São Paulo, sábado a segunda-feira, 12 a 14 de setembro de 2015
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Ciência e Tecnologia
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Dicas para obter sucesso na
implantação de um software
de gestão empresarial (ERP)
Você está pronto para
a próxima geração de
gerenciamento de rede?
Marcos Corrêa (*)
Reconhecendo a
natureza dinâmica
de TI, verificamos
algumas mudanças
em curso que têm um
impacto significativo
na engenharia de rede,
afetando diretamente
a abordagem mais
tradicional para o seu
gerenciamento
rês fatores-chave vêm
transformando o papel da
gestão de rede e a organização atual da área de TI. São eles:
T
A pressão para mostrar seu
valor para os negócios
Ao longo dos últimos anos
intensificou-se a pressão dentro
das organizações de TI em relação à apresentação do valor do
negócio. Uma das razões é que
as próprias companhias estão sob
progressiva pressão para crescer
e se adaptar. De acordo com o Dr
Richard Foster da Universidade
de Yale, a vida longa e robusta
de negócios está em perigo. "A
média de expectativa de vida de
uma empresa S&P 500 diminuiu
mais de 50 anos no último século,
de 67 anos na década de 20 para
apenas 15 anos hoje."
Foster também afirma que "em
2020, mais de três quartos do S&P
500 será de empresas que ainda
não ouvimos falar." Outra razão
para o aumento desta pressão é
a correlação entre desempenho
e receitas, uma vez que quando
o desempenho de um ou mais
aplicativos críticos de negócio
está apresentando baixo desempenho, a empresa perde receita
e clientes.
O impacto nos negócios de uma
infraestrutura de rede saudável de
alto desempenho pode ser relacionado diretamente a receitas e
retenção de clientes. A abordagem
tradicional de gestão de rede dificulta que uma organização de TI
identifique e resolva rapidamente
a causa raiz de desempenho degradado de aplicação e/ou rede.
A crescente presença e a
ameaça dos serviços de
nuvem pública
No atual ambiente tornou-se
comum para empresas e gerentes
funcionais adquirirem diretamente serviços ou aplicativos que, de
outra forma, não poderiam obter
de sua organização de TI, ou ao
menos não de maneira oportuna
ou custo efetivo. Este fenômeno
é ativado pela presença crescente
de provedores de nuvem pública
e é impulsionado em parte pelas
mudanças de expectativas dos
usuários. Ao contrário da situação
de cinco ou dez anos atrás, os
funcionários de hoje têm acesso
à internet de alta velocidade tanto
em casa quanto em uma variedade
de dispositivos móveis. Eles têm
literalmente centenas de milhares
de aplicativos na ponta dos dedos
para rapidamente fazer download
gratuito ou com pouco custo.
Como resultado, os funcionários
desenvolveram um alto nível de
expectativa para os serviços que
recebem – seja de sua organização
ou de terceiros.
Desta forma, já que a utilização
dos serviços de nuvem pública não
vai desaparecer, as organizações
de TI precisam ter a capacidade
de gerenciar seus serviços de TI,
mesmo se os recursos que oferecem suporte a esses serviços
estiverem sob seu controle ou de
um provedor de nuvem pública.
O movimento em direção a
uma função de TI centrada
em software
Até recentemente, todos os
principais componentes da infraestrutura (computação, armazenamento, redes) eram centrados
em torno do hardware. Este
modelo influenciou o papel interpretado por um engenheiro
de rede em cada estágio do ciclo
de vida do equipamento incluindo
aquisição, instalação, configuração, gerenciamento e solução de
problemas.
Há cerca de cinco anos, as
organizações de TI começaram
a adotar a virtualização de servidores – primeiro passo para uma
função de TI centrada em software. Hoje a maioria das organizações
implementa formas adicionais de
virtualização, incluindo a virtualização de dispositivos tais como
controladores de otimização de
WAN. Mas apesar da resistência
de virtualização, a rede está em
mudança fundamental com a adoção emergente da Rede Definida
por Software (SDN).
Em um ambiente de TI cen-
trado em recursos de hardware,
aspectos como computação,
armazenamento e redes, raramente mudam. Em um ambiente
centrado no software, por sua vez,
esses recursos frequentemente
mudam, o que complica significativamente o gerenciamento da
rede, incluindo monitoramento e
solução de problemas.
O papel emergente do
engenheiro de rede
O papel dos engenheiros de rede
está mudando. Daqui para frente,
engenheiros de rede vão gastar
menos tempo em tarefas como
configurações de dispositivos,
resolução de problemas, implantação de hardware e tarefas de
gerenciamento reativo. Passarão
a dedicar este precioso recurso
em iniciativas como inovação e
negócios, projetos arquitetônicos,
programação, gerenciamento de
políticas abrangentes e tarefas de
gestão proativas.
O Guia de SDN e NFV 2015 contém resultados de uma pesquisa
em que os entrevistados foram
convidados a indicar o tipo de
impacto sobre os seus trabalhos
que já tinha ocorrido devido à
implementação atual de software
baseado em funcionalidade ou o
que eles esperavam que ocorreria.
Suas respostas incluíram:
• A maneira de projetar, implementar e solucionar problemas de redes vai mudar
muito
• O trabalho vai exigir novas
habilidades em geral e mais
conhecimento de programação em particular
• Haverá novos requisitos de
segurança
• Como nós adotamos DevOps,
amplas habilidades básicas
são necessárias
• Vai haver menos ênfase em
silos de tecnologia
• Novas arquiteturas precisarão ser desenvolvidas
• Vai haver uma grande quantidade de re-treinamento e
reorganização
Lidar com tecnologia em evolução é negócio costumeiro para as
organizações de TI. No entanto,
a amplitude e a extensão das
mudanças que atualmente estão
impactando as organizações de
TI representam mais do que apenas negócios costumeiros. Elas
representam uma mudança fundamental em como a organização
funciona em geral e, em particular,
o papel do engenheiro de rede.
As seguintes perguntas são projetadas para permitir que o leitor
faça uma auto avaliação:
1) Qual é a posição da sua organização em relação à transição
da abordagem tradicional
de gestão de rede para a
abordagem emergente que
atende às demandas atuais
de negócio?
2) Sua organização tem um plano definido para a evolução de
suas aplicações, computação,
armazenamento, redes e segurança integrada?
3) Sua organização tem um
plano definido de como o
gerenciamento de rede irá
evoluir para responder às
mudanças de tecnologia e
negócios em curso?
4) Sua organização tem um plano definido para a evolução
das competências dos seus
engenheiros de rede?
5) Sua organização avalia regularmente as ferramentas utilizadas para gerenciamento
de rede e faz orçamento para
atualizações ou soluções mais
contemporâneas?
6) Quão importante é a capacidade de solucionar problemas
quando sua organização toma
decisões de adotar novos
serviços como serviços de nuvem pública ou implementar
SDN?
7) Quantas vezes sua organização identifica e elimina os
problemas antes que afetem
o usuário?
8) Até que ponto sua organização tem uma abordagem
CYA para gerenciamento de
rede, no qual cada domínio
de tecnologia tenta provar
que eles não são a fonte do
problema?
Se você respondeu não a qualquer uma das quatro primeiras
perguntas ou ficou em dúvida
quanto às respostas das perguntas
de 5 a 7, sua organização deve
começar a reavaliar. Como as organizações exigem mais alinhamento
centrado em negócios e agilidade,
cabe aos líderes de TI tomar uma
posição proativa e responder a
estas perguntas.
(*) É Gerente Nacional de Vendas
da Fluke Networks, líder mundial no
fornecimento de soluções de teste de
rede e monitoramento.
www.netjen.com.br
Os Sistemas ERP (Enterprise Resourse Planning) têm por objetivo minimizar a complexidade do
acompanhamento isolado de cada processo dentro de uma empresa, funcionando como um grande
arquivo, com dados que interagem e se realimentam a cada nova informação que é gerada ou inserida
Marcos Paulo Malagola (*)
o entanto, a implantação destes softwares, se mal conduzida, pode influenciar de forma inadequada o ambiente
corporativo e impactar negativamente no clima organizacional de uma companhia. Isso ocorre, porque estes sistemas
transformam tanto a rotina das pessoas como os processos adotados, muitas vezes, por um longo período de tempo. Embora a
informatização seja essencial para o empreendedor que deseja
se manter competitivo no mercado, muitos sofrem por não escolherem o programa realmente alinhado às suas necessidades
ou acabam perdendo as rédeas de sua utilização.
N
Algumas dicas podem ajudar a obter sucesso na implementação
de um ERP. São elas:
1) Escolha bem o software antes de instalá-lo. Parece
básico, no entanto, muitas empresas não tomam os devidos
cuidados nesta importante fase. A maioria das companhias
não investe tempo para conhecer o fornecedor da solução,
suas metodologias e tradição no mercado, além de nortearem
as suas decisões apenas no custo. Também é recomendável
procurar fornecedores que desenvolvam softwares especialistas, adequados para atender às necessidades de cada
empresa, de acordo com o seu setor de atuação;
2) Reduzir sumariamente as horas de treinamento das
equipes que utilizarão os sistemas, em função do
investimento no projeto, pode sair muito mais caro
do que se imagina. Treinamento é essencial, pois serão
os colaboradores que utilizarão os softwares após a implantação. Lembre-se, a implementadora já conhece o produto
e tem um prazo contratual para deixar a empresa apta a
utilizar os programas contratados, porém todos precisam
estar devidamente capacitados ao final deste processo;
3) Não transfira a responsabilidade do sucesso do projeto
apenas para o fornecedor contratado. A implementadora
participa com todo seu know-how, porém o envolvimento
de todas as áreas e gestores da contratante é fundamental.
Somente assim será possível usufruir de todos os benefícios
que a utilização destes softwares oferece;
4) Documente tudo. A implantação de um ERP é um momento
ímpar para que haja revisão dos processos utilizados pela
empresa e eliminar os vícios adquiridos ao longo do tempo,
além de evitar retrabalhos no futuro. Dedique tempo ou
concilie um projeto de revisão de processos internos para
que você mantenha o conhecimento da ferramenta perene
em sua empresa, minimizando os impactos em eventuais
trocas de equipe;
5) E monitore constantemente o uso da ferramenta. É
comum que, ao longo do tempo, os usuários, especialmente os que não participaram do processo de implantação,
comecem a deixar de usar certas funcionalidades, voltando ao hábito de adotar planilhas e controles paralelos. É
saudável, anualmente, fazer uma medição da utilização das
funcionalidades disponíveis na ferramenta e comparar com
o que é realmente utilizado na prática.
(*) É diretor de Serviços da Mega Sistemas Corporativos.
Cinco motivos que mostram como a teleconferência
vem ganhando espaço nas empresas
Hoje em dia, as políticas flexíveis do home office dão aos
funcionários a liberdade de
trabalhar em qualquer local,
não os limitando aos seus escritórios. Graças aos avanços
no setor de TI, trabalhar em
qualquer local está cada vez
mais fácil. Com mais gente
trabalhando de forma remota,
as empresas têm agora um
bom motivo para abandonar as
salas e fazer reuniões online.
Dessa forma, economiza-se
dinheiro, aumenta-se a produtividade e os funcionários
ficam mais engajados ao espirito de equipe.
A seguir, apresento cinco razões pelas quais muitas empresas estão cada vez mais inclinadas a fazer
reuniões virtuais.
Economia de dinheiro
Mesmo com os preços dos alugueis sofrendo uma retração
por causa dos efeitos da crise no Brasil, isso envolve um custo
fixo que não é baixo. Por isso, a teleconferência tornou-se uma
alternativa para as empresas reduzirem esses custos. Ao evitar
fazer reuniões em diferentes locais e com certa frequência, as
empresas podem poupar dinheiro, pois a teleconferência permite
uma economia nos gastos com aluguel. Além disso, economizase também com a impressão de documentos, uma vez que os
materiais usados podem ser exibidos e compartilhados pela
tela do computador.
Melhor colaboração entre os funcionários
Graças à teleconferência, as empresas ganham mais colaboração entre os funcionários, sejam eles internos, externos ou
adeptos do trabalho remoto, já que todos podem se manter em
contato e colaborar uns com os outros em tempo real. Esses
encontros virtuais também permitem que equipes de diferentes
locais levem seus conhecimentos e pontos de vista diferentes
a bordo, sem levar em conta a logística. Eles podem discutir
projetos atuais, tomar decisões em grupo, demonstrar novos
produtos e serviços, compartilhar arquivos e obter feedbacks
instantâneos.
Melhora da produtividade
Na web, existem diversos artigos indicando que as reuniões
virtuais são mais produtivas do que as presenciais - elas são mais
propensas a começar e terminar no tempo programado e os participantes ficam menos expostos a conversas desnecessárias. Além
News
@TI
Líd global
Líder
l
em Infraestrutura e Tecnologia
para Contact Centers
@
A Genesys (www.genesys.com/pt), líder de mercado em experiência
ominichannel do cliente e soluções para contact center foi reconhecida como líder no "IDC MarketScape: Worldwide Contact Center
Infrastructure and Software 2015 Vendor Assessment" da International
Data Corporation (IDC).
Tecnologia em nuvem
A Consinco, líder de mercado em sistemas de gestão para os
maiores varejistas e atacadistas do Brasil, apresenta o seu sistema
@
disso, eles são mais conscientes
do horário agendado, mais
pontuais e menos distraídos,
o que significa que conseguem
se concentrar no assunto que
está sendo discutido e serem
produtivos. A teleconferência
consegue contornar obstáculos
presentes quando se faz reuniões presenciais, como o trânsito, cancelamentos de voos
e o mau tempo. Isto significa
menos stress e um equilíbrio
mais saudável entre o trabalho
e a vida pessoal, aumentando
a produtividade.
Aumenta a flexibilidade
Agendar uma reunião, especialmente uma presencial, pode ser um pesadelo sob o ponto de vista
logístico. As reuniões virtuais, no entanto, mostram
um outro cenário. Com o desenvolvimento das tecnologias móveis, os participantes de uma reunião virtual podem usar seus
próprios dispositivos. Isso permite agendar reuniões virtuais
no curto prazo, possibilitando que todos possam participar
independentemente da localização.
Incentiva o recrutamento global de talentos
Cada vez mais, a teleconferência é uma ferramenta importante
para o recrutamento em escala global, não sendo presa a um
local específico. Em qualquer fase do processo de seleção, as
empresas podem contratar talentos de todo o País e até mesmo
de outras partes do mundo. Isso gera economiza nos custos de
viagem e a realização de entrevistas virtuais também garante a
continuidade no processo de seleção em caso de imprevistos.
A teleconferência tem vantagens inegáveis para a maioria das
empresas. Elas não só repercutem no funcionário e melhora a
produtividade, como também facilita a colaboração entre as
equipes. A teleconferência conecta as pessoas, permitindo que
elas realizem reuniões individuais ou em grupo ou troquem
informações em tempo real, sem estarem necessariamente no
mesmo lugar. Isso proporciona um aumento na eficiência e resulta
no uso mais rentável dos recursos, enquanto se poupa tempo e
dinheiro de forma simultânea. No gerenciamento de recursos
humanos e no processo de recrutamento, a teleconferência
têm se tornado um importante meio de comunicação sempre
que o contato visual for necessário. Essas e outras vantagens
significantes confirmam o porquê de a teleconferência estar
ganhando espaço nas empresas.
(Fonte: David Gingell, Chief Marketing Officer da TeamViewer)
de computação em nuvem, o Consinco Cloud. A tecnologia possibilitará
o acesso pela internet aos arquivos e programas de seus sistemas,
permitindo seu uso em desktops, tablets e smartphones, quando e
de onde o usuário quiser. A novidade será apresentada durante a
convenção da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), que
acontece de 15 a 17 de setembro, no Bourbon Convention & Resort,
em Atibaia, interior de São Paulo. A nova solução foi criada a partir
de uma parceria da Consinco com a Sky.One, pioneira no mercado de
transformação de softwares tradicionais para a tecnologia em nuvem.
O serviço é alocado na Amazon Web Services, a maior plataforma de
servidores virtuais em nuvem do mundo, presente em mais de 190
países e capaz de oferecer infraestrutura altamente confiável, com
máxima performance e atualização constante de tecnologia.
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