Desde 1952 até hoje, pioneiros na nossa atividade PROJECTOS EM EXECUÇÃO: Projeto DYNACAR TÉCNICAS PARA O PROJETO DINÂMICO DE INFRAESTRUTURAS. Objetivo: Os objetivos deste projeto consistem na aplicação em dois tipos de estruturas rodoviárias (pontes e túneis), para demonstrar os desenvolvimentos efetuados em projetos e trabalhos anteriores para seu projeto dinâmico. Para o caso específico que trataremos, este objetivo os seguintes objetivos parciais: 1) Adaptar sensores ou captadores do estado do concreto existentes e sua armadura embebidos no concreto, ou colocados em sua superfície. 2) Otimizar o módulo de medição dos sensores e registro contínuo da informação. 3) Otimizar o transmissor sem fio de dados nos sensores através da internet. 4) Representar graficamente os dados. 5) Definir indicadores de danos a partir da informação dos sensores. 6) Criar programas de gestão da informação para os Indicadores. 7) Criar programas de cálculo para atualizar as prestações estruturais e de durabilidade. 8) Gerar demonstradores das tecnologias modernizadas. Atividade realizada: TÚNEIS No relativo à proposta de indicadores, parâmetros e sua justificação em túneis, torna-se relevante, para definir os indicadores, conhecer o processo de escavação. Este processo é citado brevemente a continuação, em que é discriminada a fase de escavação e a fase de serviço/exploração. A) FASE DE ESCAVAÇÃO Durante a escavação, é muito importante conhecer o comportamento do terreno escavado do ponto de vista das deformações e da sustentação, aplicados desde a perspectiva da capacidade portante aplicada, bem como na deformação associada, onde o terreno impõe esta sustentação (soma dos elementos empregados, ou seja, concreto projetado, pernos, vigas, malhas de aço, etc.). Ambos estão relacionados. A deformação do terreno é medida através de convergências, nivelamentos de chave, perfis topográficos, etc. Essas medidas são realizadas sistematicamente a cada 25-50 metros e, se alguma área for especialmente sensível, serão reforçados os pontos de controle. Em princípio, a frequência de medição será diária e, uma vez comprovada a estabilidade do túnel, serão estendidas as frequências de medida (uma vez a cada três dias, semanalmente, mensalmente, etc.). Como informação, geralmente são marcados alguns níveis de alerta dependendo da convergência medida em relação à corda (porcentual) e da velocidade desse movimento. Ou seja, não é igual medir uma convergência de 5 mm em uma corda de 10 metros que em outra de 4 metros, bem como não é igual a convergência de 5 mm medida no dia posterior ao da colocação que sua acumulação medida durante uma semana. A capacidade portante da sustentação normalmente é medida em seções concretas, mediante células de pressão, extensômetros, extensímetros, etc. Do ponto de vista de um terreno com comportamento elástico, a sustentação adequada é quando a capacidade portante, ou curva característica, corta no ramo elástico com a deformação do terreno (Hoek). Também influi a distância para aplicar a sustentação respeito da frente escavada, pois quanto maior for entende-se que também será maior o tempo que demoramos em aplicar a sustentação, provocando a deformação do terreno em maior proporção. Por sua vez, não é possível medir até não colocar a sustentação, porque os pregos de medição normalmente se alojam uma vez que, pelo menos, existe o concreto projetado. Portanto, deveríamos controlar desde o interior do túnel: » Tempos: 1. Aplicação da sustentação 2. Colocação de pontos/seções de controle da realização da escavação » Distância até a frente a partir da aplicação da sustentação, bem como a colocação de seções ou pontos de controle » Movimentos diferenciais entre pontos de convergências » Tensões radiais e tangenciais de cada elemento de sustentação Este croqui detalha o acima comentado. INTERAÇÃO TERRENO-REVESTIMENTO Para o controle em superfície do túnel, determinou-se a avaliação de subsidências ou assentamentos produzidos durante o avanço da escavação. Para túneis someiros e em terrenos brandos, a subsidência produzida comprovou-se responder muito bem com um sino de Gauss (seção transversal ao eixo do túnel), influindo em possíveis danos superficiais de estruturas, tanto na descida do terreno no eixo do túnel quanto no ângulo dos ramos do sino, pois gera assentamentos diferenciais em estruturas. Por esse motivo, propuseram-se para túneis e em geral para controlar em superfície: » Assentamentos » Deformação angular. B) FASE de SERVIÇO / EXPLORAÇÃO Na fase de serviço controlar os pontos mais sensíveis da estrutura, por problemas no terreno ou então por influência em estruturas próximas. Fundamentalmente devemos controlar: » Movimentos. » Tensões (tangenciais e radiais). » Temperaturas. » Umidade ou circulação de água. A informação necessária pode ser reduzida ao observar a presença de fissuras, expansões ou eflorescências/ manchas. É preciso definir: » Número de pontos de observação. » Maneiras (técnicas para realizá-las). Nos Indicadores é preciso definir os valores limite que indicam a necessidade de passar para outra ação, em função da técnica de medição selecionada. TÉCNICAS DE MEDIÇÃO Existem dois tipos: 1. Observação visual periódica direta realizada por um inspetor. 2. Monitoramento mediante sensores de vários tipos: a. Câmeras fotográficas ou de vídeo. b. Calibradores extensométricos e similares. c. Fibra óptica. d. Outros. Para o setor da construção, profundamente afetado pela crise econômica e os planos de austeridade aplicados pelos governos, as melhoras representadas pelo desenvolvimento do projeto DYNACAR podem ser principalmente resumidas em três: 1) Economia nas inspeções de rotina (valorizar perante o custo de sua instrumentação) e de paradas no serviço, caso aconteçam deteriorações detectadas somente com instrumentação embebida. 2) O aumento da segurança com a possibilidade de poder detectar futuros danos em fases muito iniciais permite gerenciar melhor a manutenção e, mediante o cálculo, possibilita um conhecimento mais exato do grau de segurança residual da estrutura. 3) Maior “tecnificação” da indústria da construção, que derivará em maior competitividade a nível internacional. Calle Aragoneses 2-A, 3ª planta. Pol. Industrial Alcobendas.28108 Alcobendas, Madrid. Espanha. T. +34 902 678 808 / T. +34 917 823 400 www.ossaint.com