Anais
Roda de Conversa:
Comunicação
ORGANIZAÇÃO:
Universidade Federal do Pará - UFPA
INSTITUIÇÕES PARCEIRAS
A revisão lingüística e ortográfica, assim como o enquadramento
às regras da ABNT é de responsabilidade dos autores e coautores.
ISBN 978-85-63728-28-9
Envio de Artigo para Submissão
6º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária é uma iniciativa conjunta do Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras, do Fórum Nacional de Extensão e Ação Comunitária das
Universidades e Instituições de Ensino Superior Comunitárias e Fórum de Extensão das Instituições de Ensino Superior Particulares. 19 a 22 de Maio de 2014.
Roda de Conversa
Cultura brasileira na criação de tirinhas e de ilustrações entre alunos do ensino fundamental e do
ensino superior
Eliane Meire Soares Raslan1
Resumo:
Na tentativa de pesquisar a linguagem dos quadrinhos trabalhamos o contexto cultural brasileiro usando este meio para despertar o
interesse artístico e cultural nos alunos do ensino fundamental e do ensino superior. Ofertamos oficinas e disciplinas optativas
dentro da ED - Escola de Design na Universidade UEMG com o proposito de debater obras de quadrinhos brasileiras com alunos
do Ensino Superior. Mais adiante – alunos do ensino superior, voluntários e bolsistas do NIQ Núcleo de Ilustração e Quadrinhos
da UEMG, trabalham a comunicação popular com intercâmbio local e informações do modo de vida do brasileiro ao utilizarem a
arte de ilustrar, analisar e criar tirinhas através de oficina, esta ofertada por alunos do ensino superior aos alunos do Ensino
Fundamental. Orientamos a pesquisar, criar e a produzir seus próprios conteúdos. Trabalho extensionista que busca estimular
alunos através da análise e designar um novo olhar sobre os costumes regionais presente em HQs, estas consistem em criações
espalhadas pelos diversos Estados do Brasil. Através de pesquisas e criações de personagens em tirinhas, foi possível gerar
relacionamento e troca de experiência entre os mesmos em níveis escolares distintos. Percebemos que a pesquisa e a criação
permite que alunos interajam entre si e comuniquem com alunos de outras escolaridades e idades, em especial quando usa a
ilustração narrativa.
Palavras-chaves: Comunicação. Cultura Brasileira. Ensino Superior e Fundamental. Ilustrações, tirinhas e HQs. Rede Estadual e
Integrada.
1
Professora e Pesquisadora da ED - Escola de Design/UEMG – Universidade do Estado de Minas Gerais, Belo
Horizonte/MG/Brasil. Doutora em Comunicação Social pela PUCRS – Porto Alegre/RS/Brasil. Currículo Lattes:
<http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4231980U3>. Este artigo é resultado dos dois anos de pesquisa do
Projeto de Extensão A Imagem das Histórias em Quadrinhos e suas Repercussões no Brasil do NIQ – Núcleo de Ilustrações e
Quadrinhos do Centro de Design da Imagem da ED/UEMG. NIQ: http://niqeduemg.blogspot.com.br/. Este projeto de Extensão
tem apoio do Edital 01/2014 PAEX.
“UFF NA PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO: UM DESAFIO NA MÍDIA”- projeto
criado em 2010, registra os eventos através de filmagens e fotos. É uma iniciativa em que
colaboram professores, alunos e técnicos administrativos. O projeto atua com o intuito de
promover as ações da UFF de modo que permita tanto a comunidade interna quanto externa
conhecer a produção e as ações extensionistas da instituição através de diferentes tipos de
mídia para registro e acervo cultural da UFF. Os registros são editados com a orientação e
acompanhamento da coordenação do projeto e geram programas como Foco na UFF e
ASPI-UFF, veiculados pelo Canal Universitário. Os programas também são divulgados na
página da PROEX, no site UFFTube, na TV do Hospital Universitário Antônio Pedro e na
página do Projeto no Facebook. Os resultados obtidos com o projeto se evidenciam à
medida que os eventos são registrados, editados e enviados para os seus respectivos canais.
O contato com os envolvidos nos projetos registrados proporciona crescimento pessoal,
acadêmico e profissional, abrindo espaços para a melhoria do trabalho desenvolvido. A
equipe do projeto registra os eventos de extensão onde quer que ocorram, tanto na sede,
Niterói/RJ, como no interior do Estado. Como proposta de debate para a roda de conversa,
será apresentado um vídeo que exemplifica um pouco das ações desenvolvidas pelo projeto.
Coordenador: Vítor Francisco Cadorin
Subcoordenador: Silvia Regina de Queiroz Ferreira
Bolsista: Bianca Alcaraz
Resultados e discussões sobre o I ciclo de oficinas de LIBRAS do projeto
Antropologia da rádio: estudos sobre produção e difusão de representação e
identidades surda.
Floriete Assunção Ribeiro (UFPA)
Melissa Maynara dos Passos Rêgo (UFPA)
Walber Gonçalves de Abreu (UFPA)
O projeto de extensão antropologia da rádio, contemplado no edital proext /2013,
que visou à difusão comunicacional, realizando traduções de notícias de rádio para a
Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), por meio de plataformas virtuais, e levando em
consideração a carência de conhecimentos em relação ao aprendizado dos
conceitos básicos dessa língua. O projeto criou o primeiro ciclo de oficinas sobre
LIBRAS, para atender um dos objetivos do projeto que, durante seu período de
vigência, fomentava a difusão de representações comunicacionais e ações de
inclusão na cultura, que viessem restituir e/ou fortalecer os laços sociais de pessoas
surdas; Essas oficinas tiveram como proposta principal, a difusão das noções
básicas da LIBRAS, de modo a favorecer o aprimoramento de um sistema de
comunicação desses indivíduos. Essas ações levaram-nos a refletir sobre o
processo de inclusão da pessoa surda em uma comunidade majoritária ouvinte.
Entre os meses de outubro a dezembro de 2013 foram realizadas cinco oficinas com
diferentes temáticas. As participações do público nessas atividades foram
surpreendentes, tendo sido registrado pela equipe do projeto, um expressivo número
de participantes. Efetivamente, inscreveram-se 22 pessoas, em média, em cada
oficina. Isso permitiu a extensão das ações do projeto, com ampla visibilidade entre
as comunidades de surdos e ouvintes, fato que pode ser confirmado pelos acessos
às plataformas virtuais disponibilizadas pelo projeto.
Palavras- chave: oficinas; inclusão; língua.
CATÁLOGOS DE EGRESSOS NO CAMPUS MARECHAL DEODORO/IFAL
Comunicação
Karolyne Jéssica Araújo dos Santos
Instituto Federal de Alagoas (IFAL)
Gracielle Bezerra Gracino dos Santos¹;
Karolyne Jéssica Araújo dos Santos²;
Maria Petrúcia Lima Cavalcante³.
RESUMO
O presente artigo apresenta a importância dos Institutos Federais enquanto promissores de
conhecimento científico, social e cultural, e o valor das práticas extensionistas. Tomando
como ponto de partida a criação do projeto de extensão Catálogos de Egressos no campus
Marechal Deodoro do Instituto Federal de Alagoas (IFAL). Que visa manter um vínculo
atualizado dos ex-alunos do campus, em suas diversas dimensões (curso/ano). Os dados
quantitativos foram obtidos por meio dos cadastros efetuados, objetivando obter nome,
curso e ano de conclusão, contatos (e-mail e telefone) e ocupação atual. Com o objetivo
também de, verificar a importância da formação técnica ou tecnológica para o ingresso no
mercado de trabalho, e sua influência na vida acadêmica e profissional. Deste modo
destaca-se a relevância da extensão para permitir que a formação universitária caminhe
junto com a realidade social e suas necessidades.
Palavras-chaves: Egressos; Institutos Federais; Projetos de Extensão.
INTRODUÇÃO
Os Institutos Federais têm em sua proposta pedagógica desde a educação básica à
superior. Em sua missão trazem o compromisso de acordo com as potencialidades locais
desenvolver práticas sustentáveis e de inclusão social, identificando problemas e buscando
soluções.
É nesse sentido que os Institutos Federais constituem espaços fundamentais na
construção dos caminhos visando o desenvolvimento local e regional. Para tanto,
deve ir além da compreensão da educação profissional e tecnológica como mera
instrumentalizadora de pessoas para ocupações determinadas por um mercado.
(PACHECO, 2008. pag 14)
Através de suas ações de ensino, pesquisa e extensão o IFAL (Instituto Federal de
Alagoas), no tocante ao desenvolvimento de projetos, as práticas extensionistas que são
apoiadas e incentivadas pela coordenação de extensão, os alunos aplicam seus
conhecimentos e os aprimoram levando as comunidades a quem se destinam os projetos
conhecimento e até melhorias na vida cotidiana.
Por meio da extensão, os Institutos poderão proceder à difusão, à socialização e à
democratização do conhecimento produzido e existente nos mesmos. Ao
estabelecer uma relação dialógica entre o conhecimento acadêmico e tecnológico
e a comunidade, a extensão promove a troca de saberes, numa inter-relação entre
ambos. (BRASIL, 2008)
A extensão é um processo educativo e científico que, articulado de forma
indissociável ao ensino e à pesquisa, viabiliza a relação transformadora entre o IFAL e a
sociedade.
Tendo conhecimento de que após o término dos cursos ofertados no campus, a
relação entre aluno e instituição é reduzida, até mesmo interrompida, foi visto a
necessidade de criar um meio em que o vínculo entre as figuras envolvidas fossem
mantidos atualizados.
O
projeto
de
extensão
Catálogos
de
Egressos
foi
criado
para
organizar/construir/registrar uma rede de relacionamentos entre os ex-alunos dos diversos
cursos/anos do campus Marechal Deodoro/IFAL.
No portfólio de objetivos estratégicos do IFAL para 2013, consta “desenvolver,
pelo menos, dez novas tecnologias em parceria com o setor produtivo". Um dos projetos
relacionados se denomina REDE DE RELACIONAMENTO PROFISSIONAL DO IFAL,
através do qual o Instituto visa construir uma rede de integração com os
setores/segmentos/atores do mundo do trabalho, em especial com aqueles em que se
vislumbre o firmamento de parcerias/convênios/estudos conjuntos etc. É atividade
essencial dado que o IFAL não possui um sistema de registro/catálogo de seus ex-alunos, o
que termina por impossibilitar que se estabeleçam relações maiores na área acadêmica, na
interação com ex-alunos, tanto para a retroalimentação do processo de ensino, como para a
efetivação de pesquisa e extensão conjunta. O catálogo de egressos possibilitará que o
IFAL crie/mantenha uma rede de contatos com seus ex-alunos, e a partir desta possa
realizar atividades de interesse institucional, que culminam com a participação maior do
instituto no desenvolvimento local e regional.
METODOLOGIA E METODOLOGIA
O projeto teve início partindo-se dos registros acadêmicos que o Instituto possui
(turma/curso/ano de conclusão), disponíveis na Coordenação de Extensão e na
Coordenação de Registros Acadêmicos (CRA).
Para tanta a primeira etapa consistiu em pesquisar os nomes dos alunos que
concluíram cursos do IFAL, localiza-los e construir o catálogo com informações básicas
como: ano de conclusão, curso, contato atual (telefone, email), ocupação. Registrando as
informações em formulário próprio. Foi utilizado contato telefônico, correio eletrônico, as
mídias sociais, comunidades virtuais (facebook e outras), importantes ferramentas de
localização de egressos. De modo que cada egresso localizado possa contribuir para que se
localizem outros da sua rede de contatos particular, formando uma rede oficial do IFAL.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Ao término do projeto foram efetuados 300 cadastros. O método de análise e
registros dos dados foi eficiente e atendeu aos objetivos esperados. Foi verificado que
apenas uma pequena parte dos egressos continua na mesma linha no que diz respeito ao
seu curso de formação. Demonstrou-se que a formação passa por severas dificuldades e
que faltam estímulo e incentivo nas atividades acadêmicas de ensino/pesquisa/extensão.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste trabalho, buscaram-se apresentar a relevância da extensão e sua
possibilidade de reconhecimento e atendimento as demandas sociais e internas da
instituição.
Os egressos poderão interagir com o IFAL, e terão possibilidades variadas nas
atividades acadêmicas, bem como conjuntamente poderão ser adotados direcionamentos de
mútuo interesse, a exemplo da execução de projetos de pesquisa e extensão aplicados ao
interesse da comunidade. Também se pode organizar calendário de encontro de egressos,
donde poderão surgir parcerias com o setor público/privado.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Lei de criação da Rede Federal de Educação Profissional, Cientifica e
Tecnologica. Lei 11.982 de 29 de dezembro de 2008.
PACHECO, Eliezer Moreira. Bases para uma política nacional de EPT (2008). Disponível
em: <http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf2/artigos_bases.pdf>.Acesso em: 6 mar.
2014.
A EXTENSÃO EM PUBLICAÇÕES ACADÊMICO-CIENTÍFICAS
Janaína de Assis Rufino
Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG)
Resumo:
Nossa proposta na roda de conversa é a de trazer um ponto de vista sobre a
discussão a cerca da divulgação de extensão. Para isso, vamos lançar mão, na
medida do possível, de algumas reflexões teóricas sobre a noção de gênero de
discurso, considerando os gêneros em sua constituição histórica, circulando na
sociedade habitada pelos sujeitos que dela fazem parte. Apresentar algumas
reflexões que julgamos importantes a cerca da organização do conceito de
campo científico, suas implicações e disputas; para enfim apontar um
panorama da avaliação dos principais periódicos de extensão e sua
importância na consolidação de um espaço de poder para a própria extensão
no campo científico. Buscamos subsídios para que os extensionistas possam
discutir sobre as especificidades de sua produção de forma a valorizá-las, sem
a busca de um mimetismo de textos de divulgação de pesquisa; abrindo
possibilidades de reflexão para solicitação de uma área no Qualis-Capes que
seja responsável por analisar as revistas de extensão formada não só por
pesquisadores de diversas áreas, mas, também e principalmente, por
extensionistas. Chama nossa atenção o fato de os periódicos acadêmicocientíficos com temática extensionista estarem qualificados no Qualis-Capes
em sua maioria variando entre C e B5, estratificações mais baixas de
qualificação de periódicos. percebemos a necessidade de uma política que
pense de forma específica na publicação dos textos de extensão.
Palavras-chave: Extensão - publicação - campo científico
Extensão em revista: a EXTRAMUROS, suas conquistas e desafios
Prof. Dr. Fulvio Torres Flores
UNIVASF
A EXTRAMUROS – Revista de Extensão da UNIVASF publicou seus dois primeiros
números em 2013 e agora se prepara para publicar o terceiro, em julho de 2014. Com a proposta de
divulgar apenas trabalhos que foquem na prática extensionista universitária por meio de,
principalmente, artigos e relatos de experiência, a revista tem conseguido, apesar de seu recente
início, um bom fluxo de textos enviados nos quais aparecem experiências extensionistas de todo o
Brasil.
A proposta para a Roda de Conversa é, portanto, explicar e debater a forma como a revista é
gerida e, especialmente, os desafios que o registro da extensão em forma de textos para publicação
trazem. Inicialmente, é preciso destacar a dificuldade de muitos pesquisadores em diferenciar
pesquisa com comunidade externa (em que não há aspecto extensionista) da extensão propriamente
dita, em que a comunidade não é apenas objeto de estudo e sim participante efetiva do diálogo com
a universidade.
No que tange aos aspectos de gerência, destacam-se a composição de comitê e de conselho
editorial (estabelecendo a diferença entre ambos), a escolha de pareceristas, a relação com autores,
as formas de divulgação de chamadas e da revista, e o uso da plataforma Open Journal System.
Tendo em vista a dinâmica da Roda de Conversa, os itens acima citados não terão que ser
completamente contemplados durante a sessão, ficando a critério do coordenador e dos presentes
selecionar os pontos mais estratégicos para discussão.
Roda de Conversa
Revista Destinos “Acessibilidade e Deficiência”: Olhares além da Fachada
Área Temática: Comunicação
Linha Programática: Pessoas com Deficiências, Incapacidades, e Necessidades Especiais
Responsável pelo Trabalho: Janaina Nascimento Simões de Souza
Autores:
Janaina Nascimento Simões de Souza1; Isabela da Silva Souza2, Nelson Silva Lima
Laboissiere3
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ
Resumo
Apresentação do Programa Destinos, realizado pelo Grupo de Estudos em Marketing,
Tecnologia e Ecologia (GEMTE) da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
Programa consolidado em Revista anual trilíngue, que materializa ações de extensão
realizadas, sendo “Acessibilidade e Deficiência” o tema tratado entre 2012 e 2013. O
projeto cumpriu com os objetivos de dar voz escrita a pessoas anônimas que geram
acessibilidade, adaptação e inclusão; apresentar lugares preparados a pessoas com
deficiência; mostrar oportunidades através do esporte, da arte e da educação; acolher um
grupo de pessoas com deficiência para intervenção e avaliação. O projeto se dividiu em
quatro partes sequenciais: aproximação com a temática (através de pesquisas, rodas de
leitura, palestras e entrevistas com pessoas com deficiência e profissionais da área);
interação com o público (visitas a campo, debates, concurso cultural “Apareça com a
GEMTE”; oficinas); composição de matérias (registro das ações, dos resultados e das
falas dos participantes); revisão, tradução, design e publicação (construção da revista por
equipe discente multidisciplinar). Nesse sentido, de forma indissociável, os métodos
aplicados articulam a pesquisa para conhecimento da temática; o ensino através das
oficinas aplicadas e do envolvimento das turmas de discentes na condução de ações que
contribuíam com a revista em consonância com os debates em sala; e a própria extensão,
através da intervenção social e construção da publicação.
1
Professora Adjunta da UFRRJ. Coordenadora do Grupo de Estudos em Marketing, Tecnologia e Ecologia (GEMTE), Doutora em
Antropologia, Mestre em Negócios. [email protected]
2
Discente de Administração da UFRRJ. Bolsista do GEMTE. [email protected]
3
Discente de Turismo pela UFRRJ. Bolsista do GEMTE. [email protected]
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3.1. Comunicação