Cálculo I Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Aula 21 6 de novembro de 2008 Aula 21 Cálculo I 1 Convexidade, concavidade e pontos de inflexão Aula 21 Cálculo I 2 O que estas funções têm de diferente? y gráfico de f 0 x y gráfico de f 0 Aula 21 x Cálculo I 3 Convexidade (concavidade para cima) Definição Dizemos que uma função f definida em um intervalo I é convexa (ou côncava para cima), se o segmento de reta secante que passa pelos pontos (p, f (p)) e (q, f (q)) sempre está acima ou coincide com o gráfico de f para qualquer escolha de pontos p e q em I. y f(p) seg me nto de r eta sec ant gráfico de f e f(q) 0 Aula 21 p q x Cálculo I 4 Concavidade (concavidade para baixo) Definição Dizemos que uma função f definida em um intervalo I é côncava (ou côncava para baixo), se o segmento de reta secante que passa pelos pontos (p, f (p)) e (q, f (q)) sempre está abaixo ou coincide com o gráfico de f para qualquer escolha de pontos p e q em I. y f(q) seg me n e to d ret a sec ant e gráfico de f f(p) 0 Aula 21 p q x Cálculo I 5 Convexidade e concavidade em intervalos Teorema Seja I um intervalo contido no domínio de uma função f . Suponha que f , f 0 e f 00 sejam contínuas em I. (1) Se f 00 (x) > 0 para todo x ∈ I, então f é uma função côncava para cima no intervalo I. (2) Se f 00 (x) < 0 para todo x ∈ I, então f é uma função côncava para baixo no intervalo I. Aula 21 Cálculo I 6 Convexidade e concavidade em intervalos Teorema Seja I um intervalo contido no domínio de uma função f . Suponha que f , f 0 e f 00 sejam contínuas em I. (1) Se f 00 (x) > 0 para todo x ∈ I, então f é uma função côncava para cima no intervalo I. (2) Se f 00 (x) < 0 para todo x ∈ I, então f é uma função côncava para baixo no intervalo I. Aula 21 Cálculo I 7 Convexidade e concavidade em intervalos Teorema Seja I um intervalo contido no domínio de uma função f . Suponha que f , f 0 e f 00 sejam contínuas em I. (1) Se f 00 (x) > 0 para todo x ∈ I, então f é uma função côncava para cima no intervalo I. (2) Se f 00 (x) < 0 para todo x ∈ I, então f é uma função côncava para baixo no intervalo I. Aula 21 Cálculo I 8 Justificativa Aula 21 Cálculo I 9 Exemplo Seja y = f (x) = x 3 − 9 x. Determine os intervalos onde f é côncava para cima, os intervalos onde f é côncava para baixo e os pontos de inflexão de f (os pontos no domínio de f onde existe mudança de concavidade). Solução. Temos que f 0 (x) = 3 x 2 − 9 e, portanto, f 00 (x) = 6 x. Vamos estudar o sinal da derivada segunda: . Assim, f é côncava para baixo no intervalo (−∞, 0) e f é côncava para cima no intervalo (0, +∞). Conseqüentemente, p = 0 é o único ponto de inflexão de f . Aula 21 Cálculo I 10 Exemplo Seja y = f (x) = x 3 − 9 x. Determine os intervalos onde f é côncava para cima, os intervalos onde f é côncava para baixo e os pontos de inflexão de f (os pontos no domínio de f onde existe mudança de concavidade). Solução. Temos que f 0 (x) = 3 x 2 − 9 e, portanto, f 00 (x) = 6 x. Vamos estudar o sinal da derivada segunda: . Assim, f é côncava para baixo no intervalo (−∞, 0) e f é côncava para cima no intervalo (0, +∞). Conseqüentemente, p = 0 é o único ponto de inflexão de f . Aula 21 Cálculo I 11 Exemplo Seja y = f (x) = x 3 − 9 x. Determine os intervalos onde f é côncava para cima, os intervalos onde f é côncava para baixo e os pontos de inflexão de f (os pontos no domínio de f onde existe mudança de concavidade). Solução. Temos que f 0 (x) = 3 x 2 − 9 e, portanto, f 00 (x) = 6 x. Vamos estudar o sinal da derivada segunda: . Assim, f é côncava para baixo no intervalo (−∞, 0) e f é côncava para cima no intervalo (0, +∞). Conseqüentemente, p = 0 é o único ponto de inflexão de f . Aula 21 Cálculo I 12 Exemplo Seja y = f (x) = x 3 − 9 x. Determine os intervalos onde f é côncava para cima, os intervalos onde f é côncava para baixo e os pontos de inflexão de f (os pontos no domínio de f onde existe mudança de concavidade). Solução. Temos que f 0 (x) = 3 x 2 − 9 e, portanto, f 00 (x) = 6 x. Vamos estudar o sinal da derivada segunda: . Assim, f é côncava para baixo no intervalo (−∞, 0) e f é côncava para cima no intervalo (0, +∞). Conseqüentemente, p = 0 é o único ponto de inflexão de f . Aula 21 Cálculo I 13 Exemplo Seja y = f (x) = x 3 − 9 x. Determine os intervalos onde f é côncava para cima, os intervalos onde f é côncava para baixo e os pontos de inflexão de f (os pontos no domínio de f onde existe mudança de concavidade). Solução. Temos que f 0 (x) = 3 x 2 − 9 e, portanto, f 00 (x) = 6 x. Vamos estudar o sinal da derivada segunda: . Assim, f é côncava para baixo no intervalo (−∞, 0) e f é côncava para cima no intervalo (0, +∞). Conseqüentemente, p = 0 é o único ponto de inflexão de f . Aula 21 Cálculo I 14 Exemplo Seja y = f (x) = x 3 − 9 x. Determine os intervalos onde f é côncava para cima, os intervalos onde f é côncava para baixo e os pontos de inflexão de f (os pontos no domínio de f onde existe mudança de concavidade). Solução. Temos que f 0 (x) = 3 x 2 − 9 e, portanto, f 00 (x) = 6 x. Vamos estudar o sinal da derivada segunda: . Assim, f é côncava para baixo no intervalo (−∞, 0) e f é côncava para cima no intervalo (0, +∞). Conseqüentemente, p = 0 é o único ponto de inflexão de f . Aula 21 Cálculo I 15 Exemplo Seja y = f (x) = x 3 − 9 x. Determine os intervalos onde f é côncava para cima, os intervalos onde f é côncava para baixo e os pontos de inflexão de f (os pontos no domínio de f onde existe mudança de concavidade). Solução. Temos que f 0 (x) = 3 x 2 − 9 e, portanto, f 00 (x) = 6 x. Vamos estudar o sinal da derivada segunda: . Assim, f é côncava para baixo no intervalo (−∞, 0) e f é côncava para cima no intervalo (0, +∞). Conseqüentemente, p = 0 é o único ponto de inflexão de f . Aula 21 Cálculo I 16 Exemplo Seja y = f (x) = x 3 − 9 x. Determine os intervalos onde f é côncava para cima, os intervalos onde f é côncava para baixo e os pontos de inflexão de f (os pontos no domínio de f onde existe mudança de concavidade). Solução. Temos que f 0 (x) = 3 x 2 − 9 e, portanto, f 00 (x) = 6 x. Vamos estudar o sinal da derivada segunda: Sinal da derivada segunda . 0 Assim, f é côncava para baixo no intervalo (−∞, 0) e f é côncava para cima no intervalo (0, +∞). Conseqüentemente, p = 0 é o único ponto de inflexão de f . Aula 21 Cálculo I 17 Exemplo Seja y = f (x) = x 3 − 9 x. Determine os intervalos onde f é côncava para cima, os intervalos onde f é côncava para baixo e os pontos de inflexão de f (os pontos no domínio de f onde existe mudança de concavidade). Solução. Temos que f 0 (x) = 3 x 2 − 9 e, portanto, f 00 (x) = 6 x. Vamos estudar o sinal da derivada segunda: Sinal da derivada segunda . 0 Assim, f é côncava para baixo no intervalo (−∞, 0) e f é côncava para cima no intervalo (0, +∞). Conseqüentemente, p = 0 é o único ponto de inflexão de f . Aula 21 Cálculo I 18 Exemplo Seja y = f (x) = x 3 − 9 x. Determine os intervalos onde f é côncava para cima, os intervalos onde f é côncava para baixo e os pontos de inflexão de f (os pontos no domínio de f onde existe mudança de concavidade). Solução. Temos que f 0 (x) = 3 x 2 − 9 e, portanto, f 00 (x) = 6 x. Vamos estudar o sinal da derivada segunda: Sinal da derivada segunda . 0 Assim, f é côncava para baixo no intervalo (−∞, 0) e f é côncava para cima no intervalo (0, +∞). Conseqüentemente, p = 0 é o único ponto de inflexão de f . Aula 21 Cálculo I 19 Exemplo Seja y = f (x) = x 3 − 9 x. Determine os intervalos onde f é côncava para cima, os intervalos onde f é côncava para baixo e os pontos de inflexão de f (os pontos no domínio de f onde existe mudança de concavidade). Solução. Temos que f 0 (x) = 3 x 2 − 9 e, portanto, f 00 (x) = 6 x. Vamos estudar o sinal da derivada segunda: Sinal da derivada segunda . 0 Assim, f é côncava para baixo no intervalo (−∞, 0) e f é côncava para cima no intervalo (0, +∞). Conseqüentemente, p = 0 é o único ponto de inflexão de f . Aula 21 Cálculo I 20 Exemplo Seja y = f (x) = x 3 − 9 x. Determine os intervalos onde f é côncava para cima, os intervalos onde f é côncava para baixo e os pontos de inflexão de f (os pontos no domínio de f onde existe mudança de concavidade). Solução. Temos que f 0 (x) = 3 x 2 − 9 e, portanto, f 00 (x) = 6 x. Vamos estudar o sinal da derivada segunda: Sinal da derivada segunda . 0 Assim, f é côncava para baixo no intervalo (−∞, 0) e f é côncava para cima no intervalo (0, +∞). Conseqüentemente, p = 0 é o único ponto de inflexão de f . Aula 21 Cálculo I 21 Estudo da concavidade da função y = f (x) = x 3 − 9 x p = 0 é o único ponto de inflexão de f . Aula 21 Cálculo I 22 Exercício Seja y = f (x) = x ex . Determine os intervalos onde f é côncava para cima, os intervalos onde f é côncava para baixo e os pontos de inflexão de f (os pontos no domínio de f onde existe mudança de concavidade). Solução. Já vimos que f 0 (x) = (x + 1) ex . Logo, f 00 (x) = ex + (x + 1) ex = (x + 2) ex . Vamos estudar o sinal da derivada segunda: Assim, f é côncava para baixo no intervalo (−∞, −2) e f é côncava para cima no intervalo (−2, +∞). Conseqüentemente, p = −2 é o único ponto de inflexão de f . Aula 21 Cálculo I 23 Exercício Seja y = f (x) = x ex . Determine os intervalos onde f é côncava para cima, os intervalos onde f é côncava para baixo e os pontos de inflexão de f (os pontos no domínio de f onde existe mudança de concavidade). Solução. Já vimos que f 0 (x) = (x + 1) ex . Logo, f 00 (x) = ex + (x + 1) ex = (x + 2) ex . Vamos estudar o sinal da derivada segunda: Assim, f é côncava para baixo no intervalo (−∞, −2) e f é côncava para cima no intervalo (−2, +∞). Conseqüentemente, p = −2 é o único ponto de inflexão de f . Aula 21 Cálculo I 24 Exercício Seja y = f (x) = x ex . Determine os intervalos onde f é côncava para cima, os intervalos onde f é côncava para baixo e os pontos de inflexão de f (os pontos no domínio de f onde existe mudança de concavidade). Solução. Já vimos que f 0 (x) = (x + 1) ex . Logo, f 00 (x) = ex + (x + 1) ex = (x + 2) ex . Vamos estudar o sinal da derivada segunda: Assim, f é côncava para baixo no intervalo (−∞, −2) e f é côncava para cima no intervalo (−2, +∞). Conseqüentemente, p = −2 é o único ponto de inflexão de f . Aula 21 Cálculo I 25 Exercício Seja y = f (x) = x ex . Determine os intervalos onde f é côncava para cima, os intervalos onde f é côncava para baixo e os pontos de inflexão de f (os pontos no domínio de f onde existe mudança de concavidade). Solução. Já vimos que f 0 (x) = (x + 1) ex . Logo, f 00 (x) = ex + (x + 1) ex = (x + 2) ex . Vamos estudar o sinal da derivada segunda: Assim, f é côncava para baixo no intervalo (−∞, −2) e f é côncava para cima no intervalo (−2, +∞). Conseqüentemente, p = −2 é o único ponto de inflexão de f . Aula 21 Cálculo I 26 Exercício Seja y = f (x) = x ex . Determine os intervalos onde f é côncava para cima, os intervalos onde f é côncava para baixo e os pontos de inflexão de f (os pontos no domínio de f onde existe mudança de concavidade). Solução. Já vimos que f 0 (x) = (x + 1) ex . Logo, f 00 (x) = ex + (x + 1) ex = (x + 2) ex . Vamos estudar o sinal da derivada segunda: Assim, f é côncava para baixo no intervalo (−∞, −2) e f é côncava para cima no intervalo (−2, +∞). Conseqüentemente, p = −2 é o único ponto de inflexão de f . Aula 21 Cálculo I 27 Exercício Seja y = f (x) = x ex . Determine os intervalos onde f é côncava para cima, os intervalos onde f é côncava para baixo e os pontos de inflexão de f (os pontos no domínio de f onde existe mudança de concavidade). Solução. Já vimos que f 0 (x) = (x + 1) ex . Logo, f 00 (x) = ex + (x + 1) ex = (x + 2) ex . Vamos estudar o sinal da derivada segunda: Assim, f é côncava para baixo no intervalo (−∞, −2) e f é côncava para cima no intervalo (−2, +∞). Conseqüentemente, p = −2 é o único ponto de inflexão de f . Aula 21 Cálculo I 28 Exercício Seja y = f (x) = x ex . Determine os intervalos onde f é côncava para cima, os intervalos onde f é côncava para baixo e os pontos de inflexão de f (os pontos no domínio de f onde existe mudança de concavidade). Solução. Já vimos que f 0 (x) = (x + 1) ex . Logo, f 00 (x) = ex + (x + 1) ex = (x + 2) ex . Vamos estudar o sinal da derivada segunda: Assim, f é côncava para baixo no intervalo (−∞, −2) e f é côncava para cima no intervalo (−2, +∞). Conseqüentemente, p = −2 é o único ponto de inflexão de f . Aula 21 Cálculo I 29 Exercício Seja y = f (x) = x ex . Determine os intervalos onde f é côncava para cima, os intervalos onde f é côncava para baixo e os pontos de inflexão de f (os pontos no domínio de f onde existe mudança de concavidade). Solução. Já vimos que f 0 (x) = (x + 1) ex . Logo, f 00 (x) = ex + (x + 1) ex = (x + 2) ex . Vamos estudar o sinal da derivada segunda: Sinal da derivada segunda . {2 Assim, f é côncava para baixo no intervalo (−∞, −2) e f é côncava para cima no intervalo (−2, +∞). Conseqüentemente, p = −2 é o único ponto de inflexão de f . Aula 21 Cálculo I 30 Exercício Seja y = f (x) = x ex . Determine os intervalos onde f é côncava para cima, os intervalos onde f é côncava para baixo e os pontos de inflexão de f (os pontos no domínio de f onde existe mudança de concavidade). Solução. Já vimos que f 0 (x) = (x + 1) ex . Logo, f 00 (x) = ex + (x + 1) ex = (x + 2) ex . Vamos estudar o sinal da derivada segunda: Sinal da derivada segunda . {2 Assim, f é côncava para baixo no intervalo (−∞, −2) e f é côncava para cima no intervalo (−2, +∞). Conseqüentemente, p = −2 é o único ponto de inflexão de f . Aula 21 Cálculo I 31 Exercício Seja y = f (x) = x ex . Determine os intervalos onde f é côncava para cima, os intervalos onde f é côncava para baixo e os pontos de inflexão de f (os pontos no domínio de f onde existe mudança de concavidade). Solução. Já vimos que f 0 (x) = (x + 1) ex . Logo, f 00 (x) = ex + (x + 1) ex = (x + 2) ex . Vamos estudar o sinal da derivada segunda: Sinal da derivada segunda . {2 Assim, f é côncava para baixo no intervalo (−∞, −2) e f é côncava para cima no intervalo (−2, +∞). Conseqüentemente, p = −2 é o único ponto de inflexão de f . Aula 21 Cálculo I 32 Exercício Seja y = f (x) = x ex . Determine os intervalos onde f é côncava para cima, os intervalos onde f é côncava para baixo e os pontos de inflexão de f (os pontos no domínio de f onde existe mudança de concavidade). Solução. Já vimos que f 0 (x) = (x + 1) ex . Logo, f 00 (x) = ex + (x + 1) ex = (x + 2) ex . Vamos estudar o sinal da derivada segunda: Sinal da derivada segunda . {2 Assim, f é côncava para baixo no intervalo (−∞, −2) e f é côncava para cima no intervalo (−2, +∞). Conseqüentemente, p = −2 é o único ponto de inflexão de f . Aula 21 Cálculo I 33 Classificando pontos críticos usando a derivada segunda Aula 21 Cálculo I 34 O teste da derivada segunda Teorema Sejam f : D → C, A um subconjunto do domínio D e p é um ponto crítico de f no interior de A. Suponha que f , f 0 e f 00 sejam contínuas. (1) Se f 00 (p) > 0 , então p é ponto de mínimo local de f em A. (2) Se f 00 (p) < 0 , então p é ponto de máximo local de f em A. Aula 21 Cálculo I 35 O teste da derivada segunda Teorema Sejam f : D → C, A um subconjunto do domínio D e p é um ponto crítico de f no interior de A. Suponha que f , f 0 e f 00 sejam contínuas. (1) Se f 00 (p) > 0 , então p é ponto de mínimo local de f em A. (2) Se f 00 (p) < 0 , então p é ponto de máximo local de f em A. Aula 21 Cálculo I 36 O teste da derivada segunda Teorema Sejam f : D → C, A um subconjunto do domínio D e p é um ponto crítico de f no interior de A. Suponha que f , f 0 e f 00 sejam contínuas. (1) Se f 00 (p) > 0 , então p é ponto de mínimo local de f em A. (2) Se f 00 (p) < 0 , então p é ponto de máximo local de f em A. Aula 21 Cálculo I 37 Exemplo Use o teste da derivada segunda para classificar os pontos críticos de y = f (x) = x 3 − 9 x. 0 Solução. Temos que 3 x 2 − 9 = 3 (x 2 − 3) e, portanto, f 00 (x) = 6 x. √ f (x) = √ Vimos que p = − 3 e q = + 3 são os únicos pontos críticos de f . Como √ √ f 00 (p) = f 00 (− 3) = −6 3 < 0, √ segue-se que p = − 3 é ponto de máximo local de f em R. Do mesmo modo, como √ √ f 00 (q) = f 00 (+ 3) = +6 3 > 0, √ segue-se que q = + 3 é ponto de mínimo local de f em R. Aula 21 Cálculo I 38 Exemplo Use o teste da derivada segunda para classificar os pontos críticos de y = f (x) = x 3 − 9 x. 0 Solução. Temos que 3 x 2 − 9 = 3 (x 2 − 3) e, portanto, f 00 (x) = 6 x. √ f (x) = √ Vimos que p = − 3 e q = + 3 são os únicos pontos críticos de f . Como √ √ f 00 (p) = f 00 (− 3) = −6 3 < 0, √ segue-se que p = − 3 é ponto de máximo local de f em R. Do mesmo modo, como √ √ f 00 (q) = f 00 (+ 3) = +6 3 > 0, √ segue-se que q = + 3 é ponto de mínimo local de f em R. Aula 21 Cálculo I 39 Exemplo Use o teste da derivada segunda para classificar os pontos críticos de y = f (x) = x 3 − 9 x. 0 Solução. Temos que 3 x 2 − 9 = 3 (x 2 − 3) e, portanto, f 00 (x) = 6 x. √ f (x) = √ Vimos que p = − 3 e q = + 3 são os únicos pontos críticos de f . Como √ √ f 00 (p) = f 00 (− 3) = −6 3 < 0, √ segue-se que p = − 3 é ponto de máximo local de f em R. Do mesmo modo, como √ √ f 00 (q) = f 00 (+ 3) = +6 3 > 0, √ segue-se que q = + 3 é ponto de mínimo local de f em R. Aula 21 Cálculo I 40 Exemplo Use o teste da derivada segunda para classificar os pontos críticos de y = f (x) = x 3 − 9 x. 0 Solução. Temos que 3 x 2 − 9 = 3 (x 2 − 3) e, portanto, f 00 (x) = 6 x. √ f (x) = √ Vimos que p = − 3 e q = + 3 são os únicos pontos críticos de f . Como √ √ f 00 (p) = f 00 (− 3) = −6 3 < 0, √ segue-se que p = − 3 é ponto de máximo local de f em R. Do mesmo modo, como √ √ f 00 (q) = f 00 (+ 3) = +6 3 > 0, √ segue-se que q = + 3 é ponto de mínimo local de f em R. Aula 21 Cálculo I 41 Exemplo Use o teste da derivada segunda para classificar os pontos críticos de y = f (x) = x 3 − 9 x. 0 Solução. Temos que 3 x 2 − 9 = 3 (x 2 − 3) e, portanto, f 00 (x) = 6 x. √ f (x) = √ Vimos que p = − 3 e q = + 3 são os únicos pontos críticos de f . Como √ √ f 00 (p) = f 00 (− 3) = −6 3 < 0, √ segue-se que p = − 3 é ponto de máximo local de f em R. Do mesmo modo, como √ √ f 00 (q) = f 00 (+ 3) = +6 3 > 0, √ segue-se que q = + 3 é ponto de mínimo local de f em R. Aula 21 Cálculo I 42 Exemplo Use o teste da derivada segunda para classificar os pontos críticos de y = f (x) = x 3 − 9 x. 0 Solução. Temos que 3 x 2 − 9 = 3 (x 2 − 3) e, portanto, f 00 (x) = 6 x. √ f (x) = √ Vimos que p = − 3 e q = + 3 são os únicos pontos críticos de f . Como √ √ f 00 (p) = f 00 (− 3) = −6 3 < 0, √ segue-se que p = − 3 é ponto de máximo local de f em R. Do mesmo modo, como √ √ f 00 (q) = f 00 (+ 3) = +6 3 > 0, √ segue-se que q = + 3 é ponto de mínimo local de f em R. Aula 21 Cálculo I 43 Exemplo Use o teste da derivada segunda para classificar os pontos críticos de y = f (x) = x 3 − 9 x. 0 Solução. Temos que 3 x 2 − 9 = 3 (x 2 − 3) e, portanto, f 00 (x) = 6 x. √ f (x) = √ Vimos que p = − 3 e q = + 3 são os únicos pontos críticos de f . Como √ √ f 00 (p) = f 00 (− 3) = −6 3 < 0, √ segue-se que p = − 3 é ponto de máximo local de f em R. Do mesmo modo, como √ √ f 00 (q) = f 00 (+ 3) = +6 3 > 0, √ segue-se que q = + 3 é ponto de mínimo local de f em R. Aula 21 Cálculo I 44 Exemplo Use o teste da derivada segunda para classificar os pontos críticos de y = f (x) = x 3 − 9 x. 0 Solução. Temos que 3 x 2 − 9 = 3 (x 2 − 3) e, portanto, f 00 (x) = 6 x. √ f (x) = √ Vimos que p = − 3 e q = + 3 são os únicos pontos críticos de f . Como √ √ f 00 (p) = f 00 (− 3) = −6 3 < 0, √ segue-se que p = − 3 é ponto de máximo local de f em R. Do mesmo modo, como √ √ f 00 (q) = f 00 (+ 3) = +6 3 > 0, √ segue-se que q = + 3 é ponto de mínimo local de f em R. Aula 21 Cálculo I 45 Exemplo Use o teste da derivada segunda para classificar os pontos críticos de y = f (x) = x 3 − 9 x. 0 Solução. Temos que 3 x 2 − 9 = 3 (x 2 − 3) e, portanto, f 00 (x) = 6 x. √ f (x) = √ Vimos que p = − 3 e q = + 3 são os únicos pontos críticos de f . Como √ √ f 00 (p) = f 00 (− 3) = −6 3 < 0, √ segue-se que p = − 3 é ponto de máximo local de f em R. Do mesmo modo, como √ √ f 00 (q) = f 00 (+ 3) = +6 3 > 0, √ segue-se que q = + 3 é ponto de mínimo local de f em R. Aula 21 Cálculo I 46 Exemplo Use o teste da derivada segunda para classificar os pontos críticos de y = f (x) = x 3 − 9 x. 0 Solução. Temos que 3 x 2 − 9 = 3 (x 2 − 3) e, portanto, f 00 (x) = 6 x. √ f (x) = √ Vimos que p = − 3 e q = + 3 são os únicos pontos críticos de f . Como √ √ f 00 (p) = f 00 (− 3) = −6 3 < 0, √ segue-se que p = − 3 é ponto de máximo local de f em R. Do mesmo modo, como √ √ f 00 (q) = f 00 (+ 3) = +6 3 > 0, √ segue-se que q = + 3 é ponto de mínimo local de f em R. Aula 21 Cálculo I 47 Exemplo Use o teste da derivada segunda para classificar os pontos críticos de y = f (x) = x 3 − 9 x. 0 Solução. Temos que 3 x 2 − 9 = 3 (x 2 − 3) e, portanto, f 00 (x) = 6 x. √ f (x) = √ Vimos que p = − 3 e q = + 3 são os únicos pontos críticos de f . Como √ √ f 00 (p) = f 00 (− 3) = −6 3 < 0, √ segue-se que p = − 3 é ponto de máximo local de f em R. Do mesmo modo, como √ √ f 00 (q) = f 00 (+ 3) = +6 3 > 0, √ segue-se que q = + 3 é ponto de mínimo local de f em R. Aula 21 Cálculo I 48 Exemplo Use o teste da derivada segunda para classificar os pontos críticos de y = f (x) = x 3 − 9 x. 0 Solução. Temos que 3 x 2 − 9 = 3 (x 2 − 3) e, portanto, f 00 (x) = 6 x. √ f (x) = √ Vimos que p = − 3 e q = + 3 são os únicos pontos críticos de f . Como √ √ f 00 (p) = f 00 (− 3) = −6 3 < 0, √ segue-se que p = − 3 é ponto de máximo local de f em R. Do mesmo modo, como √ √ f 00 (q) = f 00 (+ 3) = +6 3 > 0, √ segue-se que q = + 3 é ponto de mínimo local de f em R. Aula 21 Cálculo I 49 Exemplo Use o teste da derivada segunda para classificar os pontos críticos de y = f (x) = x 3 − 9 x. 0 Solução. Temos que 3 x 2 − 9 = 3 (x 2 − 3) e, portanto, f 00 (x) = 6 x. √ f (x) = √ Vimos que p = − 3 e q = + 3 são os únicos pontos críticos de f . Como √ √ f 00 (p) = f 00 (− 3) = −6 3 < 0, √ segue-se que p = − 3 é ponto de máximo local de f em R. Do mesmo modo, como √ √ f 00 (q) = f 00 (+ 3) = +6 3 > 0, √ segue-se que q = + 3 é ponto de mínimo local de f em R. Aula 21 Cálculo I 50 Exemplo Use o teste da derivada segunda para classificar os pontos críticos de y = f (x) = x 3 − 9 x. 0 Solução. Temos que 3 x 2 − 9 = 3 (x 2 − 3) e, portanto, f 00 (x) = 6 x. √ f (x) = √ Vimos que p = − 3 e q = + 3 são os únicos pontos críticos de f . Como √ √ f 00 (p) = f 00 (− 3) = −6 3 < 0, √ segue-se que p = − 3 é ponto de máximo local de f em R. Do mesmo modo, como √ √ f 00 (q) = f 00 (+ 3) = +6 3 > 0, √ segue-se que q = + 3 é ponto de mínimo local de f em R. Aula 21 Cálculo I 51 Exemplo: y = f (x) = x 3 − 9 x, A = R √ extremos locais em A: p = − 3 é ponto de máximo local A função f possui apenas √ e q = + 3 é ponto de mínimo local de f em A. Aula 21 Cálculo I 52 Exercício Use o teste da derivada segunda para classificar os pontos críticos de y = f (x) = x ex . Solução. Já vimos que p = −1 é o único ponto crítico de f . Também já vimos que f 00 (x) = (x + 2) ex . Como f 00 (p) = f 00 (−1) = (−1 + 2) e−1 = e−1 > 0, segue-se que p = −1 é ponto de mínimo local de f em R. Aula 21 Cálculo I 53 Exercício Use o teste da derivada segunda para classificar os pontos críticos de y = f (x) = x ex . Solução. Já vimos que p = −1 é o único ponto crítico de f . Também já vimos que f 00 (x) = (x + 2) ex . Como f 00 (p) = f 00 (−1) = (−1 + 2) e−1 = e−1 > 0, segue-se que p = −1 é ponto de mínimo local de f em R. Aula 21 Cálculo I 54 Exercício Use o teste da derivada segunda para classificar os pontos críticos de y = f (x) = x ex . Solução. Já vimos que p = −1 é o único ponto crítico de f . Também já vimos que f 00 (x) = (x + 2) ex . Como f 00 (p) = f 00 (−1) = (−1 + 2) e−1 = e−1 > 0, segue-se que p = −1 é ponto de mínimo local de f em R. Aula 21 Cálculo I 55 Exercício Use o teste da derivada segunda para classificar os pontos críticos de y = f (x) = x ex . Solução. Já vimos que p = −1 é o único ponto crítico de f . Também já vimos que f 00 (x) = (x + 2) ex . Como f 00 (p) = f 00 (−1) = (−1 + 2) e−1 = e−1 > 0, segue-se que p = −1 é ponto de mínimo local de f em R. Aula 21 Cálculo I 56 Exercício Use o teste da derivada segunda para classificar os pontos críticos de y = f (x) = x ex . Solução. Já vimos que p = −1 é o único ponto crítico de f . Também já vimos que f 00 (x) = (x + 2) ex . Como f 00 (p) = f 00 (−1) = (−1 + 2) e−1 = e−1 > 0, segue-se que p = −1 é ponto de mínimo local de f em R. Aula 21 Cálculo I 57 Exercício Use o teste da derivada segunda para classificar os pontos críticos de y = f (x) = x ex . Solução. Já vimos que p = −1 é o único ponto crítico de f . Também já vimos que f 00 (x) = (x + 2) ex . Como f 00 (p) = f 00 (−1) = (−1 + 2) e−1 = e−1 > 0, segue-se que p = −1 é ponto de mínimo local de f em R. Aula 21 Cálculo I 58 Exercício Use o teste da derivada segunda para classificar os pontos críticos de y = f (x) = x ex . Solução. Já vimos que p = −1 é o único ponto crítico de f . Também já vimos que f 00 (x) = (x + 2) ex . Como f 00 (p) = f 00 (−1) = (−1 + 2) e−1 = e−1 > 0, segue-se que p = −1 é ponto de mínimo local de f em R. Aula 21 Cálculo I 59 Exercício Use o teste da derivada segunda para classificar os pontos críticos de y = f (x) = x ex . Solução. Já vimos que p = −1 é o único ponto crítico de f . Também já vimos que f 00 (x) = (x + 2) ex . Como f 00 (p) = f 00 (−1) = (−1 + 2) e−1 = e−1 > 0, segue-se que p = −1 é ponto de mínimo local de f em R. Aula 21 Cálculo I 60 Exercício Use o teste da derivada segunda para classificar os pontos críticos de y = f (x) = x ex . Solução. Já vimos que p = −1 é o único ponto crítico de f . Também já vimos que f 00 (x) = (x + 2) ex . Como f 00 (p) = f 00 (−1) = (−1 + 2) e−1 = e−1 > 0, segue-se que p = −1 é ponto de mínimo local de f em R. Aula 21 Cálculo I 61 Exercício Use o teste da derivada segunda para classificar os pontos críticos de y = f (x) = x ex . Solução. Já vimos que p = −1 é o único ponto crítico de f . Também já vimos que f 00 (x) = (x + 2) ex . Como f 00 (p) = f 00 (−1) = (−1 + 2) e−1 = e−1 > 0, segue-se que p = −1 é ponto de mínimo local de f em R. Aula 21 Cálculo I 62 Cuidado! Se f 00 (p) = 0, nada podemos afirmar sobre o ponto p: ele pode ser um ponto de mínimo local, um ponto de máximo local ou um ponto de sela. y y y f 0 h x 0 0 x x g f (x) = +x 4 Aula 21 g(x) = −x 4 h(x) = +x 3 Cálculo I 63 Como fazer um bom esboço do gráfico de uma função? Aula 21 Cálculo I 64 Exercício Tente fazer um esboço do gráfico da função y = f (x) = x ex . Faça cada gráfico em um sistema de eixos coordenados diferente. Use o que quiser, inclusive a sua calculadora! Aula 21 Cálculo I 65 Cuidado: usar tabelas pode não ser suficiente! Aula 21 Cálculo I 66 Cuidado: usar tabelas pode não ser suficiente! Aula 21 Cálculo I 67 Cuidado: usar tabelas pode não ser suficiente! Aula 21 Cálculo I 68