Jornal
Na Ceres,
a aposentadoria
é vitalícia
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União
homoafetiva
em discussão
Pág 09
9912271167/2010-DR/BSB
CERES
CERES
Publicação da CERES Fundação de Seguridade Social
N° 190 Maio / Junho 2011
www.ceres.org.br
Previdência Complementar
é para você, trabalhador.
JornalCeres
1
Jornal
editorial
Quem precisa de previdência
complementar é você, trabalhador.
Se engana quem pensa que
previdência complementar é ‘coisa
para rico’. O rico possui patrimônio suficiente para se manter na
aposentadoria. Previdência complementar é fundamental para o
trabalhador que, depois da aposentadoria, precisa de renda extra para
manter o padrão de vida porque
só com o benefício da previdência
oficial isso não é possível. Por isso,
preocupar-se com a aposentadoria
é quase uma obrigação para quem
pensa em dispor de uma renda que
cubra as necessidades do futuro.
A previdência complementar
não deve ser um plano distante,
em que se deve pensar apenas às
vésperas da aposentadoria, mas
um plano a ser iniciado o mais cedo
possível. O benefício a ser usufruído no futuro é proporcional ao
que se poupa ao longo do tempo,
então, quanto antes o jovem empregado começar a poupar para a
aposentadoria, melhor.
Mais fácil ainda quando se pode
contar com a participação da empresa em que você trabalha para somar
às suas reservas. Pensando na melhor
forma de gerir pessoas, cada patrocinadora da Ceres se preocupa em
manter em seus quadros profissionais
qualificados e motivados e, para isso,
contribui junto com o empregado
para a previdência complementar.
O aumento da longevidade é
fato. Atualmente, ao se aposentar,
a pessoa ainda está ativa, em ple-
nas condições de desfrutar com
tranqüilidade a “melhor idade”. Por
isso, não pense duas vezes. Se você
ainda não contribui para a Ceres,
faça já sua inscrição.
Outro ponto importante a ser
lembrado é que o plano de previdência complementar não serve
só para a aposentadoria. A Ceres
estará com você em momentos de
enfermidade, complementando o
benefício de auxílio-doença pago
pelo INSS em caso de afastamento
do trabalho*, a aposentadoria por
invalidez caso ocorra esse tipo de
imprevisto e a pensão por morte
para a família, que fica protegida
no caso da morte do participante.
E pagar um plano não é necessariamente oneroso. Você pode
adequar a sua contribuição ao seu
orçamento. Nos Planos FlexCeres
não existe mais o pagamento de
jóia e você pode alterar o percentual de contribuição conforme a
sua necessidade ou as suas expectativas de benefício. Se tiver
um perfil mais ousado, com o aumento da contribuição você terá o
aumento do valor do benefício. Se
estiver passando por momentos de
aperto, pode diminuir o percentual
de contribuição e adequar o valor
ao seu orçamento. O importante é
contribuir para a previdência complementar e se preparar para o futuro e o bem estar da sua família.
Conselho Deliberativo
José Roberto Rodrigues Peres | Presidente
Antônio Carlos Theiss
Antônio Quaresma
José João Reis
Raimundo Araújo
Selma Beltrão
Diretor-Superintendente
Manoel Moacir Costa Macêdo
Diretor de Seguridade
Rafael Eurides Jabuonski
Diretor de Investimentos
Dante Scolari
Conselho Fiscal
Sebastião Cardoso Barbosa | Presidente
Adélio Martins
Antônio René Sabatini
Edil Manke
Gerência de Comunicação
Laís Feitoza
(61) 2106.0242 | 2106.0264 | 2106.0247
Jornalista Responsável
Patrícia Régia | MTB 7395/DF
Colaboração
Fagner Lacerda (estagiário)
Revisão
Gerência de Comunicação
Ilustrações
Olavo Maciel
Criação | DTP | Arte-final
Grupo Design
SHCN-CL 202 Bloco C
CEP: 70.832.535 Brasília-DF
Telefone: (61) 2106.0200
Fax: (61) 2106.0267
Atendimento aos Participantes
0800.979.2005
Site: www.ceres.org.br
E-mail: [email protected]
As matérias publicadas neste periódico têm caráter meramente informativo, não gerando quaisquer direitos ou obrigações.
Patrocinadores
*Os planos Epagri-FlexCeres e Cidasc-FlexCeres
não oferecem cobertura de auxílio-doença.
ceresresponde
A partir de que mês podemos solicitar o adiantamento
da 1ª parcela do abono anual e como proceder para
solicitar esse beneficio? Nivia Marta Soares Gomes,
aposentada da Embrapa.
No mês de julho, os aposentados e pensionistas da
Ceres podem solicitar a antecipação de 50% do abono
anual, semelhante ao 13º salário, pago pela Fundação
anualmente no mês de dezembro. A solicitação deve
ser feita formalmente à Ceres, em julho, por email a ser
enviado ao [email protected] ou por correspondên-
2
JornalCeres
cia. O crédito de 50% do valor do abono é efetuado no
mês de agosto. A outra metade é paga em dezembro,
no dia 20, juntamente com o benefício correspondente
ao mês.
Para dúvidas e questionamentos entre em contato pelo 0800979-2005 (ligação gratuita), pelo e-mail [email protected];
pelo fax (61) 2106.0267 ou por carta pelo endereço Ceres Fundação de Seguridade Social, SHCN-CL 202 Bloco C – CEP
70832-535 – Brasília/DF.
entrevista
Comitê Consultivo
Atuante
Flávio Luiz Peixoto é o Chefe do Departamento de Recursos Humanos e Membro do Comitê Consultivo de Planos da Epamig – Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais. Formado em Letras pela Universidade Federal de Minas
Gerais, possui especialização em Administração de Recursos Humanos e em Ensino de Língua Portuguesa. Experiente em Administração, com ênfase em Gestão
de Pessoas, Flávio fala ao Jornal Ceres detalhes sobre o plano de previdência
complementar da Epamig e sobre educação financeira e previdenciária.
1. Jornal Ceres: Na Epamig 65%
dos empregados são participantes da Ceres. O que a Epamig tem feito para estimular a
adesão de novos participantes?
Flávio: Na Epamig há uma situação específica que dificulta a
adesão desses 35% de empregados ao plano de previdência complementar. As variáveis que levam
o empregado a não aderir ao
plano são diversas, dentre elas:
a) faixa etária, temos um quadro
de empregados cuja idade já está
muito próxima da aposentadoria;
b) Faixa salarial, hoje existe um
grande número de empregados
de campo cujo salário base varia
entre um e dois salários mínimos;
e c) no grupo de não participantes incluem-se os empregados
contratados como recrutamento
amplo, ou seja, não concursados
ocupantes de cargos comissionados cujo horizonte de permanência da Empresa é incerto. No
entanto, independente desse cenário, temos feito um trabalho
“corpo-a-corpo”, buscando esclarecer os empregados sobre a
importância de ter um plano de
previdência complementar, seus
benefícios e vantagens, apresentando simulações e esclarecimentos necessários, inclusive, frisando
os benefícios classificados como
“de risco”.
2. Jornal Ceres: A Educação
Financeira e Previdenciária é
uma das frentes de trabalho
que está sendo adotada pela
Ceres. Como a Epamig está
promovendo a internalização
da cultura previdenciária em
suas unidades?
Flávio: Na Epamig, o Comitê
Consultivo de Plano é bastante
atuante. Temos realizado reuniões constantes. Temos convidado pessoas formadoras de
opinião para participar das discussões. No Departamento de
Recursos Humanos foi feito um
cadastro dos e-mails dos gestores através do qual já começamos a repassar informações inerentes ao Plano de Previdência.
Na ocasião de contratação de
pessoal, em todas as admissões
que passam pela sede, fazemos
um trabalho de ambientação,
onde apresentamos para o recém contratado a estrutura organizacional da Empresa, suas
atividades, parceiros, e também
os deveres e direitos do empregado. Com relação aos direitos,
apresentamos os benefícios oferecidos pela Epamig, dentre eles
o plano de previdência complementar. Devido à extensão territorial do Estado de Minas, onde
encontram-se espalhadas nossas
unidades descentralizadas, não
Flávio Luiz Peixoto
conseguimos ainda difundir esse
programa em todas as unidades,
mas já estamos pensando uma
forma desse trabalho ser também realizado nas unidades do
interior, a partir do próximo concurso público.
3. A Epamig tem participação
efetiva na gestão da Ceres.
Como o senhor avalia a Ceres
hoje?
Flávio: A Ceres cresceu e evoluiu bastante no que diz respeito
à sua gestão. Esse crescimento
tem feito com que a credibilidade e reconhecimento também
cresçam na mesma proporção. É
comum ouvirmos testemunhos
de vários empregados participantes da Ceres que falam positivamente do apoio que tiveram
em momentos difíceis, como em
afastamentos para tratamento
de saúde, e também de aposentados que conseguem manter
seu padrão de vida após a aposentadoria em virtude da complementação que recebem. A
transparência nos processos administrativos e a seriedade com
que vemos nossa fundação ser
conduzida nos passam a segurança de que estamos fazendo a
coisa certa.
JornalCeres
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investimentos
Patrimônio cresce 6,1%
no primeiro semestre de 2011
O
patrimônio dos planos de benefícios administrados pela Ceres cresceu 6,1%, atingindo
R$3,06 bilhões, e os investimentos alcançaram R$2,97
bilhões no primeiro semestre
de 2011. A distribuição dos investimentos e a rentabilidade
de cada um dos segmentos de
aplicação no primeiro semestre
de 2011 foi a seguinte:
Segmento de Aplicação
similar a meta atuarial que foi de
6,64%. Para o Diretor de Investimentos da Ceres, Dante Scolari,
esse pode ser considerado um
bom semestre.
Nesse período ocorreu uma
redução no valor das ações negociadas no mercado e o Ibovespa – Índice da Bolsa de Valores de São Paulo, registrou uma
queda de 9,96%. O resultado refletiu uma redução no valor des-
Rentabilidade
Acumulada ANUAL
Nominal Real Atuarial
Saldo em
Junho/2011
% da carteira de
Investimentos
Renda Fixa
7,64%
0,93%
2.233.842.611
75%
Renda Variável
-6,55%
-12,37%
423.033.809
14%
Investimentos Estruturados
50,59%
41,21%
107.549.592
4%
Imóveis
6,73%
0,08%
86.753.710
3%
Operações com participantes
6,78%
0,12%
104.324.964
4%
TOTAL DOS
INVESTIMENTOS LÍQUIDO
6,60%
-0,04%
2.968.270.572
100%
A rentabilidade consolidada
dos investimentos da Ceres foi
de 6,60% no primeiro semestre,
tes ativos no primeiro semestre.
“Como as ações permanecem
em carteira, tão logo ocorra a
recuperação do valor destes papéis, esperada para o segundo
semestre, deverá ocorrer uma
recuperação no valor total da
carteira de renda variável da Ceres”, explica Scolari.
A alta da taxa de juros influenciou no retorno dos investimentos em renda fixa, que
representa 75% dos investimentos. A rentabilidade foi de
7,64%, um desempenho 0,93%
superior à meta atuarial. A rentabilidade dos imóveis e das
operações com participantes foi
ligeiramente superior à meta.
Impulsionada pela rentabilidade dos fundos imobiliários,
a melhor performance foi alcançada pelo segmento de investimentos estruturados, que
reúne os investimentos em fundos de empresas emergentes e
fundos de participações. Neste
segmento a rentabilidade foi
41,21% acima da meta atuarial.
O cenário e as estratégias da Ceres
para o segundo semestre
P
ara o segundo semestre de
2011, o cenário internacional é preocupante, uma vez
que a maioria dos países desenvolvidos na Europa e os Estados
Unidos enfrentam dificuldades financeiras que refletem no mercado de ações. No Brasil, as taxas de
juros praticadas continuam elevadas e os preços dos produtos
e serviços que compõem o INPC
estão em trajetória de queda, fatos que, segundo Dante Scolari,
favorecem uma maior alocação
em renda fixa no curto prazo.
“Na renda variável, a estratégia é de longo prazo”, afirma
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JornalCeres
Dante. A instabilidade internacional tem impactado negativamente o valor das ações negociadas na bolsa de valores, que
sofreram quedas substanciais.
Como as ações de empresas brasileiras estão com os preços muito baixos, a estratégia é analisar
com cuidado e realizar aquisições
naqueles segmentos da economia aprovados pela política de
investimentos que apresentam
melhor expectativa de retorno.
“A equipe de analistas de investimentos irá concentrar esforços
neste segmento”, declara o Diretor de Investimentos.
Para os investimentos estruturados, foram suspensas as análises de proposta de investimentos
em fundos de investimentos em
participações e fundos multimercados. “Dedicaremos mais tempo
de análise para o acompanhamento dos investimentos realizados
nas empresas investidas”, explica
Scolari. No segmento de investimentos imobiliários, será avaliada
a possibilidade de desmobilização
parcial, tendo em vista os elevados preços praticados no mercado em algumas regiões. As operações com participantes ocorrem
normalmente.
seudinheiro
A felicidade
traz dinheiro
Estudiosos das finanças e da psicologia pensam da mesma forma: a sua situação financeira
tem relação direta com valor emocional que o dinheiro assume na sua vida
“A
situação está difícil?”
“Sobrou mês no fim do
dinheiro?” Suas dívidas
parecem “eternas”? Se essas
expressões são uma constante
em sua vida, você pode estar
precisando de ajuda psicológica. Em muitos momentos as
coisas mais simples da vida nos
proporcionam grandes alegrias.
Daí, pode-se entender melhor a
máxima “dinheiro não traz felicidade”.
A psicanalista Karin de Paula
Slemenson conta, em seu livro,
“$em? – Sobre a Inclusão e o Manejo do Dinheiro numa Psicanálise”, a história do filme Twenty
Buncks – A Comedy About How
We Spend Our Lives, que pode
ser traduzido como Vinte Paus –
Uma Comédia Sobre Como nós
Gastamos a Nossa Vida.
Nesse filme de 1990, uma
nota de vinte dólares é sacada
de um caixa eletrônico e perdida em seguida. Uma moradora
de rua encontra a nota e, acreditando que esta lhe traria sorte,
gastou-a apostando na loteria
utilizando o número de série
da nota. E assim o dinheiro vai
passando de mão em mão e, a
cada novo dono, toma um valor
diferente.
Em nossas vidas o dinheiro
assume vários valores. Karin afirma que as atitudes tomadas em
relação ao dinheiro são características aprendidas ainda na
infância. A nossa saúde financeira vai depender da condição
emocional e psicológica pela
qual estivermos passando. “É
comum perdermos de vista que
o dinheiro é só um instrumento,
assim como a tecnologia, por
exemplo. Dessa forma, perdemos contato com a realidade,
isto é, deixamos de considerar
que o dinheiro é uma forma de
energia, uma forma de troca de
trabalho”, defende.
O consultor financeiro Gustavo Cerbasi, em seu livro, “Casais
Inteligentes Enriquecem Juntos
– Finanças Para Casais”, coloca
a condição financeira como um
dos pontos de harmonia, ou desarmonia, do casal. O valor que o
dinheiro assume, neste caso, tem
relação direta com a vida a dois.
“O grande charme do dinheiro está no fato de ele raramente
se mostrar claramente como o
vilão da história. Se falta dinheiro para um jantar romântico, o
problema percebido é a falta de
romantismo; se falta dinheiro
para renovar o guarda-roupa, o
problema percebido é o desleixo; se falta dinheiro para levar
as crianças ao parque, o problema percebido é a falta de carinho. Todos culpados disfarçados
de um erro comum: falta de habilidade em lidar com o dinheiro
ou de torná-lo suficiente”, afirma Cerbasi em seu site, www.
maisdinheiro.com.br. O site traz
dicas de como usar o dinheiro
corretamente e como controlar
sua vida financeira, quer você
seja casado ou não. Pequenas
dicas de como lidar com as adversidades financeiras, mas que,
na prática, fazem grandes diferenças. Afinal, como afirma o
slogan de Cerbasi, “enriquecer é
uma questão de escolha”.
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fiquepordentro
Valor de Referência é atualizado
O
Valor de Referência (VR) foi reajustado em 1º
de junho último, conforme determinam os
Regulamentos dos planos de benefícios administrados pela Ceres. O reajuste foi de 6,3%, correspondente à variação do INPC (Índice Nacional de
Preços ao Consumidor) entre maio de 2010 e abril
de 2011.
O Valor de Referência é utilizado como parâmetro nos seguintes casos:
a) Estabelece o limite máximo do salário de participação, sobre o qual incidem os percentuais
de contribuição para os planos de previdência;
b) É um dos fatores para determinação da meta
de benefício programado pleno e dos benefícios decorrentes de doença, invalidez, detenção, reclusão ou morte, previstos nos planos
FlexCeres;
c) Serve de base para determinar o Valor de Referência de Empréstimos (VRE) e os tetos máximos de concessão de empréstimos.
Na tabela abaixo, estão demonstrados os valores
do VR, do teto do salário de participação e do VRE
em cada patrocinadora:
VR
Teto do salário de
participação
VRE
Embrapa
R$ 2.827,19
R$ 8.481,57
R$ 2.827,19
Embrater
R$ 2.827,19
R$ 8.481,57
Ceres
R$ 2.827,19
R$ 8.481,57
R$ 2.827,19
Emater-MG
R$ 3.637,38
R$ 10.912,14
R$ 2.827,19
Epagri
R$ 2.827,19
R$ 8.481,57
R$ 2.827,19
Epamig
R$ 2.827,19
R$ 8.481,57
R$ 2.827,19
Cidasc
R$ 2.827,19
R$ 8.481,57
R$ 2.827,19
Patrocinadora
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O VR e a Contribuição – O teto do salário de
participação é de três vezes o Valor de Referência. O
aumento do VR aumenta também o teto. Por conseqüência, os participantes que têm remuneração
superior a três vezes o Valor de Referência passarão
a contribuir com um valor maior, visto que as contribuições serão calculadas sobre o novo teto.
No caso específico dos participantes do plano Embrapa Básico, o valor da contribuição aumenta para
os que tiverem aumento de salário de participação e
a diminui para aqueles que têm salário de participação
abaixo do valor do VR. Isso ocorre devido à metodologia de cálculo da contribuição que leva em consideração um escalonamento entre a diferença do salário de
participação e a 1/2 do VR e o VR.
O VR e os Empréstimos – Os tetos máximos
de concessão de empréstimos são calculados com
base no Valor de Referência de Empréstimo (VRE)
que, por sua vez, é determinado com base no VR.
O novo VRE, de R$ 2.827,19, e os novos tetos de
concessão de empréstimos pela Ceres vigoram para
os empréstimos solicitados a partir de junho. Em
todos os casos serão respeitados o limite da margem consignável, conforme Instrução Normativa de
Empréstimo Simples.
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Teto de Empréstimo
R$ 56.543,80 (20 VRE)
Concessões suspensas
Participantes:
R$ 84.815,70 (30 VRE)
Assistidos:
10 vezes o valor do benefício,
limitado a R$ 50.889,42 (18
VRE)
fiquepordentro
Simulador da Previdência: nova versão
calcula tempo para aposentadoria
E
m junho, a Previdência
Social criou para o trabalhador segurado do Regime Geral da Previdência Social
uma nova versão do Simulador de Tempo de Contribuição.
Por meio do endereço https://
www5.dataprev.gov.br/PortalSibeInternet/pages/compdir/
index.xhtml o segurado pode
calcular o seu tempo de contribuição e saber se já tem direito
à aposentadoria.
Ao acessar o serviço, na página da Previdência na Internet, o
usuário deve informar as datas
de admissão e demissão de cada
um dos contratos de trabalho.
Ao final da simulação é possível saber se o segurado já tem
as condições necessárias para a
aposentadoria integral ou o tempo que falta para ter o benefício.
No caso de aposentadoria
proporcional, além do tempo de
contribuição, o aplicativo verifica se o usuário possui a idade
mínima, requisito obrigatório
para o reconhecimento do direito ao benefício.
Segundo o Ministério da Previdência Social, esta versão do
aplicativo inova na medida em
que realiza a validação dos dados
cadastrais inseridos pelo cidadão,
verificando os dados já existentes
no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Ao identificar divergência entre os dados
inseridos e os do CNIS, o usuário
é informado que deve agendar
um atendimento em uma Agência da Previdência Social para a
regularização do cadastro. Fontes: MPS e AgPrev
Aposentados com mais de 65 anos têm
direito a redução no IR
A
o completarem a idade
de 65 anos, os assistidos
que recebem benefícios
de aposentadoria pagos por órgãos públicos e por entidades de
previdência complementar têm
direito à redução no valor do
Imposto de Renda descontado
mensalmente de seus proventos.
As fontes pagadoras, no caso
dos aposentados da Ceres o
INSS e a própria Ceres, incluem
imediatamente esta isenção
na base de cálculo a partir do
mês em que a pessoa completa
65 anos de idade. No início de
cada ano, as fontes pagadoras
entregam aos assistidos as declarações detalhadas dos rendimentos recebidos no ano anterior, incluindo o valor referente
à parcela dedutível após terem
completado a idade de 65 anos.
Conforme previsto no Decreto nº 3.000, especificamente
no inciso XXXIV, artigo 39, ao
completar a idade de 65 anos,
o contribuinte aposentado tem o
direito de deduzir mensalmente o
valor de R$ 1.566,61 (valor fixado
para a declaração anual de 2010)
no cálculo do Imposto de Renda
retido na fonte descontado mensalmente do seu benefício, de forma individual, no INSS e na Ceres.
No entanto, quando chega
o início do ano, época em que
o contribuinte irá consolidar
seus rendimentos na Declaração
Anual, essa dedução mensal só
é permitida em uma das fontes pagadoras, ou seja, ela não
pode ser considerada nas duas
fontes de rendimento, passando o valor informado pela outra
fonte pagadora a ser computado como rendimento tributável.
Assim, cabe à pessoa analisar
qual das duas informações deve
ser considerada como isenta e
qual deve ser considerada como
renda tributável.
Os aposentados da Ceres
devem ficar atentos para não
correrem o risco de prestarem
informações erradas nas Declarações Anuais de Imposto de
Renda e, com isso, receberem
penalidades por parte da Receita Federal.
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7
ceresesclarece
Na Ceres, a aposentadoria
é vitalícia
A
lgumas pessoas pensam
que, assim como ocorre
em alguns bancos e seguradoras, a Ceres adota o critério de “tempo certo” para pagar
os benefícios. Pensam que a aposentadoria será suspensa se elas
sobreviverem mais tempo do que
o previsto ou até mesmo que o
benefício só será pago enquanto
durar a Reserva de Poupança formada antes da aposentadoria.
Não é o que acontece. Na
Ceres, o benefício pago ao aposentado é vitalício, ou seja, ocorre enquanto ele estiver vivo. No
caso de falecimento do aposentado, seus beneficiários, normalmente o cônjuge, continuam
com a cobertura previdencial,
por meio de uma pensão por
morte, paga enquanto se mantiverem nessa condição.
Rodrigo Ramos, Gerente de
Estatística e Atuária da Ceres,
explica que os cálculos atuariais
são realizados considerando o
pagamento vitalício dos benefícios. “Por esta razão, mesmo
que o aposentado ultrapasse a
previsão de sobrevida, prevista
no momento da aposentadoria
pela tábua biométrica, o pagamento do seu benefício não cessa”, garante.
Nos planos de benefícios,
existem os assistidos que morrem antes do esperado e também aqueles que sobrevivem
além da expectativa. Segundo
Rodrigo, esta dinâmica é impor-
8
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tante para o equilíbrio do mutualismo nos planos.
Os cálculos atuariais levam
isso em conta. A Ceres realiza
um monitoramento constante
de mortalidade e invalidez, por
meio de estudos periódicos do
grupo de participantes e assistidos e, quando necessário, as tábuas biométricas são ajustadas.
“Até o momento, as estatísticas
esperadas têm se realizado”,
afirma o Gerente.
O que é Tábua biométrica?
É uma tabela estatística que demonstra a expectativa de vida
da pessoa, para cada idade.
Pela tábua utilizada pela Ceres,
AT-83, a sobrevida dos que se
aposentaram, por exemplo, aos
60 anos de idade é de 23 anos.
Atualmente, do total de assistidos da Ceres, 2,5% ultrapassam
a idade de 83 anos e continuam
recebendo seu benefício mensalmente.
Não pense duas vezes. Entre imediatamente para a Ceres e conte com a cobertura
previdenciária até o último dia
da sua vida. Deixe segurados
também os seus dependentes
que, se forem vitalícios, receberão a pensão por morte até
falecerem.
ceresemresumo
Adesão aos planos cresce dia a dia
A
Ceres encerrou o mês de junho com um
quadro de 11.579 participantes inscritos
nos planos de benefícios e 5.624 assistidos
que já recebem benefícios pela Fundação. Ao todo
são 17.203 mil associados que contam com a proteção da previdência complementar.
Distribuição dos participantes e assistidos por
patrocinadora e por plano em Junho/2011
Patrocinador
Embrapa
Plano Básico
FlexCeres
Embrater
Plano Básico
Ceres
Plano Básico
FlexCeres
Epagri
Plano Básico
FlexCeres
Emater-MG
Plano Básico
FlexCeres
Epamig
Plano Básico
FlexCeres
Cidasc
FlexCeres
Total
Plano Básico
FlexCeres
Participantes
Assistidos
Total
3.962
3.419
3.895
17
7.857
3.436
0
67
67
41
65
12
6
53
71
0
1.563
446
231
446
1.794
5
1.725
592
102
597
1.827
0
662
215
41
215
703
137
11.579
4.008
7.571
0
5.624
5.227
397
137
17.203
9.235
7.968
Fonte: Ceres - Relatório Gerencial (Gerência de Estatística e Atuária)
Atualmente, a Ceres recebe uma média de 90
novas inscrições por mês. Os níveis de adesão em
cada patrocinadora estão no seguinte estágio:
Nivel de adesão em Junho de 2011
Patrocinadora
Adesão
Embrapa
80,05%
Epagri
68,37%
Emater - MG
78,96%
Epamig
65,18%
Cidasc
11,02%
Ceres
100%
Fonte: Ceres - Relatório Gerencial (Gerência de Estatística e Atuária)
A conscientização previdenciária por meio de
ações estratégicas da Ceres nas patrocinadoras,
somada às estratégias de divulgação dos benefícios da previdência complementar pelos Setores de
Recursos Humanos em cada Unidade das empresas, tem sido fundamental para atrair novos participantes. “Pretendemos desenvolver, no segundo
semestre, ações direcionadas para a Cidasc e para
as unidades recém criadas na Embrapa”, declara o
Diretor de Seguridade da Ceres, Rafael Jabuonski. O
objetivo é aumentar a média de adesões em todas
as patrocinadoras.
colunadoconselho
Ceres inicia discussões sobre união homoafetiva
O
Superior Tribunal Federal (STF) reconheceu por unanimidade, no dia 5 de maio,
a união estável entre casais do mesmo
sexo como entidade familiar. Na prática, os direitos e deveres que valem para relações estáveis entre homens e mulheres deverão ser aplicados aos
casais homossexuais.
A partir desse reconhecimento, a Ceres iniciou as
discussões sobre o tema na 173ª reunião do Conselho Deliberativo, realizada nos dias 9 e 10 de agosto, na sede da Fundação, em Brasília. Segundo José
Roberto Peres, Presidente do Conselho Deliberativo
da entidade, o objetivo é fazer com que se cumpra
a decisão do STF, mesmo que haja a necessidade de
alterar todos os Regulamentos dos Planos de Benefícios administrados pela Fundação.
Para a Ceres e seus Regulamentos, a inscrição
de beneficiários, decorrente do casamento e do
companheirato, é feita a partir da existência de
uma entidade familiar. Com o reconhecimento do
STF pela união entre pessoas do mesmo sexo como
entidade familiar, uma vez feita a comprovação da
união estável, a Ceres poderá concluir que fará a
inscrição do(a) parceiro(a) homoafetivo(a) no plano
de benefícios. O mesmo acontecerá quando ocorrer o falecimento do participante ou assistido. Nesse caso, a Ceres concederá todos os benefícios ao
companheiro(a).
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aconteceu
KPMG analisa processo de gestão da Ceres
A Ceres contratou a Consultoria KPMG para
prestar serviços de análise da estrutura técnico-operacional e apresentar uma proposta de adequação aos melhores conceitos e práticas adotados
pelo segmento de previdência privada. Entre outros
pontos, serão avaliados a distribuição do quadro
funcional e a melhor alocação das atividades de
planejamento estratégico e monitoramento de risco. O objetivo final é adequar a estrutura de gestão
à nova realidade da Ceres, que passou a administrar
uma maior quantidade de planos administrados
pós implantação dos planos FlexCeres e agora tem
a possibilidade de gerir planos instituídos.
De olho nas contingências, Ceres
desenvolve PCN
A Ceres está desenvolvendo o seu Plano de Continuidade de Negócios (PCN). Uma importante etapa
desse Plano foi concluída no dia 24 de maio: a celebração do Convênio de Cooperação Técnica entre
a Embrapa e a Ceres. Publicado no Diário Oficial da
União em 31 de maio de 2011, o acordo permite, entre outras ações e compromissos, a hospedagem de
equipamentos de informática da Ceres na sala cofre
do Departamento de Tecnologia da Informação da
Embrapa. “Com isso, está em pleno funcionamento a
transferência de dados entre a Ceres e a sala cofre na
Embrapa, por meio de um link seguro, que visa manter
sempre atualizadas e salvaguardadas as informações
cruciais para o funcionamento da Ceres no caso de
acidentes inesperados que possam impactar negativamente o negócio da Fundação”, afirma o Gerente de
Tecnologia da Informação da Ceres, Paulo Gaudard.
O Plano de Continuidade de Negócios é uma metodologia elaborada para garantir a recuperação de
um ambiente de produção independentemente de
ocorrências que suspendam suas operações e dos
danos nos componentes (softwares, hardware, infra-estrutura, pessoas) por ele utilizados. Tem o objetivo
de assegurar a disponibilidade de recursos de sistema
críticos, recuperar um ambiente avariado e promover
o retorno à sua normalidade. Nas fases de desenvolvimento do PCN foi designada uma equipe de empregados da Ceres, coordenada pelo supervisor de redes
e banco de dados da Fundação, Hiel van der Broocke
Neto. A equipe realizou a análise de risco e impacto
do negócio em cada gerência e construiu os Planos
de Contingência (PC) e de Recuperação de Desastres
(PRD). O conjunto desses dois planos origina o PCN.
As demais fases serão o treinamento dos empregados
para agir em caso de desastre, teste e revisão dos procedimentos do PCN.
Comitê de Seguridade se reúne
com nova composição
O Comitê de Seguridade (CS) da Ceres, que
teve seu Regimento Interno aprovado pelo Conselho Deliberativo, se reuniu com nova composição na sede da Fundação, em Brasília, no dia 7 de
junho para discutir, entre outros assuntos, o relacionamento com os participantes, assistidos e patrocinadores; o processo de inscrição, concessão
de benefícios e recadastramento dos assistidos,
Planos Instituídos e o fortalecimento dos Comitês
Consultivos de Planos das patrocinadoras.
São membros permanentes do Comitê de Seguridade, o Presidente do Conselho Deliberativo,
a Diretoria Executiva, o Gerente de Benefícios,
o Gerente de Estatística e Atuária, o Gerente de
Controle e o Gerente Jurídico. Os membros indicados foram empossados pelo Presidente do
Conselho Deliberativo, José Roberto Peres. Tomaram posse Arcênio Patrício, representante da patrocinadora Cidasc; Flávio Peixoto, representante
dos participantes do Comitê Consultivo de Planos
da Epamig; José Koerich, representante dos assistidos do Comitê Consultivo de Planos da Epagri; e
Carlos Trindade, representante dos assistidos do
Comitê Consultivo de Planos da Emater-MG.
O Diretor de Seguridade da Ceres, Rafael Jabuonski é o coordenador do Comitê, que tem
como principal finalidade formular, sugerir,
analisar e manifestar-se sobre questões previdenciárias, colaborando com as deliberações
da Diretoria Executiva da Ceres e do Conselho
Deliberativo. As reuniões ordinárias do CS ocorrerão duas vezes ao ano, com possibilidade de
convocação de reuniões extraordinárias sempre
que houver necessidade de análise de propostas e sugestões relacionadas com as questões
previdenciárias administradas pela Ceres.
Sentados, da esquerda para a direita: José Barreto - Gerência
de Controle; Dante Scolari - Diretor de Investimentos; José Roberto
Peres - Presidente do Conselho Deliberativo; Manoel Moacir - Diretor
Superintendente; Rafael Jabuonski - Diretor de Seguridade. De pé,
da esquerda para a direita: Mário Botelho - Gerência de Benefícios,
Rodrigo Ramos - Gerência de Estatística e Atuária; Fernando Simões
- Gerência Jurídica; Carlos Trindade - Emater-MG; Arsenio Patrício Cidasc; Flávio Peixoto - Epamig e José Koerich - Epagri.
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longevidade
Ceres no presente
e no futuro
N
ão passamos a vida pensando se vamos adoecer, sofrer um acidente, ficar inválidos ou
morrer, mas podemos ter atitudes de prevenção em relação a esses possíveis acontecimentos tais
como cuidar da saúde, ter uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos, dirigir com cautela e,
porque não, participar de um plano de previdência
complementar que ofereça proteção contra riscos.
Cerca de 24% dos benefícios pagos pela Ceres
estão classificados na categoria de risco, ou seja,
começaram a ser pagos antes da data prevista por
algum motivo alheiro à vontade daqueles que os
estão recebendo. Significa dizer que há um em cada
quatro participantes recebendo aposentadoria por
invalidez, pensão por morte ou auxílio-doença. Histórias para contar não faltam.
Inscrevia todo mundo na Ceres. Isso era uma regra para mim”. Foi assim que Mário Lúcio Neiva responsável pelo Setor de Recursos Humanos da Embrapa Cenargen, que fica em Brasília-DF, agiu em
1979, época da criação da Ceres. Segundo ele, por
trabalhar no RH da Unidade naquele tempo e por
acreditar na Ceres, tinha a responsabilidade de inscrever na Fundação os profissionais do campo e os
empregados que atuavam no escritório.
Mas ele conta que não foi fácil. Muitos colegas
brigaram com ele na época e cancelaram a inscrição
na Ceres, por acharem que não valia à pena, que
o retorno, se viesse, seria em um futuro distante.
“Quem permaneceu hoje me agradece por ter a Ceres e por estar assegurado, por receber o benefício
pontualmente todos os meses e pela segurança que
a Ceres representa para a família”, afirma. “Divido minha felicidade hoje na aposentadoria com os
colegas da Unidade que, com a inscrição feita por
mim, podem receber a suplementação de benefício paga Fundação”. O aposentado diz que muitos
colegas voltaram à Embrapa para agradecê-lo, e os
que cancelaram a inscrição, retornaram para brigar
com ele por tê-los deixado sair.
Mário Lúcio aposentou-se com 58 anos de idade.
Contribuiu para a Ceres por quase 32 anos. Ficou
em auxílio-doença recebendo o benefício integral
pelo INSS e pela Ceres entre 2001 e 2008. Trabalhou muitos anos na biblioteca da Embrapa onde
adquiriu LER (Lesão por Esforço Repetitivo). Segun-
Mario Lúcio Neiva
do Mário Lúcio, a Ceres é a garantia de tranqüilidade em sua vida, não só agora na aposentadoria,
mas principalmente, no período em que ficou impossibilitado de trabalhar. “Se não fosse a complementação paga pela Ceres, não teria conseguido
enfrentar essa doença que me afastou do trabalho.
O que mais me incentivou foram as pessoas que trabalham na Ceres, pelo compromisso com a gestão,
porque a preocupação deles é a preocupação do
empregado da patrocinadora”, destaca.
Hoje, aposentado, Mário diz que quer cuidar da
sua vida, “arrumar a casa”, viajar e ser feliz. Segundo ele, a vida lhe deu chance para isso!
Os que já estão pensando no seu futuro e têm
um plano de previdência complementar estão de
parabéns e devem ser tomados como exemplo.
Quanto às histórias tristes, devemos tirar delas a
única coisa que têm de bom: os ensinamentos...
Pense nisso e parta para a ação! Comece guardando um pouquinho. Comece guardando o que você
pode. Nunca é tarde para começar!
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qualidadedevida
Alcoolismo: uma doença
que tem tratamento
Saiba como identificar os sintomas. Como qualquer outro vício, esta enfermidade,
se controlada, torna a vida do dependente muito mais saudável
V
ocê já sentiu que deveria
diminuir a quantidade
de álcool que ingere? As
pessoas já o irritaram quando o
criticaram quanto à quantidade ou tipo de bebida que você
consome? Você já se sentiu mal
ou culpado a respeito do quanto
você bebeu? Você já tomou bebida alcoólica pela manhã para
"aquecer" os nervos ou para se
livrar de uma ressaca? Se você
respondeu sim a pelo menos
uma das perguntas acima, fique
alerta. Você pode estar precisando de ajuda.
A dica é do Ministério da Saúde em relação ao alcoolismo. Muitas pessoas têm o problema mas,
como em toda dependência química, se recusam a aceitar e demoram a procurar ajuda. No mundo, "a doença causada pelo álcool"
preocupa os sistemas de saúde.
Estima-se que o número de dependentes compreende entre 10%
e 15% da população mundial.
O preconceito, muitas vezes,
impede que a pessoa que tem
problemas com o álcool procure ajuda. O que é preciso ficar
claro é que o alcoolismo é uma
doença e assim deve ser tratada.
A recomendação do MS é que,
percebendo os sintomas, o alcoólico deve procurar ajuda profissional o quanto antes.
Não é o quanto ou como se
bebe que vai definir se o indivíduo
é ou não alcoólico. Para os Alcoólicos Anônimos quem vai determinar a condição de dependente do
álcool ou não é a própria pessoa.
“Se você, repetidamente, bebe
mais do que tenciona ou quer, se
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você se mete em apuros, se você
tem lapsos de memória quando
bebe, você pode ser um alcoólico. Somente você pode decidir.
Ninguém em A.A. dirá se você é
ou não”, afirma o site oficial do
grupo (http://www.alcoolicosanonimos.org.br/).
O A.A. ajuda muitas pessoas
a controlarem o vício do álcool.
Alcoolismo não tem cura, mas
tem tratamento, e o mais eficiente, segundo especialistas no
mundo todo é o dos Alcoólicos
Anônimos. Embora muitos identifiquem como tal, o grupo não
faz parte de nenhuma instituição religiosa.
“Somos uma Irmandade de
homens e mulheres que perdemos a capacidade para controlar
nossa maneira de beber e encontramo-nos com aborrecimentos
de vários tipos como resultado da
bebida. Tentamos – a maioria de
nós com sucesso – criar um meio
satisfatório de vida sem o álcool.
Por isso descobrimos que precisamos da ajuda e apoio de outros
alcoólicos em A.A”, afirma.
O anonimato é de extrema
importância para a Irmandade.
Segundo o A.A., muitos “bebedores-problema” vacilariam em
recorrer a Alcoólicos Anônimos
se acreditassem que seu problema seria assunto de discussão
pública, ainda que por descuido.
Os novos membros devem ter
a possibilidade de buscar ajuda
com total segurança de que sua
identidade não será revelada a
ninguém fora da Irmandade.
PARA USO DO CORREIO
FALECIDO
MUDOU-SE
DESCONHECIDO
RECUSADO
AUSENTE
NÃO PROCURADO
ENDEREÇO INSUFICIENTE
NÃO EXISTE O Nº INDICADO
INFORMAÇÃO ESCRITA PELO
PORTEIRO OU SÍNDICO
EM ___/ ___/ ___
EM ___/ ___/ ___
RESPONSÁVEL
CERES - FUNDAÇÃO DE
SEGURIDADE SOCIAL
SHCN CL 202 BLOCO C Nº 15
CEP: 70832-535 BRASÍLIA - DF
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é para você, trabalhador.