XXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção Curitiba – PR, 23 a 25 de outubro de 2002 MODELO PARA REDUÇÃO E GERENCIAMENTO DE ESTOQUES DE FERRAMENTAS DE CORTE EM EMPRESAS COM ALTO VOLUME DE USINAGEM - CASO TUPY FUNDIÇÕES LTDA CARLOS EDUARDO TURINO Tupy Fundições Ltda - Departamento de Engenharia de Manufatura Rua Albano Schimdt, 3400 - Joinville, Santa Catarina Prof. Dr. OSMAR POSSAMAI Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC Departamento de Engenharia de Produção Abstract The competitive environment in that machining companies, leads to the reduction of wastes. The excess of cutting tools in stock raises its cost and contributes strongly for unnecessary purchases and consequent decrease of competitiveness. The aim of this article is to present a model of cutting tool stock level reduction with no interference of the shop floor productivity. The research was carried out in a big machining companie Santa Catarina which has as a result the stock reduction and productivity increase. Keywords: Cutting tools stock reduction, shop floor productivity, machining. 1. Introdução A realidade nacional no início dos anos 90, apresentava duas situações diferentes das atuais, ou seja: na primeira a disputa entre as empresas era em sua maioria feita somente entre mercados locais, o que provocou a obsolescência dos parques fabris e a segunda era a existência de alta inflação na economia, que propiciou a cultura de trabalho com elevados níveis de estoques. Como o mercado agora se mostra global, as empresas que se dispõem a competir neste ambiente, necessitam se preocupar com a redução constante de desperdícios. Um dos desperdícios citados por CHING (1996) e reforçado por TUBINO (1997) é o estoque. Em se falando de empresas de usinagem, um dos desperdícios que pode provocar diminuição na competitividade global, é os alto estoque de ferramentas de corte. A máquina ferramenta é o item nas linhas de usinagem que agrega maior valor de custo ao produto usinado e com isso faz-se necessário sua máxima utilização. Para que isso ocorra, é necessário que as ferramentas trabalhem no limite de sua capacidade e que elas possam ser disponibilizadas sem que ocorram paradas ou interrupções da produção. (KÖNIG, 1990; PLUTE, 1998) Ferramentas são uma parte significativa do desembolso anual das empresas, e para controlar esta despesa necessita-se não somente economizar na compra, mas também gerenciar corretamente os estoques, visto que conforme KOHLBERG (2000), de 30 a 60% dos almoxarifados de ferramentas não estão sob controle. ENEGEP 2002 ABEPRO 1 XXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção Curitiba – PR, 23 a 25 de outubro de 2002 Percebe-se que uma das formas de disponibilizar capital de giro e aumentar a competitividade da empresa, é minimizar o desembolso em excesso de estoque de ferramentas de corte, tomando-se o cuidado para que não ocorra um dimensionamento equivocado da quantidade necessária de ferramentas de corte, pois este pode provocar paradas de produção e perdas de produtividade e competitividade. Para conciliar fatores conflitantes como disponibilizar capital de giro através da redução do estoque de ferramentas de corte, sem provocar paradas de produção com perda significativa da produtividade, surge a necessidade da elaboração de um modelo de redução do nível de estoque de ferramentas sem comprometimento da produtividade fabril, que será visto a seguir. 2. Técnicas para Redução de Estoque de Ferramentas de Corte A mão-de-obra é fator fundamental no processo de redução de estoque de ferramentas de corte, pois através dela que ocorre a operacionalização e utilização da filosofia do Just-in time (JIT) e outras técnicas de minimização de estoque (HRONEC, 1994) Para se obter diferenciais sempre positivos sobre o uso dos recursos humanos na sistematização dos problemas relacionados aos estoques e aplicação de técnicas que ajudem a minimizar estes desperdícios, o treinamento é a palavra chave. (RUMMLER, 1992; HRONEC, 1994) Assim, para que implantação correta e utilização de todas as vantagens oferecidas pela filosofia JIT e técnicas como Kanban, 5S, Kaizen, etc, aconteça, os funcionários devem ser treinados no uso de todas as técnicas que proporcionam alicerce ao mesmo. O JIT, surgiu no Japão na década de 60, sendo aplicado inicialmente na indústria automobilística, Toyota Motors Company, pelo ex-vice-presidente da empresa Taiichi Ohno. (TUBINO, 1997) Sendo o princípio da filosofia JIT, ter o item certo, no lugar certo, na quantidade certa e no tempo certo (STANDARD & DAVIS, 1999), isto contribui na eliminação de desperdícios e conseqüente redução de estoques (PEINADO, 1999; STANDARD & DAVIS, 1999; TUBINO, 1997; SLACK, 1999 e SHINGO, 1996) A possibilidade de redução do nível de estoques, como por exemplo de ferramentas de corte, ocorre através do uso da filosofia JIT, pois segundo SCHONBERGUER (1984) esta atua: nas entregas dos fornecedores, fazendo com que os mesmos entreguem a quantidade exata, no momento necessário com o mínimo de burocracia possível; na qualidade de entrega através de especificações mínimas e retorno rápido de informações ao fornecedor; na redução do número de fornecedores e na aproximação dos mesmos; na implantação do sistema puxado (técnica do Kanban), onde por exemplo só se requisita um nova ferramenta de corte se houver consumo de uma anterior. - SCHONBERGUER (1984), cita as seguintes vantagens da filosofia JIT: custos reduzidos com a manutenção dos estoques; menor custo dos itens fornecidos devido à parceria com os fornecedores; melhor qualidade de itens fornecidos; menor burocracia interna e externa; melhor organização no fornecimento de itens; menor número de retrabalhos; menor atraso de entregas; ENEGEP 2002 ABEPRO 2 XXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção Curitiba – PR, 23 a 25 de outubro de 2002 Para dar sustentação à filosofia do JIT, principalmente no sentido de reduzir estoques de ferramentas de corte, é necessário a implantação da técnica do Kanban, pois segundo RIBEIRO (1989), esta técnica foi desenvolvida para dar subsídios ao funcionamento do JIT. As vantagens da técnica do Kanban relatadas por autores como RIBEIRO (1989), SHINGO (1996) e TUBINO (1997) foram: limita o estoque em um nível máximo estipulado pelos cartões; proporciona controle visual e desburocrático, permitindo a administração pelos próprios operadores; promove a redução do nível de inventário através da diminuição gradual na quantidade de itens por cartão Kanban; aceita variação de demanda da ordem de 10 a 30%; ajuda a melhorar a organização e limpeza da área onde é implantado. O funcionamento do Kanban para área de ferramentas pode seguir as formas citadas por TUBINO (1999), RIBEIRO (1989) e SHONBERGUER (1984), com a utilização de sistemas visual como cartão Kanban (figura 2.1) e painel porta Kanban (figura 2.2). Código da Peça Nome da Peça Quantidade 10 (30) Quantidade Produzida No do Kanban No de Kanbans Figura 2.1 - Modelo do cartão Kanban (Fonte:Adaptado de RIBEIRO, 1989, p. 43) Peça 1 Peça 2 Peça 3 Peça 4 Peça n Urgência Atenção Condições normais de operação Figura 3.4 - Painel porta-Kanban (Fonte: TUBINO, 1997, p. 201). A quantidade de ferramentas de corte a ser estocada, é estipulada pelo número de itens por cartão, e pode ser calculada seguindo o modelo de equação de RIBEIRO (1989), mas adaptada para o uso específico em ferramentas de corte mostrada na fórmula (1). ENEGEP 2002 ABEPRO 3 XXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção Curitiba – PR, 23 a 25 de outubro de 2002 Q= (((P x HD) / VU) x D) / C (1) Onde: Q=quantidade de ferramentas por cartão; P=produção horária da linha, em peças por hora; HD=horas disponíveis diárias; VU=vida útil da ferramenta, em quantidade de peças usinadas; D=número de dias de giro desejado; C=quantidade de cartões por ferramenta, no caso três cartões (um para cada contenedor); Segundo FERRARESI (1977, p.424), "denomina-se vida de uma ferramenta o tempo que a mesma trabalha efetivamente (deduzindo os tempos passivos), até perder a sua capacidade de corte, dentro de um critério previamente estabelecido. Atingido esse tempo a ferramenta deve ser novamente afiada ou substituída." O critério por desgaste da norma ISO 3685, pode ser utilizado como fim de vida da ferramenta de corte e diz: desgaste de flanco médio, VB (área B da figura 2.3)=0,3mm; desgaste de flanco máximo, VB=0,6mm; desgaste de cratera, KT (área C e D da figura 2.3)=0,06+0,3t, onde t é o avanço em mm/revolução; desgaste de entalhe, VN (área A da figura 2.3)=1,0mm. Figura 2.3 - Tipos de desgaste de ferramentas (Fonte: Machado,1999, p.115) 3. Modelo de Redução e Gerenciamento de Ferramentas de Corte O modelo de redução e gerenciamento de ferramentas de corte mostrado no fluxograma da figura 3.1 propõe a utilização das técnicas que dão suporte à filosofia JIT e algumas ações complementares que são específicas para ferramentas de corte. A empresa escolhida para aplicação do modelo foi a Tupy Fundições Ltda fundada em 9 de março de 1938 em Joinville, Santa Catarina. Com uma capacidade instalada de 300.000 toneladas/ano de fundidos, área construída de 172.000 m² e um quadro de funcionários de 4800 colaboradores, a empresa é considerada a maior fundição da América Latina e uma das maiores do mundo entre as fundições independentes. A Tupy é certificada pelas normas ISO 9002, QS 9000 e ISO 14000 e produz peças fundidas e fundidas e usinadas, para assim atender diretamente as linhas de montagem das empresas automotivas. O modelo foi aplicado mais especificamente na linha de usinagem de blocos, cabeçotes e capas do cliente International na Unidade de Empreendimentos Usinagem, ENEGEP 2002 ABEPRO 4 XXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção Curitiba – PR, 23 a 25 de outubro de 2002 com uma produção anual de 45.000 conjuntos formado por um bloco V8, dois cabeçotes e cinco capas em ferro fundido cinzento blocos e cabeçotes e ferro fundido nodular as capas. O consumo de ferramentas de corte é alto e possui uma média de 500 tipos diferentes de ferramentas durante a usinagem completa. 1 2 Elaborar missão e visão da área de ferramentas Estruturar e planejar parcerias com fornecedores de ferramentas de corte Elaborar índices de desempenho e metas para área de ferramentas Aplicar Kanban Avaliar indicadores de desempenho e metas Elaborar matriz de treinamento e treinar equipes envolvidas em ferramentas de corte Desempenho foi o esperado e as metas foram alcançadas Aplicar 5S Aplicar Kaizen Existe cadastro de ferramentas de corte Sim Sim Não Não 1 Cadastrar todas ferramentas de corte Aplicar Kaizen Existe levantamento de vida útil Sim 2 Não Levantar vida útil de todas as ferramentas de corte 2 Figura 3.1 - Modelo em forma de fluxograma para redução e gerenciamento de estoque de ferramentas de corte A missão elaborada pela equipe de ferramentas foi baseada na missão geral da unidade da usinagem e diz: " Á área de ferramentas é um time de profissionais comprometidos com a empresa que trabalham no fornecimento de serviços relativos a ferramentas aos seus clientes internos de forma ágil, eficaz e com o menor custo possível e sem desperdícios." ENEGEP 2002 ABEPRO 5 XXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção Curitiba – PR, 23 a 25 de outubro de 2002 A visão da área de ferramentas também foi baseada na visão da usinagem e através do consenso da equipe de ferramentas e diz: "Ser reconhecida como parceira que contribui a todo momento com a alavancagem da usinagem rumo a liderança do mercado global em produtos fundidos usinados e ser profissionais que trabalham sem desperdícios." Os indicadores e as metas criadas para monitorar o desempenho do modelo aplicado e da área de ferramentas de corte foram: evolução do nível de estoques de ferramentas de corte afim de verificar se o estoque está reduzindo conforme o esperado; evolução do custo de ferramentas de corte por peça produzida, afim de se verificar se a aplicação do modelo não está provocando um perda na competitividade da empresa; evolução do giro de estoque; evolução do índice de produtividade da linha de produção, para verificar se ao reduzir o estoque, não ocorrem perdas de produção com paradas de linha; evolução do tempo destinado ao treinamento por colaborador da área de ferramentas; afim de verificar se está ocorrendo treinamento suficiente aos mesmos. Quanto ao cadastro de todas as ferramentas de corte é necessário que o mesmo seja padronizado para que proporcione a eliminação de ferramentas duplicadas e o aparecimento de itens esquecidos no local de estoque. A aplicação desta ação fez que se descobrisse 5% do total das ferramentas estocadas nesta situação, podendo assim serem corrigidas. Para se fazer a parceria com os fornecedores de ferramentas de corte, em primeiro lugar é preciso saber com toda certeza, qual dos mesmos podem ser verdadeiros parceiros, pois somente assim é possível diminuir o estoque interno sem que haja preocupação com atrasos na entrega das ferramentas. A escolha dos parceiros se fez através de auditorias e conseqüente redução do número de fornecedores de 30 para 17 fornecedores, sendo 3 para ferramentas de furação, 2 para fresamento, 3 para mandrilamento, 3 para torneamento, 2 para rosqueamento, 2 para brunimento e 2 para elementos de fixação como cones, pinças, suportes, cápsulas e etc. Outro fator importante foi a aproximação dos fornecedores, o que reduziu o tempo de entrega e tempo de resposta para possíveis problemas com ferramentas entregues. 4. Resultados Tangíveis, Intangíveis e discussão dos resultados Os resultados tangíveis obtidos com a aplicação do modelo citado no item 2 foram demonstrados pelos gráficos da figura 4.1, 4.2, 4.3 e 4.4. 2.500.000 2.000.000 1.500.000 1.000.000 500.000 0 ja n/ 01 fe v/ 0 m 1 ar /0 1 ab r/0 m 1 ai /0 1 ju n/ 01 ju l/0 ag 1 o/ 01 se t/0 1 ou t/0 no 1 v/ 01 de z/ 01 ja n/ 02 fe v/ 02 UN$ Evolução do valor do estoque de ferramentas de corte Estoque (UN$) Meta (UN$) Figura 4.1- Gráfico da evolução do estoque de ferramentas de corte em função do tempo da linha de blocos, cabeçotes e capas do cliente International em unidades monetárias. ENEGEP 2002 ABEPRO 6 XXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção Curitiba – PR, 23 a 25 de outubro de 2002 O gráfico da figura 4.1 mostra uma redução de 39% do estoque de ferramentas de corte em relação a média do ano de 2000 que era de 2.362.629,00 unidades monetárias e passou para 1.434.356,00 em fevereiro de 2001, devido a aplicação das etapas do modelo apresentado. Percebe-se, entretanto, que a meta não foi atingida, em função da existência de muitas ferramentas obsoletas e inativas que não conseguiram ser vendidas ou transformadas em outras ferramentas de uso freqüente e de algumas ferramentas que mesmo transformadas em normais de uso, não conseguiram com o nível de consumo atual, serem utilizadas. Produtividade (Pçs/H.h) fe v/ 02 ja n/ 02 de z/ 01 no v/ 01 ou t/0 1 se t/0 1 ag o/ 01 ju l/0 1 ju n/ 01 m ai /0 1 ab r/0 1 m ar /0 1 fe v/ 01 7 6 5 4 3 2 1 0 ja n/ 01 Pcs/H.h Evolução da produtividade da linha de usinagem International Meta (Pçs/H.h) Figura 4.2 - Gráfico da evolução da produtividade em função do tempo da linha de usinagem de blocos, cabeçotes e capas International O gráfico da figura 4.2, identifica um aumento da produtividade da linha de usinagem International de 1,99 em janeiro de 2001 para 6,19 peças por hora homem no mês de dezembro de 2001, chegando a atingir a meta no mês de julho de 2001 que era de 5,2 peças por hora homem produzida, mesmo com a redução do nível de estoque de ferramentas, validando a aplicação do modelo que propõe reduzir desperdícios sem prejudicar a produtividade. Evolução do custo de ferramentas de corte por conjunto usinado UN$/CJ 500 400 300 200 100 UN$/Conjunto Usinado de z/ 00 no v/ 00 ou t/0 0 se t/0 0 ag o/ 00 ju l/0 0 ju n/ 00 m ai /0 0 ab r/0 0 m ar /0 0 fe v/ 00 ja n/ 00 0 Meta (UN$/CJ) Figura 4.3 - Gráfico da evolução do custo de ferramentas de corte por conjunto de um bloco, dois cabeçotes e cinco capas usinadas em função do tempo da linha International A evolução do custo de ferramentas de corte por conjunto usinado foi decrescente no valor de 398 UN$/CJ em relação a média de 2000 até chegar abaixo da meta de 80 UN$/CJ em dezembro de 2001 com o valor de 77 UN$/CJ, como mostra a figura 4.3, validando assim o modelo quanto as etapas implantadas e principalmente a parceria com os fornecedores que mesmo com a redução do número dos mesmos, conseguiu-se reduzir o valor agregado da ferramenta no custo final da peça usinada, a ENEGEP 2002 ABEPRO 7 XXII Encontro Nacional de Engenharia de Produção Curitiba – PR, 23 a 25 de outubro de 2002 aplicação do Kanban e 5S, que proporcionou limitação e organização do estoque necessário para produção das peças. Os resultados intangíveis obtidos foram: liberação dos engenheiros p/ serviços de otimização de processos; maior comprometimento dos fornecedores de ferramentas de corte; organização da área de ferramentas; satisfação dos colaboradores da área de ferramentas; melhoria no relacionamento e confiança da produção em relação aos serviços da área de ferramentas. 5. Conclusões O modelo mostrou-se de fácil implantação, eficácia na obtenção dos resultados na redução do nível de estoque e aumento de produtividade. Ele contribuiu ainda no gerenciamento das ferramentas de corte, mostrando ser um substituto eficaz aos softwares que oneram na sua implantação. Estimulou ainda uma mão de obra mais treinada e motivada para resolução de problemas não só de estoques, como também de outras ineficiências da empresa. E finalmente, evoluiu na diminuição do custo de ferramentas por peça usinada, fazendo com que a empresa aumentasse sua competitividade. 6. Referências Bibliográficas 1- CHING, H.Y. Gestão de Estoques na Cadeia de Logística Integrada - Supply Chain. São Paulo: Atlas, 1999. 2- FERRARESI, D. Usinagem dos Metais. V. 1. Fundamentos da Usinagem dos Metais. São Paulo: Edgard Blücher, 1977. 3- HRONEC, S. M. Sinais Vitais: Usando Medidas de Desempenho da qualidade, tempo e custos para traçar a rota para o futuro de sua empresa. São Paulo: Makron Books, 1994. 4- KÖNIG, W., KLOCKE, F. Fertigungsverfahren: Drehen, Fräsen, Bohren. 5ed. Berlin: Springer, 1997. 5- MACHADO, A.R. Usinagem dos Metais. Uberlândia: UF Uberlândia, 1999. 6- ISO - "Tool Life Testing with Single-Point Turning Tools", ISO 3685, 1993. 7- PEINADO, J. O Papel do Sistema de Abastecimento Kanban na Redução dos Inventários. Rev. FAE, Curitiba, v.2, n.2, maio/ago., 1999, p.27-32. 8- PLUTE, M. Tool Management Strategies. Cincinnati: Hanser Gardner, 1998. 9- RIBEIRO, P.D. Kanban - Resultados de uma Aplicação Bem Sucedida. 4ed. Rio de Janeiro: COP Editora, 1989. 10-RUMMLER, G.A. & BRACHE, A.P. Melhores Desempenhos das Empresas: Ferramentas para a Melhoria da qualidade e da Competitividade. São Paulo: Makron Books, 1992. 11- SCHONBERGER, R.J. Técnicas Industriais Japonesas: Nove Lições Ocultas sobre a Simplicidade. 3ed. São Paulo: Pioneira, 1984. 12- SHINGO, S. O Sistema Toyota de Produção - do Ponto de Vista da Engenharia de Produção.2ed. Porto Alegre, Artes Médicas, 1996. 13- SLACK, N. et al .Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999. 14- STANDARD, C. & DAVIS, D. Running Today's Factory: a proven strategy for lean manufacturing. Cincinnati: Hanser Gardner, 1999. 16- TUBINO, D.F. Manual de Planejamento e Controle de Produção. São Paulo: Atlas, 1997. ENEGEP 2002 ABEPRO 8