A função da terminologia na construção do objeto da Ciência da
Informação
por Nair Yumiko Kobashi, Johanna W. Smit e Maria de Fátima G.M. Tálamo
1. Introdução
Os estudos teóricos do campo da informação incumbem-se menos de interpretar os
mecanismos internos da área do que de examinar suas funções externas, subsidiárias
de outras disciplinas ou áreas de conhecimento, comumente associadas à preservação
da cultura e do conhecimento. Essa perspectiva - a de valorizar a dimensão técnica ganhou adeptos ardorosos e endossou a tendência de pesquisar processos
dissociados da reflexão específica sobre as formas de circulação social da informação
e do conhecimento. Mais recentemente, sob a égide da interdisciplinaridade, o campo
da informação se vê refletido em quadros teóricos de campos de conhecimento
institucionalizados, submetendo-se à imposição de critérios disciplinares estranhos e
nem sempre adequados aos seus objetivos específicos. O termo "Ciência da
Informação" impõe-se, desse modo, como um significante em busca de seu significado,
cuja compreensão requer a determinação da estrutura conceitual do campo em que se
insere, fundada na investigação de sua trajetória na modernidade e na pósmodernidade. Trata-se, portanto, de propor a construção do objeto da Ciência da
Informação.
2. Considerações teóricas
Segundo diversos autores (Braga 1995, Le Coadic 1996, Shera 1980), a origem da
Ciência da Informação está fortemente associada à Biblioteconomia e apresenta
relações com a Arquivologia (Bearman 1993, Jardim e Fonseca 1992, Mueller 1984,
Tees 1988 e 1991) e com a Museologia (Bearman 1994, Homulos 1990, Wersig 1993).
Além disso, mantém interfaces com uma série de outras ciências, como a
Comunicação, a Computação e as Ciências Cognitivas.
Embora observe-se que a área passou efetivamente por sistematizações e rearranjos,
as mudanças "paradigmáticas" e, principalmente, as reformulações conceituais,
permaneceram desapercebidas devido ao fenômeno que se convencionou chamar de
alteração do tempo histórico (Lopes 1997, p.12). Semelhante fenômeno, considerado
como característica marcante do século XX, consiste na impressão de que o homem
deste século passou por um número de experiências bem mais diversificadas do que o
de qualquer outro período anterior, "tão profundas foram as modificações que nesse
lapso de tempo experimentaram seu modo de viver e sua visão de mundo" (Lopes
1997, p.12). Em relação à Ciência da Informação, em particular quando esta enfatiza
em suas análises a "tecnologia da informação", valorizando o novo e o recente, o
processo foi extremamente rápido (Barreto 1997, Wersig 1993), impedindo a
elaboração de sínteses, responsáveis por incorporações significativas ao campo de
estudo.
Considerando, provisoriamente, que o termo "Ciência da Informação" contempla o
estágio atual da delimitação do domínio dos estudos da informação, pode-se notar que
à alteração designativa não correspondeu um deslocamento qualitativo da reflexão:
"verifica-se que a maior parte dos nossos cursos de pós-graduação é orientada para a
análise das questões técnicas relacionadas com o processar, armazenar e recuperar
informação. Considero esta atividade fundamental no processo de geração do saber
para a sociedade, mas de (...) mecanismo inibidor, pela sua própria natureza, do
pensamento acadêmico" (Barreto 1993, p.24). Dito de outro modo, a racionalidade
técnica que, enquanto tal, é circunstancial e histórica, não foi substituída pela
racionalidade acadêmico-reflexiva, fundamental para a institucionalização da identidade
do campo.
Uma explicação plausível para tal situação encontra-se no fato de que a área, qualquer
que seja a designação a ela atribuída, situou-se, no século passado, na
interdisciplinaridade, seguindo o modo de constituição da ciência proposto pela pósmodernidade, sem examinar com clareza sua própria trajetória disciplinar autônoma. É
importante salientar a unanimidade bibliográfica a respeito do caráter interdisciplinar da
Ciência da Informação, ou como diz Saracevic (1995, p.37), esta "não precisa ser
procurada. Ela está aí". Não se encontra facilmente, por sua vez, a reflexão disciplinar
objetivamente relacionada à constituição do seu objeto teórico.
De certo modo, tudo se passa ao largo da memória. Negligencia-se, por exemplo, a
idéia de que o futuro de qualquer disciplina é dependente do estágio que ela alcançou.
É esse estado que determina o horizonte de probabilidades no interior do qual tais ou
quais soluções são possíveis e outras não. Dito de outro modo, foi a partir de conjuntos
de conhecimentos que se implantou o diálogo entre eles - da disciplinaridade para a
interdisciplinaridade e desta para aquela. Não se afirma com isso uma relação
evolucionista entre os vários estados de uma disciplina, ao contrário, reconhece-se a
existência de uma pressuposição recíproca entre eles, o que permite que os acordos
envolvidos possam ser reconhecidos e recuperados a partir de sua formatação interna.
De fato, se a ciência é um agente de deslocamento de limites, operando com a
incessante ampliação do campo concebível, o a-historicismo é uma ilusão: cada
momento da trajetória do conhecimento contém o passado e o futuro para fazer
sentido. No entanto, não é o que se observa na interpretação retrospectiva do campo
da Ciência da Informação. Considera-se, por exemplo, que a Biblioteconomia entrou
atomista no século XX, realizando de um ponto de vista genérico e substancialista uma
série de atividades técnicas. Apenas nomeia o já produzido e não desenvolve u
objeto específico: vem sempre a reboque das várias disciplinas produtoras do
conhecimento. Imagina-se a-histórica, não reconhece as relações sociais e o contexto
de circulação daquilo que preserva e nomeia.
A ciência
pós-moderna supõe uma ciência de um novo tipo, alterando
fundamentalmente a função do conhecimento na sociedade ( Wersig 1993). A partir
desta constatação surge a ênfase na expressão "sociedade da informação", que se
opõe à sociedade industrial, onde a força do trabalho é suplantada pela capacidade de
gerar conhecimento. A sociedade da informação, caracterizada como era do
conhecimento, aparece como nomeação do fenômeno geral da industrialização da
informação, processo mais tardio de industrialização que envolveu uma tecnologia que
se encontra em rápida alteração.
A industrialização da informação se deu de início com a mídia e mais recentemente
com a informática. A velocidade de transmissão diminui distâncias, o avanço
tecnológico reduz custos, neutraliza tempo e espaço. Muito provavelmente, porém, a
revolução provocada pela tecnologia da informação não esteja ainda proposta segundo
critérios efetivamente realistas, pois existe uma dificuldade de o debate acompanhar as
alterações e transformações ocorridas no mundo (Lucena 1998).
Por outro lado, a qualificação da informação pela etimologia da palavra, a associa
objetivamente ao coletivo. Verifica-se, por essa via, que a sua importância encontra-se
relacionada ao fato de a mesma promover modos de organização social que vão alé
de noções espaciais e territoriais: a agregação dos indivíduos, assim como a
segregação entre eles, faz-se pela informação, sua circulação, distribuição e consumo.
A qualidade assinalada não se encontra suficientemente explicitada no contexto da
sociedade da informação. Nesta a referência à tecnologia é sempre dúbia e
enunciadora do conflito entre o meio e a mensagem. O meio potencializa a qualidade
da informação, desde que possa ser reconhecida nessa condição. As trocas de
informação supõem atividade mental e manejo técnico, vinculam e desvinculam na
medida em que criam ou não elos. Portanto, ao promover a distinção entre unidade de
comunicação e unidade de informação, Baitello Júnior (1994) dá conta do fato de que
uma tecnologia da informação só pode exteriorizar e objetivar uma função cognitiva,
uma atividade mental.
Este cenário, dito pós-moderno, supõe a necessidade de conceituações, de discussão
de objetos científicos e, no que nos interessa, a discussão do objeto da Ciência da
Informação e a identificação de limites, ou interfaces com outras áreas do
conhecimento. Em outros termos, torna-se imperioso definir "quais são os objetivos de
pesquisa na área da Ciência da Informação, ou com que clareza as agências
financiadoras os percebem de maneira a se sentirem estimuladas a investir neles?"
(Mueller, citado por Barreto 1997, p.161).
Impõe-se, portanto, a retomada de conceitos fundamentais da área - tais como
"informação", "usuário", "recuperação da informação", "acesso à informação" - para,
numa perspectiva crítica, apontar momentos de inflexão, ou de opção, e resgatar as
veias téorico-práticas abandonadas pelo processo, relegadas ao esquecimento ou à
categoria de "outras tendências". Trata-se, em suma, de reconstituir o caminho dos
conceitos básicos da área e detectar os momentos nos quais uma seleção foi operada,
partindo-se do pressuposto segundo o qual esta seleção dificilmente pôde ser avaliada
em suas conseqüências no momento em que era elaborada.
De fato, em Ciência da Informação, por falta de uma avaliação crítica da trajetória
percorrida, encontramo-nos diante de uma infinidade de práticas ("tudo serve, se
funciona", parafraseando Feyerabend 1979), sem que se possa construir teorias a
partir destas práticas: "as soluções oferecidas, até o momento, caracterizam-se como
campos de reflexão e experiências práticas, não em ciências em seu sentido clássico.
Isto talvez explique a imperiosa necessidade que sentem cientistas da informação de
possuir um paradigma, no intuito de afirmar maturidade científica" ( Wersig, citado por
Pinheiro e Loureiro 1995, p.50-51). "Tem sido assinalada a ausência, na área, de u
corpo de fundamentos teóricos que possam delinear o seu horizonte científico, e ainda
se encontra em construção a
epistemologia da Ciência da Informação ou a
investigação dos conhecimentos que o permeiam" (Pinheiro e Loureiro 1995, p.43).
Sabe-se que a ciência moderna construiu seus objetos através da noção de
descontinuidade (Lopes 1997, Santos 1996 e 1999). Nas Ciências Humanas, Saussure
introduziu as dicotomias, afirmando a diferença no interior da identidade: o
estruturalismo, método revolucionário na época, permitiu o ordenamento interno do
campo da Lingüística, sem o recurso da analogia entre a ordem da língua e os
ordenamentos hierárquicos da sociedade que prevaleceu como pressuposto de estudo
até o Renascimento. Dito de outro modo, o pensamento descontínuo, signo do início do
século XX, permite determinar com segurança que o objeto teórico é pura construção e
não se confunde com as suas manifestações (fenômenos). Decorre, portanto, do não
tratamento sistemático desta questão, ou seja, da ausência de uma reflexão sobre a
ruptura e a intermitência no pensamento da área datado até as primeiras décadas
deste século, não só o desconhecimento, implícito quando se reconhece a atualidade
de temas, questões e propostas em obras contemporâneas, mas também na
inconsistência da delimitação e no modo de operação conceitual da pós-moderna
Ciência da Informação.
Usualmente, existe uma ausência de especificidade e de delimitação conceitual das
denominações que se fizeram da área. A Biblioteconomia é uma atividade
desenvolvida no interior de bibliotecas, tidas como instituições culturais que estoca
livros; a Documentação é uma atividade de tratamento e organização da informação.
Se é fato que os termos não designam apenas o que foi registrado não é menos
verdade que não indicam muito mais do que um conjunto de procedimentos. A
pergunta é: tais caracterizações são condicionadas pelo conhecimento produzido pela
área ou, ao contrário, constituem reflexos do que foi recuperado de forma assistemática
para que a área se lançasse no cenário da pós-modernidade?
Em face da ausência de objeto teórico - supostamente devido ao fato de o mesmo não
ter sido reconhecido, segundo o nosso raciocínio - a "Ciência da Informação" funciona
como mero significante, o que torna difícil fazer a distinção entre o que lhe é próprio e o
que lhe é acessório ou estranho. De fato, a interdisciplinaridade do domínio, obtida
quase que unicamente através da assimilação de conceitos de outras áreas,
caracteriza-se como eclética.
O ecletismo define-se como o "uso de conceitos fora de seus respectivos esquemas
conceituais e sistemas teóricos, alterando os seus significados... Inadvertidamente,
muitas vezes, utiliza-se o sinal que expressa o conceito, mas não o próprio conceito. O
discurso torna-se vazio ou obscuro sem que o cientista social perceba que a sua
linguagem pode dificultar a comunicação... Os conceitos metodológicos desprovidos de
suas características limitar-se-ão a nomeações e classificações rituais de postura se
qualquer influência nas estratégias de investigação. Termos vazios de significado (se
conceitos) não podem funcionar como instrumentos de reconstrução teórica ou
metodológica" (Oliveira Filho 1995, p.263). A importação de conceitos de outras áreas
é apontada por Wersig (1993, p.235-236) como um problema teórico a ser enfrentado,
e o autor cita exemplos de conceitos que, a seu ver, deveriam ser redefinidos ou
adequados em sua abrangência: "sistema", "comunicação", "organização", "evolução"
ou "interface".
Para proceder à reflexão assinalada, consideramos que a estrutura portadora da
informação (o embrião que engendrará o objeto teórico da área) relaciona-se ao modo
pelo qual o conhecimento se integra na situação factual em que circulará. Com isso,
segue-se o princípio da constituição de um objeto de conhecimento, pois se pressupõe
que a informação no seu sentido usual é algo difícil de ser fixado devido à sua própria
indeterminação. A informação está associada não só aos seus produtos, mas também
ao modo de funcionamento de sua produção (processo e produto). De fato, qualquer
tentativa de sistematização da área pressupõe uma definição da "informação"
considerada pertinente. Trata-se, portanto, de atribuir ao conceito "estrutura
significante", proposto por Barreto (1994), um conjunto de características próprias que
delimitem o objeto "informação" no interior da Ciência da Informação, a exemplo das
propostas apresentadas por Buckland (1991) ou Silva (1998).
Assim, por exemplo, as expressões "comunicação da informação" ou "tecnologia da
informação" poderão ser analisadas e dimensionadas suas funções em relação ao
objeto da área. Neste aspecto chama especial atenção a questão da "tecnologia da
informação", para diversos autores um conceito fundamental para a área, sendo que
outros autores lhe atribuem uma característica menos essencial. A partir das análises
será possível, igualmente, propor uma conceituação da Ciência de Informação que,
neste caso, portará um diferencial que cremos fundamental quando se visa à
construção teórica de uma área de conhecimento: a mesma estará ancorada e
conceitos explicitados podendo, portanto, ser adotados ou rejeitados, já que
remeterão sistematicamente a discussões conceituais.
Propõe-se, destarte, para a área da Ciência da Informação, a passagem de uma
situação pré-científica, caracterizada pela utilização de significantes não associados a
significados explicitados, para uma fase científica na qual os significantes têm
significados explicitados e, portanto, avaliáveis.
3. A terminologia como mecanismo de constituição da área de conhecimento
O trabalho terminológico na área surge como uma das possibilidades de reintrodução
do significado perdido/oculto, de natureza identitária, do significante "Ciência da
Informação". Recorre-se assim ao processo de descoberta da área e não ao de
demonstração do que ela é, como usualmente se faz.
A terminologia surge da necessidade de denominar os sistemas de conceitos das
diferentes disciplinas, com o objetivo de permitir uma comunicação eficiente entre
especialistas. Este objetivo, ao ser atingido, supõe a obtenção de outros não menos
importantes: a elaboração de uma terminologia da Ciência da Informação,
contemplando conceitos próprios e de empréstimo, permitirá reconhecê-la na sua
autonomia. Na prática, significa estabelecer a linguagem da área.
Segundo Sager ( Cabré 1993, p.14), " estudiar una materia equivale a aprender los
lenguajes de esa materia". Este saber é um conhecimento dos pontos de vista
específicos que orientam um modo próprio de explicar e interpretar a realidade. Na
ausência das linguagens de especialidade, "sabemos o mundo" segundo o que nos dita
a linguagem natural, inserindo-nos no senso comum. No entanto, não é apenas com o
recurso à linguagem natural que se introduz a indeterminação conceitual. Saber o
mundo através de um conjunto de termos sem consistência conceitual, provenientes,
por exemplo, de diferentes áreas, na ausência de normalização, equivale a ter em
mãos vários fragmentos que, se juntados, não fazem sentido ou o fazem à custa de
muito esforço. Em larga medida, portanto, o conhecimento e a compreensão de uma
área de conhecimento vincula-se ao domínio da linguagem desta mesma área. O
núcleo específico de uma linguagem de especialidade é seu vocabulário, que
normalizado e organizado semântica e logicamente constitui a terminologia da área.
Os termos são criados e se desenvolvem em uma língua concreta porque as idéias,
processos ou objetos que esses termos designam foram criados pela sociedade que
deles se utiliza. Quando não consolidados, muitas vezes, os conceitos, pela própria
dinâmica da comunicação, passam a ter uma trajetória errática, principalmente e
áreas, como é o caso da Ciência da Informação tomada aqui como objeto de estudo,
que tardiamente pleiteiam para si o estatuto científico e se impõem de maneira
heteróclita. Dito de um outro modo, na ausência de um assentamento conceitual ou na
presença de ambivalências semânticas, que poderiam supostamente estabelecer
condições de criação, tem-se um impasse ou retardamento teórico, que compromete a
área como um todo.
Nesse sentido, embora a pesquisa terminológica tenha sempre um caráter sincrônico,
vinculado à idéia de que o seu objetivo é o de determinar a terminologia atual de uma
área, valemo-nos deste procedimento para, ao resgatar quadros históricos, avaliar na
diacronia a sincronia, isto é, o atual estágio terminológico da Ciência da Informação.
É fato reconhecido que as denominações servem de referência para a determinação do
vocabulário de uma especialidade. Integram semelhante vocabulário os termos
relativos aos objetos, processos e métodos da área. Como os conceitos atribuídos aos
termos não resultam de convenções arbitrárias ou de preferências individuais, mas de
relações entre suas características constitutivas, passíveis de serem objetivadas e
confirmadas, o reconhecimento de uma denominação e de seu conceito é tarefa que
exige análise da pertinência dessas características ou traços em relação ao domínio
considerado. Em si mesmas, as denominações podem ser fruto da germinação de
idéias, do desenvolvimento efetivo do conhecimento da área ou de mera confusão, seja
por ausência de rigor, seja por modismo. Por essa razão, o uso da palavra "em estado
natural" é sempre um risco. O sistema que lhe confere sentido deve ser identificado e
quando necessário resgatado. A ativação da memória do campo da informação,
através de metodologias adequadas, é condição para sua institucionalização
disciplinar, sem a qual corre-se o risco de enfrentar a interdisciplinaridade seja de modo
monológico seja de modo eclético.
4. Nota
[1] Projeto integrado de pesquisa, em andamento, apoiado pelo CNPq.
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