o listão de Paulo Roberto Costa PT z Gleisi Hoffmann (PTPR) – Senadora e exministra da Casa Civil O que Costa disse: Que, em 2010, o esquema de corrupção na estatal teria repassado R$ 1 milhão para a campanha ao Senado da petista. Ele afirmou que teria recebido pedido do doleiro Alberto Youssef para “ajudar” na candidatura dela. Contraponto: Gleisi disse que “jamais manteve qualquer contato com Costa e Alberto Youssef”. z Humberto Costa (PT-PE) – Senador, líder do PT no Senado e ex-ministro da Saúde de Lula O que Costa disse: que o senador teria recebido R$ 1 milhão do esquema para sua campanha em 2010. O dinheiro teria sido pedido pelo empresário Mário Barbosa Beltrão, presidente da Associação das Empresas do Estado de Pernambuco. Contraponto: Humberto Costa disse que “não há qualquer fato novo” e afirmou ter disponibilizado seus sigilos bancário, fiscal e telefônico às autoridades. z Antonio Palocci – Exministro dos governos Lula e Dilma O que Costa disse: Que o ex-ministro teria pedido, em 2010, dinheiro para a campanha de Dilma Rousseff. À época, Palocci coordenava a campanha. Costa relatou que o pedido seria de R$ 2 milhões para a candidatura presidencial. Contraponto: nega “veementemente” as declarações de Costa. z Lindbergh Farias (PT-RJ) – Senador O que Costa disse: Que teria trabalhado para o senador na eleição deste ano para o governo do Rio e teria como uma de suas incumbências pedir doações a empreiteiras em nome do candidato. Contraponto: admite conhecer Costa, mas garante que não cometeu nenhuma ilegalidade. z Tião Viana (PT-AC) Governador Contraponto: disse que “não conhece e nunca teve qualquer tipo de relação” com Costa. z Delcídio Amaral (PT-MS) – Senador Contraponto: a assessoria diz que os fatos delatados por Costa são “anteriores” ao seu mandato e que tomará as medidas judiciais cabíveis. z Cândido Vaccarezza (PT-SP) Deputado federal Contraponto: ele negou as acusações e disse que nunca recebeu “um centavo de Paulo Roberto Costa”. z Vander Loubet (PT-MS) – Deputado federal Contraponto: disse que não teve nenhum tipo de relação com Paulo Roberto Costa. PMDB z Renan Calheiros (PMDB-AL) Presidente do Senado O que Costa disse: Que Renan teria feito um acerto com o doleiro Alberto Youssef para que o fundo de pensão dos Correios, o Postalis, controlado por PMDB e PT, comprasse R$ 50 milhões em debêntures (um título que confere a seu detentor o direito de crédito contra a companhia emissora) emitidos da Marsans Viagens e Turismo, que tinha Youssef como um dos investidores. Contraponto: disse que suas relações “com todos os diretores da estatal nunca ultrapassaram os limites institucionais” z Edison Lobão (PMDB-MA) Ministro de Minas e Energia Contraponto: Afirma desconhecer a inclusão de seu nome em depoimento de investigados pela Justiça e negou qualquer vinculação com os supostos ilícitos. z Henrique Alves (PMDB-RN) Presidente da Câmara Contraponto: rechaçou as acusações e afirmou que não há nenhum envolvimento de sua parte com as irregularidades na Petrobras. z Sérgio Cabral (PMDB-RJ) – Exgovernador do Rio de Janeiro Contraponto: disse que sua relação com Costa “sempre foi institucional” e negou que tenha indicado ou interferido em nomeações do governo. z Roseana Sarney (PMDB-MA) – Exgovernadora do Maranhão Contraponto: o advogado de Roseana afirmou que sua cliente “não é alvo da LavaJato” e que não há envolvimento entre ela e os investigados. z Valdir Raupp (PMDB-RO) – Senador Contraponto: informa que “nunca tratou com envolvidos na referida operação”. z Romero Jucá (PMDBRR) – Senador Contraponto: nega qualquer envolvimento. z Alexandre José dos Santos (PMDB-RJ) Deputado federal Contraponto: negou a acusação e disse que foi Costa quem pediu ajuda a ele para se aproximar do ex-prefeito de Itaboraí, Sérgio Soares. PSB z Eduardo Campos (PSB-PE) – Exgovernador, morto em agosto O que Costa disse: Que teria intermediado, em 2010, o pagamento de R$ 20 milhões para o caixa 2 de campanha de Eduardo Campos, então candidato à reeleição ao governo de Pernambuco. Segundo Costa, o operador da transação foi o ex-ministro da Integração Nacional Fernando Bezerra. Campos era candidato ao Planalto quando morreu em acidente aéreo em agosto. Contraponto: em comunicado, o PSB afirmou que “o ônus da prova é de quem acusa, portanto, o senhor Paulo Roberto Costa deve provar a sua denúncia”. PSDB z Sérgio Guerra (PSDB) Ex-presidente nacional do partido O que Costa disse: Que o então presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (morto em março deste ano), o teria procurado em 2010 e cobrou R$ 10 milhões para que a CPI da Petrobras, aberta em junho de 2009 no Senado, fosse encerrada. Segundo ele, Guerra disse que o dinheiro seria usado para campanha de 2010 – na época, o tucano coordenou a campanha presidencial de José Serra. Contraponto: em nota, o PSDB afirmou que “já reiterou por diversas vezes” que defende que todas as denúncias sejam investigadas com o mesmo rigor. PP z Ciro Nogueira (PP-PI) Senador Contraponto: o presidente do PP reencaminhou por meio de assessores uma carta ao juiz Sergio Moro na qual diz que renuncia ao mandato caso seja comprovado algo contra ele. z João Pizzolatti (PP-SC) – Deputado federal Contraponto: disse desconhecer o inquérito. z Nelson Meurer (PP-PR) – Deputado federal Contraponto: disse “não saber de nada”. z Simão Sessim (PP-RJ) – Deputado federal Contraponto: está viajando e ainda não foi contatado. z José Otávio Germano (PP-RS) – Deputado federal Contraponto: disse não ter conhecimento sobre os fatos denunciados. z Benedito de Lira (PP-AL) – Senador Contraponto: disse que não vai se manifestar. z Mário Negromonte (PP) – Ex-ministro das Cidades Contraponto: Disse que repudia “veementemente” a acusação. z Luiz Fernando Faria (PP-MG) – Deputado federal Contraponto: afirma que os contatos mantidos com Costa se deram “exclusivamente por dever de ofício”. z Pedro Corrêa (PP-PE) Ex-deputado federal Contraponto: o advogado afirmou que ele cumpre pena em regime semiaberto e está incomunicável. z Aline Corrêa (PP-SP) Deputada federal Contraponto: disse que não tem “nenhuma relação” com Paulo Roberto Costa.