BABILÓNIA Localização Geográfica A Babilónia foi o berço de uma das primeiras grandes civilizações da história. Desenvolveu-se na região banhada pelos rios Tigre e Eufrates, que faz parte do chamado Crescente Fértil. História A grandiosidade da Babilónia apareceu durante o reinado de Hamurábi. Este rei, utilizando sua habilidade bélica, conquistou várias cidades e regiões ao seu redor. Durante esta época a Babilónia tornou-se uma das regiões mais prósperas do mundo antigo. A cidade era composta de habitações luxuosas e grandes templos religiosos. Estes, eram administrados pelos sacerdotes, que também tinham a função de tomar conta das finanças do governo. Após a morte de Hamurábi, a Babilónia perdeu força e foi invadida e conquistada por diversas tribos da região. Voltou a ganhar poder e importância somente no século VI AC, durante o reinado de Nabucodonosor. Este rei retomou as conquistas e ampliou as áreas de domínio e influência. Ordenou a construção de muralhas em volta da cidade. Dentro das muralhas foram construídos diversos templos e palácios luxuosos, decorados com pinturas e jardins. Para sua esposa, Nabucodonosor ordenou a construção dos famosos Jardins Suspensos da Babilónia. Religião Durante o seu segundo império, Marduk foi considerado o maior deus nacional. Porém em todos os períodos sempre se acreditou em milhares de demónios invisíveis que espalhavam o mal e cegavam os homens. Suas características gerais eram: Politeísmo; Desprezo pela vida além-túmulo; Crença em génios, demónios, heróis, adivinhações e magia. Para eles, os génios bons, ajudavam os deuses contra os malignos demónios, contra as enfermidades e a morte. Os seres mortais viviam a procura de saber a vontade dos deuses, manifestada em sonhos, eclipses e o movimento dos astros. E deram origem a astrologia. Deuses Principais Os semitas (babilónios e assírios) incorporam os deuses sumérios, trocam os seus nomes e alteram a sua hierarquia. Anou, Enki e Enlil (chamado de Bel) permanecem como deuses principais até o reinado de Hamurabi. Eles veneram Sin, o deus-lua, e Ishtar ou Astarté, deusa do dia e da noite, do amor e da guerra. No reinado de Hamurabi, o deus supremo passa a ser Marduk, o mesmo Enlil dos sumérios e Bel dos primeiros babilónios, porém mais poderoso. Chamado de pai dos deuses ou criador, Marduk sobrevive com o nome de Assur, deus supremo da Assíria, quando esse povo domina a Mesopotâmia. A religião babilónica era naturista, ou seja, adorava as forças vitais. O homem seria a medida de todas as coisas; "as forças vitais, portanto eram representadas sob formas de espíritos de fertilidade e de fecundidade, encarnados num casal, bem como nas famílias humanas. Um jovem deus, que tinha os atributos e poderes do pai, representava papel não bem definido, pois ora era filho da deusa, ora seu amante, ora as duas coisas ao mesmo tempo. Principais Dogmas e Teorias Na mitologia mesopotâmia, no princípio do mundo existia Abzu e Tiamat, os elementos masculino e feminino das águas. Tiamat criou o céu, de quem nasceu Ea (a magia), que produziu Marduk. Este venceu os demais deuses e dividiu o corpo de Tiamat, separando o céu da Terra e produziu o primeiro homem, usando o sangue do monstro derrotado. Como é tratada a questão da vida depois da morte Nas antigas civilizações do Oriente Médio a vida depois da vida era vista como algo sem muitos atractivos, prevalecendo assim a ideia de que o ideal mesmo era aproveitar ao máximo a vida na Terra. Segundo os historiadores, os sumérios acreditavam que a alma simplesmente entrava no kur, uma espécie de inferno, onde ficava eternamente vagando sem objectivo; para chegar ao kur, ela precisava atravessar um rio, conduzida por uma barca. Alguns pesquisadores entendem que muito do que foi escrito na Bíblia teve início, na verdade, entre os sumérios, como a ideia do dilúvio. Dessa forma, é possível que para eles a vida após a morte fosse mais complexa. A civilização Babilónia também é apresentada como tendo uma visão semelhante sobre a vida no além, com as almas de humildes e poderosos indo igualmente para o arallu, um mundo subterrâneo sem ar ou alimentos, do qual nenhuma alma retornava. A civilização Babilónia também é apresentada como tendo uma visão semelhante sobre a vida no além, com as almas de humildes e poderosos indo igualmente para o arallu, um mundo subterrâneo sem ar ou alimentos, do qual nenhuma alma retornava. Locais de culto No início de sua história mística, o homem usava, para as suas orações, o alto das montanhas, ou o refúgio sob as árvores de bosques e florestas. Os mais importantes templos, foram os da Babilónia, que eram em forma de zigurate; o grande templo era o do deus Marduc chamado de Esaguil flanqueado, ao norte, pela torre em degraus, o zigurate, chamada Etemenanqui e conhecida pelo nome de "Torre de Babel“. Cultos e rituais A relação com os deuses é marcada pela total submissão às suas vontades e pelo sentimento de impureza, expresso nos salmos de penitência para implorar o perdão. Os deuses manifestam as suas vontades através de sonhos e oráculos. Os antigos sumérios procuram obter as graças divinas por meio de sacrifícios regulares e oferendas. Cada deus tem uma festa especial. Trabalho elaborado por: • Ana Moreira nº5 • Raquel Soares nº20 • Vanessa Oliveira nº24