ORIENTAÇÕES PARA A
CONSTRUÇÃO LÓGICA E FORMAL
DA PESQUISA
A PESQUISA NA EDUCAÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO
E DE APRENDIZAGEM
A
Faculdade
aprendizagem,
busca
La
Salle
foca
proporcionar
suas
ao
atividades
acadêmico
acadêmicas
as
mais
na
diversas
oportunidade de construção do conhecimento mediante o ensino, a extensão e
a pesquisa de forma que essa aprendizagem se torne significativa. Assim, os
Projetos Políticos Pedagógicos dos cursos estão alinhados na política da
instituição e incentivam a pesquisa tanto na estratégia de ensino, quanto na
estratégia de aprendizagem.
Esta política exige uma prática docente investigativa, que promova o
pensamento crítico, o espírito científico e a autonomia nos acadêmicos. Para
que a proposta de educação pela pesquisa aconteça no espaço universitário, o
professor precisa ser orientador do processo de questionamento reconstrutivo
pelo acadêmico, o que exige do professor um novo olhar e uma postura
diferenciada diante das questões de ensino e de aprendizagem.
Considerando que trabalhos de pesquisa tenham um papel didáticoformativo na universidade, não se pode atropelar os cuidados metodológicos,
também por uma questão formativa. Nesse sentido este documento busca
orientar acadêmicos e professores na construção e desenvolvimento da
pesquisa científica, frisando que o modelo de formatação da apresentação dos
trabalhos de pesquisa desenvolvidos na instituição é o indicado pelas Normas
Técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Cabe ao acadêmico consultar essas normas para ajustar o projeto ou
relatório de pesquisa às exigências, assim como, é obrigação do orientador do
acadêmico verificar que as mesmas sejam aplicadas. Em especial as normas
de citações que fazem o correspondente reconhecimento a autoria, e implicam
responsabilidades éticas e legais.
A qualidade técnico-científica, a coerência lógica e as contribuições da
pesquisa na formação do profissional acadêmico devem prescindir ao processo
formal de apresentação do documento. Já que é a qualidade da pesquisa a que
realmente revela a aprendizagem do acadêmico.
FASES OU ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA
Toda pesquisa segue o método científico. Um conjunto de regras básicas de
como se deve proceder a fim de produzir conhecimento científico, quer seja
este um novo conhecimento, quer seja este fruto de uma integração, correção
(evolução) ou uma expansão da área de abrangência de conhecimentos préexistentes.
Chegar
à
verdade
através
da
dúvida
sistemática
e
da
decomposição do problema em pequenas partes, como sugerido por
Descartes, implica constante cuidado no processo. E para atender requisitos
técnico-científicos e administrativos da pesquisa, três fases ou etapas são
importantes:
COLETA E
ANÁLISE DE
DADOS
PROJETO
ELABORAÇÃO DA
PROPOSTA DE
PESQUISA
RELATÓRIO
DIVULGAÇÃO DOS
RESULTADOS DA
PESQUISA
DESENVOLVIMENTO
DA PROPOSTA DE
PESQUISA
1. PROJETO -ELABORAÇÃO DA PROPOSTA-
Esta
fase
descreve
detalhadamente
os
propósitos,
método,
procedimentos e fundamentação da pesquisa. O tempo verbal da redação é o
futuro, já que tudo o que se indica como procedimento SERÁ realizado.
Os itens que compõem o PROJETO variam segundo as normas técnicas
exigidas na instituição à qual serão apresentados. Na Faculdade La Salle a
estrutura formal dos projetos de pesquisa deve obedecer às regras da
Associação Brasileira de Normas Técnica para trabalhos acadêmicos
(ABNT, NBR 14724), mas em essência deve ter:
1. Título. É a frase que nomeia a pesquisa, identifica e descreve
rapidamente o projeto. Um bom título deixa em evidência os seguintes
elementos da pesquisa: O TEMA abordado, o OBJETIVO geral, o
OBJETO/SUJEITO/FENÔMENO a ser pesquisado, e quando necessário
a delimitação de TEMPO/ESPAÇO de quando ou onde se desenvolverá
a pesquisa.
2. Introdução. Narrativa destinada a desenvolver o tema e a delimitação
do tema, deixando em evidência a importância do mesmo e os motivos
que levaram à escolha. Como devem ser apresentados argumentos e
informações técnico-científicas sobre o tema, esses dados necessitam
estar respaldados pelas correspondentes citas de autor (ABNT, NBR
10520). O ideal é que o acadêmico construa uma redação usando as
múltiplas informações encontradas na literatura científica de forma a
resignificar o conhecimento no contexto que será pesquisado. Fazem
parte da introdução:
 Problema de pesquisa. Para enunciar o problema de pesquisa é
necessário observar a realidade, identificar as necessidades de
conhecimento para solucionar problemáticas. Leituras sobre o tema a
ser pesquisado no contexto temporal e espacial ajudam a identificar o
problema.
Sempre é enunciado como uma pergunta: Como, Quando, Onde, De
que forma, Qual? Uma estratégia para escrever o problema de
pesquisa é usar o próprio título da pesquisa em forma de pergunta.
Este item pode ser incorporado na redação da introdução sem
necessidade de subtítulo.
 Hipóteses. Devem ser enunciadas nos projetos quando o método
científico norteador é o Hipotético-Dedutivo, para as pesquisas
norteadas pelos outros métodos científicos (Indutivo, Dedutivo e
Dialético) não é necessário enunciar as hipóteses.
Sempre são frases afirmativas que dão resposta ao problema.
Devem-se apresentar com marcadores numéricos ou gráficos, mas
não é necessário um subtítulo.
 Objetivos. Os objetivos delimitam, descrevem as atividades e
variáveis que serão mensuradas, observadas e analisadas na
pesquisa. São enunciados como frases iniciadas com verbos em
infinitivo (Ver lista de verbos anexa).
O OBJETIVO GERAL está intimamente relacionado com o problema
de pesquisa e com o título. Devem-se usar verbos mais abrangentes
como analisar, pesquisar, estudar. A mesma estratégia usada para
enunciar o problema de pesquisa pode ser usada para escrever o
objetivo geral: a frase do título iniciando com o verbo mais adequado
para definir tudo que será feito.
Os OBJETIVOS ESPECÍFICOS devem ajudar a atingir o objetivo
geral e cada um deles deve ser amplamente descrito nos
procedimentos metodológicos, explicando todas as atividades,
estratégias, e instrumentos a serem usados para coletar os dados que
permitirão atingi-lo. Podem ser apresentados como uma redação ou
com marcadores, mas não necessitam de subtítulo.
 Justificativa. Corresponde aos motivos e argumentações que
indicam que a pesquisa é de relevância social, científica, acadêmica,
pedagógica, econômica, cultural. Não necessita de subtítulo.
3. Referencial Teórico. Pode ser chamada de Revisão da Literatura ou
Revisão Bibliográfica. Em este capítulo se descreve ampla e
detalhadamente sobre o conhecimento científico existente sobre o Tema
e a delimitação do tema. As fontes para este capítulo devem ser livros,
artigos científicos ou documentos de comprovada qualidade técnica ou
pesquisas mais recentes realizadas ao respeito. NUNCA ESQUECER
DE RECONHECER A AUTORIA. AINDA QUE VOCÊ ELABORE UMA
REDAÇÃO PRÓPRIA COM BASE EM VÁRIOS DOCUMENTOS, AS
INFORMAÇÕES SÃO O FRUTO DO TRABALHO DE OUTROS
AUTORES.
4. Procedimentos Metodológicos. Este capítulo deve ser bem detalhado
e lembrando os objetivos específicos. A redação deve ser feita no futuro
como tempo verbal, e em terceira pessoa do singular ou do plural. São
elementos fundamentais deste capítulo:
 Características da pesquisa. Descreve-se o método científico que
norteia a pesquisa e a caracterização da pesquisa quanto aos
objetivos (Pesquisas Exploratórias, Pesquisas Descritivas; Pesquisas
Explicativas) e procedimentos técnicos (Pesquisa bibliográfica;
Pesquisa documental; Pesquisa experimental; Pesquisa ex-pos facto;
Estudo de coorte; Levantamento; Estudo de campo; Estudo de caso;
Pesquisa ação; Pesquisa participante). Uma pesquisa tem um único
método científico como norte, mas pode ser caracterizada de várias
formas.
Lembrar que epistemologicamente somente existem quatro métodos
científicos:
Indutivo,
Dedutivo,
Hipotético-Dedutivo
e
Dialético.
Portanto outro tipo de método é uma forma errada de uso do conceito,
se referindo a um tipo ou a uma técnica de pesquisa.
 População/Universo e Amostra. Deve ser claramente explicado qual
o universo ou população da pesquisa, o conjunto de todos os
elementos, sujeitos ou fenômenos que serão alvo da pesquisa. De
onde serão obtidas as informações ou mensuradas as variáveis para
cumprir os objetivos, descrever o fenômeno e responder o problema
de pesquisa.
Quando a população é muito ampla, numerosa ou de difícil acesso
espaço temporalmente é necessário selecionar uma amostra
representativa.
A técnica de amostragem e o tamanho da amostra dependem dos
recursos tempo e dinheiro disponíveis, assim como da quantidade de
variáveis a serem pesquisadas. Variáveis quantitativas e hipóteses a
serem testadas exigem tamanhos de amostra maiores e técnicas de
amostragem probabilísticas. Enquanto variáveis categóricas podem
ser
analisadas
em
amostras
coletadas
com
técnicas
não
probabilísticas.
O tamanho da amostra somente deve depender da aplicação de um
questionário ou formulário quando se trata de uma população
homogênea ou as variáveis a serem analisadas são geralmente
categóricas.
 Estratégias e instrumentos de coleta de dados. Descrever
detalhadamente todos os instrumentos, questionários, entrevistas,
testes, medidas, procedimentos etc., que serão usados para a coleta
dos dados. Devem ser indicadas as variáveis a serem testadas e/ou
coletadas e os indicadores usados para sua mensuração.
 Análise dos dados. Apresentam-se os procedimentos estatísticos e
matemáticos que serão usados para analisar os dados coletados e
para atingir os objetivos específicos.
5. Cronograma.
É um quadro dividido em colunas, onde cada coluna
corresponde a um mês ou uma semana. O tempo desse cronograma
deve ir desde a coleta de dados até a defesa ou entrega do trabalho
final. As atividades listadas devem iniciar com a revisão bibliográfica
(que dura até o final da pesquisa) e incluir, também, seleção de amostra,
coleta de dados, análises laboratoriais, análise de dados, redação de
relatórios parciais e final.
O Cronograma é um elemento de controle da pesquisa, permite
acompanhar o andamento da mesma ao longo do tempo. O atraso na
execução de alguma atividade é indicativo de falhas no desenvolvimento
da pesquisa que podem repercutir gravemente na qualidade da pesquisa
ou na resolução do problema.
6. Orçamento. Devem ser descriminados todos os itens necessários para
o desenvolvimento da pesquisa. Geralmente é dividido em Capital e
Consumo.
De
cada
item
deve
ser
especificado:
tipo,
marca,
características, quantidade, valor unitário, valor total, e a fonte de
financiamento.
Corresponde ao segundo elemento de controle da pesquisa. A
adequada
administração
do
recurso
econômico
garante
o
desenvolvimento da pesquisa e evita problemas de tipo legal.
7. Bibliografia ou Referencias. Lista de todos os trabalhos que foram
citados no texto do projeto. Deve ser apresentada segundo as normas
da ABNT.
Uma vez finalizado o projeto deve ser submetido para correções ao
orientador da pesquisa e/ou ao comitê de pesquisa, para verificar a viabilidade
técnica-científica e administrativa, incluindo a obtenção das autorizações
necessárias como o registro ante o Comitê de Ética em Pesquisa com Objetos
Humanos, Licenças de coleta, transporte e experimentação, entre outras.
Quando se dispõe de todos os documentos legais, o projeto está efetivamente
aprovado e pode ser dado início à seguinte fase da pesquisa.
2. COLETA E ANÁLISE DE DADOS -DESENVOLVIMENTO DA
PROPOSTA-
Esta é a segunda etapa de uma pesquisa científica. Durante essa fase
se realiza a coleta de dados, desde os contatos com as instituições para as
autorizações necessárias, planejamento de datas e horários para a coleta de
dados, entrega de entrevistas e questionários, etc. Aplicar questionários,
formulários, testes que devem ser respondidos pelos sujeitos da pesquisa, não
pode ser em períodos muito diferentes, já que aspectos ambientais ou
comportamentais podem inserir variáveis intervenientes que afetem as
respostas.
Quando se trata de pessoas com baixa escolaridade, os instrumentos de
coleta de dados devem ser simples, objetivos, curtos e se deve utilizar escalas
de avaliação de fácil compreensão, e se necessário deve ser feita a leitura das
questões sem inserir entonações ou explicações que induzam a um tipo de
resposta. Manter a imparcialidade e a objetividade são expressões éticas
necessárias a todo pesquisador.
Durante essa fase o aluno deve buscar constantemente o orientador
para verificar o desenvolvimento da coleta de dados e a busca de estratégias
para a solução de possíveis problemas.
Um banco de dados deve ser elaborado. O programa Excel oferece uma
folha de cálculo de fácil manuseio que permite a organização dos dados
coletados e sua transferência para outros programas estatísticos. Deve-se
manter uma planilha ou arquivo com todo o banco de dados protegido como
reserva. Uma cópia do banco é a que deve ser usada para o manuseio na
análise de dados. A ferramenta Tabela Dinâmica do Excel é uma boa
alternativa para as análises básicas de frequência, média, desvio padrão,
máximo, mínimo no cruzamento das diferentes variáveis.
A análise de dados deve ser orientada a dar resposta aos objetivos
específicos e assim obter os resultados que estamos buscando e/ou esperando
da pesquisa.
3. RELATÓRIO –DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS-
Esta é a terceira e última fase da pesquisa científica. Corresponde à
entrega e divulgação dos resultados da pesquisa. Essa divulgação pode ser
feita usando diferentes estratégias dependendo do público e do meio físico
audiovisual. No caso de pesquisas desenvolvidas como requisito para
formação em cursos de graduação trata-se do Trabalho de Conclusão de
Curso (TCC), para os cursos de pós-graduação lato sensu é a Monografia de
Especialização, e para cursos de pós-graduação stricto sensu são a
Dissertação de Mestrado e a Tese de Doutorado. Outras formas de relatório
são: o artigo científico, o resumo expandido para congresso, o banner e/ou
palestra para congressos, o livro, o filme.
Para os RELATÓRIOS correspondentes a sínteses da aprendizagem em
cursos de graduação e pós-graduação, a estrutura formal de apresentação do
documento é indicada na norma da ABNT para trabalhos acadêmicos. A norma
indica os elementos pré-textuais (capa, folha de rosto, ficha catalográfica,
dedicatória, epigrafe, agradecimentos, resumo, abstract, lista de figuras, lista
de tabelas e sumário) e textuais que devem ser desenvolvidos.
Quando o PROJETO foi bem elaborado, muitos dos itens presentes nele
são usados para o RELATÓRIO (TCC e demais). Dos sete itens apresentados
no PROJETO somente os itens 5 e 6 (cronograma e orçamento) não devem
estar no documento final. Estes são substituídos por: Resultados, Discussão de
Resultados e Conclusão. Em alguns casos é interessante juntar Resultados e
Discussão para deixar o trabalho mais claro; e a Conclusão pode ser
substituída por Recomendações Finais.
Em resumo os itens do RELATÓRIO (TCC e demais) são:
1. Título.
2. Introdução. Ampliar e corrigir a introdução do PROJETO e manter todos
os
itens
desse
capítulo:
Problema,
Hipóteses,
Objetivos
e
Justificativa.
3. Referencial Teórico. Ampliar e atualizar o Referencial Teórico do
PROJETO. NUNCA ESQUECER DE RECONHECER A AUTORIA.
AINDA QUE VOCÊ ELABORE UMA REDAÇÃO PRÓPIA COM BASE
EM VÁRIOS DOCUMENTOS, AS INFORMAÇÕES SÃO O FRUTO DO
TRABALHO DE OUTROS AUTORES.
4. Procedimentos
Metodológicos.
Se
não
houve
mudanças
na
metodologia proposta no PROJETO, deve ser apresentada a mesma,
mas mudar o tempo verbal de futuro para passado. Caso tenham
acontecido mudanças na metodologia proposta, apresentar a nova
metodologia sem esquecer os itens do capítulo: Características da
pesquisa,
População/Universo
e
Amostra.
Estratégias
e
instrumentos de coleta de dados e Análise dos dados.
5. Resultados (Resultados e Discussão). Neste item são apresentados
em tabelas, gráficos e narrados os resultados da pesquisa. Quando se
junta resultados e discussão deve ser realizada a discussão à luz das
informações presentes na literatura, tanto da que está no Referencial
teórico, quanto de outras pesquisas.
É recomendável usar itens para organizar os resultados, facilitando o
processo de argumentação e evitando ficar dando círculos sobre uma
mesma idéia. Todos os AUTORES usados para discutir os resultados
(mediante a comparação) devem estar na bibliografia.
Expressões ou palavras ambíguas como: “uma maior quantidade”,
“foram maiores que...”, “apresentaram menor número...”, etc, devem ser
evitadas e apresentar os valores (frequência absoluta, relativa, média,
desvio padrão) que respaldam essa informação.
A pesquisa é um processo crítico analítico onde a quantificação de
variáveis geram os dados, que analisados fornecem os resultados.
Esses, por sua vez, sob a objetiva da comparação permitem descrever e
entender o fenômeno pesquisado contextualizado no tempo e espaço do
conhecimento até o momento construído ao respeito.
Sendo assim, expressões como “acho”, “acredito”, “intuo” não trazem
veracidade e tornam as pesquisas meramente empirismo. Novamente,
devem ser usados os resultados e as informações existentes na
literatura para respaldar os argumentos analíticos.
Os resultados devem ser descritos e apresentados em sua totalidade em
tabelas, figuras, gráficos, mapas conceituais, diagramas, etc. Cada um
desses elementos visuais de apresentação devem ser chamados no
texto (Tabela 1, Figura 1, etc) e serem apresentadas as legendas
correspondentes como indicado nas normas da ABNT. Cada tabela ou
figura deve ser autoexplicativa e qualquer tipo de código deve ser
explicado na legenda, assim como as unidades de medida das variáveis,
o nome dos eixos horizontal e vertical no caso dos gráficos em planos
cartesianos.
6. Conclusões (Recomendações Finais). Devem ser apresentadas de
forma clara, concluindo sobre os objetivos específicos e geral e/ou sobre
as hipóteses testadas. Devem ser parágrafos curtos bem argumentados.
Sugestões, novas hipóteses de trabalho ou estratégias novas para
abordar o tema podem ser apresentadas.
7. Bibliografia ou Referencias. Lista de todos os trabalhos que foram
citados no texto do projeto. Deve ser apresentada segundo as normas
da ABNT.
Quando o tipo de RELATÓRIO é um artigo científico devem ser observadas
as normas da Revista Científica a onde vai submeter o artigo para avaliação.
Na Faculdade La Salle os Trabalhos Interdisciplinares (TI) e relatórios de
cursos de Especialização são apresentados no formato de artigo científico.
Esse tipo de relatório dispensa quase todos os elementos pré-textuais, menos
o sumário e o abstract. Os itens de um artigo científico são:
1. Título
2. Autores. Deve ser incluindo o nome completo de todos os autores e do
orientador da pesquisa. Cada autor deve estar identificado com um
número ou letra em sobre-escrito para logo na linha seguinte aos nomes
identificar as instituições, cursos, titulação e endereço dos autores.
3. Resumo. Parágrafo com máximo 250 palavras, escrito a espaço entre
linhas simples, onde se apresenta o tema, o objetivo geral, os
procedimentos metodológicos, os resultados e a conclusão. Na linha
seguinte vão as palavras-chave, que são palavras e/ou expressões
relacionadas com a pesquisa. Um total de 3 a 6 são suficientes.
4. Abstract. É a versão em inglês do resumem e das palavras-chave
5. Introdução. No artigo a introdução junta a introdução e o referencial
teórico do TCC.
6. Procedimentos Metodológicos
7. Resultados
8. Discussão
9. Conclusões
10. Agradecimentos. São lembradas as instituições e pesquisadores que
colaboraram com a pesquisa, além das instituições que aportaram
bolsas de pesquisa.
11. Bibliografia
ANEXO
LISTA DE VERBOS
APLICAÇÃO: aplicar, demonstrar, empregar, ilustrar, interpretar, inventariar,
praticar, tratar, usar.
COMPREENSÃO: descrever, discutir, explicar, expressar, identificar, localizar,
reafirmar, revisar, traduzir.
CONHECIMENTO: apontar, definir, registrar, relatar, conhecer.
ANÁLISE: analisar, calcular, categorizar, comparar, contrastar, criticar,
debater, diferenciar, distinguir, examinar, experimentar, investigar, provar,
compreender, pensar.
SÍNTESE: compor, conjugar, construir, coordenar, criar, dirigir, esquematizar,
formular, organizar, planejar, propor, reunir, criar.
AVALIAÇÃO: avaliar, escolher, estimar, julgar, medir, selecionar, validar.
COMPORTAMENTOS CRIATIVOS: alterar, designar, generalizar, mudar,
predizer, questionar, reagrupar, reconstruir, reestruturar, organizar, revisar,
simplificar, sintetizar, sistematizar.
COMPORTAMENTOS COMPLEXOS, LÓGICOS E DE JULGAMENTO:
analisar, avaliar, concluir, combinar, comparar, contrastar, criticar, decidir,
deduzir, estimar, estruturar, explicar, formular, generalizar, induzir, inferir,
planejar, substituir, sustentar.
COMPORTAMENTOS
DISCRIMINATIVOS
GERAIS:
coletar,
colocar,
combinar, definir, descrever, detectar, diferenciar, discriminar, distinguir,
escolher, identificar, indicar, isolar, listar, ordenar, selecionar, separar.
COMPORTAMENTOS SOCIAIS: ajudar, argumentar, comunicar, contribuir,
cooperar, discutir, encontrar, interagir, participar, permitir, responder, reunir.
COMPORTAMENTOS
DE
ESTUDOS:
acompanhar,
categorizar,
citar,
compilar, descobrir, localizar, nomear, pesquisar, planejar, preparar, projetar,
registrar, reproduzir, selecionar.
COMPORTAMENTOS MATEMÁTICOS: adicionar, calcular, comparar, estimar,
extrapolar, extrair, grupar, integrar, medir, multiplicar, planejar, provar,
solucionar, verificar.
COMPORTAMENTOS CIENTÍFICOS LABORATORIAIS: aplicar, aumentar,
conduzir, conectar, controlar, converter, criar, cultivar, demonstrar, diminuir,
especificar, estabelecer, limitar, manipular, manter, observar, operar, pesar,
plantar, preparar, recolocar, restabelecer, registrar, regular, remover, transferir.
Download

Orientação para Pesquisa