RESUMOS APROVADOS Pôsteres ID: 2897 Área: Controle de Infecção e Vigilância Epidemiológica Painel: PO 001 Data: 02/10/2015 Horário: 09:50:00 às 10:20:00 Sala: EXPOSIÇÄO DE POSTERES Forma de Apresentação: PÔSTER Autores: GUBERT, A R , Pepino, A Instituições: Prefeitura Municipal de Coronel Vivida - Parana - Brasil Título: A VIGILÂNCIA EM SAÚDE: CAPACITAÇÕES SOBRE HANSENÍASE PARA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE CORONEL VIVIDA Introdução: De acordo com Secretaria do Estado do Paraná, a hanseníase é uma doença infecto contagiosa, crônica de grande importância para a saúde pública devido à sua magnitude e seu alto poder incapacitante. O Mycobacterium leprae, bacilo de Hansen, tem como principais sinais e sintomas: manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas, alteração de sensibilidade, pode apresentar área de pele seca e com falta de suor, com queda de pêlos, especialmente nas sobrancelhas, área da pele com perda ou ausência de sensibilidade e sensação de parestesias, diminuição da sensibilidade, calor, dor e tato. A hanseniase é uma doença que tem tratamento domiciliar, e pode-se prevenir as incapacitante. Sabendo destas informações importantes a Vigilância Epidemiológica capacitou no município sua equipe multiprofissional. Material e Método: Realização de capacitações da equipe multiprofissional de Saúde do município, planejamento, providenciou-se local, materiais e realizou-se a capacitação em várias grupos de profissionais. (agentes de saúde, equipe de enfermagem, equipe odontológica, médicos) Resultados: Com as capacitações realizadas, melhorou a qualidade de assistência ao diagnóstico, prevenção e controle da hanseníase, de forma articulada entre todos os profissionais (médicos, enfermeiros, agentes de saúde, dentista, administrativo...). As capacitações no município propiciaram, o contato da equipe dos ESFs, nas visitas domiciliar, com olhar holístico, visando o diagnóstico da hanseníase, a todos os membros que fazem parte da família, abordar o tema hanseníase com maior segurança, melhorando o elo com a família. Todos os profissionais da Secretaria Municipal de Saúde, passaram a participar e divulgar as campanhas de Luta contra a Hanseníase, realizadas no município nas datas alusivas: Dia Mundial e Estadual de Luta contra hanseníase; trabalhado sobre hanseníase, dia da Mulher; Agosto Azul; Outubro Rosa. Discussão e Conclusões: As capacitações realizadas com a equipe multiprofissional do Município, contribuiu para o fortalecimento multiprofissional melhorando os aspectos de detecção precoce de casos, tratamentos, cuidados, reabilitações e diminuiu o estigma de discriminação dos pacientes com hanseníase e seus familiares. : Os indicadores municipais melhoram e todas os ESF, com casos de hanseníase na sua área de abrangência, após a capacitação realizam a dose supervisionada mensalmente aos pacientes e com o apoio do NASF trabalham a prevenção de incapacidades dos seus pacientes. Palavras Chave: hanseníase; capacitação; multiprofissional. RESUMOS APROVADOS Pôsteres ID: 2902 Área: Imunizações Painel: PO 002 Data: 02/10/2015 Horário: 09:50:00 às 10:20:00 Sala: EXPOSIÇÄO DE POSTERES Forma de Apresentação: PÔSTER Autores: Melo Araújo, A C , Bezerra Guimarães, M J , Cavalcanti Oliveira, M M , Nobrega Brilhante , L Instituições: Secretária Estadual de Saúde de Pernambuco - Pernambuco - Brasil Título: CARACTERÍSTICAS DOS EVENTOS ADVERSOS PÓS-VACINAÇÃO NOTIFICADOS NO ESTADO DE PERNAMBUCO, 2010 A 2013 Introdução: No Brasil e em vários países do mundo, os eventos adversos pós-vacinação (EAPV) são de notificação compulsória. EAPV graves, embora raros, podem comprometer a adesão ao Programa de Imunização. Assim, tem-se por objetivo descrever os EAPV notificados no estado de Pernambuco, entre 2010 e 1013, como forma de contribuir para o aperfeiçoamento da vigilância desses agravos e reforçar a segurança dos imunobiológicos utilizados na rotina dos serviços de saúde. Material e Método: Realizou-se estudo transversal, com a inclusão de todos os casos de EAPV notificados em Pernambuco que foram confirmados, de 2010 a 1013. Para notificação, as unidades de saúde usam uma ficha padronizada que é encaminhada ao Programa de Imunização para confirmação do caso e definição da conduta a ser adotada quanto à imunização futura do indivíduo. Os dados provenientes das fichas de notificação foram descritos por meio de frequências simples. Resultados: No período, foram confirmados 1030 casos de EAPV em 127 dos 185 municípios de Pernambuco (média anual: 283 eventos); 69,6% em menores de um ano e 51,4% no sexo feminino. As vacinas mais associadas aos eventos foram: tetra/pentavalente (62,7%), DTP (9,1%), influenza (5,3%), dT (4,3%), BCG (2,9%) e tríplice viral (2,6%). Ocorreram mais EAPV na primeira dose (47,9%), do que na segunda ou terceira doses da vacina. Entre os eventos, destacam-se como mais frequentes: reações locais (22,7%, entre as quais dor, rubor e calor; abscesso quente ou frio); episódio hipotônico-hiporresponsivo (22,3%); febre acima de 39,5ºC (11,8%); choro persistente (5,8%); exantema generalizado (4,7%); eventos relacionados à hipersensibilidade (3,9%, entre os quais urticária generalizada), cefaleia e vômito (2,9%) e linfoadenomegalia/linfadenite (1,5%). Em nenhum caso detectaram-se sequelas e 52,8% dos EAPV contraindicaram doses subsequentes da vacina envolvida. Discussão e Conclusões: Em Pernambuco, entre 2010 e 2013, a maioria dos EAPV confirmados não foi grave, ocorreu em menores de um ano e associou-se às vacinas tetra e pentavalente. A provável subnotificação de eventos reforça a importância do oportuno conhecimento e investigação dos EAPV como estratégia para manutenção da credibilidade da vacinação e produção de vacinas mais seguras. Assim, todos os municípios do estado devem reforçar às suas equipes de saúde, a necessidade da notificação dos EAPV e coleta adequada dos dados relacionados ao evento. Palavras Chave: Eventos adversos pós vacinação,imunização RESUMOS APROVADOS Pôsteres ID: 2893 Área: Controle de Infecção e Vigilância Epidemiológica Código: PO 003 Data: 02/10/2015 Horário: 09:50:00 às 10:20:00 Sala: EXPOSIÇÄO DE POSTERES Forma de Apresentação: PÔSTER Autores: Barroso, A B P , Raposo , B M , Avelar , G A , Tonello , R d S D , Pinto , R R Instituições: SESC- MG - Minas Gerais - Brasil Título: CENTRO DE ORIENTAÇÃO AO VIAJANTE E EMISSÃO DO CERTIFICADO INTERNACIONAL DE VACINAÇÃO OU PROFILAXIA: A RELEVÂNCIA DO SERVIÇO PARA UMA VIAGEM SEGURA Introdução: Com a globalização, o fluxo internacional de pessoas é cada vez maior e consequentemente o risco de transmissão de doenças entre habitantes de regiões geograficamente distantes do planeta aumenta. Para uma viagem segura e sem contratempos, é necessário um planejamento para desfrutar com tranquilidade do destino escolhido, seja ele a negócios, lazer ou outras atividades. Pensando na segurança e comodidade de uma viagem, o Sesc Minas, através da unidade de saúde Sesc Saúde São Francisco (SSSF) foi credenciado a Anvisa como centro de orientação e vacinação ao viajante e emissão do Certificado Internacional de Imunização ou Profilaxia (CIVP). Material e Método: Utilizou-se análise de 53 questionários estruturados Resultados: Motivo da Viagem:Os dados demonstram a relevância do serviço, uma vez que 47% dos clientes viajam a lazer e nestas circunstâncias observou-se que os mesmos não possuíam nenhuma orientação acerca dos cuidados básicos com a saúde para uma viagem tranquila, como vacinação, alimentação, ingestão de água, medicação, doenças transmitidas por mosquitos e carrapatos, doenças respiratórias, dentre outros. Gênero: A predominância de 55% de mulheres, demonstra a orientação de alguns cuidados específicos, como aumento do risco de trombose em viagens prolongadas, uso de calçados e roupas confortáveis e cuidados gerais. Faixa Etária: A faixa etária predominante entre 20 a 50 anos, demostra vida produtiva e consequentemente maior capacidade de consumo, além de atividade sexual preservada, o que justifica orientações específicas para a prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis. Destino Da Viagem: A predominância de viajante para a América do Sul , 34% dos entrevistados, reforça a necessidade de cuidados com a alimentação, exposição solar, picada de insetos, dentre outros. Discussão e Conclusões: Para evitar transtornos, os brasileiros que pretendem viajar para o exterior precisam estar atentos a alguns cuidados de saúde. A vacinação é umas das formas de prevenção individual e coletiva e deve ser aplicada com antecedência de 10 dias da viagem. Assim como o passaporte, o viajante deve portar o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia ao visitar países que o exigem. Trata-se de um documento obrigatório para entrada em alguns países. O presente estudo demonstra a importância de conhecer o perfil dos viajantes e a relevância do Centro de Orientação ao Viajante, através de informações úteis e fundamentais para uma viagem mais segura e tranquila. Palavras Chave: Viajante, Orientação, Vacinação RESUMOS APROVADOS Pôsteres ID: 2786 Área: Imunizações Painel: PO 004 Data: 02/10/2015 Horário: 09:50:00 às 10:20:00 Sala: EXPOSIÇÄO DE POSTERES Forma de Apresentação: PÔSTER Autores: Moura, A D A , Braga, A V L , Bastos, E C S A , Figueiredo, T W S , Chaves, C S , Seabra Filho, F T , Lima, G G Instituições: Secretaria da Saúde do Estado do Ceará - Ceara - Brasil Título: POR QUE SE PERDEM TANTAS VACINAS E SOROS? UMA ANÁLISE NO ESTADO DO CEARÁ NO ANO DE 2014 Introdução: As vacinas (ou imunobiológicos) e soros são produtos termosensíveis, isto é, são sensíveis a alterações de temperatura. A maioria deles deve ser mantida a uma temperatura positiva de +2 a +8ºC, para que não percam sua eficácia. Esse estudo objetivou descrever as principais causas de perdas das vacinas; e quanto, em custos, acarretaram para o Ministério da Saúde do Brasil. Material e Método: Estudo do tipo descritivo, em que foram analisados 77 relatórios de imunobiológicos sob suspeita dos municípios do referido estado no ano de 2014. Destes 77 relatórios, apenas as vacinas e soros de 12 municípios receberam o parecer de que poderiam/deveriam ser reutilizados, enquanto 65 municípios receberam o parecer de que deveriam ser descartados, sendo essa a amostra do estudo. A coleta de dados ocorreu nos meses de abril e maio de 2015. Resultados: As causas de perdas foram: em 37 (56,9%) municípios, por queda/falta de energia elétrica; em 7 (10,7%), problemas relacionados com o equipamento (refrigerador); em 5 (7,6%) ocorreram por esquecimento das vacinas nas caixas térmicas, sem o devido armazenamento; em outros 5 (7,6%), por desligamento do interruptor da energia geral da Unidade Básica de Saúde; em outros 5 (7,6%), o profissional da sala de vacinas deixou a porta da geladeira aberta; em 4 (6,1%), ocorreu o desligamento do interruptor da geladeira da tomada elétrica; em um município (1,5%), ocorreu o esquecimento das vacinas no carro que as transportava; e em outro município (1,5%), não constavam no relatório as devidas informações. Essas perdas acarretaram para o Ministério da Saúde um prejuízo de R$ 415.187,10 em vacinas e soros. Discussão e Conclusões: Quando esses produtos sofrem alterações bruscas de temperatura e/ou acompanhadas de um tempo de exposição prolongado, ou mesmo alguns sofrem congelamento, essas vacinas ou soros deverão ser descartados. Não poderão mais ser utilizados pela população, pois não terão mais o efeito protetor de imunizar. As causas de perda de vacinas e soros poderiam ser, na maioria das vezes, evitadas, se os municípios/profissionais responsáveis tivessem os devidos cuidados e parcerias adequadas na prevenção desses acidentes; e por fim, que os custos dessas perdas são muito altos quando pensamos no número de pessoas que poderiam ser imunizadas com esse montante de vacinas e soros perdidos/descartados. Palavras Chave: Perdas; vacinas; soros. RESUMOS APROVADOS Pôsteres ID: 2858 Área: Imunizações Painel: PO 005 Data: 02/10/2015 Horário: 09:50:00 às 10:20:00 Sala: EXPOSIÇÄO DE POSTERES Forma de Apresentação: PÔSTER Autores: mendonça, a p p , teixeira, n r Instituições: fapes-fundação de assistencia e previdencia social do bndes - Rio de Janeiro - Brasil, vaccini-clínica de vacinação - Rio de Janeiro - Brasil Título: Implantação de Programa de Atualização Vacinal em Empresa de Grande Porte- Avaliação de Resultados em cinco anos. Introdução: O departamento médico FAPES/BNDES implementou em 2010 o Programa de Atualização Vacinal (PAV) voltado para os empregados, após observação nos exames médicos ocupacionais de que a maioria não apresentava seu calendário de vacinação atualizado. A implantação e execução do PAV foi feita através de parceria com a Vaccini - Clínica de Vacinação,,responsável pela vacinação nas dependências do DM. A análise do status vacinal e definição das recomendações são executadas pelas equipes de saúde do trabalho da Fundação.OBJETIVO: avaliar os resultados após 5 anos de implantação do PAV, cujo público alvo (PA) é constituído por 3.127 empregados ativos do sistema BNDES/FAPES. Material e Método: levantamento retrospectivo no banco de dados do Departamento Médico da FAPES-BNDES, Sistema NEXO CS Informática, módulo Vacinação, no período de 2010 a 2015. Como referência para a recomendação das vacinas, utilizou-se os calendários SBIm mulher, homem e idoso 2014-15, excetuando-se as vacinas HPV, herpes zóster, febre amarela e meningocócica B (não incorporadas ao PAV) Resultados: Para a PA (n=3127), foram recomendadas 20.234 doses de vacinas, e aplicadas 14.167 doses (70%); 1.006 empregados (32% da PA) receberam 100% das vacinas recomendadas e completaram seu calendário vacinal. Quanto ao número de empregados e percentual do PA com recomendação para cada uma das vacinas e ao número e percentual de empregados que aderiram às recomendações, obtivemos: Hepatite A – 309 (10%) - 137 (44%); Hepatite B – 513 (16%) 208 (41%); Hepatites A&B- 1380 (44%) - 714 (52%); Meningo ACWY- 3127 (100%) - 2292 (73%); VPC13 409 (13%) - 403 (99%); VPP23 – 143 (5%) - 80 (56%); dTpa – 2454 (78%) - 1501 (61%); SCR – 1688 (54%) - 688 (41%) - Varicela – 411 (13%) - 171 (42%) Discussão e Conclusões: A implantação do PAV permitiu aumento substancial da cobertura vacinal dos empregados em 5 anos. Observou-se que a estratégia de um programa de comunicação e acesso às vacinas na empresa permite uma melhor adesão por parte da população adulta. Palavras Chave: vacinação ocupacional;programa atualização vacinal RESUMOS APROVADOS Pôsteres ID: 2861 Área: Infecções Previníveis por Imunizações Painel: PO 006 Data: 02/10/2015 Horário: 09:50:00 às 10:20:00 Sala: EXPOSIÇÄO DE POSTERES Forma de Apresentação: PÔSTER Autores: mendonca, a p p , brito, r m , ballalai, i Instituições: fapes-fundação de assistencia e previdencia social do bndes - Rio de Janeiro - Brasil, vaccini-clínica de vacinação - Rio de Janeiro - Brasil Título: Soroprevalência de anticorpos anti vírus da Hepatite A (VHA) em exames admissionais de empresa na cidade do Rio de Janeiro Introdução: a hepatite A é uma doença infectocontagiosa e imunoprevinível, de distribuição universal que vem mostrando alteração de sua incidência em função da melhoria das condições de higiene e saneamento básico. Quanto melhor o nível socioeconômico, menor o risco de contrair a doença na infância e adolescência e de se chegar à idade adulta susceptível. OBJETIVO:avaliar a soroprevalência de IgG anti-VHA em 367 candidatos (N=367)durante exame admissional de uma empresa de grande porte,localizada na cidade do Rio de Janeiro. Material e Método: levantamento retrospectivo e descritivo de IgG anti-VHA, método ELISA,coletados no banco de dados do Departamento Médico da FAPES-BNDES localizado no Rio de Janeiro,no período de 2012 a 2014, nos exames admissionais dos candidatos. Resultados: das 367 sorologias realizadas, 64% (232) foram negativas e 36% (114) positivas. Na avaliação por faixa etária, foram encontradas os quantitativos e respectivas sorologias negativas: 20-29 anos-133 casos (96 negativos-72%); 30-39 anos-172 casos (111 negativos-65%); 40-49 anos-41 casos(25 negativos -61%); 50-59 anos-14 casos(2 negativos14%); acima de 60-7casos (2negativos-29%). Dos candidatos, 94% (n=346) tinham idade até 49 anos com 232 (67%) de sorologia negativa. 6% (n=21) dos candidatos tinham idade igual ou superior a 50 anos, com somente 4 casos (19%) não reagentes. Discussão e Conclusões: Na presente casuística,cerca de 2/3 dos adultos eram soronegativos para o VHA, sendo que até 49 anos a prevalência de soronegativos foi de 67%,porém com queda significativa a partir dos 50 anos,com achado de somente 19% de soronegativos. Verifica-se um significativo percentual de adultos que não tiveram contato com o vírus na infância e adolescência e que não foram vacinados,resultado da melhoria das condições sanitárias e higiênicas.No entanto,essa infecção adquirida na idade adulta apresenta maior morbiletalidade.Entendemos que é preciso rever as estratégias de vacinação para hepatite A no Rio de Janeiro,levando-se em consideração estes fatos. Palavras Chave: soroprevalencia, hepatite A, melhoria condições sanitárias, vacinação RESUMOS APROVADOS Pôsteres ID: 2900 Área: Controle de Infecção e Vigilância Epidemiológica Painel: PO 007 Data: 02/10/2015 Horário: 09:50:00 às 10:20:00 Sala: EXPOSIÇÄO DE POSTERES Forma de Apresentação: PÔSTER Autores: KVIATKOVSKI PIPINO, A M , SILVEIRA, M , IAZZETTI, B P , RUFATTO, A G Instituições: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ - Parana - Brasil Título: ANÁLISE DOS ATENDIMENTOS ANTIRRÁBICOS HUMANOS PÓS-EXPOSICIONAIS REALIZADOS EM 2014, NA 7ª RS PATO BRANCO/PR Introdução: Indica-se a profilaxia antirrábica para pessoas expostas acidentalmente ao vírus combinando a vacina antirrábica com a utilização de soro ou imunoglobulina humana específica. É a única forma eficaz de se evitar a morte pela doença em pacientes infectados já que sua taxa de letalidade é próxima a 100%. No entanto, a indicação desnecessária da profilaxia também expõe o paciente a riscos além de onerar o próprio sistema de saúde comprometendo, indiretamente, sua qualidade. O objetivo deste estudo foi avaliar a adequada utilização do Protocolo de Profilaxia da Raiva Humana em casos de exposição ocorridos em de 2014, na 7ª Regional de Saúde, Estado do Paraná. Material e Método: Estudo retrospectivo de análise das fichas de investigação epidemiológica do atendimento antirrábico humano e os imunobiológicos indicados de janeiro a dezembro de 2014. As fontes de dados foram Sinan-Net e SIPNI/APIWeb. As variáveis utilizadas foram o animal agressor, o número total de fichas de notificação e o número de doses de imunobiológicos liberadas durante este período. Resultados: De janeiro a dezembro de 2014, foram feitas 1237 notificações para atendimento antirrábico. Destas, 90% foram por acidentes tendo o cão como animal agressor, 8%gato e 1,86%outros animais. Do total de acidentes notificados, 2,7% não tiveram necessidade de tratamento. Em 25%dos casos foi necessária apenas a observação do animal. Já em 71,4% houve a necessidade de tratamento.Destes, 75,2% indicação de observação do animal e vacinação, 23,2% apenas vacinação e 1,5%sorovacinação. No período foram liberadas 985 primeiras doses (D1) de vacina, 875 (D2), 279 (D3), 165 (D4), 116 (D5) e 1 dose de Ig com 24 doses de soro. Discussão e Conclusões: O estudo demonstra que das 985 doses de vacina liberadas no primeiro atendimento, em apenas 88,2% (869) foi preenchida a ficha de investigação. Quanto ao tratamento prescrito, em 71,4% foi indicada vacina. Em 74% foram duas doses e 24,8% cinco doses. Houve indicação de soro para 1,58% dos casos. Considerando a condição de observação dos animais, a maioria dos atendimentos (972) foi provocada por animais observáveis. Apesar disso, 89,4% dos indivíduos foram vacinados. Para reduzir a profilaxia desnecessária deve haver capacitação das equipes quanto ao Protocolo de Atendimento Antirrábico e correto preenchimento das fichas de notificação. É necessária uma avaliação qualitativa do Sinan-Net para que os dados de atendimento antirrábico humano condigam com a realidade e com o consumo de imunobiológicos. Palavras Chave: Raiva, Vacina, Antirrabico RESUMOS APROVADOS Pôsteres ID: 2886 Área: Imunizações Painel: PO 008 Data: 02/10/2015 Horário: 09:50:00 às 10:20:00 Sala: EXPOSIÇÄO DE POSTERES Forma de Apresentação: PÔSTER Autores: Oliveira, J M R , Xavier Júnior, A F S , Moura, E C M , Vasconcelos, E R A L , Vianna, J D , Silva, R d C M , Fernandes, T B Instituições: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE MACEIÓ - Alagoas - Brasil Título: A cobertura da campanha nacional de vacinação contra a influenza para a população idosa no Município de MaceióAL de 2011 a 2015. Introdução: A vacinação contra a influenza foi introduzida no calendário nacional de imunização no ano de 1999 e até o ano de 2010 era ofertada apenas aos idosos e a alguns grupos de risco. A faixa etária escolhida para a introdução da vacina foi decorrente dessa população apresentar um elevado número de complicações que levam a hospitalização e morte proveniente da influenza. tendo como objetivo:Descrever a tendência da cobertura da campanha nacional de vacinação contra influenza para a população idosa no Município de Maceió-AL de 2011 a 2015. Material e Método: Os dados foram coletados SI-PNI - Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização no site do Ministério da Saúde, de 2011 a 2015. As variáveis dependentes foram: cobertura vacinal (expressa em percentual). A variável independente foi o ano da campanha. Para a análise de dados foi utilizado o Microsoft® Excel, através da correlação de Pearson. As tendências significativas foram assumidas quando apresentaram valores de R² maior que 0,50. Resultados: A média da cobertura da campanha nacional de vacinação contra influenza para a população idosa no Município de Maceió-AL, para o período analisado, foi de aproximadamente 83,3% ao ano. Embora não exista tendência significativa para menores valores de cobertura vacinal no município (β=-2,451; R2=0,418), é importante salientar os menores valores alcançados (75,97% e 84,65%) nos anos de 2014 e 2015 quando comparados a 2011. A cobertura vacinal em 2015 foi 8,9% menor que o valor alcançado em 2011(92,88%). Discussão e Conclusões: Os dados sugerem que a cobertura vacinal em Maceió para o grupo etário apresentou oscilação em torno da meta no período estudado. Porém, é importante ressaltar que nos últimos dois anos a cobertura teve uma redução quando é considerada a cobertura obtida no espaço de tempo analisado. Nesse contexto, enfatiza-se a reavaliação da estratégia adotada no município na perspectiva de manter ou ampliar a cobertura preconizada pelo Ministério da Saúde. Palavras Chave: Influenza; idoso;cobertura vacinal; RESUMOS APROVADOS Pôsteres ID: 2868 Área: Controle de Infecção e Vigilância Epidemiológica Painel: PO 009 Data: 02/10/2015 Horário: 09:50:00 às 10:20:00 Sala: EXPOSIÇÄO DE POSTERES Forma de Apresentação: PÔSTER Autores: Bastos, C C , Morais, M S , Almeida, A , Badaro, F S , Lobo, T Instituições: Hospital da Sagrada Família - Bahia - Brasil, Sabinvacinas - Bahia - Brasil Título: INDICAÇÃO E USO DA VACINAÇÃO EM RECÉM-NASCIDOS DE UM HOSPITAL PRIVADO DE SALVADOR-BA Introdução: Esse estudo tem como propósito avaliar a indicação e o uso da vacinação em recém-nascidos de um hospital privado da cidade de Salvador, Bahia. O cuidado com a saúde do recém-nascido (RN) tem importância fundamental para a redução da mortalidade infantil, ainda elevada no Brasil, assim como a promoção de melhor qualidade de vida e a diminuição das desigualdades em saúde. Para que isto aconteça, um dos cuidados fundamentais para com o RN é a promoção da proteção do seu organismo contra os agentes patogênicos que contribuem significantemente para a morbimortalidade deste público. Para isto, vê-se então a importância da vacinação. Material e Método: É um estudo observacional descritivo, cuja amostra consiste nos relatórios de solicitação de vacinas dos neonatos da maternidade do HSF, no período de julho de 2012 até setembro de 2014; foi incluído nessa pesquisa os relatórios de solicitação de vacinas apenas dos recém-nascidos das maternidades do HSF; foram excluídos os relatórios de solicitação de vacinas dos demais vacinados. As variáveis utilizadas foram gênero, idade gestacional ao nascer, peso ao nascer, data de nascimento, data de solicitação das vacinas, e data de chegada da solicitação à Comissão de Controle de Infecção Hospital Resultados: Em 2012, aproximadamente 11% das crianças foram vacinadas com BCG ID. Em 2013 e 2014, aproximadamente, 19% e 24% das crianças foram vacinadas em cada ano, respectivamente. Em 2012 e 2013 a vacinação contra a hepatite B foi total. Em 2014, apenas 2 crianças não foram vacinadas contra a hepatite B. Em 2012, apenas 4 crianças foram vacinadas no dia do nascimento. Em 2013 e 2014, apenas um caso foi vacinado no mesmo dia do nascimento, em cada ano. Discussão e Conclusões: A cobertura vacinal dos RNs contra a hepatite B foi excelente, enquanto que a da BCG ID foi insatisfatória; deve-se estimular a solicitação vacinal imediatamente ao nascer; e melhorar o trâmite para ocorrer a vacinação. Houve uma excelente cobertura vacinal dos RNs contra a hepatite B, entretanto é necessário melhorar a cobertura vacinal relacionada à BCG ID, pois esta foi insatisfatória. A vacinação contra a tuberculose deve ser estimulada a ser procedida ao nascer, uma vez que esta pratica garante que as crianças, ao saírem da maternidade, já estejam imunizadas. O esquema vacinal da BCG ID consiste em apenas um dose. Este estudo pode contribuir para a revisão e adequação dos protocolos institucionais, podendo, por conseguinte, contribuir para a melhoria da atenção à saúde da população. Palavras Chave: Vacinação; Recém-nascido RESUMOS APROVADOS Pôsteres ID: 2785 Área: Imunizações Painel: PO 010 Data: 02/10/2015 Horário: 09:50:00 às 10:20:00 Sala: EXPOSIÇÄO DE POSTERES Forma de Apresentação: PÔSTER Autores: CHAVES, C S , MOURA, A D A , ROUBERTE, E S C , RODRIGUES, V C Instituições: 10ª COORDENADORIA REGIONAL DE SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ - Ceara - Brasil Título: AVALIAÇÃO DA VACINAÇÃO DE ROTINA E CAMPANHAS NO ANO DE 2014 NA 10ª REGIÃO DE SAÚDE DO ESTADO DO CEARÁ. Introdução: No Brasil, desde o inicio do século XIX as vacinas são utilizadas como medida de controle de doenças. O Programa Nacional de Imunização (PNI) organiza a politica nacional de vacinação da população brasileira e a missão é o controle, a erradicação e a eliminação de doenças imunopreveniveis, definindo calendários de vacinação com orientações especificas para crianças, adolescentes, adultos, gestantes, idosos e indígenas, estabelecendo vacinação de rotina e campanhas ao longo do ano. O trabalho tem por objetivo avaliar o desempenho dos onze municípios que integram a 10ª Região de Saúde do Estado do Ceará, no alcance das metas no ano de 2014 para a vacinação de rotina em menores de 1 ano de idade e campanhas de vacinação Material e Método: Através do sistema de informações do PNI, o SI-PNI, buscou-se os percentuais atingidos pelos municípios, no ano de 2014, na vacinação de rotina das crianças menores de 1 ano de idade e campanhas de vacinação. Analisou-se as metas do seguintes imunobiológicos: BCG, Rotavírus, Pentavalente, Pólio, Pneumocócica 10 valente e Meningocócica conjugada C. Foram avaliadas as campanhas contra influenza, HPV, poliomilite e sarampo. Resultados: Na vacina BCG, Limoeiro do Norte atingiu 87,2% quando o minímo é de 90%. Na Rotavírus, Limoeiro do Norte e São do Jaguaribe apresentaram cobertura abaixo de 90%, ficando respectivamente com 83,1% e 88,8%. Nas vacinas polio e pentavalente somente São João do Jaguaribe não atingiu a meta de 95% ficando com 85,1%. Para as vacinas pneumocócica e meningocócica, São João do Jaguaribe ficou respectivamente com 86,4% e 87,6%. Demais municipios atingiram a meta mínima para restante dos imunobiológicos. Na campanha contra poliomielite todos os municípios atingiram a meta de 95%. Para vacinação contra a influenza cuja meta é de 80%, os municípios de Ereré (77,7%) e São João do Jaguaribe (69,7%) não atingiram a meta. A campanha contra o sarampo, apenas Tabuleiro do Norte não atingiu a meta de 95%. Na vacinação do HPV, que foi dividida em duas etapas, a meta foi de 80% e somente Ereré (67,5%) não atingiu na segunda etapa. Discussão e Conclusões: Os municípios têm se empenhado no alcance das metas, porém faz-se necessário maior dedicação na busca ativa do público alvo e nos registros das doses aplicadas. A vacinação de rotina e as campanhas realizadas nos municípios da 10ª Região de Saúde não apresentaram coberturas homogêneas, no entanto conseguiu-se prevenir com eficácia as doenças imunopreveníveis. Palavras Chave: VACINAS-CAMPANHAS-COBERTURAS RESUMOS APROVADOS Pôsteres ID: 2863 Área: Imunizações Painel: PO 011 Data: 02/10/2015 Horário: 09:50:00 às 10:20:00 Sala: EXPOSIÇÄO DE POSTERES Forma de Apresentação: PÔSTER Autores: Carvalho, G N P , Pauli, I , Fritoli, G P M , Bisetto, L H L , Sella, S R Instituições: Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos - Parana - Brasil, Secretaria de Estado de Saúde do Paraná - Parana - Brasil Título: Manifestações Clínicas associadas aos Eventos Adversos do Soro Antiloxoscélico Trivalente, no período de 2009 a 2014 Introdução: No Brasil, o tratamento para acidentes loxoscélicos graves é realizado com o soro antiloxoscélico trivalente e o anti-aracnídico. A administração de soros heterólogos pode ser acompanhada de eventos adversos pós-vacinação (EAPV), desde uma simples urticária até o óbito. O soro antiloxoscelico é produzido e utilizado no Brasil desde 2002. Devido à baixa notificação de EAPV até 2009, o serviço de farmacovigilância do Centro de Pesquisa e Produção de Imunobiológicos elaborou a ficha “Monitoramento do Uso do Soro”, que acompanha o produto, a fim de estimular a notificação e obter dados para a investigação dos eventos. Esta pesquisa teve como objetivo analisar as principais manifestações clínicas de EAPV associados ao soro antiloxoscélico, no período de 2007 a 2014. Material e Método: Pesquisa descritiva, documental, quantitativa. Utilizados dados secundários da ficha de “Monitoramento do Uso do Soro Antiloxoscélico” do serviço de farmacovigilância do CPPI. Resultados: Identificados 19 casos, todos de reações de hipersensibilidade imediata, sem relato de manifestações clínicas compatíveis à doença do soro e óbito. Em 15 casos de EAPV não graves foram observadas manifestações: cutâneas, urticária, formigamento, eritema, sudorese, hiperemia em 73 %; gastrointestinais - náuseas e vomito em 46,7%, e respiratória - dispnéia em 13,3%. Nos 4 eventos graves, as principais manifestações observadas foram: anafilaxia em 50% dos casos; choque anafilático em 25% e estridor laríngeo em 25%. Associaram urticária 50% dos casos e hiperemia, dispnéia, dor toraxica, nauseas e vômitos em 25% cada. Discussão e Conclusões: Não existem dados publicados sobre as manifestações clínicas dos EAPV do soro antiloxoscelico. É importante enfatizar a importância de notificação pelos profissionais envolvidos no tratamento do paciente para a obtenção de dados que possam auxiliar na sua identificação e monitoramento para prevenir complicações. Palavras Chave: Evento Adverso, Soro Antiloxoscélico, Farmacovigilância, Loxoscelismo RESUMOS APROVADOS Pôsteres ID: 2860 Área: Imunizações Painel: PO 012 Data: 02/10/2015 Horário: 09:50:00 às 10:20:00 Sala: EXPOSIÇÄO DE POSTERES Forma de Apresentação: PÔSTER Autores: DE VERAS, J D N , ANTAS, L A V Instituições: CRIE -AL - Alagoas - Brasil Título: PERFIL DAS REAÇÕES ADVERSAS DA PENTAVALENTE EM CRIANÇAS MENORES DE 1 ANO NO ESTADO DE ALAGOAS NO ANO DE 2014 Introdução: Entre as vacinas ofertadas pelo PNI encontra-se à Pentavalente, que foi introduzida no calendário básico a partir de Setembro de 2012, seguindo a recomendação da OMS de aumentar as coberturas vacinais com a combinação de vacina em uma mesma aplicação. Como qualquer produto farmacêutico é capaz de causar eventos adversos, o mesmo acontece com esta vacina, geralmente entre as primeiras 48 a 72 horas que se seguem á sua aplicação, sendo o componente pertússis o principal responsável por essas reações indesejáveis. Diante disto, objetivou-se avaliar os casos de eventos adversos pós-vacinação com esse imunobiológico e à sua gravidade no Estado de Alagoas, entre crianças menores de 1 ano que o tomaram no ano de 2014. Material e Método: Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e transversal. Os dados foram coletados através da análise das fichas de notificação enviadas das unidades de saúde do estado para o Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais – CRIE. Para apreciação dos dados, utilizou a técnica de organização e agrupamentos dos informes no programa Excel 2010, sendo discutido e concluído com intuito de conhecer a ocorrência dos eventos e a conduta adotada frente à gravidade do evento. Resultados: Os dados observados com a vacina pentavalente em menores de 1 ano são semelhantes aos relatados pela DTP e DTP-Hib, acometeram 100 das 47.371 crianças vacinadas por este imunobiológico, com prevalência do sexo masculino, em sua maioria dos eventos adversos (70%) tiveram que substituir o esquema vacinal devido a gravidade das reações, dando seguimento do esquema vacinal com a vacina da DTP acelular. Dos eventos que tiveram que substituir o esquema vacinal o de maior frequência foi a síndrome Hipotonico-hiporresponsivo(57%), seguido de convulsão(24%). A maioria das crianças receberam atendimento médico hospitalar após as reações. Discussão e Conclusões: Dos vários eventos adversos, não se constataram sequelas e nem morte em sua aplicação, evidenciando que o imunobiológico é seguro servindo de apoio para literatura e conhecimento do PNI, que tal descoberta possibilitará montar estratégias no reconhecimento dos eventos adversos mais graves como buscará tratamentos e soluções diante dos eventos subsequentes por meio de capacitações constantes sobre a temática. Palavras Chave: PENTAVALENTE, REAÇÃO ADVERSA, VACINA RESUMOS APROVADOS Pôsteres ID: 2873 Área: Imunizações Painel: PO 013 Data: 02/10/2015 Horário: 09:50:00 às 10:20:00 Sala: EXPOSIÇÄO DE POSTERES Forma de Apresentação: PÔSTER Autores: Salomão, M L M , Fernandes, G B , Barcelos, M D , Marques, L C , Olmedo, G M , Araujo, M C , Bruxelas, J T , Bueno, P , Fernandes, C H I , Galluzzi, R C J , Soller, I C d S , de Alcantara, M N , Abdelnour, A C , Coutinho, D C , Rodrigues, C D , Ratero, L R , Ribeiro, D C C N Instituições: FAMERP - Sao Paulo - Brasil Título: Situação vacinal de pacientes com diabetes atendidos em Unidade Básica de Saúde Introdução: A situação vacinal de pacientes com diabetes pode diferir do histórico vacinal. A adesão à vacinação é relacionada ao vínculo do paciente com a unidade, recomendação médica e participação em grupos de apoio, orientação e controle em doenças crônicas. O objetivo do estudo foi comparar entre os pacientes que não possuíam histórico vacinal na unidade, quantos realmente não tinham um comprovante de vacinação e outros fatores relacionados. Material e Método: Este estudo é parte de um estudo transversal maior PET/VS/MS que avaliou a assistência ao paciente com diabetes com foco na situação vacinal, sendo neste estudo 73 pacientes com diabetes que não possuíam histórico vacinal entre abril e novembro de 2014 nas Unidades estudadas. Utilizado questionário com questões relativas à participação em grupos de apoio, orientação e controle em doenças crônicas, orientação sobre vacinação, opinião sobre a vacinação e se possuíam um manual do município para doentes crônicos. Resultados: Os pacientes foram classificados em três grupos considerando a apresentação da caderneta de vacinação na entrevista. Grupo A: composto de 26 pacientes que não possuíam caderneta de vacinação. Grupo B: com 33 pacientes que apresentaram a caderneta e esquema incompleto. Grupo C: 14 pacientes com a situação vacinal atualizada. Desses 73 pacientes, 47 pacientes (64,4%) possuíam comprovante de histórico vacinal; foram orientados a tomar vacina 23,1% do A, 57,6% dos pacientes do grupo B e 71,5% do C. A participação dos pacientes em grupos de apoio e orientação de diabetes foi de 46,2% grupo A, 66,7% do B e 71,5% do C. Com relação à importância da vacinação, 96,2%, 97% e 100% dos grupos A, B e C, respectivamente, consideravam importante. Discussão e Conclusões: Mesmo a maioria absoluta dos pacientes reconhecendo a importância da vacinação, foi observado fatores que contribuíram para uma maior adesão dos pacientes ao calendário de vacinação vigente: recomendação de atualização vacinal por profissionais de saúde e participação em grupos de apoio e orientação aos pacientes com diabetes. Palavras Chave: Imunização. Diabetes. Prevenção. RESUMOS APROVADOS Pôsteres ID: 2869 Área: Imunizações Painel: PO 014 Data: 02/10/2015 Horário: 09:50:00 às 10:20:00 Sala: EXPOSIÇÄO DE POSTERES Forma de Apresentação: PÔSTER Autores: Bisetto, L H L Instituições: SESA-PR - Parana - Brasil Título: ANÁLISE DO IMPACTO DE UMA CAPACITAÇÃO TÉCNICA NA VIGILÂNCIA DE EVENTOS ADVERSOS PÓSVACINAÇÃO Introdução: A vacinação segura implica, dentre outras coisas, em manter os profissionais de saúde atualizados, com conhecimento e habilidades em imunização. A educação permanente contribui para a transformação das práticas profissionais, bem como da organização do trabalho. Teve como objetivo analisar o impacto de uma capacitação em eventos adversos pós-vacinação (EAPV) na vigilância epidemiológica de EAPV, na rede pública de saúde do Paraná. Material e Método: Pesquisa descritiva, documental, quantitativa. Foi realizada uma capacitação técnica, no Paraná, de abril a maio de 2015, utilizando o recurso tecnológico de videoconferência, para profissionais de saúde que atuavam em imunização. O curso foi ministrado por uma enfermeira do Programa Estadual de Imunização, em quatro encontros presenciais de seis horas, com aulas expositivo-dialogadas e breves estudos de casos, discutidos nos grupos regionais e, posteriormente, em grande grupo, em tempo real. Participaram 426 profissionais, de 20 RS e de 341 municípios paranaenses. Para avaliar o impacto desta capacitação foram utilizados dados secundários do Sistema de Informações de EAPV, do Paraná, de 2009 a 2013, com a inclusão de todos os casos notificados neste período. Os registros foram organizados por municípios e RS, e distribuídos por frequência e percentual. Resultados: Observou-se que após a realização da capacitação técnica ocorreu um aumento de 16% do número de municípios notificantes e de 20% nos EAPV notificados. Identificaram-se notificações de 37 municípios sem registros há cinco anos; 48 sem registros há quatro anos e 15 que notificaram somente após a capacitação. Os número de casos notificados que não apresentavam causalidade, finalizados como “descartados”, reduziram-se de 18% (2012) para 12% (2013). Discussão e Conclusões: A capacitação atingiu seus objetivos, impactando positivamente na vigilância de EAPV. O aumento das notificações pode indicar que os profissionais de saúde estão mais sensíveis a vigilância de EAPV e a redução do número de casos descartados pode refletir a melhoria da qualidade na notificação, investigação e análise dos casos. Conclui-se que a capacitação técnica de profissionais que atuam em imunização é fundamental para manter a qualidade da vigilância de EAPV, contribuindo para a vacinação segura. Palavras Chave: Imunização. Vigilância epidemiológica. Educação permanente. RESUMOS APROVADOS Pôsteres ID: 2870 Área: Imunizações Painel: PO 015 Data: 02/10/2015 Horário: 09:50:00 às 10:20:00 Sala: EXPOSIÇÄO DE POSTERES Forma de Apresentação: PÔSTER Autores: Bisetto, L H L , Ciosak, S I Instituições: Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo - Sao Paulo - Brasil Título: ANÁLISE DAS CONDUTAS ADOTADAS FRENTE A EVENTOS ADVERSOS PÓS-VACINAÇÃO EM CRIANÇAS Introdução: A vigilância epidemiológica de Eventos Adversos Pós-Vacinação (EAPV) é fundamental para a vacinação segura, pois serve como fonte de conhecimento para embasar ações preventivas futuras. Teve como objetivo analisar as condutas adotadas em eventos adversos pós-vacinação em crianças menores de 3 anos, no Brasil, de 2003 a 2013. Material e Método: Pesquisa descritiva documental, quantitativa, utilizando dados secundários do Sistema de Informação de EAPV (SIEAPV), de 2003 a 2013. Critérios de inclusão: casos confirmados de EAPV em crianças menores de 3 anos de idade. Estimadas frequências e percentuais de casos. Resultados: Foram encontrados 88.198 registros de EAPV, destes 50.068 (56,8%) tiveram o esquema vacinal mantido e 38.129 (43,2%) resultaram em contraindicação da vacina. 35.582 casos tiveram como conduta a substituição da vacina Difteria,Tétano,Pertussis (DTP) por DTP acelular, devido aos EAPV episódio hipotônico hiporresponsivo (41,1%), convulsões (15,4%) e febre acima de 39,5ºC (15,4%), relacionados as vacinas DTP,DTP/Hepatite B/Haemophilus influenzae b(DTP/HB/HIb) e DTP/Hib. Os casos que contraindicaram a vacina sem substituição por outra (6,7%) envolveram os mesmos EAPV e vacinas dos casos que indicaram a substituição, acrescido de invaginação intestinal, causada pela vacina rotavírus humano. Dos casos estudados, 14% necessitaram de internação hospitalar por período superior a 24 horas. Discussão e Conclusões: Os eventos identificados são relatados em outros estudos e as condutas adotadas, na maioria dos casos, seguiram as recomendações do Programa Nacional de Imunização (PNI). Observou-se que alguns casos que recomendaram contraindicação da vacina sem substituição estavam em desacordo com o Manual de Vigilância de EAPV do PNI. Isto pode ter ocorrido por equívoco na análise e encerramento do caso, ou ainda, falha na digitação no SIEAPV. A contraindicação de vacinas deve ser criteriosa, avaliando-se, previamente, benefício e risco, pois uma pessoa não vacinada permanece suscetível a doenças imunopreveníveis, geralmente mais graves que os eventos causados pelas vacinas. Assim sendo, é fundamental manter os profissionais de saúde informados sobre os EAPV e fortalecer a vigilância epidemiológica destes eventos, contribuindo para a segurança em imunização. Palavras Chave: Imunização. Vigilância epidemiológica. Vacinas. RESUMOS APROVADOS Pôsteres ID: 2904 Área: Imunizações Painel: PO 016 Data: 02/10/2015 Horário: 09:50:00 às 10:20:00 Sala: EXPOSIÇÄO DE POSTERES Forma de Apresentação: PÔSTER Autores: Bisetto, L H L , Ciosak, S I Instituições: Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo - Sao Paulo - Brasil Título: VACINAÇÃO SEGURA: VIGILÂNCIA DE EVENTOS ADVERSOS PÓS-VACINAÇÃO Introdução: Um dos grandes desafios em imunização é a vacinação segura, que envolve desde a produção até a administração do imunobiológico. As vacinas podem causar eventos adversos, alguns deles relacionados a falhas no processo de vacinação. Material e Método: Pesquisa descritiva documental, quantitativa, utilizando dados secundários do Sistema de Informação de Eventos Adversos Pós-Vacinação, do Ministério da Saúde (SI-EAPV/MS), no Paraná, de 2003 a 2013. A coleta de dados ocorreu em agosto de 2014. Foram adotados como critérios de inclusão: caso de abscesso local quente confirmado e/ou associado a outras vacinas, e de exclusão: caso de abscesso local quente ocorrido em outros estados. Estimadas as frequências absoluta e relativa. Resultados: Foram encontrados 12.457 registros no SI-EAPV, sendo 229 (1,83%) de abscesso local quente, relacionados, principalmente as vacinas: Influenza sazonal (19,2%), dT (dupla adulto) (15,3%), DTP/HB/Hib (pentavalente) (15,2%), DTP/Hib (tetravalente) (8,7 %) e BCG (8,3%). Na distribuição dos casos por ano observou-se um aumento significativo na ocorrência deste EAPV, de 04 registros em 2003 para 104 em 2013. O abscesso local quente ocorre por contaminação no local da injeção, causado por falha técnica, incluindo-se a falta de higienização das mãos do vacinador. A vacina Influenza apresentou o maior número de casos, provavelmente, porque sua administração ocorreu durante uma campanha de vacinação, em que a higienização das mãos é, muitas vezes, negligenciada. Segundo uma pesquisa, 39% dos profissionais de uma sala de vacinação não higienizavam as mãos antes ou depois da administração da vacina, corroborando com o presente estudo. Discussão e Conclusões: A ocorrência de eventos adversos evitáveis, como abscesso local quente, demonstram desvios na qualidade da assistência, colocando em risco a segurança do paciente. O aumento do número de casos notificados alerta para o problema, agravado pela subnotificação existente na vigilância passiva. Portanto, é fundamental a investigação e identificação dos fatores causais dos EAPV relacionados com a prática da enfermagem, pois auxiliará na tomada de decisão, visando prevenir e minimizar a sua ocorrência, bem como contribuir com a melhoria da assistência e vacinação segura. Palavras Chave: Imunização. Vigilância epidemiológica. Abscesso. RESUMOS APROVADOS Pôsteres ID: 2881 Área: Controle de Infecção e Vigilância Epidemiológica Painel: PO 017 Data: 02/10/2015 Horário: 09:50:00 às 10:20:00 Sala: EXPOSIÇÄO DE POSTERES Forma de Apresentação: PÔSTER Autores: Oliveira, M C G V , Araujo, A L , Oliveira, M T d C , Radespiel, L M Instituições: Prefeitura Belo Horizonte - Minas Gerais - Brasil Título: SERVIÇO DE ATENÇÃO À SAÚDE DO VIAJANTE Introdução: O Programa Nacional de Imunizações inclui diversos imunobiológicos em seu escopo. Tradicionalmente, vacinações são realizadas na infância, entretanto, a proteção para os adultos vem contribuindo para o aumento da expectativa de vida. Apesar de já existirem calendários de vacinação para o adulto e idoso, na esfera pública e privada, este é um tema pouco abordado na rotina da maioria dos profissionais de saúde. Em geral o viajante procura por vacinas devido a requerimentos de empresas, instituições ou exigências de países, segundo o Regulamento Sanitário Internacional. A vacinação do viajante é uma ótima oportunidade para se proceder à sua atualização vacinal, abrangendo não apenas doenças relacionadas à viagem. Material e Método: Esta análise mostra o número absoluto de viajantes e vacinas aplicadas no Serviço de Atenção à Saúde do Viajante, da Prefeitura de Belo Horizonte, no ano de 2014. Resultados: Realizados no Serviço de Atenção à Saúde do Viajante em 2014, 19.248 atendimentos, sendo 8.753 viajantes (45,47% do total) encaminhados à sala de vacina para receber uma ou mais vacinas, conforme necessário. Foram aplicadas 16.807 vacinas, com média de quase duas vacinas por viajante. Das 16.807 vacinas aplicadas, 5163 doses (30,7%) correspondem à vacina contra febre amarela, única exigida para trânsito de pessoas entre países, segundo a Organização Mundial de Saúde - OMS. Outras 3764 doses (22,3%) foram tríplice viral, visando proteção principalmente contra o sarampo. Diante da avaliação dos cartões de vacina, são oferecidas as vacinas contra difteria e tétano, e também hepatite B. A vacina oral contra poliomielite é recomendada segundo orientações restritas da OMS. Discussão e Conclusões: A indicação de vacinas na fase adulta é feita de maneira incipiente, é necessário o envolvimento de outros profissionais de saúde, pois é inadmissível adquirir doenças imunopreveníveis, que trazem risco de morte ao indivíduo, ou risco de transmissão aos seus contatos. Dois grandes desafios são a manutenção dos cartões de vacina, e os registros precários dos mesmos. Ambas situações podem gerar revacinações desnecessárias. As viagens representam uma ótima oportunidade para vacinar a população adulta: o indivíduo procura espontaneamente pela vacina. Esta é uma chance que não pode ser perdida: as vacinas relacionadas à viagem são importantes, mas não se pode esquecer as outras disponíveis, de acordo com a faixa etária, pois se traduzem em ganhos futuros na qualidade de vida. Palavras Chave: viajante, vacinação RESUMOS APROVADOS Pôsteres ID: 2865 Área: Imunizações Painel: PO 018 Data: 02/10/2015 Horário: 09:50:00 às 10:20:00 Sala: EXPOSIÇÄO DE POSTERES Forma de Apresentação: PÔSTER Autores: NOVAES, M L D O , GORESKE, C M , SOUZA, M F Instituições: UFRJ - Rio de Janeiro - Brasil Título: AVALIAÇÃO DO CALENDÁRIO VACINAL EM CRIANÇAS DE 2 A 60 MESES DE VIDA Introdução: Busca-se identificar se as doses registradas nos cartões vacinais de crianças de uma unidade de saúde brasileira se preenchem os critérios requeridos para proteção, segundo calendário vacinal brasileiro. Material e Método: Este estudo transversal e ecológico identifica doses registradas nos cartões vacinais de crianças de 2 a 60 meses de idade, atendidas em Unidade do Serviço de Atenção Primária à Saúde de Juiz de Fora, MG. Coletaramse dados entre jan/2014 e jul/2014. Analisaram-se as Vacinas contra difteria/coqueluche/tétano (DPT), combinadas ou não; contra a Poliomielite (PÓLIO), oral/inativada; contra Hepatite B (Hep B) e Tríplice viral (SRC), contra sarampo/rubéola/caxumba. Consideraram-se válidas as anotações com carimbo e data da aplicação, lote, validade e rubrica do aplicador da vacina. Considerou-se vacinada e de acordo com a idade (I) em meses (m), a criança com comprovação do seguinte número de doses para PÓLIO, Hep B, DPT e SRC, respectivamente: 2m≤I<4m, 1/2/1/0; 4m≤I<6m, 2/3/2/0; : 6m≤I<12m, 3/3/3/0; 12m≤I<15m, 3/3/3/1; 15m≤I<60m, 4/3/4/2; 60m, 5/3/5/2. Na ausência do cartão vacinal, buscaram-se os dados no cartão espelho; de 500 cartões vacinais contabilizaram-se 313, que mostraram informações verossímeis. Resultados: A idade, o total de cartões e sua distribuição para os sexos masculino/feminino são, respectivamente: 2m≤I<4m, 10/7/3; 4m≤I<6m, 19/11/8; 6m≤I<12m, 43/21/22; 12m≤I<15m, 22/9/13; 15m≤I<60m, 174/93/81; 60m, 45/26/19. A idade, o número total de cartões e as doses para as vacinas PÓLIO, Hep B, DPT e SRC foram, respectivamente: 2m≤I<4m, 10/10; 10/10; 10/10; 10/0; 4m≤I<6m, 19/19; 19/19; 19/19; 19/0; 6m≤I<12m, 43/43; 43/43; 43/43; 43/43; 43/0; 12m≤I<15m, 22/22; 22/22; 22/22; 22/20; 15m≤I<60m, 174/174; 174/174; 174/174; 174/106; 60m, 45/45; 45/45; 45/45; 45/30. Para 12m≤I<15m, 15m≤I<60m e 60m e para SRC, há déficits no número de doses aplicadas de 9,09%, 39,08% e 33,33%, respectivamente. Discussão e Conclusões: Para 2m≤I<12m, todos os cartões mostraram cumprimento do número mínimo de doses preconizadas das vacinas observadas. Para SRC o número de doses preconizado entre 12 e 60 meses de idade se mostrou baixo, incitando mecanismos corretivos, já que a literatura cita relação entre vacinas não aplicadas e falta de informações sobre estas transmitidas nas salas de vacinas. Conclui-se ainda que o sistema de vacinação brasileiro é eficaz. Palavras Chave: Vacinas. Calendários vacinais. Cartões de vacinas. RESUMOS APROVADOS Pôsteres ID: 2889 Área: Imunizações Painel: PO 019 Data: 02/10/2015 Horário: 09:50:00 às 10:20:00 Sala: EXPOSIÇÄO DE POSTERES Forma de Apresentação: PÔSTER Autores: CRUZ, S A , Wesp, L H d S , Bispo, W F , Barbosa, A P R Instituições: SECRETARIA MUNICIPAL DE SAUDE - Rio Grande do Sul - Brasil Título: Análise do quantitativo de doses das vacinas Rotavirus e Pentavalente enviadas pelo NAI e administradas nas Salas de Vacina no município de Natal-RN. Introdução: O Núcleo de Agravos imunopreveníveis (NAI) é responsável por atender demandas de vacinas e insumos de 64 salas de vacinas públicas e supervisionar as salas privadas no município de Natal. Sabe-se que a Vacina Oral Rotavírus Humano (VORH) é indicada para a prevenção de gastroenterites, seu esquema corresponde a duas doses, sendo a 1° dose administrada a partir de 1 mês e 15 dias até 3 meses e 15 dias, e a 2° dose a partir de 3 meses e 15 dias até 7 meses e 29 dias, por via oral. Na vacina Pentavalente (difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e Haemophilus influenzae b), o esquema corresponde a três doses, aos 2, aos 4 e aos 6 meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses, por via intramuscular. Comparando-se o número de doses aplicadas das vacinas Pentavalente e Rotavírus, percebe-se que a vacina Rotavírus possui menor cobertura vacinal entre a população, o que não se justifica, pois, ambas são realizadas na mesma faixa etária, por vias de administração diferentes, não havendo interação indesejada quando administradas simultaneamente. Observa-se a importância de avaliar a relação de doses enviadas para as Unidades de Saúde/ Salas de Vacinas e doses aplicadas segundo dados do SIPNI, para as duas vacinas nos 5 distritos de Natal. E, fazer um comparativo entre o 1° semestre de 2014 e 1° semestre de 2015. Material e Método: Foi realizado análise e levantamento no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) do número de doses administradas no 1° semestre e 2014 e 1° semestre de 2015 referentes a vacinas citadas, e a partir disso foi realizado um comparativo entre elas. Resultados: No 1° semestre de 2014 obteve-se o quantitativo referente as vacinas enviadas e aplicadas para a Pentavalente: 21.557 e 19.094, respectivamente e de 14.860 e 12.759, em relação a Rotavírus. Para o 1° semestre de 2015 o quantitativo foi de 16.072 e 14.554 de doses enviadas e aplicadas de Penta e de 10.855 e 9.823 de Rotavírus. Discussão e Conclusões: A partir dos dados pode - se avaliar a discrepância entre as doses aplicadas das duas vacinas, percebe-se um quantitativo muito menor para a vacina Rotavírus, visto que essas vacinas devem ser tomadas na mesma faixa etária, e em vias diferentes, não justificando esse percentual diminuído. A não administração no tempo oportuno da VORH amplia na criança a possibilidade de adoecimento e lhe tira o direito de receber as doses preconizadas pelo Ministério da Saúde. Palavras Chave: vacina Rotavírus; vacina Pentavalente; esquema vacinal RESUMOS APROVADOS Pôsteres ID: 2903 Área: Imunizações Painel: PO 020 Data: 02/10/2015 Horário: 09:50:00 às 10:20:00 Sala: EXPOSIÇÄO DE POSTERES Forma de Apresentação: PÔSTER Autores: Petraglia, T C d M B , Silva, M d S B , Petraglia, B B Instituições: CRIE Hospital Municipal Rocha Maia - Rio de Janeiro - Brasil, Universidade UNIGRANRIO - Rio de Janeiro - Brasil Título: Perfil do atendimento de um Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais no Estado do Rio de Janeiro (CRIE) no período de 2003 a 2011 Introdução: Os CRIEs são centros federais localizados em todos os estados do país e no Distrito Federal, tendo como atribuições a distribuição e aplicação de imunobiológicos de controle restrito, não disponíveis nas unidades básicas de vacinação ou de uso limitado. O estudo visa avaliar o perfil do atendimento de um CRIE da Cidade do Rio de Janeiro, as doenças de maior prevalência e a demanda dos imunobiológicos especiais utilizados. Material e Método: Os dados foram consolidados a partir do programa de computação SI-CRIE, utilizado pelo Programa Nacional de Imunizações, no período de março de 2003 a março de 2011 e foram avaliadas doses de imunobiológicos e doenças por motivo de indicação. Resultados: Dos 90.856 indivíduos cadastrados, 92,6% foram encaminhados de serviços públicos. Pneumopatia foi a doença por motivo de indicação mais prevalente, com 21,5% do total de pacientes encaminhados, HIV 9,7%, bloqueio de surto de varicela 6,5%, doença falciforme 4,1%, criança exposta ao HIV 3,6%, doença cardíaca crônica 2,2% e diabetes representou menos de 1% das indicações. Do total de 198.284 doses de vacinas aplicadas, a influenza representou 36% do total, pneumocócica 7 valente 21%, pneumocócica 23-valente 16,9%, dentre outras. Do total de 10.448 imunoglobulinas humanas usadas, a imunoglobulina anti-hepatite B foi a mais utilizada, com 54% do total, imunoglobulina antivaricela zoster 39,5%, antirrábica 3,6% e imunoglobulina antitetânica 2,9%. Discussão e Conclusões: O estudo do perfil de atendimento do CRIE revelou que o setor privado pouco utiliza o serviço, apenas 7,4% dos encaminhamentos. A análise de dados de doenças por motivo de indicação retrata que a doença pulmonar crônica foi a mais referenciada, HIV a segunda maior indicação, no entanto detectamos subutilização de vacinas para doenças prevalentes em nosso meio, como cardiopatias crônicas e diabetes. Apesar da oferta gratuita de imunobiológicos especiais nos CRIEs, o setor privado ainda pouca referencia, muitos especialistas não têm cultura de indicar vacinação e certamente existe uma demanda enorme de pacientes que poderiam se beneficiar da imunização, mas não recebem encaminhamento para tal. Medidas de intervenção são necessárias para sensibilizar os profissionais de saúde sobre a importância da imunização para doenças crônicas. Palavras Chave: CRIE, imunobiológicos, doenças crônicas RESUMOS APROVADOS Pôsteres ID: 2880 Área: Infecções Previníveis por Imunizações Painel: PO 021 Data: 02/10/2015 Horário: 09:50:00 às 10:20:00 Sala: EXPOSIÇÄO DE POSTERES Forma de Apresentação: PÔSTER Autores: AVILA, V B Instituições: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - Santa Catarina - Brasil Título: SAÚDE OCUPACIONAL: O ABSENTEÍSMO POR DOENÇA, UM ESTUDO NO CENTRO DE CIÊNCIAS AGROVETERINARIAS DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA Introdução: O presente artigo é um estudo descritivo, exploratório e quantitativo.Tem como objetivo identificar as doenças geradoras de maiores índices de absenteísmo entre os técnicos universitários do centro de Ciencias Agroveterinárias Material e Método: Para atingir os objetivos desta pesquisa, a mesma foi classificada como: exploratória e delineada como bibliográfica e documental, com análise quantitativa dos dados, segundo a padronização do Subcomitê de Absenteísmo da Associação Internacional de Medicina do Trabalho. Foi realizado um levantamento das faltas por licençasaúde registradas durante doze meses no ano de 2010 e calculado o índice de freqüência. Os dados foram coletados através de consultas as fichas funcionais no setor de recursos humanos do Centro e organizados através do Programa Microsoft Excel/2010. Resultados: Diante dos resultados obtidos, constatou-se que o maior índice de freqüência ocorreu na população feminina, que apresentou indices acima de 0,10 em dez meses do ano e na população masculina os indices elevados ocorreram em dois meses do ano. O grupo de doenças que mais afastou os técnicos universitários foi CID Z contato com serviços de saúde, em que entra pessoa em boa saúde acompanhando pessoa doente com um total de 32 dias perdidos, o CID J Doenças do aparelho respiratório com 28 dias perdidos e CID F Transtornos mentais e comportamentais com 27 dias perdidos. Este estudo serviu como base para aprovar a imunização contra gripe para todos os servidores da Universidade do Estado de Santa Catarina, onde através dos dados apresentados ficou comprovada a importancia de tal ação dentro da instituição. Discussão e Conclusões: No serviço público em especial, as ausências ao trabalho podem interferir na prestação e qualidade dos serviços prestados, gerando custos elevados, sobrecarga de atividades, insatisfação e conflito na equipe. Reconhece-se que há um esforço institucional no sentido de desenvolver estratégias e ações preventivas tais como, as ações voltadas para a vigilância dos riscos presentes nos ambientes e nas condições de trabalho, e para qualidade de vida do servidor, e ações gerenciais com foco na valorização, satisfação e motivação das equipes de trabalho. A vacinação é a única forma realmente eficaz de se prevenir contra a gripe. Ao se imunizar, a pessoa diminui as chances de propagação do vírus influenza e suas consequências impactantes para a população, como o alto índice de morbidade, mortalidade e impacto na economia. Palavras Chave: Absenteísmo; absenteísmo-doença; índices