09/11/2010 XIII Seminário Nacional de Gestão e Uso da Água IV Reunião de Estudos Ambientais II Encontro Nacional de Engenharia Hídrica “Políticas públicas para recursos hídricos: pesquisa, inovação e tecnologias” Brandina de Amorim, ANA Sanderson Leitão, SEPED-MCT Paulo Renato Paim, DRH-SEMA-RS Paulo Duarte, FEPAM-SEMA-RS Pelotas, 09-11-2010 Políticas públicas para recursos hídricos Pressupostos SEUC SISEPRA SERH CERH CONSEMA SEMA FEPAM FZB DRH DEFAP • FEPAM - GERSUL – – – – Abrangência: 23 municípios; Estrutura: 2 veículos; Rec. Humanos: 4 técnicos; 1 admin. e 1 estag. • DEFAP – – – Abrangência: 22 municípios; Rec. Humanos: 3 técnicos; 3 admin. • MISSÃO – ARTICULAR O SISNAMA-SISEPRA – EXECUTAR POLÍTICAS PÚBLICAS – LICENCIAMENTO – FISCALIZAÇÃO – EDUCAÇÃO 1 09/11/2010 Políticas públicas para recursos hídricos Pressupostos • Políticas públicas – conjunto de ações desencadeadas pelo Estado com vistas ao bem coletivo, propondo ações preventivas diante de situações de risco na conservação e uso racional de recursos naturais – treinamento, capacitação, intercâmbio, educação – avaliar disponibilidades tecnológicas – prestação de serviços Políticas públicas para o público e para o privado !! Políticas públicas para recursos hídricos Pressupostos • Estrutura legal – – – – – – PNMA Lei 6.938 (1981) SISEPRA (1990) PERH Lei 10.350 (1994) PNRH Lei 9.433 (1997) Crimes Ambientais Lei 9.605 (1998) Cod Est M Amb Lei 11.520 (2000) 2 09/11/2010 Políticas públicas para recursos hídricos Pressupostos • Estrutura de gestão – Instituições – Missão ANA - implementar o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos; regular a utilização dos mananciais para propiciar um uso sustentável da água Políticas públicas para recursos hídricos Pressupostos • Base operacional – Conhecimento científico complexo – Banco de dados “compotente” – Rede participativa • Demanda por gestão – Agilidade burocrática – Unificação administrativa – Garantia de “sustentabilidade” • Oferta de gestão – ...... 3 09/11/2010 Políticas públicas para recursos hídricos Região • Planície Costeira e Encosta do Sudeste – Orizicultura irrigada e pecuária • Antecedentes: cadastros de irrigantes (DRH 1997 e FEPAM 1999); licenciamento ambiental (2003) e exigência paulatina de outorgas; • Conflitos: demanda acima da oferta em momentos e/ou lugares específicos; Ministério Público aciona FEPAM para licenciamento ambiental da irrigação; Licenc. Amb. demanda outorga do DRH; • Gestão participativa: – Consulta entidades do setor – Debate e aprovação no CONSEMA do PERAI Políticas públicas para recursos hídricos Exercícios • Pesquisa – SHTaim – conhecer para gerenciar • Antecedentes: “Estudo de Viabilidade Técnico-Econômica de Transformação em Irrigação da Região do Taim” (60).; Estação Ecológica do Taim (70), a área da Estação ecológica não abrange a totalidade da bacia hidrográfica do banhado; Ação Pública no 8800111467-9 (80); contratação IPH-UFRGS (90); • Quesitos: circulação d’água no sistema da Estação e seu entorno; levantamento quantitativo das vazões máxima, mínima e média que contribuem para o sistema; estudos morfométricos e batimétricos; estudo sobre as variações atuais de níveis de água do Banhado do Taim e balanço hidrológico do sistema; definição do nível ideal da lâmina d’água ao longo do ano; definição e implantação de um sistema de monitoramento permanente; 4 09/11/2010 Políticas públicas para recursos hídricos Exercícios • Pesquisa – SHTaim – conhecer para gerenciar • Modelagem de cenários: h t 4 .5 4 .0 Cota do nível da águ a (m) 3 .5 3 .0 10.300 ha 24.000 ha 30.000 ha 2 .5 2 .0 1 .5 Cota Inferior - Hidrologico Cota Inferior - Z. bonariensis Cota Inferior - Z. bonariensis (sem restrições) Cota Inferior - cisne (sem restrição) Cota Inferior - cisne (máximo no de habitats) Cota Inferior - cisne (restrição 4,5 e 6) Cota Inferior - capivar a (sem restrição) Cota Inferior - S. giganteus Cota Inferior - S. giganteus (sem r estrição) Hidroperíodo Previsto - cenário de seca - Cenário II 1 .0 0 .5 0 .0 0 1 Jan 2 Fev Mar 3 Abr4 Mai5 Jun 6 Cota Superior - Hidrologico Cota Superior - Z. bonariensis Cota Superior - Z. bonariensis (sem restrições) Cota Superior - cisne (sem restrição) Cota Superior - cisne (máximo no de habitats) Cota Superior - cisne (restrição 4,5 e 6) Cota Superior - capivara Cota Superior - S. giganteus Hidroperíodo Previsto - cenário de seca - Cenário I Hidroperíodo Previsto - cenário de seca - Cenário III Jul 7 Mese s Ago 8 Set 9 Out 1Nov 0 Dez 11 12 13 14 Gestão participativa ? Políticas públicas para recursos hídricos Exercícios • Tecnologia – AGEVAP - COOPE UFRJ – saber para fazer Outorga – objetivo quantitativo -> balanço hídrico entre a disponibilidade, os volumes já alocados, os volumes mínimos e o volume solicitado. – objetivo qualiquantitativo -> introduz a diluição de lançamentos exigindo o cálculo das concentrações nos pontos, ode a outorga de água só poderia ser concedida para uma nova diluição, se a diferença entre o volume de água disponível e o alocado ao primeiro usuário for maior que a quantidade equivalente solicitada pelo segundo. O consumo de água reduz as vazões disponíveis para diluição e deve ser considerado juntamente com os volumes equivalentes neste processo. Esta proposta, que transforma a análise da diluição em um balanço hídrico, foi formulada por KELMAN (1997) e é a metodologia adotada no sistema. 5 09/11/2010 Políticas públicas para recursos hídricos Exercícios • Tecnologia – AGEVAP - COOPE UFRJ – saber para fazer •A concessão da outorga exige que se decida a partir de uma visão unificada da bacia, independente de dominialidade, implicando uma representação da bacia o mais abrangente possível. •O sistema deve responder à questão básica de quem ou o que está a montante e a jusante de um determinado ponto, calcular a disponibilidade hídrica natural ou proveniente de operação hidráulica, simular a transformação carga de poluente/vazão e o decaimento de carga de poluente e determinar as margens disponíveis para a outorga quali-quantitativa. Políticas públicas para recursos hídricos Exercícios • Inovação – PERAI – fazer para conhecer 6 09/11/2010 Políticas públicas para recursos hídricos Exercícios • Inovação – PERAI – fazer para conhecer Políticas públicas para recursos hídricos Exercícios • Inovação – TSGA – UFSC – Aumentar a capacidade de gestão local de comunidades de bacias hidrográficas em Santa Catarina, através da disseminação e implementação de práticas de proteção, produção e saneamento do meio rural, como tecnologias sociais com vistas ao uso sustentável da água; – Programa do Produtor de Água – ANA – Produtor rural: ambientalmente consciente, porém, “estando no vermelho, não pode cuidar do azul”; – O Programa visa a “compra” dos benefícios (produtos) gerados pelo participante (conceito “provedor-recebedor”) 7 09/11/2010 Políticas públicas para recursos hídricos Exercícios Distrito de irrigação na Lagoa Mangueira? • Possibilidade de outorga e licenciamento unificado e facilitado • Discussão prévia da área a ser irrigada e de outros usos, com base no modelo • Possibilidade de melhor representação no Comitê de Gerenciamento • Possibilidade de apoio técnico unificado para a gestão • Criação de um fórum para discutir a Lagoa • Quem são os parceiros ? • Que papel podem desempenhar ? • Qual o nível de comprometimento ? • • • • • • • • http://www.sema.rs.gov.br/ http://www.fepam.rs.gov.br http://www.qualiagua.ens.ufsc.br/ http://www2.ana.gov.br/Paginas/ http://www.ana.gov.br/gestaoRecHidricos/ConservacaoAguaSolo/ http://www.iph.ufrgs.br/ http://www.abrh.org.br/novo/ UM SISTEMA DE INFORMAÇÕES E APOIO À OUTORGA PARA A BACIA DO RIO PARAÍBA DO SUL - Flavio José Lyra Obrigado pela atenção ! 8