Para mim, um livro é ...
Poemas redigidos para a disciplina de Língua Portuguesa – Profª. Hélia Reis
O livro...
Para mim, um livro é
Uma história,
Uma aventura,
O livro é um amigo,
uma animação !
Que anda sempre comigo.
Tem personagens,
Vai comigo viajar,
Tem cão e gato,
Com ele posso sonhar.
Até mais não...
Tem amigos de encantar,
Leio o livro num jardim,
Tem canções de embalar ...
Leio-o até ao fim,
Esta é a minha explicação...
Para saber o final,
Costuma ser assim.
Cláudia Leal, 6º E
Por vezes, leio no quarto,
Sentada à secretária,
As páginas, cheias de letras,
A contar histórias p’ra mim.
Tem sempre um segredo
Que quero desvendar
E quando ele o revelar
Eu vou continuar
a procurar.
Ele anda sempre comigo,
P’ra não estar solitária.
Gosto da sua companhia
Que me entretém todo o dia.
Abre-se na escola
E solta um sorriso colorido.
À noite, vou ler,
Para o livro adormecer.
Catarina Reis, 6º E
Andreia Fernandes, 6º E
Para mim,
um livro
é a chave para outro mundo,
cheio de magia, alegria...
Onde as girafas voam,
elefantes saltam
e nascem bebés a falar...
Para mim, um livro
é a árvore dos desejos,
é o nosso Professor
que nos conta
como é o mundo,
para lá do céu,
na terceira estrela cadente.
Para mim, um livro é
O que me ensina a crescer.
Beatriz Oliveira, 6º E
O talismã do Conde
Snóbula
Trata-se de uma história cómica e muito engraçada. A personagem de que gosto mais é Frank, o monstro. A personagem principal é o conde Snóbula e as outras personagens são a Beatriz
Morte-lenta, o Bernardo Lobisom e Dan e Dido, os mortos-vivos.
Esta é uma história de terror, mas o que se ouve, em vez de
gritos de medo, são gargalhadas de riso.
dezembro de 2011
“O Talismã do Conde Snóbula”, o nome do livro, conta a história de um vampiro muito desastrado, que encontra um pequeno cofre dentro da sua mala de viagem com um papel.
Este, é uma carta da sua avó, a dizer que dentro do cofre se
encontrava um grande tesouro e que ele tem de chamar a
sua prima Odete (por sinal, muito irritante!) pois é ela que tem
o código 1000 para abrir o cofre. Contudo, a sua prima está
mais interessada na cidade do que no cofre.
Por fim, no dia em que se vai embora, a prima diz o código ao
vampiro que, todo contente, abre o cofre e, lá dentro, encontra uma carta da sorte do jogo “ Monopólio”.
Francisco Jorge Santos, 5º D
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O meu nome e eu
Olá! Como já devem saber, sou a Francisca Romeiro. Se gosto do
meu nome? Hum... Quando me apercebi, digamos que não vi estrelas. Eu acho que o nosso nome é a nossa cara, a nossa identidade. Mas sabem, às vezes, chamar-me Francisca tem as suas
vantagens. Por exemplo: Francisca é um nome raro, então, os
meus colegas não têm qualquer problema em me identificarem.
Foi a minha mãe que escolheu o meu nome. O meu pai preferia
que me chamasse Catarina. Acho um nome engraçado, mas demasiado vulgar. Só na minha turma, há duas Catarinas e nas outras... só imaginando porque, se não, nunca mais sairíamos daqui.
Pronto, acho que já fiz um texto interessante! Agora, escrevam-me mais tarde. Estarei à espera!
Francisca Romeiro, 6º E
Olá! Eu chamo-me Duarte e vou co ntar como eram
passados os dias em casa da minha avozinha.
Eu adorava passar os fins de semana em casa
dela! Eram dias muito divertidos e lembro-me que
acordava muito cedo, tinha apenas sete anos.
No quarto, que a minha avó arrumava com muito
carinho, brincava com os meus dinossáurios e
os meus carrinhos, os meus “popós”, guardados
numa caixa grande azul e com muitos desenhos.
Muitas vezes, a seguir ao almoço, no Café da aldeia, comia um gelado. Lembro-me sobretudo
do sabor a amêndoa. A mesma rotina repetia-se
dia após dia aos fins de semana. Fantásticos
dias que ficarão sempre na minha memória.
Duarte Ferreira, 7º A
EU E A ESCOLA
No início do ano letivo, numa aula de AAE (Atividades de Acompanhamento ao Estudo) dada pela Prof.ª Maria do Carmo Silva, no 8º B, foi sugerido aos alunos que
escrevessem sobre o que pensam sobre a escola (no geral e não apenas o CEF...).
Estes textos são representativos do resultado dessa atividade.
A escola é um local com vários professores, alunos e auxiliares. É um edifício grande
e espaçoso… é como uma segunda casa!
Na escola sinto-me feliz pois estou com os meus amigos e esqueço-me dos problemas. Temos professores e auxiliares que nos ajudam quando precisamos. Quando
algum aluno não se porta devidamente, o professor repreende-o. No início, o aluno
acha que não foi justo mas, no fundo, talvez até fizesse o mesmo se tivesse no lugar
do professor. O professor parece que tem a vida mais facilitada mas é ele que tem de
preparar as aulas para as diversas turmas, decorar os nomes dos seus alunos, preparar os testes e fichas… enquanto têm todo este trabalho, nós, os alunos,
temos uma página de exercícios e começamos logo a refilar e a dizer que nenhum
outro professor nos mandava tantos trabalhos e que o professor é “mau”. O professor
é que devia dizer isto dos alunos que refilam!
Os professores e auxiliares são simpáticos e alegres. Gosto de andar na escola porque quero ser alguém e seguir o meu sonho. E para isso tenho que trabalhar e estudar. Eu gosto de andar no C.E.F!
Samanta Crespim, 8.º B
Eu, a minha pasta
dos
livros de pintar
Quando entrei para o Jardim de
Infância aos três anos, fiquei
maravilhado com tudo o que
via, principalmente os livros.
Em casa já tinha imensos livros de pintar. Um dia, pedi à
minha mãe para levar um livro
para o Jardim, pois era uma
das minhas grandes paixões!!!
Tinha uma pasta com vários livros de pintar e os meus lápis
de cor. Era impensável sair de
casa sem a pasta dos livros. Um
dia, lembro-me que estava já no
carro e disse: mamã, esqueci-me da minha pasta! A minha
mãe, já atrasada, zangada, foi
buscá-la. Eu, feliz e contente
de pasta na mão! Quase parecia um doutor em miniatura!
O tempo que permanecia no
Jardim não perdia a pasta de
vista nem por um segundo! A
minha educadora Bemvinda
dizia-me muitas vezes: “É um
prazer renovado ver o Luís chegar ao Jardim de Infância com
a sua pasta cheia de livros”.
Tenho saudades destes tempos.
Embora a pasta dos livros de
pintar permaneça intacta no meu
quarto, uns pintados, outros por
pintar, para mais tarde recordar…
Luís Marto, 7º A
Inforcef – n.64
As memórias passadas em
casa da minha avozinha
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Às vezes eu penso...
Às vezes eu penso...
Às vezes eu penso.
Às vezes eu penso se a vida é boa.
Às vezes eu penso se a vida é má.
Às vezes eu penso se gosto de mim, se não gosto de mim.
Às vezes penso se pergunto ou não pergunto.
Às vezes penso se voltarei a sentir ou não voltarei a sentir.
Às vezes penso se tenho medo ou não tenho medo.
Às vezes penso se tenho vergonha ou não tenho vergonha
Às vezes penso se a minha mãe me adora ou se me odeia.
Às vezes pergunto-me se Deus me vê e se Ele gosta de mim ou não.
Às vezes penso se vou para o Inferno ou se vou para o Céu.
Às vezes acho-me chato e cretino, por outro lado, acho-me fixe.
Às vezes penso se sou invisível se não sou.
Às vezes penso se sou normal ou se sou anormal.
Às vezes penso se reparam em mim ou se não.
Às vezes penso será que me vejo ao espelho ou não.
Às vezes penso, penso e penso. Será que penso?
Os 10 mandamentos do Bom Professor
1. O bom professor é assíduo e pontual.
2. O bom professor explica bem a matéria.
3. O bom professor impõe respeito na sala de aula.
4. O bom professor esclarece todas as dúvidas.
5. O bom professor não diz asneiras.
6. O bom professor não atende o telemóvel.
7. O bom professor resolve todos os problemas necessários.
8. O bom professor é amigo dos alunos.
9. O bom professor ensina a cuidar da sua escola.
10 . O bom professor prepara os alunos para o teste.
Os 11 mandamentos da Boa Escola
dezembro de 2011
1. A boa escola tem todas as condições necessárias.
2. A boa escola tem campainha para os alunos chegarem a tempo às aulas.
3. A boa escola tem uma boa vigilância para não acontecer nada de grave.
4. A boa escola tem uma enfermaria para o caso de alguém se aleijar.
5. A boa escola tem transportes para os alunos chegarem bem a casa.
6. A boa escola disponibiliza uma biblioteca para os alunos estudarem.
7. A boa escola tem auxiliares suficientes para tomarem conta dos alunos.
8. A boa escola tem bons professores.
9. A boa escola está sempre bem limpa.
10. A boa escola tem espaço para os alunos se divertirem.
11. A boa escola é igual ao C.E.F.
Catarina Nakov, 6º E
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Mal... ou será bem?
Eu não concordo com os provérbios “Mal de muitos meu conforto
é” ou “Mal de muitos é conforto”, porque, quando vejo os outros a passar
mal, não me sinto bem e também
penso que muita gente faz o mal, fica
triste. Quando agimos mal, só ficamos aliviados depois de fazermos as
pazes com quem nos desentendemos, isto é, só ficamos bem quando
praticamos o bem. Ao atuarmos bem,
pode-nos sempre acontecer coisas
boas mas, com o mal, só podemos
ter sentimentos maus e negativos.
Em cima dos ombros, temos o anjinho que nos segreda para praticarmos
o bem e irmos por bons caminhos e
o diabinho que nos atrai a fazermos
tudo mal. Eu, quando estou zangada,
bato na parede e só faço disparates
e, por vezes, magoo os meus amigos
que, coitados, não merecem! Mais
tarde, lembro-me de pedir desculpas
e quando não as aceitam fico em baixo por estar no meio do problema.
Desculpem-me lá as vezes em que sou
má, estou zangada e faço tolices! A verdade é que eu só me sinto feliz quando
faço coisas boas, sou simpática e ajudo.
Ana Carolina da Silva Lopes, 6º D
Eu sou a Carina, tenho treze anos e ando no Centro de
Estudos de Fátima. Gosto desta escola porque tem professores muito divertidos e exigentes para com os alunos. Foi nesta escola que aprendi muitas coisas sobre a
vida que cada um tem de seguir. No CEF eu fiz amigos
que nunca esqueci, nem nunca esquecerei e já passamos por muitas aventuras juntos, pois já lá vão três anos!
Nesta escola existem alguns espaços verdes, espaços para conviver, espaços para aprender… mas esta
escola tem o fundamental para aprender… Espero encontrar o caminho certo para mim, pois se ao Ensino Superior quero chegar, muito terei de trabalhar…!
Foi no CEF que comecei a ver as coisas de outra forma, que comecei a crescer, pois quando cá cheguei ainda era uma criança!
Desde que estou nesta escola, sinto-me mais responsável,
mais organizada e também mais confiante dos meus atos…
Quero aqui ficar até ao 12º ano, sem chumbar de preferência!
Eu adoro esta escola e nunca a irei esquecerei…!
Carina Fernandes, 8.º B
Procura neste tabuleiro as palavras relativas ao São
Martinho, abaixo indicadas. Noutra página, a solução.
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São Martinho – Castanhas – Magusto
Novembro – Soldado – Milagre – Mendigo
Santo – Cavalo – Tempestade – Capa – Romano.
Carolina Faustino e Ana Carolina 6° C
(Clube de Português)
Márcia Fontes, 8.º B
Rui Cunha, 8.º B
Inforcef – n.64
Para mim a escola é algo fundamental, pois é nela
que aprendemos a ser alguém para que no futuro possamos vir a ter o emprego que desejamos.
Por vezes, ao acordar, não quero ir para a escola, pois
preferia ficar em casa a fazer o que me apetecesse; mas
sei que se quero vir a exercer a profissão que ambiciono tenho que trabalhar muito e que se quero frequentar o ensino superior tenho de levar bases do colégio.
O Centro de Estudos de Fátima, para mim, é
o colégio ideal, pois os professores, auxiliares e funcionários são simpáticos. Gosto muito da minha turma e dos meus professores.
Eu espero frequentar o C.E.F. até ao 12º ano.
Eu gosto do CEF, não por ser uma simples escola, mas sim uma grande família com um único objetivo: aprender mais.
Apesar das dificuldades financeiras em que o país
se encontra que afetam o CEF e outras escolas,
o Centro de Estudos de Fátima procura sempre
a inovação e a prosperidade na educação, sendo esta a base para formar qualquer cidadão.
O CEF mantém as suas atividades extracurriculares e inicia o ano letivo 2011/2012
com um novo tema, “O Poder da Palavra”.
O português é uma fonte de riqueza em qualquer
parte de Portugal. Se falarmos, ouvirmos e escrevermos com o bom português, teremos uma
virtude, será mais fácil arranjarmos trabalho, mas
o CEF não se limita a dar-nos o ensino da nossa língua materna, também nos fornece a oportunidade de aprender outras línguas tais como
o Inglês e o Francês que são muito importantes
para os dias de hoje e também para o futuro.
Esta é a minha escola e eu gosto muito dela como é!!!
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Para mim, um livro é - centro estudos de fátima