 eram dos Estados Unidos.
Fernandes, da AACSB, diz que
os fusos horários de alguns
estudantes atrapalham a interação
regular, mas que a tecnologia está
melhorando e diminuindo as
barreiras. A questão financeira,
porém, pode persistir. O preço de
um MBA on-line de uma grande
escola é sempre comparável ao de
um presencial. O MBA a distância
da CMU, por exemplo, custa US$
45 mil para o ano letivo de 20152016, enquanto que os estudantes
que farão o curso em período
integral, no campus, pagarão US$
60 mil.
Mas bolsas de estudo já são
amplamente concedidas pelas
principais escolas e a oferta de
MBAs on-line amplia o público
que pode recebê-las, afirma Gayle
Allard, professora da IE Business
School da Espanha. Para ela, o
ensino a distância está tendo um
impacto democratizante sobre o
perfil dos estudantes. "Podemos
agora oferecer bolsas para pessoas
que jamais teriam como viver em
Madri."
O ESTADO DE S. PAULO 11/03/15
METRÓPOLE
Download

11 O Globo.pmd