Método SCAMPER – Melhorar a Criatividade e o Desenvolvimento de Ideias Criativas Por Ruggero Ruggieri Método SCAMPER – é método desenvolvido por Bob Eberlee para melhorar a criatividade e o desenvolvimento de ideias criativas. O método SCAMPER foi elaborado pelo autor em meados do século 20, publicado em seu livro de mesmo nome. Basicamente é uma lista de verificação de perguntas onde novas ideias são criadas. Este método é muito utilizado para repensar o problema ou criar uma nova oportunidade de negócio, podemos também utilizar este método para modificar um projeto de um produto, serviço ou processo ou mesmo utilizá-lo para área no pensamento dos REQUISITOS DE PROJETO de TI. Segundo o autor, o método SCAMPER é muito utilizado principalmente para melhorar um processo de produto, no desenvolvimento de um serviço novo ou existente, seja ele próprio ou concorrente. O método é muito útil para abrir a mente para novas maneiras de se concentrar no problema, com isso mudar toda a nossa capacidade criativa. O método SCAMPER ganhou destaque nas mãos de Michael Michalko quando o autor escreveu o livro “Thinkertoys: A Handbook of Business Creativity For the 90s”. O método SCAMPER baseia-se em um acrônimo de sete tipos de perguntas que são formuladas para o desenvolvimento de uma ideia, neste caso as perguntas são formuladas para estimular respostas conforme a equipe analisa este pensamento criativo. Figura 1 – os 7 acrônimo Segundo o autor os sete acrônimos são: 1 – Substituir 2 – Combinar 3 – Adaptar 4 – Minimizar, tornar maior, modificar 5 – Pensar em outros usos 6 – Eliminar 7 – Reverter, rearranjar. Onde: 1 – Substituir – é o processo com a intenção de determinar o que é que pode ser utilizado como substituto daquele pensamento. Esta questão a equipe precisa analisar no sentido que deverão ser colocadas algumas questões, de modo a averiguar que produto ou serviço pode ser substituto de um produto ou serviços já existente. A ideia consiste na substituição. 2 – Combinar – este é o processo que investiga como é que a ideia pode ser combinada com outro fato para gerar algo novo, pois ao combinar objetos e ideias, podemos desenvolver novos produtos ou serviços. 3 – Adaptar – este é o processo que consiste em saber como se pode adaptar uma ideia existente ou a ideia de outra pessoa. Neste sentido, é importante questionar “que outra ideia isto sugere?” ou “o que posso copiar para adaptar à minha ideia?”. 4 – Minimizar – este é processo que foca na hipótese da ideia poder ser modificada, minimizada ou maximizada. Assim, a partir de uma ideia já existente, tenta-se atribuir-lhe uma nova utilização, efetuando uma modificação a qualquer nível (forma, dimensão, peso, tempo, frequência, velocidade, entre outros). A questão a ser colocada nesta fase é “de que forma o produto ou serviço pode ser modificado, aumentado e/ou reduzindo?” 5 - Pensar em outros usos – este é o processo que nesta etapa pretende-se encontrar utilizações alternativas para ideias existentes, isto é, “a ideia pode ser utilizada em outros mercados?" De qual forma? Por vezes é necessário reutilizar o produto, dando-lhe outra utilidade completamente diferente. 6 - Eliminar - este é o processo da eliminação, redução ou adição de novos ingredientes, componentes, partes de produção ou serviços, de modo a alterar uma ideia. Pensamento na eliminação de várias partes ou características do produto ou serviço, de forma a solucionar alguns problemas. 7 - Reverter – este é o processo que consiste em reverter o produto ou o serviço de modo a criar uma outra ideia. A inversão da sequência em que as tarefas estão a ser executadas ou a conversão do espaço na possibilidade de criação de um novo conceito ou a chamada de exploração de novas possibilidades no tempo e no espaço. Figura 2 – SCAMPER Colocando em prática o método SCAMPER, segue abaixo um exemplo de um modelo. Desafio Scamper Proposta -‐ Inventar uma nova máquina automática de SELF SERVICE única e exclusiva para tomar café Substituir Combinar Adaptar Minimizar Utilizar como princípio café de vários aromas e sabores Criar a possibilidade de oferecer ao cliente em dias quentes outras alternativas de consumo frio ou gelado Gerar um dispositivo mobile de cobrança eletrônica Possibilitar do cliente escolher e criar novas formas de consumo Pensar Permitir que a máquina estimule através de pensamentos do cliente uma nova forma de aroma e possibilite a criar um novo estilo de consumo único Eliminar Reverter Criar os estilos de consumo conforme o ambiente do cliente, criando a possibilidade de níveis de estilo de consumo conforme a classe social do ambiente instalado Modificar as funções do tipo de consumo e criar novos estilos de consumo Quadro 1 – exemplo REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS HAL GREGERSEN, Jeff Oyer & CHRISTENSEN, Clayton M., DNA do Inovador – Dominando as 5 habilidades dos Inovadores de Ruptura, HSM Editora, 2011. Sobre o Autor: Ruggero Ruggieri, é formado em Análise de Sistemas pela PUC – Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Especialização em Projetos Estruturados pela USP, Pós-‐Graduação em Administração Hospitalar, Especialização em Gerenciamento de Projetos na UNICAMP, MBA em Gestão de TI pela FIAP e Especialização em Ciência & Tecnologia e Inovação -‐ Memorial da América Latina (USP, UNICAMP e UNESP). Atualmente trabalhando na área de Governo como Especialista de Informática área de Negócio da Gerencia Executiva FAZENDA SP -‐ PRODESP. Contato através do e-‐mail: [email protected] ou [email protected]