FONTES E MODOS DE APLICAÇÃO
DE MICRONUTRIENTES
Prof. Salatiér Buzetti
UNESP - Ilha Solteira
1. INTRODUÇÃO
CO2
P
N
Fe
Zn
K
Cu
Ca
B
Mn
Mo
Mg
Mn
Cl
S
Malavolta (2006) - Co, Ni, Se.
Tecido Vegetal
Matéria fresca
20%
80%
matéria seca
água
Tecido Vegetal
Matéria seca
5%
95%
Nutrientes
CHO
100 kg planta fresca
1 kg nutrientes
FATORES DE PRODUTIVIDADE
PRAGAS
DOENÇAS
PLANTAS INVASORAS
CLIMA
CULTIVAR
SOLO
Química, Física e Biológica
Mobilidade no solo
Móveis
 Nitrogênio
 Potássio
 Enxofre
 Boro
 Cloro
 Molibdênio
Mobilidade no solo
Pouco móveis
 Fósforo
 Cálcio
 Magnésio
 Cobre
 Ferro
 Manganês
 Zinco
Relação entre pH e disponibilidade
de elementos no solo.
Disponibilidade
crescente
Fe, Cu, Mn, Zn
ferro,cobre,manganês,zinco
Cl, Mo
molibidênio,cloro
P
fósforo
N, S, B
nitrogênio,enxofre,boro
potássio.cálcio ,magnésio
K, Ca, Mg
alumínio
Al
5,0
6,0 6,5
7,0
8,0
pH
Limites de interpretação de teores de micronutrientes em solos.
B
Teor
Cu
Fe
Mn
Zn
0 - 1,2
0 - 0,5
DTPA
Água quente
mg.dm-3
Baixo
0 - 0,2
0 - 0,2
0-4
0,6 - 1,2
Médio
0,21 - 0,6
0,3 - 0,8
39421
5 - 12
1,3 - 5
0,6 - 1,2
(1,6*)
Alto
> 0,6
> 0,8
Fonte: Raij et al. (1997).
> 12
>5
> 1,2
Mobilidade de redistribuição dos elementos na planta
Altamente
móveis
N
K
Na
Móveis
P
Cl
Mg
Parcialmente
móveis
S
Zn
Cu
Mn
Fe
Mo
Imóveis
Ca
B
Obs.: Ordem decrescente de translocação dentro da coluna
Localização na planta do B absorvido pelas folhas
Parte da laranjeira
30 Dias
75 Dias
120 Dias 240 Dias
---------------------- % 1 ------------------
% Parte Nova
% Parte Aplicada
% Parte Velha
% Total Redistribuído
1
0
100
0
0
0,3
99,7
0
0,3
Quantidade absorvida pelas folhas = 100%
Boaretto & Maldonado (2007)
0,4
99,4
0,1
0,5
2,5
96,8
0,7
3,2
QUANTIDADES EXTRAÍDAS E
EXPORTADAS DE MICRONUTRIENTES
Extração e exportação de micronutrientes em plantas
de soja para a produtividade de 3.000 kg/ha de grãos.
Extração
Exportação
Total extraído
Elemento
gramas
%
B
231
66
29
Cu
78
39
50
Fe
1.380
402,9
29
Mn
390
101,10
26
Mo
19,5
15
77
Zn
183
113,1
62
(Fundação ABC, 2004).
Extração e exportação de micronutrientes em plantas
de milho para a produtividade de 9.000 kg/ha de grãos.
Extração
Exportação
Total extraído
Elemento
gramas
%
B
162
28,8
18
Cu
90
10,8
12
Fe
2.121
104,4
5
Mn
385
54,9
14
Mo
9
5,4
63
Zn
435,6
248,4
57
(Fundação ABC, 2004).
Exportação de micronutrientes pela cana-de-açúcar
para a produtividade de 100t/ha de colmos.
Colmos + folhas
Colmos
Total extraído
Elemento
g/100t de colmos
%
B
235
149
63
Cu
339
234
69
Fe
7318
1393
19
Mn
2470
1052
43
Mo
1
-
-
Zn
592
369
62
2. FONTES DE MICRONUTRIENTES
1. Inorgânicas
Ácidos
Sais
Óxidos - Oxi-sulfatos
Hidróxidos
Silicatos (F.T.E.)
2. Orgânicas
 Quelatos
 Ésteres (Boro)
1. Inorgânicas
BORO:
a) Ácidos - Ácido Bórico: H3BO3 - 17,5% B
b) Sais - Bórax: Na2B4O7.10H2O
10,5% B
Solubor/Inkabor: Na2B4O7.5H2O
20,0% B
Ulexita: Na2.2Ca 0,5B2O3.16H2O
8,0 a 15,0% B
Colemanita: Ca2B6O11.5H2O
10,0% B
1. Inorgânicas
Sulfatos e cloretos
Sulfato de manganês: MnSO4.4H2O
Sulfato ferroso: FeSO4.7H2O
Sulfato de zinco: ZnSO4.7H2O
Cloreto de zinco: ZnCl2
25-28% Mn
19-20% Fe
21-22% Zn
42-45% Zn
Molibdato de sódio: Na2MoO4.2H2O
Molibdato de amônio: (NH4)2MoO4
39% Mo
48% Mo
------------------------------------------------------------------------------------------------------
Óxidos e hidróxidos
Óxido cúprico: CuO
Óxido de zinco: ZnO
Óxido de manganês: MnO
75% Cu
75 - 80% Zn
63% Mn
Hidróxido de cobre:
66% Cu
Cu(OH)2
OXI-SULFATOS
Solubilização parcial dos óxidos:
ZnO + H2SO4
ZnO + ZnSO4 + H2O
SILICATOS – Fritas brasileiras e suas características.
Fritas
FTE BR-8
FTE BR-9
FTE BR-10
FTE BR-12
BR-12 Extra
FTE BR-13
FTE BR-15
FTE BR-16
FTE BR-24
B
Co
Cu
Fe
Mn
Mo
Zn
2,50
2,00
2,50
1,80
2,50
1,50
2,80
1,50
3,60
0,10
-
1,00
0,80
1,00
0,80
1,00
2,00
0,80
3,50
1,60
5,00
6,00
4,00
3,00
3,00
2,00
6,00
10,00
3,00
4,00
2,00
3,00
2,00
4,00
0,10
0,10
0,10
0,10
0,10
0,10
0,10
0,40
0,20
7,00
6,00
7,00
9,00
15,00
7,00
8,00
3,50
18,00
2. 1 - QUELATOS SINTÉTICOS
Principais quelatizantes: EDTA, HEDTA, DTPA, DDHA, NTA,
ácido glucoheptônico, ácido cítrico.
Segundo Mortvedt (1999): 2 a 5 vezes mais eficientes que as
fontes inorgânicas quando aplicados
ao solo;
custo maior que as fontes inorgânicas.
2. 2 - COMPLEXOS ORGÂNICOS
Produzidos pela reação de sais metálicos com subprodutos da
indústria de polpa de madeira e outros. A estrutura química
desses agentes e o tipo de ligação química dos metais com os
componentes orgânicos...?
1. Quelatos
Cobre: Na2Cu EDTA ---> 13% Cu
NaCu HEDTA ---> 9% Cu
Ferro: NaFe EDTA ---> 5 - 14% Fe
NaFe DTPA ---> 10% Fe
Manganês: Mn2 EDTA ---> 12% Mn
Zinco: Na2Zn EDTA
2. Ésteres
Boro:
--->
10% B
---> 14% Zn
Quelatos
São formados pela combinação de um agente
quelatizante, através de ligações coordenadas, com um
metal. Dissociam-se pouco em solução: principal
vantagem dos quelatos.
Menos
susceptível
às
reações
que
os
precipitem, ficando mais disponível às plantas.
Como funciona o quelato na planta?
 Na raiz ou folha o modo de absorção e de
transporte para os outros órgãos da planta é,
em linhas gerais, semelhante.
 A molécula inteira é absorvida (Quelante +
Metal), podendo entrar pela raiz e depois ser
levada (xilema) para a parte aérea.
 Não precipita no processo de transporte,
devido a presença de fosfato ou pH elevado.
Complexo de Boro
Fonte: BASF (2007)
Retenção Cuticular e Translocação
-
+
-
+
-
-
-
-
+
-
+
+
-
+
-- - - -- - +
-- - - - - - - + - - - - - -- + -
-
-
+
+
-
-
+
- -
-
-
+
+
-
+
-
+
-
-
+
-
+
-
+
+
+
+
-
+
-
+
+
-
-
+
+
-
+
+
+
-
-
+
-
+
+
+
+
-
-
+
-
-
+
-
+
-
+
-
-
-
+
+
+
-
+
-
+
-
Membrana
celular
Sais versus Quelatos
Zn
++
Recomendações:
 Para aumentar a eficiência da adubação foliar,
usar surfactante que promova maior aderência da
solução à folha.
Efetuar a pulverização no período da manhã ou à
tarde.
 Aplicar junto com fungicida, inseticida, herbicida
pós-emergente, somente na forma de quelatos.
CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS DE UM QUELATO
a) Facilmente absorvido pela planta
b) Facilmente translocável dentro da planta
c) Facilmente decomposto dentro da planta
Exemplos de formulações disponíveis.
Produto
Densidade
N
Zn
Mn
B
Cu
Mo
S
---
4
%
Produto 1
1,33
---
5
3
0,7
0,3
Produto Mo
1,33
---
3
5
0,7
0,3 0,05
4
Produto N
1,39
10
5
3
0,7
0,3
4
Prod. N Mo
1,42
10
3
5
0,7
0,3 0,05
Produto 2
1,25
---
2
2
0,3
3
---
---
4
3
OUTRAS FONTES DE MICRONUTRIENTES
Micronutrientes contidos em calcários.
Análise de calcário *
Micronutrientes em
Elemento
ppm
2t de calcário (g.ha-1)
B
30
60
Co
25
50
Cu
26
52
Fe
4599
9198
668
Mn
334
668
Zn
46
92
*Malavolta (1994)
Micronutrientes contidos no gesso agrícola
Micronutrientes em
Análise de Gesso *
Elemento
ppm
(g.ha-1)
B
3
6
Co
2
4
Cu
8
16
Fe
670
1340
Mn
15
30
Zn
9
18
*Malavolta (1994)
Micronutrientes contidos na vinhaça (Usina Cerradinho).
Análise de Vinhaça - Us. Cerradinho
Característica
teor
unidade
Umidade
Micronutrientes fornecidos (g/há)
Extração
Dose vinhaça (m3/há)
100
200
300
100 t colmos
g/há
Boro
11,2
g/m3
1120
2240
3360
235
Cobre
4,8
g/m3
480
960
1440
339
Ferro
64,0
g/m3
6400
12800
19200
7318
Manganês
5,2
g/m3
520
1040
1560
2472
Zinco
13,2
g/m3
1320
2640
3960
592
Micronutrientes contidos em torta de filtro (Usina Rafard).
Torta de filtro - Us. Rafard - SP
Umidade unidades natural
Densidade
Dose torta = 20t
Extração
Micronutrientes
100 t colmos
g.há-1
(g.ha-1)
0,68 g/cm3
Umidade total
73,83%
Relação C/N
21/1
Boro
3 mg/kg
60 g B
235
Cobre
11 mg/kg
220 g Cu
339
Ferro
3498 mg/kg
69600 g Fe
7318
Manganês
196 mg/kg
3920 g Mn
2472
Zinco
33 mg/kg
660 g Zn
592
Micronutrientes contidos na cinza de caldeira (Usina Cerradinho)
Cinza de caldeira - Us.
Micronutrientes
Cerradinho
fornecidos g/ha
Garantias (mg.kg-1)
Dose Cinza
base úmida
Extração
100 t colmos
5t
10t
(g.ha-1)
B
27,7
138,5
277,0
235
Cu
4,91
24,6
49,1
339
Fe
133
6832,0
13664,0
7318
Mn
104
517,5
1035,0
2472
Zn
17
85,4
170,8
592
FONTES DE P2O5 + micros.
Fonte
P2O5 Ca Mg S
B
Zn
Cu
%
Total
Fosmag 431
18
13
3
13 0,4 0,60 0,15
Fosmag 464
18
14 3,5 10 0,2 0,65 0,18
Yoorin - B
18
0,4
Estercos, fertilizantes, inseticidas, fungicidas,
acaricidas, lodo de esgoto, resíduos de siderurgia,
resíduos de frigoríficos e outros resíduos.
Futur:
300 g de thiodicarb + 250 g de ZnO
1,5 a 2,0 L/100kg de sementes.
3. 1. MODOS DE APLICAÇÃO
1) Aplicação via foliar: correção rápida, menos
duradoura e corretiva
2) Aplicação via solo: correção lenta, gradual e
preventiva
3) Aplicação via semente
ADUBAÇÃO FOLIAR
Conceito
Fornecimento de nutrientes para as plantas
na forma de pulverização, aproveitando a
capacidade de absorção pelas folhas.
Objetivo
Correção imediata das deficiências, servindo como
complemento da adubação via solo.
Micronutrientes
 Pequenas quantidades no solo
 Reduzida eficiência da aplicação via solo.
FONTES USADAS VIA FOLIAR
Nutriente
Boro
Cobre
Manganês
Zinco
Fonte
H3BO3
Solubor
Boro orgânico (Ésteres)
Oxicloreto
Hidróxido
Sulfato
Quelato
Sulfato
Quelato
Sulfato
Quelato
Obs. Cloretos, silicatos e óxidos ?
% Micronutriente
17,5
21,0
10,0
54,9
65,6
24(PS=22)
5 a 13
25 - 28 (PS=105)
8,5-12
21-22 (PS=75)
5 - 14
Trajetória da água pela folha. A água é puxada do xilema para as paredes celulares do mesofilo, de onde
evapora para os espaços' intercelulares dentro da folha. O CO2 difunde-se na direção oposta, ao longo de
seu gradiente de concentração (baixa no interior, mais alta no exterior).
Diagrama de uma célula vegetal. As duas paredes celulares primárias adjacentes, juntamente com a lamela
média, formam uma estrutura complexa, denominada lamela média composta.
FATORES QUE INFLUENCIAM A ADUBAÇÃO
FOLIAR
Fatores externos:
 ângulo de contato da gota com a superfície da folha;
 temperatura e umidade do ar;
 concentração da solução;
composição da solução;
 ânion acompanhante;
 pH da solução;
 luz
Fatores Internos:
 estado iônico interno;
 superfície da folha;
 idade da folha.
Efeito do horário de aplicação do adubo foliar na
cultura da soja.
Hora do dia
Produtividade (kg/ha)
Índice
08:00
2.350
114
11:00
2.180
106
14:00
2.060
100
18:00
2550
124
Fonte: ROSOLEM (1986)
Efeito das fontes de zinco na absorção do nutriente
pelo cafeeiro.
Fontes de zinco
Zn - folhas (ppm)
Zu
Índice
Testemunha
13
46
Sulfato de zinco
28
100
Cloreto de zinco
56
200
Nitrato de zinco
43
154
Sulfato de Zn + KCl
39
139
Fonte: Adaptado de GARCIA & SALGADO (1981).
Teor de 65Zn no trifólio que recebeu a adubação foliar e no
restante da parte aérea do feijoeiro.
(Adaptado de Boaretto et al., 1998). Testemunha = 33 mg kg-1
Trifólio (65Zn)
Restante do feijoeiro
Fonte de Zn
mg kg-1
%
mg kg-1
%
ZnEDTA
ZnSO4.7H2O
131
233
95
95
31
33
5
5
ZnCl2
238
93
35
7
Aplicação Foliar - Mo
A aplicação de Mo via foliar tem o objetivo de
alcançar um maior aproveitamento do nitrogênio,
pois o Mo é precursor da enzima Redutase do Nitrato
A Redutase do Nitrato tem a função de catalisar a
redução do NO3- a NO2-, que é o primeiro passo para
incorporação do nitrogênio como NH2 em proteínas.
Mo = 10 a 20 dias para 50% de absorção
Velocidade de absorção foliar dos nutrientes – 50%
Nutriente
Uréia
K
Mg
Ca
Mn
Zn
Tempo de
absorção
1/2 a 2 horas
10 a 24 horas
10 a 94 horas
1 a 2 dias
1 a 2 dias
1 a 2 dias
Nutriente
Cl
P
S
Fe
Mo
Tempo de
absorção
---- dias ---1a4
5 a 10
5 a 10
10 a 20
10 a 20
Folha → Correção rápida/menos duradoura/corretiva
Estádio de desenvolvimento da planta
Concentração da solução
Sal
Manganês
Quelatizado
SOJA
Estágio: V4/R1
MILHO
Estágio: 4 a 6
folhas
ADUBAÇÃO FOLIAR EM FEIJÃO
Zn
Dose
Co
B
PG
Dose
PG
Dose
Cu
PG
Dose
PG
Fe
Dose
Mn
PG
Dose
PG
Mo
Dose
PG
g ha-1 kg ha-1 g ha-1 kg ha-1 g ha-1 kg ha-1 g ha-1 kg ha-1 g ha-1 kg ha-1 g ha-1 kg ha-1 g ha-1 kg ha-1
0
2941
0
1317
0
2957
0
2098
0
2155
0
2810
0
1351
100
2736
40
1438
3
1860
1000
2462
200
1892
150
2599
40
1307
200
2680
80
1297
6
2145
2000
2046
400
1382
300
2862
80
1305
300
2773
120
1247
9
2048
3000
1884
600
1599
450
2835
120
1329
400
2737
200
1084
12
2118
4000
2294
800
1712
600
2806
200
949
Fonte: Adaptado de Vieira et al. (2005), Zinato et al. (2005), Alves Jr. et al. (2005), Dias Jr. et al.
(2005), Silveira et al. (2005), Franzote et al. (2005)
PG = Produtividade de grãos
ADUBAÇÃO FOLIAR EM FEIJÃO
Tratamentos
1
Testemunha
2
Boro (110 g ha-1 de B - ácido bórico)
3 Zinco (250 g ha-1 de Zn - sulfato de zinco)
4
Tratamento 2 + Tratamento 3
5
Boro (p.c. a 4% = 110 g ha -1 de B)
6
Zinco (p.c.q. a 9% = 250 g ha-1 de Zn)
7
Tratamento 5 + Tratamento 6
8 Boro (complexo a 2% = 110 g ha -1 de B)
9 Zinco (complexo a 5% = 250 g ha -1 de Zn)
10
Tratamento 8 + Tratamento 9
Fonte: Adaptado de Peruchi et al. (2005)
Produtividade de Grãos ( kg ha-1)
2018
2291
2240
2252
2232
2282
2096
2252
2172
2187
Doses e épocas de aplicações foliares de Mn na produção de milho
(Fonte: Mascagni & Cox, 1985).
3. 2. MODOS DE APLICAÇÃO
1) Aplicação via foliar: correção rápida, menos duradoura e
corretiva
2) Aplicação via solo: correção lenta, gradual e preventiva
◆
◆
◆
◆
Mistura de grânulos: mais econômica, porém apresenta problemas
de segregação;
Mistura granulada: mais cara, porém mais eficiente;
Micro na base, agregado principalmente aos fertilizantes fosfatados;
Mistura na forma de pó.
3) Aplicação via semente
Fonte: Vitti (2006)
Seção longitudinal diagramática da região apical da raiz.
Germinação do tolete de cana-de-açúcar em
condições propícias à fixação biológica do N2
Fonte: Vitti (2006)
Formas transportadas de elementos no xilema
Elemento
Formas transportadas
N
NH4+, NO3-, amidas, açúcares
P
H2PO4 , nucleotídeos, ésteres decarboidratos
K, Ca, Mg
B
K+, Ca2+, Mg2+
SO42-, cisteína, cistina
H3BO3, boratos, aril boratos
Cu
Cu , complexos, quelados
Fe
Fe2+, Fe3+, Fe-citrato
Mn
Mo
Mn2+, Mn-quelados
HMoO4-, Mo-aminoácidos
Zn
Zn2+, Zn-quelados
S
-
2+
Solos → Correção lenta / mais duradoura / preventiva
FONTES Boro:
Bórax
Colemanita
Ulexita
Cobre:
Oxi-sulfatos
Ferro
Manganês:
Zinco:
Oxi-sulfatos
Oxi-sulfatos
Oxi-sulfatos
-------------------------------------------------------------------------------------------------
Óxidos, sulfatos, cloretos, silicatos, quelatos
Solo argiloso x Solo arenoso
3. 3. MODOS DE APLICAÇÃO
1) Aplicação via foliar: correção rápida, menos
duradoura e corretiva
2) Aplicação via solo: correção lenta, gradual e
preventiva
3) Aplicação via semente
Aumenta a tolerância
a estresses abióticos
Resistência à pragas e
doenças
Zinco na
semente
Melhora
a nutrição humana
Melhor vigor
de plântulas
FIXAÇÃO BIOLÓGICA DE NITROGÊNIO
Co
Componente Vit. B12
Coenzima Cobamida
Precursora LEGHEMOGLOBINA
IMERSÃO DAS RAÍZES
Raízes de mudas de arroz, trigo ou outro tipo de planta, a
serem transplantadas, são mergulhadas durante algumas
horas em solução ou suspensão de micronutrientes.
HIDROPONIA / AEROPONIA - fontes solúveis
Adubação nas axilas do abacaxizeiro
Aplicação de fertilizante fluido.
Fonte: Schwartz (2000).
Semeadora equipada com
distribuidor de fertilizante fluido.
Fonte: Schwartz (2000).
Aplicação de fertilizante fluido em área total.
Fonte: Schwartz (2000).
Adubação foliar ou via
solo?
CUIDADOS NA ESCOLHA DOS FERTILIZANTES
 Solubilidade
 Compatibilidade
Obs: tomar cuidado com a incompatibilidade
usando fosfato de amônio e nitrato de cálcio.
Solução: quelatos (alta solubilidade)
Fertilizantes com micronutrientes
Fertilizante
Sulfato de cobre
Sulfato de
manganês
Molibdato de
sódio
Molibdato de
amônio
Sulfato de zinco
Quelato de zinco
Na2ZnEDTA
Ácido bórico
Bórax
Solubor
(Na2B8)O13.4H2O
Sulfato de ferro
Tenso TM Fe
Quelato de ferro
NaFeEDDHA
Micro
Hydroplus TM
Tenso Cocktail
250 Cu
Solubilidad
e
(g L-1)
220
280 Mn
1.050
390 Mo
560
480 Mo
400
220 Zn
750
140 Zn
-
160 B
110 B
50
50
200 B
220
190 Fe
60 Fe
240
Alta
60 Fe
140
Concentração do
Nutriente (g kg-1)
30 B + 120 Cu + 38 FeEDTA + 32 Fe-DTPA + 120 Mn
+ 41 Mo + 140 Zn
5,2 B + 25,7 Ca-EDTA +
5,3 Cu-EDTA + 21 Fe-EDTA +
17,4 Fe-DTPA + 25,7 MnEDTA + 1,3 Mo + 5,3 ZnEDTA
-
Alta
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Histórico da área
 Análise química do solo
 Análise da planta
 Macronutrientes
 Micronutrientes
 Manejo da adubação
 Retorno
OBRIGADO!
.
Prof. Dr. Salatiér Buzetti
[email protected]
Sugestões para a correção de deficiências de
micronutrientes.
Micronutriente
Medidas corretivas
Solo (kg/ha)
Fonte
Foliar (400 L/ha de H2O)
Boro
1,0 – 2,0
H3BO3
Bórax
0,1 - 0,25% (Bórax)
Cobre
1,0 – 2,0
CuSO4
0,1 - 0,2%
Ferro
?
-
2% (FeSO4)
0,02 - 0,05% (Quelato)
Manganês
10,0 – 30,0
MnSO4
0,1%
Molibdênio
0,5 - 2,0
Molib. Na
Molib. NH4
0,07 - 0,1%
Zinco
3,0 – 5,0
ZnSO4
ZnO
0,1- 0,5% (ZnSO4)
FONTE: EMBRAPA (2006).
Dados de produção de grãos e produção relativa de
experimento de campo.
Tratamentos
Testemunha
MnSO44H2O (350g/ha) - foliar
MnSO44H2O (200g/ha) - foliar
Quelado Cl- (200g/ha) - foliar
Quelado NO3- (200g/ha) - foliar
Quelado SO42- (200g/ha) - foliar
Mancozeb (200g/ha) - foliar
MnSO44H2O (400g/ha) - solo
Oxi-sulfato Mn (4000g/ha) - solo
Valor de F
C. V. (%)
Produção de
grãos(kg/ha)
2247 b1
2821 a
2769 a
2782 a
Produção
relativa (%)
100
125
123
124
2788 a
124
126
2827 a
2659 ab
2499 ab
2526 ab
4,73**
6,83
118
111
112
1 – Letras minúsculas: comparação em cada coluna, pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade
** - Teste F significativo a 1%
Fonte: Silva (2000).
Surfactantes
• São substâncias que adicionadas às soluções,
suspensões ou emulsões, em pequenas quantidades
(0,1% a 2%), diminuem as tensões interfaciais e
estabilizam as fases dispersas desses sistemas.
• Espalhantes: diminuem drasticamente o ângulo de
contato da água com as superfícies cuticulares.
• Molhantes: induzem um aumento da adesão molecular
água-cutícula, promovendo contato mais íntimo da
solução com a superfície da folha;
• Adesivos: possui as propriedades molhantes mais
acentuadas, suas moléculas são muito grandes e
ramificadas, atraem-se mutuamente, pelas partes não
lipofílicas, formando uma película protetora sobre o
filme da solução, evitando assim, que ela escorra.
• Humectantes: são agentes que dificultam a evaporação
da água
• Dispersantes: são usados como estabilizadores de
suspensões sólidas em água.
• Emulsionantes: também chamados de
estabilizadores de emulsões de óleo e água.
agentes
 Os sabões e detergentes em geral são espalhantes.
 A lecitina de soja é espalhante e dispersante.
 Encontram-se no comércio surfactantes com indicações
específicas para caldas pulverizantes de nutrientes,
para fungicidas, inseticidas e herbicidas.
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