CONTRATO DE AUTONOMIA
2014 / 2017
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
O Agrupamento de Escolas das Taipas, situado no concelho de Guimarães, foi constituído em julho de
2001 e está sediado na Escola Básica das Taipas.
Abrange um território formado por seis freguesias, tendo os seguintes estabelecimentos de educação:
- a Escola Básica da Charneca, a Escola Básica de Longos, a Escola Básica de Sande S. Lourenço, a Escola
Básica de Sande S. Clemente, a Escola Básica de Sande S. Martinho e a Escola Básica das Taipas.
A população escolar diminuiu cerca de 25% desde a constituição do Agrupamento em julho de 2001 e é
constituída neste ano letivo por 1621 crianças/alunos, distribuídos por 71 turmas do pré-escolar ao 9ºano,
incluindo uma turma de ensino vocacional e outra de percurso curricular alternativo.
De outras nacionalidades são 18 (1%) alunos, 52 (3%) tem necessidades educativas especiais e 48%
beneficiam de apoio socioeconómico.
A educação e o ensino são assegurados por 127 professores/educadores, com grande experiência
profissional, 92% dos quais pertencem aos quadros, sendo conhecedores da realidade do AET e possibilitando a
continuidade pedagógica. Cerca de 50% permanecem na escola há mais de 10 anos.
Os funcionários do AET, em número de 60, são um corpo estável e conhecedor do contexto
comunitário.
O parque escolar sofreu obras de renovação nos últimos anos e está em bom estado de conservação,
exceto a escola sede que aguarda requalificação.
Os índices de formação académica dos pais tem aumentado nos últimos anos, apesar disso ainda
persistem 42% com escolaridade inferior ao 9ºano, havendo apenas 8% com curso superior.
Os encarregados de educação distribuem-se por ocupações dos setores primário, secundário
(cutelarias) e alguns do terciário.
2. RESULTADOS DA AVALIAÇÃO INTERNA
Os resultados da avaliação interna tem-se consolidado, desde há vários anos, em taxas de abandono
escolar quase nulas e taxas de sucesso bem acima dos 90%.
No ano letivo 2012/13 a taxa global de transição/aprovação situou-se nos 95%. De realçar também que
612 alunos (67%) transitaram sem qualquer nível negativo, sendo que, destes, 41 integram o quadro de mérito,
obtendo 90% ou mais de resultados de nível 5, sem apresentar nenhum nível inferior a três.
A taxa de insucesso em Português situou-se nos 12% e em Matemática nos 23%, sendo que, destes,
67 alunos (7%) tiveram negativa em ambas as disciplinas.
Resultados Escolares do 1ºciclo
Exame
Frequência
2012/13
Taxa de sucesso
4ºano
3ºano
2ºano
1ºano
2012/13
Escola
Nacion
48
49
57
57
2013/14
Escola
Nacion
61,5
62,2
63,7
56,1
2013/14
92
Português
95
Matemática
94
Estudo do Meio
98
Português
95
Matemática
90
Estudo do Meio
98
96
Português
98
93
Matemática
97
Estudo do Meio
99
Português
99
Matemática
99
Estudo do Meio
100
94
98
86
84
91
99
99
95
99
Resultados Escolares do 2ºciclo
Exame
Frequência
6ºano
5ºano
Taxa de sucesso
2012/13
2013/14
Escola
Nacion
Escola
Nacion
85
53
52
55,3
57,9
91
81
51
49
48,6
47,3
Inglês
91
90
C. Naturais
97
93
HGP
97
81
Educação Física
99
100
Educação Musical
100
100
Educação Tecnológica
98
98
Educação Visual
98
99
2012/13
2013/14
Português
87
86
Matemática
85
76
Inglês
90
92
C. Naturais
97
94
HGP
97
90
Educação Física
100
100
Educação Musical
100
99
Educação Tecnológica
96
99
Educação Visual
96
100
Português
96
Matemática
Resultados Escolares do 3ºciclo
8ºano
7ºano
Taxa de sucesso
9ºano
Exame
Frequência
2012/13
2012/13
2013/14
Português
86
70
Matemática
80
75
Inglês
86
90
Francês
85
94
Espanhol
94
96
C. Naturais
92
80
Ciências Físico-Química
92
89
História
89
78
Geografia
89
90
Educação Física
98
100
Educação Tecnológica
99
93
Educação Visual
95
97
TIC
94
98
Português
88
86
Matemática
70
83
Inglês
89
89
Francês
96
95
Espanhol
92
100
C. Naturais
96
99
Ciências Físico-Química
93
94
História
89
86
Geografia
90
94
Educação Física
99
100
Educação Tecnológica
98
98
Educação Visual
96
98
TIC
99
99
Português
85
Matemática
2013/14
Escola
Nacion
Escola
88
44
48
54,3
58
78
37
44
51,5
Inglês
95
94
Francês
87
91
Espanhol
94
100
C. Naturais
87
95
Ciências Físico-Química
88
92
História
77
93
Geografia
95
94
Nacion
Qualidade do sucesso (% de alunos sem qualquer nível negativo)
5ºano
6ºano
7ºano
8ºano
9ºano
Global
2012/13
75%
78%
70%
69%
52%
67%
2013/14
69%
65%
61%
61%
64%
64%
3. RESULTADOS DA AUTOAVALIAÇÃO
A equipa do Observatório da Qualidade (OQ) é responsável pelos mecanismos formais de
autoavaliação do AET, sendo constituída por um docente de cada um dos departamentos curriculares, um
elemento da Associação de Pais da E B das Taipas, um assistente operacional/técnico e o presidente da
Associação de Estudantes.
Elabora um quadro de planeamento assente em projetos de intervenção, propostas metodológicas e
procedimentos; constrói instrumentos de trabalho; elabora documentos e relatórios que são apresentados à
Comunidade Educativa.
A recolha de informação é, na sua maioria, efetuada por inquérito e através da consulta de documentos;
sempre que é pertinente também se utiliza a entrevista, individual ou em painel.
Nos relatórios finais, o OQ engendra propostas para solucionar os aspetos que foram considerados
mais débeis no AET. As sugestões de melhoria decorrem de um processo contínuo de profunda reflexão e
discussão no grupo de trabalho e que são sendo sucessivamente partilhadas com o Conselho Pedagógico e a
Comunidade Educativa. Todos os envolvidos podem aperfeiçoá-las no período reflexivo que se segue. Esta
opção metodológica permite que, no final, se materializem eficazmente os diversos planos de melhoria. Numa
fase posterior, o OQ acompanha o desenvolvimento destes planos através do preenchimento de uma checklist
relativa ao grau de aplicação dos planos de melhoria; é através desta apropriação que constatamos o impacto na
renovação das práticas profissionais ou avaliamos os processos de mudança e, por isso mesmo, a
autoavaliação que efetuamos não se compagina com a simples observância de procedimentos administrativos,
mas sustenta práticas bem estruturadas e consequentes com as grandes prioridades, inscritas no PE.
Desde o primeiro ato autoavaliativo, em 2004/05, que os processos de avaliação interna têm vindo a ser
cada vez mais sustentados por princípios de continuidade, estabilidade e melhoria contínua, beneficiando
sempre da experiência acumulada nos ciclos precedentes.
O OQ tem dirigido os seus processos autoavaliativos para as seguintes áreas:
2008/09 - Grau de conhecimento, utilização e rentabilização dos recursos educativos.
2009/10 - Elaboração de um trabalho de investigação “O caminho da excelência” em parceria com a
Psicóloga dos SPO e com a supervisão científica do doutor Leandro Almeida da UM.
2010/11 - Padronização e aferição da conformidade dos instrumentos de avaliação face aos guiões/matrizes,
elaborados por cada subdepartamento.
2011/12 - Qualidade dos apoios educativos prestados às aprendizagens.
2012/13 - Desenvolvimento dos clubes, oficinas e projetos do AET; Implementação e concretização da avaliação
interna do AET.
No final de cada ano letivo, conforme o estabelecido no artigo 6º da Lei 31/2002 e no RI do AET, o OQ elabora
um relatório sobre o grau de concretização do PE e coadjuva na aplicação de inquéritos de autoavaliação das
diversas estruturas de gestão e orientação educativa.
4. RESULTADOS DA AVALIAÇÃO EXTERNA
No ano letivo 2013/2014 o agrupamento foi submetido a avaliação externa tendo obtido os seguintes resultados:
Resultados – BOM
Prestação do Serviço Educativo – MUITO BOM
Liderança e Gestão – MUITO BOM
A equipa de avaliação realçou como pontos fortes do desempenho do agrupamento:
- A manutenção do bom ambiente que se vive no Agrupamento, em resultado da ação intencional dos diretores
de turma e do trabalho do Gabinete Disciplinar, nas questões da indisciplina, com resultados positivos;
- A cultura de integração efetiva dos alunos com necessidades educativas especiais permanentes que
participam, ativamente, de acordo com os seus perfis de funcionalidade, em toda a vida escolar;
- O investimento na componente experimental, transversal à educação pré-escolar e ao ensino básico,
decorrente do desenvolvimento do currículo em sala de aula e da oferta diversificada de atividades de
enriquecimento e extracurriculares do plano anual;
- A visão estratégica da liderança de topo assente numa cultura participativa e de corresponsabilização nos
processos de gestão do Agrupamento;
- A boa articulação com o meio, com expressão na adesão a um conjunto diversificado de parcerias e protocolos
com impacto no serviço educativo prestado, o que tem contribuído para enriquecer a oferta formativa e a
melhoria das aprendizagens;
- A aposta em ações de formação em contexto de trabalho, em consonância com as áreas prioritárias do projeto
educativo, que revertem para a melhoria do serviço educativo prestado.
A equipa de avaliação identificou as seguintes áreas de melhoria:
- O reforço da reflexão conducente à identificação dos fatores internos, designadamente ao nível das práticas de
ensino, com vista à implementação de estratégias promotoras de mais e melhor sucesso;
- O aprofundamento da articulação curricular, no sentido da conjugação de esforços dos intervenientes
educativos, designadamente, na sequencialidade de conteúdos programáticos e de estratégias de diferenciação
pedagógica, com vista à melhoria dos resultados nos 1º e 2ºciclos;
- A monitorização regular das medidas de promoção do sucesso escolar e do seu impacto, em ordem à melhoria
do desempenho dos alunos, particularmente em português e matemática;
- A implementação de mecanismos de acompanhamento e de supervisão da atividade letiva em sala de aula,
enquanto contributo para uma prática pedagógica autorregulada;
- A definição de metas mensuráveis que facilitem a monitorização regular do projeto educativo e a avaliação das
ações de melhoria e promovam uma ação pedagógica de excelência.
5. O CONSELHO GERAL DO AGRUPAMENTO, na sua reunião ordinária de 21 de julho aprovou o plano de
desenvolvimento da autonomia, materializado na aprovação prévia da minuta do contrato a celebrar.
Assim:
No âmbito do desenvolvimento do regime jurídico de autonomia da escola, consagrada pelo Decreto-Lei
nº43/89, de 3 de fevereiro, e ao abrigo do Decreto-Lei nº75/2008, de 22 de abril, com a nova redação que lhe foi
dada pelo Decreto-Lei nº137/2012, de 2 de julho, e pela Portaria nº265/2012, de 30 de agosto, e demais
legislação aplicável, o Ministério de Educação e Ciência (MEC), através da Direção Geral dos Estabelecimentos
Escolares e o Agrupamento de Escolas das Taipas celebram e acordam entre si o presente contrato de
autonomia, que se rege pela regulação suprarreferida e ainda pelas cláusulas seguintes:
Cláusula 1ª
Objetivos Gerais
Os objetivos gerais do contrato são:
1. Melhorar a operacionalização do Projeto Educativo do Agrupamento, otimizando um modelo pedagógico
centrado num plano de ação que permita mais eficácia em termos de resultados escolares.
2.
Garantir de forma coerente e sustentada uma progressiva qualificação das aprendizagens e dos percursos
escolares dos alunos, com uma particular incidência em áreas estruturantes do conhecimento, como
Português e Matemática.
3. Consolidar os mecanismos de regulação e de autoavaliação, analisando anualmente os dados resultantes
do processo de monitorização dos percursos escolares dos alunos como instrumentos pedagógicos de
melhoria contínua do Agrupamento.
4.
Valorizar, a nível das aprendizagens, os bons desempenhos dos alunos através de projetos de excelência,
de inovação e de eficácia.
5.
Privilegiar na ação educativa a cultura, a dimensão ética e moral, o ambiente, a educação para a saúde, a
segurança, o bem-estar e equilíbrio pessoal e interpessoal.
6. Construir planos de formação para os profissionais do Agrupamento conducentes à melhoria dos
desempenhos.
Cláusula 2ª
Objetivos Operacionais
Os objetivos operacionais são:
2.1 Manter a taxa de abandono escolar próxima dos 0%.
2.2 Reduzir, no prazo de vigência deste contrato, em 6% o insucesso, na avaliação externa, nas áreas
estruturantes de Português e Matemática.
2.3 Manter a taxa global do sucesso escolar (transição e aprovação) acima dos 90%.
2.4 Diminuir em 5% ao ano o diferencial máximo entre os resultados da classificação interna e os
resultados da classificação externa (4º, 6º e 9º anos).
2.5 Consolidar modelos alternativos que reforcem a diferenciação na aprendizagem, sobretudo junto dos
alunos com necessidades específicas.
2.6 Garantir o apoio a todos os alunos com Necessidades Educativas Especiais, de forma sistematizada e
permanente mediante o desenvolvimento de projetos inovadores e empreendedores.
2.7 Aumentar em 10% os alunos devidamente encaminhados para apoio na sala de estudo.
2.8 Dar mais expressão à valorização dos alunos que usufruam de planos de desenvolvimento e
aprofundamento dos conhecimentos.
2.9 Adequar as ofertas educativas às reais necessidades e vontades de alunos e encarregados de
educação, de forma a garantir a igualdade de oportunidades.
2.10 Criar projetos onde os alunos possam participar em iniciativas solidárias e / ou culturais, exercendo
um cidadania ativa consequente.
2.11 Reforçar as competências em literacias aumentando o nº de alunos leitores.
2.12 Incentivar e reforçar os hábitos de pesquisa.
2.13 Diminuir em 5% ao ano o número de acidentes no recinto escolar, tomando como referente a média
do último quadriénio;
2.14 Reduzir em 5% o número de ocorrências que justifiquem medidas disciplinares.
2.15 Reforçar práticas de ação pedagógica de partilha reflexiva.
2.16 Proporcionar aos docentes e não docentes ofertas formativas que vão de encontro às suas
necessidades e de valorização profissional.
2.17 Manter o grau de satisfação dos encarregados de educação.
2.18 Consolidar parcerias com as instituições da comunidade.
2.19 Reforçar a ocupação diversificada dos tempos livres.
2.20 Implicar o OQ no acompanhamento e monitorização da gestão estratégica deste contrato.
Cláusula 3ª
Plano de ação estratégica
Tendo em vista a concretização dos objetivos previstos nas cláusulas nº1 e 2, desenvolve-se o plano de
ação estratégico, ANEXO I a este contrato.
As atividades terão de ser operacionalizadas respeitando a legislação vigente e tendo em conta os
recursos humanos existentes no Agrupamento e aqueles que vierem a ser autorizados no âmbito da celebração
deste contrato.
Cláusula 4ª
Competências reconhecidas à escola
Com o presente contrato, o Ministério da Educação e Ciência reconhece à escola as seguintes
competências para o desenvolvimento da sua autonomia:
1. Contratar um técnico de mediação escolar para implementação das ações/estratégias previstas no plano de
ação;
2. Definir regras de constituição de turmas;
3. Conceber, organizar e executar apoios à aprendizagem;
4. Definir critérios para a organização e gestão de recursos;
5. Gerar e aplicar receitas próprias, investindo-as em recursos e projetos que melhorem as condições de ensino
e aprendizagem, em benefício dos alunos;
6. Ceder espaços, instalações ou equipamentos para a realização de iniciativas de caráter desportivo, cultural,
cívico ou outro da comunidade
7. Estabelecer parcerias diversas em torno de projetos específicos com a Autarquia e com instituições da
comunidade
Cláusula 5ª
Compromissos da escola
Com vista a cumprir os objetivos gerais e operacionais constantes do presente contrato, a escola
compromete-se e fica obrigada a:
1. Desenvolver o plano de ação estratégica de acordo com os objetivos definidos, de modo a alcançar as metas
propostas.
2. Otimizar a ação educativa.
3. Gerir racionalmente o orçamento e os recursos humanos.
4. Promover a participação dos pais e encarregados de educação na vida da escola.
5. Promover a formação do pessoal docente, não docente, discente e pais e encarregados de educação, que
responda às necessidades do Agrupamento.
Cláusula 6ª
Compromissos do Ministério da Educação e Ciência
Pelo presente contrato, o Ministério da Educação e Ciência compromete-se e obriga-se a:
1. Contratar um psicólogo para reforçar a promoção do sucesso educativo e implementação das
ações/estratégias previstas no plano de ação;
2. Autorizar a transferência dos ganhos de eficiência decorrentes de uma melhor gestão de recursos financeiros,
para efeitos da oferta de formação vocacional, sem prejuízo do pedido de autorização por parte do Agrupamento
de Escolas aos serviços competentes do Ministério da Educação e Ciência;
3. Conceder à Direção o direito de definir o número de alunos e turmas a constituir no Agrupamento, de acordo
com uma criteriosa gestão dos serviços, sem prejuízo da rede escolar que venha a ser definida pelo Ministério
da Educação e Ciência;
4. Manter com a escola um relacionamento institucional aberto e colaborante, no quadro da delimitação de
competências decorrentes da lei e do presente contrato.
5. Participar na Comissão de Acompanhamento prevista no artigo 9º da Portaria nº 265/2012, de 30 de agosto.
Cláusula 7ª
Duração do contrato
1. O presente contrato de autonomia vigorará até ao termo do ano letivo 2017/2018;
2. O presente contrato pode ser revisto e alterado a todo o tempo, por acordo entre as partes, respeitando o
requisito previsto na alínea a) do artigo 6º da presente portaria.
Cláusula 9ª
Acompanhamento e monitorização
A escola constituiu uma estrutura permanente de acompanhamento e monitorização formada pelo
diretor e pelo Observatório da Qualidade que, nomeadamente, desenvolverá as seguintes competências:
a) Monitorizar o cumprimento e a aplicação do presente contrato e acompanhar o desenvolvimento do
processo;
b) Monitorizar o processo de autoavaliação da escola;
c) Produzir e divulgar o relatório anual de progresso;
d) Constituir meio de interlocução com os serviços competentes do Ministério da Educação e Ciência.
Cláusula 10ª
Casos omissos
Todas as matérias não reguladas no presente contrato serão regidas pela lei geral aplicável.
ANEXO I - PLANO DE AÇÃO ESTRATÉGICA
AÇÃO
ESTRATÉGIAS
2.1 Manter a taxa de abandono escolar - Cursos vocacionais;
- Percurso Curricular Alternativo
próxima dos 0%.
- Intervenção dos SPO
2.2 Reduzir, no prazo de vigência deste
contrato, em 6% o insucesso nas áreas
estruturantes de Português e Matemática.
.
2.3 Manter a taxa global do sucesso escolar
(transição e aprovação) acima dos 90%.
.
- Projeto “Matemática um gosto a descobrir” – (4ºano)
- Sala de Estudo
- Apoio ao Estudo
- Assessorias
- Apoio educativos
- Plano Nacional de Leitura
- Projetos e Clubes
- Sala de Estudo
- Apoios
- Planos pedagógicos específicos
- Criar na sala de estudo, o espaço “Prova +” facilitando a todos os
alunos os melhores recursos de preparação para as provas finais de 6º e
9ºano.
- Converter no último período, o tempo de OC e Apoio ao Estudo para
Português e Matemática, com atividades de preparação para as provas
finais do 4ºano e 6º anos.
2.4 Diminuir em 5% ao ano o diferencial
máximo entre os resultados da classificação
interna e os resultados da classificação externa
(4º, 6º e 9º anos)
- Criação de apoios/oficinas para alunos com nível médio e médio elevado
.
no sentido de aprenderem mais e melhor.
RECURSOS/INTERVENIENTES
Diretores de turma
CALENDARIZAÇÃO
Ao longo do ano letivo
CPCJ
Docentes
Ao longo do ano letivo
Conselho de Turma
Todos os Docentes
Ao longo do ano letivo
Sala de Estudo
Centro de recursos específicos
Sala de aula
Todos os docentes
3º Período
2.5 Consolidar modelos alternativos que
reforcem a diferenciação na aprendizagem,
sobretudo junto dos alunos com necessidades
específicas.
- Criação de grupos de homogeneidade relativa no 5º, 6º e 7º que
beneficiem de apoios temporários focalizados, apoios estes que
Equipas pedagógicas
preencham, na totalidade, a dotação horária semanal da disciplina;
- Atribuir na disciplina de Matemática mais um tempo de 45 minutos para
suprir as dificuldades de aprendizagem;
Sala da Educação Especial
2.6 Garantir o apoio a todos os alunos com
Necessidades Educativas Especiais, de forma - Atividades promovidas pela Educação Especial:
Docentes
sistematizada e permanente mediante o -Parceria e desenvolvimento de projetos na construção de respostas SPO
desenvolvimento de projetos inovadores e educativas diversificadas.
Outras Entidades
empreendedores.
Ao longo do ano letivo
Ao longo do ano letivo
Coordenação da sala
2.7 Aumentar em 10% os alunos devidamente Fomentar planos de trabalho específico.
encaminhados para apoio na sala de estudo.
Docentes
Ao longo do ano letivo
DT
Alunos
2.8 Dar mais expressão à valorização dos
alunos,
que
desenvolvimento
conhecimentos.
usufruam
e
de
planos
aprofundamento
- Criar aulas de desenvolvimento voluntário
Alunos de plano de
de - Fomentar o acesso a atividades científicas culturais e artísticas.
desenvolvimento e
Implicar
os
alunos
de
excelência
em
projetos
de
inovação
e
dos
aprofundamento/ Docentes
empreendedorismo.
2.9 Adequar as ofertas educativas às reais
necessidades e vontades de alunos e - Oferta educativa (PCA) e Vocacional
encarregados de educação, de forma a garantir - Projetos, clubes.
a igualdade de oportunidades.
2.10 Criar projetos onde os alunos possam
participar em iniciativas solidárias e / ou
culturais, exercendo um cidadania ativa
consequente.
Conselho Pedagógico
Horário
Convencionado
Ao longo do ano letivo
Conselho Geral
Associações de Beneficência,
- Evento anual: campanhas solidariedade, defesa de património, defesa do Instituições, Associação de Pais,
ambiente, dia do cidadão, defesa das minorias étnicas.
Associação de Estudantes,
Associações Cívicas e Culturais
Comunidade
Datas comemorativas
Educativa,Empresas.
BECRE
2.11 Reforçar as competências em literacias
aumentando o nº de alunos leitores.
Criação Registo Individual de Leitura (RIL) por aluno.
Docentes de Português e do
Ao longo do ano letivo
1ºciclo
Criar, na BECRE e nas restantes BE do agrupamento áreas em destaque
2.12 Incentivar e reforçar os hábitos de com temáticas de apoio às atividades, seguindo as solicitações dos grupos Grupos disciplinares
pesquisa
disciplinares.
2.13 Diminuir em 5% ao ano o número de - Campanhas específicas.
acidentes no recinto escolar, tomando como - Criação de brigadas de seguranças (1ºciclo).
Clube de Proteção Civil
Ao longo do ano letivo
Ao longo do ano letivo
Delegado de Turma
referente a média do último quadriénio.
Gabinete Disciplinar
2.14 Reduzir em 5% o número de ocorrências - Implicar Gabinete Disciplinar
- Mediação Escolar
que justifiquem medidas disciplinares.
- Modalidade de apoio em Tutoria
Tutores
SPO
Ao longo do ano letivo
CPCJ
E.E
Associação de Estudantes
2.15 Reforçar práticas de ação pedagógica de - Organização de Seminários no final do ano subordinado a um tema.
- Acompanhamento e partilha da atividade letiva em sala de aula.
partilha reflexiva.
Docentes do AET
Por ano letivo
CFFH
2.16 Proporcionar aos docentes e não
docentes ofertas formativas que vão de Ações de formação no domínio científico e pedagógico. (Formação
encontro às suas necessidades e de creditada e formação em contexto).
valorização profissional.
- Sessões/Debates: “ Pais atentos, melhor escola”:
Manter a taxa de satisfação dos Atividades que envolvam temáticas sobre indisciplina, regras da sala de
aula/escola, sala de estudo (como estudar?)
encarregados de educação.
- Edição/Divulgação deste espaço na página da escola.
2.17
Docentes (com nível de
formação docente)
Não Docentes
De acordo com o
calendário de
propostas de
formação.
Docentes
E.E/ Associação de Pais
Gabinete Disciplinar
Tutores
Psicóloga
CPCJ
Início e ao longo do
ano letivo
Coordenação da sala de estudo
DT
Unidades de Saúde Familiar,
Empresas, Escolas Profissionais,
2.18 Consolidar parcerias com as instituições Apoios e parcerias na: Educação para a saúde, Segurança, Ambiente Academias de Música, Teatro
(Eco-Escolas), Expressão artística.
da comunidade
Oficina, Bombeiros Voluntários
Ao longo
letivo.
do
ano
das Taipas
Equipa de Alunos
2.19 Reforçar a ocupação diversificada dos Desporto escolar, Clubes , Oficinas e BECRE.
Coordenadores e docentes dos
tempos livres.
Clubes
Campeonatos
ao
longo do ano letivo
2.20 Implicar o OQ no acompanhamento e
monitorização da gestão estratégica deste
contrato.
Equipa do OQ
Inquéritos/relatórios de autoavaliação interna
Comunidade Educativa
Nos ciclos avaliativos
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CONTRATO DE AUTONOMIA