29/04/2015 Sensibilizar para a importância de uma reflexão profunda e contínua sobre a própria existência. Favorecer a conscientização sobre a importância da elaboração de um projeto de vida pelo indivíduo, independente de sua faixa etária. 1 29/04/2015 Favorecer a compreensão da escolha profissional como um dos elementos integrantes do projeto de vida. Incentivar a realização de uma avaliação sobre o relacionamento entre pais e filhos e favorecer a percepção desse relacionamento como um fator decisivo para a elaboração e execução do projeto de vida pessoal pelo adolescente. Martin Heidegger Jean-Paul Sartre (1889 – 1976) (1813 – 1855) 2 29/04/2015 Homem = ser-no-mundo Facticidade X Transcendência Autenticidade Angústia Martin Heidegger Inautenticidade (1889 – 1976) “O homem primeiramente existe, se descobre, surge no mundo (...); só depois se define. (...) O homem é, não apenas como ele se concebe, mas como ele quer que seja, como ele se concebe depois da existência (...); o homem não é mais que o que ele faz”. Jean-Paul Sartre (1813 – 1855) 3 29/04/2015 Liberdade / angústia A EXISTÊNCIA precede a Má fé ESSÊNCIA Responsabilidade “Nada pode ser bom para nós sem que o seja para todos. Se a existência, por outro lado, precede a essência e se quisermos existir, ao mesmo tempo que construímos nossa imagem, esta imagem é válida para todos e para toda a nossa época. Assim, a nossa responsabilidade é muito maior do que poderíamos supor, porque ela envolve toda a humanidade”. Jean-Paul Sartre (1813 – 1855) 4 29/04/2015 Sigmund Freud (1856 - 1939) Carl Rogers (1902 – 1987) “Quando a dor de não estar vivendo for maior do que o medo da mudança, a pessoa muda”. Sigmund Freud (1856 - 1939) 5 29/04/2015 “Percebo que se fosse estável, prudente e estático, viveria na morte.” Portanto, aceito a confusão, o medo e os altos e baixos emocionais porque este é o preço que estou disposto a pagar por uma vida fluida, rica e excitante”. Carl Rogers (1902 – 1987) FUTURIÇÃO = lançar-se para o futuro Ortega Y Gasset (1883 – 1955) Projeto: modo de agir do ser humano que define quem ele pretende ser e como se lançar em busca de metas. 6 29/04/2015 Discernimento Significado Senso de direção Planejamento PROJETO Objetivo Maturidade Futuro orientado Protagonismo EU REAL Crenças e valores Identidade Potencial Personalidade Limites EU IDEAL Relações Condições de vida 7 29/04/2015 Planejamento e organização da vida Tarefa intransferível Processo dinâmico Curto, médio e longo prazo Multidimensional Equilíbrio entre o ideal e o real Adolescência “Visão sem ação não passa de sonho. Ação sem visão é só passatempo. Visão com ação pode mudar o mundo”. Joel Barker 8 29/04/2015 Essência da vida e autenticidade Não escolher é escolher Avaliação e reavaliação da própria vida Bem coletivo O que se faz hoje define o amanhã Você se transforma naquilo em que mantém o foco e nas pessoas com quem passa o tempo. Perda da própria história, da identidade, da perspectiva de futuro Perda da singularidade RISCOS DA NÃO ELABORAÇÃO Frustração Vazio existencial Transtornos psicológicos 9 29/04/2015 Psicoafetiva (Personalização) Psicossocial (Integração) Mística (Espiritual) Política (Conscientização) Capacitação (Profissionalização) Espiritual Física Intelectual Social Familiar Financeira Ecológica Profissional 10 29/04/2015 EU REAL Potencial Desafios EU IDEAL (Metas) Curto prazo Médio prazo Longo prazo Apoio Pessoas Recursos O que preciso mudar? O que devo manter? O que pode ser melhorado? Reflexão Ousadia Escuta Coragem Interiorização Discernimento Persistência Diálogo 11 29/04/2015 “ durante a qual o indivíduo procura estabelecer sua , apoiando-se nas primeiras internalizadas e verificando a realidade que o lhe oferece”. Maurício Knobel (1923 – 2008) Adolescência = processo evolutivo (autoimagem infantil / futuro). “Patologia normal” = exteriorização de conflitos. Desequilíbrios, inconstâncias e instabilidade. 12 29/04/2015 Identidade = característica de cada momento evolutivo. Mudança Pessoas Autoconceito Integração Instituições Ambiente social Uniformidade —> segurança e estima pessoal. Identidades transitórias e ocasionais. Característica essencial: mudança da relação com os pais. Dispensa da presença externa dos pais (individualização) x internalização das figuras parentais. 13 29/04/2015 Superidentificação em massa. Pertença maior ao grupo que à família (regras e padrões). Oposição à identidade familiar. Dependência: pais —> grupo. Família —> turma —> identidade adulta. Luta pela independência —> liderança. 14 29/04/2015 Desenvolvimento = adolescente + sociedade (família). Luto dos filhos <—> luto dos pais (negação do crescimento dos filhos). Recepção do adolescente pelo mundo adulto. Maturidade saudável <—> expressão vital. Mística da transformação social. 15 29/04/2015 Processo de formação da identidade. Crise Compromisso James E. Marcia REALIZAÇÃO DE IDENTIDADE (crise que leva ao compromisso) Resolução da crise de identidade; Dedicação: pensamento e dificuldades emocionais; Realização de escolhas; Compromisso com as escolhas feitas; Encorajamento dos pais para a tomada de decisões; Posicionamento dos pais sem pressão; Pessoas mais maduras e competentes socialmente. 16 29/04/2015 EXECUÇÃO (compromisso sem crise) Compromissos assumidos pela aceitação dos planos de outras pessoas; Pessoa dogmática. Seguimento de um líder poderoso sem questionamento. MORATÓRIA (crise sem AINDA haver compromisso) Crise, em processo decisório. Tendência a superação da crise e construção da identidade. 17 29/04/2015 DIFUSÃO DE IDENTIDADE (nenhum compromisso, nenhuma crise) Desconsideração de possibilidades e da necessidade de assumir compromissos. Insegurança em relação a si mesmo. Inexistência de cooperação dos pais com a discussão do futuro. Tendência à infelicidade e à solidão. “Estou escrevendo porque há mais ou menos quatro anos na casa de meus pais e, à medida que cresço, as coisas pioram. Meus pais formam uma . Ao menos, fazem tudo para parecê-lo. Diria que são pessoas acima de qualquer crítica. Meu pai sempre , guardou muito dinheiro, não fuma, não bebe e (...). Meus pais praticamente nunca brigam e ... 18 29/04/2015 “...Minha mãe elogia todo o tempo o meu pai, tão dedicado a seus três filhos. De fato, até quando tinha : era, então, a digna dos pais. e trazia para casa escolares, e, para mim, meus . Eles , mostravam-se e eu raramente ganhava presentes (alegavam problemas de dinheiro). Sabia que se orgulhavam de mim porque comentavam com seus amigos e até mostravam meus boletins... “...Daí, tudo começou a mudar. , mas, cada vez que tocava no assunto, acabava levando um tapa e saía chorando. Foi então que comecei a . Dizia-lhes que ia à biblioteca para poder sair com minhas amigas. Quando comecei minhas , meus pais descobriram e me fizeram um . Daí em diante, sempre que quero fazer alguma coisa sou obrigada a mentir, pois meus pais , o que é mais difícil, porque sou a filha mais velha e devo a meu irmão e minha irmã, que têm 14 e 16 anos. Eles também escondem muita coisa de meus pais, que nem desconfiam... 19 29/04/2015 “...Como fui pega em flagrante várias vezes, consideram-me um . Além do mais, não consigo me impedir de dizer-lhes o que penso. Eles têm um : ‘ir bem na escola, não frequentar a casa de rapazes, não ir a bares, não fumar’ (...). Eles não me , não me deixam minhas opiniões, entram em meu quarto sem bater, querem sempre saber quem me telefona e porquê. Dizem que . Desde que comecei a me preparar para o vestibular, não param de repetir que é um bom pretexto para não ajudar na limpeza da casa e nos consertos que meu pai faz”. G., 18 anos “Quando percebem que foram , as pessoas quase sempre ficam com os olhos marejados. Acho que na verdade trata-se de .É como se estivessem dizendo: “Graças a Deus, alguém me ouviu. Há alguém que sabe o que significa ”. Carl Rogers (1902 – 1987) 20 29/04/2015 A elaboração de um , que é e, portanto, extrapola a escolha de uma profissão, é imprescindível para a do indivíduo. A , etapa da vida marcada essencialmente pela para a vida adulta e pela de si mesmo, apresenta-se como o mais propício para a elaboração de um . 21 29/04/2015 Uma entre pais e filhos, marcada por , , capacidade de verdadeira e mútuo, é indispensável para a elaboração e concretização de um . 22 29/04/2015 1. AMADOR, Salete Monteiro. Projeto de Vida. Disponível em: http://www.sermelhor.com.br/trabalho/projeto-de-vid 2. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando. São Paulo, Moderna, 1996. 3. DONZELLINI, Mary. Os jovens e o Projeto Pessoal de Vida. Disponível em: http://pt.slideshare.net/MaryDonzellini/os-jovens-e-o-projeto-pessoal-de-vida 4. FONG, Saulo Nagamori. O que é um projeto de vida. Disponível em: http://www.pensamentopositivo.com.br/projetodevida/oqueprojetodevida.php 5. FONG, Saulo Nagamori. Como montar um projeto de vida. Disponível em: http://www.pensamentopositivo.com.br/projetodevida/comomontar.php 6. KNOBEL, Maurício. A Síndrome da Adolescência Normal. In: ABERASTURY, Arminda; KNOBEL, Maurício. Adolescência Normal. Porto Alegre, Artes Médicas, 1981, Cap. 2, p. 24 – 62. 7. LUZ, Daniel de Carvalho. Projeto de Vida 2014. Disponível em: http://pt.slideshare.net/daniel.luz/projeto-de-vida-2014 8. MACHADO, Nilton José. Projeto de Vida. Disponível em: www.ebooksbrasil.com/eLibris/ortega.html 9. PAPALIA, Diane e FELDMAN, Ruth Duskin. Desenvolvimento Humano . 12ª ed., Porto Alegre, AMGH, 2013. 10. PAULO, William de. Formação: Projeto de Vida Pessoal. Disponível em: http://pt.slideshare.net/Wiliam2008/formao-projeto-de-vida-pessoal 11. REZENDE, Bruno de Avelar. Projeto de Vida: para jovens que querem mais. Disponível em: http://www.mundojovem.com.br/artigos/projeto-de-vida-para-jovens-que-querem-mais.html 12. SPITZ, Christian. Adolescentes perguntam. São Paulo. Summus, 1997. 23