Jornal Na Ceres, a aposentadoria é vitalícia Pág 08 União homoafetiva em discussão Pág 09 9912271167/2010-DR/BSB CERES CERES Publicação da CERES Fundação de Seguridade Social N° 190 Maio / Junho 2011 www.ceres.org.br Previdência Complementar é para você, trabalhador. JornalCeres 1 Jornal editorial Quem precisa de previdência complementar é você, trabalhador. Se engana quem pensa que previdência complementar é ‘coisa para rico’. O rico possui patrimônio suficiente para se manter na aposentadoria. Previdência complementar é fundamental para o trabalhador que, depois da aposentadoria, precisa de renda extra para manter o padrão de vida porque só com o benefício da previdência oficial isso não é possível. Por isso, preocupar-se com a aposentadoria é quase uma obrigação para quem pensa em dispor de uma renda que cubra as necessidades do futuro. A previdência complementar não deve ser um plano distante, em que se deve pensar apenas às vésperas da aposentadoria, mas um plano a ser iniciado o mais cedo possível. O benefício a ser usufruído no futuro é proporcional ao que se poupa ao longo do tempo, então, quanto antes o jovem empregado começar a poupar para a aposentadoria, melhor. Mais fácil ainda quando se pode contar com a participação da empresa em que você trabalha para somar às suas reservas. Pensando na melhor forma de gerir pessoas, cada patrocinadora da Ceres se preocupa em manter em seus quadros profissionais qualificados e motivados e, para isso, contribui junto com o empregado para a previdência complementar. O aumento da longevidade é fato. Atualmente, ao se aposentar, a pessoa ainda está ativa, em ple- nas condições de desfrutar com tranqüilidade a “melhor idade”. Por isso, não pense duas vezes. Se você ainda não contribui para a Ceres, faça já sua inscrição. Outro ponto importante a ser lembrado é que o plano de previdência complementar não serve só para a aposentadoria. A Ceres estará com você em momentos de enfermidade, complementando o benefício de auxílio-doença pago pelo INSS em caso de afastamento do trabalho*, a aposentadoria por invalidez caso ocorra esse tipo de imprevisto e a pensão por morte para a família, que fica protegida no caso da morte do participante. E pagar um plano não é necessariamente oneroso. Você pode adequar a sua contribuição ao seu orçamento. Nos Planos FlexCeres não existe mais o pagamento de jóia e você pode alterar o percentual de contribuição conforme a sua necessidade ou as suas expectativas de benefício. Se tiver um perfil mais ousado, com o aumento da contribuição você terá o aumento do valor do benefício. Se estiver passando por momentos de aperto, pode diminuir o percentual de contribuição e adequar o valor ao seu orçamento. O importante é contribuir para a previdência complementar e se preparar para o futuro e o bem estar da sua família. Conselho Deliberativo José Roberto Rodrigues Peres | Presidente Antônio Carlos Theiss Antônio Quaresma José João Reis Raimundo Araújo Selma Beltrão Diretor-Superintendente Manoel Moacir Costa Macêdo Diretor de Seguridade Rafael Eurides Jabuonski Diretor de Investimentos Dante Scolari Conselho Fiscal Sebastião Cardoso Barbosa | Presidente Adélio Martins Antônio René Sabatini Edil Manke Gerência de Comunicação Laís Feitoza (61) 2106.0242 | 2106.0264 | 2106.0247 Jornalista Responsável Patrícia Régia | MTB 7395/DF Colaboração Fagner Lacerda (estagiário) Revisão Gerência de Comunicação Ilustrações Olavo Maciel Criação | DTP | Arte-final Grupo Design SHCN-CL 202 Bloco C CEP: 70.832.535 Brasília-DF Telefone: (61) 2106.0200 Fax: (61) 2106.0267 Atendimento aos Participantes 0800.979.2005 Site: www.ceres.org.br E-mail: [email protected] As matérias publicadas neste periódico têm caráter meramente informativo, não gerando quaisquer direitos ou obrigações. Patrocinadores *Os planos Epagri-FlexCeres e Cidasc-FlexCeres não oferecem cobertura de auxílio-doença. ceresresponde A partir de que mês podemos solicitar o adiantamento da 1ª parcela do abono anual e como proceder para solicitar esse beneficio? Nivia Marta Soares Gomes, aposentada da Embrapa. No mês de julho, os aposentados e pensionistas da Ceres podem solicitar a antecipação de 50% do abono anual, semelhante ao 13º salário, pago pela Fundação anualmente no mês de dezembro. A solicitação deve ser feita formalmente à Ceres, em julho, por email a ser enviado ao [email protected] ou por correspondên- 2 JornalCeres cia. O crédito de 50% do valor do abono é efetuado no mês de agosto. A outra metade é paga em dezembro, no dia 20, juntamente com o benefício correspondente ao mês. Para dúvidas e questionamentos entre em contato pelo 0800979-2005 (ligação gratuita), pelo e-mail [email protected]; pelo fax (61) 2106.0267 ou por carta pelo endereço Ceres Fundação de Seguridade Social, SHCN-CL 202 Bloco C – CEP 70832-535 – Brasília/DF. entrevista Comitê Consultivo Atuante Flávio Luiz Peixoto é o Chefe do Departamento de Recursos Humanos e Membro do Comitê Consultivo de Planos da Epamig – Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais. Formado em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais, possui especialização em Administração de Recursos Humanos e em Ensino de Língua Portuguesa. Experiente em Administração, com ênfase em Gestão de Pessoas, Flávio fala ao Jornal Ceres detalhes sobre o plano de previdência complementar da Epamig e sobre educação financeira e previdenciária. 1. Jornal Ceres: Na Epamig 65% dos empregados são participantes da Ceres. O que a Epamig tem feito para estimular a adesão de novos participantes? Flávio: Na Epamig há uma situação específica que dificulta a adesão desses 35% de empregados ao plano de previdência complementar. As variáveis que levam o empregado a não aderir ao plano são diversas, dentre elas: a) faixa etária, temos um quadro de empregados cuja idade já está muito próxima da aposentadoria; b) Faixa salarial, hoje existe um grande número de empregados de campo cujo salário base varia entre um e dois salários mínimos; e c) no grupo de não participantes incluem-se os empregados contratados como recrutamento amplo, ou seja, não concursados ocupantes de cargos comissionados cujo horizonte de permanência da Empresa é incerto. No entanto, independente desse cenário, temos feito um trabalho “corpo-a-corpo”, buscando esclarecer os empregados sobre a importância de ter um plano de previdência complementar, seus benefícios e vantagens, apresentando simulações e esclarecimentos necessários, inclusive, frisando os benefícios classificados como “de risco”. 2. Jornal Ceres: A Educação Financeira e Previdenciária é uma das frentes de trabalho que está sendo adotada pela Ceres. Como a Epamig está promovendo a internalização da cultura previdenciária em suas unidades? Flávio: Na Epamig, o Comitê Consultivo de Plano é bastante atuante. Temos realizado reuniões constantes. Temos convidado pessoas formadoras de opinião para participar das discussões. No Departamento de Recursos Humanos foi feito um cadastro dos e-mails dos gestores através do qual já começamos a repassar informações inerentes ao Plano de Previdência. Na ocasião de contratação de pessoal, em todas as admissões que passam pela sede, fazemos um trabalho de ambientação, onde apresentamos para o recém contratado a estrutura organizacional da Empresa, suas atividades, parceiros, e também os deveres e direitos do empregado. Com relação aos direitos, apresentamos os benefícios oferecidos pela Epamig, dentre eles o plano de previdência complementar. Devido à extensão territorial do Estado de Minas, onde encontram-se espalhadas nossas unidades descentralizadas, não Flávio Luiz Peixoto conseguimos ainda difundir esse programa em todas as unidades, mas já estamos pensando uma forma desse trabalho ser também realizado nas unidades do interior, a partir do próximo concurso público. 3. A Epamig tem participação efetiva na gestão da Ceres. Como o senhor avalia a Ceres hoje? Flávio: A Ceres cresceu e evoluiu bastante no que diz respeito à sua gestão. Esse crescimento tem feito com que a credibilidade e reconhecimento também cresçam na mesma proporção. É comum ouvirmos testemunhos de vários empregados participantes da Ceres que falam positivamente do apoio que tiveram em momentos difíceis, como em afastamentos para tratamento de saúde, e também de aposentados que conseguem manter seu padrão de vida após a aposentadoria em virtude da complementação que recebem. A transparência nos processos administrativos e a seriedade com que vemos nossa fundação ser conduzida nos passam a segurança de que estamos fazendo a coisa certa. JornalCeres 3 investimentos Patrimônio cresce 6,1% no primeiro semestre de 2011 O patrimônio dos planos de benefícios administrados pela Ceres cresceu 6,1%, atingindo R$3,06 bilhões, e os investimentos alcançaram R$2,97 bilhões no primeiro semestre de 2011. A distribuição dos investimentos e a rentabilidade de cada um dos segmentos de aplicação no primeiro semestre de 2011 foi a seguinte: Segmento de Aplicação similar a meta atuarial que foi de 6,64%. Para o Diretor de Investimentos da Ceres, Dante Scolari, esse pode ser considerado um bom semestre. Nesse período ocorreu uma redução no valor das ações negociadas no mercado e o Ibovespa – Índice da Bolsa de Valores de São Paulo, registrou uma queda de 9,96%. O resultado refletiu uma redução no valor des- Rentabilidade Acumulada ANUAL Nominal Real Atuarial Saldo em Junho/2011 % da carteira de Investimentos Renda Fixa 7,64% 0,93% 2.233.842.611 75% Renda Variável -6,55% -12,37% 423.033.809 14% Investimentos Estruturados 50,59% 41,21% 107.549.592 4% Imóveis 6,73% 0,08% 86.753.710 3% Operações com participantes 6,78% 0,12% 104.324.964 4% TOTAL DOS INVESTIMENTOS LÍQUIDO 6,60% -0,04% 2.968.270.572 100% A rentabilidade consolidada dos investimentos da Ceres foi de 6,60% no primeiro semestre, tes ativos no primeiro semestre. “Como as ações permanecem em carteira, tão logo ocorra a recuperação do valor destes papéis, esperada para o segundo semestre, deverá ocorrer uma recuperação no valor total da carteira de renda variável da Ceres”, explica Scolari. A alta da taxa de juros influenciou no retorno dos investimentos em renda fixa, que representa 75% dos investimentos. A rentabilidade foi de 7,64%, um desempenho 0,93% superior à meta atuarial. A rentabilidade dos imóveis e das operações com participantes foi ligeiramente superior à meta. Impulsionada pela rentabilidade dos fundos imobiliários, a melhor performance foi alcançada pelo segmento de investimentos estruturados, que reúne os investimentos em fundos de empresas emergentes e fundos de participações. Neste segmento a rentabilidade foi 41,21% acima da meta atuarial. O cenário e as estratégias da Ceres para o segundo semestre P ara o segundo semestre de 2011, o cenário internacional é preocupante, uma vez que a maioria dos países desenvolvidos na Europa e os Estados Unidos enfrentam dificuldades financeiras que refletem no mercado de ações. No Brasil, as taxas de juros praticadas continuam elevadas e os preços dos produtos e serviços que compõem o INPC estão em trajetória de queda, fatos que, segundo Dante Scolari, favorecem uma maior alocação em renda fixa no curto prazo. “Na renda variável, a estratégia é de longo prazo”, afirma 4 JornalCeres Dante. A instabilidade internacional tem impactado negativamente o valor das ações negociadas na bolsa de valores, que sofreram quedas substanciais. Como as ações de empresas brasileiras estão com os preços muito baixos, a estratégia é analisar com cuidado e realizar aquisições naqueles segmentos da economia aprovados pela política de investimentos que apresentam melhor expectativa de retorno. “A equipe de analistas de investimentos irá concentrar esforços neste segmento”, declara o Diretor de Investimentos. Para os investimentos estruturados, foram suspensas as análises de proposta de investimentos em fundos de investimentos em participações e fundos multimercados. “Dedicaremos mais tempo de análise para o acompanhamento dos investimentos realizados nas empresas investidas”, explica Scolari. No segmento de investimentos imobiliários, será avaliada a possibilidade de desmobilização parcial, tendo em vista os elevados preços praticados no mercado em algumas regiões. As operações com participantes ocorrem normalmente. seudinheiro A felicidade traz dinheiro Estudiosos das finanças e da psicologia pensam da mesma forma: a sua situação financeira tem relação direta com valor emocional que o dinheiro assume na sua vida “A situação está difícil?” “Sobrou mês no fim do dinheiro?” Suas dívidas parecem “eternas”? Se essas expressões são uma constante em sua vida, você pode estar precisando de ajuda psicológica. Em muitos momentos as coisas mais simples da vida nos proporcionam grandes alegrias. Daí, pode-se entender melhor a máxima “dinheiro não traz felicidade”. A psicanalista Karin de Paula Slemenson conta, em seu livro, “$em? – Sobre a Inclusão e o Manejo do Dinheiro numa Psicanálise”, a história do filme Twenty Buncks – A Comedy About How We Spend Our Lives, que pode ser traduzido como Vinte Paus – Uma Comédia Sobre Como nós Gastamos a Nossa Vida. Nesse filme de 1990, uma nota de vinte dólares é sacada de um caixa eletrônico e perdida em seguida. Uma moradora de rua encontra a nota e, acreditando que esta lhe traria sorte, gastou-a apostando na loteria utilizando o número de série da nota. E assim o dinheiro vai passando de mão em mão e, a cada novo dono, toma um valor diferente. Em nossas vidas o dinheiro assume vários valores. Karin afirma que as atitudes tomadas em relação ao dinheiro são características aprendidas ainda na infância. A nossa saúde financeira vai depender da condição emocional e psicológica pela qual estivermos passando. “É comum perdermos de vista que o dinheiro é só um instrumento, assim como a tecnologia, por exemplo. Dessa forma, perdemos contato com a realidade, isto é, deixamos de considerar que o dinheiro é uma forma de energia, uma forma de troca de trabalho”, defende. O consultor financeiro Gustavo Cerbasi, em seu livro, “Casais Inteligentes Enriquecem Juntos – Finanças Para Casais”, coloca a condição financeira como um dos pontos de harmonia, ou desarmonia, do casal. O valor que o dinheiro assume, neste caso, tem relação direta com a vida a dois. “O grande charme do dinheiro está no fato de ele raramente se mostrar claramente como o vilão da história. Se falta dinheiro para um jantar romântico, o problema percebido é a falta de romantismo; se falta dinheiro para renovar o guarda-roupa, o problema percebido é o desleixo; se falta dinheiro para levar as crianças ao parque, o problema percebido é a falta de carinho. Todos culpados disfarçados de um erro comum: falta de habilidade em lidar com o dinheiro ou de torná-lo suficiente”, afirma Cerbasi em seu site, www. maisdinheiro.com.br. O site traz dicas de como usar o dinheiro corretamente e como controlar sua vida financeira, quer você seja casado ou não. Pequenas dicas de como lidar com as adversidades financeiras, mas que, na prática, fazem grandes diferenças. Afinal, como afirma o slogan de Cerbasi, “enriquecer é uma questão de escolha”. JornalCeres 5 fiquepordentro Valor de Referência é atualizado O Valor de Referência (VR) foi reajustado em 1º de junho último, conforme determinam os Regulamentos dos planos de benefícios administrados pela Ceres. O reajuste foi de 6,3%, correspondente à variação do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) entre maio de 2010 e abril de 2011. O Valor de Referência é utilizado como parâmetro nos seguintes casos: a) Estabelece o limite máximo do salário de participação, sobre o qual incidem os percentuais de contribuição para os planos de previdência; b) É um dos fatores para determinação da meta de benefício programado pleno e dos benefícios decorrentes de doença, invalidez, detenção, reclusão ou morte, previstos nos planos FlexCeres; c) Serve de base para determinar o Valor de Referência de Empréstimos (VRE) e os tetos máximos de concessão de empréstimos. Na tabela abaixo, estão demonstrados os valores do VR, do teto do salário de participação e do VRE em cada patrocinadora: VR Teto do salário de participação VRE Embrapa R$ 2.827,19 R$ 8.481,57 R$ 2.827,19 Embrater R$ 2.827,19 R$ 8.481,57 Ceres R$ 2.827,19 R$ 8.481,57 R$ 2.827,19 Emater-MG R$ 3.637,38 R$ 10.912,14 R$ 2.827,19 Epagri R$ 2.827,19 R$ 8.481,57 R$ 2.827,19 Epamig R$ 2.827,19 R$ 8.481,57 R$ 2.827,19 Cidasc R$ 2.827,19 R$ 8.481,57 R$ 2.827,19 Patrocinadora 6 O VR e a Contribuição – O teto do salário de participação é de três vezes o Valor de Referência. O aumento do VR aumenta também o teto. Por conseqüência, os participantes que têm remuneração superior a três vezes o Valor de Referência passarão a contribuir com um valor maior, visto que as contribuições serão calculadas sobre o novo teto. No caso específico dos participantes do plano Embrapa Básico, o valor da contribuição aumenta para os que tiverem aumento de salário de participação e a diminui para aqueles que têm salário de participação abaixo do valor do VR. Isso ocorre devido à metodologia de cálculo da contribuição que leva em consideração um escalonamento entre a diferença do salário de participação e a 1/2 do VR e o VR. O VR e os Empréstimos – Os tetos máximos de concessão de empréstimos são calculados com base no Valor de Referência de Empréstimo (VRE) que, por sua vez, é determinado com base no VR. O novo VRE, de R$ 2.827,19, e os novos tetos de concessão de empréstimos pela Ceres vigoram para os empréstimos solicitados a partir de junho. Em todos os casos serão respeitados o limite da margem consignável, conforme Instrução Normativa de Empréstimo Simples. JornalCeres Teto de Empréstimo R$ 56.543,80 (20 VRE) Concessões suspensas Participantes: R$ 84.815,70 (30 VRE) Assistidos: 10 vezes o valor do benefício, limitado a R$ 50.889,42 (18 VRE) fiquepordentro Simulador da Previdência: nova versão calcula tempo para aposentadoria E m junho, a Previdência Social criou para o trabalhador segurado do Regime Geral da Previdência Social uma nova versão do Simulador de Tempo de Contribuição. Por meio do endereço https:// www5.dataprev.gov.br/PortalSibeInternet/pages/compdir/ index.xhtml o segurado pode calcular o seu tempo de contribuição e saber se já tem direito à aposentadoria. Ao acessar o serviço, na página da Previdência na Internet, o usuário deve informar as datas de admissão e demissão de cada um dos contratos de trabalho. Ao final da simulação é possível saber se o segurado já tem as condições necessárias para a aposentadoria integral ou o tempo que falta para ter o benefício. No caso de aposentadoria proporcional, além do tempo de contribuição, o aplicativo verifica se o usuário possui a idade mínima, requisito obrigatório para o reconhecimento do direito ao benefício. Segundo o Ministério da Previdência Social, esta versão do aplicativo inova na medida em que realiza a validação dos dados cadastrais inseridos pelo cidadão, verificando os dados já existentes no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Ao identificar divergência entre os dados inseridos e os do CNIS, o usuário é informado que deve agendar um atendimento em uma Agência da Previdência Social para a regularização do cadastro. Fontes: MPS e AgPrev Aposentados com mais de 65 anos têm direito a redução no IR A o completarem a idade de 65 anos, os assistidos que recebem benefícios de aposentadoria pagos por órgãos públicos e por entidades de previdência complementar têm direito à redução no valor do Imposto de Renda descontado mensalmente de seus proventos. As fontes pagadoras, no caso dos aposentados da Ceres o INSS e a própria Ceres, incluem imediatamente esta isenção na base de cálculo a partir do mês em que a pessoa completa 65 anos de idade. No início de cada ano, as fontes pagadoras entregam aos assistidos as declarações detalhadas dos rendimentos recebidos no ano anterior, incluindo o valor referente à parcela dedutível após terem completado a idade de 65 anos. Conforme previsto no Decreto nº 3.000, especificamente no inciso XXXIV, artigo 39, ao completar a idade de 65 anos, o contribuinte aposentado tem o direito de deduzir mensalmente o valor de R$ 1.566,61 (valor fixado para a declaração anual de 2010) no cálculo do Imposto de Renda retido na fonte descontado mensalmente do seu benefício, de forma individual, no INSS e na Ceres. No entanto, quando chega o início do ano, época em que o contribuinte irá consolidar seus rendimentos na Declaração Anual, essa dedução mensal só é permitida em uma das fontes pagadoras, ou seja, ela não pode ser considerada nas duas fontes de rendimento, passando o valor informado pela outra fonte pagadora a ser computado como rendimento tributável. Assim, cabe à pessoa analisar qual das duas informações deve ser considerada como isenta e qual deve ser considerada como renda tributável. Os aposentados da Ceres devem ficar atentos para não correrem o risco de prestarem informações erradas nas Declarações Anuais de Imposto de Renda e, com isso, receberem penalidades por parte da Receita Federal. JornalCeres 7 ceresesclarece Na Ceres, a aposentadoria é vitalícia A lgumas pessoas pensam que, assim como ocorre em alguns bancos e seguradoras, a Ceres adota o critério de “tempo certo” para pagar os benefícios. Pensam que a aposentadoria será suspensa se elas sobreviverem mais tempo do que o previsto ou até mesmo que o benefício só será pago enquanto durar a Reserva de Poupança formada antes da aposentadoria. Não é o que acontece. Na Ceres, o benefício pago ao aposentado é vitalício, ou seja, ocorre enquanto ele estiver vivo. No caso de falecimento do aposentado, seus beneficiários, normalmente o cônjuge, continuam com a cobertura previdencial, por meio de uma pensão por morte, paga enquanto se mantiverem nessa condição. Rodrigo Ramos, Gerente de Estatística e Atuária da Ceres, explica que os cálculos atuariais são realizados considerando o pagamento vitalício dos benefícios. “Por esta razão, mesmo que o aposentado ultrapasse a previsão de sobrevida, prevista no momento da aposentadoria pela tábua biométrica, o pagamento do seu benefício não cessa”, garante. Nos planos de benefícios, existem os assistidos que morrem antes do esperado e também aqueles que sobrevivem além da expectativa. Segundo Rodrigo, esta dinâmica é impor- 8 JornalCeres tante para o equilíbrio do mutualismo nos planos. Os cálculos atuariais levam isso em conta. A Ceres realiza um monitoramento constante de mortalidade e invalidez, por meio de estudos periódicos do grupo de participantes e assistidos e, quando necessário, as tábuas biométricas são ajustadas. “Até o momento, as estatísticas esperadas têm se realizado”, afirma o Gerente. O que é Tábua biométrica? É uma tabela estatística que demonstra a expectativa de vida da pessoa, para cada idade. Pela tábua utilizada pela Ceres, AT-83, a sobrevida dos que se aposentaram, por exemplo, aos 60 anos de idade é de 23 anos. Atualmente, do total de assistidos da Ceres, 2,5% ultrapassam a idade de 83 anos e continuam recebendo seu benefício mensalmente. Não pense duas vezes. Entre imediatamente para a Ceres e conte com a cobertura previdenciária até o último dia da sua vida. Deixe segurados também os seus dependentes que, se forem vitalícios, receberão a pensão por morte até falecerem. ceresemresumo Adesão aos planos cresce dia a dia A Ceres encerrou o mês de junho com um quadro de 11.579 participantes inscritos nos planos de benefícios e 5.624 assistidos que já recebem benefícios pela Fundação. Ao todo são 17.203 mil associados que contam com a proteção da previdência complementar. Distribuição dos participantes e assistidos por patrocinadora e por plano em Junho/2011 Patrocinador Embrapa Plano Básico FlexCeres Embrater Plano Básico Ceres Plano Básico FlexCeres Epagri Plano Básico FlexCeres Emater-MG Plano Básico FlexCeres Epamig Plano Básico FlexCeres Cidasc FlexCeres Total Plano Básico FlexCeres Participantes Assistidos Total 3.962 3.419 3.895 17 7.857 3.436 0 67 67 41 65 12 6 53 71 0 1.563 446 231 446 1.794 5 1.725 592 102 597 1.827 0 662 215 41 215 703 137 11.579 4.008 7.571 0 5.624 5.227 397 137 17.203 9.235 7.968 Fonte: Ceres - Relatório Gerencial (Gerência de Estatística e Atuária) Atualmente, a Ceres recebe uma média de 90 novas inscrições por mês. Os níveis de adesão em cada patrocinadora estão no seguinte estágio: Nivel de adesão em Junho de 2011 Patrocinadora Adesão Embrapa 80,05% Epagri 68,37% Emater - MG 78,96% Epamig 65,18% Cidasc 11,02% Ceres 100% Fonte: Ceres - Relatório Gerencial (Gerência de Estatística e Atuária) A conscientização previdenciária por meio de ações estratégicas da Ceres nas patrocinadoras, somada às estratégias de divulgação dos benefícios da previdência complementar pelos Setores de Recursos Humanos em cada Unidade das empresas, tem sido fundamental para atrair novos participantes. “Pretendemos desenvolver, no segundo semestre, ações direcionadas para a Cidasc e para as unidades recém criadas na Embrapa”, declara o Diretor de Seguridade da Ceres, Rafael Jabuonski. O objetivo é aumentar a média de adesões em todas as patrocinadoras. colunadoconselho Ceres inicia discussões sobre união homoafetiva O Superior Tribunal Federal (STF) reconheceu por unanimidade, no dia 5 de maio, a união estável entre casais do mesmo sexo como entidade familiar. Na prática, os direitos e deveres que valem para relações estáveis entre homens e mulheres deverão ser aplicados aos casais homossexuais. A partir desse reconhecimento, a Ceres iniciou as discussões sobre o tema na 173ª reunião do Conselho Deliberativo, realizada nos dias 9 e 10 de agosto, na sede da Fundação, em Brasília. Segundo José Roberto Peres, Presidente do Conselho Deliberativo da entidade, o objetivo é fazer com que se cumpra a decisão do STF, mesmo que haja a necessidade de alterar todos os Regulamentos dos Planos de Benefícios administrados pela Fundação. Para a Ceres e seus Regulamentos, a inscrição de beneficiários, decorrente do casamento e do companheirato, é feita a partir da existência de uma entidade familiar. Com o reconhecimento do STF pela união entre pessoas do mesmo sexo como entidade familiar, uma vez feita a comprovação da união estável, a Ceres poderá concluir que fará a inscrição do(a) parceiro(a) homoafetivo(a) no plano de benefícios. O mesmo acontecerá quando ocorrer o falecimento do participante ou assistido. Nesse caso, a Ceres concederá todos os benefícios ao companheiro(a). JornalCeres 9 aconteceu KPMG analisa processo de gestão da Ceres A Ceres contratou a Consultoria KPMG para prestar serviços de análise da estrutura técnico-operacional e apresentar uma proposta de adequação aos melhores conceitos e práticas adotados pelo segmento de previdência privada. Entre outros pontos, serão avaliados a distribuição do quadro funcional e a melhor alocação das atividades de planejamento estratégico e monitoramento de risco. O objetivo final é adequar a estrutura de gestão à nova realidade da Ceres, que passou a administrar uma maior quantidade de planos administrados pós implantação dos planos FlexCeres e agora tem a possibilidade de gerir planos instituídos. De olho nas contingências, Ceres desenvolve PCN A Ceres está desenvolvendo o seu Plano de Continuidade de Negócios (PCN). Uma importante etapa desse Plano foi concluída no dia 24 de maio: a celebração do Convênio de Cooperação Técnica entre a Embrapa e a Ceres. Publicado no Diário Oficial da União em 31 de maio de 2011, o acordo permite, entre outras ações e compromissos, a hospedagem de equipamentos de informática da Ceres na sala cofre do Departamento de Tecnologia da Informação da Embrapa. “Com isso, está em pleno funcionamento a transferência de dados entre a Ceres e a sala cofre na Embrapa, por meio de um link seguro, que visa manter sempre atualizadas e salvaguardadas as informações cruciais para o funcionamento da Ceres no caso de acidentes inesperados que possam impactar negativamente o negócio da Fundação”, afirma o Gerente de Tecnologia da Informação da Ceres, Paulo Gaudard. O Plano de Continuidade de Negócios é uma metodologia elaborada para garantir a recuperação de um ambiente de produção independentemente de ocorrências que suspendam suas operações e dos danos nos componentes (softwares, hardware, infra-estrutura, pessoas) por ele utilizados. Tem o objetivo de assegurar a disponibilidade de recursos de sistema críticos, recuperar um ambiente avariado e promover o retorno à sua normalidade. Nas fases de desenvolvimento do PCN foi designada uma equipe de empregados da Ceres, coordenada pelo supervisor de redes e banco de dados da Fundação, Hiel van der Broocke Neto. A equipe realizou a análise de risco e impacto do negócio em cada gerência e construiu os Planos de Contingência (PC) e de Recuperação de Desastres (PRD). O conjunto desses dois planos origina o PCN. As demais fases serão o treinamento dos empregados para agir em caso de desastre, teste e revisão dos procedimentos do PCN. Comitê de Seguridade se reúne com nova composição O Comitê de Seguridade (CS) da Ceres, que teve seu Regimento Interno aprovado pelo Conselho Deliberativo, se reuniu com nova composição na sede da Fundação, em Brasília, no dia 7 de junho para discutir, entre outros assuntos, o relacionamento com os participantes, assistidos e patrocinadores; o processo de inscrição, concessão de benefícios e recadastramento dos assistidos, Planos Instituídos e o fortalecimento dos Comitês Consultivos de Planos das patrocinadoras. São membros permanentes do Comitê de Seguridade, o Presidente do Conselho Deliberativo, a Diretoria Executiva, o Gerente de Benefícios, o Gerente de Estatística e Atuária, o Gerente de Controle e o Gerente Jurídico. Os membros indicados foram empossados pelo Presidente do Conselho Deliberativo, José Roberto Peres. Tomaram posse Arcênio Patrício, representante da patrocinadora Cidasc; Flávio Peixoto, representante dos participantes do Comitê Consultivo de Planos da Epamig; José Koerich, representante dos assistidos do Comitê Consultivo de Planos da Epagri; e Carlos Trindade, representante dos assistidos do Comitê Consultivo de Planos da Emater-MG. O Diretor de Seguridade da Ceres, Rafael Jabuonski é o coordenador do Comitê, que tem como principal finalidade formular, sugerir, analisar e manifestar-se sobre questões previdenciárias, colaborando com as deliberações da Diretoria Executiva da Ceres e do Conselho Deliberativo. As reuniões ordinárias do CS ocorrerão duas vezes ao ano, com possibilidade de convocação de reuniões extraordinárias sempre que houver necessidade de análise de propostas e sugestões relacionadas com as questões previdenciárias administradas pela Ceres. Sentados, da esquerda para a direita: José Barreto - Gerência de Controle; Dante Scolari - Diretor de Investimentos; José Roberto Peres - Presidente do Conselho Deliberativo; Manoel Moacir - Diretor Superintendente; Rafael Jabuonski - Diretor de Seguridade. De pé, da esquerda para a direita: Mário Botelho - Gerência de Benefícios, Rodrigo Ramos - Gerência de Estatística e Atuária; Fernando Simões - Gerência Jurídica; Carlos Trindade - Emater-MG; Arsenio Patrício Cidasc; Flávio Peixoto - Epamig e José Koerich - Epagri. 10 JornalCeres longevidade Ceres no presente e no futuro N ão passamos a vida pensando se vamos adoecer, sofrer um acidente, ficar inválidos ou morrer, mas podemos ter atitudes de prevenção em relação a esses possíveis acontecimentos tais como cuidar da saúde, ter uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos, dirigir com cautela e, porque não, participar de um plano de previdência complementar que ofereça proteção contra riscos. Cerca de 24% dos benefícios pagos pela Ceres estão classificados na categoria de risco, ou seja, começaram a ser pagos antes da data prevista por algum motivo alheiro à vontade daqueles que os estão recebendo. Significa dizer que há um em cada quatro participantes recebendo aposentadoria por invalidez, pensão por morte ou auxílio-doença. Histórias para contar não faltam. Inscrevia todo mundo na Ceres. Isso era uma regra para mim”. Foi assim que Mário Lúcio Neiva responsável pelo Setor de Recursos Humanos da Embrapa Cenargen, que fica em Brasília-DF, agiu em 1979, época da criação da Ceres. Segundo ele, por trabalhar no RH da Unidade naquele tempo e por acreditar na Ceres, tinha a responsabilidade de inscrever na Fundação os profissionais do campo e os empregados que atuavam no escritório. Mas ele conta que não foi fácil. Muitos colegas brigaram com ele na época e cancelaram a inscrição na Ceres, por acharem que não valia à pena, que o retorno, se viesse, seria em um futuro distante. “Quem permaneceu hoje me agradece por ter a Ceres e por estar assegurado, por receber o benefício pontualmente todos os meses e pela segurança que a Ceres representa para a família”, afirma. “Divido minha felicidade hoje na aposentadoria com os colegas da Unidade que, com a inscrição feita por mim, podem receber a suplementação de benefício paga Fundação”. O aposentado diz que muitos colegas voltaram à Embrapa para agradecê-lo, e os que cancelaram a inscrição, retornaram para brigar com ele por tê-los deixado sair. Mário Lúcio aposentou-se com 58 anos de idade. Contribuiu para a Ceres por quase 32 anos. Ficou em auxílio-doença recebendo o benefício integral pelo INSS e pela Ceres entre 2001 e 2008. Trabalhou muitos anos na biblioteca da Embrapa onde adquiriu LER (Lesão por Esforço Repetitivo). Segun- Mario Lúcio Neiva do Mário Lúcio, a Ceres é a garantia de tranqüilidade em sua vida, não só agora na aposentadoria, mas principalmente, no período em que ficou impossibilitado de trabalhar. “Se não fosse a complementação paga pela Ceres, não teria conseguido enfrentar essa doença que me afastou do trabalho. O que mais me incentivou foram as pessoas que trabalham na Ceres, pelo compromisso com a gestão, porque a preocupação deles é a preocupação do empregado da patrocinadora”, destaca. Hoje, aposentado, Mário diz que quer cuidar da sua vida, “arrumar a casa”, viajar e ser feliz. Segundo ele, a vida lhe deu chance para isso! Os que já estão pensando no seu futuro e têm um plano de previdência complementar estão de parabéns e devem ser tomados como exemplo. Quanto às histórias tristes, devemos tirar delas a única coisa que têm de bom: os ensinamentos... Pense nisso e parta para a ação! Comece guardando um pouquinho. Comece guardando o que você pode. Nunca é tarde para começar! JornalCeres 11 qualidadedevida Alcoolismo: uma doença que tem tratamento Saiba como identificar os sintomas. Como qualquer outro vício, esta enfermidade, se controlada, torna a vida do dependente muito mais saudável V ocê já sentiu que deveria diminuir a quantidade de álcool que ingere? As pessoas já o irritaram quando o criticaram quanto à quantidade ou tipo de bebida que você consome? Você já se sentiu mal ou culpado a respeito do quanto você bebeu? Você já tomou bebida alcoólica pela manhã para "aquecer" os nervos ou para se livrar de uma ressaca? Se você respondeu sim a pelo menos uma das perguntas acima, fique alerta. Você pode estar precisando de ajuda. A dica é do Ministério da Saúde em relação ao alcoolismo. Muitas pessoas têm o problema mas, como em toda dependência química, se recusam a aceitar e demoram a procurar ajuda. No mundo, "a doença causada pelo álcool" preocupa os sistemas de saúde. Estima-se que o número de dependentes compreende entre 10% e 15% da população mundial. O preconceito, muitas vezes, impede que a pessoa que tem problemas com o álcool procure ajuda. O que é preciso ficar claro é que o alcoolismo é uma doença e assim deve ser tratada. A recomendação do MS é que, percebendo os sintomas, o alcoólico deve procurar ajuda profissional o quanto antes. Não é o quanto ou como se bebe que vai definir se o indivíduo é ou não alcoólico. Para os Alcoólicos Anônimos quem vai determinar a condição de dependente do álcool ou não é a própria pessoa. “Se você, repetidamente, bebe mais do que tenciona ou quer, se 12 JornalCeres você se mete em apuros, se você tem lapsos de memória quando bebe, você pode ser um alcoólico. Somente você pode decidir. Ninguém em A.A. dirá se você é ou não”, afirma o site oficial do grupo (http://www.alcoolicosanonimos.org.br/). O A.A. ajuda muitas pessoas a controlarem o vício do álcool. Alcoolismo não tem cura, mas tem tratamento, e o mais eficiente, segundo especialistas no mundo todo é o dos Alcoólicos Anônimos. Embora muitos identifiquem como tal, o grupo não faz parte de nenhuma instituição religiosa. “Somos uma Irmandade de homens e mulheres que perdemos a capacidade para controlar nossa maneira de beber e encontramo-nos com aborrecimentos de vários tipos como resultado da bebida. Tentamos – a maioria de nós com sucesso – criar um meio satisfatório de vida sem o álcool. Por isso descobrimos que precisamos da ajuda e apoio de outros alcoólicos em A.A”, afirma. O anonimato é de extrema importância para a Irmandade. Segundo o A.A., muitos “bebedores-problema” vacilariam em recorrer a Alcoólicos Anônimos se acreditassem que seu problema seria assunto de discussão pública, ainda que por descuido. Os novos membros devem ter a possibilidade de buscar ajuda com total segurança de que sua identidade não será revelada a ninguém fora da Irmandade. PARA USO DO CORREIO FALECIDO MUDOU-SE DESCONHECIDO RECUSADO AUSENTE NÃO PROCURADO ENDEREÇO INSUFICIENTE NÃO EXISTE O Nº INDICADO INFORMAÇÃO ESCRITA PELO PORTEIRO OU SÍNDICO EM ___/ ___/ ___ EM ___/ ___/ ___ RESPONSÁVEL CERES - FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL SHCN CL 202 BLOCO C Nº 15 CEP: 70832-535 BRASÍLIA - DF