SEGMENTOS DE CONCORRÊNCIA NA VITIVINICULTURA GAÚCHA:
ANÁLISE DE CONGLOMERADO A PARTIR DO CADASTRO VINÍCOLA
Formatado
Excluído: ¶
Formatado
Marcelo Miele
Pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, doutorando do Programa de Pós-Graduação em
Agronegócios da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, professor do curso de
Economia Agroindustrial da Universidade do Contestado
CPF 652.754.540-15
BR 153, Km 110, Caixa Postal 21, Vila Tamanduá, 89.700-000, Concórdia, SC, BRASIL
[email protected]
Formatado
Formatado
Excluído: k
Excluído: x.
Arlei Coldebella
Pesquisador da Embrapa Suínos e Aves
CPF 839.458.819-00
BR 153, Km 110, Caixa Postal 21, Vila Tamanduá, 89.700-000, Concórdia, SC, BRASIL
[email protected]
Paulo D. Waquil
Professor Adjunto do Departamento de Economia da Faculdade de Ciências Econômicas da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Bolsista PQ do CNPq.
CPF: 436.727.600-72
Av. João Pessoa, 31, 90.040-000, Porto Alegre, RS, BRASIL
[email protected]
Alberto Miele
Pesquisador da Embrapa Uva e Vinho e Bolsista PQ do CNPq
CPF: 008104100-44
Rua Livramento, 515, Caixa Postal 130, 95.700-000 Bento Gonçalves, RS, BRASIL
[email protected]
Excluído: p
Formatado
Formatado
Excluído: k
Excluído: x.
Formatado
Excluído: .
Excluído: pesquisador
Formatado
Excluído: do CNPq
Formatado
Excluído: PENDENTE
Excluído: x.
Formatado
Nome e número do grupo de pesquisa sugerido: Sistemas Agroalimentares e Cadeias
Agroindustriais, n.º 4
Forma de apresentação: apresentação em sessão com debatedor
Formatado
SEGMENTOS DE CONCORRÊNCIA NA VITIVINICULTURA GAÚCHA:
ANÁLISE DE CONGLOMERADO A PARTIR DO CADASTRO VINÍCOLA
Excluído: ¶
Excluído: .
Excluído: ¶
Resumo¶
Resumo
O processo de reestruturação internacional no setor de bebidas atingiu a vitivinicultura na
década de 1990, alterando o seu panorama. Característico a esse período é o aumento da
pressão competitiva, com impactos significativos em regiões como o Mercosul onde
predominam produtos de baixa gama. Para enfrentar esse cenário e apoiar as estratégias
empresariais e as políticas públicas e setoriais, é importante identificar os segmentos de
concorrência da vitivinicultura gaúcha. Para tanto, apresenta-se uma tipologia das vinícolas
gaúchas. Com base em abordagens microeconômicas e na literatura sobre estratégia, utilizamse os dados do Cadastro Vinícola do Rio Grande do Sul para realizar uma análise estatística
multivariada, integrando análise de agrupamento e de componentes principais em um
conjunto de 381 observações. Os resultados apontaram para a existência de dois fatores, um
relacionado à escala e diversificação e o outro à qualidade dos produtos e da matéria-prima. A
partir desses fatores foram identificados seis grupos de vinícolas que podem ser denominados
de segmentos de concorrência na vitivinicultura gaúcha.
Palavras-chave: vitivinicultura, tipologia, segmentos de concorrência
Formatado
Formatado
Excluído: , em curso desde
meados dos anos 1980,
Excluído: mundial na década
seguinte
Excluído: Uma c
Excluído: a d
Excluído: os chamados
Excluído: gama como no
Languedoc-Roussillon na França,
em Castilla-La Mancha na
Espanha, no Mercosul e nos
países do antigo bloco soviético
Excluído: Verifica-se na
vitivinicultura gaúcha inúmeras
iniciativas empresariais, públicas
e de ação coletiva voltadas ao
incremento da competitividade
para fazer face a esse cenário.
Acredita-se que seja
Excluído: existentes n
1. Descrição do setor e da situação-problema
A mudança nos hábitos de consumo para uma alimentação mais saudável acarretou uma
redução tanto no volume consumido de vinhos, quanto na freqüência das ocasiões de
consumo. A partir dessas mudanças e apesar da queda do consumo per capita, ampliou-se a
segmentação do mercado nos anos 1990, a qual foi acompanhada por uma elevação no valor
dos produtos consumidos, nas vendas mundiais no varejo, que atingiram 150 bilhões de euros
em 2002, e uma maior participação das exportações no consumo mundial, atualmente em 27%
frente a 15% há uma década (Moulton & Spawton, 1996; Wine Intelligence, 2000; Anderson
et al., 2001; Green & Santos, 2002; Aigrain, 2003; Martin & Heien, 2003; Rabobank, 2003).
A internacionalização do mercado de vinhos ocorre sobretudo através do aumento do
comércio mundial, mas ocorre também através de aquisições de empresas e marcas, de
investimentos em vinhedos próprios e, também, através de alianças com empresas de
distribuição (Anderson et al., 2001; Green & Santos, 2002; Montaigne et al., 2002). As
estratégias empresariais são as principais forças que conduziram a evolução da vitivinicultura
mundial 1 (Giraud-Héraud & Surry, 2001). Por um lado, a internacionalização do mercado de
vinhos representa um novo passo no processo de reestruturação internacional do setor de
bebidas, com a ampliação da gama de produtos e investimentos em distribuição e marca. Por
1
Apesar de serem o motor do processo de transformação da vitivinicultura dos anos 1990, as estratégias são
fortemente determinadas assim como determinam os marcos regulatórios no âmbito dos organismos
internacionais, como é o caso da normatização das práticas enológicas promovidas pela Organization
Internationallle de la Vigne et du Vin – OIV e, também, das indicações geográficas, envolvendo OIV,
Organização Mundial do Comércio - OMC e Organização Mundial da Propriedade Intelectual - OMPI. Também
é importante destacar o papel das entidades representativas (instituições e associações), que deve ser
compreendido como uma ampliação das estratégias das empresas, através da formulação e implementação de
planos estratégicos nacionais.
Excluído: para a melhor
compreensão do setor para fins de
formulação de estratégias e de
políticas públicas e setoriais
Excluído: . Assim, o trabalho
Excluído: empresas e
cooperativas
Excluído: que permite
... [1]
Excluído: teórica
Excluído: empresarial
Excluído: disponíveis n
Excluído: do ano de 2002
Excluído: a
Excluído: relacionado
Excluído: Os resultados ... [2]
Excluído: ¶
... [3]
Formatado
Excluído: ¶
... [4]
Formatado
Formatados: Marcadores e
numeração
... [5]
Excluído: EUR
Excluído: NORMAN e
... [6]
Excluído: , NORMAN e, ... [7]
Excluído: , COUSINIÉ,
Excluído: Office
Excluído: a
... [8]
outro lado, essa expansão ocorreu através da consolidação de grandes empresas especializadas
em vinhos (Green et al., 2002), bem como através da estratégia de marca própria da grande
distribuição, que concentra entre 60% e 80% da venda de vinhos na União Européia (Wine
Intelligence, 2000; Green & Santos, 2002).
Em comum, empresas multibebidas, vinícolas especializadas ou a grande distribuição
desenvolvem gamas de vinhos de qualidade superior, orientadas quase sempre para os grandes
mercados consumidores através de marcas conhecidas (Anderson et al., 2001; Green &
Santos, 2002). Os produtos capazes de competir internacionalmente com as estratégias da
grande distribuição são os vinhos de qualidade, com investimentos em promoção e
distribuição, associados a economias de escala, de escopo e à integração vertical (Green &
Santos, 2002; Martin & Heien, 2003).
O Brasil ocupa a 17ª posição no cenário internacional de vinhos, com 1,2% do volume
produzido (Anderson et al., 2001), sendo que o Rio Grande do Sul é responsável por cerca de
90% da produção brasileira. O mercado nacional de vinhos é considerado pequeno e apresenta
um baixo consumo per capita. As classificações determinadas pela legislação brasileira
permitem identificar mais de 25 tipos de produtos derivados da uva e do vinho (do espumante
brut ao vinagre), entretanto predomina a produção daqueles de baixo valor agregado como o
vinho de mesa de americanas e o suco de uva concentrado. Além disso, destaca-se que metade
do volume é comercializado à granel, reforçando o caráter de commodity da produção, apesar
de predominar o engarrafamento em alguns produtos como o vinho fino e os espumantes
(Miele, 2004). Das 437 vinícolas que comercializaram vinhos e outros derivados da uva e do
vinho no ano da pesquisa, apenas 103 comercializaram vinhos finos e 32 comercializaram
espumantes finos. Assim, o perfil dessa produção contrasta com o ambiente competitivo
internacional que se desenhou nos anos 1990, e se reflete no baixo desempenho exportador
bem como na concorrência esmagadora dos importados no segmento de maior valor agregado
(Miele, 2004). De fato, a participação dos vinhos finos importados no consumo total desse
item passou de 41% em 1998 para 65% em 2004 (UVIBRA, 2005).
Mesmo considerando que essas informações são agregadas e não apontam para diferentes
segmentos de concorrência entre as empresas e cooperativas brasileiras, se verifica uma
dissonância entre a tendência do mercado internacional e o posicionamento do setor no Brasil.
Essa ameaça efetiva que se intensificou desde o processo de abertura comercial, aponta para a
necessidade de reflexão acerca das decisões estratégicas das empresas e cooperativas (escala,
qualidade, diversificação, mercados atendidos e fornecedores), bem como da formulação de
políticas públicas ou ações coletivas 2. Assim, acredita-se que um importante subsídio para
essa reflexão seja a identificação e caracterização dos diversos segmentos de concorrência
existentes entre as vinícolas gaúchas.
1. Objetivos e hipótese da pesquisa
O objetivo do trabalho foi identificar segmentos de concorrência na vitivinicultura gaúcha
para apoiar a formulação de estratégias e de políticas públicas e setoriais. De forma
específica, espera-se criar uma tipologia das empresas e cooperativas vinícolas gaúchas a
partir dos dados do Cadastro Vinícola do Rio Grande do Sul do ano de 2002. A partir desses
2
Destaca-se o processo de planejamento estratégico “Visão 2025” que está sendo desenvolvido pelo Instituto
Brasileiro do Vinho – Ibravin, em conjunto com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS e o
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae-RS.
Excluído: , ZUÑIGA e
PIERBATTISTI
Excluído: , NORMAN e
WITTWER
Excluído: de vinhos
Excluído: , NORMAN e
WITTWER
Formatado
Formatado
Excluído: ,
Excluído: vinho de mesa
Formatado
Excluído: t
Excluído: ,
Excluído: )
Excluído: i
Excluído: ¶
<#>Evolução da vitivinicultura, o
quadro internacional e a situação
da vitivinicultura gaúcha (ver
texto de qualificação no Cepan,
artigo apresentado na Sober 2004
e material produzido para a
pesquisa DPP/Finep)¶
Necessidade de tomar decisões
estratégicas (escala, qualidade,
diversificação, mercados,
fornecedores) e de formular
políticas públicas ou ações
coletivas.¶
<#>Para tanto é importante
identificar os diversos segmentos
de concorrência existentes nesse
setor.¶
¶
Formatados: Marcadores e
numeração
Excluído: é
Excluído: ¶
Excluído: os objetivos são:¶
c
Excluído: ¶
abrir caminho para estudos
posteriores que relacionem esses
segmentos com desempenho das
vinícolas
objetivos e do referencial teórico utilizado, formulou-se a hipótese de que há grupos definidos
de empresas e cooperativas vinícolas em função de suas características microeconômicas, os
quais podem ser denominados de segmentos de concorrência ou grupos estratégicos.
Excluído: a
2. Referencial teórico
Excluído: Há
Excluído: ¶
¶
¶
<#>Hipóteses de pesquisa¶
¶
Excluído:
Há uma multiplicidade de abordagens teóricas e metodológicas, que tentam explicar a
natureza, o crescimento e os limites das firmas. Destaca-se que na maioria dessas abordagens
o tamanho das firmas é constrangido pelo crescimento do mercado e pelo acirramento da
concorrência, levando a um processo de diversificação e de diferenciação, não apenas do
produto mas também da firma (Steindl, 1952; Prahalad & Hamel, 1990; Possas, 1999; Dantas,
2000; Britto, 2002). O crescimento das firmas depende em grande parte da sua conduta, ou
seja, das estratégias que definem as direções e formas de expansão (Possas, 1990). Da mesma
forma que nas teorias da firma e dos mercados, a literatura sobre estratégia apresenta uma
multiplicidade de abordagens e conceitos. Um traço comum à quase todas as escolas é o
reconhecimento da relação do ambiente externo com o interno e, também, da importância da
diferenciação e da diversificação (Porter, 1985; Mintzberg & Quinn, 1998; Mintzberg et al.,
2000).
Excluído: as
Um critério de classificação para as estruturas de mercado pode ser obtido através da
literatura denominada de paradigma estrutura-conduta-desempenho (E-C-D), que considera
elementos técnico-produtivos as características do produto e da demanda final (i.e., a
possibilidades de diferenciação), o processo competitivo e o ambiente institucional (Possas,
1985; Farina et al., 1997; Possas, 1999). Além disso, essa tipologia deve ser complementada
com as análises de cadeias produtivas ou sistemas e complexos (agro)industriais, como a
escola francesa das filières (Labonne, 1985) e a Commodity System Approach - CSA
(Goldberg, 1968), visto que essas metodologias explicitam as relações verticais entre os
sucessivos estágios de produção e a extensão organizacional e geográfica da cadeia de
suprimento e distribuição (Zylbersztajn, 1995; Zylbersztajn & Farina, 1998).
Excluído: ,
Por fim, também deve ser considerado o ambiente institucional historicamente construído que
determina e é moldado por esses processos microeconômicos e organizacionais (Polanyi,
1944; Dosi, 1988; Coase, 1991; Selznick, 1996; Farina et al., 1997; Possas, 1999).
3. Metodologia e descrição das variáveis
O presente trabalho é um estudo empírico-analítico por utilizar como técnica
de investigação o estudo descritivo das características de determinada população ou
fenômeno e, também, por buscar estabelecer relações entre variáveis e fatos. A
fonte de dados deste trabalho é o Cadastro Vinícola do Rio Grande do Sul –
2001/2002 3, visto a riqueza das suas informações para o estudo da vitivinicultura
gaúcha. De fato, identificam-se nesse cadastro dados relevantes do ponto de vista
teórico, que podem levar a uma tipologia das vinícolas. Utiliza-se uma técnica de
investigação quantitativa das 381 observações correspondendo ao universo
3
O Cadastro Vinícola foi desenvolvido pela Divisão de Enologia do Departamento de Produção Vegetal da
Secretaria da Agricultura e Abastecimento (DE/DPV/SAA-RS), em conjunto com o Instituto Brasileiro do Vinho
- Ibravin. Agradecemoso pelo apoio e atenção de Plínio Manosso, Chefe da DE/DPV/SAA-RS, de Carlos
Paviani, Presidente Executivo do Ibravin e de Juliano Corteze, do Ibravin.
Excluído: ,
Excluído: .¶
A
Excluído: extensão da cadeia de
suprimento-distribuição permite
identificar o segmento no qual a
vinícola concorre.¶
Formatados: Marcadores e
numeração
Excluído: M. L.
Excluído: a
Excluído: , AHLSTRAND e
LAMPEL
Excluído: M. L.
Excluído: , AZEVEDO e SAES
Excluído: Base teórica (ver
texto apresentado ao Cepan para
qualificação no Doutorado):
microeconomia + OI + literatura
sobre pensamento estratégico
(discutir com Waquil)¶
¶
A partir dessa literatura é possível
identificar variáveis relevantes do
ponto de vista teórico, quais
sejam:¶
<#>escala¶
<#>especialização x
diversificação em produtos¶
<#>especialização x
diversificação em mercados
geográficos¶
<#>extensão organizacional da
cadeia de suprimento-distribuição¶
<#>extensão geográfica da cadeia
de suprimento-distribuição¶
<#>extensão e características da
gama de produtos¶
¶
Apontar para o debate sobre as
limitações das tipologias
econômicas¶
¶
... [9]
Excluído: , AZEVEDO e SAES
Excluído: , S.
Formatados: Marcadores e
numeração
Excluído: ¶
Método da pesquisa (breve... [10]
Excluído: ¶
<#>Origem dos dados: descrição
... [11]
Excluído: ç
pesquisado 4, a partir de análises descritivas, análise multivariada integrando análise de
agrupamento e de componentes principais dos dados padronizados e, por fim, comparação dos
grupos discriminados através de análise da variância e teste de Tukey.
A partir da literatura proposta identificam-se dados do Cadastro Vinícola que podem ser
utilizados como proxies para as variáveis teóricas, conforme apontado no Quadro 1. O volume
comercializado de vinho e de derivados da uva e do vinho é considerado uma proxy para a
escala da vinícola. A variável tem o nome TOTAL. O percentual de vendas da vinícola para
fora do estado de origem é uma proxy para a extensão geográfica da cadeia de distribuição. A
variável tem o nome FORARS. O percentual de compra de matéria-prima fora do município
sede da vinícola é considerado uma proxy para a extensão geográfica da cadeia de suprimento.
A variável tem o nome FORAMUNIC.
QUADRO 1. Descrição das variáveis utilizadas
Variável teórica
Escala de produção
Extensão geográfica
da cadeia de valor
Qualidade
distribuição
suprimento
produto
matéria-prima
produtos
Diversificação
mercados
Proxy utilizada
volume total comercializado
% das vendas fora do RS
% das compras fora do município
% dos produtos de valor agregado
grau de açúcar nas uvas adquiridas
% uvas viníferas sobre o total adquirido
nº de produtos da vinícola
CR2 dos produtos
nº de destinos
CR2 dos destinos das vendas
Nome
TOTAL
FORARS
FORAMUNIC
VA
GRAU
UVINIF
NPROD
CR2PROD
NDEST
CR2DEST
Excluído: ¶
¶
<#>Ferramentas estatísticas
utilizadas (ver com Arlei
Coldebela)¶
<#>Descritivas¶
<#>Fatorial¶
<#>Conglomerado¶
<#>Anova¶
Para a análise dos dados foram
realizadas a
Excluído: t
Excluído: ¶
¶
<#>Descrição dos dados
utilizados como proxies para as
variáveis teóricas (discutir com
Waquil)¶
¶
Formatado
Formatado
Dimensão econ
Escala de produ
Extensão geográ
da cadeia de va
Qualidade
Diversificação
A participação do volume comercializado de produtos de maior valor agregado sobre o
volume total comercializado é considerada uma proxy para o grau em que a vinícola compete
em segmentos de maior qualidade 5. A variável tem o nome de VA. Consideraram-se produtos
de maior valor agregado o vinho vinífera 6 engarrafado (exclui em garrafão), o suco de uva
engarrafado (exclui em garrafão), os espumantes e o cooler engarrafado (exclui em garrafão).
Para definir a qualidade da matéria-prima adquirida, utilizaram-se dois indicadores, o grau
glucométrico médio das uvas adquiridas, a variável tem o nome de GRAU, e a participação
das uvas viníferas sobre o total de uvas adquiridas. Essa variável tem o nome de UVINIF.
Excluído:
Excluído: Escala¶
¶
O volume comercializado de
... [12]
Excluído: ou
Excluído: Para definir
Excluído: utilizou-se a soma da
comercialização dos seguintes
... [13]
Excluído: vinho vinífera
Excluído: de mesa de
Excluído: s e vinho fino
Excluído: ;
4
Das 437 observações do Cadastro Vinícola, utilizaram-se 381 visto que foram excluídas da análise:
- as empresas e cooperativas que não comercializaram vinhos ou espumantes, mas apenas outros produtos
derivados da uva e do vinho;
- as vinícolas voltadas à pesquisa e ao ensino e;
- as vinícolas que não adquiriram matéria-prima, cuja comercialização de vinhos provavelmente tenha origem
em estoques ou em aquisições do produto já elaborado.
5
A qualidade dos vinhos e dos produtos derivados da uva e do vinho é passível de quantificação a partir de
análises laboratoriais e sensoriais (degustação). Além da dificuldade de operar esse procedimento para o
conjunto das vinícolas, há ainda que se considerar aspectos subjetivos e influências culturais presentes na
escolha do consumidor. Sendo assim, optou-se por definir qualidade do produto a partir de algumas
características facilmente verificáveis e objetivas, relacionadas ao valor agregado no produto.
6
Atualmente há três classificações para os vinhos, quais sejam: vinhos de mesa comum a partir de uvas
americanas e híbridas, vinhos de mesa viníferas a partir de uvas viníferas “menos nobres” e, vinhos finos a partir
de uvas viníferas ditas nobres. Optou-se por manter a classificação adotada pelo Cadastro Vinícola de 2002 que
contempla apenas duas separações, os vinhos de mesa (equivalente ao vinho de mesa comum) e os vinhos finos
ou viníferas (equivalente aos vinhos de mesa viníferas mais os vinhos finos).
Excluído: ¶
Excluído: ;¶
Excluído: ;¶
Formatado
Excluído: ¶
¶
Excluído: ou
Excluído: −
Excluído: ,
Excluído: e
Excluído: ¶
¶
Excluído: ou-
... [14]
O grau de diversificação dos produtos da vinícola é mensurado a partir de dois
indicadores. O primeiro é o número de produtos elaborados pela vinícola − essa
variável tem o nome NPROD. O outro é a participação dos dois principais produtos
no total comercializado − essa variável tem o nome CR2PROD 7.
O grau de diversificação dos destinos da comercialização dos produtos da vinícola é
mensurado a partir de dois indicadores. O primeiro é o número de destinos atendidos pela
vinícola − essa variável tem o nome NDEST. O outro é a participação dos dois principais
destinos no total comercializado − essa variável tem o nome CR2DEST. Como destino
entende-se o número de unidades da federação atendidas e as exportações (reúne o conjunto
de países compradores). Observa-se que analisadas em conjunto, as variáveis FORARS,
NDEST e CR2DEST podem também apontar para a extensão organizacional da cadeia de
distribuição, visto que atender a um maior número de mercados implica em uma maior
complexidade nas estruturas de vendas, marketing e logística. O mesmo se aplica à variável
FORAMUNIC para a cadeia de suprimento.
Excluído: ,
Excluído: ,
Excluído: Considerou-se como
variação de produto mudanças na
combinação de três dimensões
utilizadas no Cadastro Vinícola,
quais sejam:¶
produto (vinho, espumante,
vinagre, suco etc.)¶
classificação (vinífera, de mesa,
adoçado etc.)¶
tipo (branco, tinto, rose)¶
não se considerou diferenças na
forma de embalagem, tendo em
vista que essa dimensão já está
contemplada na variável VA.
Excluído: ,
Excluído: ,
Excluído: UFs
Excluído: grupo que
4. Resultados
A partir das estatísticas descritivas é possível verificar que há uma grande variação entre as
observações, sobretudo nas variáveis TOTAL, NDEST e NPROD.
TABELA 1. Estatísticas descritivas
Variável
CR2DEST
CR2PROD
FORAMUNIC
FORARS
GRAU
NDEST
NPROD
TOTAL
UVINIF
VA
Média
0,854
0,954
0,213
0,823
14,464
5,535
2,934
755.770
0,098
0,073
Desvio
Padrao
0,163
0,095
0,284
0,311
0,876
5,975
2,740
2.370.838
0,244
0,218
Mínimo
Máximo
0,436
1,000
0,477
1,000
0,000
1,000
0,000
1,000
12,000
19,054
1,000
28,000
1,000
18,000
13 26.591.612
0,000
1,000
0,000
1,000
Por sua vez, a matriz de correlação dos dados padronizados na Tabela 2 e a análise de
componentes principais na Figura 1 indicam a existência de dois fatores. O primeiro pode ser
denominado de “escala e diversificação”. As variáveis TOTAL, NDEST e NPROD estão
estreitamente relacionadas, o que se explica pela necessidade de diversificação das vinícolas
de maior escala. Essas variáveis também estão associadas em parte à variável FORARS, o que
é coerente visto que uma maior escala requer uma maior diversificação dos mercados. Além
disso, essas variáveis estão associadas em parte às variáveis VA, GRAU, UVINIF e
FORAMUNIC, o que indica que a vasta gama de produtos das vinícolas de maior escala
engloba no seu segmento superior produtos de maior valor agregado com matéria-prima de
qualidade. Por fim, considera-se que a maior escala de produção requer um esforço de
7
Considerou-se como produtos diferentes, as mudanças na combinação de três dimensões utilizadas no Cadastro
Vinícola, quais sejam: produto (vinho, espumante, vinagre, suco etc.), classificação (vinífera, de mesa, adoçado
etc.) e tipo (branco, tinto, rose). Não se considerou diferenças na forma de embalagem, tendo em vista que essa
dimensão já está contemplada na variável VA.
Excluído: ¶
¶
Excluído: ¶
<#>Resultados esperados pela
teoria (discutir com Waquil)¶
¶
Formatados: Marcadores e
numeração
Excluído: ¶
<#>Estatísticas descritivas¶
¶
Excluído: l
Excluído: N = 381 observações¶
obtenção de matéria-prima em municípios outros do que a sede da empresa. A relação inversa
entre as variáveis NPROD e CR2PROD por um lado, e NDEST e CR2DEST por outro, indica
que quanto maior a diversificação menor será a concentração das vendas em um dado produto
ou mercado.
Excluído: lado
Formatado
O segundo fator identificado pode ser denominado de “qualidade”. As variáveis VA, GRAU,
UVINIFl estão estreitamente relacionadas, o que se explica pelo fato de que produtos de
maior qualidade têm atributos que indicam um maior valor agregado, como embalagem em
garrafas, tipo de produto e tipo e qualidade da matéria-prima. Essas variáveis também estão
associadas à variável FORAMUNIC, indicando que a busca por qualidade está acompanhada
por um esforço de obtenção de matéria-prima em municípios outros do que a sede da
empresa. Por outro lado, esse conjunto de variáveis está em oposição à variável FORARS,
indicando que a qualidade do produto está associado a vendas locais, com menor abrangência
geográfica.
TABELA 2. Matriz de correlação dos dados padronizados
FORARS
VA
NPROD
CR2PROD
NDEST
CR2DEST
GRAU
UVINIF
FORAMUNIC
TOTAL FORARS VA NPROD CR2PROD NDEST CR2DEST GRAU UVINIF
0,06
0,07
-0,29
0,60
-0,22 0,23
-0,39
0,32 -0,32
-0,72
0,49
-0,05 0,49
0,74
-0,54
-0,24
-0,16 -0,21
-0,37
0,25
-0,62
0,15
-0,36 0,55
0,24
-0,21
0,35
-0,09
0,05
-0,26 0,85
0,22
-0,27
0,45
-0,15
0,59
0,26
-0,20 0,29
0,37
-0,30
0,42
-0,13
0,36
0,33
FIGURA 1. Resultado da análise de componentes principais
Excluído: ¶
<#>Análise fatorial¶
Excluído: 2
Excluído: ¶
Escala e diversificação¶
¶
As variáveis TOTAL, NDEST e
NPROD estão estreitamente
relacionadas, o que se explica pela
necessidade de diversificação das
vinícolas de maior escala. Essas
variáveis também estão associadas
em parte (apenas no Fator 2) à
variável FORARS, o que é
coerente visto que uma maior
escala requer uma maior
diversificação dos mercados.
Além disso, essas variáveis estão
associadas em parte (apenas no
Fator 1) às variáveis VA, GRAU,
UVINIFl e FORAMUNIC, o que
indica que a vasta gama de
produtos das vinícolas de maior
escala engloba no seu segmento
superior produtos de maior valor
agregado com matéria-prima de
qualidade. Por fim, considera-se
que a maior escala de produção
requer um esforço de obtenção de
matéria-prima em municípios
outros do que a sede da empresa.¶
¶
A relação inversa entre as
variáveis NPROD e CR2PROD
por um lado, e NDEST e
CR2DEST por outro lado, indica
que quanto maior a diversificação
menor será a concentração das
vendas em um dado produto ou
mercado.¶
¶
¶
Qualidade e comercialização local ¶
¶
As variáveis VA, GRAU,
UVINIFl estão estreitamente
relacionadas, o que se explica
pelo fato de que produtos de
maior qualidade têm atributos que
indicam um maior valor agregado
como embalagem em garrafas,
tipo de produto e tipo e qualidade
da matéria-prima. Essas variáveis
também estão associadas à
variável FORAMUNIC,
indicando que a busca por
qualidade requer um esforço de
obtenção de matéria-prima em
municípios outros do que a sede
da empresa (ver implicações para
denominação de origem). Por
outro lado, esse conjunto de
variáveis está em oposição à
variável FORARS, indicando que
a qualidade do produto está
associado a vendas locais, com
menor abrangência geográfica.¶
A análise de agrupamento apontou para seis grupos de vinícolas no Rio Grande do Sul,
conforme dendrograma na Figura 2, dispersão das observações entre os dois fatores na Figura
3 e teste de média entre os grupos na Tabela 3. A partir dessas análises é possível caracterizar
os seis grupos de vinícolas, os quais acredita-se que possam ser denominados de segmentos
estratégicos na vitivinicultura gaúcha.
Excluído: ¶
Análise de agrupamento¶
¶
A análise de agrupamento
apontou para seis grupos de
vinícolas no Rio Grande do Sul,
Excluído: c
Excluído: apontado no
Excluído: (
FIGURA 2. Dendrograma da análise de agrupamento
Excluído: 3) e
Excluído: na
Excluído: (
Excluído: 4)
Excluído: .
Excluído: 3
Grupos: 1
2
756
3
739
754
4
753
5
755
6
Excluído:
751
Excluído:
Excluído:
Excluído:
Excluído:
FIGURA 3. Dispersão das observações entre os dois primeiros fatores da análise de
componentes principais.
Grupo 2
Grupo 6
Grupo 3
Grupo 5
Grupo 1
Grupo 4
Excluído: 4
Excluído: 2
TABELA 3. Médias dos grupos e teste de Tukey.
Variável
Número de vinícolas
CR2DEST
CR2PROD
FORAMUNIC
FORARS
GRAU
NDEST
NPROD
TOTAL
UVINIF
VA
Grupo
1
30
0,797
0,885
0,434
0,550
16,053
12,700
4,100
628.410
0,862
0,678
2
B
B
A
B
A
B
C
C
A
A
4
0,588
0,669
0,492
0,858
15,191
23,750
14,750
18.340.998
0,171
0,194
C
C
A
A
B
A
A
A
B
B
3
46
0,726 B
0,846 B
0,496 A
0,858 A
14,713 BC
14,935 B
7,152 B
2.719.825 B
0,105 BC
0,075 BC
4
43
0,970
0,905
0,285
0,114
14,778
2,698
3,372
116.242
0,045
0,068
A
B
AB
C
BC
C
CD
C
CD
C
5
149
0,969 A
0,999 A
0,157 B
0,988 A
14,144 C
1,973 C
1,389 E
185.301 C
0,019 CD
0,001 C
6
109
0,730 B
0,986 A
0,070 B
0,937 A
14,208 C
4,917 C
2,339 DE
348.732 C
0,012 D
0,001 C
Médias seguidas por letras distintas nas linhas diferem significativamente pelo teste de Tukey (p≤0,05).
Formatado
Variável
Número de vinícola
TOTAL
FORARS
VA
NPROD
CR2PROD
NDEST
CR2DEST
GRAU
UVINIF
Excluído: FORAMUNIC
Excluído: ¶
<#>Descrição dos grupos¶
Grupo 1
Excluído: ¶
Grupo 1¶
O grupo 1 é composto por 30 vinícolas, sendo uma sociedade anônima, três empresas
multinacionais do setor de bebidas e nenhuma cooperativa. Esse grupo representa 6,5% do
volume comercializado de vinhos e derivados da uva e do vinho, e 7,9% do número de
vinícolas. Entretanto, concentra a produção de espumantes e vinhos finos, com 52,2% e
46,9% do total comercializado desses itens, respectivamente, conforme Tabela 4 e Tabela 5.
Formatado
TABELA 4. Participação dos grupos por volume comercializado.
Comercialização (em litros)
Grupo
1
2
3
4
5
6
Total
Total
Vinhos finos
Espumantes finos
18.852.294
6,5%
11.137.593
46,9% 2.220.540
52,2%
73.363.993
25,5%
9.501.135
40,0% 1.497.349
35,2%
125.111.954
43,4%
2.803.988
11,8%
532.738
12,5%
4.998.400
1,7%
74.611
0,3%
0
0,0%
27.609.864
9,6%
19.819
0,1%
0
0,0%
38.011.839
13,2%
217.974
0,9%
0
0,0%
287.948.343 100,0% 23.755.120 100,0% 4.250.627 100,0%
TABELA 5. Participação dos grupos por número de vinícolas.
Número de vinícolas
Grupo
1
2
3
4
5
6
Total
Total
30
7,9%
4
1,0%
46
12,1%
43
11,3%
149
39,1%
109
28,6%
381 100,0%
Vinhos finos
30
29,1%
4
3,9%
35
34,0%
16
15,5%
3
2,9%
15
14,6%
103 100,0%
Espumantes finos
17
53,1%
4
12,5%
11
34,4%
0
0,0%
0
0,0%
0
0,0%
32 100,0%
As empresas do grupo 1 têm em geral escala média e grande, mas há algumas exceções de
pequenas vinícolas. Nas vinícolas de maior escala a distribuição tem abrangência nacional, e
Excluído:
nas médias e pequenas vinícolas do grupo o mercado local assume importância significativa.
Por sua vez, o suprimento de matéria-prima é regional, caracterizando um esforço na busca
por uvas de qualidade em municípios outros do que a sede da vinícola. Isso deve viabilizar
maiores escalas de produção e aponta para um esforço organizacional na obtenção da matériaprima. Os casos que apresentam suprimento essencialmente local de matéria-prima referem-se
a algumas médias e pequenas vinícolas, ou a empresas localizadas em municípios com vastas
extensão de terras na região sul do estado, fora da região tradicionalmente produtora, onde
predomina o minifúndio.
Quase todas as vinícolas do grupo 1 comercializam produtos com maior valor agregado e
matéria-prima de melhor qualidade, e em geral são pouco diversificadas em termos de gama
de produtos e medianamente diversificadas em termos de mercados geográficos. Entretanto,
em algumas das grandes vinícolas desse grupo há um menor valor agregado sobretudo em
função do tipo de embalagem (a granel) e não em função do tipo de produto (predomina o
vinho fino na gama de produtos dessas empresas). Pode-se dizer que as empresas líderes no
segmento de produtos de qualidade encontram-se nesse grupo. De fato, das 10 primeiras
colocadas na comercialização de vinhos finos e de espumantes, cinco são vinícolas do
grupo 1.
Grupo 2
Esse grupo é composto por quatro das cinco maiores vinícolas, sendo uma cooperativa e uma
sociedade anônima. Podem ser denominadas de líderes em participação de mercado, com a
cooperativa no topo da lista. No total, representa 25,5% do volume comercializado de vinhos
e derivados da uva e do vinho (sendo que a maior vinícola tem 9,2% do volume), e representa
apenas 1,0% do número de vinícolas. Assim como o grupo anterior, representa parcela
significativa na comercialização de espumantes e vinhos finos com 35,2% e 40,0%,
respectivamente, conforme Tabela 4 e Tabela 5.
Como são vinícolas de grande porte, a variável TOTAL define o enquadramento no grupo. A
distribuição tem abrangência nacional e o suprimento de matéria-prima é regional,
caracterizando um esforço na busca por uvas de qualidade em municípios outros do que a
sede da vinícola. Isso deve viabilizar maiores escalas de produção e aponta para um esforço
organizacional na obtenção da matéria-prima. A cooperativa desse grupo é uma exceção,
apresentando um suprimento essencialmente local de matéria-prima.
Esse grupo se caracteriza essencialmente pela escala dos seus componentes. Entretanto, duas
das vinícolas apresentam produtos de maior valor agregado com matéria-prima de melhor
qualidade e diversificação em produtos. Por isso, se assemelham a algumas das grandes
empresas do grupo 1. Deve-se salientar que em função da escala e da vasta gama de produtos
é natural que haja um percentual de VA inferior ao do grupo 1. As outras duas vinícolas
apresentam baixo valor agregado, baixa qualidade da matéria-prima e baixa diversificação em
produtos, se assemelhando às maiores vinícolas do grupo 3. As vinícolas desse grupo são
diversificadas em termos de mercados geográficos, sobretudo em função da escala.
Excluído: ,
Excluído: e
Grupo 3
Esse grupo é composto por 46 vinícolas, sendo nove cooperativas e três sociedades anônimas.
Representa 43,4% do volume comercializado de vinhos e derivados da uva e do vinho, e
12,1% do número de vinícolas. Predominam vinícolas de grande escala, com algumas médias
empresas. A distribuição tem abrangência nacional e o suprimento de matéria-prima é
regional, caracterizando um esforço na busca por uvas de qualidade em municípios outros do
que a sede da vinícola. Isso deve viabilizar maiores escalas de produção e aponta para um
esforço organizacional na obtenção da matéria-prima. O suprimento entre as cooperativas
desse grupo é mais localizado do que entre as demais vinícolas.
Com algumas exceções, apresentam produtos de pouco valor agregado, com matéria-prima de
baixa qualidade, são medianamente diversificadas em termos de gama de produtos e de
mercados geográficos. Juntamente às vinícolas do grupo 2, são líderes em termos de volume
comercializado de vinhos de mesa e cooler.
Excluído: comum
Excluído: ¶
<#>Esse grupo é composto por 30
vinícolas, sendo que não há
nenhuma cooperativa, há uma
sociedade anônima e há três
empresas multinacionais do setor
de bebidas¶
<#>Representa 6,5% do volume
comercializado de vinhos e
derivados da uva e do vinho, e
representa 7,9% do número de
vinícolas. ¶
<#>Escala média e grande
(algumas pequenas vinícolas
também compõem esse grupo)¶
<#>Distribuição nacional (ver
exportações), sobretudo nas
vinícolas de maior escala, mas
com importância significativa do
mercado local para as médias
e
... [15]
Formatado
Grupo 4
Esse grupo é composto por 43 vinícolas, sendo que há uma cooperativa. Representa apenas
1,7% do volume comercializado de vinhos e derivados da uva e do vinho, e 11,3% do número
de vinícolas, conforme Tabela 4 e Tabela 5. A escala de produção é pequena e micro (com
algumas exceções), com uma distribuição e suprimento essencialmente locais. Os produtos
são de pouco valor agregado, com matéria-prima de baixa qualidade. As vinícolas desse grupo
são especializadas (não diversificadas) em termos de gama de produtos e de mercados
geográficos
Formatados: Marcadores e
numeração
... [16]
Excluído: Esse grupo é ... [17]
Formatado
Excluído: ¶
Excluído: Grupo 5¶
... [18]
Formatado
Formatados: Marcadores e
numeração
... [19]
Formatado
Formatado
Grupo 5
Excluído: representa
Formatado
Esse grupo é composto por 149 vinícolas, sendo que há três cooperativas. Representa 9,6% do
volume comercializado de vinhos e derivados da uva e do vinho, e 39,1% do número de
vinícolas, conforme Tabela 4 e Tabela 5. A escala é bem variada com grandes, médias,
pequenas e micro vinícolas, entretanto, em conjunto com o grupo 6, concentra a maioria das
pequenas cantinas rurais (agroindústrias familiares). A distribuição é essencialmente nacional,
com pouca presença no mercado local, indican a subordinação a canais de suprimento de
vinícolas e engarrafadoras de outros estados, próximas aos grandes centros consumidores. O
suprimento é essencialmente local na maioria das vinícolas do grupo, mas com exceções,
sobretudo nas de maior escala. Os produtos são de baixíssimo valor agregado, com matériaprima de baixa qualidade. As vinícolas desse grupo são especializadas (não diversificadas) em
termos de gama de produtos e de mercados geográficos.
Formatado
Formatado
Formatado
Formatado
Formatado
Formatado
Formatado
Formatado
Formatado
Formatado
Excluído: do
Formatado
Grupo 6
Esse grupo é composto por 109 vinícolas, sendo que há três cooperativas. Representa 13,2%
do volume comercializado de vinhos e derivados da uva e do vinho, e 28,6% do número de
vinícolas, conforme Tabela 4 e Tabela 5. Suas características se assemelham às do grupo 5,
mas apresentam maior diversificação em termos de mercados geográficos.
Formatado
Formatado
Formatado
Formatado
Excluído: Esse grupo é ... [20]
Formatado
Excluído: representa
5. Considerações finais
Como apontado no início deste trabalho, há uma discrepância entre o desenvolvimento
recente da vitivinicultura mundial e o perfil da produção no Rio Grande do Sul. Enquanto a
concorrência mundial se volta para os produtos de maior valor agregado amparados por
vultosos investimentos em marca, distribuição e coordenação vertical, o principal centro
produtor no Brasil se caracteriza por produtos de baixo valor agregado, geralmente dissociado
da grande distribuição por comercializar predominantemente à granel para empresas
engarrafadoras de outros estados.
Por isso considera-se importante identificar os segmentos de concorrência na vitivinicultura
gaúcha a fim de avaliar seu potencial de competitividade frente aos produtos importados.
Acredita-se que o trabalho tenha tido sucesso nessa tarefa ao propor uma tipologia das
empresas e cooperativas vinícolas gaúchas a partir dos dados do Cadastro Vinícola do Rio
Grande do Sul. Além disso, não rejeita-se a hipótese de que há grupos definidos de empresas
e cooperativas vinícolas em função de algumas das suas características microeconômicas.
As análises apontaram para a existência de dois fatores entre as variáveis proxies
selecionadas. Um fator está relacionado à escala e à diversificação em produtos e mercados
geográficos. O outro fator está relacionado à qualidade dos produtos e da matéria-prima. A
partir desses dois fatores foram identificados seis grupos de empresas e cooperativas vinícolas
no Rio Grande do Sul.
O grupo 1 e, em certa medida o grupo 2, são aqueles que mais se aproximam do perfil da
concorrência internacional, e portanto os mais associados às mudanças verificadas ao longo
da década e expostos à concorrência dos importados. Neles estão presentes as três empresas
multinacionais do setor de bebidas instaladas no país, bem como as vinícolas líderes na
produção e comercialização de vinho fino, de mesa, espumantes, cooler e suco de uva não
concentrado. Analisando-se apenas o segmento de maior valor agregado, as vinícolas desses
dois grupos representam 86,9% dos vinhos finos e 87,4% dos espumantes.
Há, no entanto, uma grande diversidade entre as vinícolas do grupo 1. A maioria delas são
especializadas em produto, mas enquanto que as empresas líderes são diversificadas em
mercados geográficos a fim de atender às exigências de escala, as pequenas e médias
vinícolas também são especializadas em mercados geográficos. Assim, acredita-se que os
desafios das empresas de maior porte do grupo 1 se concentre em logística, marca,
relacionamento com a grande distribuição e coordenação do suprimento de matéria-prima. Por
outro lado, as demais empresas do grupo têm como desafio incrementar suas competências
em vendas diretas ao consumidor associadas ao turismo, possivelmente explorando
características locais, em direção a estratégias de indicação geográfica.
É importante salientar que a obtenção de uvas fora do município entre as vinícolas do grupo 1
contrasta com a busca de uma política de indicação geográfica para produtos de maior valor
agregado no Brasil. Assim, essa opção parece estar limitada às empresas de menor escala
desse grupo e, também, a algumas cooperativas dos grupos 2 e 3 cuja característica
predominante é justamente o caráter local do suprimento de matéria-prima.
Chama atenção a grande diversificação em produtos e mercados geográficos das vinícolas do
grupo 2, o que condiz com a sua escala de produção. O fato delas apresentarem uma gama de
Excluído: ¶
Grupo 6¶
¶
<#>Esse grupo é composto por
109 vinícolas, sendo que há 3
cooperativas¶
<#>Representa 13,2% do volume
comercializado de vinhos e
derivados da uva e do vinho, e
representa 28,6% do número de
vinícolas. ¶
<#>É semelhante ao grupo 5, a
maior diferença entre ambos é a
menor especialização em termos
de mercados geográficos.¶
¶
¶
TABELA 3. Participação dos
grupos por volume
comercializado.¶
Grupo
1
2
3
4
5
6
Total
Tot
18.852.29
73.363.99
125.111.95
4.998.40
27.609.86
38.011.83
287.948.34
¶
¶
TABELA 4. Participação dos
grupos por número de vinícolas.¶
Grupo
Tot
1
2
3
4
5
6
Total
¶
Excluído: ¶
Formatado
Formatados: Marcadores e
numeração
Formatado
Formatado
3
4
4
14
10
38
produtos bastante extensa, abarcando assim um expressivo volume de produtos tanto de alto
quanto de baixo valor agregado, aponta para a estreita relação entre esses segmentos. De fato,
representam 25,5% dos vinhos de mesa, 40,0% dos vinhos finos e 35,2% dos espumantes. Em
que pese haver uma clara separação entre os consumidores desses produtos, assim como pode
haver diferentes canais de distribuição e também de suprimento de matéria-prima associados a
esses segmentos, as organizações que processam e comercializam esses produtos são as
mesmas.
Aqui surgem dois conjuntos de desafios. Por um lado, se colocam aqueles enfrentados pelas
empresas de maior porte do grupo 1, de logística, marca, relacionamento com a grande
distribuição e coordenação do suprimento de matéria-prima. Por outro lado, deve ser
analisada a necessidade de uma diversificação de produtos tão ampla e, de forma correlata, as
implicações para a política pública. O fato dessas vinícolas atuarem em vários segmentos
aponta para programas e ações coletivas voltadas não apenas para um tipo de produto
(geralmente o vinho fino e o espumante), mas para o conjunto de possibilidades colocadas
pela estrutura de produção vitícola e vinícola.
Essa relação entre segmentos de alto e baixo valor agregado que se expressa na extensão da
gama de produtos também é encontrada nas vinícolas do grupo 3, apesar de menos expressiva.
De fato, essas vinícolas representam 43,4% dos vinhos de mesa, 11,8% dos vinhos finos e
12,5% dos espumantes. O desafio adicional que se coloca a esse grupo seria justamente o de
ampliar a participação de produtos de maior valor agregado, mas não apenas através daqueles
ligados aos espumantes e vinhos finos, mas através de investimentos em linhas de
engarrafamento de vinhos de mesa e inovação em produtos como o cooler.
Excluído: comum
Formatado
Por sua vez, as vinícolas do grupo 4 são, na sua maioria, cantinas rurais que se enquadram
naquilo que se convencionou chamar de agroindústria familiar. O caráter essencialmente local
da comercialização e do suprimento, assim como a pequena escala, devem estar associados a
atividades de subsistência, de pouca complexidade organizacional e limitações gerenciais. O
desafio desse grupo está associado à capacitação em gestão da propriedade e da vinícola,
assim como à ampliação dos espaços de comercialização. Nesse sentido, a terceirização do
suprimento para médias e grandes vinícolas a fim de ampliar a escala e acumular experiência
mercadológica se apresenta como alternativa para aquelas cuja opção estratégica seja o
crescimento. Outra opção para esse grupo é a sua vinculação a rotas turísticas, com
implicações na gestão do ponto de venda e no atendimento ao consumidor.
Por fim, os grupos 5 e 6 se destacam pelo baixíssimo valor agregado, conseqüência do tipo de
matéria-prima processada e da forma de comercialização dos produtos, feita essencialmente à
granel. Essas vinícolas são subordinadas às estratégias de suprimento de outras vinícolas
gaúchas e, sobretudo, das empresas engarrafadoras localizadas nos principais centros
consumidores do país como São Paulo e Rio de Janeiro. Um dos principais desafios que
surgem frente a esse canal de distribuição à granel é a necessidade da fiscalização e o controle
não se restringirem apenas ao Rio Grande do Sul, mas se estenderem com o mesmo rigor aos
demais estados, visto que a possibilidade de ocorrer práticas não permitidas pela legislação
vigente aumenta à medida que os produtos são envasados em locais distantes da sua origem.
Esse maior rigor na fiscalização e no controle não apenas qualificaria a relação das vinícolas
dos grupos 5 e 6 com seus parceiros comerciais, mas evitaria a possibilidade de concorrência
desleal das engarrafadoras com as empresas e vinícolas dos grupos 2 e 3. Considerações em
relação à gama de produtos e maior valor agregado apontadas para o grupo 3 também são
válidas para as vinícolas desse grupo.
Excluído: ,
A principal conclusão do trabalho que se expressa nos seis grupos analisados é a grande
diversidade de estratégias e organizações presentes na vitivinicultura gaúcha. Essa situação
aponta para diferenças expressivas nas opções estratégicas e nas decisões de política pública e
de ação coletiva que se impõem frente aos desafios oriundos dos movimentos internacionais
acima descritos.
Por fim, cabe salientar que do ponto de vista teórico, as classificações utilizadas em pesquisa
social são apenas uma referência, por serem mutáveis (Possas, 1990; Mintzberg & Quinn,
1998). De qualquer forma, supõe-se que compreender as formas de produção e distribuição de
mercadorias passa por mapear os elementos propostos pelo paradigma estrutura-condutadesempenho, a partir de uma visão dinâmica, que trate da evolução dos oligopólios e das
cadeias produtivas, com ênfase ao papel das estratégias, das instituições e dos hábitos de
consumo. Por fim, essa caracterização exige a compreensão da coordenação, governança ou
regulação (Goldberg, 1968; Montigaud, 1989), sobretudo porque as relações de suprimento e
distribuição seguem uma tendência de crescente interdependência entre os setores, e de maior
complexidade das relações verticais.
Assim como apontado anteriormente (Miele, 2004), o Cadastro Vinícola do Rio Grande do
Sul dispõe de uma riqueza de dados que podem servir não apenas à fiscalização mas, também,
à pesquisa e à gestão dessa cadeia produtiva. O desafio para os pesquisadores é avaliar a
validade dos constructos utilizados (i.e., estabelecer medidas operacionais adequadas aos
conceitos teóricos que estão sendo estudados), assim como articular esses dados a outras
fontes como o Cadastro Vitícola do Rio Grande do Sul e bases desenvolvidas por pesquisas
específicas (Freire et al., 1992; Miele, 2000; Fensterseifer et al., 2003). Acredita-se que essa
articulação e novos estudos permitam qualificar a caracterização da vitivinicultura gaúcha,
acrescentando à presente análise proxies para variáveis teóricas ausentes deste estudo como as
dimensões institucional, organizacional e de coordenação e regulação.
6. Bibliografia
AIGRAIN, P. “Note de conjoncture mondiale”. Bulletin de L’OIV. Paris: OIV, n.º 867-868,
pp. 424-453. 2003.
ANDERSON, K.; NORMAN, D.; WITTWER, G. “Globalization and the World’s Wine
Markets: Overview”, CIES Discussion Paper, Adelaide University, n.º 143, November 2001.
BRITTO, J. “Diversificação, competências e coerência produtiva”. Em: KUPFER, D.;
HASENCLEVER, L. (org.). Economia Industrial: fundamentos teóricos e práticas no Brasil.
Rio de Janeiro: Campus, 2002.
Cadastro Vinícola do Rio Grande do Sul – 2001/2002. – Versão 1.0 – Bento Gonçalves:
Divisão de Enologia/DPV/SAA e IBRAVIN. 2002. I CD-ROM.
Cadastro Vitícola do Rio Grande do Sul – 1995/2000. Editor técnico: Loiva Maria Ribeiro de
Mello – Versão 1.0 – Bento Gonçalves: Embrapa Uva e Vinho/Ibravin. 2001. I CD-ROM.
COASE, R. H. “1991 Nobel Lectures: The Institutional Structure of Production” Em:
WILLIAMSON, O. E. e WINTER, S. G. The Nature of the Firm. Origins, Evolution, and
Development. 1991.
Excluído: M. L.
Formatado
Excluído: <#>Demonstração da
hipótese¶
<#>Implicações para as
estratégias empresariais e a
política pública¶
<#>Referências para trabalhos
posteriores¶
¶
Formatado
Formatados: Marcadores e
numeração
Excluído: ¶
DANTAS, A. T. “Organização industrial e a interação firma/mercado”. Em DANTAS, A. T. e
KERSTENETZKY, J. Empresas, mercado e concorrência. Rio de Janeiro: Contra Capa
Livraria, 2000.
DOSI, G. Institutions and Markets in a Dynamic World. The Manchester School vol. LVI n.
2. 1998.
FARINA, E.M.M.Q.; AZEVEDO, P.F. e SAES, M.S.M. Competitividade: Mercado, Estado e
Organizações. São Paulo, Ed. Singular. 1997.
FENSTERSEIFER, J. E., LOCKMANN, M. E., ALIEVI, R. M., WILK, E. O., MIELE, M.,
PEDROZO, E. A. Estratégias de produção e distribuição na indústria vinícola: opções
estratégicas para as empresas brasileiras e o papel da cooperação inter-firma. Relatório de
Projeto de Pesquisa do CNPq. 2003. 74 p.
FREIRE, L. M. de M., FREIRE, J. de M. e CALDART, W. L. Transformações na estrutura
produtiva dos viticultores da Serra Gaúcha 1985/1991. Bento Gonçalves: Embrapa-CNPUV.
44p., 1992 (Documentos, 7).
GIRAUD-HÉRAUD, É.; SURRY, Y. “Les réponses de la recherche aux nouveaux enjeux de
l'économie viti-vinicole”. Cahiers d’économie et sociologie rurales, N° 60-61, 3ème et 4ème
trimestres 2001, pp. 5-24.
GOLDBERG, R. A. Agribusiness Coordination: a systems approach to the wheat, soybean,
and Florida orange economies. Harvard University, 1968, 256 p.
GREEN, R.; SANTOS, R. R. El mercado mundial del vino perspectivas para Brasil. Bento
Gonçalves: Vino Brasil 2002, 10-14 de setembro 2002. (mímeo)
GREEN, R; ZUÑIGA, M. R.; PIERBATTISTI, L. “Câmbios de mercado y comportamiento
estratégico de empresas em el sector del vino”. Workshop d’Economie Viti-vinicole AOC,
DOC: Economie régionale et stratégies industrielles, Bologna, 20-21, juin 2002.
LABONNE, M. Sur lê concept de filière em economie agro-alimentaire. Montpellier: Institut
National de Recherche Agronomique. Reunião MAS – CEGET, 13-14 junho 1985.
MARTIN, P. e HEIEN, D. (2003). “The California wine industry: entering a new era?”
Giannini Foundation of Agricultural Economics.
MIELE, M. Análise da transação entre produtores de uva e agroindústria vinícola: o caso dos
vinhos finos no sistema agro-industrial vitivinícola do Rio Grande do Sul. São Paulo.
Dissertação de Mestrado - FEA/USP, 2000.
MINTZBERG, H. & QUINN, J. B. O processo da estratégia. Porto Alegre: Bookman. 1998.
MINTZBERG, H.; AHLSTRAND, B. & LAMPEL, J. Safári de Estratégia. Um roteiro pela
selva do planejamento estratégico. Porto Alegre: Bookman, 2000.
MONTAIGNE, E., COUSINIÉ, P, MARTIN, G., SIDLOVITS, D. (2002). "Crise viticole et
marché mondial: le syndrome de Porto Alegre?". Revue des Oenologues et des techniques
vitivinicoles et oenologiques, n.º 103, Avril, 2002.
MONTIGAUD, JC. "Les flières fruits et legumes et la grande distribuition. Méthodes
d’analyse et resultats". Xème Séminaire CIRAD du 11 au 15 septembre 1989.
MOULTON, K.; SPAWTON, T. “Maintaining Competitiveness in a Regulated Environment:
A challenge for the world’s wine industry”. OIV, 76th General Assembly, Cape Town, South
Africa, 10-18 Nov, 1996.
POLANYI, K. (1944). A grande transformaçãos. As origens da nossa época. Rio de Janeiro:
Campus, 2000.
PORTER, M. E. (1985). Vantagem Competitiva. Criando e sustentando um desempenho
superior. Rio de Janeiro: Campus, 1996.
POSSAS, M. L. Estrutura de mercado em oligopólio. São Paulo: Hucitec. 1985.
POSSAS, M. L. “Concorrência, inovação e complexos industriais: algumas questões
conceituais”. Seminário Mudança técnica e reestruturação agroindustrial,
NPCT/IG/UNICAMP, Campinas, set, 1990.
POSSAS, S. Concorrência e competitividade. Notas sobre estratégia e dinâmica seletiva na
economia capitalista. São Paulo: Hucitec. 1999.
PRAHALAD, C. K. & HAMEL, G. “The core competence of the corporation”. Harvard
Business Review, 79-91, may-june 1990.
RABOBANK. Wine is business. Shifting demand and distribution: major drivers reshaping
the wine industry. Netherland. 2003.
SELZNICK, P. “Institutionalism ‘Old’ and ‘New’”. Administrative Science Quarterly, 41
(1996): 270-277.
STEINDL, J. (1952). Maturidade e estagnação no capitalismo americano. Série Os
Economistas, São Paulo: Abril Cultural, 1983.
UVIBRA – União Brasileira de Vitivinicultura, dados de produção e comercialização de
vinhos e compilação da legislação pertinente, acesso em 14/03/2005 em www.uvibra.com.br.
WINE INTELLIGENCE (2000). “Wine retailing and globalisation. Who is leading the way?”
Industry Reports. Disponível em http://www.winetradeindex.com/pdf/wine_retail_global.pdf,
acesso: 14/04/2004.
ZYLBERSZTAJN, D. e FARINA, E. M. M. Q. Agry-system Management. Recent
Developments and Applicability of the Concept. In ZIGGERS, G. W., TRIENKENS, J. H. e
ZUURBIER, P. J. P. Proceedings of the Third International Conference on Chain
Management in Agribusiness and the Food Industry, Ede, Maio, 1998.
ZYLBERSZTAJN, D. Estruturas de governança e coordenação do agribusiness; uma
aplicação da nova economia das instituições. São Paulo, 237p. Tese (Livre-Docência) - FEAUSP, 1995.
Excluído: Quebra de página
¶
Anexo¶
¶
Lista com o nome das vinícolas
do grupo 1 (por escala de
comercialização)¶
Os nomes não serão divulgados,
estão aqui apenas para analisar o
texto¶
Bacardi-martini Do Brasil Ind.
Com. Ltda¶
Vinicola Miolo Ltda¶
Seagram Do Brasil Industria E
Comercio L¶
Lvmh Vinhos E Destilados Brasil Ltda¶
Luiz Valduga & Filhos Ltda.¶
Wine Park Ltda¶
Vinicola Giacomin Ltda¶
Champagne Georges Aubert S/a.¶
Vinhos Marson Ltda¶
Boscato Industria Vinicola Ltda¶
Vinicola Courmayeur Ltda.¶
Vinícola Monte Lemos Ltda¶
Chateau Lacave Vinhos Finos
Ltda.¶
Livramento Vinicola Ind. Ltda¶
Lovara Vinhos Finos Ltda¶
Vinicola Cave De Amadeu Ltda¶
Abegê- Participações , Indústria E
Comér¶
Vitivinicola Jolimont Ltda¶
Vinhos Don Laurindo Ltda¶
Estabelecimento Vinicola
Valmarino Ltda.¶
Vinicola Barco Dionysos Ltda¶
Angheben Adega De Vinhos
... [21]
Excluído: AIGRAIN, P. (2003).
“Note de conjoncture mondiale”.
Bulletin de L’OIV. Paris: OIV, n.º
867-868, pp. 424-453.¶
ANDERSON, K. e NORMAN, D.
(2003). Global Wine Production,
Consumption and Trade, 1961 to
2001: A Statistical Compendium.
The University of Adelaide,
CIES.¶
ANDERSON, K.; NORMAN, D.;
WITTWER, G. (2001)
“Globalization and the World’s
Wine Markets: Overview”, CIES
Discussion Paper, Adelaide
University, n.º 143, November
2001.¶
BARKEMA, A. D. “New Roles
and Alliances in the US Food
System”. Paper presented at the
Spring Meeting of the Federal
Reserve System Committee on
Agriculture and Rural
Development. Kansas City, 1993.¶
BEHRENS, A. (1980). "Uma
resenha das prinicpais
constribuições à teoria do
crescimento das firmas".
Literatura Econômica, 2(5): 399422, 1980.¶
BEST, M. B. (1990). The new
competition: institutions of
industrial restructuring. Polity
Press, UK.¶
BOUCHER, F. e REQUIERDESJARDINS, D. (2002). La
concentration des fromageries
... [22]
Página 2: [1] Excluído
Suinos e Aves
22/3/2005 14:08:00
que permite identificar segmentos de concorrência na cadeia produtiva.
Página 2: [2] Excluído
Suinos e Aves
21/3/2005 19:22:00
Os resultados apontam para:
relação entre variáveis: descrever os dois fatores
relação entre observações: descrever os seis grupos
Implicações
Página 2: [3] Excluído
Suinos e Aves
22/3/2005 13:44:00
Índice
Descrição do setor e da situação-problema
Objetivos da pesquisa
Hipóteses de pesquisa
Referencial teórico
Metodologia
Resultados
Considerações finais
Bibliografia
Página 2: [4] Excluído
Suinos e Aves
22/3/2005 14:14:00
Quebra de página
Página 2: [5] Alterar
Suinos e Aves
22/3/2005 14:14:00
winme
22/3/2005 15:32:00
winme
22/3/2005 15:32:00
winme
22/3/2005 15:32:00
Suinos e Aves
12/3/2005 16:35:00
Marcadores e numeração formatados
Página 2: [6] Excluído
NORMAN e WITTWER 2001
Página 2: [7] Excluído
, NORMAN e, WITTWER
Página 2: [8] Excluído
, COUSINIÉ, MARTIN, SIDLOVITS
Página 4: [9] Excluído
Base teórica (ver texto apresentado ao Cepan para qualificação no Doutorado):
microeconomia + OI + literatura sobre pensamento estratégico (discutir com Waquil)
A partir dessa literatura é possível identificar variáveis relevantes do ponto de vista
teórico, quais sejam:
escala
especialização x diversificação em produtos
especialização x diversificação em mercados geográficos
extensão organizacional da cadeia de suprimento-distribuição
extensão geográfica da cadeia de suprimento-distribuição
extensão e características da gama de produtos
Apontar para o debate sobre as limitações das tipologias econômicas
Modelo proposto pelo texto de qualificação
Figura 1.
distribuição
local
internacional
internacional
suprimento
local
Subsistência e
autoconsumo
Empresas
locais com
estratégias
locais
Empresas locais
com estratégias de
escopo nacional
e/ou intensivas em
tecnologia
Empresas
internacionalizadas
com estratégias
voltadas ao mercado
interno
Empresas
internacionalizadas
com estratégias
voltadas ao mercado
externo
Empresas
internacionalizadas
sem uma organização
global
Empresas com
estratégias baseadas
na organização global
Obs.: as elipses demarcam o "espaço" dos produtos locais e dos produtos globais.
Página 4: [10] Excluído
Suinos e Aves
13/3/2005 10:59:00
Método da pesquisa (breve comentário a partir de Blaug e Yin)
Página 4: [11] Excluído
Suinos e Aves
12/3/2005 17:00:00
Origem dos dados: descrição do Cadastro Vinícola do RS, formas de acesso e de
disponibilização ao público, agradecimentos ao apoio da DE/DPV/SAA.
Tratamento dos dados
Os dados obtidos a partir do Cadastro Vinícola do RS sofreram as alterações e ajustes
abaixo apontados.
As observações relativas às filiais foram agrupadas juntamente aos dados da matriz,
formando uma única observação.
Foram excluídas 19 empresas e cooperativas que não comercializaram vinhos ou
espumantes, mas apenas outros produtos derivados da uva e do vinho.
Foram excluídos os registros referentes à vinícolas voltadas à pesquisa (Embrapa) e
ao ensino (CEFET).
Foram excluídas 29 vinícolas que não adquiriram matéria-prima, cuja comercialização
de vinhos provavelmente tenha origem em estoques ou em aquisições do produto
já elaborado.
O destino das vendas (UFs e países importadores) foi agrupada em vendas para o RS
e para fora do RS.
A origem da matéria-prima foi agrupada em compras no próprio município sede da
vinícola e fora do município sede da vinícola.
Página 5: [12] Excluído
Escala
Suinos e Aves
13/3/2005 11:16:00
O volume comercializado de vinho e de derivados da uva e do vinho é considerado
uma proxy para a escala da vinícola. A variável tem o nome TOTAL.
Extensão geográfica da cadeia de valor
O percentual de vendas da vinícola para fora do estado de origem é uma proxy para a
extensão geográfica da cadeia de distribuição. A variável tem o nome FORARS. O
percentual de compra de matéria-prima fora do município sede da vinícola é
considerado uma proxy para a extensão geográfica da cadeia de suprimento. A
variável tem o nome FORAMUNI.
Qualidade
A qualidade dos vinhos e dos produtos derivados da uva e do vinho é passível de
quantificação a partir de análises laboratoriais e sensoriais (degustação). Além da
dificuldade de operar esse procedimento para o conjunto das vinícolas, há ainda que
se considerar aspectos subjetivos e influências culturais presentes na escolha do
consumidor. Sendo assim, optou-se pode definir qualidade do produto a partir de
algumas características facilmente verificáveis e objetivas relacionadas ao valor
agregado no produto.
Página 5: [13] Excluído
Suinos e Aves
13/3/2005 11:18:00
utilizou-se a soma da comercialização dos seguintes produtos:
Página 5: [14] Excluído
Suinos e Aves
13/3/2005 11:19:00
Suinos e Aves
14/3/2005 16:23:00
Diversificação
Página 11: [15] Excluído
Esse grupo é composto por 30 vinícolas, sendo que não há nenhuma cooperativa, há
uma sociedade anônima e há três empresas multinacionais do setor de bebidas
Representa 6,5% do volume comercializado de vinhos e derivados da uva e do vinho,
e representa 7,9% do número de vinícolas.
Escala média e grande (algumas pequenas vinícolas também compõem esse grupo)
Distribuição nacional (ver exportações), sobretudo nas vinícolas de maior escala, mas
com importância significativa do mercado local para as médias e pequenas
vinícolas do grupo.
Suprimento regional de matéria-prima, caracterizando um esforço na busca por uvas
de qualidade em municípios outros do que a sede da vinícola. Isso deve viabilizar
maiores escalas de produção e aponta para um esforço organizacional na obtenção
da matéria-prima. É importante salientar que a obtenção de uvas fora do
município contrasta com a busca de uma política de indicação geográfica para
produtos de maior valor agregado no Brasil. Os casos que apresentam suprimento
local de matéria-prima referem-se a algumas médias e pequenas vinícolas, ou a
empresas localizadas em municípios com vastas extensão de terras na região sul
do RS.
Quase todas as vinícolas do grupo comercializam produtos com maior valor agregado
e matéria-prima de melhor qualidade. Em algumas das grandes vinícolas desse
grupo há um menor valor agregado sobretudo em função do tipo de embalagem (a
granel) e não em função do tipo de produto (predomina o vinho fino na gama de
produtos dessas empresas). Pode-se dizer que as empresas líderes no segmento de
produtos de qualidade encontram-se nesse grupo.
As vinícolas desse grupo são pouco diversificadas em termos de gama de produtos e
medianamente diversificadas em termos de mercados geográficos.
Ver lista com nome das vinícolas no final desse texto
Grupo 2
esse grupo é composto por quatro das cinco maiores vinícolas, sendo uma cooperativa
e uma sociedade anônima
podem ser denominadas de líderes em participação de mercado, com a cooperativa no
topo da lista
esse grupo representa 25,5% do volume comercializado de vinhos e derivados da uva
e do vinho (sendo que a maior vinícola tem 9,2% do volume), e representa 1,0%
do número de vinícolas.
como são vinícolas de grande porte, a variável TOTAL define o enquadramento no
grupo
Distribuição nacional (ver exportações)
Suprimento regional de matéria-prima, caracterizando um esforço na busca por uvas
de qualidade em municípios outros do que a sede da vinícola. Isso deve viabilizar
maiores escalas de produção e aponta para um esforço organizacional na obtenção
da matéria-prima. A cooperativa desse grupo é uma exceção, apresentando um
suprimento essencialmente local de matéria-prima.
Esse grupo se caracteriza essencialmente pela escala dos seus componentes,
entretanto, duas das vinícolas apresentam produtos de maior valor agregado com
matéria-prima de melhor qualidade e diversificação em produtos. Por isso se
assemelham a algumas das grandes empresas do grupo 1. Deve-se salientar que
em função da escala e da vasta gama de produtos é natural que haja um percentual
de VA inferior ao do grupo 1.
As outras duas vinícolas apresentam baixo valor agregado e qualidade da matériaprima e baixa diversificação em produtos, se assemelhando às maiores vinícolas
do grupo 3.
As vinícolas desse grupo são diversificadas em termos de mercados geográficos,
sobretudo em função da escala.
Ver lista com nome das vinícolas no final desse texto
Grupo 3
Página 11: [16] Alterar
Marcadores e numeração formatados
Suinos e Aves
12/3/2005 14:39:00
Página 11: [17] Excluído
Suinos e Aves
14/3/2005 16:42:00
Esse grupo é composto por 46 vinícolas, sendo 9 cooperativas, 3 sociedades anônimas
Representa 43,4% do volume comercializado de vinhos e derivados da uva e do
vinho, e representa 12,1% do número de vinícolas.
Escala grande (algumas médias vinícolas também compõem esse grupo)
Distribuição nacional (ver exportações)
Suprimento regional de matéria-prima, caracterizando um esforço na busca por uvas
de qualidade em municípios outros do que a sede da vinícola. Isso deve viabilizar
maiores escalas de produção e aponta para um esforço organizacional na obtenção
da matéria-prima. O suprimento entre as cooperativas desse grupo é mais
localizado do que entre as demais vinícolas.
Com algumas exceções, apresentam produtos de pouco valor agregado, com matériaprima de baixa qualidade
As vinícolas desse grupo são medianamente diversificadas em termos de gama de
produtos e de mercados geográficos.
Ver lista com nome das vinícolas no final desse texto
Grupo 4
Esse grupo é composto por 43 vinícolas, sendo que há uma cooperativa
Representa 1,7% do volume comercializado de vinhos e derivados da uva e do vinho,
e representa 11,3% do número de vinícolas.
Escala pequena e micro (como exceção há uma grande e três médias)
Distribuição essencialmente local
Suprimento essencialmente local na maioria das vinícolas do grupo, mas com
exceções
produtos de pouco valor agregado, com matéria-prima de baixa qualidade
As vinícolas desse grupo são especializadas (não diversificadas) em termos de
gama de produtos e de mercados geográficos
Ver lista com nome das vinícolas no final desse texto
Página 11: [18] Excluído
Suinos e Aves
14/3/2005 16:49:00
Suinos e Aves
12/3/2005 14:39:00
Suinos e Aves
14/3/2005 16:50:00
Grupo 5
Página 11: [19] Alterar
Marcadores e numeração formatados
Página 11: [20] Excluído
Esse grupo é composto por 149 vinícolas, sendo que há 3 cooperativas
Representa 9,6% do volume comercializado de vinhos e derivados da uva e do vinho,
e representa 39,1% do número de vinícolas.
Escala grande, média, pequena e micro (nesse grupo em conjunto com o grupo 6 se
concentra a maioria das pequenas cantinas rurais, agroindústrias familiares)
Distribuição essencialmente nacional, com pouca presença no mercado local
Suprimento essencialmente local na maioria das vinícolas do grupo, mas com
exceções, sobretudo nas de maior escala
produtos de baixíssimo valor agregado, com matéria-prima de baixa qualidade
As vinícolas desse grupo são especializadas (não diversificadas) em termos de gama
de produtos e de mercados geográficos
Página 16: [21] Excluído
Suinos e Aves
Quebra de página
12/3/2005 16:42:00
Anexo
Lista com o nome das vinícolas do grupo 1 (por escala de comercialização)
Os nomes não serão divulgados, estão aqui apenas para analisar o texto
Bacardi-martini Do Brasil Ind. Com. Ltda
Vinicola Miolo Ltda
Seagram Do Brasil Industria E Comercio L
Lvmh Vinhos E Destilados - Brasil Ltda
Luiz Valduga & Filhos Ltda.
Wine Park Ltda
Vinicola Giacomin Ltda
Champagne Georges Aubert S/a.
Vinhos Marson Ltda
Boscato Industria Vinicola Ltda
Vinicola Courmayeur Ltda.
Vinícola Monte Lemos Ltda
Chateau Lacave Vinhos Finos Ltda.
Livramento Vinicola Ind. Ltda
Lovara Vinhos Finos Ltda
Vinicola Cave De Amadeu Ltda
Abegê- Participações , Indústria E Comér
Vitivinicola Jolimont Ltda
Vinhos Don Laurindo Ltda
Estabelecimento Vinicola Valmarino Ltda.
Vinicola Barco Dionysos Ltda
Angheben Adega De Vinhos Finos Ltda
Vinhos Finos Velha Cantina Ltda.
Vinicola Cave De Neva Ltda - Me
Velho Museu Vinhos Finos Ltda.
Zulmir De Lucca Me
Vallontano Vinhos Nobres Ltda.
Villaggio Larentis Ltda
Vinícola Cave De Pedra Ltda
Vinhos E Vinhedos Bridi Ltda
Lista com o nome das vinícolas do grupo 2 (por escala de comercialização)
Os nomes não serão divulgados, estão aqui apenas para analisar o texto
Cooperativa Vinicola Aurora Ltda
Antonio Basso & Filhos Ltda
Vinhos Salton S/a Industria E Comercio (
Sociedade De Bebidas Panizzon Ltda
Lista com o nome das vinícolas do grupo 3 (por escala de comercialização)
Os nomes não serão divulgados, estão aqui apenas para analisar o texto
Vinhos Campo Largo Sa
Uniao De Vinhos Do R.grande Ltda
Cooperativa Vinicola Garibaldi Ltda
Catafesta Indústria De Vinhos Ltda
Sociedade De Bebidas Mioranza Ltda
Coop.vin.sto.antonio Lt Matriz
Vinicola Campestre Ltda
Coop. Viti-vinicola Alianca Ltda
Cooperativa Vitivinícola Forqueta Ltda.
Cooperativa Vinicola Linha Jacinto Ltda.
Vinicola Goes & Venturini Ltda
Vinhos Piagentini S/a
Bebidas Koller Ltda
Vinícola Jota Pe Ltda.
Sulvin Ind. Comercio De Vinhos Ltda
Vinicola Galiotto Ltda
Cooperativa Agropecuaria Pradense Ltda
Cooperativa Vinícola São João Ltda.
Vinicola Irmaos Basso Ltda.
Irmaos Molon Ltda
Estab.vinicola Armando Peterlongo S/a
Vinhos Ballardin Ltda
Lovatel Industria Vinicola Ltda.
Adega Cavalleri Ltda
Vinhos Monte Reale Ltda
Vinhos Scopel Ltda
Cooperativa Vinícola São Pedro Ltda.
Vinícola São Luiz Ltda
Soc.florense De Bebidas Ltda
Alberto Andreazza & Filhos Ltda
I. A. Sandi & Filhos Ltda
Vitivinicola Do Sul Ltda.
Vinhos Vanisul Ltda
Vinicola Manosso Ltda.
Vinícola Pizzato Ltda
Adega De Vinhos Finos Dom Cândido Ltda
Cooperativa Vinícola Tamandaré Ltda.
Sociedade Literária São Boaventura
Ernesto Zanrosso Indústria De Vinhos Ltd
Vinhos Reserva Da Cantina Ltda
Vinicola Zanrosso Ltda
Irmãos Chesini Ltda.
Granja Gasparin Industria De Vinhos Ltda
Gasparin Indústria E Comércio De Vinhos
Vinicola Marco Luigi Ltda
Renato Molardi
Lista com o nome das vinícolas do grupo 4 (por escala de comercialização)
Os nomes não serão divulgados, estão aqui apenas para analisar o texto
Ind.e Com.de Bebidas Cms Ltda
Fornasier & Cia. Ltda.
Vinicola Sgarioni Ltda
Santini Industria Vinicola Ltda
Izabel B.nicolini Bebidas
Adair Tizatto
Vinícola Cerutti Ltda.
Adega Gelain Ltda
Nelmar Vinhos Ltda.
Vinicola Gaio Ltda
Sociedade De Vinhos Rech Ltda
Industria De Vinhos Mocelin Ltda
Vinicola Da Paz Ltda
Vinicola Eliseu Sirtoli Ltda
Indústria De Vinhos Baruffaldi Ltda.
Industria E Comercio De Bebidas Velho Am
Darci Roque Bolfe
Adega Silvestri Ltda
Sergio Lixinski Dalla Valle Me
Industria E Comercio De Vinhos Rossato L
Comercial De Generos Alimenticios Carave
Vicezar Industria E Comercio Ltda
Vinícola Rebelatto & Pivatto Ltda
Vinhos Zardo Ltda
Vinhos Vergani Ltda
Industria E Com.de Vinhos Sartori Ltda
Giacomin Industria De Bebidas Ltda
Irmaos Slomp Ltda
Vinícola Affonso Ltda
Pedron Indústria E Comércio De Vinhos Lt
Decio Geronimo Tasca
Irmãos Guerra & Cia. Ltda.
Comercial Industrial E Tec. Abauna Ltda
Mario Petroli Me
Vinicola Rovereto Ltda
Vinícola Antonio Bin Ltda
Cooperativa Viti-vinícola Emboaba Ltda
Industria E Com. De Bebidas Olinda Ltda
Adega Nobre Ltda Me
Vinhos Farenzena Ltda Me
Cantina San Luigi Ltda
Vinícola Conceição Ltda
Remo Jose Bolzan
AIGRAIN, P. (2003). "“NNote de conjoncture mondiale”. Bulletin de L’OIV. Paris:
OIV, n.º 867-868, pp. 424-453.
ANDERSON, K. e NORMAN, D. (2003). Global Wine Production, Consumption and
Trade, 1961 to 2001: A Statistical Compendium. The University of Adelaide, CIES.
ANDERSON, K.; NORMAN, D.; WITTWER, G. (2001) “Globalization and the
World’s Wine Markets: Overview”, CIES Discussion Paper, Adelaide University, n.º
143, November 2001.
BARKEMA, A. D. “New Roles and Alliances in the US Food System”. Paper
presented at the Spring Meeting of the Federal Reserve System Committee on
Agriculture and Rural Development. Kansas City, 1993.
BEHRENS, A. (1980). "Uma resenha das prinicpais constribuições à teoria do
crescimento das firmas". Literatura Econômica, 2(5): 399-422, 1980.
BEST, M. B. (1990). The new competition: institutions of industrial restructuring.
Polity Press, UK.
BOUCHER, F. e REQUIER-DESJARDINS, D. (2002). La concentration des
fromageries rurales de Cajamarca: enjeux et difficultés d’une stratégie collective
d’activation liée à la qualité. Colloque SYAL, Montpellier, 16-18 Octobre 2002.
BRITTO, J. (2002). “Diversificação, competências e coerência produtiva”. Em:
KUPFER, D.; HASENCLEVER, L. (org.). Economia Industrial: fundamentos
teóricos e práticas no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
Cadastro Vinícola do Rio Grande do Sul – 2001/2002. – Versão 1.0 – Bento
Gonçalves: Divisão de Enologia/DPV/SAA e IBRAVIN. 2002. I CD-ROM.
Cadastro Vitícola do Rio Grande do Sul – 1995/2000. Editor técnico: Loiva Maria
Ribeiro de Mello – Versão 1.0 – Bento Gonçalves: Embrapa Uva e Vinho/Ibravin.
2001. I CD-ROM.
CAMPOS, L. F. L. (1998) “Reflexiones sobre el papel a cumplir por la OIV em sus
relaciones com otras organizaciones internacionales, em particular com la OMC”.
(mimeo).
COASE, R. H. (1991) “1991 Nobel Lectures: The Institutional Structure of
Production” Em: WILLIAMSON, O. E. e WINTER, S. G. The Nature of the Firm.
Origins, Evolution, and Development.
DANTAS, A. T. (2000). “Organização industrial e a interação firma/mercado”. Em
DANTAS, A. T. e KERSTENETZKY, J. Empresas, mercado e concorrência. Rio de
Janeiro: Contra Capa Livraria, 2000.
DJURSAA, M. e KRAGH, S. U. (1998). “Central and peripheral consumption
contexts: the uneven globalization of consumer behaviour”. International Business
Review 7 (1998) 23–38.
DOSI, G. (1988). Institutions and Markets in a Dynamic World. The Manchester
School vol. LVI n. 2.
FARINA, E.M.M.Q.; AZEVEDO, P.F. e SAES, M.S.M. (1997). Competitividade:
Mercado, Estado e Organizações. São Paulo, Ed. Singular.
FENSTERSEIFER, J. E., LOCKMANN, M. E., ALIEVI, R. M., WILK, E. O.,
MIELE, M., PEDROZO, E. A. Estratégias de produção e distribuição na indústria
vinícola: opções estratégicas para as empresas brasileiras e o papel da cooperação
inter-firma. Relatório de Projeto de Pesquisa do CNPq. 2003. 74 p.
FILIPPA, M. A. (2002). "Formation et transformation des systèmes productifs
locaux". Colloque SYAL, Montpellier, 16-18 Octobre.
FORSMAN, S. e PAANANEN, J. (2002). "Local food systems: explorative findings
from Fineland". (mimeo)
FOSS, N. J. (1998). "Veblenian ideas in the modern theory of the firm". Cambridge
Journal of Economics, 22(4): 479-495, 1998.
FREIRE, L. M. de M., FREIRE, J. de M. e CALDART, W. L. Transformações na
estrutura produtiva dos viticultores da Serra Gaúcha 1985/1991. Bento Gonçalves:
Embrapa-CNPUV. 44p., 1992 (Documentos, 7).
GEINDRE, S. (2001). "La mise en place d’un réseau stratégique au sein d’um district
industriel".
GEREFFI, G. (1995). “Global Production System and Third World Development”.
Em: STALLINGS, B. (ed). Global change, regional response: The new international
context of development. Cambridge University Press.
GEREFFI, G. (1999). “A Commodity Chains Framework for Analyzing Global
Industries”. Duke University. (mímeo)
GIRAUD-HERAUD, É.; SOLER, L-G. ; E TANGUY, H. (2002). “Concurrence
Internationale dans le secteur viticole: quel avenir au modèle d´appelation d´origine
contrôée?“. Recherches em Economie et Sociologie Rurales. Ivry-sur-Seine: INRA.
N° 5-6/01, juillet, 2002.
GIRAUD-HÉRAUD, É.; SURRY, Y. (2001). “Les réponses de la recherche aux
nouveaux enjeux de l'économie viti-vinicole”. Cahiers d’économie et sociologie
rurales, N° 60-61, 3ème et 4ème trimestres 2001, pp. 5-24.
GOLDBERG, R. A. (1968). Agribusiness Coordination: a systems approach to the
wheat, soybean, and Florida orange economies. Harvard University, 256 p.
GREEN, R.; SANTOS, R. R. (2002). El mercado mundial del vino perspectivas para
Brasil. Bento Gonçalves: Vino Brasil 2002, 10-14 de setembro 2002. (mímeo)
GREEN, R; ZUÑIGA, M. R.; PIERBATTISTI, L. (2002). “Câmbios de mercado y
comportamiento estratégico de empresas em el sector del vino”. Workshop
d’Economie Viti-vinicole AOC, DOC: Economie régionale et stratégies industrielles,
Bologna, 20-21, juin 2002.
GUIMARÃES, E. A. (1982). Acumulação e crescimento da firma. Rio de Janeiro:
Zahar.
HUMPHREY, J. e SCHMITZ, H. (2000). “Governance and Upgrading: linking
industrial clusters and global value chain research”. IDS Working Paper. UK.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, dados de produção e área
plantada de uvas, acesso em 31/10/2003.
IBRAVIN-UFRGS. Pesquisa sobre o mercado brasileiro de vinhos: relatório
consolidado. Porto Alegre. Ibravin/Ufrgs/Cepa-Cepan. 279 p., 2001.
IVIE, K. Economic Impact of the Vine and Wine Sector on the Global Economy.
OIV, XXII Congrès de la Vigne e du Vin. Buenos Aires, Argentina, 1997.
JALFIM, A. Elementos para o estudo da agroindústria vinícola: uma abordagem da
Indústria Vinícola Rio-Grandense. Ensaios FEE, Porto Alegre, 12(1): 229-247, 1991.
KERSTENETZKY, J. (2000). “Teorias da firma: uma análise comparativa”. Em
DANTAS, A. T. e KERSTENETZKY, J. Empresas, mercado e concorrência. Rio de
Janeiro: Contra Capa Livraria, 2000.
KOTLER, P. (1994). Administração de Marketing: análise, planejamento,
implementação e controle. São Paulo: Atlas, 1994.
LABONNE, M. Sur lê concept de filière em economie agro-alimentaire. Montpellier:
Institut National de Recherche Agronomique. Reunião MAS – CEGET, 13-14 junho
1985.
LABONNE, M. Sur lê concept de filière em economie agro-alimentaire. Montpellier:
INRA. Reunião MAS – CEGET, 13-14 junho 1985.
LAPOLLI, J. N. et al. A competitividade da vitivinicultura brasileira: análise setorial
e programa de ação com destaque para o Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS:
BANRISUL / EMBRAPA-CNPUV/SEBRAE/RS. 200 p., 1995.
MALASSIS, L. Economie agro-alimentaire. Paris, 1979.
MARTIN, P. e HEIEN, D. (2003). “The California wine industry: entering a new
era?” Giannini Foundation of Agricultural Economics.
MIELE, M. Análise da transação entre produtores de uva e agroindústria vinícola: o
caso dos vinhos finos no sistema agro-industrial vitivinícola do Rio Grande do Sul.
São Paulo. Dissertação de Mestrado - FEA/USP, 2000.
MINTZBERG, H. & QUINN, J. B. (1998). O processo da estratégia. Porto Alegre:
Bookman.
MINTZBERG, H.; AHLSTRAND, B. & LAMPEL, J. (2000). Safári de Estratégia.
Um roteiro pela selva do planejamento estratégico. Porto Alegre: Bookman, 2000.
MONTAIGNE, E., COUSINIÉ, P, MARTIN, G., SIDLOVITS, D. (2002). "Crise
viticole et marché mondial: le syndrome de Porto Alegre?". Revue des Oenologues et
des techniques vitivinicoles et oenologiques, n.º 103, Avril, 2002.
MONTIGAUD, JC. (1989) "Les flières fruits et legumes et la grande distribuition.
Méthodes d’analyse et resultats". Xème Séminaire CIRAD du 11 au 15 septembre
1989.
MOULTON, K.; SPAWTON, T. (1996). “Maintaining Competitiveness in a
Regulated Environment: A challenge for the world’s wine industry”. OIV, 76th
General Assembly, Cape Town, South Africa, 10-18 Nov.
MUCHNIK, J. (2002). "Les systèmes agroalimentaires localizes: intérêt, approche,
interrogations". Exposé introductive Colloque SYAL, Montpellier, 16-18 Octobre
2002.
PEREIRA, C. B. (2000). As Faces de Jano: sobre a possibilidade de mensuração do
efeito Veblen. Dissertação de Mestrado - FEA/USP. (mímeo).
POLANYI, K. (1944). A grande transformaçãos. As origens da nossa época. Rio de
Janeiro: Campus, 2000.
PORTER, M. E. (1985). Vantagem Competitiva. Criando e sustentando um
desempenho superior. Rio de Janeiro: Campus, 1996.
PORTER, M. E. e SÖLVELL, Ö. (1999) “The role of geography in the process of
innovation and sustainable competitive advantage of firms”. Em CHANDLER Jr., A.
(org). The Dynamic Firm. OUP Grait Britain.
POSSAS, M. L. (1985). Estrutura de mercado em oligopólio. São Paulo: Hucitec.
POSSAS, M. L. (1990). “Concorrência, inovação e complexos industriais: algumas
questões conceituais”. Seminário Mudança técnica e reestruturação agroindustrial,
NPCT/IG/UNICAMP, Campinas, set.
POSSAS, S. (1999). Concorrência e competitividade. Notas sobre estratégia e
dinâmica seletiva na economia capitalista. São Paulo: Hucitec.
PRAHALAD, C. K. & HAMEL, G. (1990). “The core competence of the
corporation”. Harvard Business Review, 79-91, may-june 1990.
RABOBANK (2003). Wine is business. Shifting demand and distribution: major
drivers reshaping the wine industry. Netherland.
RABOBANK. The world wine business: developments and strategies. The
Netherlands, 1996.
RAIKES, P., JENSEN, M. F. e PONTE, S. (2000). “Global Commodity Chain
Analysis and French Filière Approach: comparison and critique”. IDS Working Paper.
UK.
REQUIER-DESJARDINS, D. (1999). “Agro-Industria Rural y Sistemas
Agroalimentarios Localizados: ¿Cuáles puestas?” X Aniversario de PRODAR, Quito,
Noviembre de 1999
SALLES FILHO, S. (1993). A dinâmica tecnológica da agricultura: perspectivas da
biotecnologia. Tese de Doutorado, Unicamp.
SAUTIER, D. (2002). "Elements de perspective. Séance Plenière Perspective".
Colloque SYAL, Montpellier, 16-18 Octobre 2002.
SELZNICK, P. (1996). “Institutionalism ‘Old’ and ‘New’”. Administrative Science
Quarterly, 41 (1996): 270-277.
STEINDL, J. (1952). Maturidade e estagnação no capitalismo americano. Série Os
Economistas, São Paulo: Abril Cultural, 1983.
SYLVANDER, B. (2002). “Quelques impressions en conclusion". Séance Plenière
Perspective Colloque SYAL, Montpellier, 16-18 Octobre.
UVIBRA – União Brasileira de Vitivinicultura, dados de produção e comercialização
de vinhos e compilação da legislação pertinente, acesso em 14/03/2005 em
www.uvibra.com.br.
VANDECANDELAERE, E. (2002). “Des ‘reseaux territoriaux’ comme outil de
promotion de produits de qualite. L’analyse des ‘routes des vins’ en Languedoc
Roussillon, Mendoza et Western Cape". Colloque SYAL, Montpellier, 16-18 Octobre
2002.
WILLIAMSON, O. (1985). The Economic institutions of Capitalism: Firms, Markets,
Relational Contracting. The Free Press, New York, pp. 450.
WINE INTELLIGENCE (2000). “Wine retailing and globalisation. Who is leading
the
way?”
Industry
Reports.
Disponível
em
http://www.winetradeindex.com/pdf/wine_retail_global.pdf, acesso: 14/04/2004.
ZYLBERSZTAJN, D. e FARINA, E. M. M. Q. Agry-system Management. Recent
Developments and Applicability of the Concept. In ZIGGERS, G. W., TRIENKENS,
J. H. e ZUURBIER, P. J. P. Proceedings of the Third International Conference on
Chain Management in Agribusiness and the Food Industry, Ede, Maio, 1998.
ZYLBERSZTAJN, D. Estruturas de governança e coordenação do agribusiness; uma
aplicação da nova economia das instituições. São Paulo, 237p. Tese (Livre-Docência)
- FEA-USP, 1995.
Página 16: [22] Excluído
winme
22/3/2005 17:05:00
AIGRAIN, P. (2003). “Note de conjoncture mondiale”. Bulletin de L’OIV. Paris:
OIV, n.º 867-868, pp. 424-453.
ANDERSON, K. e NORMAN, D. (2003). Global Wine Production, Consumption and
Trade, 1961 to 2001: A Statistical Compendium. The University of Adelaide, CIES.
ANDERSON, K.; NORMAN, D.; WITTWER, G. (2001) “Globalization and the
World’s Wine Markets: Overview”, CIES Discussion Paper, Adelaide University, n.º
143, November 2001.
BARKEMA, A. D. “New Roles and Alliances in the US Food System”. Paper
presented at the Spring Meeting of the Federal Reserve System Committee on
Agriculture and Rural Development. Kansas City, 1993.
BEHRENS, A. (1980). "Uma resenha das prinicpais constribuições à teoria do
crescimento das firmas". Literatura Econômica, 2(5): 399-422, 1980.
BEST, M. B. (1990). The new competition: institutions of industrial restructuring.
Polity Press, UK.
BOUCHER, F. e REQUIER-DESJARDINS, D. (2002). La concentration des
fromageries rurales de Cajamarca: enjeux et difficultés d’une stratégie collective
d’activation liée à la qualité. Colloque SYAL, Montpellier, 16-18 Octobre 2002.
BRITTO, J. (2002). “Diversificação, competências e coerência produtiva”. Em:
KUPFER, D.; HASENCLEVER, L. (org.). Economia Industrial: fundamentos
teóricos e práticas no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
Cadastro Vinícola do Rio Grande do Sul – 2001/2002. – Versão 1.0 – Bento
Gonçalves: Divisão de Enologia/DPV/SAA e IBRAVIN. 2002. I CD-ROM.
Cadastro Vitícola do Rio Grande do Sul – 1995/2000. Editor técnico: Loiva Maria
Ribeiro de Mello – Versão 1.0 – Bento Gonçalves: Embrapa Uva e Vinho/Ibravin.
2001. I CD-ROM.
CAMPOS, L. F. L. (1998) “Reflexiones sobre el papel a cumplir por la OIV em sus
relaciones com otras organizaciones internacionales, em particular com la OMC”.
(mimeo).
COASE, R. H. (1991) “1991 Nobel Lectures: The Institutional Structure of
Production” Em: WILLIAMSON, O. E. e WINTER, S. G. The Nature of the Firm.
Origins, Evolution, and Development.
DANTAS, A. T. (2000). “Organização industrial e a interação firma/mercado”. Em
DANTAS, A. T. e KERSTENETZKY, J. Empresas, mercado e concorrência. Rio de
Janeiro: Contra Capa Livraria, 2000.
DJURSAA, M. e KRAGH, S. U. (1998). “Central and peripheral consumption
contexts: the uneven globalization of consumer behaviour”. International Business
Review 7 (1998) 23–38.
DOSI, G. (1988). Institutions and Markets in a Dynamic World. The Manchester
School vol. LVI n. 2.
FARINA, E.M.M.Q.; AZEVEDO, P.F. e SAES, M.S.M. (1997). Competitividade:
Mercado, Estado e Organizações. São Paulo, Ed. Singular.
FENSTERSEIFER, J. E., LOCKMANN, M. E., ALIEVI, R. M., WILK, E. O.,
MIELE, M., PEDROZO, E. A. Estratégias de produção e distribuição na indústria
vinícola: opções estratégicas para as empresas brasileiras e o papel da cooperação
inter-firma. Relatório de Projeto de Pesquisa do CNPq. 2003. 74 p.
FILIPPA, M. A. (2002). "Formation et transformation des systèmes productifs
locaux". Colloque SYAL, Montpellier, 16-18 Octobre.
FORSMAN, S. e PAANANEN, J. (2002). "Local food systems: explorative findings
from Fineland". (mimeo)
FOSS, N. J. (1998). "Veblenian ideas in the modern theory of the firm". Cambridge
Journal of Economics, 22(4): 479-495, 1998.
FREIRE, L. M. de M., FREIRE, J. de M. e CALDART, W. L. Transformações na
estrutura produtiva dos viticultores da Serra Gaúcha 1985/1991. Bento Gonçalves:
Embrapa-CNPUV. 44p., 1992 (Documentos, 7).
GEINDRE, S. (2001). "La mise en place d’un réseau stratégique au sein d’um district
industriel".
GEREFFI, G. (1995). “Global Production System and Third World Development”.
Em: STALLINGS, B. (ed). Global change, regional response: The new international
context of development. Cambridge University Press.
GEREFFI, G. (1999). “A Commodity Chains Framework for Analyzing Global
Industries”. Duke University. (mímeo)
GIRAUD-HERAUD, É.; SOLER, L-G. ; E TANGUY, H. (2002). “Concurrence
Internationale dans le secteur viticole: quel avenir au modèle d´appelation d´origine
contrôée?“. Recherches em Economie et Sociologie Rurales. Ivry-sur-Seine: INRA.
N° 5-6/01, juillet, 2002.
GIRAUD-HÉRAUD, É.; SURRY, Y. (2001). “Les réponses de la recherche aux
nouveaux enjeux de l'économie viti-vinicole”. Cahiers d’économie et sociologie
rurales, N° 60-61, 3ème et 4ème trimestres 2001, pp. 5-24.
GOLDBERG, R. A. (1968). Agribusiness Coordination: a systems approach to the
wheat, soybean, and Florida orange economies. Harvard University, 256 p.
GREEN, R.; SANTOS, R. R. (2002). El mercado mundial del vino perspectivas para
Brasil. Bento Gonçalves: Vino Brasil 2002, 10-14 de setembro 2002. (mímeo)
GREEN, R; ZUÑIGA, M. R.; PIERBATTISTI, L. (2002). “Câmbios de mercado y
comportamiento estratégico de empresas em el sector del vino”. Workshop
d’Economie Viti-vinicole AOC, DOC: Economie régionale et stratégies industrielles,
Bologna, 20-21, juin 2002.
GUIMARÃES, E. A. (1982). Acumulação e crescimento da firma. Rio de Janeiro:
Zahar.
HUMPHREY, J. e SCHMITZ, H. (2000). “Governance and Upgrading: linking
industrial clusters and global value chain research”. IDS Working Paper. UK.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, dados de produção e área
plantada de uvas, acesso em 31/10/2003.
IBRAVIN-UFRGS. Pesquisa sobre o mercado brasileiro de vinhos: relatório
consolidado. Porto Alegre. Ibravin/Ufrgs/Cepa-Cepan. 279 p., 2001.
IVIE, K. Economic Impact of the Vine and Wine Sector on the Global Economy.
OIV, XXII Congrès de la Vigne e du Vin. Buenos Aires, Argentina, 1997.
JALFIM, A. Elementos para o estudo da agroindústria vinícola: uma abordagem da
Indústria Vinícola Rio-Grandense. Ensaios FEE, Porto Alegre, 12(1): 229-247, 1991.
KERSTENETZKY, J. (2000). “Teorias da firma: uma análise comparativa”. Em
DANTAS, A. T. e KERSTENETZKY, J. Empresas, mercado e concorrência. Rio de
Janeiro: Contra Capa Livraria, 2000.
KOTLER, P. (1994). Administração de Marketing: análise, planejamento,
implementação e controle. São Paulo: Atlas, 1994.
LABONNE, M. Sur lê concept de filière em economie agro-alimentaire. Montpellier:
Institut National de Recherche Agronomique. Reunião MAS – CEGET, 13-14 junho
1985.
LABONNE, M. Sur lê concept de filière em economie agro-alimentaire. Montpellier:
INRA. Reunião MAS – CEGET, 13-14 junho 1985.
LAPOLLI, J. N. et al. A competitividade da vitivinicultura brasileira: análise setorial
e programa de ação com destaque para o Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS:
BANRISUL / EMBRAPA-CNPUV/SEBRAE/RS. 200 p., 1995.
MALASSIS, L. Economie agro-alimentaire. Paris, 1979.
MARTIN, P. e HEIEN, D. (2003). “The California wine industry: entering a new
era?” Giannini Foundation of Agricultural Economics.
MIELE, M. Análise da transação entre produtores de uva e agroindústria vinícola: o
caso dos vinhos finos no sistema agro-industrial vitivinícola do Rio Grande do Sul.
São Paulo. Dissertação de Mestrado - FEA/USP, 2000.
MINTZBERG, H. & QUINN, J. B. (1998). O processo da estratégia. Porto Alegre:
Bookman.
MINTZBERG, H.; AHLSTRAND, B. & LAMPEL, J. (2000). Safári de Estratégia.
Um roteiro pela selva do planejamento estratégico. Porto Alegre: Bookman, 2000.
MONTAIGNE, E., COUSINIÉ, P, MARTIN, G., SIDLOVITS, D. (2002). "Crise
viticole et marché mondial: le syndrome de Porto Alegre?". Revue des Oenologues et
des techniques vitivinicoles et oenologiques, n.º 103, Avril, 2002.
MONTIGAUD, JC. (1989) "Les flières fruits et legumes et la grande distribuition.
Méthodes d’analyse et resultats". Xème Séminaire CIRAD du 11 au 15 septembre
1989.
MOULTON, K.; SPAWTON, T. (1996). “Maintaining Competitiveness in a
Regulated Environment: A challenge for the world’s wine industry”. OIV, 76th
General Assembly, Cape Town, South Africa, 10-18 Nov.
MUCHNIK, J. (2002). "Les systèmes agroalimentaires localizes: intérêt, approche,
interrogations". Exposé introductive Colloque SYAL, Montpellier, 16-18 Octobre
2002.
PEREIRA, C. B. (2000). As Faces de Jano: sobre a possibilidade de mensuração do
efeito Veblen. Dissertação de Mestrado - FEA/USP. (mímeo).
POLANYI, K. (1944). A grande transformaçãos. As origens da nossa época. Rio de
Janeiro: Campus, 2000.
PORTER, M. E. (1985). Vantagem Competitiva. Criando e sustentando um
desempenho superior. Rio de Janeiro: Campus, 1996.
PORTER, M. E. e SÖLVELL, Ö. (1999) “The role of geography in the process of
innovation and sustainable competitive advantage of firms”. Em CHANDLER Jr., A.
(org). The Dynamic Firm. OUP Grait Britain.
POSSAS, M. L. (1985). Estrutura de mercado em oligopólio. São Paulo: Hucitec.
POSSAS, M. L. (1990). “Concorrência, inovação e complexos industriais: algumas
questões conceituais”. Seminário Mudança técnica e reestruturação agroindustrial,
NPCT/IG/UNICAMP, Campinas, set.
POSSAS, S. (1999). Concorrência e competitividade. Notas sobre estratégia e
dinâmica seletiva na economia capitalista. São Paulo: Hucitec.
PRAHALAD, C. K. & HAMEL, G. (1990). “The core competence of the
corporation”. Harvard Business Review, 79-91, may-june 1990.
RABOBANK (2003). Wine is business. Shifting demand and distribution: major
drivers reshaping the wine industry. Netherland.
RABOBANK. The world wine business: developments and strategies. The
Netherlands, 1996.
RAIKES, P., JENSEN, M. F. e PONTE, S. (2000). “Global Commodity Chain
Analysis and French Filière Approach: comparison and critique”. IDS Working Paper.
UK.
REQUIER-DESJARDINS, D. (1999). “Agro-Industria Rural y Sistemas
Agroalimentarios Localizados: ¿Cuáles puestas?” X Aniversario de PRODAR, Quito,
Noviembre de 1999
SALLES FILHO, S. (1993). A dinâmica tecnológica da agricultura: perspectivas da
biotecnologia. Tese de Doutorado, Unicamp.
SAUTIER, D. (2002). "Elements de perspective. Séance Plenière Perspective".
Colloque SYAL, Montpellier, 16-18 Octobre 2002.
SELZNICK, P. (1996). “Institutionalism ‘Old’ and ‘New’”. Administrative Science
Quarterly, 41 (1996): 270-277.
STEINDL, J. (1952). Maturidade e estagnação no capitalismo americano. Série Os
Economistas, São Paulo: Abril Cultural, 1983.
SYLVANDER, B. (2002). “Quelques impressions en conclusion". Séance Plenière
Perspective Colloque SYAL, Montpellier, 16-18 Octobre.
UVIBRA – União Brasileira de Vitivinicultura, dados de produção e comercialização
de vinhos e compilação da legislação pertinente, acesso em 14/03/2005 em
www.uvibra.com.br.
VANDECANDELAERE, E. (2002). “Des ‘reseaux territoriaux’ comme outil de
promotion de produits de qualite. L’analyse des ‘routes des vins’ en Languedoc
Roussillon, Mendoza et Western Cape". Colloque SYAL, Montpellier, 16-18 Octobre
2002.
WILLIAMSON, O. (1985). The Economic institutions of Capitalism: Firms, Markets,
Relational Contracting. The Free Press, New York, pp. 450.
WINE INTELLIGENCE (2000). “Wine retailing and globalisation. Who is leading
the
way?”
Industry
Reports.
Disponível
em
http://www.winetradeindex.com/pdf/wine_retail_global.pdf, acesso: 14/04/2004.
ZYLBERSZTAJN, D. e FARINA, E. M. M. Q. Agry-system Management. Recent
Developments and Applicability of the Concept. In ZIGGERS, G. W., TRIENKENS,
J. H. e ZUURBIER, P. J. P. Proceedings of the Third International Conference on
Chain Management in Agribusiness and the Food Industry, Ede, Maio, 1998.
ZYLBERSZTAJN, D. Estruturas de governança e coordenação do agribusiness; uma
aplicação da nova economia das instituições. São Paulo, 237p. Tese (Livre-Docência)
- FEA-USP, 1995.
Download

segmentos de concorrência na vitivinicultura gaúcha