Relatório do Alinhamento Estratégico da
Cadeia Produtiva do Arroz do RS
Porto Alegre
Pelotas, RS – 05 e 06 de outubro de 2011.
Governador do Estado do Rio Grande do Sul
Tarso Fernando Herz Genro
Vice-governador do Estado do Rio Grande do Sul
Jorge Alberto Duarte Grill
Secretário Estadual da Agricultura, Pecuária e Agronegócio
Luiz Fernando Mainardi
Presidente do Instituto Rio Grandense do Arroz
Claudio Fernando Brayer Pereira
Secretário Estadual Adjunto da Agricultura, Pecuária e Agronegócio
Cláudio Fioreze
Coordenação Geral das Câmaras Setoriais e Temáticas
Dilson Antonio Bisognin
Coordenação Administrativa das Câmaras Setoriais e Temáticas
Valesca Grazziotin Finger
Coordenação Técnica da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Arroz do RS
César Marques Pereira
Câmaras Setoriais e Temáticas do Rio Grande do Sul
Av. Getúlio Vargas, 1384. Menino Deus, Porto Alegre, RS, CEP: 90150-900 - Fone: (51) 3288-6305
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ÍNDICE
Página
Entidades Participantes do Seminário.........................4
Apresentação...............................................................6
Introdução....................................................................6
1. Metodologia.............................................................11
2. Análise dos Ambientes............................................11
2.1 Ambiente Interno...................................................12
2.1.1 Pontos Fortes.....................................................12
2.1.2 Pontos Fracos....................................................12
2.2 Ambiente Externo..................................................13
2.2.1 Oportunidades....................................................13
2.2.2 Ameaças............................................................14
3. Discussão dos Resultados......................................15
4. Visão........................................................................16
5. Projetos Definidos - Produção.................................17
6. Projetos Definidos – Indústria..................................21
7. Projetos Definidos – Comercialização.....................24
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Entidades Participantes do Seminário de Alinhamento
Estratégico da Cadeia Produtiva do Arroz
Grupo de trabalho do EIXO PRODUÇÃO:
Cláudio Fernando Brayer Pereira
Sérgio Iraçu Gindri Lopes
Marcio Roberto Langer
Alexandre Scheifler
Jair Fernando Bonow
José Nei Barbosa
Marcos Souza Fernandes
Evair Ehlert
Fernando Silva
Cezar Eduardo Lindenmeyer
Marcio Silveira
Felipe Ferreira
Valmir Gaedke Menezes
José Faustini de Oiveira
IRGA
IRGA
FETAG
FETAG
FETAG
BANCO DO BRASIL S.A.
IRGA
EMATER
UNIPAMPA
Connectere
Assoc Arroz S. Vitória do Palmar
Fundação IRGA
IRGA
EMBRAPA
Grupo de trabalho do EIXO INDÚSTRIA:
Alexandre Barros
Geverson Lessa dos Santos
Helena Pan Rugeri
Osmar Prestes
Miriane Azevedo
Nino Tuchtenhaen
Cezar Gazzaneo
Gilberto Amato
Jairton Russo
Marco Aurélio
Daire Coutinho
Marcelo Lima
Carlos Alberto Fagundes
BRDE
EMATER/ASCAR
MAPA
UNIPAMPA
UNIPAMPA
Rede Arrozeiras do Sul
SINDARROZ
CIENTEC
SINDAPEL
ABIAP
FEDERARROZ
IRGA
IRGA
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Grupo de trabalho do EIXO COMERCIALIZAÇÃO:
Robson Schüller
Paulo César Farias
Rubens Pinho Silveira
Jair Almeida da Silva
Maurício Rodrigues Ferreira
Carlos Ramão Lima
Bruno Lanzer
Frederico Costa
Sylvio Luiz Gomes
Rafael Freitas
Francisco Schardong
Ernesto Irgang
Pércio Marques da Silveira
João Felix – Gimino
BANRISUL Corretora de Valores
Mobiliários e Cambiais
BANRISUL
IRGA
BBM
BMS
IRGA
IRGA
FEDERARROZ/IRGA
EMATER
BMS/Arroz Sul
Câmara Setorial do Arroz-MAPA
CONAB
BANRISULS/A Corret. de Valores
IRGA
Facilitadores: Dílson Bisognin, Valeska Grazziotin, João Guilhermino
Felix, Marcelo Lima, Sérgio Iraçu Gindre Lopes, César Marques Pereira,
Bruno Lanzer, Carlos Alberto Fagundes, Felipe G. Ferreira.
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APRESENTAÇÃO
A Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Arroz foi constituída pelo Decreto nº
36.292 de 24 de novembro de 1995. Esta Câmara Setorial foi reinstalada no dia 19 de
fevereiro de 2011, durante a Interiorização de Governo ocorrida no município de São
Borja, Rio Grande do Sul.
O Seminário para o Alinhamento Estratégico da Cadeia Produtiva do Arroz
ocorrido na cidade de Pelotas nos dias 05 e 06 de outubro de 2011 foi uma realização da
Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Arroz, da Secretaria da Agricultura, Pecuária e
Agronegócio (SEAPA) do Rio Grande do Sul e Instituto Rio Grandense do Arroz - Irga.
A abertura do seminário ocorreu na Associação dos Produtores Rurais de
Pelotas, com a presença do Presidente do Irga, Claudio Brayer Pereira, o
Superintendente do MAPA no Rio Grande do Sul, Francisco Signor e o Secretário de
Agricultura Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi.
O objetivo principal do alinhamento estratégico e das atividades da Câmara
Setorial da Cadeia Produtiva do Arroz no Rio Grande do sul é compor ações e projetos
para o desenvolvimento sustentável deste importante setor da economia gaúcha,
valorizando o entendimento, a colaboração e a participação do setor para o
enfrentamento dos desafios do mercado nacional e internacional.
Este documento passa a ser um referencial dos principais eixos e projetos a
serem desenvolvidos pelos entes da cadeia produtiva, sempre visando o aumento da
competitividade desta importante cadeia produtiva do Rio Grande do Sul.
INTRODUÇÃO
O agronegócio no Rio Grande do Sul contribui com 30% do PIB estadual e
representa mais de 50% das exportações gaúchas (Agenda 2020). O Rio Grande do
Sul é o principal produtor de arroz do Brasil e o primeiro em produção e fora do
continente asiático. A produção de arroz no Rio Grande do Sul concentra-se na
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metade sul do Estado, em especial nas regiões da Fronteira Oeste (FO), Campanha
(CA), Depressão Central (DC), Zona Sul (ZS), Planície Costeira Interna (PCI) e
Planície Costeira Externa (PCE). A safra 2010/2011, correspondeu a 65% da
produção nacional.
Os principais municípios produtores são Uruguaiana, Itaqui, Santa Vitória do
Palmar, Alegrete e Dom Pedrito. Esses cinco municípios concentravam, na safra
2010/11, 21% da produção nacional. Podemos citar outros municípios importantes
como São Borja, Cachoeira do Sul, Arroio Grande, São Gabriel, Mostardas e
Camaquã.
Produção de Arroz por Região – Safra 2010/2011
DC: 1,3 milhões de t
FO: 2,8 milhões de t
PCE: 1,3 milhões de t
CA: 1,5 milhões de t
PCI: 1,3 milhões de t
ZS: 1,5 milhões de t
Nas áreas em que se cultiva arroz, são raras as alternativas de culturas que se
adaptam às condições de solos mal drenados. A possibilidade restrita de
diversificação de culturas leva o produtor rural da metade sul do Estado a uma
condição de menor segurança econômica.
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A área média das lavouras de arroz no RS é de 114,5 hectares e a maior parte
da área cultivada (60,3%) é arrendada. Aproximadamente 70% das lavouras
têm
área inferior a 100 ha, porém estas representam apenas 18,7% da área total
semeada. Já as lavouras com mais de 500 ha representam 32% da área semeada e
3,7% das lavouras do estado.
O elevado grau de eficiência dos produtores gaúchos de arroz sustentados
pelo constante avanço tecnológico e pelo serviço de extensão rural de alta
qualidade, foram promotores de um aumento significativo da produção. Nos últimos
nove anos a produtividade média das lavouras de arroz do Rio Grande do Sul
passou de 4.890 kg/ha em 2002/2003 para os atuais 7.675 kg/ha. A área semeada
na safra 2010/2011 foi de 1.170.538 ha com uma produção recorde de 8.955123 ha.
No Estado existem 266 indústrias beneficiadoras distribuídas em 133
municípios e a cadeia produtiva do arroz proporciona 232 mil empregos diretos e
indiretos com uma arrecadação de ICMS na ordem de 400 milhões de reais.
O país tem conseguido a auto-suficiência na produção de arroz e por compor a
base de alimentação da população brasileira a produção e a distribuição do arroz
deve ser tratada como uma questão de segurança alimentar.
Neste ano o excesso de oferta trouxe problemas para a comercialização
deprimindo os preços e havendo a necessidade de intervenção do governo federal
para que fosse praticado o preço mínimo pela saca de arroz disponibilizando um
aporte de recursos nunca antes imaginados e com possibilidades de atingir quatro
milhões de toneladas.
Destacam-se neste processo o estímulo à exportação através do Prêmio de
Escoamento de Produção – PEP (responsável pela exportação de 1,5 milhões de
toneladas), a aquisição de arroz pelo governo federal (AGF de 390 mil toneladas), a
destinação de arroz para doação humanitária (500 mil toneladas) e para a ração de
suínos e aves (PEPRO para 500 mil toneladas).
Na reinstalação da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Arroz em 19 de
fevereiro deste ano foram criados três grupos de trabalho que balizaram as
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demandas da Secretaria da Agricultura e do Instituto Rio Grandense do Arroz nestes
primeiros meses de governo.
GT1 – Alternativas para Usos do Arroz e Incremento na Pesquisa de Outras
Culturas para Terras Baixas;
GT2 – Comércio do Arroz no Mercosul e Mercado Mundial;
GT3 – Carga Tributária na Cadeia Produtiva do Arroz;
O resultado destes debates auxiliou no desenvolvimento de programas,
projetos e ações relacionados a seguir:
•
Encaminhamentos junto ao MAPA de mecanismos de comercialização
que permitam diminuir os estoques de arroz e a conseqüente elevação
dos preços (Ex: PEP para exportação);
•
Intermediação junto a CONAB e CESA para agilizar o processo de
armazenamento público durante a colheita da safra 2010/2011;
•
Desenvolvimento de programa para aquisição de terra por parte dos
arrendatários de áreas para o cultivo do arroz (Programa Mais Terras,
Mais Alimentos)
•
Desenvolvimento do Programa “Feijão com Arroz” para aumento de
consumo.
•
Pleito junto a SEFAZ da redução do preço de pauta do arroz de R$
30,40 para R$ 25,30;
•
Ações junto ao MAPA para a implantação de mecanismos que
viabilizem o uso do arroz na ração de suínos e aves diminuindo
estoques do grão;
•
Ampliação do programa de plantio de soja em rotação com arroz
irrigado;
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9
•
Desenvolvimento
de Programa de Integração Lavoura-Pecuária
com IRGA/EMBRAPA;
•
Intensificação do Programa de Manejo Integrado da Lavoura.
•
Fomento ao plantio e comercialização do arroz orgânico;
•
Programa de Monitoramento dos Recursos Naturais;
•
Certificação e qualidade de sementes junto aos pequenos e médios
produtores rurais;
•
Capacitação de produtores, responsáveis técnicos e colaboradores do
sistema produtivo de sementes;
•
Desenvolvimento do Programa de Secagem e Armazenagem na
Propriedade Rural;
•
Ajuda na comercialização do arroz para pequenos e médios produtores
através do Programa “Arroz na Bolsa” diminuindo a dependência da
indústria;
•
Estímulo ao consumo através do Programa de Uso de Arroz e
Derivados na Merenda Escolar que possibilitará a introdução de
massa e farinha de arroz com treinamento de merendeiras;
•
Desenvolvimento de um Programa de Agroenergia por parte da
SEAPA fazendo um estudo de viabilidade do uso de arroz para etanol;
•
Lançamento de variedades que possibilitam o controle do arroz
vermelho minimizando a dependência genética;
•
Desenvolvimento de um plano de meteorologia com integração
FEPAGRO/IRGA levando informações regionalizadas do clima ao
produtor;
•
Encaminhamento do Projeto do Centro de Excelência em Difusão de
Tecnologias Orizícolas que possibilitará o treinamento de produtores,
técnicos, funcionários e a qualificação da pesquisa.
•
Valorização do IRGA através da construção do Plano de Cargos e
Salários e concurso público.
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1. METODOLOGIA
A metodologia apresentada durante o alinhamento estratégico foi coordenada
pela Secretaria de Agricultura Pecuária e Agronegócio, com a participação efetiva de
todos os atores sociais representativos da cadeia produtiva, que foram divididos por
afinidade em grupos com três eixos principais: Produção, Indústria e Comercialização.
Dentro de cada eixo temático foi construída definição da visão de futuro, análise
de tendências que afetam positivamente ou negativamente o setor, análise de ambiente
interno e definição de prioridades com estruturação e validação de projetos para cada
eixo temático.
2. ANÁLISE DOS AMBIENTES
A análise dos ambientes consiste em uma avaliação global das forças, fraquezas,
oportunidades e ameaças de uma determinada organização, onde as oportunidades e
ameaças compreendem as variáveis do macro ambiente (ambiente externo) e as forças
e as fraquezas compreendem as variáveis do micro ambiente (ambiente interno).
O que torna esta ferramenta interessante é a possibilidade de organizar uma
empresa, e neste caso a cadeia produtiva do arroz, internamente e externamente,
propiciando um planejamento adequado que irá determinar as estratégias em relação ao
mercado.
As oportunidades podem ser classificadas de acordo com a sua probabilidade de
sucesso e atratividade/impacto, já as ameaças são desafios impostos por uma tendência
ou desenvolvimento desfavorável no ambiente. As mesmas devem ser classificadas em
uma matriz de ameaças, de acordo com a sua gravidade e probabilidade de ocorrência.
Diferente das oportunidades e ameaças, as organizações devem sempre estar
reavaliando suas forças e fraquezas internas. Nestes pontos, questões financeiras, de
marketing e organizacionais são classificadas de acordo com a sua importância e/ou
prioridade.
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Essa análise preconiza que a competitividade de uma organização está
relacionada à sua competência de selecionar e combinar as soluções necessárias e
adaptadas às ameaças e oportunidades percebidas.
2.1 Ambiente Interno
2.1.1 Pontos Fortes
•
Produtividade;
•
Manejo da lavoura;
•
Pesquisa em arroz;
•
Domínio da tecnologia;
•
Segurança produção e industrialização da região com possibilidade de
crescimento;
•
Desenvolvimento de alimentos para consumidores com necessidades
especiais;
•
Disponibilidade de matéria prima;
•
Bom nível tecnológico da indústria;
•
•
Empresas de ponta com qualidade reconhecida, principalmente no arroz
parboilizado;
Alta tecnologia empregada na cadeia orizícola gaúcha;
•
Abundância de oferta de água;
•
Potencial de estrutura portuária;
•
Qualidade das instalações industriais;
•
Órgãos de pesquisa específicos para o arroz;
•
Vocação da metade sul do RS para produção e beneficiamento de arroz;
•
A constante adequação da cadeia orizícola gaúcha;
•
Existência de uma estrutura de comercialização em bolsas de mercadoria;
2.1.2 Pontos Fracos
•
Nível de gestão do produtor;
•
Dificuldade de acesso aos recursos para o financiamento de todo o custo da
lavoura para os produtores que usam Pronaf;
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12
•
Pouca eficácia dos mecanismos de comercialização;
•
Falta de armazenagem na propriedade;
•
Dificuldades na compra de insumos e comercialização do arroz;
•
Dificuldade de contratar mão de obra qualificada;
•
Alto custo do arrendamento (terra e água);
•
Alta dependência do arrendamento;
•
Falta de adoção de alternativas de diversificação;
•
Dificuldade de acesso a terra;
•
Desuniformidade tecnológica nos processos industriais;
•
Inadequado manejo tecnológico da matéria prima (mistura de genótipos);
•
Instabilidade de oferta e acesso de matéria prima pela indústria;
•
Carência de estruturas de armazenagem na propriedade;
•
Precariedade da infraestrutura de energia elétrica;
•
Modal hidroviário e ferroviário subutilizados, deficitários e monopolizados;
•
Falta de integração entre os diferentes modais logísticos;
•
Infraestrutura portuária precária para as necessidades da cadeia orizícola do
RS;
•
Altos custos de cabotagem;
•
Elevado grau de dependência dos instrumentos públicos de comercialização;
•
Falta de agilidade na liberação de licenças ambientais;
•
Alta carga tributária do arroz gaúcho;
•
Dificuldades na solução do passivo financeiro da lavoura do arroz;
•
Baixa rentabilidade da lavoura de arroz;
•
Não utilização da estrutura de comercialização em bolsas de mercadoria para
o arroz;
2.2 Ambiente Externo
2.2.1 Oportunidades
•
Adequação ambiental;
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13
•
Marketing ambiental;
•
Conquista de novos mercados;
•
Potencial para geração de energias alternativas;
•
Qualidade de produto;
•
Localização geográfica das lavouras (abundância de água e proximidade com
o porto);
•
Alternativas de uso do arroz;
•
Demanda por produtos de qualidade para exportação;
•
Demanda por arroz de cozimento rápido e fácil preparo;
•
Demanda por alimentos para consumidores com necessidades especiais;
•
Demanda por alimento seguro;
•
Mercado externo busca fornecedores rastreados com estabilidade econômica,
política e climática;
•
Maior demanda por produtos de alto valor agregado;
• Momento político brasileiro favorável (oferta de mecanismos para
exportação);
•
Hábito alimentar para o consumo de arroz;
•
Potencial para o aumento do consumo per capta;
•
Produto de alimentação essencial que integra a cesta básica nacional;
•
Oportunidade de prospecção de novos mercados com participações em
feiras, divulgação e etc.;
•
Obesidade e problemas de saúde decorrente de maus hábitos alimentares;
•
Qualidades nutritivas do produto;
•
Preço acessível para o consumidor;
•
Fornecimento para cozinhas industriais;
•
Abastecimento dos Programas Institucionais;
•
Procura de produtos com certificação (Produção orgânica);
2.2.2 Ameaças
•
Infraestrutura logística;
•
Desvantagens em relação aos demais países do Mercosul;
•
Medidas de protecionismos internacionais;
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14
•
Redução de consumo;
•
Normas ambientais e usos da água;
•
Concentração da indústria e varejo;
•
Questão cambial;
•
•
Disputa por água;
Crescimento dos parceiros do Mercosul;
•
Instabilidade de oferta e acesso de matéria prima pela indústria;
•
Competição com outras cadeias;
•
Ausência de suporte legal relativo à qualidade para exportação;
•
Falta de padrão nacional;
•
Deficiências sérias no pós-colheita;
•
Gerenciamento ineficiente dos mecanismos que interferem no mercado;
•
Câmbio valorizado
•
Mudança nos hábitos de consumo dos brasileiros;
•
Senso comum de que arroz causa obesidade;
•
Concorrência com o Mercosul por terceiros mercados;
•
Problemas de logística para o abastecimento nacional;
•
Consumo per capita de arroz no RS é baixo relativamente ao resto do país;
•
Guerra Fiscal entre as unidades federativas do país;
•
Elevada carga tributária incidente na cadeia;
•
Elevado Custo de Produção ao longo da cadeia;
•
Concentração no varejo e no parque industrial;
•
Faltam tratados fitossanitários e acordos comerciais adequados;
•
Adequação à legislação ambiental;
•
Falta de Política Agrícola Adequada;
3. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
A crescente preocupação relativa às questões ambientais tem desenvolvido
um novo e crescente mercado, ou seja, de pessoas que querem saber mais sobre o
que estão comprando e quais as conseqüências desta compra. Ou seja, cresce a
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consciência de que toda vez que se elege a compra, se está estimulando e
promovendo todos os processos relacionados que envolvem o produto ou serviço.
Do ponto de vista da produção, crescem os mecanismos e adoção de técnicas
de manejo na lavoura que minimizam a utilização excessiva dos recursos naturais,
se não pela consciência ambiental, ao menos pelos elevados custos que a intensa
utilização de insumos promove.
Em um mercado cada vez mais competitivo a necessidade da diferenciação
dos produtos é crescente. Esta diferenciação pode ser proporcionada por
características do produto em si e/ou pelo controle em todas as etapas do processo
de produção. O desenvolvimento das múltiplas potencialidades do arroz e seus coprodutos é de suma importância para a dinamização da cadeia produtiva do arroz. O
estabelecimento de novos mercados promoverá efeitos multiplicadores na geração
de novos postos de trabalho, ampliação da oferta de outras matérias primas e
redução da ociosidade do parque industrial de beneficiamento do arroz.
O grande desafio será transformar a indústria do engenho em indústria de
alimentos, de novos produtos, novas marcas e novos mercados. Para atender ao
apelo de desenvolvimento de uma nova matriz de produção alicerçado na
diversificação dos produtos ofertados ao público consumidor, é relevante considerar
o grande desafio que será investir na formação de capital humano para exercer essa
mudança de paradigma.
Considerando que são nos momentos de crise (como as que vivemos mais
recentemente no setor, embora sejam historicamente cíclicas) que se vislumbram as
grandes transformações, somente através de um investimento concentrado em
educação alimentar, formação técnica e união de todos os elos da cadeia produtiva
é que iremos atingir esse objetivo.
4. VISÃO
A Cadeia Produtiva do Arroz deve estar integrada, equilibrada e
diversificada estimulando o consumo de arroz como alimento saudável
garantindo uma produção sustentável com qualidade e competitividade.
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5. PROJETOS DEFINIDOS - PRODUÇÃO
1.
2.
3.
4.
Capacitação de produtores em gestão
Alternativas para exploração agropecuária nas áreas de várzea
Armazenamento de Grãos na Propriedade Rural
Programa Mais Terra, Mais Alimentos
PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO – PROJETO I
VISÃO:
•
Garantir a produção sustentável com alta
competitividade no mercado
qualidade
do produto e
OPORTUNIDADE DE MELHORIA DIAGNOSTICADA:
•
Baixo nível de gestão do produtor
TÍTULO DO PROJETO:
•
Capacitação de produtores em gestão
OBJETIVO:
• Capacitar os produtores de arroz e técnicos em gestão administrativa,
financeira, comercial, ambiental, de pessoas e de riscos.
METAS:
• Capacitar 30% dos produtores em gestão até 2015;
• Capacitar 50% dos técnicos orizícolas do RS até 2015.
PARCEIROS:
• IRGA, EMATER, EMBRAPA, SEBRAE, SENAR, SESCOOP,
UNIVERSIDADES, FETAG, FARSUL, FEDERARROZ.
SITUAÇÃO ATUAL:
• Convocar reuniões com parceiros.
• Prazo: dois meses apresentar projeto elaborado.
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PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO – PROJETO II
VISÃO:
•
Garantir a produção sustentável com alta qualidade do produto e
competitividade no mercado
OPORTUNIDADE DE MELHORIA DIAGNOSTICADA:
•
Falta de alternativas de diversificação
TÍTULO DO PROJETO:
•
Alternativas para exploração agropecuária nas áreas de várzea
OBJETIVO:
• Identificar atividades com potencial de exploração nas áreas de arroz
visando a diminuição de risco e aumento da renda do produtor
META:
•
•
Implementar atividades alternativas em 20% das áreas de arroz do RS.
Criar unidades de observação em todas as regiões do RS.
PARCEIROS:
•
IRGA, EMBRAPA, EMATER, FETAG, FARSUL, FEPAGRO, UNIVERSIDADES
e EMPRESAS PRIVADAS.
SITUAÇÃO ATUAL:
• Convocar parceiros.
• Prazo: dois meses para sistematizar relatório.
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PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO – PROJETO III
VISÃO:
•
Garantir a produção sustentável
competitividade no mercado
com
alta
qualidade
do
produto
e
OPORTUNIDADE DE MELHORIA DIAGNOSTICADA:
•
Falta de opções de armazenamento
TÍTULO DO PROJETO:
•
Programa de Secagem e Armazenamento de Grãos na Propriedade Rural
OBJETIVOS:
•
Implantar um programa de incentivo ao armazenamento de grãos na
propriedade rural.
META:
•
Aumentar em até 30% a capacidade atual de armazenagem de arroz no RS.
PARCEIROS:
•
IRGA, EMBRAPA, EMATER, FEPAGRO, UNIVERSIDADES, CESA,
COOPERATIVAS, CONAB, FETAG, FARSUL, AGENTES FINANCEIROS.
SITUAÇÃO ATUAL:
• Convocar reunião dos parceiros e apresentar projeto
• Definir com parceiros os modelos a serem adotados
• Prazo: três meses para apresentar projeto
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PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO – PROJETO IV
VISÃO:
•
Garantir a produção sustentável
competitividade no mercado
com
alta
qualidade
do
produto
e
OPORTUNIDADE DE MELHORIA DIAGNOSTICADA:
•
Alta dependência do arrendamento e alto custo de acesso à terra e água.
TÍTULO DO PROJETO:
•
Programa Mais Terra, Mais Alimentos.
OBJETIVO:
•
Desenvolver políticas governamentais para facilitar e organizar o acesso à terra
e água.
META:
• Construção de reservatórios em áreas de potencial conflito de uso da água;
• Disciplinar o uso da água;
• Criar linhas de crédito acessíveis para o acesso à terra.
PARCEIROS:
•
SEAPA, MDA, MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, INCRA, COOPERATIVAS,
CONAB, FETAG, FARSUL, AGENTES FINANCEIROS.
SITUAÇÃO ATUAL:
•
•
Convocar reuniões com parceiros
Prazo: dois meses apresentar o projeto
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6. PROJETOS DEFINIDOS - INDÚSTRIA
1. Desenvolvimento de logística portuária
2. Isonomia de impostos e taxas portuárias para o arroz
3. Política de Comercialização do Arroz
PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO – PROJETO V
VISÃO:
•
Cadeia Integrada, equilibrada e competitiva.
•
Maior inserção de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação na cadeia.
•
Políticas que estimulem o consumo de arroz como alimento saudável.
•
Políticas de estímulo à diversificação de produtos oriundos do arroz.
OPORTUNIDADE DE MELHORIA DIAGNOSTICADA:
•
Logística inadequada
TÍTULO DO PROJETO:
•
Desenvolvimento da logística portuária
OBJETIVO:
•
Adequar a área de recebimento com equipamentos e viabilizar a expedição
para produtos ensacados
METAS:
• Instalação dos equipamentos (shiploader) adequados até março de 2012
PARCEIROS:
• Governo do Estado (Sup. Portuária, Secretaria de Infraestrutura, outras afins).
Sindicatos Patronais da Indústria, FEARROZ, GF , AGDI, FEDERARROZ
SITUAÇÃO ATUAL:
• Chamar reunião e verificar possibilidade de visita ao Porto de Rio Grande
• Participação na reunião de 08 de dezembro na cidade de São Paulo que
vai tratar do Novo Plano Nacional de Logística Portuária
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PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO – PROJETO VI
VISÃO:
•
Cadeia Integrada, equilibrada e competitiva.
•
Maior inserção de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação na cadeia.
•
Políticas que estimulem o consumo de arroz como alimento saudável.
•
Políticas de estímulo à diversificação de produtos oriundos do arroz
OPORTUNIDADE DE MELHORIA DIAGNOSTICADA:
•
Matriz tributária inadequada
TÍTULO DO PROJETO:
•
Isonomia de impostos e taxas portuárias para o arroz
OBJETIVOS:
•
•
•
Eliminar a guerra fiscal do arroz entre os estados da federação.
Desoneração fiscal.
Equalizar as taxas portuárias ao praticado no Mercosul.
METAS:
• Encaminhar ao GF, e com o apoio do GE e bancada gaúcha, uma proposta de
isonomia de alíquotas fiscais para o arroz em todo o país até janeiro de 2012
• Buscar a composição dos valores que definem as taxas portuárias brasileiras
até janeiro de 2012
• Construir uma proposta para a isonomia, com base no resultado da meta
anterior
PARCEIROS:
•
Apex-Brasil, AGDI, Porto de Rio Grande, SEFAZ, CESA, SEAPA, IRGA,
FEDERARROZ, SINDARROZ, FARSUL, FEARROZ, ABIAP, SINDAPEL, Porto de Rio
Grande.
SITUAÇÃO ATUAL:
• Convocar reunião imediatamente com os parceiros e solicitar a todos que
disponibilizem as informações sobre o tema para compor estudo sobre o
tema.
Prazo: 30 dias para apresentação de estudo.
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PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO – PROJETO VII
VISÃO:
•
Cadeia Integrada, equilibrada e competitiva.
•
Maior inserção de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação na cadeia.
•
Políticas que estimulem o consumo de arroz como alimento saudável.
•
Políticas de estímulo à diversificação de produtos oriundos do arroz.
OPORTUNIDADE DE MELHORIA DIAGNOSTICADA:
•
Melhor gerenciamento dos mecanismos que interferem no mercado
TÍTULO DO PROJETO:
•
Política de Comercialização do Arroz
OBJETIVO:
• Definir uma política clara e de longo prazo para as ações do GF nos
mecanismos de comercialização.
METAS:
• Manter ou ampliar os níveis de exportação em relação à safra 2010-2011;
• Criar maior segurança nas decisões relativas à cadeia e dar maior estabilidade
de preço ao mercado;
PARCEIROS:
• . MAPA (Conab) e Fazenda; Irga, SEAPA, FEDERARROZ, SINDARROZ, BMS,
ABIAP, FEARROZ, SINDAPEL
SITUAÇÃO ATUAL:
• Reunir parceiros imediatamente.
• Agir de maneira integrada e preparar documento para ser entregue
na reunião de avaliação do Leilão de Repasse de Contrato de
Opção de Arroz no dia 18 de novembro no MAPA/RS.
Prazo: nove dias
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7. PROJETOS DEFINIDOS – COMERCIALIZAÇÃO
1. Integração dos modais rodohidroferroviário e melhoria da infraestrutura
portuária
2. Desoneração fiscal da cadeia do arroz gaúcho
3. Antecipação de Políticas Públicas de sustentação da cadeia orizicola
4. Estruturação da SEMA para atender a demanda de licenciamento ambiental
5. Campanha de aumento de consumo.
PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO – PROJETO VIII
•
Integrar a cadeia produtiva regional do arroz com o propósito de
sustentabilidade em todos os elos da cadeia
OPORTUNIDADE DE MELHORIA DIAGNOSTICADA:
•
•
•
•
Problemas de logística para o abastecimento nacional;
Infraestrutura portuária precária para as necessidades da cadeia orizícola do
RS;
Altos custos de cabotagem;
Modal hidroferroviário deficitários, subutilizados e monopolizados
TÍTULO DO PROJETO:
• Integração dos modais rodohidroferroviário e melhoria da infraestrutura
portuária
OBJETIVO:
• Reduzir custos para ter competitividade para atingir os mercados alvo
METAS
• Equalizar a custos internacionais
PARCEIROS:
• MDIC; Secretaria de Infra-estrutura do RS, Ministério Dos Transporte; MAPA e
Marinha Mercante, DNIT, Secretaria Especial de Portos, Cadeia Produtiva do
Arroz
•
SITUAÇÃO ATUAL:
• Convocar parceiros para reunião
Prazo: 06 meses
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PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO – PROJETO IX
VISÃO:
•
Integrar a cadeia produtiva regional do arroz com o propósito de
sustentabilidade em todos os elos da cadeia
OPORTUNIDADE DE MELHORIA DIAGNOSTICADA:
•
•
•
•
Guerra Fiscal entre as unidades federativas do país;
Elevada carga tributária incidente na cadeia;
Elevado Custo de Produção ao longo da cadeia;
Alta carga tributária do arroz gaúcho
TÍTULO DO PROJETO:
•
Desoneração fiscal da cadeia do arroz gaúcho
OBJETIVOS:
•
Reduzir custos para ter competitividade para atingir os mercados alvo
METAS:
• Adequar os custos para obter condições de competitividade
PARCEIROS:
•
SEFAZ, Irga, SINDAPEL, SINDARROZ, ABIAP, Federarroz, Farsul, Ministério
da Fazenda e MDIC.
SITUAÇÃO ATUAL:
• Convocar imediatamente reunião com os parceiros.
Prazo: 02 meses
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PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO – PROJETO X
VISÃO:
•
Integrar a cadeia produtiva regional do arroz com o propósito de sustentabilidade
em todos os elos da cadeia
OPORTUNIDADE DE MELHORIA DIAGNOSTICADA:
•
Falta de agilidade na liberação de licenças ambientais;
TÍTULO DO PROJETO:
•
Estruturação da SEMA para atender a demanda de licenciamento ambiental
OBJETIVO:
•
Facilitar a implantação da lavoura orizicola
METAS:
•
Atender as demandas de licenciamento ambiental solicitadas
PARCEIROS:
•
SEAPA, IRGA, SEMA e FEPAM.
SITUAÇAO ATUAL:
•
•
Marcar reunião com parceiros para tratar do diagnóstico do licenciamento
ambiental da lavoura orizícola do RS.
Aguardar relatório do GT que irá estudar o licenciamento ambiental nos
Estados de SC e MG coordenado pelo professor Dílson Bizognin.
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PLANO ESTRATÉGICO DE DESENVOLVIMENTO – PROJETO XI
VISÃO:
•
Integrar a cadeia produtiva regional do arroz com o propósito de
sustentabilidade em todos os elos da cadeia
OPORTUNIDADE DE MELHORIA DIAGNOSTICADA:
•
Baixo consumo per capta
TÍTULO DO PROJETO:
• Campanha de aumento de consumo de arroz e derivados
OBJETIVO:
• Aumentar o consumo per capta do arroz no Brasil
METAS:
•
Aumentar em 5 kg per capita o consumo nacional nos próximos 10 anos.
PARCEIROS:
• SINDAPEL, ISINDARROZ, REDE ARROZEIRA DO SUL, IRGA, GOVERNO
ESTADUAL.
SITUAÇÃO ATUAL:
• Reunir os parceiros para definir sobre campanha para aumento de consumo
de arroz e derivados.
• Articulação com a Câmara Setorial Nacional que já desenvolve este trabalho.
PRAZO: 03 meses.
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