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Sensibilizar para a importância de uma reflexão
profunda e contínua sobre a própria existência.
Favorecer a conscientização sobre a importância da
elaboração de um projeto de vida pelo indivíduo,
independente de sua faixa etária.
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Favorecer a compreensão da
escolha profissional como um dos
elementos integrantes do projeto
de vida.
Incentivar a realização de uma avaliação sobre o
relacionamento entre pais e filhos e favorecer a percepção
desse relacionamento como um fator decisivo para a
elaboração e execução do projeto de vida pessoal pelo
adolescente.
Martin Heidegger
Jean-Paul Sartre
(1889 – 1976)
(1813 – 1855)
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Homem = ser-no-mundo
Facticidade
X
Transcendência
Autenticidade
Angústia
Martin Heidegger
Inautenticidade
(1889 – 1976)
“O homem primeiramente existe, se
descobre, surge no mundo (...); só depois
se define. (...)
O homem é, não apenas como ele se
concebe, mas como ele quer que seja,
como ele se concebe depois da
existência (...); o homem não é mais que
o que ele faz”.
Jean-Paul Sartre
(1813 – 1855)
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Liberdade / angústia
A EXISTÊNCIA
precede a
Má fé
ESSÊNCIA
Responsabilidade
“Nada pode ser bom para nós sem que o
seja para todos.
Se a existência, por outro lado, precede a
essência e se quisermos existir, ao
mesmo tempo que construímos nossa
imagem, esta imagem é válida para todos
e para toda a nossa época.
Assim, a nossa responsabilidade é muito
maior do que poderíamos supor, porque
ela envolve toda a humanidade”.
Jean-Paul Sartre
(1813 – 1855)
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Sigmund Freud
(1856 - 1939)
Carl Rogers
(1902 – 1987)
“Quando a dor de não estar
vivendo for maior do que o medo
da mudança, a pessoa muda”.
Sigmund Freud
(1856 - 1939)
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“Percebo que se fosse estável, prudente e
estático, viveria na morte.”
Portanto, aceito a confusão, o medo e os
altos e baixos emocionais porque este é o
preço que estou disposto a pagar por uma
vida fluida, rica e excitante”.
Carl Rogers
(1902 – 1987)
FUTURIÇÃO = lançar-se para
o futuro
Ortega Y Gasset
(1883 – 1955)
Projeto:
modo de agir do ser humano que define
quem ele pretende ser e como se lançar
em busca de metas.
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Discernimento
Significado
Senso de direção
Planejamento
PROJETO
Objetivo
Maturidade
Futuro orientado
Protagonismo
EU REAL
Crenças e
valores
Identidade
Potencial
Personalidade
Limites
EU IDEAL
Relações
Condições
de vida
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Planejamento e
organização da vida
Tarefa intransferível
Processo dinâmico
Curto, médio e longo
prazo
Multidimensional
Equilíbrio entre
o ideal e o real
Adolescência
“Visão sem ação não passa de sonho.
Ação sem visão é só passatempo.
Visão com ação pode mudar o
mundo”.
Joel Barker
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Essência da vida e
autenticidade
Não escolher é escolher
Avaliação e reavaliação
da própria vida
Bem coletivo
O que se faz hoje define
o amanhã
Você se transforma naquilo em que mantém o
foco e nas pessoas com quem passa o tempo.
Perda da própria história, da
identidade, da perspectiva de futuro
Perda da singularidade
RISCOS DA
NÃO
ELABORAÇÃO
Frustração
Vazio existencial
Transtornos psicológicos
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Psicoafetiva
(Personalização)
Psicossocial
(Integração)
Mística
(Espiritual)
Política
(Conscientização)
Capacitação
(Profissionalização)
Espiritual
Física
Intelectual
Social
Familiar
Financeira
Ecológica
Profissional
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EU REAL
Potencial
Desafios
EU IDEAL (Metas)
Curto
prazo
Médio
prazo
Longo
prazo
Apoio
Pessoas
Recursos
O que preciso mudar?
O que devo manter?
O que pode ser melhorado?
Reflexão
Ousadia
Escuta
Coragem
Interiorização
Discernimento
Persistência
Diálogo
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“
durante a qual o
indivíduo procura estabelecer sua
, apoiando-se nas
primeiras
internalizadas e verificando a realidade
que o
lhe oferece”.
Maurício Knobel
(1923 – 2008)
Adolescência = processo evolutivo
(autoimagem infantil / futuro).
“Patologia normal” = exteriorização de conflitos.
Desequilíbrios, inconstâncias e instabilidade.
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Identidade = característica de cada momento evolutivo.
Mudança
Pessoas
Autoconceito
Integração
Instituições
Ambiente
social
Uniformidade —> segurança e estima pessoal.
Identidades transitórias e ocasionais.
Característica essencial: mudança da relação com os pais.
Dispensa da presença externa dos pais (individualização)
x
internalização das figuras parentais.
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Superidentificação em massa.
Pertença maior ao grupo que à família (regras e padrões).
Oposição à identidade familiar.
Dependência: pais —> grupo.
Família —> turma —> identidade adulta.
Luta pela independência —> liderança.
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Desenvolvimento = adolescente + sociedade (família).
Luto dos filhos <—> luto dos pais
(negação do crescimento dos filhos).
Recepção do adolescente pelo mundo adulto.
Maturidade saudável <—> expressão vital.
Mística da transformação social.
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Processo de formação
da identidade.
Crise
Compromisso
James E.
Marcia
REALIZAÇÃO DE IDENTIDADE
(crise que leva ao compromisso)
Resolução da crise de identidade;
Dedicação: pensamento e dificuldades emocionais;
Realização de escolhas;
Compromisso com as escolhas feitas;
Encorajamento dos pais para a tomada de decisões;
Posicionamento dos pais sem pressão;
Pessoas mais maduras e competentes socialmente.
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EXECUÇÃO
(compromisso sem crise)
Compromissos assumidos pela aceitação dos
planos de outras pessoas;
Pessoa dogmática.
Seguimento de um líder poderoso sem
questionamento.
MORATÓRIA
(crise sem AINDA haver compromisso)
Crise, em processo decisório.
Tendência a superação da crise e construção da
identidade.
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DIFUSÃO DE IDENTIDADE
(nenhum compromisso, nenhuma crise)
Desconsideração de possibilidades e da
necessidade de assumir compromissos.
Insegurança em relação a si mesmo.
Inexistência de cooperação dos pais com a
discussão do futuro.
Tendência à infelicidade e à solidão.
“Estou escrevendo porque há mais ou menos quatro
anos
na casa de meus pais e, à
medida que cresço, as coisas pioram.
Meus pais formam uma
. Ao
menos, fazem tudo para parecê-lo.
Diria que são pessoas acima de qualquer crítica.
Meu pai sempre
, guardou muito
dinheiro, não fuma, não bebe e
(...).
Meus pais praticamente nunca brigam e
...
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“...Minha mãe elogia todo o tempo o meu pai, tão
dedicado a seus três filhos.
De fato, até quando tinha
:
era, então, a
digna dos pais.
e trazia para casa
escolares, e,
para mim, meus
.
Eles
, mostravam-se
e eu raramente ganhava presentes (alegavam
problemas de dinheiro). Sabia que se orgulhavam de
mim porque comentavam com seus amigos e até
mostravam meus boletins...
“...Daí, tudo começou a mudar.
, mas, cada
vez que tocava no assunto, acabava levando um tapa e saía
chorando.
Foi então que comecei a
. Dizia-lhes que ia à biblioteca
para poder sair com minhas amigas. Quando comecei minhas
, meus pais descobriram e me fizeram um
. Daí em diante, sempre que quero fazer alguma coisa
sou obrigada a mentir, pois meus pais
, o que é mais difícil, porque sou a filha mais velha e
devo
a meu irmão e minha irmã, que têm 14 e 16
anos. Eles também escondem muita coisa de meus pais, que
nem desconfiam...
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“...Como fui pega em flagrante várias vezes, consideram-me um
. Além do mais, não consigo me impedir de dizer-lhes o
que penso. Eles têm um
: ‘ir bem na escola,
não frequentar a casa de rapazes, não ir a bares, não fumar’ (...).
Eles não me
, não me deixam
minhas opiniões,
entram em meu quarto sem bater, querem sempre saber quem me
telefona e porquê. Dizem que
.
Desde que comecei a me preparar para o vestibular, não param de
repetir que é um bom pretexto para não ajudar na limpeza da casa e
nos consertos que meu pai faz”.
G., 18 anos
“Quando percebem que foram
, as pessoas
quase sempre ficam com os olhos
marejados. Acho que na verdade
trata-se de
.É
como se estivessem dizendo: “Graças
a Deus, alguém me ouviu. Há alguém
que sabe o que significa
”.
Carl Rogers
(1902 – 1987)
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A elaboração de um
, que é
e, portanto, extrapola a escolha de
uma profissão, é imprescindível para a
do indivíduo.
A
, etapa da vida marcada essencialmente
pela
para a vida adulta e pela
de si
mesmo, apresenta-se como o
mais propício
para a elaboração de um
.
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Uma
entre pais
e filhos, marcada por
,
, capacidade de
verdadeira e
mútuo, é indispensável para a
elaboração e concretização de um
.
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1. AMADOR, Salete Monteiro. Projeto de Vida. Disponível em:
http://www.sermelhor.com.br/trabalho/projeto-de-vid
2. ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando. São Paulo, Moderna,
1996.
3. DONZELLINI, Mary. Os jovens e o Projeto Pessoal de Vida. Disponível em:
http://pt.slideshare.net/MaryDonzellini/os-jovens-e-o-projeto-pessoal-de-vida
4. FONG, Saulo Nagamori. O que é um projeto de vida. Disponível em:
http://www.pensamentopositivo.com.br/projetodevida/oqueprojetodevida.php
5. FONG, Saulo Nagamori. Como montar um projeto de vida. Disponível em:
http://www.pensamentopositivo.com.br/projetodevida/comomontar.php
6. KNOBEL, Maurício. A Síndrome da Adolescência Normal. In: ABERASTURY, Arminda;
KNOBEL,
Maurício. Adolescência Normal. Porto Alegre, Artes Médicas, 1981, Cap. 2, p. 24 – 62.
7. LUZ, Daniel de Carvalho. Projeto de Vida 2014. Disponível em:
http://pt.slideshare.net/daniel.luz/projeto-de-vida-2014
8. MACHADO, Nilton José. Projeto de Vida. Disponível em: www.ebooksbrasil.com/eLibris/ortega.html
9. PAPALIA, Diane e FELDMAN, Ruth Duskin. Desenvolvimento Humano . 12ª ed., Porto Alegre,
AMGH, 2013.
10. PAULO, William de. Formação: Projeto de Vida Pessoal. Disponível em:
http://pt.slideshare.net/Wiliam2008/formao-projeto-de-vida-pessoal
11. REZENDE, Bruno de Avelar. Projeto de Vida: para jovens que querem mais. Disponível em:
http://www.mundojovem.com.br/artigos/projeto-de-vida-para-jovens-que-querem-mais.html
12. SPITZ, Christian. Adolescentes perguntam. São Paulo. Summus, 1997.
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