Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior 11.as Jornadas de Climatização 11.as Jornadas de Climatização Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior A QAI e os sistemas AVAC Requisitos de Filtragem 07-10-2011 1 11.as Jornadas de Climatização Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior 3 [A filtragem do Ar é fundamental] 1. Remoção de contaminantes do ar exterior necessário aos ocupantes dos espaços: – A poluição exterior é responsável pela diminuição da esperança de vida (8,6 meses na UE,(WHO)) – A falta de uma estratégia de filtração adequada pode levar a elevado absentismo (alergias, rinites, constipações, gripes,…) – A sensação de conforto não é compatível com um ar carregado de partículas. 2. Protecção dos equipamentos da sujidade: – Componentes do sistema de AVAC – Computadores, impressoras, scaners, … 3. Redução da utilização da energia: – Manter limpas as superfícies dos permutadores de calor 07-10-2011 2 11.as Jornadas de Climatização Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior Partículas suspensas num gás = Aerosol Fonte de Partículas • Descamação natural da nossa pele • Erosão dos minerais • Erosão do vestuário • Erosão do papel • Emissões dos motores de combustão • Emissões industriais • Pólens • Báctérias, fungos Partículas Dimensão (mm) Grossas > 2,5 a 10 Finas < 2,5 Ultrafinas < 0,1 07-10-2011 LUGAR PARTÍCULAS nº/m3 mg/m3 Sala limpa 103 – Meio rural 109 50 – 150 Meio Urbano 1011 200 – 500 Fumo (tabaco) 1014 – 50 mm 10 mm 2,5 mm 3 1.0 Ar 30 Kg Líquidos 3 Kg Total 0.8 Deposição 11.as Jornadas de Climatização Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior Penetração das Partículas no Sistema Respiratório 0.6 Nasal Alvéolos 0.4 0.2 Sólidos 1 Kg 07-10-2011 0.0 0.001 0.01 0.1 1.0 10.0 100 Diâmetro das partículas [mm] 4 11.as Jornadas de Climatização Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior Penetração das Partículas no Sistema Respiratório • As substâncias perigosas, tais como metais pesados e hidrocarbonetos aromáticos policíclicos cancerígenos podem aderir à superfície das partículas finas e minúsculas. • Devido ao seu pequeno tamanho, as partículas inferiores a PM2.5 são um perigo em si mesmo, pois quando inaladas chegam facilmente ao trato respiratório inferior depositando-se nos brônquios e alvéolos, sem que possam ser exaladas . • As partículas ultrafinas (menores que 0,1 mícrones) podem ser transferidas para a corrente sanguínea e espalham-se através do sangue por todo o corpo. As partículas são prejudiciais à saúde. Isto é verdade tanto para exposição a grandes concentrações durante um curto período de tempo como para um baixo nível de exposição ao longo de um período mais longo. Por esse motivo, devemos procurar minimizar a exposição às partículas em todos os momentos. 07-10-2011 5 11.as Jornadas de Climatização Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior Dimensão dos Contaminantes no ar Microscópio Electrónico Microscópio Óptico Olho Nu SMOG FUMO PÓ ESPOROS FUMO DE TABACO BACTÉRIA CABELO VÍRUS MOLÉCULA 0.0001 PÓLEN 0.001 0.01 0.1 1.0 Dimensão das partículas, mícrones Filtros Absolutos Carvão activado 07-10-2011 10 100 [Hinds 1982] Filtros Grossos Filtros Médios e Finos 6 11.as Jornadas de Climatização Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior INTERCEPÇÃO DIFUSÃO 07-10-2011 Rendimento de captação Difusão 0.01 Difusão Intercepção 0.1 1 Diâmetro das partículas [mm] Inércia Intercepção Mecanismos de Captação de Partículas INÉRCIA 10 ELECTROSTÁTICA 7 11.as Jornadas de Climatização Rendimento de captação [%] Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior Mecanismos de Captação de Partículas GRAVIDADE DIFUSÃO INTERCEPÇÃO INÉRCIA 07-10-2011 100 0 0.01 Total 80 60 40 20 0.1 1.0 Diâmetro das partículas [mm] 10 8 11.as Jornadas de Climatização Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior FILTROS Fibra de vidro Fibra de poliéster Espuma de poliuretano Fibra sintética Feltro em polipropileno Carvão activado 07-10-2011 9 11.as Jornadas de Climatização Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior CLASSIFICAÇÃO FILTROS EN 779 Os filtros são classificados pelo Rendimento Gravimétrico Médio ou pelo Rendimento Médio num banco de ensaio com caudal de ar igual a 0,944m3/s (3400 m3/h) e perdas de carga finais : Filtros Grossos (250 Pa), Filtros Médios e Finos (450 Pa) Grupo Classe Perda de Rendimento carga gravimétrico médio final (pó sintético) [Pa] Am [%] Filtros Grossos Filtros Médios Filtros Finos Rendimento Rendimento médio mínimo (aerossol 0.4mm) (aerossol 0.4mm) Em [%] * [%] G1 250 50 < Am < 65 G2 250 65 < Am < 80 G3 250 80 < Am < 90 G4 250 90 < Am M5 450 40 < Em < 60 M6 450 60 < Em < 80 F7 450 80 < Em < 90 35 F8 450 90 < Em < 95 55 F9 450 95 < Em 70 * É o mais baixo dos 3 rendimentos: o inicial, 07-10-2011 a seguir à descarga electroestática e o mais baixo durante a fase de colmatagem do ensaio 10 EN 15805 & EN 779 EN 15805:2009 Dimensões normalizadas Calha de fixação (dimensões nominais) [mm] Largura Altura Aro do filtro (mm) Largur a Altura 610 610 592 592 508 610 490 592 305 610 287 592 610 305 592 287 508 305 490 287 305 305 287 287 100 Rendimento de captação [%] 11.as Jornadas de Climatização Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior FILTROS F8 80 F7 60 M6 40 M5 20 0 0.1 G4 1.0 10.0 Diâmetro das partículas [mm] 07-10-2011 11 11.as Jornadas de Climatização Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior CLASSIFICAÇÃO – EFICIENCIA ENERGÉTICA EUROVENT 𝒒𝑽 . ∆𝐩 . 𝒕 𝑾= 𝜼 . 𝟏𝟎𝟎𝟎 W Energia anual utilizada [kWh] 𝑞𝑉 Caudal de ar [0,944 m3/s] ∆𝑝 Perda de carga média [Pa] ∆p = 1 𝑀𝑥 ∆𝑃 𝑀𝑥 0 1 5 1 4 1 3 t Tempo de funcionamento [6000 h/ano] 𝜂 𝜂m. 𝜂D. 𝜂T. 𝜂V = 0,50 1 2 𝑚 . 𝑑𝑚 = 𝑎. 𝑀𝑥 4 + 𝑏. 𝑀𝑥 3 + 𝑐. 𝑀𝑥 2 + 𝑑. 𝑀𝑥 + ∆𝑝𝑖 ∆𝑝𝑖 - Perda de carga inicial [Pa] Mx- Massa de pó sintético do tipo ASHRAE [g] MTE – Rendimento mínimo do ensaio (EN 779) 07-10-2011 12 11.as Jornadas de Climatização Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior CLASSIFICAÇÃO – EFICIENCIA ENERGÉTICA EUROVENT 𝒒𝑽 . ∆𝐩 . 𝒕 𝑾= 𝜼 . 𝟏𝟎𝟎𝟎 W Energia anual utilizada [kWh] 𝑞𝑉 Caudal de ar [0,944 m3/s] ∆𝑝 Perda de carga média [Pa] ∆p = 1 𝑀𝑥 ∆𝑃 𝑀𝑥 0 1 5 1 4 1 3 t Tempo de funcionamento [6000 h/ano] 𝜂 𝜂m. 𝜂D. 𝜂T. 𝜂V = 0,50 1 2 𝑚 . 𝑑𝑚 = 𝑎. 𝑀𝑥 4 + 𝑏. 𝑀𝑥 3 + 𝑐. 𝑀𝑥 2 + 𝑑. 𝑀𝑥 + ∆𝑝𝑖 ∆𝑝𝑖 - Perda de carga inicial [Pa] Mx- Massa de pó sintético do tipo ASHRAE [g] MTE – Rendimento mínimo do ensaio (EN 779) 07-10-2011 13 11.as Jornadas de Climatização Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior Requisitos construtivos EN 779 Devem ser concebidos ou possuírem uma marcação para impedir a sua incorrecta instalação e concebidos também para que na sua posição correcta não ocorram fugas de ar, quer através do seu aro, quer da vedação entre este e a calha de fixação do corpo da conduta ou da secção da UTA. Os filtros, incluindo os meios filtrantes e os seu aros, devem ser construídos com materiais adequados à sua normal utilização e exposição às temperaturas, humidades ou ambientes corrosivos onde vão ser aplicados e devem ser concebidos para resistir aos constrangimentos mecânicos a que se vão sujeitar durante a sua utilização normal. Quer pó, quer fibras libertadas do meio filtrante pelo fluxo de ar que o atravessa não devem constituir perigo ou incómodo para as pessoas (ou dispositivos) expostas ao ar filtrado. 07-10-2011 14 11.as Jornadas de Climatização Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior Marcação 07-10-2011 EN 779 TROX Bag Filter V100 EN 779 F5 0,35m3/s 15 11.as Jornadas de Climatização Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior Inspecção a UTAs e UTANs RSECE / NOTA TÉCNICA Parâmetros a registar na inspecção às secções de filtragem: Parâmetros Classificação Estado de limpeza limpo, sujo, muito sujo Estado de deterioração normal, degradado Estado do meio filtrante normal, degradado Substituição dos Filtros fácil, possível, difícil, impossível Acerto entre a calha de fixação e o aro bom, aceitável, deficiente Conformidade com a EN 779 sim, não (valor regulado [Pa]) Pressostato Diferencial bom, aceitável, deficiente 07-10-2011 16 11.as Jornadas de Climatização Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior CheckList RSECE Existem manómetros ou pressostatos diferenciais nos filtros e transdutores de pressão nos ventiladores? Existe filtro de partículas de eficiência adequada (F7 a F9) após ventilador de insuflação com correia e/ou atenuador acústico ? 07-10-2011 17 11.as Jornadas de Climatização Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior EN 13779 Ventilação dos edifícios não residenciais Requisitos de desempenho para os sistemas de ventilação e de climatização A norma apresenta orientações relativas aos sistemas de climatização para se conseguir um ambiente interior saudável e confortável em todas as estações do ano mediante custos de instalação e de funcionamento adequados. A Norma foca-se nos aspectos do sistema para aplicações tipo e cobre os seguintes elementos: • parâmetros relevantes do ambiente interior. • definições das hipóteses de cálculo e desempenhos. • Comunicação entre as várias partes envolvidas na realização do sistema. AR INTERIOR Classes Qualidade m3.h-1.pes-1 DCO2 (ppm) =(Cint – Cext) IDA 1 Elevada 72 350 IDA 2 Média 45 500 IDA 3 Moderada 28 800 IDA 4 Baixa 18 1200 07-10-2011 18 11.as Jornadas de Climatização Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior AR EXTRACÇÃO EN 13779 Classes Caracterização ETA 1 Baixa (emissão de materiais; metabolismo humano) ETA 2 Moderada (ETA 1 + Actividades dos ocupantes) ETA 3 Alta (I.S., locais de fumadores) ETA 4 Muito Alta (Extracção de cozinhas, de parque de estacionamento, etc.) Classes Reutilização ETA 1 Adequado para recirculação (RCA) e transferência (TRA) ETA 2 Pode ser utilizado como TRA ETA 3 Não é adequado para RCA nem TRA ETA 4 Não é adequado para RCA nem TRA 07-10-2011 19 11.as Jornadas de Climatização Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior SELECÇÃO DE FILTROS EN 13779 Qualidade Ar Exterior Classes Caracterização ODA 1 Ar Puro, temporariamente com poeiras (e.g., pólens) ODA 2 Ar exterior com altas concentrações de partículas e/ou de poluentes gasosos ODA 3 Ar Exterior com concentrações muito altas de poluentes gasosos e/ou de partículas Qualidade Ar Interior Qualidade Ar Exterior IDA 1 (Alta) IDA 2 (Média) IDA 3 (Moderada) IDA 4 (Baixa) ODA 1 F9 F8 F7 F5 ODA 2 F7/F9 F6+F8 F5+F7 F5+F6 ODA 3 F7+GF+F9 F7+GF+F9 F5+F7 F5+F6 M5 M6+F8 07-10-2011 M5+F7 M5+M6 M5+F7 M5+M6 20 11.as Jornadas de Climatização Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior Boas Práticas – EN 13779 & VDI 6022 A humidade relativa deve ser inferior a 75% em todas as partes do sistema de ventilação afim de minimizar o crescimento microbiano. Por questões higiénicas (VDI 6022) é recomendável prever dois andares de filtração. O primeiro deve ser composto um filtro com qualidade F5, mas preferencialmente, F7. O segundo andar deve possuir um filtro com classificação mínima de F7, mas preferencialmente F9. No caso de se optar por apenas um andar, este deve possuir um filtro com a classificação mínima igual a F7. O primeiro andar de filtração deve ser equipado com um pré-filtro grosso (G3,G4). No sistema de retorno deve ser utilizado pelo menos um filtro com qualidade F5, mas se se quiser melhorar o ambiente do espaço tratado o filtro deve possuir qualidade F7. O sistema de exaustão deve ser equipado com um filtro com qualidade F5 para se proteger da contaminação. Se existirem rodas entálpicas, recomenda-se para sua protecção, a utilização de um filtro do lado do ar exaurido que seja de classe igual à do filtro do ar insuflado (não deve ser inferior a F6). 07-10-2011 21 11.as Jornadas de Climatização Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior Boas Práticas – EN 13779 & VDI 6022 Pressostato diferencial em cada filtro para alertar para a sua substituição. Transdutor de pressão nos ventiladores para possibilitar a garantia de caudal mínimo de ar novo, em função do grau de colmatação do processo de filtração. Nas UTAs e UTANs os filtros devem localizar-se em secções com boa uniformidade da velocidade frontal. Deve ter-se em atenção que nos casos em que se utilizam ventiladores centrífugos (excepto plug-fan) a energia cinética é considerável, (a velocidade na descarga do ventilador é varias vezes superior à velocidade frontal da UTA), pelo que devem ser prevenidas secções vazias e outros meios que uniformizem o escoamento antes do 2º andar de filtragem. Substituição dos filtros: a) se o valor da DP monitorizada atinge o valor ajustado para substituição ou em resultado de inspecção visual b) no final dos seguintes períodos, caso ocorram antes: • 1º nível – 2.000 h de serviço ou máximo de 1 ano; • 2º nível – 4.000 h de serviço ou máximo de 2 anos 07-10-2011 22 11.as Jornadas de Climatização Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior Boas Práticas – EN 13779 & VDI 6022 Os filtros devem ser substituídos depois da estação dos pólens e da libertação de esporos. No caso de grande solicitação os filtros podem também ser substituídos após a estação de aquecimento para eliminar os odores dos produtos da combustão. Nos ambientes urbanos deve ter-se em atenção eliminação de odores (carvão activado). a utilização de filtros para A substituição dos filtros deve ser feita de forma cuidadosa e com utilização de protecções adequadas para proteger os operadores e impedir que as impurezas retidas não se escapem. A eliminação dos filtros deve ser feita por inceneração em fornos com um bom sistema de filtração para queimar as impurezas , reduzir o volume de desperdício e recuperar alguma energia. Os valores obtidos pelos ensaios de colmatação dos filtros não devem ser utilizados para prever o seu desempenho real, uma vez que utilizam o pó sintético. 07-10-2011 23 • • • • EN 1822-# EN 1822-1 High efficiency air filters (EPA, HEPA and ULPA) - Part 1: Classification, performance testing, marking EN 1822-2 High efficiency air filters (EPA, HEPA and ULPA) - Part 2: Aerosol production, measuring equipment, particle counting statistic EN 1822-3 High efficiency air filters (EPA, HEPA and ULPA) - Part 3: Testing flat sheet filter media EN 1822-4 High efficiency air filters (EPA, HEPA and ULPA) - Part 4: Determining leakage of filter elements (scan method) EN 1822-5 High efficiency air filters (EPA, HEPA and ULPA) - Part 5: Determining the efficiency of filter elements 100.00 99.98 0.1 mm • Rendimento [%] 11.as Jornadas de Climatização Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior FILTROS ABSOLUTOS 99.96 (MPPS) Tamanho da partícula com maior penetração 99.94 07-10-2011 0.3 mm 0.01 0.1 1.0 24 11.as Jornadas de Climatização Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior FILTROS ABSOLUTOS EPA Efficient Particulate Air EN 1822 Grupo de filtro EPA (E) HEPA High Efficiency Particulate ULPA Air Ultra Low Penetration Air HEPA (H) ULPA (U) EN 1822-# VALOR TOTAL MPPS VALOR LOCAL MPPS Classe de filtro Rendimento Global % * Penetração % Rendimento Local % ** Penetração % E-10 85 15 - - E-11 95 5 - - E-12 99,5 0.5 - - H-13 99,95 0.05 99,75 0.25 H-14 99,995 0.005 99,975 0.025 U-15 99,9995 0.0005 99,9975 0.0025 U-16 99,99995 0.00005 99,99975 0.00025 U-17 99,999995 0.000005 99,9999 0.0001 * É a que designa o filtro ** Garantia de uma eficácia mínima em cada ponto do filtro Método DOP - Baseia-se na determinação da dimensão da partícula para a qual a média oferece a eficácia de retenção mais baixa – dimensão de partícula de maior penetração – MPPS (Most Penetrable Particle Size), normalmente entre 0.15 e 0.25 mm. 07-10-2011 25 11.as Jornadas de Climatização Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior NORMAS CEN/TC 195 Air filters for general air cleaning Grupos de trabalho WG 1 Particulate air filters for general ventilation WG 2 HEPA and ULPA filters WG3 Terminology SCIOLTO WG 4 Filter face dimension of air filters for general ventilation WG 5 Gas phase filters Norma Designação EN 779:2002 Particulate air filters for general ventilation - Determination of the filtration performance EN 1822-1:2009 High efficiency air filters (EPA, HEPA and ULPA) - Part 1: Classification, performance testing, marking EN 1822-2:2009 High efficiency air filters (EPA, HEPA and ULPA) - Part 2: Aerosol production, measuring equipment, particle counting statistics EN 1822-3:2009 High efficiency air filters (EPA, HEPA and ULPA) - Part 3: Testing flat sheet filter media EN 1822-4:2009 High efficiency air filters (EPA, HEPA and ULPA) - Part 4: Determining leakage of filter elements (scan method) EN 1822-5:2009 High efficiency air filters (EPA, HEPA and ULPA) - Part 5: Determining the efficiency of filter elements EN 14799:2007 Air filters for general air cleaning - Terminology EN 15805:2009 Particulate air filters for general ventilation - Standardised dimensions 07-10-2011 26 11.as Jornadas de Climatização Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior NORMAS CEN/TC 195 Air filters for general air cleaning Projectos EN 779:2011 Designação Particulate air filters for general ventilation - Determination of the filtration performance Test method for assessing the performance of gas-phase air cleaning prEN ISO 10121-1 media and devices for general ventilation - Part 1: Gas-phase air cleaning media Test methods for assessing the performance of gas-phase air cleaning prEN ISO 10121-2 media and devices for general ventilation - Part 2: Gas phase air cleaning devices (GPACD) (ISO/DIS 10121-2:2011) prEN ISO 12249-2 Particulate air filters for general ventilation - Part 2: Method of calculation for the energy performance of air cleaning devices and for the classification of the energy performance - Under Drafting to 201401 prEN ISO 29462 Field testing of general ventilation filtration devices and systems for in situ removal efficiency by particle size and resistance to airflow (ISO/DIS 29462:2011) 07-10-2011 27 11.as Jornadas de Climatização Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior NORMAS ISO TC 142 Cleaning equipment for air and other gases ISO 29464: 2011 Equipamento de limpeza para ar e outros gases. Terminologia. Estabelece uma terminologia para a indústria de filtração de ar, com termos e definições, bem como, em alguns casos, símbolos e unidades. É aplicável a filtros para partículas e gases e sistemas purificação de ar usados para a ventilação geral de espaços fechados habitadas. ISO 6584:1981 Equipamento de limpeza para ar e outros gases. Classificação dos separadores de pó. Define uma classificação de separadores de pó, seus princípios de funcionamento e suas características. São dados exemplos de cada classe de separador numa lista não exaustiva. É dada uma simbologia para cada classe de separador para ser usada como base nos tipos mais complexos de separadores. 07-10-2011 28 11.as Jornadas de Climatização Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior NORMAS ISO TC 142 Cleaning equipment for air and other gases ISO/TS 21220:2009 Ventilação geral: Filtros de ar para partículas - determinação do desempenho de filtração Esta Especificação Técnica apresenta métodos de ensaio e especifica um banco de ensaio para medir o desempenho dos filtros de ar para partículas, utilizados na ventilação geral. O banco de ensaios foi concebido para caudais de 0,25 m3/s [900 m3/h] a 1,5 m3/s [5 400 m3/h]. Aplica-se a filtros de ar com um rendimento inicial inferior a 99% para partículas de 0,4 µm. Combina dois métodos de ensaio: um método para o os filtros de ar de maior rendimento e outro método para filtros de baixa eficiência. Em ambos os casos, o ensaio repete-se sempre com um exemplar do meio filtrante carregado electrostaticamente para verificar a intensidade da retenção de partículas por esse efeito. Após a determinação da sua eficiência inicial, o filtro não tratado é carregado com pó sintético numa única etapa até que a sua queda de pressão final do ensaio seja atingida. Em seguida determina-se o desempenho do filtro carregado electrostaticamente. Os resultados de desempenho assim obtidos por si só não podem ser aplicados, quantitativamente , para prever o desempenho em condições reais, no que respeita ao rendimento e à duração de vida. Por isso apresentam outros factores que influenciam o desempenho. 07-10-2011 29 11.as Jornadas de Climatização Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior NORMAS Minimum Efficiency Reporting Value (MERV-A) ASHRAE 52.2 Composite Average Particle Size Efficiency in Size Range, % Range 1 (0.3–1.0μm) Range 2 (1.0–3.0μm) Average Arrestance EN779 Range 3 (3.0–10μm) % 1-A E3–A < 20 Aavg < 65 G1 2-A E3–A < 20 65 ≤ Aavg < 70 G2 3-A E3–A < 20 70 ≤ Aavg < 75 G2 4-A E3–A < 20 75 ≤ Aavg G2 5-A 20 ≤ E3–A < 35 G3 6-A 35 ≤ E3–A < 50 G3 7-A 50 ≤ E3–A < 70 G4 8-A 70 ≤ E3–A G4 Classe 9-A E1–A < 50 85 ≤ E3–A G4 10 - A 50 ≤ E2–A < 65 85 ≤ E3–A M5 11 - A 65 ≤ E2–A < 80 85 ≤ E3–A M6 12 - A 80 ≤ E2–A 90 ≤ E3–A M6 13 - A E1–A < 75 90 ≤ E2–A 90 ≤ E3–A F7 1 4- A 75 ≤ E1–A < 85 90 ≤ E2–A 90 ≤ E3–A F8 15 - A 85 ≤ E1–A < 95 90 ≤ E2–A 90 ≤ E3–A F9 16 - A 95 ≤ E1–A 95 ≤ E2–A 95 ≤ E3–A - 07-10-2011 30 11.as Jornadas de Climatização Edifícios com Necessidades Quase-Nulas de Energia e com Boa Qualidade do Ar Interior LEED IEQ –Indoor Environmental Quality Credit 5 - Indoor Chemical & Pollutant Source Control Soluções que evitem a contaminação do ambiente interior por elementos externos ou internos. As entradas devem ser equipados com dispositivos para reter a sujidade da rua. Os espaços onde existam emissões perigosas devem possuir estratégias que garantam a sua depressão em relação aos espaços contíguos. As UTAs e/ou UTANs devem possuir sistemas de filtração com qualidade mínima MERV 13 (F7). 07-10-2011 31