__ Matéria: tU c ALEMA CLIPAGEM Jornal: Data: i ‘ v 1 — ‘‘ /7 rL- / 4 L h_ E’ditoria: Página: Á Líder do governo abre sigilos e afirma que AL nao pode ficar com pecha de corrupta POR JORGE VIEIRA O líder do governo, depu ado ianoel Ribeiro (PTB), briu mão dos seus sigilos bancário, fiscal e telefônico e está cobrando que a Corre edoria da Casa investigue a denuncia sobre recebimento de propina para a votação ia lei que autorizou a derru. hada de babaçuais em áreas irbanas. “Abro meus sigilos e es pero ser convocado para declinar o nome do deputado que me contou a história do mpresário que teria pergun ando se ele havia recebido R$ 50 mil pela aprovação do proteto do deputado Stênio Rezende”, desafiou. Segundo Ribeiro, a Corre qedoria da Assembleia preci sa convocá-lo com a máxima urgência para que informe o nome do deputado. Em conversa com jornalistas, no entanto, Ribeiro confirmou que ouviu a denúncia do deputado Rogério Cafetei ra (PMN). Porém, durante o discurso, ele pediu sua convocação para que possa revelar oficialmente o nome do deputado. “Convoquem-me que eu digo quem me disse, mas o que não pode é ficarem 30 deputados com pecha de corruptos”, defendeu. O líder do governo se comprometeu a assinar a CPI proposta pelo deputado Bira do Pindaré se até o final do prazo a Corre gedoria não apresentar o re sultado da investigação. Disse que não assina agora porque pareceria politicagem. Manoel Ribeiro revelou que tomou conhecimento da denúncia na última terçafeira, após a reunião da Co missão de Constituição e Jus tiça, através de um deputado. “Não recebi nada de ninguém, e acredito que nem teriam coragem de me fazer uma proposta dessa, pois minha reação seria devolver a oferta com ignorância”, revelou. Diante do discurso de Ribeiro, o líder da oposição, Marcelo Tavares, recomen dou que só há um jeito da Assembleia Legislativa apu rar em profundidade quem corrompeu e que foi corrom pido: criar a CPI. Para o deputado Bira do Pindaré, autor do requeri mento, o discurso de Ribeiro foi um avanço, pois ele se compromete assinar a CPT se a Corregedoria não conseguir desvendar o teor da denúncia de que uni parlamentar teria recebido R$ 1,5 milhão de um consórcio ligado à construção civil para a aprovação da lei que flexibilizou a derrubada de palmeiras de babaçu. O deputado continua ten tando conseguir as 14 assina turas necessárias para a insta lação da CPI, mas até ontem seu requerimento permanecia com onze assinaturas. São necessárias 14.