O HOMEM MODERNO NÃO CULTIVA O QUE NÃO PODE SER
ABREVIADO
Taynnã Valentim Rodrigues1/ Autora/ UEPB
Maria Auberlane do Nascimento Lima2/ Coautora/ UEPB
Este trabalho é resultado de uma inquietação pessoal, despertada através de entrevistas
realizadas com alunos e professores do ensino público e privado, onde procuramos
perceber o uso e importância das tecnologias da informação e comunicação (TIC) no
âmbito educacional. Visto que vivenciamos uma cultura da informação disseminada
principalmente pelas redes midiáticas procuramos analisar como os professores podem
usar isso a seu favor em sua atividade docente abordando questões como o uso de
imagens e filmes em sala de aula. Buscamos também expor caminhos para o professor
tecer a ligação da história enquanto conteúdo com a vida de seus alunos, pois assim
como afirma Friedrich Nietzsche, a história só é valida se servir a vida.
PALAVRAS-CHAVE: Cultura da informação; Mídia; Tecnologias da informação e
comunicação.
Abstract: This work is the result of a caring staff, awakened through interviews with
students and teachers in public and private, where we try to understand the use and
importance of information technology and communication (TIC) in education. Since we
observe a culture of information disseminated primarily by media networks seek to
analyze how teachers can use this to your advantage in your teaching activities
addressing issues such as the use of pictures and movies in the classroom. We also seek
to expose ways for the teacher to draw a link of history as content with the lives of their
students, as well as Friedrich Nietzsche said; the story is only valid if serving life.
KEYWORDS:
communication
Culture
information,
media,
information
technology
and
1
Email: [email protected].
Email: [email protected].
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O HOMEM MODERNO NÃO CULTIVA O QUE NÃO PODE SER
ABREVIADO
Para produzir este artigo partimos da problemática que norteia o uso de
tecnologias da informação e comunicação (TIC) em sala de aula de modo que hoje
vivemos em uma sociedade constantemente bombardeada por informações seja em TV,
rádio, jornais ou redes sociais. Pensando nisso buscamos formas para o professor lidar
com essa sociedade em sua atividade docente em que o público alvo desse
bombardeamento é justamente crianças e adolescentes.
A partir da invenção da fotografia Thomas Alva Edison inventou o
Kinetoscópio, máquina que iria abrir as portas para aquilo que seria considerado um dos
maiores entretenimento do século XX, o cinema após este veio a invenção da TV que
reunia a família inteira na sala com olhos atentos para aquela maravilha da
modernidade. Do século XX até os dias atuais os meios de comunicação se
desenvolveram demasiadamente assim como também o seu uso, hoje um dos meios
mais utilizados são as redes sociais onde as pessoas não só se informam como também
informam detalhes íntimos de sua vida privada, seria isso um advento da pósmodernidade?
Hoje as pessoas não apenas recebem o que a mídia envia enquanto massa
receptora, mas sim como massa ativa e interessada fazendo questão de se auto
pronunciar. Desconstruindo então o conceito de massa da escola Alemã de Frankfurt
que trás esta enquanto alienada. O conceito de massa deve ser visto partindo da
perspectiva de pós-estruturalismo que seria a massa interessada. Pensando nisso
vinhemos propor caminhos para o professor atuar dentro desse contexto de modo a
pegar o que a mídia joga e trabalhar de forma útil que seria partindo da critica, pois estar
informado não significa estar bem formado.
As informações ganham credibilidade pela objetividade e velocidade com que
circulam fazendo uso principalmente de imagens e abreviação de modo que o homem
moderno ou pós-moderno não cultiva mais o que eu não posso ser abreviado assim
como afirma Paul Valéry. E como se não houvesse mais tempo para palavras
compostas, prova disso é a linguagem da internet que cada vez mais se codifica. E nesse
momento que entra a ação do professor de levar seus alunos a fazerem a critica do que
estão absorvendo os levando a estarem não só informados mais também bem formados.
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As tecnologias da informação e comunicação são aparelhos facilitadores de
novas abordagens pedagógicas como o trabalho com mídias o que envolve filmes,
vídeos, imagens gráficas e músicas. Essas novas abordagens vem buscar uma parceria
com os demais materiais didáticos já utilizados a algum tempo como livros, quadros e
caderno.
Pensar as tecnologias na educação implica superar alguns lugares
comuns legitimados, no imaginário social e pedagógico, por
diapositivospolíticos e teóricos. O principal deles diz respeito a
representação de uma espécie de formula mágica para resolver todos
os problemas educacionais. (BARRETO, 2003. P, 01)
A autora Raquel Goulart Barreto na citação acima evidencia o trabalho com TIC
que pede por uma problemática em torno do conteúdo apresentado, pois estas novas
tecnologias irão facilitar o trabalho com mídias e não funcionar como uma formula
mágica onde o professor não precisará se pronunciar. Na aula com TIC o docente
continuará a ser o responsável pelo conteúdo trabalhado logo apresentar um filme para a
turma apenas não quer dizer que a aula sobre o dado assunto já foi ministrada.
Analisando as entrevistas realizadas com os alunos podemos observar que estes
sabem a importância do uso de TIC em sala de aula, no entanto não sabem exemplificar
qual exatamente a importância como também não conseguem fazer uma ligação do
conteúdo apresentado com a sua vida. A maioria dos alunos afirmam que os professores
fazem o uso de TIC nas aulas, aparentemente sem utilizar as referencias e fazer a
problemática em torno do conteúdo apresentado. Vejamos o que José Rivair Macedo
evidência em relação a uso de filmes em sala de aula:
Ao valer-se de filmes, o professor deve estar ciente de que o bom
aproveitamento da projeção dependerá do quanto seu conteúdo for
colocado em discussão, e do quanto se puder esclarecer a respeito da
distinção entre o real e o imaginário da época enfocada. Por vezes um
filme tem mais a dizer sobre o momento em que foi produzido do que
a época que pretende retratar. (MACEDO, 2003, P.119)
Muito interessante a colocação de Macedo de modo que ao selecionar uma
película para se trabalhar em sala o professor deve ter todo um cuidado em relação aos
detalhes que envolvem a ficha técnica assim como também fatores ligados a distinção
do que é real e imaginário. Para exemplificar isso escolhemos quatro produções
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cinematográficas: As bruxas de Salém, 1492: A conquista do paraíso, Os visitantes:
eles não nasceram ontem e Meia noite em Paris.
Em “As bruxas de Salém” uma produção feita em 1996 do diretor Nicholas
Hytner e é uma releitura da peça de Arthur Miller feita em 1956 que tinha como
interesse retratar indiretamente o período atual por qual passava os Estados Unidos.
Nessa época os comunistas estavam sendo perseguidos, os atores, diretores e roteiristas
passavam por uma censura intensa, um dos casos mais conhecidos foi o de Charlie
Chaplin que chegou a ser expulso do país. Esse período ficou conhecido como caça as
bruxas e também como Macartismo daí a associação como o episódio ocorrido em
Salém em 1692, quando algumas pessoas eram perseguidas por não concordar com
alguns preceitos da ordem religiosa que imperava.
Fazendo essa analise o professor pode não só trabalhar o período da formação do
território estadunidense como também estará tratando a questão da guerra fria
envolvendo a perseguição aos comunistas. De modo que uma produção muitas vezes
tem mais a dizer em relação ao ano em que foi produzido do que o ano ao qual se refere
na produção cinematográfica, assim como afirma Marc Ferro historiador da terceira
geração dos annales que analisa a ligação história e cinema. Tal qual irá acontecer no
filme “1492: A conquista do paraíso” que retrata a chegada de Colombo a América, em
uma produção norte-americana o filme 1492 foi produzido e lançado em 1992 sobre
encomenda para “comemorar” os 500 anos da colonização. Ou seja, a intenção por trás
da produção era glorificar a colonização e consequentemente Colombo de modo que
toda produção possui uma carga de interesses.
Nos filmes “Meia noite em Paris” e “Os visitantes: eles não nasceram ontem” a
dinâmica funciona de forma diferente, pois nessas produções o expectador é convidado
a assistir uma trama onde passado e presente se cruzam. Na primeira produção o
protagonista ao entrar em uma rua deserta de Paris a meia noite se surpreende a voltar a
Paris da década de 20 podendo dialogar com figuras como Pablo Picasso e Salvador
Dalí, diálogos esses que iram sobretudo tentar convencê-lo a não desistir de seus
sonhos. Já em Os visitantes, o autor faz uma ponte entre o período contemporâneo e a
idade média expondo problemas comuns a ambas as épocas como desequilíbrio social,
desequilíbrio ambiental e urbano.
Nestes filmes o professor poderá estimular a discussão a respeito das mudanças
e continuidades em diferentes temporalidades e ainda trabalhando a parte de uma
perspectiva de transversalidade conseguindo fazer uma ligação da história passada
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(conteúdo) com a história presente (vivencias) o que irá tocar diretamente os seus
alunos.
A eficácia da linguagem cinematográfica parece ser maior quando se
trata do emprego de filmes com o fim de sugerir ao estudante a
possibilidade de pensar em diferentes temporalidades. O filme deixa
de ter o papel de fixar determinada imagem de uma época, mais passa
a apontar mudanças ou permanências, continuidades ou rupturas.
(MACEDO, 2003, P.119)
Ao esmiuçarmos as entrevistas realizadas com os professores chegamos a
conclusão de que a maioria enxergam no uso de TIC uma boa proposta de aula no
entanto afirmam que ainda há dificuldades nessa ação seja devido a instituição ou a
referencias. Em relação a isso Raquel Barreto evidencia:
Não estando presentes no cotidiano dos cursos de formação (inicial)
de professores, de modo a sustentar alternativas teórico-metodologicas
em condições de produção adequadas, as tecnologias continuam salvo
algumas exceções, como uma novidade para os professores. Assim,
não chegam a ser surpreendentes as dificuldades hesitações
verificadas no trabalho com elas. Falta, minimamente, um trabalho
sistemático com relação entre mídia e educação para o
dimensionamento da apropriação educacional das TIC. (BARRETO,
2003. P, 06)
Como já foi posto aqui o trabalho com as novas tecnologias prima por uma
problemática em torno delas, sendo assim é necessário que o professor também seja
pesquisador. A partir da analise das entrevistas com os professores nos foi possível
perceber que os mesmo felizmente estão conscientes dos riscos advindos do mau uso
das tecnologias. Os docentes em questão também chegaram ao ponto de que os alunos
hoje estão muito ligados a essa cultura da informação que encontra na internet um
hipertexto carregado de abreviações e imagens.
Cultura da informação e porque não também dizer cultura imagética de modo
que a imagem também trás essa carga de velocidade e a falsa impressão de objetividade,
pois na há nada de mais subjetivo do que uma imagem.
Para Honório de Autum, o respeitável pensador do século XII, o
objetivo da pintura era triplo: servia, antes de tudo, para embelezar a
casa de Deus (as igrejas); mais também para rememorar a vida dos
santos e por fim, para o deleite dos incultos, porque a pintura, em suas
palavras, era a “literatura dos laicos”. As imagens, desse modo,
revestiam-se de caráter educativo, pedagógico. (MACEDO, 2003,
P.120)
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Na idade média a imagem tinha um caráter pedagógico de modo que a maioria
da população não era letrada. Hoje a imagem continua a ter esse caráter educativo
ilustrando os livros didáticos e matérias afins, no entanto é necessária toda uma
problemática em torno desta. Vejamos:
Para o historiador, deparar-se com imagens em meio aos documentos
escolhidos para elaboração de sua narrativa é acontecimento muitas
vezes carregado de medos e desconfianças, seguido de abandono das
imagens ou então da opção por utilizá-las de maneira meramente
ilustrativa [...] ao fazer tais escolhas, o historiador perde a
oportunidade de sondar novos olhares, de penetrar em universos
outros, anteriormente não explorados. (LEHMKUHL,2010, P.55)
Luciene Lehmkuhl aborda a questão do uso de imagem enquanto fonte histórica
que requer uma atividade de pesquisa que segundo a autora só é possível de ser
trabalhada quando o pesquisador acredita que a imagem é passível de leituras.
Lehmkuhl afirma:
Para a efetiva realização dessa empreitada, o historiador necessita
aliar-se a parceiros que detêm conhecimentos específicos acerca das
imagens, suas elaborações e suas interpretações, suas formas e suas
percepções visuais, suas feituras e suas leituras, para utilizar os termos
propostos por Gombich. Disciplinas diversas propõem caminhos e
possibilidades de leituras das imagens e especialmente das obras de
arte. (LEHMKUHL, 2010, P. 59)
Como podemos ver a autora acredita que se é possível ler a imagem mediante o
conhecimento prevê que traga todo o contexto da mesma partindo assim de três etapas
principais: discrição, contexto e interpretação. A primeira etapa é onde o pesquisador
irá analisar a imagem, é importante estar atento a detalhes como gradação de cor e
formas; na descrição das imagens deve conter o nome do autor, data da produção, modo
de identificação, o tipo de suporte e a técnica empregada, o formato e dimensão, a
localização, e as observações em relação ao estado de conservação. Ainda na descrição
temos a questão do aspecto temático que envolve a relação existente entre o texto
(titulo) e o texto (imagem), elementos representados e identificação de símbolos.
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A segunda etapa é a do contexto que é bastante importante no que diz respeito a
trabalha a imagem enquanto fonte histórica. Vejamos o que Luciene Lehmkuhl trás a
respeito:
[...] os aspectos técnicos, estilísticos e temáticos integrantes a
fabricação da imagem; quem realizou a imagem e a relação existente
com sal história pessoal; quem encomendou a imagem e a relação
existente com a história da sociedade do momento. No que diz
respeito à circulação/difusão é importante saber se ocorreu circulação
contemporânea ou posterior ao momento da produção e quais
testemunhos existem do modo de recepção da imagem através do
tempo. (LEHMKUHL, 2010, P. 62)
Nenhuma produção é feita por acaso, tudo que o homem produziu trás uma
carga de interesses que pode estar vinculada a algum elemento social ou particular.
Sendo assim com certeza uma pintura de um determinado período pode ter sido feita
com o intuito de expressar alguma idéia, pensamento ou revolta.
A terceira etapa envolve a interpretação que se baseia nas etapas anteriores, as
interpretações que são possíveis de serem feitas em cima de uma única imagem são
múltiplas e podem fugir inclusive das intenções do autorde modo que a imagem é uma
forma de escrita onde o observador pode fazer sua leitura particular partindo de suas
subjetividades, assim como afirma Michel de Certeau há uma interferência entre o que
eu falo e o que você entende.
Concluindo Luciene Lehmkuhl evidencia que partindo dos processos
metodológicos citados anteriormente, o pesquisador/professor poderá trabalhar sem
medo com abordagens de imagens, não cometendo erros como a utilização da mesma
enquanto ilustração.
Estamos conscientes de que o mundo do jovem atualmente estar muito ligado a
mídia e pensando nisso nos propomos a trazer neste trabalho uma imagem que foi capa
de revista Veja do mês de abril de 2013(Ver ANEXO A), nesta capa a revista trouxe a
figura de um homem de gravata com um avental lavando louça com a legenda Você
amanhã. Esta imagem seria referente à matéria sobre o novo quadro do fantástico O
mundo sem mulheres. Tanto em cima da imagem como a reportagem e o quadro do
fantástico se faz possível um trabalho permeado pelo conteúdo referente à cultura
machista e desigualdade de gêneros, temas transversais que o professor poderia
trabalhar em sala de modo que não só imagens referentes a pinturas renascentistas, por
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exemplo, seria possível de fazer parte da aula de história, visto que cenas e temas do
cotidiano também sãohistória.
Pensar história para muitos estaria associado a algo “velho”, no entanto a
história trás uma ligação estreita com o presente e de certa forma o futuro cabe ao
professor tecer essa ponte para seus alunos caminharem sobre ela e conseguirem
enxergar que a história não estar tão longe de suas realidades. Talvez essa caminhada
seja um despertar do gosto pela mestra da vida que se intitula História.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARRETO, Raquel Goulart. “As TIC na educação: das políticas as pratica de
linguagem”. In: Revista de ciências da informação. Rio de Janeiro: Data Grama Zero.
2003. P 01-07.
LEHMKUHL, Luciene. “Fazer história cm imagens”. In: PARANHOS, Kátia. R e
PARANHOS, Adalberto. ( Orgs). História e imagens: textos visuais e práticas de
leituras. Campinas, SP: Mercado das letras. 2010. P. 53-6.
MACEDO, Jose Rivair. “Repensando a idade media no ensino de história” In:
KARNAL, Leandro. (Org). História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas.
São Paulo: Editora Contexto. 2003. P 109-125.
REVISTA VEJA. Edição 2315. São Paulo: Editora Abril. 2013, 112 Paginas.
PRODUÇÕES CINEMATOGRÁFICAS:
AS BRUXAS DE SALÉM. Direção: Nicholas Hyyner. Produção: Mitchell Levin,
Robert. A. Miller, David V. Picker. Intérpretes: Daniel Day- Lewis; Winoma Ryder,
Paul Scofiel, Joan Allen, Bruce Davison, Rob Campbell. Roteiro: Arthur Miller.
Música: George Fenton. EUA. Não Definido, c1996. 1 DVD (124 min.).
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MEIA NOITE EM PARIS. Direção: Woody Allen. Produção: Letty Aronson, Jaume
Roures, Stephen Tenenbaum. Intérpretes: Owen Wilson, Rachel McAdms, Kurt Fuller,
Mimi Kennedy, Michael Sheen, Nina Arianda, Carla Bruni. Roteiro: Woody Allen.
Musica: Stephane Wrembel. EUA/ Espanha. Paris Filmes, c2011. 1 DVD (94 min.).
OS VISITANTES: ELES NÃO NASCERAM ONTEM. Direção: Jean-Marie Poiré.
Produção: Alain Trezian. Intérpretes: Jean Reno, Valérie Lemecier, Chistian Clavier,
Marie- Ane Chazel, Isabelle Nanty. Roteiro: Chaterine Leterrier, Jean- Marie Poiré e
Chistian Clavier. Musica: Eric Levi. França. Abril Vídeo, c1993. DVD (1h47min.).
1492: A CONQUISTA DO PARAÍSO. DireçãoRidley Scott. Produção: Alain Goldman
e Ridley Scott. Intérpretes: Gérard Depardieu, Armand Assante, Sigouney Weaver,
Lorem Dean, Ângela Molina, Fernando Rey, Michael Wincott. Roteiro: Rose Bosch.
Musica: Vangelis. França/ Espanha. Não Definida, c1992. DVD (142 min.).
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ANEXO
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ANEXO A- Capa da revista Veja edição 2315.
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