S E M A N A Porto Alegre / 14 de agosto de 2009 / nº 32 / Ano XIV / www.fiergs.org.br A redução do emprego Cumprindo o papel de atuação numa sociedade democrática, a FIERGS em conjunto com a Fecomércio alertaram os parlamentares gaúchos sobre o erro da proposta que tramita na Câmara Federal de reduzir a jornada de trabalho semanal no Brasil das 44 horas atuais para 40 horas. A reunião com a Bancada Federal Gaúcha, em Brasília, foi o ponto inicial de uma cruzada buscando esclarecer que o mais importante no processo de desenvolvimento da economia brasileira é o nível sustentado de empregabilidade. Ao contrário do que alguns apregoam, a redução da jornada acaba reduzindo o emprego, como mostram vários exemplos de países que adotaram medidas similares e tiveram que retornar aos anteriores turnos produtivos em nome da competitividade nacional. Os argumentos são muitos, incluindo o aumento da informalidade. Portanto, numa perspectiva de curtíssimo prazo nesse período de saída da crise internacional, não podemos deixar espaço para que teses distorcidas venham a permear a sociedade. Cada empresário deve se unir nessa luta de esclarecimento e de convencimento. Paulo Fernandes Tigre, presidente da Federação e do Centro das Indústrias do Rio Grande do Sul Indústria e Bancada Federal debatem jornada de trabalho Os impactos negativos da proposta de redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, do ponto de vista econômico e social, foram apresentados na terça-feira pelo presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Paulo Tigre, para a Bancada Federal gaúcha, durante encontro em Brasília, que contou com a participação da Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado (Fecomércio). “Alertamos aos parlamentares que essa matéria é uma ameaça à geração de empregos e um estímulo à informalidade trabalhista na economia nacional”, afirmou Tigre. A Proposta de Emenda à Constituição – PEC 231/95 prevê, além da diminuição da jornada de trabalho, o aumento da hora extra de 50% para 75%. A PEC terá que ser votada na Câmara Federal e no Senado. A comitiva da FIERGS contou com a presença de diretores da entidade e representantes de sindicatos patronais. Paulo Tigre lembra que a Constituição Federal de 1988 reduziu o período de trabalho de 48 para 44 horas com o objetivo de ampliar o número de trabalhadores contratados pelas empresas. Na prática, salientou o industrial, não foi o que aconteceu no Brasil: a taxa de desemprego passou de 8,7%, em 1989, para 17,2%, em 2005. “Na atual proposta, esperamos dos parlamentares uma análise responsável do projeto, a fim de não provocar a queda da competitividade do Estado e do País, e de não prejudicar a geração de emprego e renda para a sociedade”, disse. Entre os dados e as avaliações apresentados no encontro está a atual situação dos países que optaram por este modelo para estimular o aumento das contratações. Alemanha e França, por exemplo, passaram de 40 horas semanais para 35, entre as décadas de 80 e 90, e os resultados foram a elevação, em 2007, das taxas de desemprego. No primeiro caso pularam de 2,2%, antes da mudança, para 8,7%, após a diminuição. No segundo, o percentual subiu de 4,8% para 8,6%. A Espanha é outra nação que não conseguiu alcançar seus objetivos, e viu aumentar expressivamente o número de desempregados, de 8,2% para 17,6%. Foto: Miguel Ângelo E D I T O R I A L Representantes da FIERGS e da Fecomércio se reuniram com parlamentares em Brasília Manifestação na FIERGS não pediu mais empregos o subemprego. “As experiências de outros países nos mostra que a redução de jornada é um engano, pois acabou trazendo prejuízos aos trabalhadores, e a maioria das nações europeias teve que se ajustar aos níveis de produtividade e de competição internacionais, disse Paulo Tigre, acrescentando que isto seria trazer para o Brasil “a jornada do desemprego”. Para o presidente da FIERGS, a luta correta é por mais empregos, pela elevação da competitividade, e pelo aumento da renda real dos trabalhadores através da redução dos impostos sobre os cidadãos. “Nessa luta, os empregadores e empregados devem estar unidos, em torno de uma maior competitividade nacional com menos carga tributária sobre os consumidores”, disse Tigre. Foto: Divulgação O presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Paulo Tigre, lamentou que a manifestação ocorrida na sexta-feira, na frente da entidade, não tenha priorizado a geração de empregos, limitando-se a defender a redução da jornada de trabalho. “Todos sabemos que o problema atual é a geração de oportunidades de trabalho, é a abertura de novas vagas, e parece que isto não está na pauta dos sindicalistas”, disse Tigre. A manifestação pacífica foi promovida pela CUT e CTB, reunindo cerca de 60 sindicalistas e um carro de som. A posição da entidade é de que a redução da jornada de trabalho terá efeitos negativos no nível de empregabilidade, pois atingirá diretamente as empresas de menor porte, que são majoritárias na economia brasileira e as que mais empregam. Ao elevar seus custos, as pequenas empresas terão que desempregar, sendo que muitas delas ficarão inviabilizadas, fechando suas portas, ou irão para a informalidade, estimulando Cerca de 60 sindicalistas se reuniram em frente à sede da FIERGS Empresários querem ampliar discussão sobre regras trabalhistas Dirigentes empresariais de vários setores foram na terça-feira ao presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, manifestar preocupação com a discussão, neste momento, sobre a redução da jornada de trabalho. “É inoportuno o debate de uma questão tão delicada em meio a uma crise econômica”, afirmou o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto. A Proposta de Emenda à Constituição 231/95, já aprovada pela comissão especial da Câmara, reduz a jornada de 44 para 40 horas semanais sem o correspondente ajuste nos salários, e aumenta o adicional da hora extra de 50% para 75% sobre o valor da hora trabalhada. Essa medida, disse Monteiro Neto, “exige um debate mais cuidadoso porque é muito sensível devido ao forte impacto que gera nos custos, tanto para o comércio como para a indústria“. Pode haver ainda, acrescentou o dirigente, consequências negativas para o próprio emprego, como o estímulo à informalidade – no caso da pequena empresa – ou um aumento significativo e rápido da substituição de trabalhadores por máquinas e equipamentos. A CNI entende que a livre negociação é o caminho sustentável para a redução da jornada de trabalho e a resposta mais adequada à questão do emprego. Regras trabalhistas mais modernas e flexíveis desestimularão a informalidade, garantindo direitos básicos aos trabalhadores e segurança às empresas. Na condição de presidente da Câmara, Temer dispõe de instrumentos para postergar a discussão em plenário. Entre elas, a convocação de uma comissão geral para debater o assunto e priorizar outras matérias na pauta. Mitos e verdades Quais as condições necessárias para a criação de empregos? Quais são os efeitos da redução da jornada sem o correspondente ajuste nos salários sobre a produção e o mercado de trabalho? A resposta a essas e outras perguntas estão na publicação “Redução da Jornada de Trabalho – Mitos e Verdades”, que a CNI elaborou para esclarecer a população sobre o impacto de uma eventual aprovação da Proposta de Emenda à Constituição 231/95. Na publicação, a CNI alerta que a medida não estimulará a criação de empregos, como alegam seus defensores. Aprovada no dia 30 de junho, pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados, a proposta elevará os custos da produção indistintamente em todas as empresas, atividades e regiões do País. Especialmente neste momento em que a economia brasileira enfrenta os efeitos nefastos da recessão mundial, a redução na jornada comprometerá a competitividade das empresas. O impacto será ainda maior nas micro e pequenas empresas, que não terão condições de absorver ou repassar os custos provocados pela medida. A CNI lembra que a criação de emprego depende de diversos fatores, principalmente de investimentos na produção, aumento do consumo, crescimento sustentado e educação de boa qualidade. Baseados na experiência brasileira e de outros países, a indústria acredita que a livre negociação é o caminho possível e sustentável para a redução da jornada de trabalho. Acordos negociados conforme as possibilidades de empregados e empregadores já garantem a diversas categorias profissionais jornadas menores do que as 44 horas semanais estabelecidas na Constituição. Leia no site da CNI, no endereço www.cni.org.br, e da FIERGS, www.fiergs.org.br, o documento Redução da Jornada de Trabalho – Mitos e Verdades. Exportações recuam 18% em julho As exportações do setor industrial gaúcho, responsáveis por 82% de tudo que é enviado pelo Estado ao exterior, atingiram US$ 1,2 bilhão em julho, registrando uma queda de 18% em relação ao mesmo período de 2008. Apesar dos recuos significativos das vendas, os números do Estado são melhores do que os verificados no restante do País, que deixou de embarcar 32%. “Ainda há muita oscilação nos resultados, o que não nos permite ter certeza se já estamos num movimento de recuperação. Em junho, por exemplo, tivemos um aumento de 6% nas exportações e agora em julho, apesar da forte retração, fomos melhores do que a média nacional”, disse presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS), Paulo Tigre. Os setores que mais sofreram com a desaceleração da demanda internacional foram Material de Transporte (-51%), Máquinas e Equipamentos (-49%), Couro e Calçados (31%), Química (-26%), Alimentos e Bebidas (-26%) e Borracha e Plástico (-18%). Juntos, responderam por 50% da pauta externa da indústria do Estado. “Temos alertado que não é possível generalizar nem os resultados ruins, nem os bons indicadores que começam a surgir. A crise tem efeitos heterogêneos. E da mesma maneira, o término do período crítico também dependerá de cada segmento industrial”, afirmou Tigre. Assim como as exportações caíram menos em comparação com o Brasil, as importações seguiram o mesmo caminho. As compras recuaram 16%, em relação ao mesmo mês do ano passado, enquanto a média nacional atingiu -34%. A retração no Estado está fortemente relacionada ao menor nível de atividade econômica, uma vez que são as compras de insumos que têm a maior queda: matérias-primas e produtos intermediários (-51%). O Rio Grande do Sul está na quarta posição entre os Estados exportadores brasileiros. O primeiro lugar continua garantido por São Paulo, seguido por Rio de Janeiro e Minas Gerais. Entre os principais destinos dos produtos industriais gaúchos em julho, a China manteve a primeira posição. O país asiático aumentou de 15,4% para 17,6% a sua participação, em comparação com o mesmo mês de 2008. A Argentina recebeu 9,6% dos embarques e obteve o segundo lugar. O terceiro ficou com Estados Unidos, que compraram 6,7%, uma redução de 43% nos pedidos, nessa base de comparação. Janeiro a julho No acumulado do ano, as vendas externas do setor industrial gaúcho caíram 22%, ante o mesmo período de 2008. Os únicos segmentos que apresentaram crescimento foram Refino de Petróleo (53%) e Fumo (15%). Já aqueles que tiveram os maiores desaquecimentos foram Metalurgia Básica (-66%), Material de Transporte (-49%) e Couro e Calçados (-38%). As importações retrocederam 40%, impactadas, principalmente, pelos resultados de combustíveis e lubrificantes (-50%) e matérias primas e produtos intermediários (-48%). Principais Estados Exportadores – US$ milhões US$ milhões jul/08 jul/09 SÃO PAULO RIO DE JANEIRO MINAS GERAIS RIO GRANDE DO SUL PARANÁ MATO GROSSO BAHIA PARÁ ESPÍRITO SANTO SANTA CATARINA TOTAL DO GRUPO TOTAL GERAL 5.517 1.750 2.660 1.867 1.806 913 1.022 1.051 1.086 814 18.486 20.451 3.612 1.665 1.582 1.506 1.036 899 745 715 615 554 12.927 14.142 % -35% -5% -41% -19% -43% -2% -27% -32% -43% -32% -30% -31% Variação US$ milhões -1.906 -86 -1.078 -360 -770 -14 -277 -337 -472 -260 -5.559 -6.309 jul/08 Participação jul/09 27,0% 8,6% 13,0% 9,1% 8,8% 4,5% 5,0% 5,1% 5,3% 4,0% 90,4% 100,0% 25,5% 11,8% 11,2% 10,7% 7,3% 6,4% 5,3% 5,1% 4,3% 3,9% 91,4% 100,0% O cônsul-geral da Bélgica em São Paulo, Peter Claes, visitou a FIERGS na terça-feira e foi recebido pelo vice-coordenador do Conselho de Relações Internacionais e Comércio Exterior, Frederico Dürr (foto). O diplomata veio conhecer as potencialidades da indústria gaúcha e estreitar as relações comerciais. A Bélgica é o 9º destino das vendas externas do Estado. Em 2008, o Rio Grande do Sul embarcou 2,39% das suas exportações para os belgas Fotos: Divulgação Cônsul da Bélgica visita FIERGS As bandeiras do setor industrial gaúcho No dia 14 de agosto, a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS) completou 72 anos de atividades. Nessas sete décadas desempenhou a liderança do processo de industrialização em nível estadual, passando pelas diversas fases da nossa história política e econômica. As bandeiras de luta do setor fabril foram se sucedendo, desde questões de infraestrutura local e regional, até a inserção internacional dos produtos “made in RS”. Nos últimos três anos, a entidade vem trabalhando no conceito da “Nova Economia”, quando passaram a se instalar segmentos industriais que vieram agregar valor àqueles já existentes. Assim, a FIERGS acompanhou e estimulou os investimentos no setor de automóveis, florestas industriais, bioenergia, biocombustíveis, microeleletrônica e a fábrica de chips. Ao longo tempo, as Diretorias da entidade - sempre em conjunto com o CIERGS - acumularam resultados de grande valor ao desenvolvimento rio-grandense, sob a liderança dos seguintes pre- sidentes: Carlos Tannhauser, Caleb Leal Marques, A.J. Renner, Herbert Bier, Herbert Müller, Ciro Selbach, Diego Gonzalez Blanco, Plínio Kroeff, Paulo D’Arrigo Vellinho, Luiz Mandelli, Enio Lippo Verlangieri, Sérgio Nicolau Schapke, Luiz Octávio Bueno Dias Vieira, Luis Carlos Mandelli, Dagoberto Lima Godoy, Francisco Renan Oronoz Proença e Paulo Gilberto Fernandes Tigre, que atualmente está à frente da entidade. Em 1987, a FIERGS e o CIERGS passaram a ocupar a atual sede, que simboliza a modernidade do setor e a convergência de atividades que marcam o Século XXI, trazendo para um mesmo espaço de interatividade a representação setorial, as administrações do Sesi, do Senai e do IEL-RS, um teatro com capacidade para receber 1.790 expectadores e um Centro de Eventos em sintonia com a sociedade gaúcha, preparado para gerar conhecimento, negócios e cultura. Lula recebe homenagem nos 71 anos da CNI Grande Colar da Ordem do Mérito Industrial para Lula, por sua disposição à negociação e pelo diálogo permanente com a indústria. Armando Monteiro Neto destacou que a homenagem é um reconhecimento não apenas das realizações do governo, mas também pela “justa expectativa” do que Lula ainda poderá fazer. “Neste período Foto: Miguel Ângelo A comemoração dos 71 anos de criação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, foi realizada na quarta-feira e contou com a participação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, de ministros de Estado e lideranças empresariais de todo Brasil. Na cerimônia, o presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, entregou o final de governo, o importante é eliminar obstáculos ao crescimento sustentado”, ressaltou Monteiro. “Sabemos que uma reforma tributária ampla enfrentará problemas. Mas vossa excelência tem condições plenas de acabar com aspectos perversos da anticompetitividade brasileira”, declarou na solenidade, que contou com a presença do presidente da FIERGS, Paulo Tigre. Em seu discurso, Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que já foi concluído o ajuste da economia brasileira em relação à turbulência internacional e previu que o País irá voltar a crescer neste segundo semestre. Também listou as principais medidas tomadas pelo governo para superar a crise. Ao final, lembrou do curso de torneiro mecânico que concluiu em 1962 no Senai, ressaltando ter sido o primeiro impulso que acabou levando o operário industrial à Presidência da República. “Espero que minha trajetória sirva de exemplo a cada um de vocês”, salientou. Monteiro Neto entrega Ordem do Mérito ao presidente da República Al-Invest promove internacionalização das empresas na União Europeia A FIERGS, através do seu Centro Internacional de Negócios, iniciou a execução de projetos do Programa Al-Invest IV da Comissão Europeia, que destinará 50 milhões de euros para a internacionalização das pequenas e médias empresas latinas na Europa. As indústrias gaúchas que buscam iniciar ou ampliar a sua participação nos mercados externos podem contar com este apoio. O Al-Invest começou suas atividades em 1994 e se baseia nos interesses estratégicos comuns existentes entre a União Europeia e América Latina. O programa tem como objetivos a redução da pobreza, o desenvolvimento econômico e social sustentável e a inserção progressiva e harmoniosa dos países em desenvolvimento na economia mundial. Mais informações: (51) 3347.8675. Alunos do Senai-RS participam de torneio de formação profissional no Canadá Seis alunos do Senai-RS participarão da 40ª edição do Worldskills, Torneio Internacional de Formação Profissional, que será realizado de 1º a 7 de setembro em Calgary no Canadá. A comitiva brasileira com 24 estudantes (22 do Senai e dois do Senac) parte dia 22 do Rio Grande do Sul. Terá uma semana para integração em São Paulo e ruma dia 29 para a América do Norte. Gilson Josué Maus, Gustavo Bock, Luiz Rafael Buzanello vão competir na ocupação Manufatura Integrada; André Didoné, em Instalações Elétricas Prediais; Alexandre Concari, em Joalheria, e Geverson Abreu Schimitt, em Aplicação de Revestimento Cerâmico, foram os primeiros colocados durante a Olimpíada do Conhecimento realizada em 2007. Além dos alunos, o Senai gaúcho terá no grupo sete técnicos, que integram júri e organização do evento. No total, os alunos brasileiros competirão em 20 ocupações. Cerca de 900 jovens de 50 países de todos os continentes vão disputar o pódio e medalhas em 45 ocupações. Em seus 50 anos de existência, o WorldSkills transformou-se no símbolo de excelência em qualificação profissional e tecnologia, em que estudantes de todo o mundo demonstram talento e habilidades aplicados ao trabalho. Desde o início de sua participação, em 1983, o Brasil compete no WorldSkills com alunos do Senai. O evento é promovido pela International Vocation Training Organization (IVTO). Do 12º lugar inicial, a equipe brasileira saltou para o segundo lugar em 2007, no Japão, quando ficou atrás apenas da Coreia do Sul e à frente de países com tradição em educação profissional, como Suíça e Japão. Na última edição, o Senai gaúcho obteve uma medalha de ouro, uma de prata e uma quinta colocação. Fórum de Inspirações mostra tendências em couros e calçados O Centro de Eventos da Fenac, em Novo Hamburgo, sediou nos dias 11, 12 e 13 de agosto, o Fórum de Inspirações para Couro, Calçados e Artefatos – Inverno 2010. O evento tem como objetivo implementar no setor a cultura de moda, o design e a tecnologia, assim como valorizar a pesquisa e o desenvolvimento de uma identidade própria através da inovação. Voltado tanto para empresários como para profissionais ou estudantes ligados ao setor coureirocalçadista, o projeto propõe fortalecer o desenvolvimento de produtos junto às empresas do setor, que a cada mudança de estação, precisam estar atualizadas e preparadas para abastecer o consumidor e de novidades e materiais diferenciados. O Fórum de Inspirações surgiu com a unificação das pesquisas de moda do Senai com a Assintecal. A ação conta com a parce- ria do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), além de outras entidades locais em cada um dos polos de apresentação. O Fórum de Inspirações percorre os principais polos calçadistas brasileiros e algumas feiras internacionais, apresentando inspirações das coleções primavera-verão e outono-inverno. Evento será realizado nos polos calçadistas Inscrições para pós-graduação seguem até o dia 21 Centro Tecnológico lança curso de gestão e controle ambiental Estão abertas, até 21 de agosto, as inscrições para o curso de pós-graduação de Eficiência Energética da Faculdade Senai de Tecnologia. Voltado para profissionais graduados em áreas relacionadas a eletroeletrônica, meio ambiente, desenvolvimento sustentável e gestão, interessados em ampliar seus conhecimentos no que se refere à eficiência energética, o curso de 380 horas foi lançado agora pela Faculdade e a inscrição no site www.senairs.org.br/faculdade. As aulas terão início em 28 de agosto. Desenvolvido em módulo único com nove disciplinas, tem como objetivo capacitar especialistas para prospectar e diagnosticar pontos de eficientização energética com potencial econômico, utilizando tecnologias de automação e controle de equipamentos. As aulas são duas vezes por semana. Informações pelo fone (51)-3347 8400 ou pelo e-mail: [email protected] O Centro Tecnológico do Couro Senai, de Estância Velha, está oferecendo um novo curso: Gestão e Controle Ambiental. Com o objetivo de capacitar profissionais para atuar na gestão e controle de sistemas de tratamento de resíduos (sólidos, líquidos e emissões atmosféricas), auxiliar na implementação de Produção Mais Limpa e atuar na implementação de SGA, o curso tem carga horária de 168 horas e está com inscrições abertas até 18 de agosto. As aulas, com início previsto para 21 de agosto, serão realizadas às sextas-feiras à noite e aos sábados pela manhã. O conteúdo inclui introdução à gestão e controle ambiental, prevenção da poluição nos processos produtivos, controle de efluentes e de resíduos sólidos, de emissões atmosféricas e recursos humanos. Informações pelo telefone: (51) 3561-1500 Bento Gonçalves sedia Jogos Nacionais Bento Gonçalves sedia, de 21 a 24 de abril de 2010, os Jogos Nacionais do Sesi, envolvendo 1.020 atletas trabalhadores de todo o Brasil. O lançamento deste evento acontece na próxima quinta-feira (20 de agosto), às 20h, em jantar no Dall´Onder Grande Hotel, em Bento Gonçalves. Esta será a primeira vez que o Rio Grande do Sul vai sediar os jogos nacionais. Em abril de 2010 serão disputados na cidade gaúcha as modalidades de atletismo, futebol de campo, futebol sete master, futsal livre, natação, tênis de mesa, tênis, vôlei de praia, voleibol e xadrez. As equipes e atletas participantes são os vencedores das etapas estaduais e dos jogos regionais que se realizam entre novembro e dezembro deste ano. O Centro Esportivo do Sesi de Bento Gonçalves está sendo preparado para o evento com uma ampla reforma. Além deste complexo, também serão usados o Centro de Atividades do Sesi, o clube Caça e Pesca e o Ginásio Municipal de Esportes. Clássicos do Rock abre o Sesi Arte e Cultura O espetáculo Clássicos do Rock, pela Orquestra de Câmara da Ulbra, dia 23 de agosto abre o Sesi Arte e Cultura, às 19h, no Teatro do Sesi. Com participação de Nei Lisboa, Adriana Deffenti (foto), Pedro Veríssimo e Chico Padilha, o show, que tem regência do maestro Tiago Flores, mostrará a interpretação de clássicos de Black Sabbath, Deep Purple, Jethro Tull, Mettalica, Pink Floyd, Rush, Beatles, The Doors, Rolling Stones, U2 e Led Zeppellin. Os ingressos serão comercializados, a R$ 20,00, a partir de 14 de agosto, na Livraria Porto do Shopping Iguatemi, e a partir do dia 17, no Sesi Farmácia da Rua Uruguai, em Porto Alegre. O espetáculo é para maiores de 10 anos. O projeto busca valorizar a arte do espetáculo por meio da promoção de artistas regionais, proporcionando o acesso aos trabalhadores da indústria de diferentes regiões do Estado a shows de qualidade. A programação conta ainda outras três apresentações no segundo semestre. Em 27 de setembro, acontece a ópera Carmina Burana, dia 25 de outubro, Tholl Imagem e Sonho e dia 8 de novembro, a ópera La Serva Padrona. Todos os shows terão participação do trabalhador da indústria. A iniciativa prevê que Centros de Atividades do Sesi-RS de diferentes regiões do Estado tragam a Porto Alegre grupos em excursões que preveem um passeio pelos pontos turísticos da Capital, encerrando com a participação em atividades culturais no Teatro do Sesi. Toda a programação é oferecida sem qualquer custo. No ano passado foram atendidos 2.328 trabalhadores. Nos quatro espetáculos 2,5 mil pessoas estarão no teatro, por meio deste projeto. A G E N D A Conflitos tributários Os conflitos de competência tributária entre municípios e Estados em relação ao ICMS e ISSQN na industrialização sob encomenda serão debatidos dia 17, na sede da FIERGS. A iniciativa é do Conselho de Assuntos Tributários, Legais e Financeiros da entidade. O encontro irá tratar da fiscalização, das garantias aos contribuintes na pendência de processos de consulta, do crédito tributário, da demarcação do campo de incidência do ICMS e ISSQN, da cobrança do ISSQN pelos municípios, entre outros. Os palestrantes são dois especialistas em Direito Tributário: Rafael Nichele e Adão Sérgio do Nascimento Cassiano. Informações: (51) 3347.8739. Jornada de Trabalho O consultor da CNI, José Pastore, participa de uma videoconferência sobre Redução da Jornada de Trabalho, dia 18 de agosto, das 16h30min às 18h, na sede da FIERGS. Em Porto Alegre, o encontro é organizado pelo Conselho de Relações do Trabalho e Previdência Social da FIERGS. Informações: (51) 3347-8871. Telecomunicações As inscrições para o 4º Seminário de Telecom – Telecomunicações, Inovar para Crescer, já estão abertas, pelo site www.networkeventos.com.br. A promoção é da FIERGS, por meio do Conselho de Infraestrutura (Coinfra), e o evento ocorrerá em 20 de agosto, no Centro de Eventos FIERGS. Internacionalização O curso Capacitação para Internacionalização de Empresas, promovido pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL-RS) e Centro Internacional de Negócios (CIN-RS), iniciará as aulas em 21 de agosto. A iniciativa integra o “Apoio a Projetos Específicos de Internacionalização de PME e Grupos de PME Brasileiro”, que tem apoio da ABDI e União Europeia, em parceria com a Unisinos e Sebrae-RS. Informações pelo fone (51) 3347-8684. Vale do Rio Pardo Será em 27 de agosto, às 17h, na Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Rio Pardo, a reunião regional do Vale do Rio Pardo, que contará com a presença do diretor geral do Daer, Vicente Britto Pereira. A promoção é da FIERGS, por meio da Coordenadoria de Articulação Empresarial (Caemp). Informações: (51) 3347-8773 (Caemp) ou 3731-1380.