1 PROPOSTA PARA MELHORAR AS CONDIÇÕES DE OBTENÇÃO DE UM COMPROMISSO NACIONAL A PRESENTE PROPOSTA REFLETE A VONTADE AFIRMADA POR TODOS DE PROCURAR DAR SATISFAÇÃO À INICIATIVA DE S. EXA. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, QUANTO A UM DIÁLOGO INTERPARTIDÁRIO DE MÉDIO PRAZO; REFLETE AINDA A EVOLUÇÃO DAS CONVERSAÇÕES, RECONHECENDO QUE HOUVE PROGRESSOS MAS HÁ, AINDA, UMA CONSIDERÁVEL DISTÂNCIA QUANTO A MATÉRIAS SUBSTANCIAIS E CONCRETAS PARA PORTUGAL CONCLUIR O PROGRAMA DE AJUSTAMENTO ECONÓMICO E FINANCEIRO NO CALENDÁRIO PREVISTO; PROCURA FOCAR OS COMPROMISSOS NECESSÁRIOS NAS APROXIMAÇÕES POSSÍVEIS ENTRE OS DOCUMENTOS JÁ APRESENTADOS PELOS PARTIDOS DA MAIORIA E PELO PARTIDO SOCIALISTA. RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL “AS NEGOCIAÇÕES COM AS INSTITUIÇÕES INTERNACIONAIS INTEGRANTES DA AJUDA EXTERNA SERÃO CONDUZIDAS PELO GOVERNO COM A PARTICIPAÇÃO DE REPRESENTANTES DO PS” 2 • PARA ESTE PILAR, É CLARO O COMPROMISSO DE NEGOCIAR COM A TROIKA COM A PARTICIPAÇÃO DO PS, COM ARTICULAÇÃO PRÉVIA DE POSIÇÕES. O MODELO NEGOCIAL DEVE SER ENCONTRADO NUM PONTO INTERMÉDIO ENTRE A PROPOSTA DO CDS E A PROPOSTA DO PARTIDO SOCIALISTA. ENTENDEMOS TAMBÉM POR NEGOCIAÇÃO, COM A ARTICULAÇÃO PRÉVIA DE POSIÇÕES, A NEGOCIAÇÃO POLÍTICA COM OS RESPONSÁVEIS POLÍTICOS DA COMISSÃO EUROPEIA, BANCO CENTRAL EUROPEU E FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL; • SERÁ DA MAIOR RELEVÂNCIA A NEGOCIAÇÃO COM O PARTIDO SOCIALISTA DO ORÇAMENTO DO ESTADO 2014, COM ABERTURA RELATIVAMENTE À DEFESA DE UMA TRAJETÓRIA DIFERENTE PARA OS OBJETIVOS DO DEFICIT, BEM COMO A PROPOSTAS DO PS RELATIVAS AO CRESCIMENTO E EMPREGO; • RELATIVAMENTE À TRAJETÓRIA DIFERENTE PARA O DEFICIT, PROPOMOS UMA NEGOCIAÇÃO PRÉVIA COM O PARTIDO SOCIALISTA DE UM VALOR COMUM, E A ACEITAÇÃO, POR TODAS AS PARTES, DO RESULTADO DESSA NEGOCIAÇÃO COM A TROIKA, DESDE QUE DIFERENTE DO VALOR ACTUAL; • ESTE PRINCÍPIO DE NEGOCIAÇÃO DEVE SER APLICADO ÀS RELAÇÕES COM AS INSTITUIÇÕES EUROPEIAS RELATIVAS ÀS MEDIDAS DE TRANSIÇÃO QUE VENHAM A SER NEGOCIADAS PARA ASSEGURAR O 3 PLENO ACESSO DE PORTUGAL AOS MERCADOS, NO PERÍODO PÓSTROIKA; • CONSTITUIÇÃO DE UMA COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO, COM REPRESENTANTES DOS TRÊS PARTIDOS, QUE ASSEGUREM A MONITORIZAÇÃO DO PRESENTE COMPROMISSO; CONSOLIDAÇÃO, DÍVIDA, DÉFICIT E DESPESA • ABERTURA RELATIVAMENTE À DEFESA DE UMA TRAJETÓRIA DIFERENTE PARA OS OBJETIVOS DO DEFICIT, COM BASE NUMA NEGOCIAÇÃO PRÉVIA COM O PARTIDO SOCIALISTA, DE UM VALOR COMUM PARA ESSE MESMO DÉFICIT, E A ACEITAÇÃO, POR TODAS AS PARTES, DO RESULTADO DESSA NEGOCIAÇÃO, DESDE QUE DIFERENTE DO VALOR ACTUAL; • RELATIVAMENTE ÀS MEDIDAS CONSTANTES DO PARÁGRAFO 8 DO MOU, E CONSIDERANDO OS TERMOS DA CARTA DE S. EXA O PRESIDENTE DA REPÚBLICA “APOIO PARLAMENTAR DO PS ÀS MEDIDAS QUE, APÓS NEGOCIAÇÃO COM OS REPRESENTANTES DAS ENTIDADES QUE NOS CONCEDERAM A AJUDA EXTERNA, SEJAM CONSIDERADAS INDISPENSÁVEIS PARA COMPLETAR COM ÊXITO O PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA FINANCEIRA, ASSEGURAR A TRANSFERÊNCIA DAS 4 PARCELAS DO EMPRÉSTIMO, NA SEQUÊNCIA DAS AVALIAÇÕES PERIÓDICAS, E O REGRESSO NORMAL DO PAÍS AOS MERCADOS FINANCEIROS”, PROPOMOS UM DISTINGUO RELATIVAMENTE ÀS MEDIDAS QUE – NO PARLAMENTO – JÁ FORAM VOTADAS DESFAVORAVELMENTE PELO PARTIDO SOCIALISTA (CONVERGÊNCIA DO REGIME DE TRABALHO EM FUNÇÕES PUBLICAS COM O REGIME DOS PRIVADOS-40H, O NOVO REGIME DE REQUALIFICAÇÃO DA FUNÇÃO PÚBLICA) DE TODAS AS OUTRAS QUE CONSTITUEM UMA OBRIGAÇÃO DO ESTADO PORTUGUÊS (A CONVERGÊNCIA DE REGIMES DA CGA E SEGURANÇA SOCIAL, AUMENTO DA IDADE DA REFORMA PARA 66 ANOS ATRAVÉS DA REVISÃO DO FACTOR DE SUSTENTABILIDADE, A REVISÃO DA TABELA SALARIAL, A REDUÇÃO DE DESPESA DOS MINISTÉRIOS DE ACORDO COM O PER), COM RESPEITO PELA POSSIBILIDADE DE SUBSTITUIÇÃO DESTAS MEDIDAS POR OUTRAS DE VALOR E QUALIDADE EQUIVALENTES (PARÁGRAFO 8 DO MOU); • APOIO PARLAMENTAR DOS TRÊS PARTIDOS, APÓS NEGOCIAÇÃO, A MEDIDAS SUBSTITUTIVAS DE OUTRAS QUE POSSAM VIR A SER DECLARADAS INCONSTITUCIONAIS (PARÁGRAFO 9 DO MOU); • QUANTO À TRAJETÓRIA DA DÍVIDA PÚBLICA, CONSIDERAMOS UM COMPROMISSO DE MÉDIO PRAZO, ASSUMINDO OS OBJECTIVOS DO TRATADO ORÇAMENTAL E ACOMPANHANDO COM INTERESSE 5 PROPOSTAS CREDÍVEIS PARA A RESOLUÇÃO GLOBAL E EUROPEIA DO PROBLEMA DAS DÍVIDAS SOBERANAS; • REVISÃO DA LEI DE ENQUADRAMENTO ORÇAMENTAL; • DEFINIÇÃO DE UMA GRELHA DE INFORMAÇÃO REGULAR SOBRE OS PAEF E PAEL REGIONAIS E LOCAIS. CRESCIMENTO E EMPREGO • - COMPROMISSO RELATIVO À ESTABILIDADE DO QUADRO FISCAL ESSENCIAL PARA A RECUPERAÇÃO DO INVESTIMENTO, COM ESPECIAL ENFOQUE NO IRC E, COM A CONSTITUIÇÃO DE UMA COMISSÃO DE REVISÃO DO IRS; - ESTUDAR AS CONCLUSÕES DO GRUPO DE ACOMPANHAMENTO À QUESTÃO DO IVA DA RESTAURAÇÃO, VISANDO SOLUÇÕES MAIS FAVORÁVEIS, SEM PREJUDICAR A CONSOLIDAÇÃO; - DESBUROCRATIZAÇÃO E SIMPLIFICAÇÃO ADMINISTRATIVA; - ALOCAÇÃO DOS FUNDOS EUROPEUS, PRIVILEGIANDO UMA LÓGICA DE RESULTADOS E COMPETITIVIDADE DE E ACORDO COM AS SEGUINTES INTERNACIONALIZAÇÃO; PRIORIDADES: INCLUSÃO SOCIAL E EMPREGO; CAPITAL HUMANO E SUSTENTABILIDADE E EFICIÊNCIA NO USO DOS RECURSOS; 6 - PROCURAR NEGOCIAR COM A UNIÃO EUROPEIA QUE A COMPARTICIPAÇÃO PÚBLICA NACIONAL RELATIVA A FUNDOS EUROPEUS PARA O INVESTIMENTO NÃO CONTE PARA EFEITOS DE DEFICIT; - REAFIRMAÇÃO DO PRINCÍPIO DE VALORIZAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO NACIONAL FEITA EM SEDE DE CONCERTAÇÃO SOCIAL, NO RESPEITO PELO PREVISTO NA VERSÃO INICIAL DO MOU, QUE PREVÊ DISCUSSÃO PRÉVIA COM A TROIKA; - CONTINUAÇÃO DE UMA POLÍTICA DE RECUPERAÇÃO DO PODER DE COMPRA DOS PENSIONISTAS QUE AUFEREM PENSÕES MÍNIMAS, QUE SE SAGROU NUM AUMENTO DE 4,2% NO BIÉNIO 2012-13, ACIMA DO VALOR DA INFLAÇÃO; - CONCRETIZAÇÃO URGENTE, A PARTIR DE 2014, DE TODAS AS VERBAS COMUNITÁRIAS RELATIVAS À GARANTIA JOVEM PARA COMBATER O DESEMPREGO; - NEGOCIAR A REFORMA DO ESTADO, NUM AMPLO DEBATE POLÍTICO, ESPECIALMENTE COM OS PARTIDOS SUBSCRITORES DESTE COMPROMISSO E COM OS PARCEIROS SOCIAIS. - DINAMIZAR A REABILITAÇÃO URBANA; - RELATIVAMENTE À PRIVATIZAÇÃO DA TAP, ASSEGURAR QUE O CADERNO DE ENCARGOS GARANTE A PRESERVAÇÃO DO HUB DE LISBOA E A LIGAÇÃO PRIORITÁRIA A ÁFRICA E AMÉRICA LATINA; 7 - REFORÇAR O COMBATE À CORRUPÇÃO E À FRAUDE E EVASÃO FISCAL.