Artesãos do Século XXI - Artesanato
observado ao microscópio
Clementina Teixeira
Para mais informações consultar: http://deqb.ist.utl.pt/visitantes/
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Artesãos do Século XXI: Artesanato observado ao microscópio
Artesãos do Século XXI: Artesanato observado ao microscópio
Quando a Ciência repousa o seu olhar inquiridor sobre o nosso artesanato, o que é
que pode acontecer?
Não é estranho que um investigador trabalhe ao mesmo tempo com microscópios,
computadores, pipetas, lamelas de vidro, caixas de Petri, reagentes de química e, ao
mesmo tempo, jóias, pratas, medalhas e moedas, selos, chouriços, pipocas, linhas de
coser, fitas métricas e máquinas de costura?
Se quer ter a resposta a estas provocações, requisite para a sua escola a exposição
itinerante “Artesãos do Século XXI”, durante as semanas de escola aberta, e visite as
páginas da internet que lhe permitem documentar-se melhor sobre estas temáticas [1]
e percursos das nossas digressões.
A exposição, subsidiada pelo Centro de Química Estrutural do Departamento de
Engenharia Química e Biológica do Instituto Superior Técnico e pela Ciência Viva
(projecto CV 100-2009/432), nasceu de uma parceria deste Centro com as escolas e
Câmara Municipal de Penamacor e estreou-se a 11 de Dezembro de 2009 na
Biblioteca Municipal de Penamacor. Os seus objectivos são claramente expressos no
Cartaz de divulgação apresentado na página seguinte: divulgar a Ciência, a
Microscopia, a Química, o e-learning e, ao mesmo tempo, valorizar o nosso património
cultural, inovando e apostando fortemente no nosso artesanato. A exposição poderá
também realizar-se em edifícios com valor patrimonial reconhecido que possam
contribuir para a disseminação da nossa cultura e turismo, como é o caso de castelos,
pousadas, igrejas, museus e outros pontos de interesse. As fotografias tiradas durante
a realização destes eventos poderão ser publicadas nas páginas Web do IST [1], em
parceria com as entidades envolvidas, podendo contribuir para a divulgação turística
da região e seus produtos artesanais.
Para reunir uma colecção razoável de amostras a observar, sem onerar a exposição
em termos de transportes e seguros pede-se também a colaboração dos visitantes
para que tragam as suas peças e colecções as quais poderão ser observadas até
100x o seu tamanho, fotografadas e posteriormente integradas em padrões
decorativos com aplicações em tudo quanto se possa imaginar, de aventais a T-shirts,
individuais de servir à mesa, bases para copos e almofadas para ratos, marcadores de
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livros, postais, magnetes para o frigorífico, quadros, etc. Actualmente, a exposição
compreende 18 cartazes com temáticas diversas, e a ideia é que continue a crescer!
Figura 1 – Cartaz publicitário publicado pela Câmara Municipal de Penamacor. Texto
e fotografias de Clementina Teixeira (IST). Composição gráfica de Victor Gil (CMP)
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Este cartaz de divulgação da Exposição faz uma referência à epopeia dos
descobrimentos quiçá tão bem sucedidos porque a par dos navegadores se
encontrava a nata dos cientistas de então, intervindo na construção das caravelas, no
seu apetrechamento, na elaboração dos mapas, cientes das técnicas de navegação e
orientação no alto-mar. Hoje, a Internet é também uma forma de navegação, desta vez
numa estrada virtual do conhecimento que se estende por todo o Mundo. Aí podemos
com toda a certeza tornarmo-nos eficientes cibernautas, pois temos tido todo o apoio
possível em termos de computadores distribuídos pelas as escolas e implantação de
redes que podemos e devemos utilizar.
As duas fotografias utilizadas neste cartaz foram tiradas durante uma outra exposição
integrada na Kulturlândia, realizada em Penamacor em Julho de 2008, também na
Biblioteca Municipal. Mostram uma lupa esteroscópica Nikon® ligada a uma câmara
de filmar, utilizada por um jovem que observa a diluição do ácido sulfúrico com a
ampliação de 10 a 30x: esta dissolução fortemente exotérmica provoca, com o
aumento da temperatura, a diminuição da solubilidade dos gases dissolvidos na água
levando à formação de pequenas bolhas ampliadas pelo microscópio. Como poderão
observar pelo exemplar em baixo, estas fotomicrografias (fotografias ao microscópio)
são muito decorativas, podendo ser tratadas digitalmente para compor motivos
decorativos por inversão e repetição e aplicáveis na decoração de cortinas de casa de
banho, de guarda-chuvas, de papel de embrulho, etc.
Figura 2 - Diluição do ácido sulfúrico em água (30x) Fotomicrografia tirada com uma
vulgar câmara digital Sony ®. http://web.ist.utl.pt/clementina/microscopiaquimica1.
Figura 3 – Motivo decorativo obtido pela repetição da fotomicrografia quatro vezes,
com inversão. Fotomicrografia e composição gráfica de Clementina Teixeira.
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Um périplo pelos cartazes…
A introdução compreende quatro cartazes dirigidos à população de Penamacor e
também a toda a população da raia, cada vez mais desertificada, fazendo um apelo à
conjugação de esforços e partilha de meios para tentar inverter esse terrível processo
que deixa ao abandono vilas e aldeias históricas que constituem um valiosíssimo
espólio e merecem ter mais visibilidade. No entanto, estes apelos podem também ser
pertinentes em relação a qualquer outra zona do nosso País. Os cartazes expõem
actividades de Química feita ao microscópio desenvolvidas nas escolas do
Agrupamento Ribeiro Sanches nos Projectos Ciência Viva feitos em parceria com o
CQE-IST desde 1998. Nestes cartazes é feita uma breve introdução à microscopia
óptica, descrevendo um microscópio óptico vulgarmente utilizado em Biologia e uma
lupa estereoscópica comum em estudos de Mineralogia/Geologia. De forma inovadora,
os dois instrumentos podem ser utilizados em Química, na observação de cristais e de
reacções químicas, bem como na observação de objectos do nosso quotidiano,
criando motivos decorativos.
Figuras 4 e 5 -Cartazes de Introdução I, II, III, IV. Na porta, fotomicrografias de
cristais de cloreto de sódio de hábito (morfologia) modificado [2]. São três dos muitos
exemplos de individuais de servir à mesa.
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Figura 6 - Microscópio binocular, à esquerda e lupas estereoscópicas comuns usadas
nas escolas do Agrupamento de escolas Ribeiro Sanches. É perfeitamente possível
obter boas fotomicrografias com estas pequenas lupas, utilizando câmaras fotográficas
digitais adaptadas ou simplesmente encostadas a uma das oculares. Um bom telemóvel
também pode ser uma alternativa. http://web.ist.utl.pt/clementina/microscopia1.
A lupa estereoscópica e o microscópio vão em seguida ao tear, observar e fotografar as
rendas e bordados d’Avó, bem como peças de passamaneria (fitas e galões). As
fotomicrografias, ao permitirem criar padrões decorativos, poderão constituir uma mais
valia na venda destes produtos artesanais [3].
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Figura 7 - Cartazes Tear I e II, com um expositor ao meio, contendo peças para
observação, tais como rendas e bordados. Figura 8 - Observando e fotografando
bordados, fitas e galões.
Figura 9 - Lupa escolar e fotomicrografia de um xaile com bordado de Nisa tirada
com uma câmara digital comum . http://web.ist.utl.pt/clementina/microscopia1.
Em seguida, continuando a nossa viagem, mostra-se que as lupas estereoscópicas e
os microscópios são vaidosos e tratam da sua higiene pessoal, fotografando unhas
pintadas, cabelos, espuma de champô, gel de fixação, enfeites dourados e outros
acessórios de toilette. As fotomicrografias das unhas pintadas da Mafalda Lancinha,
Figura 10, com ampliação de 10x, foram usadas para fabricar marcadores de livros.
Este tema é abordado no Cartaz da esquerda mostrado na Figura 11, Cartaz Cabelo
I.
Figura 10 - Por sugestão do Professor Hermínio
Diogo, o microscópio faz uma visita à manicura,
e fotografa unhas pintadas com uma ampliação
de 10x. http://web.ist.utl.pt/clementina/microscopia1
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Figura 11 - Cartazes Cabelo I, à esquerda e Campo I, à direita.
Segue-se a viagem do microscópio ao campo, exposta no Cartaz Campo I, na
mesma fotografia da Figura 11, em cima e à direita. Como era de esperar, os nossos
campos são giríssimos, Portugal não é só praia e não faltam, aí, pretextos para novas
fotomicrografias, como é o caso da alfazema, das flores campestres, das oliveiras,
sua flores e folhas. Em particular a alfazema e outras ervas aromáticas como o
rosmaninho e o alecrim podem ser muito mais vendáveis se valorizadas com motivos
decorativos construídos a partir de fotomicrografias. Decorando o cartaz do campo,
vêem-se pequenas maçarocas de alfazema usadas nas gavetas como anti-traça. Um
projecto bem interessante seria conjugar a microscopia com a química dos aromas
extraídos destas ervas.
Na Figura 12, a rama da oliveira ampliada num microscópio monocular mostra-se
muito fotogénica, sendo a sua fotomicrografia utilizada para fabricar individuais de
servir à mesa, bem como uma série de panos de cozinha, pegas e aventais. Mais uma
vez uma temática bem interessante para envolver a microscopia na química do azeite.
O nosso périplo dirige-se agora para um cantinho dedicado à gastronomia, já que os
passeios ao campo são muito bons para estimular o apetite. Os cartazes com este
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tema são o Garfo I, O microscópio é um bom garfo e o Sal I, O microscópio
descobre o sal, ambos reunidos na Figura 13.
Figura 12 - Individual de servir à mesa que utiliza como padrão principal a
fotomicrografia da rama da oliveira. http://web.ist.utl.pt/clementina/microscopia1.
Figura 13 – Cartazes dedicados à gastronomia: à direita, o microscópio é um bom
garfo e à esquerda, o microscópio descobre o sal. No centro, um plinto exibindo uma
terrina antiga cujos motivos também foram ampliados pelo microscópio.
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No cartaz da direita, as fotomicrografias do bacalhau, com ampliações entre 10 e 63 x,
Figura 14, com a sua pele escamosa recoberta de cristais de sal, fazem furor. O
mesmo acontece com as pipocas coloridas de verde e vermelho, com corantes
alimentares e os amendoins, entre outras coisas. De facto o microscópio comprova
que é gourmet! Destas fotomicrografias nasceram uma gama de produtos variados
tais como panos de cozinha, aventais e individuais de servir à mesa. As
fotomicrografias do bacalhau podem ainda ser aproveitadas para produzir papéis de
embrulho e até, impressas em tecido apropriado, para fazer gravatas!
Figura 14 – Fotomicrografia do bacalhau com ampliação de 63 x, evidenciando
alguns cristais de cloreto de sódio [4].
No cartaz dedicado ao sal, cloreto de sódio, o microscópio descobre a versatilidade de
hábitos cristalinos deste composto e apaixona-se pelos salgadinhos (cristais de sal
com diversas formas e feitios). Esta temática sobre a cristalização do sal e a
modificação do seu hábito cristalino constitui o prato forte de um artigo publicado no
Química, Boletim da Sociedade Portuguesa de Química [2], em homenagem a
Rómulo de Carvalho. Particularmente apetitosos são os “salgadinhos malteses”,
cristais de hábito tabular com defeitos cristalinos de retenção de solvente, a água,
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formando uma cruz, motivo esse que ainda perdura entre nós como símbolo das
farmácias.
Figura 15 – Fotomicrografia de um
cristal
de
cloreto
de sódio
com
oclusão de água ao centro, formando
uma cruz. Ampliação de 10x, [4].
A ala central da exposição é ocupada por sete cartazes versando as temáticas
consideradas mais ricas: as Antiguidades, o Ouro e a Prata, Figuras 16 e 18.
No centro, estão dispostos vários expositores contendo colecções de medalhas,
selos, coleccionáveis de Arte Nova, bem como diversos objectos em prata e ouro
cujos detalhes se pretende estudar ao microscópio.
As fotomicrografias relativas às Antiguidades estão reunidas no Cartaz Baú I, o
Microscópio vai ao Baú, visível na fotografia da Figura 16 à direita. Duas lupas
estereoscópicas Nikon ® servem esta zona nobre da exposição. Do ponto de vista da
Química, particularmente interessante é a visualização da formação de cristais de
estanho ao microscópio, lindos cristais dendríticos, obtidos por reacção de uma placa
de zinco com cloreto de estanho (II) dissolvido numa solução de ácido clorídrico 0,1 M
(Figura 17). O estanho é um metal comum nas antiguidades, formando também o
bronze, a sua liga metálica com cobre, também muito encontrado entre estes
artefactos. A química descritiva dos metais faz parte dos conteúdos programáticos do
ensino secundário e estes temas envolvendo reacções de oxidação-redução, jogando
com a série electroquímica dos metais, são muito importantes, podendo beneficiar
imenso com a utilização do microscópio. Nos Ourives do Século XXI, cartazes Au I
e II o microscópio descobre o mundo apaixonante das jóias em ouro e pedras
preciosas ampliando-as, fotografando-as, descobrindo os seus contrastes e ajudando
até, a limpar e a compor defeitos e imperfeições. A colaboração com joalheiros e
antiquários também está patente nesta exposição, com a cedência de algumas peças.
Apaixonado pelas peças da antiga ourivesaria portuguesa, quase todas elas
artesanais, o microscópio começa também a estudar a prata.
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num deles o microscópio vai ao Baú representam os Ourives do Século XXI O
Figura 16 – A zona central da exposição mostra os cartazes Au I e Au II, Ourives do
Século XXI, ladeando a mesa de trabalho. Estes cartazes são dedicados às jóias de
ouro com pedras preciosas. Do lado esquerdo, dispõem-se quatro cartazes relativos à
prata, Ag I, Ag II, Ag III e Ag IV, não abrangidos por esta fotografia, mas incluídos na
Figura 18. Do lado direito, está colocado o cartaz das Antiguidades, O microscópio vai
ao baú, Baú I, com fotomicrografias de antigas porcelanas, selos, medalhas, peças de
bronze e de estanho.
Figura 17 – Aspectos incríveis da química dos metais revelados pela lupa ou
microscópio estereoscópico: cristais de estanho obtidos por reacção redox de placas
de zinco com cloreto estanoso, ampliados 20x. Várias bolhas de hidrogénio, uma
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delas bem visível, ao centro, mostra a existência de reacções redox paralelas, tais
como o ataque do zinco em meio ácido, [4].
Figura 18 – Três dos quatro cartazes que reúnem aspectos importantes da química
da prata, Ag I, II, III e IV.
A descoberta da prata portuguesa leva o microscópio à aprendizagem dos seus
processos de limpeza, ao estudo das marcas de contraste e sobretudo ao mundo da
química deste elemento, com a observação da formação de lindos fractais de cristais
por reacções redox. Estas reacções envolvem toda a série electroquímica dos metais,
sendo a prata formada por reacção do nitrato de prata com magnésio, zinco, chumbo
mercúrio e cobre. A composição de motivos decorativos a partir destas
fotomicrografias e micropaisagens fantásticas permitem criar colecções de apetitosas
T-shirts, individuais, tapetes de rato, quadros, capas decorativas para cadernos e toda
uma parafernália de artigos sofisticadamente decorados. Neste mundo de uma
riqueza
extraordinária,
o
microscópio
e
a
lupa
compõem
micropaisagens
maravilhosas, como as que se encontram resumidas na Figura 19, com a qual
finalizamos esta viagem.
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Cartaz Final - “The Hidden Beauty of Chemical Reactions”. O microscópio deixase fascinar pela Microscopia Química: o estudo, fotografia e filmagem de reacções ao
microscópio.
Perante tanta beleza revelada num mundo fascinante até aí desconhecido, o
microscópio decide
Ingressar no curso de Engenharia Química do Técnico!!!
Figura 19 - Micropaisagens de reacções químicas e crescimento de cristais
observados à lupa estereoscópica.
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Bibliografia
[1] - Páginas Internet: http://web.ist.utl.pt/clementina (crescimento de cristais,
microscopia e microscopia química).
[2] - Clementina Teixeira, Vânia André, Sílvia Chaves, Hermínio Diogo, Nuno
Lourenço, Filipe Menezes, “Água Quase Tudo e Cloreto de Sódio: Purificação do
Cloreto de Sódio”, Química, Boletim da Sociedade Portuguesa de Química, 106, 1829, 2007.
[3] - Clementina Teixeira, “Mandei Vir os Ácidos, as Bases e os Sais: Aplicações da
Microscopia Química” , Química, Boletim da Sociedade Portuguesa de Química, 107,
18-29, 2007.
[4] - Clementina Teixeira, Erik C. P. Benedicto, “Microscopia Química”, resultados não
publicados.
Ficha Técnica
Autora: Clementina Teixeira, Centro de Química Estrutural, Departamento de
Engenharia Química e Biológica, Av. Rovisco Pais, 1, 1049-001 Lisboa
Email: [email protected]
http://web.ist.utl.pt/clementina
tlm : 965654342
Projecto: Artesãos do Século XXI, Ciência Viva CV 100-2009/432
Para além da autora colaboraram na exposição de Penamacor:
Ilda Lopes, Biblioteca Municipal de Penamacor, organização local.
Sofia Morais, Biblioteca Municipal de Penamacor, atendimento ao público.
Victor Gil, Câmara Municipal de Penamacor, elaboração do cartaz publicitário.
Erik C. P. Benedicto (estudo de reacções químicas por microscopia química e
fotografia), Maria da Conceição Oliveira (composição gráfica de artigos estampados,
T-shirts, individuais, estampas e aventais, fotografia e filmagem), Carlos Oliveira
(filmagem e fotografia), Hermínio Diogo (fotografia), Mafalda Lancinha (microscopia),
Marta Smith (microscopia), Instituto Superior Técnico
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Alice Silva, Ramiro e Leitão Lda, Antiquários, Av. Paris, 7 C-Loja - 1000-226 Lisboa ,
cedência de algumas jóias, pratas e antiguidades.
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Artesãos do Século XXI - Departamento de Engenharia Química