PLANO DE ENSINO Unidade: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA) / EMBRAPA AMAZÔNIA ORIENTAL / UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA (UFRA). Curso: MESTRADO EM CIÊNCIA ANIMAL ( ) ESPECIALIZAÇÃO ( x ) MESTRADO ( ) DOUTORADO Disciplina: Biologia do Plâncton e seu Potencial Produtivo Área de Concentração: Ecologia Aquática e Aqüicultura CARGA HORÁRIA – H/A TEÓRICA PRÁTICA TOTAL CRÉDITOS 30 15 45 03 DURAÇÃO DA DISCIPLINA 2 semanas TURMA 1 turma (mínimo de 3 e máximo de 10 alunos) Docentes Responsáveis Titulação Nuno Filipe Alves Correia de Melo Doutor 1) EMENTA DA DISCIPLINA: NOÇÕES SOBRE ECOLOGIA AQUÁTICA: Fatores Físicos e Químicos e Componentes Biológicos dos Ecossistemas Aquáticos; POLUIÇÃO, DEGRADAÇÃO E REABILITAÇÃO DE ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS. Qualidade da água em sistemas de produção. Poluição aquática e Aqüicultura. Acidificação, Poluentes e Eutrofização em ecossistemas aquáticos; O PLÂNCTON: Componentes e Classificação taxonômica. Adaptações e alimentação. Ciclo de vida e Fatores reguladores do crescimento. Métodos básicos de estudo; BIOLOGIA DO PLÂNCTON E SEU POTENCIAL PRODUTIVO. Plâncton como recurso alimentar para organismos aquáticos. Ecologia microbiana aplicada à Aqüicultura. Biologia de organismos planctônicos com potencial para cultivo. Ecologia e Produção de Fitoplâncton e Zooplâncton em Laboratório. 2) OBJETIVOS DA DISCIPLINA: Objetivo geral Prover aos alunos de Pós Graduação uma compreensão avançada da Biologia dos Organismos Planctônicos e seu Potencial Produtivo; Objetivos específicos • Capacitar o aluno a identificar os principais organismos do Plâncton; • Propiciar analisar de maneira critica os conhecimentos sobre o cultivo de Organismos Planctônicos; • Possibilitar aos alunos de Pós Graduação conhecimentos para o desenvolvimento de pesquisa diagnostica na área da Aqüicultura e Manejo de Organismos Aquáticos. 3) JUSTIFICATIVA DA DISCIPLINA NO CURSO: A Planctologia é a ciência que une conhecimentos do estudo dos organismos que habitam o plâncton, tanto em ambientes líminicos, quanto marinhos. Esses organismos são parte da cadeia alimentar, em seus níveis mais básicos, tendo como representantes o Fitoplâncton e o Zooplâncton. Por serem organismos da base da cadeia alimentar, são amplamente utilizados em aqüicultura, especialmente nas primeiras fases de desenvolvimento de peixes e crustáceos confinados em viveiros. 4) CONTEÚDO E PROGRAMA DA DISCIPLINA: Ver ementa no Item 1. Módulo Ecologia Aquática (I) Ecologia Aquática (II) Ecologia Aquática Conteúdo Docente Ecossistemas Aquáticos. • Ecossistemas Limnéticos: o Sistemas lênticos: Tipologia, origem e distribuição. Zonação. o Sistemas lóticos: Tipos de rio. Origem Nuno Melo geológica dos rios. Zonação. o Sistemas artificiais: lagos, represas, açudes, etc. • Ecossistemas Estuarinos e Marinhos: o Estuários e Manguezais; o Mares e Oceanos; Fatores Físicos e Químicos dos Ecossistemas Aquáticos • Calor específico, Temperatura, Transparência (turbidez), Densidade, Viscosidade, Tensão superficial, Material em suspensão, Condutividade, Potencial redox, Oxigênio dissolvido, CO2, Alcalinidade, Acidez, Cloretos, silicatos, sulfetos e sulfatos, Cátions Nuno Melo (sódio, potássio, ferro e manganês) e dureza (cálcio e magnésio); • Parâmetros nutricionais: Carbono, fósforo, nitrogênio, elementos traços, DBO e DQO; • Pigmentos. Poluição e Degradação de Ecossistemas Aquáticos • Qualidade da água em sistemas de produção; Nuno Melo (III) O Plâncton (I) O Plâncton (II) O Plâncton (III) Poluição e degradação dos ecossistemas aquáticos; Impacto da qualidade da água em Aqüicultura; Micropoluentes inorgânicos e orgânicos; Poluição aquática e Aqüicultura; Ecossistemas aquáticos e acidificação; Eutrofização em ecossistemas aquáticos; Agrotóxicos e ambientes aquáticos; Produtores Primários do Plâncton. • Classificação taxonômica dos principais grupos; • Identificação das principais características das algas protistas; • Fatores reguladores do crescimento (abióticos e bióticos); • Produção primária. Fatores fisicos, químicos e biológicos da produção. • Métodos básicos de estudo. Produtores Secundários do Plâncton. • Classificação taxonômica dos principais grupos; • Identificação dos principais grupos taxonômicos do zooplâncton; • Fatores reguladores do crescimento populacional (abióticos e bióticos); • Adaptações. Distribuição. Migração vertical e variação temporal do zooplâncton; • Ciclo de vida e alimentação. Reprodução; • Produção secundária: Fatores físicos, químicos e biológicos da produção; • Métodos básicos de estudo; O Potencial Produtivo do Plâncton. • Plâncton como recurso alimentar para organismos aquáticos; • Larvicultura: o papel do zooplâncton; • Ecologia e Produção de Fitoplâncton e Zooplâncton em Laboratório;. • • • • • • • Nuno Melo Nuno Melo Nuno Melo 5) METODOLOGIA DE TRABALHO DOS PROFESSORES NA DISCIPLINA: Os objetivos propostos no conteúdo e programa da disciplina deverão ser alcançados por meio de aulas expositivas teóricas, práticas, de Campo, e de seminários. 6) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA: ENSAIO CRÍTICO O ensaio crítico tem como objetivo desenvolver e estimular a capacidade de escrever e de se expressar verbalmente dos estudantes sobre temas ligados à disciplina. Os estudantes prepararão o ensaio e o mesmo será lido uma primeira vez pelo professor, com as recomendações de aperfeiçoamento dos mesmos. O ensaio é trabalho individual e os temas serão discutidos quando da segunda aula. O ensaio é um trabalho individual e os temas serão discutidos, inclusive com sugestões de temas que podem não constar dos abaixo relacionados, serão escolhido quando da segunda aula. Será obrigatória a apresentação oral do mesmo. PRÁTICAS O relatório de práticas deve ser escrito em forma de artigo científico, de forma clara, detalhada e com as referências de acordo com as normas vigentes da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Embora os trabalhos possam ser desenvolvidos em equipe, o relatório de práticas é individual, e os resultados obtidos por outras equipes também devem ser mencionados. Forma de Avaliação Participação em classe Ensaio Crítico Relatório de Práticas Relatório de Campo Porcentagem (%) 10 30 40 20 A nota final será convertida em conceito, segundo a seguinte escala numérica: 9,0 a 10,0 – EXC (excelente) 7,0 a 8,9 – BOM (bom) 5,0 a 6,9 – REG (regular) 0,0 a 4,9 – INS (insuficiente) Será considerado aprovado o aluno que obtiver conceito REG, BOM ou EXC. Independentemente da NF obtida, será considerado reprovado o aluno que não tiver pelo menos 75% de freqüência. Os critérios de aprovação (conceito e faltas) seguem a resolução no 3.359, do Conselho Superior de Ensino e Pesquisa da Universidade Federal do Pará, promulgada em 14 de julho de 2005. 7) BIBLIOGRAFIA DA DISCIPLINA: Barnes R. S. 1996. Zoologia dos invertebrados. Rocca LTDA, 1074. Barnes, R.S.K.; Calow, P. & Olive, P.J.W.. 1995. Os invertebrados: uma nova síntese. São Paulo, Atheneu Editora, 526p. Boltowskoy, D. 1981. Atlas del zooplâncton del Atlântico sudoccidental y Métodos de estudo de trabajo com el zooplâncton marino. INIDEP, Mar del Plata, Argentina, 936p. Boltowskoy, D. 1999. South Atlantic zooplankton. Backhyus Publishers, vols. 1-2, 1706p. Brandini, F. P.; Lopes, R. M.; Gutseit, K. S.; Spach, H. L.& Sassi, R. 1997. Planctonologia na plataforma continental do Brasil - Diagnose e revisão bibliográfica. Fundação de Estudo do Mar. FEMAR, 195p. Brasil.578p Brusca, R.C. & Brusca, G.J. 2003. Invertebrates Sinauer Associates, Inc., Massachussetts. 936p. Esteves, F. de A. 1998. Fundamentos de Limnologia. 28Ed. Interciência. Rio de Janeiro, Falkowski, P.G. and Raven, J.1997. Aquatic Photosynthesis. Blackwell Science, Malden, MA. Grahame, J. 1987. Plankton and Fisheries. R. Arnold Publishers Ltd, 140p. Hall, D.O. and. Rao, K.K. 1994. Photosynthesis. 5th ed. Cambridge University Press. Harris, G.P. 1986. Phytoplankton Ecology. Structure and Fluctuation. London, Chapman and Hall. Harris, R. P.; Wiebe, P. H.; Lenz, J.; Skjoldal, H. R. & Huntley, M. 2000. ICES methodology manual. Academic Press, 684p. Kirk, J.T.O. 1994. Ligh & Photosynthesis in aquatic ecosystems. 2nd ed. Cambridge Univ.Press. Mills, L. E. 1989. Biological Oceanography: An early history. 1870-1986. Cornell Univ. Press, 265p.. Omori, M. & Ikeda, T. 1992. Methods in Marine Zooplankton - Ecology Wiley Interscience, 332p. Parson, T.; Takanashi, M & Hargrave, B. 1984. Bilogical Oceanographic Processes. 3rd. ed. Oxford, Pergamon Press, 330p. Raven, P. Evert; R.F. & Eichlorn, S.E.1999. Biology of Plants. 6 th Ed. W.H. Freeman and Company Worth Publ. 994p. Raymont, J. E. G. 1984. Plankton and productivity in the oceans. Oxford, Pergamon Press, v.2: 660p. Ruppert, E. E. & Barnes (eds) 1996, Invertebrate Zoology. Sanders College Publishers, USA. 1102p. Smith, D. L. 1977. A guide to marine coastal plankton and marine larvae. Kendall / Hunt Publ. Co., 147p. Todd, C. D. & Laverack, M. S. 1991. 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