Gestão para o Baixo Carbono: Módulo IX
Pagamentos por Serviços Ambientais e
Mudanças Climáticas
Curso de Extensão FGV
Beto Borges, Diretor, Programa Comunidades e Mercados
e
Sissel Waage, Ph.D., Diretor, International Katoomba Group
SPONSORS
VISÃO GERAL
• Sobre a Forest Trends
• Introdução ao conceito e prática de PSA
• Relevância para os negócios
• Práticas nacionais e internacionais em PSA
• Interface dos serviços ambientais, mercados e
mudanças climáticas na “Economia da Biomassa”
• Componentes essenciais para o desenho de Projetos de
PSA
• Potencial de iniciativas de REDD+ no Brasil
• Princípios e Critérios Socioambientais de REDD+ no
Brasil
• Aplicação da Avaliação de Impacto Social em projetos
de carbono florestal
Sobre a Forest Trends
A Forest Trends é uma organização internacional
sem fins lucrativos que trabalha para:
• aumentar o valor das florestas para a sociedade;
• promover a gestão e a conservação de florestas
de maneira sustentável, através da criação e
captação dos valores de mercado para os
serviços ambientais;
• apoiar projetos inovadores e empresas que
estejam desenvolvendo novos mercados
ambientais, e
• melhorar a subsistência das comunidades locais
que vivem dentro e no entorno das florestas.
www.forest-trends.org
4
Forest Trends - Programas
REDLAC – EkoMArketsredlac slide 5 through
11 insert and add notes
Forest Trends - Programas
The Katoomba Group
•Uma rede internacional de
indivíduos trabalhando para promover, e
capacitar para, mercados e pagamentos por
serviços ambientais (PSA)
•Especialistas e profissionais de todo
o mundo, representando uma diversidade de
setores
•Áreas de conhecimento
especializado em PSA incluem:
–
Desenho e Desenvolvimento de Projeto
–
Questões políticas e jurídicas
–
Financiamento de projeto
–
Monitoramento, Elaboração de
Relatórios e Verificação
Forest Trends - Programas
Forest Trends - Programas
Programa Comunidades e
Mercado
O Programa Comunidades e Mercado do
Forest Trends busca criar oportunidades para
comunidades locais participar nos mercados
ambientais, bem como apoiar as
comunidades em suas demandas,
principalmente em relação ao controle
territorial e sistemas de manejo e gestão
integrado de seus territórios.
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Visão Geral
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Sobre a Forest Trends
Introdução ao conceito e prática de PSA
Relevância para os negócios
Práticas nacionais e internacionais em PSA
Interface dos serviços ambientais, mercados e
mudanças climáticas na “Economia da
Biomassa”
Componentes essenciais para o desenho de
Projetos de PSA
Potencial de iniciativas de REDD+ no Brasil
Princípios e Critérios Socioambientais de
REDD+ no Brasil
Aplicação da Avaliação de Impacto Social em
projetos de carbono florestal
Introdução: Conceitos Básicos de PSA
“Não se pode gerenciar a mudança. Somente
se pode estar a frente dela”
-Peter Drucker (1999) Desafios Gerenciais para o Século XXI
“A vantagem
deserviços
estarecossistêmicos?
à frente do jogo não é
O que são
poder ditar os termos da legislação, mas seim
influenciar o pensamento sobre temas
baseado em experiências que você já possui.”
-Thulani Gcabashe, CEO, Eksom (2006) “The Company that Anticipated
History” in Strategy + Business (http://www.strategybusiness.com/press/article/06406?pg=0)
Introdução: Conceitos Básicos de PSA
O que são serviços ecossistêmicos?
Ecossistemas são as interações combinadas de:
Componentes biológicos / vivos (plantas, animais e comunidades
de microorganismos) do meio ambiente
e
Componentes físicos / não vivos (ar, água, solo e os elementos
básicos dos compostos do meio ambiente)
Exemplos:
• Recifes de corais
• Florestas
• Desertos
• Tundra
Introdução: Conceitos Básicos de PSA
Qualidade do ar
Controle de doenças e pragas
Ciclagem de nutrientes
Proteção de espécies & habitats selvagens
Estocagem e sequestro de carbono
Formação e fertiilidade do solo
Polinização de plantas
Proteção e regulação de bacias hidrográficas
Introdução: Conceitos Básicos de PSA
Qualidade da água costeira
Litorais estáveis
Proteção contra tempestades e furacões
Áreas de pesca sustentáveis
Praias de areia
Frutos do mar seguros e saudáveis
Sequestro e estocagem de carbono
Biodiversidade marinha
Beleza paisagística terrestre e marinha
Processamento de Lixo e Poluentes
Introdução: Conceitos Básicos de PSA
Por que devemos nos importar?
Alguns dos serviços que a natureza provê por meio de áreas úmidas,
florestas, pradarias e oceanos incluem:




filtragem da água
 regulação do clima
ciclagem de nutrientes  polinização
controle de pragas
 regulação de doenças
controle de enchentes
A pressão humana sobre os ecossistemas terrestres, marinhos e de
água doce está causando o enfraquecimento de alguns dos serviços
naturais de manutenção da vida.
Bacias hidrográficas estão perdendo sua capacidade de filtrar água
Áreas úmidas não são mais capazes de controlar enchentes
A capacidade das florestas e oceanos de absorver gases retentores de calor está
esgotada, causando flutuações no termostado global e alimentando eventos
climáticos extremos
Introdução: Conceitos Básicos de PSA
Como se classificam os Serviços Ecossistêmicos?
Serviços Ecossistêmicos são os benefícios que os
ecossistemas fornecem, o que inclui:
Serviços de suporte
Ciclagem de nutrientes – Produção primária líquida
Polinização e dispersão de sementes – Ciclo hidrológico
Serviços de regulação
Regulação climática – Regulação de distúrbios
Regulação hídrica - Regulagem de nutrientes
Serviços de provisão
Oferta de água - Comida – Matérias-primas
Serviços culturais
Recreação - Estética – Espiritual e histórico
Introdução: Conceitos Básicos de PSA
Como se classificam os Serviços Ecossistêmicos?
CONSTITUINTES DO BEM-ESTAR
SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS
Segurança
•Segurança pessoal
•Acesso seguro a recursos
•Segurança contra desastres
Provisão
•Comida
•Água doce
•Madeira e fibra
•Combustível
•...
Suporte
•Ciclagem de
nutrientes
•Formação do solo
•Produção primária
•...
Materiais básicos para
uma boa vida
•Sustento adequado
•Comida nutritiva suficiente
•Abrigo
•Acesso a bens
Regulação
•Regulação climática
•Regulação de
enchentes
•Regulação de doenças
•Purificação da água
•...
¶
Cultural
•Estético
•Espiritual
•Educacional
•Recreacional
•...
Saúde
Liberdade de
escolha e ação
OPORTUNIDADE
DE SER CAPAZ DE
ALCANÇAR O QUE
O INDIVÍDUO
VALORIZA
FAZER E SER
•Força
•Sentir-se bem
•Acesso a ar e água limpos
Boas relações sociais
•Coesão social
•Respeito mútuo
•Capacidade de ajudar outros
VIDA NA TERRA - BIODIVERSIDADE
COR DA SETA
LARGURA DA SETA
Potencial para mediação por
fatores socioeconômicos
Intensidade das conexões entre serviços
ecossistêmicos e bem-estar humano
Baixo
Fraca
Médio
Média
Alto
Forte
Fonte: Millennium Ecosystem Assessment
Introdução: Conceitos Básicos de PSA
O que são os serviços ecossistêmicos numa paisagem?
Fonte: Millennium Ecosystem Assessment
Introdução: Conceitos Básicos de PSA
Qual o estado dos Serviços Ecossistêmicos?
A Avaliação Ecossistêmica do Milênio foi publicada em 2005
baseada no trabalho de 1300 cientistas de 95 países.
Avaliação global da sáude dos “serviços” fornecidos pelo meio
ambiente natural – os “serviços ecossistêmicos” do mundo
Concluiu que 60 a 70% dessas funções estão sendo degradadas
de além da sua capacidade de recuperação
Especificamente, observam-se tendências negativas com biomassa
combustível, recursos genéticos, compostos bioquímicos, água doce,
regulação da qualidade do ar, regulação climática local e regional,
regulação da erosão, purificação da água e tratamento de resíduos,
regulação de pragas, polinização e regulação de ameaças naturais
Introdução: Conceitos Básicos de PSA
A situação: Houston, temos um problema…
recursos para manutenção
da vida
em declínio
consumo de recursos para
manutenção da vida
aumentando
Fonte:: The Natural Step International (www.naturalstep.org)
Introdução: Conceitos Básicos de PSA
Serviços Ecossistêmicos e a Economia
Parte fundamental da infraestrutura operacional da Indústria
Florestas
Bens
Ambientais
Serviços
Ambientais
- Madeira
- Produtos madeireiros
- Lenha
- Purificação do ar
- Filtragem da água
- Ciclagem de
nutrientes
- Controle da erosão e
do assoreamento dos
rios
- Formação do solo
- Geração / renovação
da fertilidade do solo
- Barreiras contra o
vento
Oceanos
- Peixes e frutos
do mar
- Regulação climática
(por meio de
sequestro de carbono,
papel das correntes,
corrente do golfo etc)
- Desintoxicação e
decomposição de
resíduos
Terras agrícolas /
cultivadas
- Cultivos (comida e
fibras)
- Polinização de culturas
agrícolas e da vegetação
natural
- Controle de pragas
agrícolas
- Moderação das
temperaturas extremas
Introdução: Conceitos Básicos de PSA
Serviços Ecossistêmicos e a Economia
1.
2.
Bens ambientais
comida, água doce, combustível,
fibras
Serviços de regulação
regulação climática, regulação de
enchentes, filtragem de água
3.
Serviços de suporte
ciclagem de nutrientes, formação do
solo
4.
Serviços culturais
estético, espiritual, educacional, recreativo
Insumos de produtos
Insumos no processo produtivo
Contexto estável para a operação
dos negócios
Fundamentos para a saúde do
trabalhador (por exemplo, ar puro,
quantidade adequada de água,
comida etc)
Contribuintes para a “licença
de operação”
Introdução: Conceitos Básicos de PSA
Serviços Ecossistêmicos e a Economia
“Serviços ambientais são um elemento fundamental da
infraestrutura de negócios. Tão fundamentais que
frequentemente não são levados em conta.
Estes serviços incluem a proteção de áreas costeiras e de
infraestrutura chave, como portos, a regulação de fluxos
confiáveis e suficientes de água, a regeneração de solo
produtivo, e o sequestro de carbono por plantas e pelo
solo.
Substituir esses serviços nem sempre é tecnicamente
possível ou financeiramente viável.
-BSR (2007) “The New Markets for Environmental Services: A Corporate Manager’s Resource Guide to Trading in Air, Climate, Water, and
Biodiversity.” (www.bsr.org)
Introdução: Conceitos Básicos de PSA
Vetores dos desafios atuais
1. Ausência histórica de arcabouços conceituais e de dados
científicos
2. Falta de clareza sobre os direitos de propriedade
relacionados com os serviços ambientais e falta de
incentivos para investimentos
3. Concepção de que o setor público é responsável pela
manutenção e restauração
4. Subsídios e promoção de atividades que desvalorizam os
serviços ambientais
5. ‘Invisibilidade’ dos efeitos, pois os impactos são
dispersos temporalmente e geograficamente
Introdução: Conceitos Básicos de PSA
Definição de Pagamentos por Serviços Ecossistêmicos
Um esquema de pagamento por serviços ambientais é:
1) uma transação voluntária na qual
2) um serviços ambiental (SA) bem definido, ou uma
forma de uso da terra que tende a assegurar este serviço
3) é comprado por ao menos um comprador de SA
4) de um mínimo de um provedor de SA
5) se e somente se o provedor continuar a fornecer este
serviço (condicionalidade)
(Fonte:http://www.cifor.cgiar.org/pes/_ref/about/index.htm)
Introdução: Conceitos Básicos de PSA
Por que “Pagamentos” por Serviços Ecossistêmicos?
 A natureza tem-nos fornecido esses serviços gratuitamente
 O consumo de bens ecossistêmicos (como madeira e óleo) é
favorecido pela conservação de serviços ecossistêmicos
 Forças de mercado devem ser realinhadas para investir na
produção tanto de bens como de serviços ecossistêmicos
 Se as forças de mercado recompensarem investimentos em
serviços ecossistêmicos, uma processo de realimentação
positiva iniciará, no qual investimentos maiores em serviços
ecossistêmicos leva a maior produção de bens ecossistêmicos
 Isto irá alimentar o crescimento econômico sustentável e o
restauro ecológico
Introdução: Conceitos Básicos de PSA
Expectativas Ambientais em Evolução
Reconhecimento de falhas de políticas de proteção ambiental
1. Disponibilidade e função decrescentes do serviços ambientais (60%
degradados)
2. Demanda crescente e conflitos pelo acesso a serviços ambientais
3. Desafios de licença de operação crescentes relacionados com os
serviços ambientais
4. Reconhecimento crescente das conexões da saúde humana com a
qualidade ambientalhuman health linkages to environmental quality
Teste de alternativas
Testes incluíram:
-
Poluentes relacionados com a chuva ácida (EUA)
Recursos pesqueiros (Austrália e Nova Zelândia)
Caça de animais selvagens (África)
Cotas de resíduos (Europa)
Evolução de incentivos de proteção ambiental baseados no
mercado
Foco crescente no potencial de mecanismos de mercado desenhados para:
-
Capturar o valor estabelecendo um limite para uso e o comércio em mercados
focados em serviços ambientais
Descobrir os preços baseados na oferta e na demanda
Estabelecer plataformas de negociação e comércio
Introdução: Conceitos Básicos de PSA
Mercados Ambientais Pioneiros
 Limitação da emissão de licenças de caça e pesca
 Direitos de uso da água limitados e
comercializáveis
 Limitações e comércio de permissões de emissões
de dióxido de enxofre (EUA, década de 1990)
 Comércio de qualidade da água (EUA)
 Créditos de espécies e áreas alagadas (EUA)
Introdução: Conceitos Básicos de PSA
Transações e Mercados Atuais
Mercados e transações para proteção da biodiversidade
•
Bancos de conservação nos EUA
•
Bancos de áreas alagadas nos EUA
•
BioBanking na Austrália
•
Compensações de biodiversidade
Mercados e transações para serviços de bacias hidrográficas
•
Nutrientes
•
Metais
•
Pagamentos por serviços das bacias hidrográficas
Regulação climática, qualidade do ar, sequestro de carbono
•
SO2
•
NOX
•
Carbono / Gases de Efeito Estufa
Proteção marinha e costeira
Introdução: Conceitos Básicos de PSA
Categorias de Mercados e Transações
Ambientais
Transações entre empresas
ou privadas
Baseadas em políticas ou m
regulação
Esquemas de
comércio aberto
Mercados que requerem
liquidez e portabilidade
suficientes, baixos custos
de transação e bom acesso
a informação
Mercados
regulados
Mercados
voluntários
Pagamentos públicos
Pagamentos para
proprietários que
concordam em adotar
práticas de manejo da terra
associadas com
manutenção de
ecossistemas
Pagamentos
pelo governo
Tributação
pelo
governo
Negócios auto-organizados
Beneficiários individuais dos
serviços ambientais contratam
diretamente os provedores desses
serviços
Proprietário Consórcio de
(ou ONG) compradores
para
proprietário
Introdução: Conceitos Básicos de PSA
Emergência em várias regiões e contextos
Comércio de
carbono
(voluntário)
Pagamentos
relacionados com água
Mercados de
água
(regulados)
(setor público)
Pagamentos
por água
(financiament
o público)
Comércio de
biodiversidade
(regulado)
Pagamentos por água
(entre empresas /
setor público)
Pagamentos por
água (entre
empresas)
Transações de
biodiversidade
(entre
empresas)
Transações de
biodiversidade
(entre
empresas)
Comércio de
carbono
(regulado)
Mercados de
água
(financiamento
público)
Pagamentos por
água (setor
público)
Comércio de
biodiversidade
(regulado)
Introdução: Conceitos Básicos de PSA
Proteção da Biodiversidade
O quê?
 Estabelecimento de corredores biológicos entre áreas






protegidas
Criação de novas áreas protegidas ou fortalecimento de
áreas protegidas ineficazes
Recomposição de áreas degradadas com espécies
nativas e/ou remoção de espécies exóticas invasivas
Manutenção de solos saudáveis e diminuição da
necessidade de fertilizantes e pesticidas
Manejo da biodiversidade para manter a qualidade dos
produtos agrícolas, assegurar o controle de pragas,
polinização, recursos genéticos ou de habitats chave
Prevenção de danos a áreas de valor cultural, espiritual
ou estético
Implantação de projetos de conservação for a de áreas
protegidas
Introdução: Conceitos Básicos de PSA
Proteção da Biodiversidade
Vetores do mercado
 Evidência científica sobre a importância da
biodiversidade para assegurar o acesso confiável
aos recursos naturais
 Preocupação surgindo nas principais instituições de
serviços financeiros
 Desafios na obtenção de licenças, processos
judiciais, e preocupação regulatórias emergindo em
torno da biodiversidade
Introdução: Conceitos Básicos de PSA
Introdução: Conceitos Básicos de PSA
Serviços em bacias hidrográficas
Como?
Restauração, criação ou incremento de áreas alagadas
Manutenção da cobertura florestal
Reflorestamento, possivelmente com um foco em espécies arbóreas
(frequentemente nativas) específicas
Adoção de práticas de manejo da terra “sustentáveis” / “boas”
Por quê?
Criação ou manutenção de filtros naturais nos divisores de água
reduz a poluição – como por nitratos ou pesticidas – nos suprimentos
locais de água
Manutenção da vegetação para ajudar com a filtragem e regulação do
fluxo de água ao longo do ano
Controle de enchentes
Minimizar perda de solo e sedimentação
Introdução: Conceitos Básicos de PSA
Serviços em bacias hidrográficas
Vetores de mercado
Evidências científicas estão aumentando a respeito de temas
relacionados com a quantidade e a qualidade das águas
Preocupações crescentes com a futura disponibilidade de água
Pressões políticas regionais e nacionais para tomar ações em
prol dos recursos hídricos
Interesse em novos mecanismos para proteção da qualidade e
quantidade da água
Introdução: Conceitos Básicos de PSA
Introdução: Conceitos Básicos de PSA
Regulação climática, qualidade do ar e sequestro de
carbono
COMO?
Prevenção do desmatamento (incluindo por meio de novos
esquemas de Redução de Emissões do Desmatamento e
Degradação Florestal – REDD)
Reflorestamento, particularmente em regiões tropicais
Redução do metano em fazendas, como por meio de práticas
de manejo de esterco e mudanças na alimentação dos animais
Implementação de práticas de manejo do solo na agricultura
para minimizar as emissões de carbono do solo
Prevenção de ações que aumentem a acidez do oceano e
emitam carbono
Introdução: Conceitos Básicos de PSA
Regulação climáticas, qualidade do ar e sequestro de
carbono
POR QUÊ?
•Manter dióxido de carbono em árvores, oceanos e no solo em vez
de lançá-lo para a atmosfera
•Aumentar a captura de carbono por árvores e dentro das florestas
•Prevenir:
• lançamento de metano para a atmosfera
• aumentos na temperatura atmosférica
• acidificação e aquecimento dos oceanos
VETORES DE MERCADO
Consenso científico sobre a contribuição humana para a mudança
climática
Clareza de que um futuro restrito em carbono é iminente
Preocupações de seguradores, investidores e consumidores
relacionadas com a mudança climática
Regulações nacionais sobre poluentes como SO2 e NOX
Introdução: Conceitos Básicos de PSA
Mercados de carbono
Mercados mandatários
•Cap and trade/“Preço do
carbono”
•$144b or 8,625 MtCO2e em 2009
•Cobertura geográfica
(principalmente a UE)
•16% das Compensações por
volume (toneladas)
Mercados voluntários
•Valor baseado na “qualidade”
das reduções
•$388 or 94 MtCo2e em 2009
•Suprimento global; demanda
conduzida pelos EUA e UE
Introdução: Conceitos Básicos de PSA
Introdução: Conceitos Básicos de PSA
Proteção marinha e costeira
O quê?
Captura e sequestro de carbono marinhos
Serviços de qualidade da água e filtragem de
poluentes
Serviços de proteção e estabilização do litoral
Proteção da biodiversidade marinha
Proteção das áreas de reprodução de peixes
Introdução: Conceitos Básicos de PSA
Proteção marinha e costeira
Como?
Estabelecimento de Áreas Protegidas Marinhas, uma rede de tais áreas
ou áreas onde a pesca é proibida
Conservação de habitats costeiros com grandes concentrações de
carbono, como pântanos salgados, áreas de ervas marinhas, mangues,
recifes de corais e florestas de algas
Conservação de áreas conectadas com ambientes marinhos, como
áreas agrícolas “a montante”, estuários
Replantio, reflorestamento e criação de: habitats, recifes, áreas
alagadas e ambientes costeiros para fomentar o crescimento biológico
Estabelecimento de corredores biológicos entre áreas protegidas
Mitigação de mudanças na hidrologia, de modo a manter ecossistemas
de mangue saudáveis
Prevenção de ações que aumentem a acidez do oceano, causando a
emissão de carbono
Controle de poluentes costeiros, incluindo sedimentos
Compensações de biodiversidade
Introdução: Conceitos Básicos de PSA
Proteção marinha e costeira
 Cap-and-trade (“Limitar e comercializar”)
 Cotas individuais comercializáveis (ITQ)/regimes de
partilha de produtos pescados ou coletados
 Geografias: Nova Zelândia, EUA, Canadá, Austrália,
Islândia, África do Sul
 Transações:
 Mercado global de ITQ: US$5-10 B (est.)
 Mercado neozelandês de ITQ: US$4 B
 Necessárias governança forte e ciência
Visão geral
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Sobre a Forest Trends
Introdução ao conceito e prática de PSA
Relevância para os negócios
Práticas nacionais e internacionais em PSA
Interface dos serviços ambientais, mercados e
mudanças climáticas na “Economia da Biomassa”
Componentes essenciais para o desenho de
Projetos de PSA
Potencial de iniciativas de REDD+ no Brasil
Princípios e Critérios Socioambientais de REDD+ no
Brasil
Aplicação da Avaliação de Impacto Social em
projetos de carbono florestal
Mercados além do carbono: água, biodiversidade,
ambiente marinho
Relevância para os negócios
Empresas estão “mergulhando os dedos dos pés”
Chevron restaurou um campo de petróleo
esgotado, transformando-o em área alagada,
gerando US$ 150 milhões em créditos de
mitigação de áreas alagadas / receita
American Electric Power Corporation,
Chevron e General Motors investiram US$
18.4 milhões em créditos de carbono do
Projeto de Ação Climática em Guaraqueçaba,
Brasil
Rio Tinto possui uma política de compensar
qualquer efeito adverso que não se possa
evitar em projetos de conservação em outras
áreas
Relevância para os négocios
Empresas estão “mergulhando os dedos dos pés”
• Compensar emissões de carbono
• Identificar e lidar com problemas de qualidade da
•
•
•
•
água no local, possivelmente reduzindo os custos
com filtragem
Aumentar o valor imobiliário / valor de revenda
Transferir potenciais responsabilidades relacionadas
com ecossistemas para um negociador (trader) /
banco
Gozar de “boa vontade regulatória” ao demonstrar
um desejo de ir além do simples cumprimento da
legislação
Integrar trabalho compartimentado dentro da
companhia (por exemplo, água, carbono,
biodiversidade) por meio de uma abordagem de
serviços ambientais
Relevância para os negócios
Tamanho de mercados
Market Sizing
Carbono
2006
(US$ por ano)
Mercados regulados: $30 bilhões
Mercados voluntários: $100 milhões
2010
(projetad, em US$ por ano)
$2 trilhões
Água
2006
(US$ por ano)
Comércio regulado: $7 milhões
“Pagamentos por serviços de bacias hidrográficas” voluntários: $ 5 milhões
Transações mediadas por governos: $1 bilhão
2010
(projetado, em US$ por ano)
Comércio regulado de qualidade de água: $ 500 milhões
“Pagamentos por serviços de bacias hidrográficas” voluntários: $ 5 milhões
Biodiversidade
2006
(US$ por ano)
Compensações reguladas: $1,4 bilhões
Compensações voluntárias: ~ $20 milhões
PSA de biodiversidade mediado por governos: ~US$3 bilhões
2010
(projetado, em US$ por
anor)
Compensações reguladas: ~ $2 bilhões
Compensações voluntárias: ~ $25 milhões
PSA de biodiversidade mediados por governos: ~ $4 bilhões
Relevância para os negócios
Escala dos mercados e pagamentos ambientais
Scale of Environmental Markets & Payments (I)
Commodity
Tipo de mercado
Nome do mercado
Limite do mercado
Emissões de
dióxido de
enxofre
Regulado (EUA)
Regional Clean Air Incentives
Market (1994)
$600.000
Emissões de óxido
de nitrogênio
Regulado (EUA)
Regional Clean Air Incentives
Market (1994)
$20.700.000
Emissões de
mercúrio
Regulado (EUA)
Clean Air Mercury Rule (2005)
Início em 2010
Emissões de gases
de efeito estufa
Regulado (UE)
Mercado de Comércio de Emissões
da União Européia (2005)
$24.357.000.000
Regulado (internacional)
Protocolo de Quioto
$5.477.000.000
Regulado (Austrália)
New South Wales Greenhouse
Gas Abatement Scheme
$225.000.000
Voluntário
Chicago Climate Exchange
(nacional / ligado com UE) (2000)
$38.000.000
Regulado
Regional Greenhouse Gas
Initiative (New England)
Início em 2009
California, Oregon,
Washington
Pendente
Relevância para os negócios
Escala dos mercados e pagamentos ambientais
Commodity
Tipo de mercado
Nome do mercado
Limite do mercado
Áreas alagadas
Regulado (EUA)
Wetland Mitigation Banking
(1995)
$289.659.866
Biodiversidade
Contratos voluntários de
biodiversidade
(internacional)
--
$331.257.678
Conservação voluntária no
Oeste dos Estados Unidos
(para 12 estados entre 1998
e 2003) [i]
--
$1.897.409,.08
($316.234.954 despeja
annual média)
Regulado (EUA)
Conservation Banking (2003)
$40.773.590
Voluntário, piloto para futura
regulação (Austrália)
National Market-based
Instruments Pilots Program
(2003)
$3.877.531
Voluntário
(Costa Rica)
Mercados ambientais
baseados em água (1996)
$8.944.943
Voluntário (México)
Pagamento por Serviços
Hidrológicos (2003)
$23.133.980
Regulado (EUA)
Water Pollutant Trading and
Offset (2003)
$11.293.926
Água
.
Relevância para os negócios
Contexto emergente
Investidores e mercados de investimento
• Os definidores de tendências estão incorporando
serviços ambientais nas suas pesquisas e análises
de empresas (por exemplo, Goldman Sachs,
Iniciativa Financeira do PNUMA)
Agências Públicas e arquiteturas regulatórias
• Agências estão avaliando mudanças fundamentais
para lidar com questões ambientais como parte de
sistemas complexos, em vez de fluxos
individualizados de energia, resíduos e água
Expectativas de partes interessadas
• Academia, think tanks e ONGs moderadas estão
abraçando abordagens de serviços ambientais e
baseadas em mercado (por exemplo, WWF, The
Nature Conservancy, WRI, Conservation
International, Environmental Defense, Universidade
de Stanford, Universidade Duke etc.)
Relevância para os negócios
Contexto Emergente
Internacional: Padrões Sociais e de Sustentabilidade
Ambiental da Corporação Financeira Internacional
(CFI ou IFC) n. 6 sobre Conservação da
Biodiversidade
Europa: “The Economics of Ecosystems and
Biodiversity” (TEEB)
EUA: Deptamento de Agricultura, iniciativas da Agência
de Proteção Ambiental (EPA) e outras
ONGs e Universidades
Relevância para os negócios
Qual a relevância dos serviços ecossistêmicos para os
negócios?
Dependências
Insumos para produtos e processos
produtivos
Questões fundamentais para a
saúde do trabalhador (por exemplo,
ar puro, água suficiente, comida etc)
Impactos
Potencial de dano a ecossistemas
que produzam bens e serviços dos
quais dependam comunidades locais
Relevância para os negócios
Oportunidades e riscos para negócios em mercados ambientais
Desvantagem: Poucas empresas reconhecem o
potencial de efeito em cadeia decorrentes de
serviços ambientais em declínio, tais como:
- Aumento dos prêmios de seguro
- Regulação reacionária/urgente do tipo “comando
e controle”
- Acesso reduzido a capital
- Campanhas colocando os interesses corporativos
de uso dos recursos contra os interesses
comunitários de uso dos recursos
- Empregados preocupados
Fonte: BSR (www.bsr.org)
Relevância para os negócios
Oportunidades e riscos para negócios em mercados ambientais
Vantagem: Poucas empresas estão estrategicamente
considerando as oportunidades de negócios associados
com mercados ambientais, tais como:
- Acesso preferencial potencial a recursos naturais
- Liberação mais rápida de licenças
- Valor imobiliário incrementado
- Potencial de novas receitas
- Hedge maior contra riscos regulatórios
- Aumento da boa vontade regulatória
- Diferenciação entre concorrentes
- Custos de cumprimento da legislação reduzidos
Relevância para os negócios
Oportunidades e riscos para negócios em mercados ambientais
Possíveis benefícios
Riscos potenciais
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Acesso maior a recursos, acesso
preferencial a capital, tempo menor para
obtenção de licenças
Aumento do valor imobiliário
Melhor mitigação de riscos
Custos de operação reduzidos
Novo potencial de receita
Licença social para operar melhorada
Custos menores para cumprir a
legislação
Hedge maior contra risco regulatório
Maior boa vontade regulatória
Reputação e marca incrementados
•
•
•
•
•
Custos de recursos humanos
Riscos reputacionais potenciais em razão de
críticas filosóficas contra mercados ambientais
Possibilidade de aumento do controle
regulatório e de novas responsabilidades
Limitações na fungibilidade de certos mercados
Riscos de reputação devidos a pouca
transparência em mercados voluntários
Risco de mudanças em regulação afetarem
negativamente alguns mercados ambientais
Custos de transação altos
Fonte: Waage, S. and E. Stewart. 2007. “Corporate Manager’s Resource Guide to Air, Water, and Biodiversity Markets.” BSR (www.bsr.org)
Relevância para os negócios
Benefícios potenciais ilustrativos
Benefícios estratégicos
Maior acesso a
recursos
Acesso preferencial
a capital
Reputação e marca
incrementados
Maior boa vontade
regulatória
Novo potencial de
receita
Custos
operacionais
reduzidos
Licença social para
operar melhorada
Maior hedge
contra risco
regulatório
Menores custos de
cumprimento da
legislação
Menor tempo para
obtenção de
licenças
Maior valor
imobiliário
(ou menores
responsabilidades)
Mitigação de riscos
melhorada
Benefícios operacionais
Fonte: Waage, S. and E. Stewart. 2007. “Corporate Manager’s Resource Guide to Air, Water, and Biodiversity Markets.”
BSR (www.bsr.org)
Relevância para os negócios
Riscos éstratégicos
Riscos potenciais ilustrativos
Riscos de reputação
devido a pouca
transparência de
mercados voluntários
Riscos de reputação
devido a críticas
filosóficas contra
mercados ambientais
Risco de mudanças
na regulação que
afetem negativamente
certos mercados
Altos custos de
transação
(particularmente em
mercados voluntários)
Possível aumento do
controle
regulatório e novas
responsabilidades
Limitações na
fungibilidade de
mercado (em
alguns mercados
Custos com
recursos humanos
Riscos operacionais
Fonte: Waage, S. and E. Stewart. 2007. “Corporate Manager’s Resource Guide to Air, Water, and Biodiversity Markets.” BSR (www.bsr.org)
g)
Relevância para os negócios
Pontos-chave de interface com o processo corporativo de tomada de
decisão
Governança corporativa
Suite of management objectives &
processes
• Planejamento anual
Estratégia
corporativa
• Política
•Fusões e aquisições
• Critérios e indicadores de desempenho
•Revisão da carteira
de ativos
• Comunicação e relatório de desempenho
Operations
Implementation
& management
activities
Operations /
Asset Retirement
• Decommissioning of
physical facilities
• Site rehabilitation
• Documentation of
baseline conditions
Operações
Operations /
New & Ongoing Projects
• Ongoing Management
• Novos projetos
• Lifecycle evaluation and
Strategy
• Gestão continuada
management
• RetiradaHigh-level
de ativos
Asset Retirement
plans for new
• Decommissioning of
investment
or
acting
on
•Avaliação do ciclo de vida útil e gestão de nova tecnologia,
physical facilities
business opportunities
produto ou serviço
• Site rehabilitation
• Documentation of
baseline conditions
Fonte: Waage, S. K. Armstrong, and L. Hwang. 2010. “The Future of Corporate Environmental Performance Expectations.” BSR (www.bsr.org)
Relevância para os negócios
Pontos-chave de interface com o processo corporativo de tomada de
decisão
Atividade de
estratégia
ilustrativa
Pontos de
interface potencial
com SA
Revisão da carteira de •Identificar uso
ativos
desejado ou
sustentável de uma
propriedade
•Priorizar entre
propriedades
•Alavancar maior
valor para serviços
ambientais relevantes
associados com a
propriedade
Tipos e aplicação
de ferramentas
Atributos de
ferramenta para
aplicação
Ajudar a empresa a
conduzir avaliações
de múltiplas
propriedades acerca
de significativos
riscos e
responsabilidades,
benefícios e
oportunidades
relacionadas com
serviços
ecossistêmicos
Informação
espacialmente
explícita em escala
apropriada
Fonte: Waage, S. K. Armstrong, and L. Hwang. 2010. “The Future of Corporate Environmental Performance Expectations.” BSR (www.bsr.org)
Relevância para os negócios
Pontos-chave de interface com o processo corporativo de tomada de
decisão
Novo componente de
projeto ilustrativo
Pontos de interface
potencial com SA
Tipos e aplicação de
ferramentas
Atributos de
ferramenta para
aplicação
Identificar e avaliar
novos projetos
•Avaliação de questões e
Identificação e avaliação
prévias e de alto nível de
SA chave com potencial
para significativamente
afetar a viabilidade do
projeto
Elaborar informação
definida
geograficamente sobre
os riscos e
oportunidades
associados com SA
apropirados para
identificação e decisões
de alto nível
•Identificar/priorizar SA
•Gerar cenários sobre SA
•Avaliar impactos de
com ou sem impactos do
projeto
riscos
•Apoiar decisão final
sobre seguir ou não
adiante com o projeto
Selecionar novos
projetos (por exemplo,
avaliar locais
alternativos, escolher
dentre várias opções
tecnológicas)
•Identificar e avaliar
serviços ambientais
chave (por exemplo,
para as dependências do
projeto, impactos)
projetos
•Identificar opções e
tradeoffs
•Identificar valores
relevantes de SA
•Incremento potencial de
SA/oportunidades de
valorização
Fonte: Waage, S. K. Armstrong, and L. Hwang. 2010. “The Future of Corporate Environmental Performance Expectations.”
BSR (www.bsr.org)
Relevância para os negócios
Perguntas para sua empresa

Avaliamos a nossa dependência sobre os
serviços ecossistêmicos, sobre se nossas
demandas são sustentáveis e quais as
potenciais alternativas?

Temos informação adequada sobre o estado
atual e projetado desses serviços
ecossistêmicos no horizonte de tempo
relevante para nosso negócio?

Avaliamos o potencial de mudanças nãolineares nos serviços dos quais nosso negócio
ou nossos fornecedores dependem?

Temos programas ou planos para minimizar
impactos sobre os ecossistemas ou contribuir
para a manutenção e incremento dos serviços
ecossistêmicos?

Temos a diversidade de especialização que
necessitamos para gerenciar estas questões?
Relevância para os negócios
Grupos de trabalho
Exercício sobre a aplicação de conceitos
e questões sobre serviços
ecossistêmicos para a estratégica e
operação corporativas
Relevância para os negócios
Questões estratégicas (I)
A. Relevância
Qual as taxas de adoção das instituições financeiras líderes de parâmetros de
tomadas de decisão de negócios relacionados com serviços ambientais?
• Estes novos parâmetros poderiam afetar o acesso de sua empresa a capita?
- Se sim, que ações proativas poderiam posicionar sua empresa para uma
avaliação favorável?
• As novas diretrizes para os serviços financeiros estão influenciando os critérios
de outros tomadores de decisão chave – como os seguradores – acerca de
questões de responsabilidade ou acesso a recursos?
- Se sim, que ações proativas poderiam mitigar o risco e aumentar o acesso
aos recursos?
Outros detentores de interesse chave estão focando em serviços ambientais ao
questionar nossa empresa que poderiam tornar-se questões de reputação ou
marca?
- Se sim, as abordagens de avaliação de impacto ambiental e de aproximação
com partes interessadas são apropriadas para comprender e lidar com
estes temas?
Fonte: Waage, S. and E. Stewart. 2007. “Corporate Manager’s Resource Guide to Air, Water, and Biodiversity Markets.”
BSR (www.bsr.org)
Relevância para os negócios
Questões estratégicas (II)
B. Tendências
Que papéis internos – ou recursos externos – talvez sejam
necessários para permanecer atualizados em relação a
temas emergentes e tendências associadas com serviços
ambientais?
C. Oportunidades
Os mercados ou transações ambientais oferecem
oportunidades para construir reputação e marca?
Há serviços ambientais que a empresa pode afetar
positivamente?
Relevância para os negócios
Questões estratégicas (III)
Os mercados ambientais ou os contratos entre empresas sobre
serviços ambientais oferecem:
• uma proteção contra um suprimento futuro incerto de
insumos essenciais?
• uma proteção contra risco regulatório?
• uma abordagem com boa relação custo-benefício para
cumprir com a legislação (por exemplo, investir no banco de
conservação, em vez de lidar com riscos de processos
judiciais associados com espécies em risco que foram
perdidas em função dos investimentos da empresa)?
• an opportunity to transfer liability?
Há oportunidades de venda dentro de mercados ambientais que
possam vir a se traduzir em novos fluxos de receitas ou aumento
no valor imobiliário?
Fonte: Waage, S. and E. Stewart. 2007. “Corporate Manager’s Resource Guide to Air, Water, and Biodiversity Markets.” BSR (www.bsr.org)
Relevância para os negócios
Questões operacionais (I)
A. Dependência corporativa, estado atual e tendências
Uma análise de pegada e risco de serviços ambientais foi conduzida para
avaliar como as operações da nossa empresa e da cadeia de fornecedores
dependem dos ou afetam os serviços ambientais?
Que pesquisa científicia existe em relação ao estado de cada insumo
essencial baseado em serviços ambientais? Por exemplo, nós levamos em
conta:
Algum dos serviços ambientais chave dos quais dependemos está com
tendência negativa de forma que pode ou afetar as operações
diretamente ou afetar a companhia indiretamente por meio de questões
de “licença de operação”?
Quais as tendências futuras de demanda pelos serviços ambientais em
regiões fornecedoras e mercados chave?
Fonte: Waage, S. and E. Stewart. 2007. “Corporate Manager’s Resource Guide to Air, Water, and Biodiversity Markets.” BSR (www.bsr.org)
Relevância para os negócios
Questões operacionais (II)
B. Custos e riscos
Que custos estão associados com:
• Identificação de mercados ambientais ou contratos entre empresas promissores?
• Coleta de dados ecológicos necessários?
• Trabalho com detalhes jurídicos, licenciamento ou outros detalhes
administrativos?
• Verificação e monitoramento de serviços ambientais ao longo do tempo?
Participar em mercados ambientais poderia levar a:
• Novas responsabilidades? Se sim, há seguro disponível para proteger contra este
risco?
• Maior controle regulatório ou taxas adicionais?
• Queda no valor da propriedade?
Há riscos de reputação associados com a participação em determinados mercados
ambientais (por exemplo, falta de padrões governamentais, falta de
regulamentação, ausência de verificadores, seguro, críticos contumazes etc)?
Fonte: Waage, S. and E. Stewart. 2007. “Corporate Manager’s Resource Guide to Air, Water, and Biodiversity Markets.” BSR (www.bsr.org)
Relevância para os negócios
Questões Operacionais (III)
C. Reduções de custos potenciais
Mercados ambientais oferecem boa relação custo-benefício para o
cumprimento de legislação ou para a proteção contra riscos
regulatórios?
Há uma conexão entre ecossistemas intactos (cobertura florestal,
áreas alagadas etc) e custos de infraestrutura (como maior
manutenção devido a assoreamento, erosão etc)?
• Se sim, há meios de se alavancar os mercados ambientais para
reduzir os custos operacionais e de gestão?
D. Melhoria da reputação
A proteção dos serviços ambientais reduziria a necessidade de
esforço por parte dos governos locais, regionais e nacional para
conservar a qualidade ambiental e reduzir os riscos à saúde?
Fonte: Waage, S. and E. Stewart. 2007. “Corporate Manager’s Resource Guide to Air, Water, and Biodiversity Markets.” BSR (www.bsr.org)
Relevancia para os negócios
Questões operacionais (IV)
E. Mitigação de riscos
Temos planos de contingência para lidar com a escassez de serviços
ambientais relevantes para nosso negócio? Já avaliamos cenários para:
• Estimativas de elasticidade de preços em caso de aumento dos custos
de insumos?
• Implicações para a escolha do ponto de vendas, design e
desenvolvimento no caso de perturbações relacionadas com serviços
ambientais?
Em regiões sem mercados ambientais ativos, já avaliamos se contratos
entre empresas ou pagamentos por serviços ambientais voluntários
poderiam oferecer novas oportunidades reputacionais ou mesmo
mitigar riscos?
Fonte: Waage, S. and E. Stewart. 2007. “Corporate Manager’s Resource Guide to Air, Water, and Biodiversity Markets.” BSR (www.bsr.org)
Visão Geral
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Sobre a Forest Trends
Introdução ao conceito e prática de PSA
Relevância para os negócios
Práticas nacionais e internacionais em PSA
Interface dos serviços ambientais, mercados e
mudanças climáticas na “Economia da
Biomassa”
Componentes essenciais para o desenho de
Projetos de PSA
Potencial de iniciativas de REDD+ no Brasil
Princípios e Critérios Socioambientais de
REDD+ no Brasil
Aplicação da Avaliação de Impacto Social em
projetos de carbono florestal
Práticas nacionais e internacionais: PSA
Práticas nacionais e internacionais: PSA
O Brasil abriga mais de quatro milhões de espécies
vegetais e animais – e, aparentemente, quase o
mesmo número de leis e mecanismos para preservar
o meio ambiente
Marco legal do Brasil para PSA
Estudos de caso: nacional/internacional
Tamanho de mercados: transações
internacionais
Práticas nacionais e internacionais: PSA
Marco legal do Brasil para PSA
 Constituição do Brasil
 Legislação nacional sobre
serviços ecossistêmicos /
pagamentos
 Código Florestal
Brasileiro
Práticas nacionais e internacionais: PSA
Marco legal do Brasil para PSA
Legislações específicas de PSA no Brasil:
Legislação estadual sobre SA no Estado do
Amazonas
 Lei Estadual n. 3.135
 Lei Complementar Estadual n. 53
Legislação estadual sobre SA no Estado do
Espírito Santo:
 Lei n. 8960
 Lei n. 8995
Práticas nacionais e internacionais: PSA
Marco legal do Brasil para PSA
 Legislação local em Extrema, Minas Gerais,
Brasil
 Lei Municipal n. 2100 e Decretos Regulamentares 1703/06 e
1801/06:
• Cria o Programa Produtor de Água
• Tem objetivo de proteger e melhorar o suprimento
de água de Extrema (também afeta diretamente o
fornecimento de água da região de São Paulo)
• Programa protégé ativamente florestas e restaura
áreas degradadas próximas a corpos d’água
• Iniciando pela microbracia do Córregor das Posses,
o governo municipal pretente expandir a iniciativa
para as outras seis microbacias de Extrema
Práticas nacionais e internacionais: PSA
ICMS Ecológico: imposto estadual sobre vendas
• Receitas são distribuídas para municípios
levando em conta:
• Manutenção de áreas protegidas
• Nível de infraestrutura de saneamento básico
• Incentivo: criação de novas áreas
protegidas; manejo das reservas existentes
Práticas nacionais e internacionais: PSA
Compensação Ambiental
• Pagamentos compensatórios para compensar
impactos ambientais não evitáveis decorrentes de
novos empreendimentos
• Taxa entre 0,5 e 2% do custo do projeto
• Pagamentos são direcionados para áreas
protegidas impactadas pelo projeto
• STF 2008: taxas devem estar relacionadas com
impactos ambientais efetivos, não orçamento
• Conecta o dinheiro privado com a ação pública
Práticas nacionais e internacionais: PSA
Lei da Política Nacional de Recursos Hídricos
Lei n. 9433
Estabelece princípios que impactam o desenvolvimento de
PSA:
Água como um recurso natural limidado com valor econômico:
justifica as taxas/tarifas de uso da água que provêem pontencial
recurso para PSA
Bacia hidrográfica como a unidade territorial para
implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos:
reconhece a bacia como a escala mais apropriada e efetiva para
PSA
Água como um bem sob domínio público: esquemas de PSA
frequentemente incluem o envolvimento do governo
Manejo descentralizado dos recursos hídricos: participação do
governo, consumidores e comunidades é necessária
Práticas nacionais e internacionais: PSA
Lei da Política Nacional de Recursos Hídricos
Comitês de Bacia (níveis nacional e estadual). Potencialmente
vetores importante de iniciativas de PSA, pois são:
Responsáveis por formular e aprovar planos de manejo dos
recursos hídricos
Ditar as taxas de uso e a sua aplicação
Decidir sobre os investimentos a serem feitos na bacia
Assegurar ampla participação e apoio geral
• Representantes de usuários de água até 40%, governo
federal, estadual e municipal até 40%, sociedade civil
organizada num mínimo de 20%
• Colaboração com ONGs
Práticas nacionais e internacionais: PSA
Código Florestal de 1965
Proprietários de terra detentores de mais de 50 hectares,
% de hectares em reserva legal
 Própria terra, ou:
 Compra de certificados comercializáveis de outros
proprietários na mesma região ou bacia hidrográfica
 Percentual é de 20 a 80%, dependendo do bioma
Emendas propostas
• Redução em hectares destinados para reserva legal
• Maiores áreas podem ser designadas como pequenas
propriedades, com exigências de conservação menos
rígidas
• Anistia para fazendeiros
• Maiores permissões de uso da terra
Práticas nacionais e internacionais: PSA
Outros Marcos no Brasil (I)
Pagamento de royalties de petróleo e gás
Pagamentos vinculados à proteção da biodiversidade e
redução da poluição
Prioridades não estão claras, não há mecanismo
financeiro
Reservas Naturais Privadas
Proprietários privados isentos de imposto territorial ao
transformar a terra em reserva de uso sustentável
Registro em âmbito nacional
Registro em âmbito estadual
Práticas nacionais e internacionais: PSA
Outros marcos no Brasil (II)
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo
Captura de metano em aterros
Não é um gerador significativo de renda
Desmatamento evitado não é elegível para créditos
de carbono em mercados regulados
Programa de Áreas Protegidas da Amazônia
Programa federal
Proteção de 37,5 milhões de hectares até 2012
Supervisionado por um conselho que envolve
diversas partes interessadas
Financiado por KfW, GEF e WWF
Administrado pelo FUNBIO
Práticas nacionais e internacionais: PSA
Outros Marcos no Brasil (III)
Concessões florestais: $ de terras públicas, concessão
para madeireiras, que devem recolher um tributo e
fazer replantio
Certificados Comerciais de Manejo Florestal
Acompanharão concessões para melhorar o
monitoramento e a fiscalização
FSC está ativo
Empresas manifestaram interesse em padrão nacional
Dedução fiscal verde: Dedução fiscal de doações
destinadas a apoiar projetos ambientais
Práticas nacionais e internacionais: PSA
Marcos legais e institucionais para PSA
 Recursos naturais geralmente são considerados
como patrimônio natural da Nação ou sujeitos à
gestão do Estado
 Importância dos serviços ecossistêmicos é
explicitamente reconhecida em legislações
específicas sobre PSA ou SA
 Legislação ou regulamento específico sobre PSA
não é necessariamente um requisito para o
desenvolvimento ou desenho de projetos de
PSA (vários projetos existem sem legislação
sobre PSA específica)
Práticas nacionais e internacionais: PSA
Marcos legais e institucionais para PSA
Vantagens de legislação ou regulamento específico sobre
PSA nos âmbitos nacional ou provincial:
 Direcionar e controlar o “mercado”
 Prover clara definição dos serviços ecossistêmicos e
sobre PSA
 Definir mais claramente os direitos relacionados a SA
 Estabelecimento de fundos para PSA
 Definir mais claramente a autorização legislativa para
a alocação de orçamento
 Estabelecimento de regras administrativas e
responsabilidades claras
 Determinar a capacidade legal das partes afetadas de
ingressar em acordos
 Guiar quaisquer procedimentos ou cláusulas a serem
mencionadas em contratos
Práticas nacionais e internacionais: PSA
ESTUDOS DE CASO
•Nacional
•FUNBIO
•BOLSA FLORESTA
•Internacional
•Costa Rica
•Malua Bio Bank: Malaysia
• Projeto Van Eck
•Victoria Australia: BushBroker
Práticas nacionais e internacionais: PSA
FUNBIO
Sem fins lucrativos, fundado em 1995
Missão: prover recursos estratégicos para a conservação
da biodiversidade, financiamento programas ambientais
Objetivo: complementar a ação governamental para
conservar e usar de maneira sustentável a
biodiversidade do país, de acordo com a CDB e o
Programa Nacional da Diversidade Biológica (Pronabio)
Meta: operar um fundo que forneça apoio financeiro e
material para iniciativas relacionadas com a
conservação e o uso sustentável da biodiversidade no
Brasil – criar e implementar sistemas econômicos,
sociais e ambientais integrados
Práticas nacionais e internacionais: PSA
FUNBIO
Programas e diretrizes
estratégicas:
 Áreas protegidas
 Gestão territorial
 Levar a biodiversidade ao
centro do setor privado
 Desenho de mecanismos
econômicos e financeiros
para conservação
 Clima e energia
 Redes de conservação
Práticas nacionais e internacionais: PSA
FUNBIO
Papéis:
 Intermediário na distribuição de recursos
 Criação de propostas e soluções inovadoras
 Conectar pessoas em conservação
Atividades:
 Identificar e desenvolver oportunidades de investimento
importantes
 Angariar fundos
 Supervisionar a sustentabilidade financeira do FUNBIO
para assegurar atividade de conservação de longo prazo
 Conceber e executar programas de alcance
 Desenvolver ferramentas para planejamento e gestão
 Promover o treinamento de equipes locais
Práticas nacionais e internacionais: PSA
FUNBIO
• No curso da primeira década, o FUNBIO monitorou e avaliou 62
programas
• Um total de 10 milhões de dólares foi doado a cooperativas,
comunidades, associações, universidades, empresas e ONGs
• FUNBIO desenvolveu soluções e estratégias inovadoras para os
seguintes programas
- Fundo da Mata Atlântica do Rio de Janeiro (FMA), Programa
Áreas Protegidas da Amazônia (ARPA), sustentabilidade
financeira do Programa Diálogos Sustentáveis do Cerrado,
Amazon Forest Carbon Partnership (AFCP), Juruti
Sustentável, Eco Funds, Projeto de Carbono Suruí, Focus
Brazil Vision.
Práticas nacionais e internacionais: PSA
Bolsa Floresta
Primeir projeto no Brasil que é internacionalmente
certificado para recompensar e melhorar a qualidade de
vida das populações tradicionais por manterem os serviços
ambientais fornecidos pelas florestas tropicais, desta
forma reduzindo o desmatamento e valorizando a floresta
em pé.
Objetivos
Compromissos de desmatamento zero
Participação em organizações comunitárias para os
habitantes das unidades de conservação
Apoio na implantação de projetos em unidades de
conservação
Práticas nacionais e internacionais: PSA
Bolsa Floresta
Meta: Reconhecer e recompensar as populações
tradicionais pela redução das emissões de carbono
O programa é composto de quatro componentes:
Bolsa Floresta – Renda (BFR): produção sustentável
Bolsa Floresta Social (BFS): educação, saúde,
transporte, comunicação
Bolsa Floresta Associação (BFA): organizações da
sociedade civil
Bolsa Floresta Familiar (BFF): mães em unidades de
conservação
Práticas nacionais e internacionais: PSA
Bolsa Floresta
• Fator dinamizador: Política de Mudanças Climáticas do
Estado do Amazonas (PEMC-AM-Lei 3.135)
• Gerenciado pela Fundação Amazonas Sustentável (FAS)
• Implementa novos projetos em unidades de
conservação estaduais (exemplo do Juma)
• Provê assistência técnica para produção sustentável
para cobrir custos de oportunidade
• Mais de 6 mil famílias
• Serviços ambientais levados em consideração:
estabilidade climática, manutenção das chuvas,
estocagem de carbono, preservação da biodiversidade
Práticas nacionais e internacionais: PSA
Costa Rica: FONAFIFO
 Lei Florestal 7575 – Fundo Nacional de
Financiamento Florestal (FONAFIFO)
 Fomenta a conservação e o reflorestamento de terras
fora de áreas protegidas
 Financia pequenos e médios produtores que
promovem:
 Plantio de florestas e reflorestamento
 Viveiros florestais e sistemas agroflorestais
 Recuperação de áreas desmatadas
 Benefícios decorrentes de avanços tecnológicos no uso e
industrialização de recursos florestais
Práticas nacionais e internacionais: PSA
Costa Rica: FONAFIFO
 Serviços ecossistêmicos: FONAFIFO reconhece 5 tipos principais de
serviços ecossistêmicos
 Fontes de financiamento:
fundos governamentais /
tributos, Banco Mundial,
KfW, empresas privadas,
compras individuais de
certificados de serviços
ambientais, recuperação de
ativos
 Beneficiários: Mais de 7000
pequenos e médios
proprietários de áreas
florestais em áreas
prioritárias
Práticas nacionais e internacionais: PSA
Costa Rica: FONAFIFO
Exemplo de acordo: Global Energy Costa Rica, SA
Objetivos: Reconhecer a importância das florestas por meio
dos serviços ambientais de regulação e qualidade da água na
bacia. Contribuir para a projeção dos recursos hídricos na área,
por meio da proteção de uma área maior de hectares de
florestas.
Primeiro acordo por meio do FONAFIFO para a valorização e
proteção da água: 1997
Global Energy S.A. e Fundacion para el Desarrollo de la
Cordillera Volcánica Central (FUNDECOR)
Global Energy S.A. fornece $12 por hectare para o FONAFIFO
para cada projeto localizado em três bacias distintas –
recentemente, foi renovado por mais 5 anos
Uma área de 2.144,56 hectares está sob proteção
Práticas nacionais e internacionais: PSA
Costa Rica: FONAFIFO
Contratos:
Contratos de 5 a 15 anos com proprietários de terra privados
Pagamentos periódicos – compensação fixa
Compradores pagam $10/ha/ano – ¼ pago pelo FONAFIFO
Outros projetos:
Ecomarkets
Reforesta
Huetar Norte Forestry Plan
Resultados:
US 126 milhões de 1997 a 2008
500.000 ha sob supervisão
Práticas nacionais e internacionais: PSA
Malua: Banco de Ecossistemas
 Créditos de carbono como um meio para proteger habitat
crítico de orangotangos e fornecer uma alternativa de
renda ao desmatamento para o plantio de palma de óleo
 Parceiro: Sabah, Governo da Malásia, Eco Products Fund
(administrado em conjunto pela New Forests Inc. e
Equator Environmental, LLC)
 Como conservar, também, habitat e biodiversidade?
 Acesso à Reserva Floresta em Malua proibido para
empresas
 Criação do Banco Malua para a Conservação do Habitat
da Vida Selvagem (Malua Wildlife Habitat Conservation
Bank)
Práticas nacionais e internacionais: PSA
Malua: Banco de Ecosssitemas
 Investimentos para proteger e restaurar o
habitat e mantê-lo nesta condição por 50
anos
 Dividiu-se a terra em lotes de 100 metros
quadrados
 O interesse em cada lote restaurado é
vendido como um crédito de biodiversidade
 Compradores: companhias que usam óleo de
palma em seus produtos
 Motivação: valorização da conservação,
reputação
Projeto nos EUA: Floresta Van Eck
 Primeiro projeto em funcionamento
a registrar o carbono com o CCAR em
julho de 2006
 2.200 acres (890.31 ha) de floresta
de pinho vermelho (redwood)
 Manejada pelo Pacific Forest Trust
 Aumento de estoque de CO2,
restauração da biodiversidade e da
madeira
 500.000 toneladas de CO2 ao longo
dos próximos 100 anos
 Compradores de renome:
Schwarzenegger, Pelosi, políticos
estaduais
 NatSource comprou 60 mil em
Fevereiro de 2008 ($8 -12?)
Victoria, Austrália: BushBroker
Victoria, Australia 1788
Victoria, Australia 2010
Victoria Australia: BushBroker
 1989 – Regulamento sobre a derrubada de vegetação nativa
 2002 – Política – Marco para a Gestão da Vegetação Nativa
 No entanto, empreendedores encontraram dificuldades para
fazer compensações
 2006 – mercado de
compensações
baseado em créditos
 2010 – créditos como
propriedade pessoal
–nova legislação
Victoria Australia: BushBroker
 Bushbroker é um programa mandatário para facilitar a
compensação relacionada com a vegetação nativa
 Papel do governo:
 Identificar proprietários de terra com intenção de
preservar/manejar vegetação nativa
 Avaliar o local, determinar o número e o tipo de créditos
disponíveis
 Créditos criados e necessários decorrentes de empreendimentos
são avaliados usando a mesma metodologia
 Potenciais compradores podem buscar créditos no registro
online
 3 possíveis unidades para comercialização dos créditos
 Oferta e demanda
 Incentivos
National and International Practices: PES
Tamanho de mercados - carbono
Valores e volumes de transação, Mercado Global de Carbono, 2008 e 2009
Volume (MtCO2e)
Valor (US$ milhões)
2008
2009
2008
2009
Mercados
57
51
420
326
Voluntário de balcão
69
41
307
50
CCX
0,2
2
2
12
Outras bolsas
Total de mercados
voluntários
EU ETS
MDL primário
MDL secundário
Implementação Conjunta
Kyoto [AAU]
New South Wales
RGGI
SGER em Alberta
Total mercados regulados
Total mercado global
127
94
728
387
3.093
404
1.072
25
23
31
62
3
4.713
4.840
6.326
211
1.055
26
155
34
813
5
8.625
8.719
100.526
6.511
26.277
367
276
183
241
34
134.415
135.143
118.474
2.678
17.543
354
2.003
117
2.667
61
143.897
144.284
Fonte: Ecosystem Marketplace, Bloomberg New Energy Finance, World Bank. Note: Valores podem não somar corretamente devido a
arredondamento.
Práticas nacionais e internacionais: PSA
Tamanho de mercados - biodiversidade
América do Norte:
Compensação de espécies e áreas alagadas nos EUA e compensação de
habitats de peixes no Canadá
14 programas ativos e 5 em desenvolvimento na América do Norte
US$1.5-$2.5 bihões em pagamentos de compensação por ano
Maior quantidade de créditos de compensação de qualquer região do mundo
América Central e do Sul
•Cinco programas de compensação existentes e dois em desenvolvimento
•Leis sobre Avaliação de Impacto Ambiental lidam com a mitigação de impactos
•Brasil com programa de compensação, com Colômbia e Paraguai em estágios
iniciais de desenvolvimento
África
•6 programas de biodiversidade em desenvolvimento
•África do Sul possui uma política nacional e duas políticas provinciais em
planejamento
•Há legislações sobre Avaliação de Impacto Ambiental e alguns projetos de
compensação voluntários
Práticas nacionais e internacionais: PSA
Tamanho de mercados - biodiversidade
Europa
4 programas implementaram compensações, 8 programas estão em estágios iniciais de
desenvolvimento
Mitigação de impactos na Alemanha: 2.600 hectares conservados em áreas de compensação
Banco de habitats foi testado na França e está sob análise no Reino Unido e na UE
Ásia
4 programas existentes na Ásia e outros 4 em desenvolvimento
$ 390 milhões em pagamentos e 26 mil hectares protegidos ou restaurados anualmente
Leis sobre Avaliação de Impacto Ambiental em 9 países asiáticos
Projetos de compensação na Malásia e em Saipã (Ilhas Mariana do Norte)
Iniciativas voluntárias e corporativas, guiadas por críticas públicas crescentes, estão surgindo
Austrália e Nova Zelândia
12 programas de compensação de biodiversidade e 5 em desenvolvimento
Programas mandatários estaduais ou regionais implementados em nível de projeto
$1,3 milhões vai para pagamentos regionais anualmente, 523 hectares de habitat
restaurados ou preservados por ano
42 tipos de créditos de ecossistemas/espécies nos programas de compensação da Austrália
* Nota: Nós separamos a China do resto da Ásia devido ao nível de atividade.
Tamanho de mercados - Água
Tabela 1. Resumo dos dados de transação para 2008 e historicamente
Programas
Programas Transações Hectares
Transações históricas Hectares
identificados Ativos
Protegidos
2008 (US$ protegidos 2008 até 2008 (US$
(milhões ha)
historicame
Milhões)
Milhões)
nte
América
Latina
101
36
31
2.3
177,6
N/D
Ásia
33
9
1,8
0,1
91
0,2
China*
47
47
7.800
270
40.800
270
Europa
5
1
NA
NA
30
0,03
África
20
10
62,7
0,2
570
0,4
EUA
10
10
1.350
16,4
8.355
2.970
Total PSA
216
113
9.245
289
50.048
3.240
Comércio
Qualidade 72
da Água
14
10,8
N/D
52
N/D
Totais
127
9.256
289
50.100
3.240
288
National and International Practices: PES
Tamanho de Mercados - Água
120
101
100
80
60
47
40
36
47
33
20
20
9
5
10
10
1
0
Latin America
Asia
China
Programs Identified
Europe
Africa
Active Programs
US
10
Práticas nacionais e internacionais: PSA
Slides sobre mercados - Resumo
Tabela 2. Valor de Mercado dos Mercados Ambientais
Mercado ambiental
Valor de mercado (2008)
$117.600.000.000
Carbono regulado
$9.250.000.000
Qualidade da água
Biodiversidade
$2.900.000.000
Carbono voluntário
$705.000.000
Carbono florestal
$37.100.000
Visão Geral
• Sobre a Forest Trends
• Introdução ao conceito e prática de PSA
• Relevância para os negócios
• Práticas nacionais e internacionais em PSA
• Interface dos serviços ambientais, mercados e
mudanças climáticas na “Economia da Biomassa”
• Componentes essenciais para o desenho de
Projetos de PSA
• Potencial de iniciativas de REDD+ no Brasil
• Princípios e Critérios Socioambientais de REDD+ no
Brasil
• Aplicação da Avaliação de Impacto Social em
projetos de carbono florestal
• Mercados além do carbono: água, biodiversidade,
ambiente marinho
Interface dos Serviços Ambientais, Mudanças Climáticas, Economia da Biomassa
Papel das Florestas, Solo e Agricultura
 Desempenham um papel crucial tanto como fonte de
emissões como de sumidouro (sequestra emissões)
 Proprietários de terra e fazendeiros são partes fundamentais
do processo político
 Como um sumidouro, há um tremendo papel a ser
desempenhado no equilíbrio dos fluxos de carbono:
 Redução das emissões não é suficiente
 Necessidade de reduzir concentrações atmosféricas de CO2
 Sumidouros são uma parte fundamental da solução para reverter a
acumulação de GEEs
 Como parte de uma solução baseada em mercado para as
mudanças climáticas, as toneladas de carbono verde são
subutilizadas
Interface dos Serviços Ambientais, Mudanças Climáticas, Economia da Biomassa
Definição de biomassa
 Fonte de energia renovável
 Material biológico de: madeira, resíduos, hidrogênio/gás, combustíveis
alcoólicos
 Matérias vegetais mais comuns cultivadas para gerar eletricidade ou
produzir calor









Miscanto
Panicum virgatum
Cânhamo
Milho
Árvores (álamo, salgueiro, eucalipto, palma de óleo etc)
Sorgo
Cana-de-açúcar
Biomassa florestal
Resíduos biodegradáeis queimados como combustível
 Etanol (milho, açúcar, soja) responde por quase 90% da produção
mundial de biocombustíveis, com o biodiesel perfazendo o restante
Interface dos Serviços Ambientais, Mudanças Climáticas, Economia da Biomassa
Produtos Ilustrativos da Biomassa
 Combustíveis
 Lubrificantes
 Calor e Eletricidade
 Produtos químicos
 Comida
 Ração
 Materiais de construção
 Papel
 Vestuário
Interface dos Serviços Ambientais, Mudanças Climáticas, Economia da Biomassa
Por que biomassa?
 Energia, Economia, Meio Ambiente
 Metas de biomassa para energia
 Aumentar a segurança nacional
 Beneficiar o meio ambiente
 Fomentar a economia rural
 O uso da biomassa pode:
 Reduzir os custos de manejo florestal
 Ajudar a mitigar as mudanças climáticas
 Reduzir riscos à vida e à propriedade
 Fonte de energia segura e competitiva
Interface dos Serviços Ambientais, Mudanças Climáticas, Economia da Biomassa
Biomassa: vantagens
1. Melhoria da qualidade do ar e emissões reduzidas de gases de
efeito estufa
2. Compensações de CO2 e redução dos gases de efeito estufa e
poluentes atmosféricos
3. Assegurar a existência de sistemas de produção sustentáveis e que
protegem e incrementam o meio ambiente
4. Combustíveis baseados na vida e renováveis, que reduzem as
importações de combustíveis e beneficiam a economia
5. Manutenção de alguns serviços ecossistêmicos críticos depende da
manutenção de fazendas e florestas produtivas
6. Redução de biomassa pode prover valores tangíveis e intangíveis
para proprietários de terra e o público em geral
7. Criação de empregos em áreas rurais
Interface dos Serviços Ambientais, Mudanças Climáticas, Economia da Biomassa
Biomassa: história
Onde a demanda se originou?
-A necessidade climática de transição para combustíveis
de baixo carbono
-Forte lobby do setor agrícola
-Preocupações com a segurança energética e a
instabilidade geopolítica em regiões ricas em petróleo
Contexto político: Austrália, Brasil, Canadá, China, Japão,
Índia, Tailândia, os Estados Unidos e a União Européia
possuem políticas com o objetivo de aumentar a
produção e o uso
Setor privado: Quantidade substancial de capital de risco
aplicado na primeira geração de biocombustíveis:
pesquisa e desenvolvimento para a segunda geração
Interface dos Serviços Ambientais, Mudanças Climáticas, Economia da Biomassa
Brasil e agricultura
 Crescimento populacional e aumento da oferta de
alimentos e energia – simultâneos nos últimos 40
anos
 Poucas culturas, alta tecnologia, fertilizantes
 Setor agrícola respondeu por 25% do PIB nos
últimos 15 anos
 Benefícios: promoção do desenvolvimento
rural; diminuição da diferença de renda entre
área urbana e rural
 Desafios: ambientais (desmatamento/espécies
ameaçadas, saúde)
Interface dos Serviços Ambientais, Mudanças Climáticas, Economia da Biomassa
Brasil e biomassa
“O Brasil possui uma posição única no mundo. Ele é um dos
poucos países que podem ser um dos mais importantes
produtores de alimentos, fibras e biocombustíveis e, ao mesmo
tempo, manter o seu tesouro de mega biodiversidade e
ecossistemas vitais funcionando adequadamente…
Este é um desafio que somente pode ser alcançado pelo
reconhecimento da importância do setor agrícola para a
economia brasileira, mas também pelo de que os ecossistemas
possuem limites e não devemos eternamente expandir a
agricultura em nome do “desenvolvimento”…
Serviços ecossistêmicos tem de ser reconhecidos também como
um “desenvolvimento” a ser mantido para as próximas gerações.
Agricultura existe somente onde ecossistemas são capazes de
manter suas funções básicas funcionando. Assim, uma natureza
bem preservada é o mais precioso ativo da agricultura,”
- Luiz Antonio Martinelli; Solange Filoso
Interface dos Serviços Ambientais, Mudanças Climáticas, Economia da Biomassa
Soja
 Início nos anos 60 no Rio Grande do Sul
 Entre 1961 e 2007, a área de soja no
Brasil cresceu 8.000%
 A produção cresceu quase 4x mais que a
área de cultivo
Interface dos Serviços Ambientais, Mudanças Climáticas, Economia da Biomassa
Açúcar
 Nos últimos dois anos, a área de cana-de-açúcar cresceu
de 6 para 9 milhões de ha
 A produtividade dobrou em uma década
 2010: governo decidiu restringir a cana-de-açúcar em
áreas ecologicamente sensíveis, limitando o crescimento
para 66 milhões de ha
 Etanol de açúcar = 20% do mercado brasileiro de
combustíveis para transporte
 Independência energética
 25% das demandas de gasolina com 5% das áreas de
cultivo
 Preocupações: abuso de trabalhadores, degradação da
Mata Atlântica, deslocamento de pequeno agricultores
Interface dos Serviços Ambientais, Mudanças Climáticas, Economia da Biomassa
Biomassa florestal
Mais carbono pode ser sequestrado por um
custo baixo por meio de melhorias no
manejo florestal, incluindo:
-Replantio
-Desbaste
-Melhorias na produtividade florestal
-Exploração de baixo impacto
-Manejo dos pools de produtos florestais
-Seleção de espécies/genótipos
-Otimização da duração das rotações
Interface dos Serviços Ambientais, Mudanças Climáticas, Economia da Biomassa
Biomassa florestal
Benefícios de manejar biomassa
florestal excessiva:
-Prevenção de incêndios florestais
de grande escala
-Alta densidade é menos resiliente
a pragas e espécies invasivas
-Saúde florestal na escala de
paisagem pode resultar em bacias
hidrográficas funcionando
precariamente e em habitats
declinantes
-Remoção de biomassa pode ajudar
a restaurar a vitalidade da floresta
e reduzir os incêndios nas copas
das árvores
-Proteger e melhorar o habitat de
certas espécies
Interface dos Serviços Ambientais, Mudanças Climáticas, Economia da Biomassa
Primeira x segunda geração
Biocombustíveis de primeira geração
 Mais eficiente que o etanol de milho
 Prevalecem no Sul do Brasil
 Sul do Brasil clama por um comércio global de biocombustíveis –
com o desenvolvimento de fornecedores globais, com uma
demanda de mercado global
Segunda geração de biocombustíveis
 Utilização de uma variedade maior de biomassa
 Aparas de madeira de resíduos agroflorestais, panicum virgatum,
bambu, jatropha, matérias-primas celulósicas etc, convertidos em
combustíveis líquidos
 Norte do Brasil está investindo consideravelmente
 Benefícios: reduz potenciais pressões sobre a produção de
alimentos, melhora o desempenho ambiental e energético das
matérias-primas energéticas convencionais
 Resultados aparentes na próxima década
Interface dos Serviços Ambientais, Mudanças Climáticas, Economia da Biomassa
Bioeletricidade: ‘Reserva Verde’
 Proteção contra falta de energia elétrica
 Empresa de Pesquisa Energética (EPE) compra e
distribui bioeletricidade
 Primeiro leilão de ‘Reserva Verde’: 30/04/2008
 Mais de 118 produtores interessados em gerar
energia verde a partir de resíduos agrícolas e
bagaço
 7,8GW de capacidade: eletricidade de biomassa
disponível na ‘Reserva Verde’ =
aproximadamente 5 usinas nucleares
Interface dos Serviços Ambientais, Mudanças Climáticas, Economia da Biomassa
Bioeletricidade: ‘Reserva Verde’
 Como funciona?
 Governo anuncia um teto de preço para eletricidade
 Empresas competem oferecendo preços mais baixos a partir
do preço de referência
 Registro de empresas
 EPE analiza os projetos e apresenta condições de
elegibilidade para participar do leilão
 Maiores contribuições?
 Açúcar e etanol em São Paulo: 64 usinas com excesso de
4,18 GW
 Cogeração em Goiás e Minas Gerais
 Próximos passos do governo
Interface dos Serviços Ambientais, Mudanças Climáticas, Economia da Biomassa
Exemplo de projeto: biomassa e PSA
 SUEZ Energy International
 Cogeração em usina de cana-deaçúcar em São Paulo, Brasil
 Participante do primeiro leilão de
energia alternativa organizado no
Brasil
 23 MW a 141,16 reais/MWh
 Financiado pelo BNDES (70% dos
155 milhões de reais) – por meio
de uma linha de crédito especial
para biomassa
 Renda adicional será gerada por
meio de créditos de carbono
“O projeto vai
diversificar mais as
fontes de produção
térmica da
Tractebel Energia e
vai buscar créditos
de carbono no
Mecanismo de
Desenvolvimento
Limpo no Protocolo
de Kyoto.” - Dirk
Beeuwsaert, CEO
da SUEZ Energy
International.
Interface dos Serviços Ambientais, Mudanças Climáticas, Economia da Biomassa
Futuro da palma de óleo no Brasil
6 de maio de 2010: Lula da Silva anuncia
Programa para a Produção Sustentável de
Palma de Óleo
$60 milhões para promover cultivo de palma
de óleo em áreas degradadas e áreas de
agricultura abandonadas
Embrapa: identificou mais de 30 milhões de
hectares adequados (28 na Amazônia)
Limite governamental: 5 milhões de hectares
Expansão sobre florestas nativa proibida
Interface dos Serviços Ambientais, Mudanças Climáticas, Economia da Biomassa
Futuro da palma de óleo no Brasil
 Currently producing 110,000 metric tons of crude palm oil
per year (Indonesia 16.9; Malaysia 15.8 million)
 Opportunity:
 Cost – effectively produce palm oil without driving direct or
indirect deforestation
 Boost income and employment opportunities in rural Brazil
relative to cattle and sugar cultivation
 Satellite monitoring for deforestation increasingly important
 EX: Petrobas will invest 315 million USD in palm oil biodiesel
facility in Pará
 120 million liters of biodiesel per year
 Exported to Europe
 Aquire 1.1 million palm seedlines
 Beginning in 2014
Interface dos Serviços Ambientais, Mudanças Climáticas, Economia da Biomassa
Economia da biomassa: riscos no Brasil
• REDD: Crescente custo de oportunidade de conversão de
floresta para agricultura; melhora viabilidade de projetos
agrícolas em áreas degradadas… mas também,
• Potencialmente reduz a área de terra disponível para
atender à crescente demanda por comida e fibra
• 2050 – 500 milhões de hectares adicionais de plantações e
áreas de cultivo talvez sejam necessárias
• Agricultura benéfica para a biodiversidade = rendimento
mais baixo
• REDD pode encorajar a mudança para a agricultura
industrial
• Exemplo: crescimento do número de carros requer 54
milhões de hectares de produção intensiva de borracha; ou
161 milhões de hectares de “borracha da selva”
Interface dos Serviços Ambientais, Mudanças Climáticas, Economia da Biomassa
Economia da biomassa: riscos no Brasil



Mudança indireta do uso da terra pode
comprometer as economias de GEEs dos
biocombustíveis
Expansão agrícola para atingir metas de produção
para 2020
Criação de gado é o maior uso da terra na
Amazônia – deslocado na economia do
biocombustível pelas áreas de cultivo


Açúcar e Soja responsáveis por 41% e 59% do
potencial indireto desmatamento
Alternativa: Óleo de Palma fornece rendimento
energético significativamente maior
Interface dos Serviços Ambientais, Mudanças Climáticas, Economia da Biomassa
Conclusões
Enquanto as pessoas estão preocupadas com a
intensificação da agricultura – e também com a realocação
de pastos na Amazônia – a biomassa oferece oportunidades
Desmatamento evitado ainda possui melhor relação custobenefício e é mais benéfico para o meio ambiente
Biomassa é uma questão dinâmica com a qual será
necessário lidar por meio de várias disciplinas e parcerias
integradas envolvendo a silvicultura, engenharia, mudanças
climáticas, biodiversidade, qualidade do ar e da água,
economia e planejamento territorial
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Pagamentos por Serviços Ambientais e Mudanças Climáticas