UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ ÁREA DE CIÊNCIAS EXATAS E AMBIENTAIS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL UTILIZAÇÃO DO ASFALTO FLEXÍVEL RECICLADO MICROFRESADO NA COMPOSIÇÃO DAS BASES DO PAVIMENTO UTILIZANDO CIMENTO PORTLAND Kaoane Garbin Chapecó Novembro 2013 KAOANE GARBIN UTILIZAÇÃO DO ASFALTO FLEXÍVEL RECICLADO MICROFRESADO NA COMPOSIÇÃO DAS BASES DO PAVIMENTO UTILIZANDO CIMENTO PORTLAND Trabalho de Monografia I apresentado ao Curso de Engenharia Civil da Universidade Comunitária da Região de Chapecó, como parte dos requisitos para obtenção de aprovação na disciplina. Orientador (a): Prof.ª Andrea Giovana Foltran Menegotto Chapecó Novembro 2013 Dedico este trabalho a Deus, aos meus familiares e colegas de curso. AGRADECIMENTOS Primeiramente agradeço a Deus por ter me possibilitado a realização deste trabalho. Agradeço a empresa Planaterra Terraplenagem e Pavimentação Ltda, por me permitir a realização dos ensaios laboratoriais em suas dependências, ao gerente administrativo João Menegazzo e ao laboratorista Luis César Alves e seu assistente Ilso Mendes. Agradeço a Prof.ª Andrea Giovana Foltran Menegotto, orientadora deste trabalho de pesquisa, pela sua dedicação e atenção em me atender prontamente sempre que a solicitei, e por todo o conhecimento que me proporcionou com a realização deste trabalho, sou grata por me permitir este enorme aprendizado, levarei comigo pelo resto da vida. E por fim, não menos importante agradeço com um imenso carinho aos meus pais, pela compreensão, ajuda e por toda a paciência que tiveram para comigo durante esta etapa da minha vida. O futuro pertence aqueles que acreditam na beleza dos seus sonhos. Elleanor Roosevelt RESUMO GARBIN, Kaoane. UTILIZAÇÃO DO ASFALTO FLEXÍVEL RECILCADO MICROFRESADO NA COMPOSIÇÃO DAS BASES DO PAVIMENTO UTILIZANDO CIMENTO PORTLAND. Trabalho de Monografia I - Curso de Engenharia Civil, UNOCHAPECÓ, Chapecó, 2013. O ramo de pavimentação asfáltica vem se difundindo cada vez mais no mercado, essa difusão acaba trazendo novas tecnologias e novos métodos de construção das rodovias, como é o caso da reciclagem do asfalto, que utiliza máquinas fresadoras tendo como objetivo principal, proporcionar o reaproveitamento do material inservível do pavimento que seria depositado em bota fora, de forma a contribuir com a preservação do meio ambiente. Esta técnica de recuperação e reutilização dos materiais do pavimento pelo intermédio das máquinas fresadoras, é uma técnica relativamente bastante difundida, porém pouco conhecida e aplicada no Brasil. Por isso, este trabalho de pesquisa foi desenvolvido com o intuito de averiguar mediante ensaio de ISC (Índice de Suporte Califórnia) como o material reciclado microfesado a frio, se comporta quando é substituído por uma base de brita graduada na cidade de Chapecó. Palavras-chave: pavimentação, fresadoras, recuperação, reutilização, reciclagem. LISTA DE FIGURAS Figura 1: Sequência da máquina em uso. ................................................................................. 20 Figura 2: Composição Granulométrica..................................................................................... 21 LISTA DE TABELA Tabela 1- Cronograma de atividades ........................................................................................ 25 Tabela 2- Orçamento ................................................................................................................ 26 LISTA DE SIGLAS DNIT: Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes DNER: Departamento Nacional de Estradas de Rodagem DCP: Dynamic Cone Penetrometer ISC: Índice de Suporte Califórnia SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 11 2. TEMA ................................................................................................................................. 12 3. DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA .................................................................................. 12 4. OBJETIVOS ...................................................................................................................... 12 4.1. OBJETIVO GERAL ................................................................................................ 12 4.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................... 12 5. JUSTIFICATIVA ............................................................................................................. 13 6. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ........................................................................................ 14 6.1. HISTÓRICO DO DESENVOLVIMENTO DA ENGENHARIA RODOVIÁRIA ...... 14 6.2. TIPOS DE PAVIMENTOS ...................................................................................... 15 6.3. IMPORTÂNCIA DO PAVIMENTO ........................................................................ 16 6.4. AGENTES CONTRIBUINTES NA DEGRADAÇÃO DO PAVIMENTO ................ 16 6.5. MECANISMOS DE DETERIORAÇÃO DO PAVIMENTO ..................................... 17 6.6. RECUPERAÇÃO DO PAVIMENTO ....................................................................... 18 6.7. PROCESSO DE RECICLAGEM ............................................................................. 19 6.8. ENSAIOS REALIZADOS ....................................................................................... 20 6.9. PESQUISAS CORRELATADAS JÁ REALIZADAS ............................................... 22 7. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ................................................................. 24 8. CRONOGRAMA DE AÇÃO ............................................................................................ 25 9. ORÇAMENTO................................................................................................................... 26 10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 27 11 1. INTRODUÇÃO A técnica de reciclagem do pavimento, bem como a recuperação e reutilização dos materiais pelo intermédio da fresagem, é uma técnica relativamente bastante difundida, porém pouco conhecida e aplicada no Brasil. Por isso o projeto de pesquisa primeiramente terá cunho informativo, de um breve histórico do desenvolvimento da engenharia rodoviária, quais os tipos de pavimentos existentes no mercado, a importância do pavimento nos dias atuais, quais os agentes contribuintes na degradação e deterioração do pavimento, como é feita a recuperação do pavimento in situ e qual o método de reciclagem utilizado, no qual se adotou o processo de reciclagem a frio. Para a segunda parte do projeto, serão coletadas amostras do pavimento e da base de brita graduada da rodovia BR-480 para ensaios laboratoriais, a fim de analisar as amostras quanto seu índice granulométrico e logo após a conclusão da reciclagem, analisar o material através de ensaios de Índice de Suporte Califórnia através do DCP. Por fim, analisar seu custo por m³ da base de brita graduada em relação à base fresada de material reciclado, através de planilha do Excel. __________________________________________________________________________________________ Kaoane Garbin. Chapecó: ACEA/UNOCHAPECÓ, 2013. 12 2. TEMA Estudo da utilização do asfalto flexível reciclado microfresado a frio na composição das bases do pavimento utilizando cimento Portland. 3. DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA Como o material microfesado a frio reciclado se comporta quando é substituído por uma base de brita graduada? 4. OBJETIVOS 4.1. OBJETIVO GERAL Averiguar mediante ensaio de ISC (Índice de Suporte Califórnia) como o material reciclado microfesado a frio se comporta quando é substituído por uma base de brita graduada na cidade de Chapecó. 4.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Realizar ensaios laboratoriais de ISC (Índice de Suporte Califórnia) para avaliar a umidade e densidade ótima do material reciclado determinado através do DCP (Dynamic Cone Penetrometer). Analisar se o material reciclado após ensaios de ISC atende a especificação das normas. Verificar a necessidade de correção do material granular microfresado, através do ensaio de granulometria. __________________________________________________________________________________________ Kaoane Garbin. Chapecó: ACEA/UNOCHAPECÓ, 2013. 13 Analisar o custo da base de brita graduada em m³ comparado com o material microfresado a frio. 5. JUSTIFICATIVA Segundo dados da Confederação Nacional dos Transportes (CNT, 2011) as rodovias correspondem a 60% de todo o transporte terrestre e diante disso devem ocorrer mais investimentos neste setor, para que se possam construir estradas cada vez mais resistentes e seguras, que sejam capazes de atender a demanda de veículos, tanto leves como pesados. Pensando nestes investimentos, e devido ao problema ambiental gerado na construção de uma rodovia, como é o caso dos resíduos do revestimento que são descartados em bota fora, e que muitas vezes são colocados em aterros não licenciados ou até mesmo na margem do corpo estradal, a resolução 307 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA, 2002) em seu artigo quarto, cita que todos os resíduos da construção civil não poderão ser dispostos em aterros de resíduos domiciliares, em áreas de "bota fora", em encostas, corpos d’água, lotes vagos e em áreas protegidas por Lei. Ainda segundo a resolução 307 do (CONAMA 2002), a disposição inadequada dos resíduos contribui para a degradação da qualidade ambiental. Sampaio e Brito (2009) afirmam que a destinação incorreta contribui também para a degradação do meio ambiente a retirada de solos, instabilidade de taludes, terraplenagem, empréstimos, bota-foras, degradação de áreas de canteiro de obras, rebaixamento de lençóis freático e assoreamento de terrenos naturais são os impactos mais comuns. A fim de sanar este problema, foi elaborado um novo método de confecção e até mesmo de restauração do pavimento, que busca reutilizar todo este resíduo através da microfresagem na composição da base do pavimento, eliminando assim o uso de bota fora. Segundo Echeverria (2012) a fresagem de pavimentos asfálticos é, nos dias atuais, uma das técnicas constantemente aplicadas nas obras de recuperação e manutenção das estradas. __________________________________________________________________________________________ Kaoane Garbin. Chapecó: ACEA/UNOCHAPECÓ, 2013. 14 Segundo a Revista O Empreiteiro (2013) o asfalto fresado no Brasil ainda é pouco reaproveitado, é usado somente na pavimentação de acostamentos, revestimento de estacionamentos e estradas de serviço, a maior parte deste material é estocada em depósitos, gerando um enorme passivo ambiental, embora seja a técnica mais moderna que existe hoje no mercado mundial, devido sua realização se efetuar em pavimentos pré-existentes. Deste modo, esta pesquisa busca verificar através de ensaios de laboratório como será o comportamento do solo mediante estas modificações do pavimento com o uso da microfresagem e a adição de cimento Portland, com ensaios de ISC (Índice de Suporte Califórnia), determinado através do DCP (Dynamic Cone Penetrometer) a fim de comparar os resultados com as especificações prescritas nas normas, além de verificar a necessidade de correção do material granular, através do ensaio de granulometria. 6. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 6.1. HISTÓRICO DO DESENVOLVIMENTO DA ENGENHARIA RODOVIÁRIA Segundo Get (2003) a construção rodoviária é uma das mais antigas artes conhecidas pela humanidade, o desenvolvimento da indústria e o aprimoramento dos veículos de transporte introduziram alterações e aprimoraram o método na construção das rodovias. As primeiras estradas construídas pelo homem foram feitas em regiões montanhosas ou de floresta densa, construídas com troncos e galhos sobre terrenos brejosos, porém as más condições oferecidas de aderência levaram a estudar novas formas de solidarização entre as partículas granulares do pavimento. Ainda segundo o mesmo autor o número de automóveis aumentou no período anterior á Primeira Guerra, de modo que veículos de tração animal não poderiam mais frequentar a mesma estrada que os demais veículos, gerando assim as primeiras rodovias de concepção atual. A primeira estrada pavimentada no Brasil foi à rodovia Presidente Dutra, no ano de 1950. (RIBEIRO, 2011). __________________________________________________________________________________________ Kaoane Garbin. Chapecó: ACEA/UNOCHAPECÓ, 2013. 15 Segundo Quintiere (2011) a estrada que liga Petrópolis (RJ) a Juiz de Fora (MG) foi arquitetada no ano de 1861 pelo então imperador Dom Pedro II, a rodovia foi construída por colonos alemães que utilizaram o método de macadame seco. 6.2. TIPOS DE PAVIMENTOS O subleito por si só não consegue absorver todas as tensões impostas pelos automóveis, logo a alternativa mais utilizada para viabilizar essa transferência de tensões, consiste em aumentar o número de camadas do pavimento ou a rigidez das camadas superiores, estes mecanismos influenciam na geração de dois grandes grupos, os pavimentos rígidos e os pavimentos flexíveis (OLIVEIRA, 2003). “É chamado flexível, o pavimento executado de revestimento betuminoso sobre uma base granular, e de rígido o pavimento executado com concreto de cimento Portland” (TRAMONTINI; CHONG; SPECHT, 2008, p. 1). O Brasil possui apenas 4% das rodovias asfaltadas rigidamente, visto que, sua vida útil é de no mínimo 20 anos. (CASTRO, 2012). Enquanto o pavimento flexível segundo Brito e Castro (2008), tem uma vida útil de no mínimo 10 anos. O pavimento rígido resiste a produtos químicos, óleos, intempéries, distribuem melhor as cargas ao longo do pavimento, é praticamente impermeável, resiste ao calor e necessita de uma pequena manutenção rotineira, enquanto o pavimento flexível pode ser afetado pelos produtos químicos, absorve umidade com rapidez, altas temperaturas produzem o amolecimento do material e necessitam de manutenção rotineira. (MESQUITA, 2001). A escolha de cada um dos pavimentos depende de vários fatores, os pavimentos rígidos, por exemplo, são utilizados mais frequentemente em áreas de tráfego urbano mais intenso, porém o flexível tem um custo menor e o tempo de execução é mais rápido. (UFPR, 2012). __________________________________________________________________________________________ Kaoane Garbin. Chapecó: ACEA/UNOCHAPECÓ, 2013. 16 6.3. IMPORTÂNCIA DO PAVIMENTO A população sempre necessitou fazer deslocamentos entre as diferentes regiões, promovendo assim a integração cultural, política, econômica ou social. Um dos meios pelo qual são realizados esses deslocamentos são pelo intermédio de estradas, elas garantem segurança, conforto, eficiência e economia aos seus usuários (NETO, 2011). As estradas contribuem com a integração das demais cidades, barateia os custos de escoamento da produção, torna as comunidades acessíveis a determinados bens e serviços, traz mais conforto e rapidez ao tráfego, enfim, traz possibilidades de melhoria de qualidade de vida (BOFF, 2004). Uma estrada construída de maneira correta apresenta menores riscos devido à perda de controle dos veículos, garantindo assim a possibilidade de frenagens ou desvios repentinos (NETO, 2011). 6.4. AGENTES CONTRIBUINTES NA DEGRADAÇÃO DO PAVIMENTO Os agentes contribuintes na degradação do pavimento são de origem externa, como as intempéries e a carga dos veículos que podem ocorrer excessivamente sobre o pavimento (OLIVEIRA, 2003). O tráfego excessivo de veículos provoca o trincamento, ruptura do revestimento e desagregação da pista (DNER, 2008). “A radiação ultravioleta produzida pelos raios solares provoca um endurecimento lento e continuado do asfalto. Com o endurecimento, vem uma redução na elasticidade, que resulta em trincamento quando a superfície se contrai.” (OLIVEIRA, 2003, p. 7). Ainda o mesmo autor afirma que a quantidade de umidade do subleito aumenta devido à presença da água da chuva, e consequente perda de suporte, isto ocorre especialmente nos períodos chuvosos, quando a umidade absorvida pelo solo é maior do que em dias normais. __________________________________________________________________________________________ Kaoane Garbin. Chapecó: ACEA/UNOCHAPECÓ, 2013. 17 “A variação da temperatura entre os períodos diurnos e noturnos gera esforços de dilatação e contração das camadas superficiais de um pavimento. Portanto, caso o pavimento esteja em regiões que apresentam grandes variações de temperatura ao longo do dia, esse efeito pode causar danos à sua superfície” (OLIVEIRA, 2003, p. 7). Segundo o Manual de Reabilitação de Pavimentos (DNER, 2008) as mudanças térmicas provocam a retração e expansão do pavimento, ocasionando trincas e exsudação. 6.5. MECANISMOS DE DETERIORAÇÃO DO PAVIMENTO Segundo o Manual de Reabilitação de Pavimentos (DNER, 2008) os pavimentos não foram feitos para durarem eternamente, mas apenas para um determinado ciclo de vida, o pavimento inicia numa condição ótima até chegar a uma ruim. A passagem de muitos veículos repetidamente acaba desenvolvendo um efeito acumulativo de tensões na pista, levando á permanente deformação e/ou rachadura por fadiga (WIRTGEN, 2012). “A deformação permanente causada pelo adensamento, em que as tensões de cargas repetidas fazem com que as partículas individuais na camada do pavimento se aproximem, o que resulta na perda de vazios ou no cisalhamento de partículas ao passarem umas pelas outras” (WIRTGEN, 2012, p. 26). O mesmo autor cita que as rachaduras por fadiga se manifestam na parte inferior da camada, onde a tração gerada pelas cargas das rodas atinge o máximo, logo essas rachaduras se propagam até a superfície. “Depois que a rachadura penetrar a capa de proteção, a água poderá entrar na estrutura subjacente do pavimento, [...] o efeito de amolecimento causado pela água leva a uma redução da resistência, o que resulta numa taxa maior de deterioração” (WIRTGEN, 2012, p. 26). Segundo o Manual de Reabilitação de Pavimentos (DNER, 2008) as trincas podem ser geradas também pelo envelhecimento do pavimento, quando o ligante asfáltico presente na capa acaba perdendo seus elementos mais leves devido à exposição ao ar, com o tempo esse fenômeno torna-se mais suscetível a rompimentos. __________________________________________________________________________________________ Kaoane Garbin. Chapecó: ACEA/UNOCHAPECÓ, 2013. 18 6.6. RECUPERAÇÃO DO PAVIMENTO “A reciclagem surge como sendo um processo alternativo às soluções tradicionais, com o reaproveitamento dos materiais provenientes de pavimentos degradados (que são incorporados nas camadas de novos pavimentos), tendo vantagens ambientais, técnicas e econômicas e evitando-se o recurso a zonas de vazadouro.” (CUNHA, 2010, p.19). Segundo o Manual de Reabilitação de Pavimentos (DNER, 2008) a reciclagem do pavimento existente apresenta uma solução para muitos problemas, além de apresentar vantagens como a conservação de agregados, ligantes e energia, preservação do meio ambiente e manutenção das condições geométricas existentes. A reciclagem dos materiais da pavimentação torna-se uma solução atrativa, quando nas proximidades há escassez de materiais petróleos, além disso, reduz o entulho que gera grande impacto ambiental se depositado em áreas ilegais, também reduz a necessidade de abertura de novas jazidas para obtenção de agregados (MOREIRA; SOARES, 2009). “A reutilização de material fresado, que por muitos anos foi relegado a depósito em aterros, surge como alternativa viável para utilização em vias de baixo volume de tráfego. Apesar da tecnologia de reciclagem ser bastante difundida, em locais de baixo poder orçamentário ainda se opta pela solução tradicionalista de remover a camada danificada, transportá-la e depositá-la nos “bota-foras”” (MOREIRA; SOARES; MOTTA, 2009, p.2). Segundo Cunha (2010) a técnica de reciclagem não apresenta apenas um método de realização, mas sim vários, o que diferencia um processo do outro é fundamentalmente o local onde se realiza o processo, designadas técnicas de reciclagem in situ ou em central. “As técnicas in situ têm a vantagem de evitar o transporte do material fresado e de se poder aproveitar na totalidade o material fresado proveniente do pavimento degradado por outro lado, as técnicas em central apresentam maiores custos econômicos decorrentes da necessidade de transportar o material até à central de reciclagem” (CUNHA,2010,p.33). Segundo Oliveira (2003) a reciclagem dos materiais oriundos da pavimentação é uma técnica de reconstrução do pavimento, no qual o material é processado no próprio local por intermédio das recicladoras, transformando o pavimento degradado em uma nova base homogênea, a fim de resistir às cargas geradas pelos veículos e as intempéries. __________________________________________________________________________________________ Kaoane Garbin. Chapecó: ACEA/UNOCHAPECÓ, 2013. 19 6.7. PROCESSO DE RECICLAGEM Segundo Wirtgen (2012) o processo de reciclagem a frio, é uma nomenclatura utilizada para recuperação e reutilização dos materiais existentes no pavimento, sem a adição de calor. Segundo o Manual de Reabilitação de Pavimentos (DNER, 2008) a reciclagem a frio é um processo em que a estrutura do pavimento é removida parcial ou totalmente, para posteriormente serem misturadas no próprio local ou em usina, podem ser adicionados materiais betuminosos, agregados, agentes rejuvenescedores ou estabilizantes químicos. Nesse mesmo contexto o autor cita que devido o crescente interesse na reciclagem de pavimentos, os fabricantes passaram a produzir equipamentos especialmente projetados para reciclar e reelaborar as camadas do pavimento, de modo que existam equipamentos capazes de atuar de maneira econômica, garantindo assim eficiência ao processo e qualidade do material reciclado. “As recicladoras atuais [...] evoluíram das fresadoras de asfalto e estabilizadoras de solo. São equipamentos de grande porte, altamente produtivos e podem cortar numa profundidade muito maior que suas predecessoras. Tais máquinas foram projetadas para ter capacidade de reciclar camadas espessas de pavimento. O equipamento fabricado e seus construtores têm sido pró-ativos no desenvolvimento de tecnologias e nos métodos de reciclagem” (OLIVEIRA, 2003, p. 17). Segundo Wirtgen (2012) a parte primordial para o funcionamento das recicladoras é o cilindro de corte, o mesmo possui um grande número de ferramentas de corte que gira para cima à medida que a máquina avança. [...] “as recicladoras são equipadas com, no mínimo, um sistema de bombeamento para a adição de fluido (ex: água) ao material recuperado [...] o fluido é injetado na câmara de mistura através de uma série de bicos espaçadores de forma equidistante sobre uma barra de aspersão que se estende por toda a largura da câmara” (WIRTGEN, 2012, p. 80). Segundo o Manual de Reabilitação de Pavimentos (DNER, 2008) a utilização dos equipamentos de fresagem a frio tem aumentando ao longo dos últimos anos, de modo que o material depois de fresado apresenta em sua grande maioria uma granulometria apropriada para reciclagem sem processamento adicional, exceto para remover fragmentos de dimensões maiores. Segundo Wirtgen (2012) a combinação mais simples de reciclagem, incide em uma recicladora conectada a um único caminhão-pipa, á medida que a máquina avança, o material __________________________________________________________________________________________ Kaoane Garbin. Chapecó: ACEA/UNOCHAPECÓ, 2013. 20 do pavimento existente será recuperado e misturado com a água do caminhão pipa acoplado na recicladora. [...] “Conforme o desenho, um rolo compactador segue atrás da recicladora para compactar o material antes que uma motoniveladora seja usada para ajustar o nivelamento final [...] Agentes estabilizadores em pó (ex.: cimento ou cal hidratada) são normalmente espargidos na superfície [...] Quando a recicladora avança, o pó é suspenso e misturado com o material recuperado com a água”. (WIRTGEN, 2012, p. 91). Figura 1: Sequência da máquina em uso. Fonte: (WIRTGEN, 2012) Segundo norma DNIT (ES, 2012) a mistura dos agregados (cimento Portland e a água) é feito em proporções previamente determinados por processo de dosagem em laboratório. “A camada reciclada com cimento resiste muito bem aos esforços gerados pelo tráfego. Uma das suas principais características é alta resistência, baixa deformabilidade, durabilidade na presença de água e aos efeitos térmicos” (ARRIEIRO, 2007, p.4). Segundo Oliveira (2003) o agente estabilizador mais utilizado na reciclagem dos pavimentos é o cimento Portland, devido à disponibilidade e facilidade de encontrar o produto no mercado. “A camada reciclada poderá ser transformada numa nova base ou sub-base, ou ainda poderá atuar como uma camada de reforço do subleito, quando a estrutura do pavimento antigo for composta apenas pela capa asfáltica e base” (OLIVEIRA, 2003, p. 21). 6.8. ENSAIOS REALIZADOS Um instrumento pouco utilizado no Brasil, porém de grande aceitação na Europa e Estados Unidos é o Dynamic Cone Penetrometer (DCP). A literatura pesquisada recomenda esse tipo de ensaio nas obras de reciclagem profunda para avaliar a capacidade de carga do subleito. (OLIVEIRA, 2003, p. 43). __________________________________________________________________________________________ Kaoane Garbin. Chapecó: ACEA/UNOCHAPECÓ, 2013. 21 “O uso principal do ensaio DCP consiste na estimativa da capacidade de suporte das camadas da estrutura do pavimento através da determinação do índice CBR (California Bearing Ratio) in situ dos materiais, o que é feito aplicando correlações entre o CBR e o parâmetro DCP” (SACHET; GONÇALVES, 2008, p. 1). Segundo Sachet e Gonçalves (2008) o ensaio de Cone ou (DCP) consiste em aplicar golpes consecutivos na camada, de modo que se estabeleça um ponto de referência na haste através da régua, anotando ao lado o úmero de golpes, feito isso se traça o gráfico. “A granulometria do material fresado é inadequada e precisa ser corrigida. Muitas vezes, a mistura do revestimento triturado com a base requer uma composição de pedra britada com diferentes diâmetros para enquadrar a mistura dentro de uma faixa granulométrica de serviço. Isso representa um controle a mais na operação, pois o material britado deverá ser misturado previamente em quantidades proporcionais para atingir a granulometria desejada da mistura” (OLIVEIRA, 2003, p. 50). Segundo o Manual de Reabilitação de Pavimentos (DNER, 2008) a maioria dos procedimentos de reciclagem a frio permite o enquadramento da granulometria e dificilmente é necessária a inclusão de novos agregados. Segundo a DNER 303/97 (ES, 1997) a composição granulométrica do solo deve satisfazer uma das faixas do quadro a seguir de acordo com o nº N de tráfego do DNER. Figura 2: Composição Granulométrica __________________________________________________________________________________________ Kaoane Garbin. Chapecó: ACEA/UNOCHAPECÓ, 2013. 22 6.9. PESQUISAS CORRELATADAS JÁ REALIZADAS O estudo de caso desenvolvido para comprovar a eficácia da técnica de restauração de pavimentos por meio de reciclagem profunda com adição de cimento Portland, mostrou que o desempenho dos pavimentos melhorou, aumentou a vida útil e promoveu uma redução das deflexões (SOUZA, 2009). De acordo com o mesmo autor, à medida que o presente estudo de caso mostrou melhor desempenho dos pavimentos restaurados por reciclagem com adição de cimento e agregados, o desempenho destes foi melhor que o registrado nos trechos restaurados por recapeamentos. Com base nas análises realizadas, para a restauração das rodovias dos trechos escolhidos, verificou-se que a solução envolvendo a reciclagem in situ apresentou custos de restauração reduzidos em relação aos métodos convencionais (SACHET, GONÇALVES, 2008). O mesmo autor afirma, que os resultados de CBR obtidos nos ensaios de DCP, realizados nas rodovias em estudo, mostraram que as bases granulares recicladas apresentaram características de suporte compatíveis com os valores recomendados pelas especificações técnicas. Neste mesmo contexto, o autor cita que os materiais reciclados in situ não apresentaram necessidade de correção granulométrica ou adição de agentes para estabilização química, em vista da natureza dos materiais existentes na pista. Sendo, adicionados apenas o teor de umidade necessário à compactação, em função da umidade observada no campo no momento da reciclagem. Segundo Trichês e Santos (2011), a economia monetária obtida foi de 2,5% em relação ao projeto original, o qual previa uma solução convencional para a restauração da rodovia. De acordo com Sachet (2007), verificou-se que a solução envolvendo a reciclagem da base in situ apresentou os custos de restauração reduzidos, em relação à medida de recapeamento em __________________________________________________________________________________________ Kaoane Garbin. Chapecó: ACEA/UNOCHAPECÓ, 2013. 23 CBUQ. Além disso, observou-se que proposta de restauração através da reciclagem mostrou se uma alternativa bastante atraente no que se refere à agilidade no processo e vida útil do pavimento. Segundo o mesmo autor, os resultados de CBR foram considerados aceitos em todos os trechos em estudo. Os resultados médios de CBR para cada subtrecho apresentaram-se satisfatórios, ficando acima do limite mínimo exigido para tráfego médio e leve, que é de 60%, especificado pelas normas do DNIT. Portanto, todos os trechos foram considerados aceitos em termos de capacidade de suporte da base reciclada. De acordo com Paez (2012) a reciclagem a frio com adição de cimento, apresentou um bom desempenho com relação à resistência e a granulometria, evidenciando que a dosagem do material atendeu às expectativas de projeto. __________________________________________________________________________________________ Kaoane Garbin. Chapecó: ACEA/UNOCHAPECÓ, 2013. 24 7. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Para a realização deste projeto de pesquisa, serão coletadas amostras do pavimento e da camada de brita graduada na rodovia BR- 480 no trecho Goio En – Chapecó. Será feita a fresagem de uma pequena parcela da pista, com o auxílio de uma bobcat, com o intuito de avalia-las granulometricamente, assim será possível diagnosticar se haverá necessidade de correção. Este procedimento será feito com base na especificação de serviço DNER-ME 049/94. Em seguida após a reciclagem do pavimento, será determinado seu Índice de Suporte Califórnia (CBR) através da DNER-ME 049/94 a fim de avaliar sua umidade ótima, em seguida será feito o ensaio de DCP, de acordo com a norma internacional da ASTM (ASTM D-6951/03 – Standard Test Method for Use of the Dynamic Cone Penetrometer in Shallow Pavement Applications. ASTM International, 2003) com o objetivo de determinar sua umidade ótima. Por fim, será analisado o custo por m³ da base de brita graduada em relação à base fresada de material reciclado, em planilha do Excel. __________________________________________________________________________________________ Kaoane Garbin. Chapecó: ACEA/UNOCHAPECÓ, 2013. 25 8. CRONOGRAMA DE AÇÃO Para a realização das atividades que englobam este projeto de pesquisa, faz-se necessário seguir um cronograma de atividades que apresenta o tempo necessário para a realização de cada uma das etapas, como mostra a tabela 1. Tabela 1- Cronograma de atividades MÊSES (2014) Etapas do processo Jan Fev Mar Abr Maio Junho Julho Coleta de amostras na rodovia BR- 480 Realização de ensaios laboratoriais e análise dos resultados Execução da reciclagem do pavimento Realização de ensaios Entrega do projeto de pesquisa Defesa da pesquisa __________________________________________________________________________________________ Kaoane Garbin. Chapecó: ACEA/UNOCHAPECÓ, 2013. 26 9. ORÇAMENTO A elaboração deste projeto de pesquisa exigirá alguns custos, como ligações telefônicas e impressões que serão apresentados na tabela 2. Tabela 2- Orçamento Custos Quantidade Unidade Valor unitário (R$) Valor total (R$) Ligações telefônicas 5 Ligação 2,00 10,00 Impressão 80 x 3 Folha 0,15 x 3 36,00 Impressão colorida 20 x 3 Folha 1,50 90,00 Custo total do projeto de pesquisa (R$) 136,00 __________________________________________________________________________________________ Kaoane Garbin. Chapecó: ACEA/UNOCHAPECÓ, 2013. 27 10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARRIEIRO, Paulo Cesar. CONTROLES CONSTRUTIVOS UTILIZADOS EM OBRAS DE RECICLAGEM PROFUNDA, 2007. Disponível em: http://www.yumpu.com/pt/document/view/8449080/controles-construtivos-utilizados-emobras-de-reciclagem-revisa. Acesso em 10 set. 2013. BRITO, Isis Raquel Tacla; CASTRO, Veronica Amanda Brombley. ESTUDO COMPARATIVO ENTRE PAVIMENTO RÍGIDO E FLEXÍVEL, 2008. Disponível em: http://www.ibracon.org.br/eventos/50cbc/pav_apresentacoes/ISIS_RAQUEL.pdf. Acesso em: 23 de out. 2013. BOFF, Leonardo. Importância do asfalto. Joinvile, 2004. Disponível em: http://www1.an.com.br/2004/jan/10/0opi.htm. Acesso em: 25 de out. 2013. CABRAL, Antonio Eduardo Bezzera; MOREIRA, Kelvya Maria de Vasconcelos. Manual sobre os Resíduos Sólidos da Construção Civil. Fortaleza, 2011. Disponível em: http://www.sinduscon-ce.org/ce/downloads/pqvc/Manual-de-Gestao-de-Residuos-Solidos.pdf. Acesso em: 21 set. 2013. CARVALHO, José Carlos. RESOLUÇÃO CONAMA nº 307, 2002. Disponível em: http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res02/res30702.html. Acesso em: 21 set. 2013. CASTRO, Melissa. Pavimento de concreto é alternativa para melhoria das rodovias, 2012. Disponível em: http://www.abcp.org.br/conteudo/imprensa/pavimento-de-concreto-e- alternativa-para-melhoria-das-rodovias. Acesso 23 de out. 2013. CUNHA, Célia Melo. Reciclagem de Pavimentos Rodoviários Flexíveis: Diferentes Tipos de Reciclagem. Lisboa, 2010. Disponível http://repositorio.ipl.pt/bitstream/10400.21/425/1/Disserta%C3%A7%C3%A3o.pdf. em: Acesso em 10 de set. 2013. __________________________________________________________________________________________ Kaoane Garbin. Chapecó: ACEA/UNOCHAPECÓ, 2013. 28 DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER-ES 303/97: Pavimentação- Base Estabilizada Granulometricamente. Rio de Janeiro, 1997. DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER-ES xxx/2012: Pavimentação – Reciclagem de pavimento a frio “in situ” com espuma de asfalto – Especificação de serviço. Rio de Janeiro, 2012. DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER-ME 049/1994: Solos- determinação do índice de Suporte Califórnia utilizando amostras não trabalhadas. Rio de Janeiro, 1994. DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. Manual de Reabilitação de Pavimentos Asfálticos. Rio de Janeiro, 1998. Disponível em: http://www1.dnit.gov.br/arquivos_internet/ipr/ipr_new/manuais/Manual%20de%20Reabilita %E7%E3o%20de%20Pavimentos%20Asf%E1lticos.pdf. Acesso em: 12 de out. 2013. DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES UFPR. Texto Complementar, 2012. Disponível em: http://www.dtt.ufpr.br/Pavimentacao/Notas/TextoComplementar.pdf=UFPR. Acesso 12 de out. 2013. ECHEVEMIA, José Antônio. A utilização de material Fresado com camada de pavimento. Ijuí, 2012. Disponível em: http://www.ijui.com/artigos/41130-a-utilizacao-dematerial-fresado-com-camada-de-pavimento-por-jose-antonio-echeverria.html. GET, Grupo de Engenharia de Transportes. UM BREVE HISTÓRICO DO DESENVOLVIMENTO DA ENGENHARIA RODOVIÁRIA, 2003. MESQUITA, José Carlos Lobato. PAVIMENTO RÍGIDO COMO ALTERNATIVA ECONÔMICA PARA PAVIMENTAÇÃO RODOVIÁRIA ESTUDO DE CASO RODOVIA BR-262, MIRANDA - MORRO DO AZEITE – MS. Florianópolis, 2001. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/81479/223394.pdf?sequence=1. Acesso em: 25 de out. 2013. __________________________________________________________________________________________ Kaoane Garbin. Chapecó: ACEA/UNOCHAPECÓ, 2013. 29 MOREIRA, Heberton Souto; SOARES, Jorge Barbosa; MOTTA, Laura Maria Goretti da. COMPARAÇAO ASFÁLTICAS DO A COMPORTAMENTO FRIO INCORPORADO. COM MECÂNICO DIFERENTES Ceará, DE TEORES 2008. MISTURAS DE FRESADO Disponível em: http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:LVsjmNcGgxUJ:www.det.ufc.br/ind ex.php%3Foption%3Dcom_docman%26task%3Ddoc_download%26gid%3D69%26Itemid% 3D132+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br. Acesso em: 5 de set. 2013. NETO, Guilherme PAVIMENTAÇÃO Loreto Guimarães. FLEXÍVEL E ESTUDO RÍGIDA. COMPARATIVO Belém, 2011. ENTRE Disponível A em: http://www.unama.br/novoportal/ensino/graduacao/cursos/engenhariacivil/attachments/article /129/ESTUDO%20COMPARATIVO%20ENTRE%20A%20PAVIMENTACAO%20FLEXI VEL.pdf. Acesso em 9 de set. 2013. OLIVEIRA, Paulo César Arrieiro. RECICLAGEM PROFUNDA DE PAVIMENTOS. São Paulo, 2012. Disponível em: http://viasconcretas.com.br/cms/wp- content/uploads/2013/03/Ed068.pdf. Acesso em: 15 set. 2013. OLIVEIRA, Paulo César Arrieiro de. CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DA TÉCNICA DE RECICLAGEM PROFUNDA NA RECUPERAÇÃO DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS. Campinas, 2003. Disponível http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls000317191&fd=y.Acesso em: em: 10 set. 2013. PAEZ, José Leonardo Gonçalves l. C. RECICLAGEM DE PAVIMENTO ASFÁLTICO. Joinville, 2012. Disponível em: http://www.pergamum.udesc.br/dados- bu/000000/000000000015/000015BD.pdf. Acesso em: 12 de nov. 2013. QUINTIERE, Andréa. Primeira rodovia pavimentada no Brasil comemora hoje 150 anos, 2011. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-06-23/primeira-rodoviapavimentada-no-brasil-comemora-hoje-150-anos. Acesso em: 28 set. 2013. __________________________________________________________________________________________ Kaoane Garbin. Chapecó: ACEA/UNOCHAPECÓ, 2013. 30 Revista O Empreiteiro, 2003. Disponível em: http://www.oempreiteiro.com.br/Publicacoes/13414/recicladora_reaproveita_pavimento.aspx. Acesso 22 de out. 2013. Revista O Empreiteiro, 2003. Disponível em: http://www.oempreiteiro.com.br/Publicacoes/13414/recicladora_reaproveita_pavimento.aspx. Acesso 22 de out. 2013. RIBEIRO, Marcelle. Brasil ainda tem 87% das estradas sem pavimentação, 2011. Disponível em: http://oglobo.globo.com/politica/brasil-ainda-tem-87-das-estradas-sem- pavimentacao-2714953#ixzz2iptF99rh. Acesso em: 25 de out. 2013. SACHET, Tais; Controle Tecnológico de Obras Rodoviárias Envolvendo a Reciclagem In Situ de Bases Granulares de Pavimentos Asfálticos. Passo Fundo, 2007. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cp103980.pdf. Acesso em: 12 de nov de 2013. SACHET, Tais; GONÇALVES, Fernando Pugliero. Reciclagem in situ de bases granulares de pavimentos asfálticos. Passo Fundo, 2008. Disponível em: http://www.editoradunas.com.br/revistatpec/Art4_N11.pdf. Acesso em: 5 de set. 2013. SAMPAIO, Rita Santos; BRITO, Paulo César Raimundo. IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS PELA CONSTRUÇÃO DE RODOVIAS. Salvador, 2009. Disponível em: http://info.ucsal.br/banmon/Arquivos/Mono3_0047.pdf: Acesso 22 de out. 2013. SOUZA, Firmino Sávio Vasconcellos. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE PAVIMENTOS RESTAURADOS POR MEIO DE TÉCNICAS DE RECICLAGEM DE MATERIAIS DE PAVIMENTAÇÃO. Ouro Preto, 2009. Disponível em: http://www.nugeo.ufop.br/joomla/attachments/article/11/Disserta%C3%A7%C3%A3o%20U F%20Protegida.pdf. Acesso em: 12 de nov. 2013. TRAMONTINI, Ramone; CHONG, Wang; SPECHT, Luciano P. Transferência de Calor em Pavimentos Rígidos e Flexíveis. Ijuí, 2008. Disponível em: __________________________________________________________________________________________ Kaoane Garbin. Chapecó: ACEA/UNOCHAPECÓ, 2013. 31 http://www.sbmac.org.br/eventos/cnmac/xxix_cnmac/PDF/461.pdf. Acesso em 25 de set. 2013. TRICHÊS, Glicério; SANTOS, Antônio dos. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DA RECICLAGEM DO PAVIMENTO DA RODOVIA SC 303. Foz do Iguaçu, 2011. Disponível em: http://cbrcbrasvias.com.br/palestras/arquivos/TC0036-3.PDF. Acesso em: 12 de nov. 2013. WIRTGEN, GmbH,. Tecnologia de reciclagem a frio Wirtgen. Alemanha, 2012. Disponível em: http://www.wirtgen.de/media/redaktion/pdf- dokumente/03_kaltrecycling_stabilisierung/_allgemein_1/manual/SD_HandbuchKaltrecyclin g_PT_0113_LO.pdf: Acesso em 10 set. 2013. __________________________________________________________________________________________ Kaoane Garbin. Chapecó: ACEA/UNOCHAPECÓ, 2013.