S E M A N A
Porto Alegre / 14 de agosto de 2009 / nº 32 / Ano XIV / www.fiergs.org.br
A redução
do emprego
Cumprindo o papel de
atuação numa sociedade
democrática, a FIERGS em
conjunto com a Fecomércio
alertaram os parlamentares
gaúchos sobre o erro da
proposta que tramita na
Câmara Federal de reduzir
a jornada de trabalho semanal no Brasil das 44 horas
atuais para 40 horas.
A reunião com a Bancada
Federal Gaúcha, em Brasília,
foi o ponto inicial de uma
cruzada buscando esclarecer
que o mais importante no
processo de desenvolvimento da economia brasileira é
o nível sustentado de empregabilidade.
Ao contrário do que alguns apregoam, a redução da
jornada acaba reduzindo o
emprego, como mostram vários exemplos de países que
adotaram medidas similares
e tiveram que retornar aos
anteriores turnos produtivos
em nome da competitividade nacional.
Os argumentos são muitos, incluindo o aumento
da informalidade. Portanto, numa perspectiva
de curtíssimo prazo nesse
período de saída da crise
internacional, não podemos
deixar espaço para que
teses distorcidas venham a
permear a sociedade. Cada
empresário deve se unir
nessa luta de esclarecimento e de convencimento.
Paulo Fernandes Tigre,
presidente da
Federação e do Centro
das Indústrias do
Rio Grande do Sul
Indústria e Bancada Federal
debatem jornada de trabalho
Os impactos negativos da proposta de redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas
semanais, do ponto de vista econômico e social,
foram apresentados na terça-feira pelo presidente
da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul
(FIERGS), Paulo Tigre, para a Bancada Federal
gaúcha, durante encontro em Brasília, que contou
com a participação da Federação do Comércio de
Bens e de Serviços do Estado (Fecomércio).
“Alertamos aos parlamentares que essa
matéria é uma ameaça à geração de empregos
e um estímulo à informalidade trabalhista na
economia nacional”, afirmou Tigre. A Proposta
de Emenda à Constituição – PEC 231/95 prevê,
além da diminuição da jornada de trabalho, o
aumento da hora extra de 50% para 75%. A PEC
terá que ser votada na Câmara Federal e no Senado. A comitiva da FIERGS contou com a presença
de diretores da entidade e representantes de
sindicatos patronais.
Paulo Tigre lembra que a Constituição Federal
de 1988 reduziu o período de trabalho de 48 para
44 horas com o objetivo de ampliar o número
de trabalhadores contratados pelas empresas.
Na prática, salientou o industrial, não foi o que
aconteceu no Brasil: a taxa de desemprego passou de 8,7%, em 1989, para 17,2%, em 2005. “Na
atual proposta, esperamos dos parlamentares
uma análise responsável do projeto, a fim de não
provocar a queda da competitividade do Estado e
do País, e de não prejudicar a geração de emprego
e renda para a sociedade”, disse.
Entre os dados e as avaliações apresentados
no encontro está a atual situação dos países
que optaram por este modelo para estimular o
aumento das contratações. Alemanha e França,
por exemplo, passaram de 40 horas semanais
para 35, entre as décadas de 80 e 90, e os resultados foram a elevação, em 2007, das taxas
de desemprego. No primeiro caso pularam de
2,2%, antes da mudança, para 8,7%, após a
diminuição. No segundo, o percentual subiu de
4,8% para 8,6%. A Espanha é outra nação que não
conseguiu alcançar seus objetivos, e viu aumentar
expressivamente o número de desempregados,
de 8,2% para 17,6%.
Foto: Miguel Ângelo
E D I T O R I A L
Representantes da FIERGS e da Fecomércio se reuniram com parlamentares em Brasília
Manifestação na FIERGS
não pediu mais empregos
o subemprego. “As experiências de outros
países nos mostra que a redução de jornada
é um engano, pois acabou trazendo prejuízos
aos trabalhadores, e a maioria das nações
europeias teve que se ajustar aos níveis de
produtividade e de competição internacionais, disse Paulo Tigre, acrescentando que
isto seria trazer para o Brasil “a jornada do
desemprego”.
Para o presidente da FIERGS, a luta correta é por mais empregos, pela elevação da
competitividade, e pelo aumento da renda
real dos trabalhadores através da redução
dos impostos sobre os cidadãos. “Nessa luta,
os empregadores e empregados devem estar
unidos, em torno de uma maior competitividade nacional com menos carga tributária
sobre os consumidores”, disse Tigre.
Foto: Divulgação
O presidente da Federação das Indústrias
do Rio Grande do Sul (FIERGS), Paulo Tigre,
lamentou que a manifestação ocorrida na
sexta-feira, na frente da entidade, não tenha
priorizado a geração de empregos, limitando-se a defender a redução da jornada de
trabalho. “Todos sabemos que o problema
atual é a geração de oportunidades de trabalho, é a abertura de novas vagas, e parece
que isto não está na pauta dos sindicalistas”,
disse Tigre. A manifestação pacífica foi promovida pela CUT e CTB, reunindo cerca de
60 sindicalistas e um carro de som.
A posição da entidade é de que a redução
da jornada de trabalho terá efeitos negativos
no nível de empregabilidade, pois atingirá
diretamente as empresas de menor porte,
que são majoritárias na economia brasileira e as que mais empregam. Ao elevar
seus custos, as pequenas empresas terão
que desempregar, sendo que muitas delas
ficarão inviabilizadas, fechando suas portas,
ou irão para a informalidade, estimulando
Cerca de 60 sindicalistas
se reuniram em frente
à sede da FIERGS
Empresários querem ampliar
discussão sobre regras trabalhistas
Dirigentes empresariais de vários setores foram na terça-feira ao presidente
da Câmara dos Deputados, Michel Temer,
manifestar preocupação com a discussão,
neste momento, sobre a redução da jornada
de trabalho. “É inoportuno o debate de
uma questão tão delicada em meio a uma
crise econômica”, afirmou o presidente da
Confederação Nacional da Indústria (CNI),
Armando Monteiro Neto.
A Proposta de Emenda à Constituição
231/95, já aprovada pela comissão especial
da Câmara, reduz a jornada de 44 para 40
horas semanais sem o correspondente ajuste
nos salários, e aumenta o adicional da hora
extra de 50% para 75% sobre o valor da hora
trabalhada.
Essa medida, disse Monteiro Neto, “exige
um debate mais cuidadoso porque é muito
sensível devido ao forte impacto que gera
nos custos, tanto para o comércio como para
a indústria“. Pode haver ainda, acrescentou
o dirigente, consequências negativas para
o próprio emprego, como o estímulo à informalidade – no caso da pequena empresa
– ou um aumento significativo e rápido da
substituição de trabalhadores por máquinas
e equipamentos.
A CNI entende que a livre negociação
é o caminho sustentável para a redução
da jornada de trabalho e a resposta mais
adequada à questão do emprego. Regras
trabalhistas mais modernas e flexíveis desestimularão a informalidade, garantindo
direitos básicos aos trabalhadores e segurança às empresas. Na condição de presidente
da Câmara, Temer dispõe de instrumentos
para postergar a discussão em plenário.
Entre elas, a convocação de uma comissão
geral para debater o assunto e priorizar
outras matérias na pauta.
Mitos e verdades
Quais as condições necessárias para a criação de empregos?
Quais são os efeitos da redução da jornada sem o correspondente ajuste nos salários sobre a produção e o mercado
de trabalho? A resposta a essas e outras perguntas estão na
publicação “Redução da Jornada de Trabalho – Mitos e Verdades”, que a CNI elaborou para esclarecer a população sobre o
impacto de uma eventual aprovação da Proposta de Emenda
à Constituição 231/95.
Na publicação, a CNI alerta que a medida não estimulará a
criação de empregos, como alegam seus defensores. Aprovada
no dia 30 de junho, pela Comissão Especial da Câmara dos
Deputados, a proposta elevará os custos da produção indistintamente em todas as empresas, atividades e regiões do País.
Especialmente neste momento em que a economia brasileira
enfrenta os efeitos nefastos da recessão mundial, a redução
na jornada comprometerá a competitividade das empresas.
O impacto será ainda maior nas micro e pequenas empresas,
que não terão condições de absorver ou repassar os custos
provocados pela medida.
A CNI lembra que a criação de emprego depende de diversos fatores, principalmente de investimentos na produção,
aumento do consumo, crescimento sustentado e educação de
boa qualidade. Baseados na experiência brasileira e de outros
países, a indústria acredita que a livre negociação é o caminho
possível e sustentável para a redução da jornada de trabalho.
Acordos negociados conforme as possibilidades de empregados
e empregadores já garantem a diversas categorias profissionais
jornadas menores do que as 44 horas semanais estabelecidas
na Constituição.
Leia no site da CNI, no endereço www.cni.org.br, e da
FIERGS, www.fiergs.org.br, o documento Redução da Jornada
de Trabalho – Mitos e Verdades.
Exportações recuam 18% em julho
As exportações do setor industrial gaúcho, responsáveis por 82% de tudo que é
enviado pelo Estado ao exterior, atingiram
US$ 1,2 bilhão em julho, registrando uma
queda de 18% em relação ao mesmo período
de 2008. Apesar dos recuos significativos das
vendas, os números do Estado são melhores
do que os verificados no restante do País,
que deixou de embarcar 32%. “Ainda há
muita oscilação nos resultados, o que não
nos permite ter certeza se já estamos num
movimento de recuperação. Em junho, por
exemplo, tivemos um aumento de 6% nas
exportações e agora em julho, apesar da
forte retração, fomos melhores do que a
média nacional”, disse presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul
(FIERGS), Paulo Tigre.
Os setores que mais sofreram com a desaceleração da demanda internacional foram
Material de Transporte (-51%), Máquinas e
Equipamentos (-49%), Couro e Calçados (31%), Química (-26%), Alimentos e Bebidas
(-26%) e Borracha e Plástico (-18%). Juntos,
responderam por 50% da pauta externa da
indústria do Estado. “Temos alertado que
não é possível generalizar nem os resultados
ruins, nem os bons indicadores que começam
a surgir. A crise tem efeitos heterogêneos.
E da mesma maneira, o término do período
crítico também dependerá de cada segmento industrial”, afirmou Tigre.
Assim como as exportações caíram
menos em comparação com o Brasil, as
importações seguiram o mesmo caminho.
As compras recuaram 16%, em relação ao
mesmo mês do ano passado, enquanto a
média nacional atingiu -34%. A retração
no Estado está fortemente relacionada ao
menor nível de atividade econômica, uma
vez que são as compras de insumos que têm
a maior queda: matérias-primas e produtos
intermediários (-51%).
O Rio Grande do Sul está na quarta
posição entre os Estados exportadores brasileiros. O primeiro lugar continua garantido
por São Paulo, seguido por Rio de Janeiro e
Minas Gerais. Entre os principais destinos
dos produtos industriais gaúchos em julho,
a China manteve a primeira posição. O país
asiático aumentou de 15,4% para 17,6% a
sua participação, em comparação com o
mesmo mês de 2008. A Argentina recebeu
9,6% dos embarques e obteve o segundo
lugar. O terceiro ficou com Estados Unidos,
que compraram 6,7%, uma redução de 43%
nos pedidos, nessa base de comparação.
Janeiro a julho
No acumulado do ano, as vendas externas do setor industrial gaúcho caíram 22%,
ante o mesmo período de 2008. Os únicos
segmentos que apresentaram crescimento
foram Refino de Petróleo (53%) e Fumo
(15%). Já aqueles que tiveram os maiores
desaquecimentos foram Metalurgia Básica
(-66%), Material de Transporte (-49%) e Couro
e Calçados (-38%).
As importações retrocederam 40%, impactadas, principalmente, pelos resultados de
combustíveis e lubrificantes (-50%) e matérias
primas e produtos intermediários (-48%).
Principais Estados Exportadores – US$ milhões
US$ milhões
jul/08
jul/09
SÃO PAULO
RIO DE JANEIRO
MINAS GERAIS
RIO GRANDE DO SUL
PARANÁ
MATO GROSSO
BAHIA
PARÁ
ESPÍRITO SANTO
SANTA CATARINA
TOTAL DO GRUPO
TOTAL GERAL
5.517
1.750
2.660
1.867
1.806
913
1.022
1.051
1.086
814
18.486
20.451
3.612
1.665
1.582
1.506
1.036
899
745
715
615
554
12.927
14.142
%
-35%
-5%
-41%
-19%
-43%
-2%
-27%
-32%
-43%
-32%
-30%
-31%
Variação
US$ milhões
-1.906
-86
-1.078
-360
-770
-14
-277
-337
-472
-260
-5.559
-6.309
jul/08
Participação
jul/09
27,0%
8,6%
13,0%
9,1%
8,8%
4,5%
5,0%
5,1%
5,3%
4,0%
90,4%
100,0%
25,5%
11,8%
11,2%
10,7%
7,3%
6,4%
5,3%
5,1%
4,3%
3,9%
91,4%
100,0%
O cônsul-geral da Bélgica em
São Paulo, Peter Claes, visitou
a FIERGS na terça-feira e foi
recebido pelo vice-coordenador
do Conselho de Relações
Internacionais e Comércio Exterior,
Frederico Dürr (foto). O diplomata
veio conhecer as potencialidades
da indústria gaúcha e estreitar as
relações comerciais. A Bélgica é
o 9º destino das vendas externas
do Estado. Em 2008, o Rio Grande
do Sul embarcou 2,39% das suas
exportações para os belgas
Fotos: Divulgação
Cônsul da Bélgica visita FIERGS
As bandeiras do setor industrial gaúcho
No dia 14 de agosto, a Federação
das Indústrias do Rio Grande do Sul
(FIERGS) completou
72 anos de atividades. Nessas sete décadas desempenhou
a liderança do processo de industrialização
em nível estadual, passando
pelas diversas fases da nossa história política e econômica. As bandeiras de luta
do setor fabril foram se sucedendo, desde questões
de infraestrutura local e regional, até a inserção
internacional dos produtos “made in RS”.
Nos últimos três anos, a entidade vem trabalhando no
conceito da “Nova Economia”, quando passaram a se instalar
segmentos industriais que vieram agregar valor àqueles já existentes. Assim, a FIERGS acompanhou e estimulou os investimentos
no setor de automóveis, florestas industriais, bioenergia, biocombustíveis, microeleletrônica e a fábrica de chips.
Ao longo tempo, as Diretorias da entidade - sempre em conjunto com o CIERGS - acumularam resultados de grande valor ao
desenvolvimento rio-grandense, sob a liderança dos seguintes pre-
sidentes: Carlos Tannhauser,
Caleb Leal Marques, A.J.
Renner, Herbert Bier,
Herbert Müller, Ciro
Selbach, Diego Gonzalez Blanco, Plínio
Kroeff, Paulo D’Arrigo Vellinho, Luiz Mandelli, Enio Lippo
Verlangieri, Sérgio Nicolau Schapke, Luiz Octávio Bueno
Dias Vieira, Luis Carlos Mandelli, Dagoberto Lima
Godoy, Francisco Renan Oronoz Proença
e Paulo Gilberto Fernandes Tigre,
que atualmente está à frente
da entidade.
Em 1987, a FIERGS e o
CIERGS passaram a ocupar a
atual sede, que simboliza a modernidade do setor e a convergência
de atividades que marcam o Século XXI,
trazendo para um mesmo espaço de interatividade a representação setorial, as administrações do Sesi, do
Senai e do IEL-RS, um teatro com capacidade para receber 1.790
expectadores e um Centro de Eventos em sintonia com a sociedade
gaúcha, preparado para gerar conhecimento, negócios e cultura.
Lula recebe homenagem nos 71 anos da CNI
Grande Colar da Ordem do Mérito Industrial
para Lula, por sua disposição à negociação e
pelo diálogo permanente com a indústria.
Armando Monteiro Neto destacou que
a homenagem é um reconhecimento não
apenas das realizações do governo, mas
também pela “justa expectativa” do que
Lula ainda poderá fazer. “Neste período
Foto: Miguel Ângelo
A comemoração dos 71 anos de criação
da Confederação Nacional da Indústria (CNI),
em Brasília, foi realizada na quarta-feira e
contou com a participação do presidente da
República, Luiz Inácio Lula da Silva, de ministros de Estado e lideranças empresariais
de todo Brasil. Na cerimônia, o presidente
da CNI, Armando Monteiro Neto, entregou o
final de governo, o importante é eliminar
obstáculos ao crescimento sustentado”,
ressaltou Monteiro. “Sabemos que uma
reforma tributária ampla enfrentará problemas. Mas vossa excelência tem condições
plenas de acabar com aspectos perversos da
anticompetitividade brasileira”, declarou
na solenidade, que contou com a presença
do presidente da FIERGS, Paulo Tigre.
Em seu discurso, Luiz Inácio Lula da
Silva afirmou que já foi concluído o ajuste
da economia brasileira em relação à turbulência internacional e previu que o País irá
voltar a crescer neste segundo semestre.
Também listou as principais medidas tomadas pelo governo para superar a crise.
Ao final, lembrou do curso de torneiro
mecânico que concluiu em 1962 no Senai,
ressaltando ter sido o primeiro impulso
que acabou levando o operário industrial
à Presidência da República. “Espero que
minha trajetória sirva de exemplo a cada
um de vocês”, salientou.
Monteiro Neto entrega Ordem do
Mérito ao presidente da República
Al-Invest promove internacionalização
das empresas na União Europeia
A FIERGS, através do seu Centro Internacional de Negócios,
iniciou a execução de projetos do Programa Al-Invest IV da Comissão
Europeia, que destinará 50 milhões de euros para a internacionalização das pequenas e médias empresas latinas na Europa. As
indústrias gaúchas que buscam iniciar ou ampliar a sua participação
nos mercados externos podem contar com este apoio.
O Al-Invest começou suas atividades em 1994 e se baseia nos
interesses estratégicos comuns existentes entre a União Europeia
e América Latina. O programa tem como objetivos a redução da
pobreza, o desenvolvimento econômico e social sustentável e a
inserção progressiva e harmoniosa dos países em desenvolvimento
na economia mundial. Mais informações: (51) 3347.8675.
Alunos do Senai-RS participam de torneio
de formação profissional no Canadá
Seis alunos do Senai-RS participarão da
40ª edição do Worldskills, Torneio Internacional de Formação Profissional, que será
realizado de 1º a 7 de setembro em Calgary
no Canadá. A comitiva brasileira com 24
estudantes (22 do Senai e dois do Senac)
parte dia 22 do Rio Grande do Sul. Terá
uma semana para integração em São Paulo
e ruma dia 29 para a América do Norte.
Gilson Josué Maus, Gustavo Bock, Luiz Rafael Buzanello vão competir na ocupação
Manufatura Integrada; André Didoné, em
Instalações Elétricas Prediais; Alexandre
Concari, em Joalheria, e Geverson Abreu
Schimitt, em Aplicação de Revestimento
Cerâmico, foram os primeiros colocados
durante a Olimpíada do Conhecimento
realizada em 2007. Além dos alunos, o
Senai gaúcho terá no grupo sete técnicos,
que integram júri e organização do evento.
No total, os alunos brasileiros competirão
em 20 ocupações.
Cerca de 900 jovens de 50 países de
todos os continentes vão disputar o pódio
e medalhas em 45 ocupações. Em seus 50
anos de existência, o WorldSkills transformou-se no símbolo de excelência em qualificação profissional e tecnologia, em que
estudantes de todo o mundo demonstram
talento e habilidades aplicados ao trabalho.
Desde o início de sua participação, em
1983, o Brasil compete no WorldSkills com
alunos do Senai. O evento é promovido pela
International Vocation Training Organization (IVTO). Do 12º lugar inicial, a equipe
brasileira saltou para o segundo lugar em
2007, no Japão, quando ficou atrás apenas
da Coreia do Sul e à frente de países com
tradição em educação profissional, como
Suíça e Japão. Na última edição, o Senai
gaúcho obteve uma medalha de ouro, uma
de prata e uma quinta colocação.
Fórum de Inspirações mostra
tendências em couros e calçados
O Centro de Eventos da Fenac, em
Novo Hamburgo, sediou nos dias 11, 12 e
13 de agosto, o Fórum de Inspirações para
Couro, Calçados e Artefatos – Inverno 2010.
O evento tem como objetivo implementar
no setor a cultura de moda, o design e a
tecnologia, assim como valorizar a pesquisa
e o desenvolvimento de uma identidade
própria através da inovação. Voltado tanto
para empresários como para profissionais
ou estudantes ligados ao setor coureirocalçadista, o projeto propõe fortalecer
o desenvolvimento de produtos junto às
empresas do setor, que a cada mudança
de estação, precisam estar atualizadas e
preparadas para abastecer o consumidor e
de novidades e materiais diferenciados.
O Fórum de Inspirações surgiu com a
unificação das pesquisas de moda do Senai
com a Assintecal. A ação conta com a parce-
ria do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas (Sebrae), da Agência Brasileira de
Promoção de Exportações e Investimentos
(Apex-Brasil) e da Agência Brasileira de
Desenvolvimento Industrial (ABDI), além
de outras entidades locais em cada um dos
polos de apresentação.
O Fórum de Inspirações percorre os
principais polos calçadistas brasileiros e
algumas feiras internacionais, apresentando
inspirações das coleções primavera-verão
e outono-inverno.
Evento será realizado
nos polos calçadistas
Inscrições para pós-graduação
seguem até o dia 21
Centro Tecnológico lança curso
de gestão e controle ambiental
Estão abertas, até 21 de agosto, as inscrições para o curso de
pós-graduação de Eficiência Energética da Faculdade Senai de Tecnologia. Voltado para profissionais graduados em áreas relacionadas
a eletroeletrônica, meio ambiente, desenvolvimento sustentável e
gestão, interessados em ampliar seus conhecimentos no que se refere
à eficiência energética, o curso de 380 horas foi lançado agora pela
Faculdade e a inscrição no site www.senairs.org.br/faculdade. As
aulas terão início em 28 de agosto.
Desenvolvido em módulo único com nove disciplinas, tem como
objetivo capacitar especialistas para prospectar e diagnosticar
pontos de eficientização energética com potencial econômico,
utilizando tecnologias de automação e controle de equipamentos. As aulas são duas vezes por semana. Informações pelo fone
(51)-3347 8400 ou pelo e-mail: [email protected]
O Centro Tecnológico do Couro Senai, de Estância Velha, está
oferecendo um novo curso: Gestão e Controle Ambiental. Com o
objetivo de capacitar profissionais para atuar na gestão e controle
de sistemas de tratamento de resíduos (sólidos, líquidos e emissões
atmosféricas), auxiliar na implementação de Produção Mais Limpa
e atuar na implementação de SGA, o curso tem carga horária
de 168 horas e está com inscrições abertas até 18 de agosto. As
aulas, com início previsto para 21 de agosto, serão realizadas às
sextas-feiras à noite e aos sábados pela manhã.
O conteúdo inclui introdução à gestão e controle ambiental,
prevenção da poluição nos processos produtivos, controle de
efluentes e de resíduos sólidos, de emissões atmosféricas e recursos humanos.
Informações pelo telefone: (51) 3561-1500
Bento Gonçalves
sedia Jogos Nacionais
Bento Gonçalves sedia, de 21 a 24 de abril de 2010, os Jogos Nacionais do Sesi, envolvendo 1.020 atletas trabalhadores de todo o Brasil. O lançamento deste evento acontece
na próxima quinta-feira (20 de agosto), às 20h, em jantar no Dall´Onder Grande Hotel,
em Bento Gonçalves. Esta será a primeira vez que o Rio Grande do Sul vai sediar os jogos
nacionais.
Em abril de 2010 serão disputados na cidade gaúcha as modalidades de atletismo,
futebol de campo, futebol sete master, futsal livre, natação, tênis de mesa, tênis, vôlei de
praia, voleibol e xadrez. As equipes e atletas participantes são os vencedores das etapas
estaduais e dos jogos regionais que se realizam entre novembro e dezembro deste ano.
O Centro Esportivo do Sesi de Bento Gonçalves está sendo preparado para o evento com
uma ampla reforma. Além deste complexo, também serão usados o Centro de Atividades
do Sesi, o clube Caça e Pesca e o Ginásio Municipal de Esportes.
Clássicos do Rock abre o Sesi Arte e Cultura
O espetáculo Clássicos do Rock, pela Orquestra de Câmara da Ulbra, dia 23 de
agosto abre o Sesi Arte e Cultura, às 19h, no Teatro do Sesi. Com participação de Nei
Lisboa, Adriana Deffenti (foto), Pedro Veríssimo e Chico Padilha, o show, que tem
regência do maestro Tiago Flores, mostrará a interpretação de clássicos de Black
Sabbath, Deep Purple, Jethro Tull, Mettalica, Pink Floyd, Rush, Beatles, The Doors,
Rolling Stones, U2 e Led Zeppellin. Os ingressos serão comercializados, a R$ 20,00,
a partir de 14 de agosto, na Livraria Porto do Shopping Iguatemi, e a partir do dia
17, no Sesi Farmácia da Rua Uruguai, em Porto Alegre. O espetáculo é para maiores
de 10 anos.
O projeto busca valorizar a arte do espetáculo por meio da promoção de artistas
regionais, proporcionando o acesso aos trabalhadores da indústria de diferentes
regiões do Estado a shows de qualidade. A programação conta ainda outras três
apresentações no segundo semestre. Em 27 de setembro, acontece a ópera Carmina
Burana, dia 25 de outubro, Tholl Imagem e Sonho e dia 8 de novembro, a ópera La
Serva Padrona.
Todos os shows terão participação do trabalhador da indústria. A iniciativa prevê
que Centros de Atividades do Sesi-RS de diferentes regiões do Estado tragam a Porto Alegre grupos em excursões que preveem um passeio pelos pontos turísticos da
Capital, encerrando com a participação em atividades culturais no Teatro do Sesi.
Toda a programação é oferecida sem qualquer custo. No ano passado foram atendidos
2.328 trabalhadores. Nos quatro espetáculos 2,5 mil pessoas estarão no teatro, por
meio deste projeto.
A
G
E
N
D
A
Conflitos tributários
Os conflitos de competência tributária
entre municípios e Estados em relação ao
ICMS e ISSQN na industrialização sob encomenda serão debatidos dia 17, na sede
da FIERGS. A iniciativa é do Conselho de
Assuntos Tributários, Legais e Financeiros
da entidade. O encontro irá tratar da fiscalização, das garantias aos contribuintes
na pendência de processos de consulta,
do crédito tributário, da demarcação do
campo de incidência do ICMS e ISSQN, da
cobrança do ISSQN pelos municípios, entre
outros. Os palestrantes são dois especialistas em Direito Tributário: Rafael Nichele
e Adão Sérgio do Nascimento Cassiano.
Informações: (51) 3347.8739.
Jornada de Trabalho
O consultor da CNI, José Pastore, participa de uma videoconferência sobre
Redução da Jornada de Trabalho, dia 18
de agosto, das 16h30min às 18h, na sede
da FIERGS. Em Porto Alegre, o encontro é
organizado pelo Conselho de Relações do
Trabalho e Previdência Social da FIERGS.
Informações: (51) 3347-8871.
Telecomunicações
As inscrições para o 4º Seminário de
Telecom – Telecomunicações, Inovar
para Crescer, já estão abertas, pelo site
www.networkeventos.com.br. A promoção é da FIERGS, por meio do Conselho
de Infraestrutura (Coinfra), e o evento
ocorrerá em 20 de agosto, no Centro de
Eventos FIERGS.
Internacionalização
O curso Capacitação para Internacionalização de Empresas, promovido pelo
Instituto Euvaldo Lodi (IEL-RS) e Centro
Internacional de Negócios (CIN-RS),
iniciará as aulas em 21 de agosto. A
iniciativa integra o “Apoio a Projetos Específicos de Internacionalização de PME e
Grupos de PME Brasileiro”, que tem apoio
da ABDI e União Europeia, em parceria
com a Unisinos e Sebrae-RS. Informações
pelo fone (51) 3347-8684.
Vale do Rio Pardo
Será em 27 de agosto, às 17h, na Associação Comercial, Industrial e de Serviços
de Rio Pardo, a reunião regional do Vale
do Rio Pardo, que contará com a presença
do diretor geral do Daer, Vicente Britto
Pereira. A promoção é da FIERGS, por
meio da Coordenadoria de Articulação
Empresarial (Caemp). Informações:
(51) 3347-8773 (Caemp) ou 3731-1380.
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Indústria e Bancada Federal debatem jornada de trabalho