METODOLOGIA PARA A DETERMINAÇÃO DAS VANTAGENS DE ARGAMASSAS SOB EFEITO POZOLÂNICO DE METACAULINOS Jorge F. Lourenço ISEC Coimbra [email protected] Eduardo J. M. O. Ferraz CTCV Coimbra [email protected] João P. P. F. Coroado IPT Tomar [email protected] Resumo: Este trabalho contempla o estudo do efeito pozolânico obtido a partir de metacaulinos incorporados em argamassas industriais. As misturas foram formuladas ao traço ponderal 1:3, com o cimento associado em percentagens variáveis de metacaulinos e cinzas volantes. Os valores obtidos apontam para custos mais baixos e resultados interessantes. Palavras-chave: argamassas; metacaulino; efeito pozolânico; Alvarães 1. INTRODUÇÃO Conhecidos os efeitos pozolânicos de argilas transformadas termicamente, desde pelo menos, há dois milénios, nos designados “opus” (argamassas romanas) pela incorporação de cerâmica comum moída, cuja formulação pode ser encontrada em Vitrúvio [1], procurase estudar a “reactividade” do caulino e das argilas cauliníticas provenientes do depósito de caulino sedimentar de Alvarães (Viana do Castelo), após transformação térmica controlada no sentido de alargar o campo de aplicação destes materiais. Embora conhecendo-se bem as propriedades ligantes das pozolanas quando incorporadas em argamassas com cal hidratada, pareceu-nos interessante mencionar um texto de Sousa Coutinho, publicado em 1963 [2], onde as refere de uma forma didáctica: a) Melhoria da trabalhabilidade com diminuição da segregação no estado fresco; b) Melhorias das resistências à tracção e à compressão, sobretudo a longo prazo; c) Economia que se obtém quando se procede à substituição de uma parte de cimento por uma parte de pozolana. 2. CARACTERIZAÇÃO DAS ARGILAS O depósito de caulino sedimentar de Alvarães está geográfica e geológicamente localizado na bacia tectono-sedimentar de Alvarães (Viana do Castelo), inserido na Zona Centro Ibérica do maciço Hespérico, a Oeste da falha Vigo-Régua [3]. O substrato rochoso desta bacia é constituído por granitos Hercínicos e metassedimentos Silúricos muito alterados. Os sedimentos terciários, de origem fluvio-lacustre, que cobrem a bacia de Alvarães, numa área de 20 km2 aproximadamente, pertencem à formação de Alvarães e são compostos por duas unidades [4] ou membros [5], membro de Teodoro e de Chasqueira, a que este último autor atribuiu a idade Placenciano (Pliocénico Superior). O membro de Teodoro (superior) é composto por camadas de areias e cascalhos brancos cauliníferos, intercalados por argilas branco-acinzentadas cauliníticas do tipo “ball-clay” denominadas localmente por barro d. O membro de Chasqueira (inferior), separado do membro sobrejacente por uma superfície de erosão, é composto genericamente do topo para a base, por camadas de areias vermelhas e argila vermelha caulinítica, respectivamente. Actualmente as areias e cascalhos brancos cauliníferos são submetidos a processamento industrial via húmida (lavagem) de forma a obter o caulino. As matérias-primas com interesse industrial provenientes deste depósito foram caracterizadas por Ferraz [6] com ênfase especial para as suas propriedades cerâmicas. A Figura 1 apresenta a composição mineral, determinada por difracção de raios-X (DRX), do caulino e das argilas cauliníticas estudadas. Q Intensidade Il - ilite/moscovite C - caulinite Q - quartzo FNa-Ca - plagioclase FK - feldspato potássico G - goethite A - anidrite Q FK C C FNa-Ca Il Il FK Il+A Il+C C+G C A C+Q C C+Q C C C Il C Q C C Q Q G+Q FNa-Ca Il+C Q G C C C C Q C Q C Q C C Argila vermelha Q Q C Barro D Caulino 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 Cu Kα º2θ Figura 1 – Difractogramas das matérias-primas argilosas [6] A Quadro 1 apresenta a composição mineral semi-quantitativa do caulino e das argilas cauliníticas, determinadas a partir dos DRX da Figura 1, de acordo a metodologia proposta por Shultz [7] e Thorez [8]. Quadro 1 – Composição mineral semi-quantitativa das matérias-primas argilosas [6] Caulinite (%) Ilite/muscovite (%) Goethite (%) Feldspato-K (%) Quartzo (%) Plagioclase (%) Anidrite (%) Caulino 85 6 – – 8 1 – Barro d 56 20 – – 20 4 – Argila vermelha 21 15 3 8 45 5 3 Da informação obtida (Quadro 1 e Figura 1) realçamos a presença de goethite na argila vermelha que confere à argamassa uma cor avermelhada. Esta característica confere às argamassas que incorporaram argila vermelha calcinada eventual interesse arquitectónico. Como se esperava, a percentagem de caulinite é superior no caulino, ocorrendo a percentagem mais baixa na argila vermelha. O barro d e a argila vermelha apresentam percentagens de ilite/muscovite superiores ao caulino. A percentagem de quartzo é reduzida no caulino, atingindo valores de 45% na argila vermelha. Na Quadro 2 está indicada a composição química dos elementos maiores do caulino e das argilas cauliníticas, obtida por espectofotometria de fluorescência de raios-X (FRX). Quadro 2 – Composição química (dos elementos maiores) das matérias-primas argilosas [6] Caulino Barro d Argila vermelha Fe2O3* (%) 1,05 1,31 6,97 MnO (%) < 0,02 0,02 0,03 TiO2 (%) 0,44 1,27 1,08 CaO (%) 0,01 0,12 0,14 K2O (%) 0,75 2,32 2,91 P2O5 (%) 0,22 — — SiO2 (%) 42,51 54,17 55,92 Al2O3 (%) 38,66 30,45 24,36 MgO (%) 1,22 0,02 0,08 Na2O (%) 0,16 0,20 0,17 PR** (%) 14,47 9,62 7,69 * Fe2O3 – ferro total ** PR – perda ao rubro < lq – inferior ao limite de quantificação Os teores obtidos (Quadro 2) estão em conformidade com a composição mineral observada. Deve-se realçar que o elevado teor de ferro na argila vermelha está associado à presença de goethite. A tendência na diminuição do teor de alumínio está em conformidade com a variação da caulinite (Quadro 1) nas várias matérias-primas. A perda ao rubro reflecte a quantidade relativa de minerais argilosos que se opõem os valores percentuais de quartzo. 3. TRATAMENTO TÉRMICO As duas argilas cauliníticas e o caulino utilizados neste estudo foram calcinados em forno eléctrico à temperatura de 750 ºC com um patamar de 15 min à temperatura máxima. Esta calcinação parcial, que se verifica aproximadamente entre 650 ºC e 850 ºC, promove, por desidroxilação, o aumento de desordem estrutural da caulinite favorecendo a formação de um material que se designa por metacaulino. Caracteriza-se por ser um silicato de elevada desordem estrutural, com elevada superfície específica e actividade química (reactividade). Este material artificial tem propriedades ligantes semelhantes às pozolanas naturais, promovendo o aumento da capacidade ligante e o endurecimento da argamassa ao longo do tempo. As referências das matérias-primas argilosas calcinadas (metacaulinos), relativamente ao material cru, são as seguintes: Caulino - MKA, barro d - MKB e a argila vermelha - MKC. 4. ENSAIOS EM ARGAMASSAS O estudo das argamassas foi efectuado segundo a metodologia proposta por Lourenço [9]. A campanha de ensaios laboratoriais considerou as seguintes parâmetros: i) Traço ponderal de 1:3 (uma parte de ligante, para três partes de areia). ii) O ligante (cimento com ou sem adição de materiais com efeito pozolânico) definiu-se nas seguintes percentagens ponderais: Designação da Composição percentual do ligante argamassa REF 100% de CEM II/B-L A1 90% de CEM II/B-L com 10% de MKA A2 80% de CEM II/B-L com 20% de MKA A3 70% de CEM II/B-L com 30% de MKA B1 90% de CEM II/B-L com 10% de MKB B2 80% de CEM II/B-L com 20% de MKB B3 70% de CEM II/B-L com 30% de MKB C1 90% de CEM II/B-L com 10% de MKC C2 80% de CEM II/B-L com 20% de MKC C3 70% de CEM II/B-L com 30% de MKC CV1 90% de CEM II/B-L com 10% de cinzas volantes CV2 80% de CEM II/B-L com 20% de cinzas volantes CV3 70% de CEM II/B-L com 30% de cinzas volantes Nota: Existe uma referência (REF) sem adições e outras três com cinzas volantes (CV), cujas características servirão para comparação iii) iv) v) vi) vii) viii) Permilagem ponderal de 2,5 em relação ao ligante, de um adjuvante hidrófugo com forte acção redutora de água (15 a 20%). Consistência definida por um espalhamento de 180±20 mm (“flowtest”). A formulação baseia-se na expressão dos volumes reais [9], mas em proporcionamento ponderal (Error! Reference source not found.). Realizaram-se amassaduras de dois litros, sendo sistematicamente controladas, para eventual acerto, a consistência, a massa volúmica e o teor de ar [9]. Acerto das propriedades e das características no estado fresco quando se desviam das previsões: - Se a consistência sair do intervalo de espalhamento indicado, acerta-se a água por alteração do factor redutor de água. - Se a variação do teor de ar for superior a 1%, acerta-se o cálculo para o novo teor. Procede-se aos ensaios de tracção por flexão e à compressão aos 28, 90 e 180 dias, após a amassadura. 2,50 12,0 0,7 0,3 3 ii) Massas correspondentes 0,70 0,30 3,00 0,0025 iii) Massa volúmica real (kg/litro) 3,10 2,59 2,62 1,10 Volume de argamassa (litros) Água % volum. da argamassa i) Relação ponderal (traço) iv) Águas unitárias de molhagem (litros / kg) Ar Adjuvante ‰ ponderal do ligante Factor redutor devido ao adjuvante Dosagens Hidrófugo Areia fina Argilis Constituintes Plastocrete 05 MKC Origem Alvarães Carga CEM II/B-L 32,5 N Adição Produto Souselas Designação Cimento Quadro 3 - Exemplo de folha de cálculo para a formulação da argamassa C3 0,26 0,50 0,15 v) Custos unitários 0,08 € 0,02 € 0,01 € vi) Águas correspondentes às massas anteriormente definidas (litros) 0,182 0,150 0,450 vii) Correspondente volume da argamassa (litros) 0,226 0,116 1,145 0,002 0,665 286 123 1226 1,02 272 1000 ix) Preço de um metro cúbico 21,45 € 2,57 € 12,26 € 0,77 € 0,00 € 37,05 € x) Massas dos constituintes para o correspondente volume da argamassa (kg) 0,572 0,245 2,452 0,002 0,543 2,0 viii) Massas dos constituintes para o correspondente volume da argamassa (kg) 0,85 0,75 € 0,00 € 0,665 Massa volúmica da mistura (kg/litro) : 0,294 2,447 1,91 4.1 Relações volumétricas Com a formulação baseada em volumes reais é possível analisar um interessante conjunto de relações volumétricas das argamassas no estado fresco, que exemplificamos com barras horizontais de proporcionamento relativos à argamassa C3: 60,7 100 95 90 85 80 75 70 65 60 55 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 Parte sólida / Parte fluida 0 a) 39,3 Parte sólida Parte fluida Esta primeira análise, é também frequente no estudo de betões, e conduz aos conceitos de compacidade (σ) e de índice de vazios (I) da argamassa: vs vm vf I= vm σ= (1) (2) em que - vs é o volume real da parte sólida, isto é, o volume dos constituintes granulares; vf é o volume da parte fluida, isto é, o volume dos constituintes líquidos (água e adjuvantes) e dos vazios existentes; vm é o volume aparente da argamassa. - vm = vs + vf , reconhece-se que σ + I = 1 . Sendo 46,8 100 95 90 85 80 75 70 65 60 55 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 Carga (agregado) / Pasta ligante 0 b) 53,2 Carga Pasta Esta relação é extremamente interessante, quando se entende que a pasta ligante se utiliza para envolver as cargas e preencher os vazios por elas deixados. Constituintes da pasta ligante (%) 17,3 Cimento 8,9 Adição 51,0 Adjuvante 100 95 90 85 80 75 70 65 60 55 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 0,2 c) 22,6 Água Ar É importante conhecer o proporcionamento dos constituintes da pasta ligante, de onde é possível entender o que é compacidade da pasta ligante (γ): γ = vl vpl (3) em que - vl é o volume real de material ligante, isto é, cimento e adições; vpl é o volume da pasta ligante, isto é, a soma do volume de ligante (vl) com o volume da parte fluida (vpl): vpl = vl + vf Este conceito de compacidade da pasta ligante associa-se à previsão das resistências mecânicas à tracção por flexão e à compressão, segundo as seguintes expressões de Feret [10]: Rt j = kt j × γ (4) em que Rtj é a resistência à tracção aos j dias; ktj é a constante que qualifica o ligante aos j dias em relação à tracção. - Rc j = kc j × γ 2 (5) em que Rcj é a resistência à compressão aos j dias; kcj é a constante que qualifica o ligante aos j dias em relação à compressão. - Constituintes da argamassa 46,8 Carga Cimento 9,2 Adição 4,7 Adjuvante 27,2 100 95 90 85 80 75 70 65 60 55 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 0,1 d) 12,0 Água Ar A análise volumétrica global dos constituintes da argamassa dá-nos uma visão racional da formulação. 5. ANÁLISE DE RESULTADOS O Quadro 4 apresenta os valores dos parâmetros fundamentais à análise do desempenho das argamassas ensaiadas: i) Consideraram-se cinco famílias de argamassas: a referência principal é constituída somente por cimento; 3 famílias com incorporação de metacaulino; uma família com incorporação de cinzas volantes, por ser uma pozolana que se conhece razoavelmente bem, utilizada para comparação. ii) Indicam-se as relações ponderais, numa tentativa de aproximação racional com as argamassas normalizadas. Por se utilizar uma areia claramente mais fina do que a “normalizada”, mesmo usando um redutor razoavelmente potente, a água de amassadura é superior a 0,5. iii) Apresentam-se as compacidades da pasta ligante, para a determinação dos coeficientes de Feret à tracção por flexão e à compressão. iv) Registam-se as resistências à tracção por flexão e à compressão. v) Referem-se os custos das argamassas, assim como os valores relativos aos coeficientes de Feret. O que se pretende é mostrar que os coeficientes de Feret são indicadores de qualidade da mistura ligante e que por eles se deve analisar o desempenho pozolânico. Contudo não se pode deixar de verificar os valores das tensões de ruptura, independentemente destes coeficientes, atendendo aos diferentes consumos de água das várias adições. Este facto poderá conduzir ao estudo simultâneo de custos e desempenho de redutores de água. 6. CONCLUSÕES Os resultados obtidos, sendo ainda reduzidos, apontam no entanto para alguma reactividade traduzida em boas resistências mecânicas das argamassas onde foi incorporada a argila vermelha calcinada (MKC). Nesta fase, as conclusões são pouco seguras, porque o efeito pozolânico é algo tardio. No entanto, parece-nos que as misturas que contêm MKB e MKC, apresentam valores interessantes e não inferiores às misturas com cinzas volantes: Valores de kt e kc mais interessantes; No entanto, as cinzas volantes têm menor consumo de água. A análise de custos indicia vantagens económicas na utilização de metacaulinos de origem nacional em argamassas industriais. Espera-se que o efeito pozolânico seja evidenciado aos 90 e 180 dias. Quadro 4 – Propriedades e custos das diferentes argamassas estudadas Relação ponderal Famílias Referência Cimento com MKA Cimento com MKB Cimento com MKC Cimento com cinzas volantes Designação Resistências mecânicas (MPa) Compacidade Compressão Tracção por flexão Custos por m3 da pasta Custos / de argamassa Tensão de Coeficiente Custos / Tensão de Coeficiente ligante de Feret (Coeficiente rotura rotura de Feret (Coeficiente C γ Rc28 kt28 Rt28 kc28 de Feret) de Feret) Cimento Adição Carga Água REF 1,00 0,00 3,00 0,57 0,269 45,63 € 5,1 19,0 2,41 € 22,3 308,2 0,15 € A1 0,90 0,10 3,00 0,62 0,267 43,17 € 4,3 16,1 2,68 € 17,3 242,7 0,18 € A2 0,80 0,20 3,00 0,64 0,267 41,05 € 3,7 13,9 2,96 € 15,7 220,2 0,19 € A3 0,70 0,30 3,00 0,67 0,267 38,98 € 2,9 10,9 3,59 € 16,3 228,6 0,17 € B1 0,90 0,10 3,00 0,62 0,266 43,05 € 4,7 17,7 2,44 € 22,3 315,2 0,14 € B2 0,80 0,20 3,00 0,64 0,266 40,79 € 4,0 15,0 2,71 € 20,9 295,4 0,14 € B3 0,70 0,30 3,00 0,66 0,266 38,58 € 3,5 13,2 2,93 € 17,5 247,3 0,16 € C1 0,90 0,10 3,00 0,62 0,265 42,52 € 4,0 15,1 2,82 € 23,8 338,9 0,13 € C2 0,80 0,20 3,00 0,64 0,264 39,75 € 3,5 13,3 3,00 € 20,3 291,3 0,14 € C3 0,70 0,30 3,00 0,67 0,262 37,05 € 3,6 13,7 2,70 € 18,9 275,3 0,13 € CV1 0,90 0,10 3,00 0,60 0,278 43,85 € 4,5 16,2 2,71 € 19,9 257,5 0,17 € CV2 0,80 0,20 3,00 0,59 0,303 43,28 € 3,9 12,9 3,36 € 18,4 200,4 0,22 € CV3 0,70 0,30 3,00 0,58 0,305 41,02 € 4,0 13,1 3,13 € 20,7 222,5 0,18 € Bibliografia [1] Vitrúvio, M. 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