UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Câmpus de Ilha Solteira
ADUBOS E ADUBAÇÃO
NITROGENADA
Ilha Solteira - SP
1. Introdução
• Nutriente mais exigido
• Fornecimento através do solo
• Atmosfera
2. Obtenção dos fertilizantes nitrogenados
• Ureia
• Sulfato de amônio
• Nitrato de amônio
Quantidades de macronutrientes extraídas (kg/ha).
Elemento
N
P
K
Ca
Mg
S
Soja
(3 t/ha)
300
40
115
70
35
23
Milho
(6,4t/ha)
305
56
257
36
48
44
Citros (6cx/pé)
91
9
72
25
6
72
Tomate
(41t/ha)
84
21
185
31
8
28
Quantidades de micronutrientes extraídas (g/ha).
Elemento
B
Cu
Fe
Mn
Mo
Zn
Soja
(3 t/ha)
100
100
1700
600
10
200
Milho
(6,4 t/ha)
80
181
1874
767
4
544
Citros
(6 cx/pé)
105
58
317
134
0,4
52
1. Introdução
• Nutriente mais exigido
• Fornecimento através do solo
• Atmosfera
2. Obtenção dos fertilizantes nitrogenados
• Ureia
• Sulfato de amônio
• Nitrato de amônio
Solo com 20 g dm-3 de M.O. (5% de N), com mineralização
de 2% ao ano, forneceria quantos kg ha-1 de N ao ano?
V = 100m x 100m x 0,2m = 2000 m3 = 2.000.000 dm3
RESOLUÇÃO DO PROBLEMA
20 g M.O. --------- 1 dm3
x ------------2x106 dm3
x = 40.000 kg ha-1 de M.O.
40.000 (5%) = 2.000 kg ha-1 de N Orgânico
2.000 (2%) = 40 kg ha-1 de N mineral
1. Introdução
• Nutriente mais exigido
• Fornecimento através do solo
• Atmosfera
2. Obtenção dos fertilizantes nitrogenados
• Ureia
• Sulfato de amônio
• Nitrato de amônio
1. Introdução
• Atmosfera - Fixação Biológica
Estimativas de fixação de nitrogênio em diversas espécies
leguminosas.
Espécie leguminosa
N2 fixado
-1
1. Produtoras de Grãos
kg de N. ha ano-1 ou ciclo 60-178
Soja
2,7-110
Feijão
73-354
Caupi
72-124
Amendoim
168-280
Guandu
370-540
Calopogônio
63-342
Feijão mungo (Vigna mungo)
50-103
Grão de bico
52-77
Ervilha
500-600
2. Forrageiras
Leucena
126-398
Centrosema
34-220
EstilosantesPueraria
30-99
3. Espécie arbórea
Acácia
200
4. Floresta Tropical
Em regeneração
71-78
Após estabilização (40 anos)
35-45
Fonte: Rennie (1984), Kang & Duguma (1985), Greenland (1985) e Duque el al. (1985), citados por
Siqueira & Franco (1988).
1. Introdução
• Nutriente mais exigido
• Fornecimento através do solo
• Atmosfera
2. Obtenção dos fertilizantes nitrogenados
• Ureia
• Sulfato de amônio
• Nitrato de amônio
Matérias-primas e fertilizantes nitrogenados
mais utilizados
NH3
HNO3
H2SO4
Ureia, sulfato de amônio, nitrato de
amônio, nitrocálcio, MAP, DAP.
Obtenção da Amônia (NH3)
AR
GÁS
NATURAL
1/2 O2+ N2 + CH4 + H2O
2NH3 + CO2
H+: combustíveis fósseis, gás natural e óleo,
petróleo, hidrólise da água.
H2O
Vapor de H 2 O
Gás combustível
Caldeira
auxiliar
Gás combustível
Hidrocarbonetos leves
e/ou gases
Remoção
de H2 S
Vapor
H2O
Reforma
primaria
Reforma
secundária
a
Água de caldeira
Gás combustível
Vapor
Conversão
de CO
Vapor de
água
CO 2
Remoção
de CO2
Metanação
Síntese de
amônia
AMÔNIA
H2O
Ar
Diagrama de blocos da unidade de reforma de hidrocarbonetos.
Fonte: Giulietti e Calmanovici (1989).
Amônia como produto chave para a produção de adubos
+H2O
nitrogenados.
Soluções amoniacais
+ outros adubos
nitrogenados
Amônia
anidra
+H2SO4
Soluções nitrogenadas
+ outros adubos
Adubos fluidos
Sulfato de
amônio
NH3
+CO2
Ureia
+O2
Ácido
Ácido Nítrico
Nitrico
+ NH3
Nitrato de amônio
+ Na2CO3
Nitrato de sódio
+ CaCO3
+H3PO4
Nitrato de cálcio
Fosfatos de
amônio
+KCl
Nitrato de potássio
+ Rocha fosfatada + NH 3
Nitrofosfato
Nitrofosfato
PRODUÇÃO DA UREIA.
HNO3
NH3
Reator
Pré-evaporação
Tanque-pulmão
Evaporação
CaCO3
Tanque de
mistura
Granulação
“prilling”
Resfriamento
“finos”
Empoamento
Classificação
Moinho
“grossos
”
Diagrama de processo de produção de NITROCÁLCIO (Fonte: Bruno, 1985).
Sulfato de Amônio:
2NH3 + H2SO4
(NH4)2SO4
Nitrato de Amônio:
NH3 + HNO3
Ureia:
2NH3 + CO2
Nitrocálcio:
NH4NO3 + CaCO3.MgCO3
MAP:
NH3 + H3PO4
DAP:
2NH3 + H3PO4
NH4NO3
CO(NH2)2
NH4H2PO4
(NH4)2HPO4
3. Princípios e prática da adubação nitrogenada
•
•
•
•
•
Acidez e alcalinidade
Índice salino: P.O. = nRT/V
Localização
Parcelamento: lixiviação - índice salino
Fontes
Equivalentes de acidez (-) ou alcalinidade (+) dos principais fertilizantes
nitrogenados.
Fertilizante
Amônia anidra
Ureia
Nitrato de amônio
Nitrocálcio
Sulfato de amônio
MAP
Cloreto de amônio
Nitrato de cálcio
Nitrato de sódio
Nitrato de Potássio
Equivalente em kg de CaCO3
Por kg de N
Por 100 kg do produto
-1,80
-148
-1,80
-79
-1,80
-58
0,00
0
-5,35
-107
-5,00
-45
-5,60
-140
1,35
19
1,80
27
2,00
26
Índice salino de adubos, relativo ao nitrato de sódio
(índice 100).
Fertilizante
Teor do nutriente
principal 1
Índice
Por unidade de
nutriente
0,57
3,25
2,97
4,19
6,06
1,61
Amônia anidra
Sulfato de amônio
Nitrato deamonio
Nitrato de cálcio
Nitrato de sódio
Uréia
82,2
21,0
35,0
15,5
16,5
46,6
Relativo, para
NaNO3 = 100
47
69
104
65
100
75
Superfosfato simples
Superfosfato triplo
Fosfato
monoamônico
Fosfato diamônico
20
45
62
54
8
10
30
34
0,40
0,22
0,48
0,63
60
50
46
-
116
46
73
8
1,93
0,92
1,59
0,25
Cloreto de potássio
Sulfato de potássio
Nitrato de potássio
Sulfato de cálcio
Dinâmica do nitrogênio no solo
CICLO DO NITROGÊNIO
Fonte: Silva e Mendonça (2007).
Reações dos fertilizantes nitrogenados no solo
Ureia
Fosfatos de Amônio
Sulfato de Amônio
Nitrato de Amônio
Nitrocálcio
a) Ureia
Volatilização
CO(NH2)2 + H2O
Urease
(NH4)2CO3
2 NH3 + CO2 + H2O
2 NH3 + H+
2 NH4+
Absorvido pelas plantas, ser adsorvido no complexo de troca e sofrer
nitrificação
2 NH4+ + 3 O2
NO2- + CO2 + 4 H+
Nitrosomonas
NO3Nitrobacter
Absorvido pelas plantas, ser adsorvido no complexo de troca e sofrer
lixiviação
Fatores que aumentam a volatilização
da Amônia
1) Alcalinidade pH > 7,0;
2) Temperatura elevada;
3) Altas doses de ureia;
4) Aplicação na superfície úmida que depois seca. Aplicar
seco, depois molhar;
5) Presença de cobertura vegetal;
6) Compactação de solo e acúmulo de água.
Fonte: Pavinatto, 2012.
Fonte: Pavinatto, 2012.
Fonte: Pavinatto, 2012.
e) Nitrocálcio = NH4NO3 + CaCO3.MgCO3
H+
OH-
H2O
O equivalente de acidez e alcalinidade do
nitrocálcio é zero.
FERTILIZANTES HIGH TECH:
Entec
Super N
Ureia revestida
Absorção de nitrogênio
Necessidades de Nitrogênio /
Adubação Convencional
Parada veg.
Brotação
Floração
Frutificação
Colheita
Tempo
Adubação
de base
Adubações de cobertura
APORTE
INSUFICIENTE DE
NITROGÊNIO
O Novo Inibidor da Nitrificação
Tecnologia COMPO
Know how + Pesquisa + Desenvolvimento
O RESULTADO
CH3
H3C
C
C
HC
N
N
H
H3PO4
Dimetilpirazolfosfato
DMPP
Princípio de Ação
Fertilizantes Estabilizados levam a um aproveitamento mais eficiente do N em
comparação com fertilizantes convencionais.
Perdas de N por lixiviação de nitrato são
minimizados, permitindo uma nutrição mais
uniforme das plantas.
A estabilização é obtida através do
tratamento do fertilizante com o inibidor
da nitrificação ENTEC.
NO3
NH4
NO3
NH4
NH4
NH4
NO, N2O
NO3
NO3
NH4
NH4
NO3
NH4
+
NH4
NITRIFICAÇÃO
NO2-
-
NO3
Ação: ENTEC na Nitrificação
Efeito do ENTEC na nitrificação
Amônio está
estabilizado
ENTEC inibe
somente as
bactérias
nitrosomonas,
que estão
envolvidas no
primeiro
passo da
nitrificação
Nitrobacter e
outros
microrganismos não são
afetados
A Ação de ENTEC no Solo
NITRITO
URÉIA
AMÔNIO – NH4+
NITRATO
ENTEC inibe temporariamente as Nitrosomonas que são as
bactérias responsáveis pela transformação de NH4 em NO2.
O efeito aumenta a disponibilidade de N em 6 a 8 semanas.
COMPO do Brasil
Forma de Ação dos
Inibidores da Nitrificação
Precipitação
Adubação
NO3
Nitrato
NH4
Amônio
NH4
Amônio
com
Inibidor de
Nitrificação
Colheita
NO3
NO3
NO3
NH4
F a se
d e
Lençol Freático
NO3
E s t a b i l i z a ç ã o
NO3
NO3
NO3
Diminuição da Concentração
de Nitratos nas Folhas
ppm NO3 / massa seca
Redução de 23 %
1.100
1.000
900
1010
772
ppm NO3 / ms
800
700
600
500
400
300
200
sem
inibidor
com
inibidor
Numerosos
ensaios têm
demonstrado que
a fertilização com
ENTEC diminui a
concentração de
nitratos em folhas
e frutos em 23%
em média
As fontes mais importantes
de ingestão de nitratos pelas pessoas
são a água (20%) e as verduras (70%)
White, 1975. J. Agric. Fd. Chem. 23: 861-91
ENTEC 26
 Nitrogênio (N):
26%
 Enxofre (S):
12%
 Fertilizante Nitrogenado:
 73% na forma de NH4+
 27% na forma de NO3-
ENTEC Nitrofoska 14
 Nitrogênio (N):
 Fósforo (P2O5):
 Potássio (K2O):
 Magnésio (MgO):
14%
7%
17%
2%
 Micronutrientes Zinco e Boro
 Fertilizante sem cloro (Cl-)
 Fertilizante NPK no grão:
 60% na forma de NH4+
 40% na forma de NO3-
ENTEC Solub 21
 Nitrogênio (N):
21%
 Enxofre (S):
22%
 Fertilizante altamente solúvel
 pH (a 20 oC): 4,68
Condutividade: 1,9 mS/cm
 Fertilizante Nitrogenado:
 100% na forma de NH4+
Fertilizantes High Tec:
Entec
Super N
Ureia revestida
 Ureia sem revestimento
NH3(g)
Ureia
Volatilização de
amônia
Ureia
Nível do Solo
NH4+
Bactérias
NO3-
Lixiviação de Nitrato
NO3-
CTCSOLO
 Kimcoat N – Ureia revestida
NH3(g)
Kimcoat N
Minimiza a
volatilização
Ureia
Nível do Solo
NH4
+
Os polímeros retardam a
atividade das bactérias
Bactérias
NO3-
Reduz
lixiviação
NH4+
NH4+
NH4+
CTCSOLO
 MAP sem revestimento
Absorção
pelas plantas
MAP
MAP
Nível do Solo
NH4H2PO4
H2O
NH4
+ +
H2PO4-
H2 PO4H2 PO4H2 PO4-
Fe 2+ Al 3+
CTCSOLO
 Kimcoat P – MAP revestido
Kimcoat P
Polímeros – permeabilidade
controlada
Absorção
pelas plantas
Água
penetra
Nível do Solo
NH4H2PO4
NH4
cessa a liberação
+
+
H2PO4-
H2 PO4-
Fe 2+ Al 3+
CTCSOLO
Fertilizantes polimerizados
O que são polímeros ?
 São compostos orgânicos de grande massa
molecular formado por estruturas menores
denominadas monômeros
 Exemplos: plásticos, isopor, teflon, hidrogéis
F
F
C
C
F
F
n
O que é ?
►É
uma
tecnologia
desenvolvida
pela
KIMBERLIT, que utiliza polímeros para reduzir às
perdas naturais que ocorrem na adubação
potencializando os fertilizantes
► A tecnologia Kimcoat é utilizada para revestir
os grânulos de fertilizantes Nitrogenados (ureia),
Fosfatados (MAP, super simples e super triplo) e
Potássicos (cloreto de potássio)
Uréia, MAP e KCI revestidos com polímeros
Esquema das três camadas de polímeros
U R É IA
P O L ÍM E R O III
P O L ÍM E R O III
P O L ÍM E R O II
P O L ÍM E R O II
P O L ÍM E R O I
M A P
P O L ÍM E R O III
P O L ÍM E R O II
K C L
P O L ÍM E R O I
P O L ÍM E R O I
Uréia sem polímero
Uréia com polímero
A
B
A- Uréia B- Camadas de Polímeros
Kimcoat P – MAP revestido
Polímero I
Polímero II
Polímero III
Posicionamento
► Redução de
Nitrogenada.
50%
da
adubação
► Redução
Fosfatada.
50%
da
adubação
de
•Basacote
® Plus
A NOVA GERAÇÃO DE FERTILIZANTES
DE LIBERAÇÃO CONTROLADA
Novo Fertilizante de Liberação
Controlada
Película de recobrimento:
Regula a liberação de nutrientes
Alta elasticidade:
Resistência a danos mecânicos
Resistência a temperaturas extremas:
A mudanças bruscas de temperatura
A temperatura regula a liberação:
Proporcional à necessidade nutricional
das plantas
A cápsula elástica é uma cera especial (Poligen) que
se degrada no solo.
Imagem da
cobertura obtida
em microscópio
eletrônico
(aumentado
2000 vezes)
Mecanismos de Ação
de Basacote
Cada grânulo de Basacote Plus
está recoberto por uma camada
de cera elástica.
Uma vez aplicado ao
substrato ou ao solo, a água
se transloca para dentro do
grânulo através dos
microporos.
Através dos microporos localizados na camada de
cera elástica que recobre o grânulo, ocorre por difusão
o processo de liberação dos nutrientes de forma
gradual para o meio externo.
Todos os nutrientes são
dissolvidos pela água,
formando uma solução
altamente concentrada no
interior do grânulo.
Mecanismo de Ação
N
S
Fe
K
Mg
P
B
Todos nutrientes recobertos por uma película protetora
Mecanismo de Ação
N
S
Fe
K
Mg
P
B
A água penetra pelos poros...
Mecanismo de Ação
N
S
Fe
K
Mg
P
B
...dissolve os nutrientes no interior do grão...
Mecanismo de Ação
S
Mg
P
N
P
P
K
K
B
Fe
N
N
...formando uma solução nutritiva concentrada.
Mecanismo de Ação
Iniciando a liberação
Vantagens dos Fertilizantes de
Liberação Controlada COMPO
 Liberação dos nutrientes conforme a necessidade das plantas;
 Minimização das perdas de nutrientes por lixiviação;
 Minimização do efeito salinizante;
 Alta resistência mecânica e estabilidade frente ao manuseio;
 Resistência e estabilidade a alterações bruscas de temperatura;
 Potencializa o desenvolvimento
` das raízes;
 Elevada eficiência nutritiva;
 Respeito ao meio ambiente.
Basacote Plus
 Nitrogênio (N):
15%
 Fósforo (P2O5):
8%
 Potássio (K2O):
12%
 Magnésio (MgO):
2%
 Enxofre (S):
5%
 Boro (B):
0,02%
 Cobre (Cu):
0,05%
 Ferro (Fe):
0,4%
 Manganês (Mn): 0,06%
 Molibdênio (Mo): 0,015%
 Fertilizante sem cloro (Cl-)
Tamanho do grânulo: 2 - 4 mm
Principais concorrentes do
Kimcoat
-Agroblen
-BasaCoat
-MultiCoat Agri
-Nitrogran
-NitroMais
-Roullier
-Super N
- Entec
x
Pesquisa & Desenvolvimento
(NH2)2CO + 2 H2O
2 NH3 (g)
UREASE
Ureia
Amônia
Ureia + H2O
NH3 (g)
Urease
Sítio ativo
Pesquisa & Desenvolvimento
Metaloenzima (ALAGNA et al, 1984)
Urease
12 átomos de Ni 4+
Está presente nos solos,
em microorganismos, nas
plantas e nos animais.
Pesquisa & Desenvolvimento
Nitrificação
NH3 + H+
NH4+
Nitrossomonas
NH4+ + 3/2 O2
NO2- + ½ O2
NO2- + 2 H+ + H2O
Nitrobacter
NO3 -
Pesquisa & Desenvolvimento
Agroblen – Produquímica
Agrocote (tecnologia que reveste)
 Nitrogênio e Potássio encapsulado com enxofre e resina
orgânica. Liberação gradativa e controlada
 Revestimento de S: Cobertura responsável pela regulagem
da liberação
 Revestimento de polímero: Protege os nutrientes e
determina a taxa de liberação.
 Fórmulas específicas:
 37-00-00
 00-00-51
 21-16-6 – Citros plantio
 Recomendações: Citros plantio, café plantio e gramado
Fonte: Produquímica (site)
Pesquisa & Desenvolvimento
Compo
Fertilizantes especiais de LL e LC
 Por processo físico:
Mistura granulada onde cada grânulo é recoberto por
uma cera elástica formando pequenos poros
(microporos), que permitem a saída dos nutrientes por
difusão.
Família Basacote
Ex: Basacote Plus, Basacote Mini, Nutricote.
Fonte: Compo (site)
Pesquisa & Desenvolvimento
 Por processo químico:
IBDU e CDU são novas formas de fertilizantes
nitrogenados que, por hidrólise, tornam o N disponível
para as plantas.
Família (IBDU e CDU)
Ex: Floranid Eagle, Triabon.
► Dependem da temperatura e umidade do solo
►Posicionamento: em viveiros e HF
Fonte: Compo (site)
Pesquisa & Desenvolvimento
MultiCoatAgri :Haifa
 Trabalha apenas com N e K
 Não entra no plantio
 Liberação de 2 a 16 meses
 Limitação de temperatura (Funciona na temperatura
de 21 Graus e nosso solo é de 42 Graus)
 Aumenta a dureza dos grânulos e diminui o pó
 Posicionado em HF e Frutas
Pesquisa & Desenvolvimento
Nitrogran - Bunge
 Revestido c/ enxofre, zinco, boro e cobre
 Não tem redução de doses
 Posiciona-se no fornecimento de micronutrientes e
enxofre
 Micronutrientes agregados aos macronutrientes
Fonte: Panfleto explicativo
Pesquisa & Desenvolvimento
FHNitroMais - Heringer
 Inibidor de urease
 Revestimento de ácido bórico e sulfato de cobre
H3BO3 (1,5 a 2,4 %) e CuSO4.5H2O (0,6 a 1,5 %)
 B inibição não-competitiva e Cu competitiva (Urease)
 Fornecimento de micronutrientes
Fonte: Panfleto
Pesquisa & Desenvolvimento
Roullier
 Macro e micronutrientes prontamente disponíveis
 CaCO3 marinho associados aos grânulos
 aumento da CTC do solo e correção do pH ao
redor da rizosfera
 Liberação gradativa
 Sulfammo, Basifós, Basifertil etc.
 não são polímeros
Pesquisa & Desenvolvimento
RECOMENDAÇÃO DE
ADUBAÇÃO PARA A CULTURA
DO MILHO
• a) no sulco
Espaçamento: para a produção de grãos: 0,80 a 0,90 m
entre linhas com 5 plantas pro metro de linha; para
silagem: 0,90 a 1,00 m entre linhas, com 5 plantas por
metro de linha.
• Calagem: aplicar calcário para elevar a saturação por
bases a 70% e o Mg a um teor mínimo de 5 mmolc/dm3,
basta elevar a saturação por bases a 50%.
• Adubação mineral de plantio: Aplicar de acordo com
a análise de solo e a produtividade esperada, conforme a
seguinte tabela:
Adubação Mineral de Plantio
Produti
vidade
esperada
t/ha
2-4
4-6
6-8
8-10
10-12
Nitrogênio
N, kg/ha
10
20
20
30
30
P resina, mg/dm3
0-6
7-15
16-40
K+ trocável, mmolc/dm3
>40
---------P2O5,kg/ha--------60
40
30
20
80
60
40
30
90
70
50
30
(1)
90
60
40
(1)
100
70
40
0-0,7
0,8-1,5
1,6-3
>3
-------------K2O,kg/ha--------50
40
30
0
50
50
40
20
50
50
50
30
50
50
50
40
50
50
50
50
(1) Improvável obter altas produtividades em solos com teores muito
baixos de P.
• Aplicar 20 kg/ha de S para metas de
produtividade até 6t/ha de grãos e 40 kg/ha de S
para produtividades maiores.
• Utilizar 4 kg/ha de Zn em solos com teores de Zn
(DTPA) inferiores a 0,6 mg/dm3 e 2 kg/ha de
Zn quando os teores estiverem entre 0,6 e 1,2
mg/dm3.
• Os adubos devem ser aplicados no sulco de
plantio, 5 cm ao lado e abaixo das sementes.
Adubação Mineral de Cobertura
Deve ser aplicada levando em conta a classe de resposta esperada a
nitrogênio, o teor de potássio no solo e a produtividade esperada, de
acordo com a seguinte tabela.
Produtividade
esperada
t/ha
2-4
4-6
6-8
8-10
10-12
Classe de resposta a nitrogênio
1. Alta 2. Média 3. Baixa
N, kg/ha
40
20
10
60
40
20
100
70
40
120
90
50
140
110
70
K+ trocável, mmolc/dm3
0-0,7
0,8-1,5
1,6-3,0
K2O, kg/ha
0
0
0
20
0
0
60
20
0
90
60
20
110
80
40
As classes de resposta esperadas a nitrogênio têm o seguinte
significado:
1. Alta resposta esperada: solos corrigidos, com muitos anos de
plantio contínuo de milho ou outras culturas não leguminosas;
primeiros anos de plantio direto; solos arenosos sujeitos a altas
perdas por lixiviação.
2. Média resposta esperada: solos muito ácidos, que serão
corrigidos; ou com plantio anterior esporádico de leguminosas;
solo em pousio com um ano; ou uso de quantidades moderadas de
adubos orgânicos.
3. Baixa resposta esperada: solo em pousio por dois ou mais
anos, ou cultivo de milho após pastagem (exceto em solos
arenosos); cultivo intensivo de leguminosas ou plantio de adubos
verdes antes do milho, uso constante de quantidades elevadas de
adubos orgânicos.
• Aplicar o nitrogênio ao lado das plantas, com 6-8 folhas
totalmente desdobradas, em quantidades até 80 kg/ha e o
restante cerca de 15-20 dias depois. Aplicar o K
juntamente com a primeira cobertura de nitrogênio. pós
aplicações tardias desse elemento são pouco eficientes.
• Em áreas irrigadas, o N pode ser parcelado em três ou
mais vezes, até o florescimento, e aplicado com água de
irrigação.
• As doses de N podem ser reduzidas em condições
climáticas desfavoráveis, baixo estande ou em lavouras
com grande crescimento vegetativo.
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Adubos e Adubação Nitrogenada