Ministros com
ordem para
remodelar
secretários de
Estado após
o Orçamento
Depois da aprovação do
OE 20 13 (finais de novembro, princípios de dezembro) , o Governo vai
sofrer umaminirremodelação.
Para já só estarão em causa secretários de Estado. Os nomes de que se
fala são os de Francisco José Viegas,
GOVERNO
Brites Pereira, Daniel Campeio,
Marco António Costa e Almeida
Henriques. A remodelação de ministros ficará para mais tarde, iá em
2013.
POLÍTICA
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Ministros
com ordem
para mudar
'ajudantes'
Governo. Algures entre a aprovação final do
OE 2013 e o fim do ano irá ocorrer uma remodelação. Por agora só de secretários de Estado
JOÃO PEDRO HENRIQUES
e HUGO FILIPE COELHO
A remodelação
maior, a que envolficará para mais
tarde-2013. Para já, no curto prazo, o primeiro-ministro
prepara
uma remodelação de secretários
de Estado. Uns por vontade própria, outros por vontade dos respetivos ministros. Estes têm ordem para, em querendo, remode-
verá ministros,
larem as suas equipas.
Segundo fontes governamentais ouvidas pelo DN, o timingserá algures entre a aprovação final
do Orçamento do Estado para
2013 (algo que deverá acontecer
no final de novembro/princípio
de dezembro) e o fim do ano.
Estão em causa, para já, cinco
nomes: Francisco José Viegas (Cultura), Brites Pereira (Negócios Estrangeiros e Cooperação), Daniel
Campeio (Desenvolvimento Rural), Marco António Costa (Segurança Social) e Almeida Henriques
(secretário de Estado adjunto do
ministro da Economia) .
O conjunto das razões é diverso.
Francisco José Viegas, por exem-
plo, invoca razões de saúde, que
já comunicou ao primeiro-ministro; no caso de Brites Pereira, o
problema é de relacionamento
com o ministro dos Negócios Estrangeiros. Na equipa de Paulo
Portas, Brites Pereira sempre foi
visto como um "representante" de
Jorge Braga de Macedo - o dirigente do PSD, ex- ministro das Finanças, que, para contrariedade de
Portas, foi contratado por Passos
Coelho para definir uma nova arquitetura da diplomacia económica, trabalho que se ficou pela definição de cenários possíveis (algo
que Braga de Macedo imputou
aos "egos" da comissão que fez
esse trabalho).
Já nos casos de Daniel Campeio,
Marco António Costa e Almeida
Henriques o problema é outro: são
lhes imputadas ambições autárquicas (para, respetivamente, Viana do Castelo, Vila Nova de Gaia e
Viseu), sendo que no caso Almeida
Henriques há muito que está diagnosticada uma má relação com o
ministro Álvaro Santos Pereira.
Quanto à remodelação de mi-
nistros, Passos Coelho já se parece
ter convertido à ideia de que o calendário que inicialmente estabelecera terá de ser antecipado.
À partida para o Governo, o pri-
meiro-ministro
esperava fazer
uma remodelação profunda apenas depois das autárquicas de outubro de 2013. Trocar alguns ministros seria a solução política para acomodar uma derrota eleitoral
provocada pelo desgaste do Exe-
cutivo, dando ao Executivo um
novo fôlego para a segunda metade da legislatura.
Acontece que, entretanto, ocorreram vários casos, nomeadamente em torno do ministro adjunto Miguel Relvas, que pressionaram Passos Coelho a fazer uma
mexida no elenco dos seus ministros antes do que inicialmente estabelecera. Várias vozes da área
política do Governo já se fizeram
ouvir defendendo a necessidade
de Passos substituir Relvas.
No domingo, Marcelo Rebelo
de Sousa voltou a dizer que a coordenação política do Governo (pelouro de Relvas) está a falhar.
Conflitos
com ministros,
ambições autárquicas
e razões pessoais
motivarão
remodelação
Guerra na energia fez primeira baixa
REMODELAÇÃO Foi ao nono mês
que o Governo de Passos Coelho
sofreu a primeira baixa. Henrique
Gomes abandonou, oficialmente,
o cargo de secretário de Estado da
Energia por motivos de carácter
pessoal e familiar. Mas as verdadeiras razões da sua demissão fo-
radicais para
cortar nas rendas excessivas.
Vítima da guerra contra as poderosas empresas de energia
a
ram as propostas
-
começar pela EDP, recém-comprada por chineses -, foi dessa forma que os jornais apresentaram a
A tensão com os agentes do sector foi em crescendo ao longo dos
meses. No orçamento para 2012, o
secretário de Estado tremeu ao
propor-se lançar um imposto sobre produção de energia.
Em março, um estudo encomendado pelo Executivo sobre
rendas excessivas foi a gota de
água. O estudo abria o caminho
ao corte unilateral de 2,5 mil milhões das chamadas rendas excessivas, pagas pelo Estado.
Gomes afrontou as empresas de
energia, entrou em rutura com o
e saiu. Para o
primeiro-ministro
seu lugar foi Artur Trindade. H.F.C.
Henrique Gomes saiu em março
FRANCISCO
JOSÉVIEGAS
LUÍS BRITES
PEREIRA
DANIEL
CAMPELO
Secretário
Secretário de Estado
Sec. de Estado
da Cooperação
É visto
> Motivo
>
como um representante de Braga de Macedo no MNE, o
que Paulo Portas não tolera.
de Ponte de Lima, quer agora avançar para Viana do CasteLo.
demissão deste secretário de Estado de Álvaro Santos Pereira.
DE SAÍDA
de
Estado da Cultura
>
Motivo Razões de
saúde, queotituLar
da pasta da Cultura já expLicou ao
primeiro-ministro,
que
o
tutela.
ANTÓNIO COSTA
ALMEIDA
HENRIQUES
Sec. de Estado
Sec. de Estado
da SoLidariedade
adjunto da Economia
MARCO
Motivo Tendo sido
durante anos n. s 2
de Menezes na Câmara da Gaia, quer
agora ser candidato a presidente.
>
das FLorestas
Motivo Ambiciona
sucedera Fernando
>
Ruas na presidência
Municipal de Viseu.
da Câmara
Motivo Antigo presidente da Câmara
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