ABNT/CB-40 PROJETO 40:000.01-001 AGO 2012 Acessibilidade em estádios APRESENTAÇÃO 1) Este Projeto foi elaborado pela Comissão de Estudo Acessibilidade em edificações (CE40:000.01) do Comitê Brasileiro de Acessibilidade (ABNT/CB-40), nas reuniões de: 03.05.2010 04.05.2010 17.05.2010 17.06.2010 14.07.2010 15.07.2010 10.08.2010 11.08.2010 16.09.2010 17.09.2010 19.10.2010 30.11.2010 14.02.2011 29.04.2011 29.06.2012 2) Não tem valor normativo; 3) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta informação em seus comentários, com documentação comprobatória; 4) Este Projeto de Norma será diagramado conforme as regras de editoração da ABNT quando de sua publicação como Norma Brasileira. 5) Tomaram parte na elaboração deste Projeto: Participante Representante 1º TENENETE RESERVA POLÍCIA ANTONIO MELO SOUSA AMU (ASSOCIAÇÃO MULHER UNIMED) SANDRA REGINA DA CONCEIÇÃO ARCO DRUCILA AMOROSINO ARCO SINALIZAÇÃO SONIA BORGES ARENA ESTÁDIOS CARLOS DE LA CORTE LUCIANO ALBAMONTE DA SILVA LUISA XAVIER DA S. ROSA THIAGO VIDAL PELAKAUSKAS AUTÔNOMA GIORDANO CALADO NÃO TEM VALOR NORMATIVO ABNT/ PROJETO AVAPE KAROLINE SALES BANCO CENTRAL DO BRASIL ADRIANA DIAS BIOARQ - SOLUÇÕES EM ARQUITETURA RENATA LIMA DE MELLO CEPAM FÁBIO SALOMÃO JUÇARA M. TERRA RODRIGUES ADRIANA DE ALMEIDA PRADO CMPD CARLOS ALBERTO JUNG CODDEDE-DF / CONADE MARCIA MUNIZ COMDE-JOINVILLE/SC MARIO CESAR DA SILVEIRA CONDEF - CONSELHO DA PESSOA COM AILTON ALVES GUIMARÃES DEFICIÊNCIA COORD. PESSOA DEF. GUARULHOS EDGAR VENANCIO ELISETE ANDRADE PEREIRA FIRMINO MANUEL DA SILVA JOSINO C. DA SILVA CPTM MIRIAM RENATA MODESTO DOS SANTOS RUBENS CHIESA CREA-GO AUGUSTO C. FERNANDES CREA-PR VERA LUCIA DE CAMPOS C. SHEBALÚ CREA-RS/CREA-MS BELKIS REGINA MENEZES MORAES CVIRIO - CENTRO DE VIDA INDEPENDENTE VERÔNICA DE L. CAMISÃO COSTA DO RIO DE JANEIRO CVS - CENTRO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA - MARIA CECILIA BAIRÃO SPELZON SECRETARIA DA SAÚDE DAIKEN SERGIO YAMAWAKI DANVAL ANA MARIA SAVATTERO GULIANA A.R. SAVATTERO DOCOL PLINIO GRISOLIA NÃO TEM VALOR NORMATIVO 2/4 ABNT/ PROJETO ESTUDANTE ARQUITETURA MACKENZIE DANIEL LEAL HIRSCH FDE LIVIA FALCI VASKOV LIMA FRANGO MÔNICA GERAES DURAN RICARDO GRISOLIA ESTEVES FIERGS ALEXANDRE GUELLA FERNANDES FUNDAÇÃO DORINA NOWILL MARIA CECILIA LARA DE TOLEDO FUNDAÇÃO PROCON/SP ANGELA M. MARTINO GOGLIANO IAB-SP/GLB PROJETOS GUIOMAR LEITÃO IBDD - RIO ANGELA COSTA WERNECK DE CARVALHO INIS CLARICE KAMMER LUIZ CARLOS BUARQUE DE GUSMÃO INIS / ABRIDEF CARLOS PERL LIGTHID SILVIA MARIA CARNEIRO DE CAMPOS LOGICA SOLUÇÕES CARLOS FERNANDES DA SILVA MPSP ARNALDO HIROFUMI YAMASHITA PHD BARRAS REYNALDO PAMELLA JR. PISOS DAND ELIZABETH ELIAS PM-RN MARIA BERNADETE LULA PMSP/SIURB MARCOS A.S. ROMANO PMSP/USP MARIA ELISABETE LOPES POLÍCIA MILITAR PAULO/SSP DO ESTADO DE SÃO 1º TENENTE PM VALDINEI ARCANJO DA SILVA 2º TENENTE PM ANA PAULA STRADIOTO PREF. MUNICIPAL DE RIBEIRÃO PRETO JOSÉ ANTONIO LANCHOTI PROCON/SP CARLOS MAGNO SILVA JR. MARCIO MARCUCCI REHAB SAÚDE LEANDRO GIORDANO NÃO TEM VALOR NORMATIVO 3/4 ABNT/ PROJETO SEDPCD SERGIO RICARDO GATTO SETEPLA/SCHULITZ CARLOS EDUARDO VIANI CASER SMA SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE ANA LÚCIA PINTO DE FARIA BURJATO MILENA MAGRINI CAVALCANTE SMPED / CPA-SP EDUARDO FLORES AUGE SNPD/SDH/PR ANGELA CARNEIRO DA CUNHA SOCICAM SILVANA C. CUNHA SUPEREFICIENTE! NELSON JUNIOR TUR SP NÚCLEO OPORTUNIDADES UNINOVE DE EVENTOS E MARCOS A SANT'ANA CAROLINA DANIELIAN FABIANO G. DO MONTE NÃO TEM VALOR NORMATIVO 4/4 ABNT/CB-40 PROJETO 40:000.01-001 AGO 2012 Acessibilidade em estádios Accessibility in stadiums Sumário 1. Escopo 2. Referencias normativas 3. Definições 4. Abreviaturas 5. Acessos e Circulação 6. Áreas de assentos 7. Linha de visão 8. Sanitários e vestiários 9. Serviços e mobiliários Anexos A e B Figuras Figura 1 - Distância entre ponto de embarque/ desembarque e a entrada acessível Figura 2 - - Catraca acessível Figura 3 - - Porta com visibilidade Figura 4 - Exemplo de distribuição de espaços e assentos de uso preferencial Figura 5 - Espaços para cadeira de rodas – exemplo 1 Figura 6 - Espaços para cadeira de rodas – exemplo 2 Figura 7 – Assento companheiro – exemplo 1 Figura 8 – Assento companheiro – exemplo 2 Figura 9 - Linha de visão das pessoas com deficiência – Exemplo 1 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 1/25 ABNT/CB-40 PROJETO 40:000.01-001 AGO 2012 Figura 10 - Linha de visão das pessoas com deficiência – Exemplo 2 Figura 11 - Linha de visão das pessoas com deficiência – Exemplo 3 Figura 12 - Linha de visão das pessoas com deficiência – Exemplo 4 Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2. O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte: Scope This standard establishes criteria and technical parameters of accessibility to be observed when designing, building, installation, renovation and expansion of the stadium in accordance with the principles of Universal Design. This standard considers that the existing stadiums or to be built should ensure accessibility in all types of uses, including temporary facilities. This standard defines the need for staff training be provided for monitoring in normal and emergency situations. This standard emphasizes the importance of defined routes available for access, circulation, housing, and use by persons with disabilities or reduced mobility on that equipment. This standard does not apply to restricted areas, such as engine rooms, barrels, etc for technical passage. Note 1 In establishing these criteria and technical parameters were considered different mobility conditions and perception of the environment, with or without the help of specific devices such as prostheses, support equipment, wheelchairs, canes screening, assistive listening systems or any that will complement the individual needs. NOTE 2 This standard aims to provide the largest possible amount of people regardless of age, physique or limitation of mobility or perception, the use of an autonomous and safe stadiums. Note 3 In this standard, there are also other legal and regulatory provisions, whose hierarchy must be observed. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 2/25 ABNT/CB-40 PROJETO 40:000.01-001 AGO 2012 1 Escopo Esta norma estabelece critérios e parâmetros técnicos de acessibilidade a serem observados quando do projeto, construção, implantação, reforma e ampliações de estádios de acordo com os preceitos do Desenho Universal. Esta norma considera que os estádios a serem edificados devem assegurar a acessibilidade, em todos os tipos de uso, inclusive em instalações provisórias. Os estádios existentes ao serem reformados ou modificados necessitam atender esta norma. Esta norma define a necessidade de ser assegurado treinamento de pessoal para monitoramento em situações habituais e de emergência. Esta norma destaca a importância de serem definidas rotas acessíveis para garantir o acesso, circulação, acomodação e uso por pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida nesse equipamento. Esta norma não se aplica às áreas de acesso restrito, tais como casas de máquinas, barriletes, passagem de uso técnico etc. NOTA 1 No estabelecimento desses critérios e parâmetros técnicos foram consideradas diversas condições de mobilidade e de percepção do ambiente, com ou sem a ajuda de aparelhos específicos como: próteses, aparelhos de apoio, cadeiras de rodas, bengalas de rastreamento, sistemas assistivos de audição ou qualquer outro que venha a complementar as necessidades individuais. NOTA 2 Esta Norma visa proporcionar à maior quantidade possível de pessoas, independentemente de idade, porte físico ou limitação de mobilidade ou percepção, a utilização de maneira autônoma e segura dos estádios. NOTA 3 Além desta Norma, existem também outros dispositivos legais e normativos aplicáveis, cuja hierarquia deve ser observada 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 9050 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos ABNT NBR 15599 - Acessibilidade – comunicação na prestação de serviços ABNT NBR NM 313 – Elevadores de passageiros – Requisitos de segurança para construção e instalação – Requisitos particulares para a acessibilidade das pessoas, incluindo pessoas com deficiência 3 Termos e definições Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 3/25 ABNT/CB-40 PROJETO 40:000.01-001 AGO 2012 3.1 acessibilidade condição para utilização com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transportes e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por todas as pessoas, inclusive aquelas com deficiência ou com mobilidade reduzida 3.2 acessível espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento que possa ser alcançado, acionado, utilizado e vivenciado por qualquer pessoa, inclusive aquelas com deficiência ou mobilidade reduzida. O termo acessível implica tanto acessibilidade física como de comunicação 3.3 adaptado espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento cujas características originais foram alteradas posteriormente para serem acessíveis 3.4 adequado espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento cujas características foram originalmente planejadas para serem acessíveis 3.5 ajuda técnica os produtos, instrumentos, equipamentos ou tecnologia adaptados ou especialmente projetados para melhorar a funcionalidade da pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida, favorecendo a autonomia pessoal, total ou assistida Nota Esse termo também pode ser denominado de tecnologia assistiva. 3.6 área de aproximação espaço sem obstáculos destinado a garantir manobra, deslocamento e aproximação de todas as pessoas, inclusive em cadeira de rodas, para utilização do mobiliário ou elemento com autonomia e segurança 3.7 área de assentos área que acomoda os espectadores para assistirem a um evento NÃO TEM VALOR NORMATIVO 4/25 ABNT/CB-40 PROJETO 40:000.01-001 AGO 2012 3.8 área de convivência espaço destinado ao estar das pessoas, apresentando áreas para alimentação, comércio, serviços, entretenimentos e sanitários 3.9 área de descanso área adjacente e interligada ás áreas de circulação, destinada a usuários que necessitem de paradas temporárias para posterior continuação do trajeto 3.10 área de refúgio ou resgate área com acesso direto para uma saída, destinada a manter em segurança pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, enquanto aguardam socorro em situação de sinistro 3.11 área de transferência espaço livre de obstáculos, localizado próximo a mobiliários e peças sanitárias para permitir a transferência e uso por uma pessoa em cadeira de rodas 3.12 assento de uso preferencial assento para uso de pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida, incluindo obesos e idosos com acomodação de, no mínimo, um acompanhante por assento 3.13 assento companheiro assento localizado ao lado do assento preferencial e do espaço para cadeira de rodas, características iguais aos convencionais para acomodar o acompanhante com 3.14 concourse área de circulação e distribuição dos espectadores, que compõe a rota acessível interna, que interliga os vomitórios às áreas de conveniência 3.15 desenho universal significa a concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados, na maior medida possível, por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou projeto específico. O desenho universal não excluirá as ajudas técnicas para grupos específicos de pessoas com deficiência, quando necessárias. Ele é composto por sete princípios que estão descritos no anexo A NÃO TEM VALOR NORMATIVO 5/25 ABNT/CB-40 PROJETO 40:000.01-001 AGO 2012 3.16 elemento qualquer dispositivo de comando, acionamento, comutação ou comunicação. São exemplos de elementos: telefones, intercomunicadores, interruptores, torneiras, registros, válvulas, botoeiras, painéis de comando, entre outros 3.17 estádio equipamento urbano de grande porte de utilidade pública caracterizado por campo, arquibancadas e áreas de apoio, destinado a competições desportivas, principalmente futebol, com publico instalado em locais fixos. Ocasionalmente pode ser utilizado para outras finalidades 3.18 informação ao usuário Informação ou instrução visual e sonora, transmitida por texto em equipamento ou impressão, de forma verbal através de fone de ouvido e sistema de som (ok) 3.19 rota acessível trajeto contínuo, desobstruído e sinalizado, que conecta os ambientes externos ou internos de espaços e edificações, e que possa ser utilizado de forma autônoma e segura por todas as pessoas, inclusive aquelas com deficiência e mobilidade reduzida. A rota acessível externa pode incorporar estacionamentos, calçadas, faixas de travessia de pedestres, rampas e outros elementos da circulação. A rota acessível interna pode incorporar halls, corredores, pisos, rampas, escadas, elevadores e outros elementos da circulação. A rota acessível deve incorporar saídas de emergência ou saídas Nota Para efeitos desta norma a rota acessível é composta também por vomitórios, concourses e outros espaços específicos de estádios. 3.20 saída de emergência caminho contínuo, devidamente protegido do fogo e fumaça, composto por portas, corredores, halls, vomitórios, concourses, passagens externas, balcões, vestíbulos, escadas, rampas ou outros dispositivos de saída ou combinações destes, a ser percorrido pelo usuário, em caso de incêndio, de qualquer ponto da edificação até atingir a via pública ou espaço externo 3.21 vomitório ou embocadura área de circulação que interliga os concourses e as áreas de convivência às áreas dos espectadores, sendo parte da rota acessível e saída de emergência 4 Abreviaturas Nesta Norma foram adotadas as seguintes abreviaturas: NÃO TEM VALOR NORMATIVO 6/25 ABNT/CB-40 PROJETO 40:000.01-001 AGO 2012 M.R. – Módulo de referência; P.C.D. – Pessoa com deficiência P.C.R. – Pessoa em cadeira de rodas; P.M.R. – Pessoa com mobilidade reduzida; P.O. – Pessoa obesa; L.H. – Linha do horizonte. Nota As dimensões indicadas nas figuras são expressas em metros, exceto quando houver outra indicação. 5 Acessos e Circulação 5.1 As condições de acesso e circulação devem atender as determinações da ABNT NBR 9050, exceto nos aspectos mencionados nessa norma. 5.2 Recomenda-se que os estádios estejam conectados ao sistema de transporte local. 5.3 Os estacionamentos devem possuir vagas reservadas para veículos conduzidos ou que conduzam pessoas com deficiência e idosos próximas das entradas acessíveis, integradas às rotas acessíveis, atendendo as especificações da ABNT NBR 9050. 5.3.1 Quando as vagas reservadas estiverem localizadas a mais de 50 m das entradas acessíveis devem ser assegurados equipamentos ou veículos para auxiliar no deslocamento, com monitoramento. 5.4 Recomenda-se área de embarque e desembarque próxima a entradas acessíveis, integrada às rotas acessíveis e cobertas sempre que possível, para facilitar o acesso de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida conforme figura 1. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 7/25 ABNT/CB-40 PROJETO 40:000.01-001 AGO 2012 Figura 1 — Distância entre ponto de embarque/ desembarque e a entrada acessível 5.5 Todas as entradas dos estádios devem ser acessíveis. Na impraticabilidade, as entradas não acessíveis devem apresentar indicação da acessível mais próxima. 5.6 Quando houver sistema de bloqueio através de catracas ou formas semelhantes de controle de acesso, deve ser previsto uma catraca acessível, porta ou portão complementar que possibilite o acesso de pessoa com algum tipo de deficiência ou mobilidade reduzida, com vão luz de, no mínimo 0,90 m de largura, conforme Figura 2, por 2,10 m de altura, devidamente sinalizado. Figura 2 — Catraca acessível 5.6.1 Os sistemas de bloqueio devem permitir o uso mais equitativo possível as todas as pessoas. 5.6.2 Essa porta ou portão devem estar localizados dentro de uma rota acessível e circulação adjacente que permita giro de 180° de pessoa em cadeira de rodas. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 8/25 ABNT/CB-40 PROJETO 40:000.01-001 AGO 2012 5.6.3 Todos os dispositivos do sistema de bloqueio devem ser acessíveis assegurando a autonomia do usuário atendendo os princípios do desenho universal. 5.7 Todas as áreas do estádio devem estar conectadas por rotas acessíveis, permitindo circulação do público e pessoas envolvidas na organização do evento. A rota acessível deve conectar, continuamente, as circulações horizontais e verticais, inclusive as rotas de fuga e áreas de resgate. 5.8 Os locais para cadeira de rodas e assentos para P.M.R e P.O devem estar conectadas por rota acessível às principais funções do estádio, tais como: restaurantes, sanitários, áreas de convivência, camarotes, vestiários, estacionamentos, área do campo, entre outras. Considerando que as áreas de assento são setorizadas, os estádios devem garantir áreas de convivência para todos os setores. 5.9 Todas as portas ou áreas de passagens devem garantir vão luz de, no mínimo, 0,90 m de largura por 2,10m de altura. 5.9.1 As portas devem ser instaladas de forma a permitir abertura de pelo menos 90° para maximinizar largura disponível. 5.9.2 As portas totalmente de vidro não são recomendadas por dificultarem sua visualização. 5.9.3 As portas das áreas de circulação e acesso devem garantir visibilidade entre 0,50m e 1,50m conforme Figura 3. Recomenda-se que apresente cor contrastante com a parede adjacente para facilitar na sua identificação. Figura 3 — Porta com visibilidade NÃO TEM VALOR NORMATIVO 9/25 ABNT/CB-40 PROJETO 40:000.01-001 AGO 2012 5.10 Nos estádios novos ou reformados, deve haver pelo menos um elevador de passageiros por setor para evacuação, servindo a todos os pavimentos para ser utilizado em situações de emergências. 5.11 Os elevadores devem atender à ABNT NBR NM 313. 5.12 As rampas devem atender à ABNT NBR 9050. 6 Áreas de assentos 6.1 Localização dos espaços para cadeira de rodas e assentos de uso preferencial Os espaços e assentos de uso preferencial devem ser localizados próximos de corredores distribuídos nas diferentes áreas, setores e serviços do estádio, para proporcionar opções semelhantes às do público em geral, evitando áreas segregadas, conforme exemplificado na Figura 4. Figura 4 — Exemplo de distribuição de espaços e assentos de uso preferencial 6.1.1 Os espaços e assentos de uso preferencial devem estar integrados às rotas de fuga e saídas de emergência acessíveis, conforme padrões das normas técnicas, a fim de permitir a saída segura em caso de emergência. 6.1.2 Devem ser sinalizados conforme ABNT NBR 9050 e (norma de piso tátil). 6.2 Condições das áreas de assentos e da reserva de espaços para P.C.R. As áreas de assentos devem garantir espaços para cadeira de rodas e assentos para pessoas com mobilidade reduzida conforme definido nos itens a seguir. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 10/25 ABNT/CB-40 PROJETO 40:000.01-001 AGO 2012 6.2.1 Os percentuais de reserva de espaços para P.C.R. e assentos para pessoas com deficiência, com mobilidade reduzida, incluindo a pessoa obesa e idosa devem estar de acordo com a legislação vigente no Brasil. 6.2.2 Não havendo comprovada procura desses espaços e assentos reservados, eles podem excepcionalmente ser ocupados por outras pessoas. 6.3 Altura máxima dos assentos em geral Todos os assentos devem garantir altura máxima de 0,45m, medida tomada na parte mais alta e frontal do assento ao piso acabado. 6.4 Assentos de uso preferencial 6.4.1 Os assentos para as pessoas com mobilidade reduzida devem ainda: a) possuir braços articulados; b) possuir um espaço livre frontal de no mínimo 0,60 m; c) assegurar a recepção de mensagens sonoras. 6.4.2 Deve ser previsto no mínimo um (1) local sinalizado para cão-guia ao lado de um assento preferencial. As dimensões adequadas são: 700 mm de comprimento, 400 mm de profundidade e 300 mm de altura. 6.4.3 Os assentos para P.O devem atender as especificações definidas na ABNT NBR 9050. 6.5 Espaço para cadeira de rodas 6.5.1 O espaço para cadeira de rodas deve conter um módulo de referência de acordo com a ABNT NBR 9050 e um assento companheiro para o acompanhante conforme Figuras 5 e 6. 6.5.2 O espaço para cadeira de rodas deve ser nivelado com o piso adjacente, com superfície regular, firme, estável e antiderrapante. Exemplos de locação desses assentos estão ilustrados nas Figuras 5 e 6. 6.5.3 O espaço para cadeira de rodas pode ser ocupado por um assento quando não houver procura para o mesmo. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 11/25 ABNT/CB-40 PROJETO 40:000.01-001 AGO 2012 Figura 5 — Espaços para cadeira de rodas – Exemplo 1 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 12/25 ABNT/CB-40 PROJETO 40:000.01-001 AGO 2012 Figura 6 — Espaços para cadeira de rodas – Exemplo 2 6.6 Assento Companheiro Deve ser previsto, um assento companheiro ao lado de cada local para espaço reservado para pessoa em cadeira de rodas e assentos de uso preferenciais, conforme Figuras 7 e 8. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 13/25 ABNT/CB-40 PROJETO 40:000.01-001 AGO 2012 Figura 7 — Assento companheiro – Exemplo 1 Figura 8 — Assento companheiro – Exemplo 2 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 14/25 ABNT/CB-40 PROJETO 40:000.01-001 AGO 2012 6.7 Sinalização dos assentos preferenciais para P.c.D., P.M.R., P.O. e espaços para P.C.R: a) Devem ser sinalizados com o SIA – Símbolo Internacional de Acesso. b) Em cada vomitório deve ter a indicação da localização dos assentos preferenciais e dos espaços para P.C.R. 7 Linha de visão Os espaços reservados para pessoa em cadeira de rodas devem oferecer linhas de visão equivalentes às previstas para outros espectadores, considerando inclusive a possibilidade destes assistirem em pé nas fileiras imediatamente a frente conforme Figuras 9, 10, 11 e 12. Recomenda-se que os espaços das cadeiras de rodas e assentos preferenciais não sejam situados no nível do campo. A fórmula para o cálculo linha de visão é a seguinte: C = D (N + R) -R D+T onde C > ou = 90 mm (maior ou igual) Em caso de reforma é permitido C mínimo de 60 mm. D = distância horizontal do olho para o ponto do foco N = altura do degrau R = altura da vertical para o ponto de foco T = a profundidade da linha de assentos NÃO TEM VALOR NORMATIVO 15/25 ABNT/CB-40 PROJETO 40:000.01-001 AGO 2012 Figura 9 — Linha de visão das pessoas com deficiência – Exemplo 1 Para facilitar a compreensão, os guarda-corpos e corrimãos foram omitidos. Figura 10 — Linha de visão das pessoas com deficiência – Exemplo 2 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 16/25 ABNT/CB-40 PROJETO 40:000.01-001 AGO 2012 Jogadas altas devem ser visíveis a no mínimo 12m do centro do pitch. Figura 11 — Linha de visão das pessoas com deficiência – Exemplo 3 Figura 12 — Linha de visão das pessoas com deficiência – Exemplo 4 NÃO TEM VALOR NORMATIVO 17/25 ABNT/CB-40 PROJETO 40:000.01-001 AGO 2012 8 Sanitários e vestiários 8.1 Devem ser garantidos sanitários e vestiários acessíveis. 8.2 Os sanitários e vestiários devem atender a norma ABNT NBR 9050. 8.3 Todo o conjunto de sanitários deve garantir que os boxes comuns de bacia sanitária estejam de acordo com a ABNT NBR 9050. 8.4 Os sanitários acessíveis devem estar inseridos nas áreas de convivência e vinculados aos setores, com entrada independente do conjunto de sanitários. 8.5 Os sanitários acessíveis devem estar localizados próximos dos assentos preferenciais e espaços para cadeira de rodas, e a distância percorrida para seu acesso, mesmo usando um elevador, não pode ultrapassar a 50m. 8.6 Os sanitários destinados às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida devem ser distribuídos de no mínimo uma cabine para cada sexo em cada conjunto de sanitários previsto em todos os setores, com entrada independente dos sanitários coletivos obedecendo ABNT NBR 9050. 8.7 Cada setor do estádio deve apresentar um banheiro adicional com configurações de sanitário familiar, obedecendo ABNT NBR 9050. 8.8 Para efeitos dessa norma o sanitário familiar é composto de duas bacias sanitárias, sendo uma acessível e uma infantil, um lavatório em altura acessível e uma superfície para troca de roupas de adulto na posição deitada de dimensões mínimas de 0,80 m de largura, 1,80m de comprimento e 0,46 m de altura, providas de barra de apoio conforme ABNT NBR 9050. 8.9 Cada vestiário para atletas deve apresentar, no mínimo um, boxe para chuveiro, e uma peça sanitária acessível de cada tipo, além de área para troca de roupas e acesso aos armários, respeitando as especificações da ABNT NBR 9050. 8.10 Deve ser garantido um sanitário acessível dentro do posto de primeiros socorros. Nesse sanitário, deve também ser instalada uma superfície de troca de roupas para adulto na posição deitado, provida de barras de apoio conforme definido na ABNT NBR 9050. 9 Serviços e mobiliários 9.1 Gerais Todos os serviços e mobiliários oferecidos devem ser acessíveis, atendendo as especificações das normas de acessibilidade. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 18/25 ABNT/CB-40 PROJETO 40:000.01-001 AGO 2012 9.2 Bilheterias 9.2.1 As bilheterias devem ser sinalizadas e localizadas numa rota acessível. 9.2.2 As bilheterias que apresentam separação do atendente com o usuário por uma divisória de segurança devem possuir um sistema de amplificação de voz para ajudar os usuários com deficiência parcial auditiva e deve ser claramente sinalizada. 9.2.3 As bilheterias devem estar localizadas em locais onde o brilho do sol não causar sombra no rosto das pessoas e dificultando a leitura labial. 9.2.4 Para facilitar a leitura labial e gestual, o projeto de iluminação deve assegurar que a face do atendente seja uniformemente iluminada. 9.2.5 Deve ser previsto uma sala ao lado do conjunto de bilheterias para atender pessoas com maior dificuldade e esse espaço deve apresentar uma área livre que permita giro de 180° ao P.C.R. 9.2.6 As bilheterias acessíveis devem apresentar o seguinte: a) altura entre: 0,85 a 0,90 m em relação ao piso acabado; b) largura mínima: 0,90 m c) altura livre inferior do tampo: 0,73 m d) profundidade mínima livre de: 0,30 m e) garantir áreas para aproximação frontal e circulação que permita giro de 180° a uma P.C.R., conforme definido na ABNT NBR 9050. 9.2.7 Recomenda-se que o tampo da bilheteria apresente material de contraste visual com a frente desse mobiliário, para que o deficiente com visão parcial possa identificar melhor a área de atendimento. 9.2.8 As filas de espera formadas próximas as bilheterias acessíveis não podem interferir no acesso de pessoas com mobilidade reduzida e P.C.R. 9.3 Balcões de Informação e similares NÃO TEM VALOR NORMATIVO 19/25 ABNT/CB-40 PROJETO 40:000.01-001 AGO 2012 9.3.1 Os balcões de informação devem estar próximos às entradas, exceto em locais de grande ruído, para dar suporte aos usuários. Devem ser facilmente identificados e localizados, dentro de uma rota acessível. 9.3.2 Para facilitar a leitura labial e gestual, o projeto de iluminação deve assegurar que a face do atendente seja uniformemente iluminada. Devem estar localizados onde o brilho do sol não causar sombra no rosto das pessoas. 9.3.3 Telas e grades podem inibir a comunicação e devem ser utilizadas somente em casos essenciais, por questões de segurança. 9.3.4 Os balcões devem apresentar altura entre 0,90 a 1,05m do piso acabado e largura mínima de 0,90 m. Deve ser garantida aproximação lateral do P.C.R. e circulação adjacente que permita giro de 180°. 9.3.5 Devem ser asseguradas altura livre inferior do tampo de 0,73 m e profundidade mínima livre de 0,30m. 9.3.6 Recomenda-se que o tampo do balcão de informações apresente material de contraste visual com a frente desse mobiliário, para que o deficiente com visão parcial possa identificar melhor a área de atendimento. 9.4 Mesas ou Superfícies de Refeição Devem atender as especificações da ABNT NBR 9050. 9.5 Telefones Públicos Devem atender as especificações da ABNT NBR 9050. 9.6 Bebedouros Devem atender as especificações da ABNT NBR 9050. 10 Informação e sinalização 10.1 Geral Devem atender as especificações da ABNT NBR 9050. 10.2 Sistemas auxiliares de comunicação 10.2.1 Para assegurar a acessibilidade no estádio é necessário atender à ABNT NBR 15599, observar o Anexo B desta Norma e utilizar das ajudas técnicas disponíveis além dos requisitos de 10.2.2 a 10.2.4. 10.2.2 Deve ser assegurado sistema de comunicação para pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida, em especial as com perda visual e auditiva. Recomenda-se recurso sem fio. 10.2.3 O sistema de comunicação deve ser composto por transmissores e receptores FM por colar de indução magnética. Cada transmissor FM deve atender uma área mínima de 200 m2. Os receptores NÃO TEM VALOR NORMATIVO 20/25 ABNT/CB-40 PROJETO 40:000.01-001 AGO 2012 devem possuir compatibilidade com os diferentes modelos de aparelhos auditivos e implantes cocleares. Admitem-se outras tecnologias equivalentes. 10.2.4 Deve-se dispor de sistema de sonorização assistida para pessoas com deficiência auditiva por meio de recursos eletrônicos que permitam o acompanhamento de legendas em tempo real. Outra possibilidade é dispor de - intérprete de LIBRAS com a projeção em tela da imagem do mesmo sempre que a distância não permitir sua visualização direta. 11 Treinamento de pessoal para monitoramento em situações habituais e de emergência A administração deve assegurar: a) Todo atendimento direto ao público deve ser prestado por pessoas com conhecimento do ambiente e de todos os meios de comunicação relacionados na ABNT NBR 15599, de forma a auxiliar as pessoas com deficiência, com mobilidade reduzida e obesos. b) As pessoas que atendem diretamente ao público devem dispor de mapa com a indicação das rotas acessíveis e com a localização dos espaços para cadeira de rodas e assentos preferenciais. c) Quando houver distribuição de folhetos estes devem ser de fácil compreensão, inclusive em caracteres impressos em braile e em tipologia ampliada. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 21/25 ABNT/CB-40 PROJETO 40:000.01-001 AGO 2012 Anexo A (informativo) O conceito de desenho universal está definido pelo Decreto-Lei 5296-2004 e pelas normas técnicas de acessibilidade da ABNT. Este conceito propõem uma arquitetura e design mais centrados no ser humano e sua diversidade. Estabelece critérios para que edificações, ambientes internos, urbanos e produtos atendam a um maior número de usuários, independente de suas características físicas, habilidades e faixa etária, favorecendo a biodiversidade humana e proporcionando uma melhor ergonomia para todos. Para tanto foram definidos sete princípios do Desenho Universal, apresentados a seguir, que passaram a ser mundialmente adotados em planejamentos e obras de acessibilidade: 1º Uso equitativo: É a característica do ambiente ou elemento espacial que faz com que ele possa ser usado por diversas pessoas, independente de idade ou habilidade. Para ter o uso equitativo deve-se: propiciar o mesmo significado de uso para todos; eliminar uma possível segregação e estigmatização; promover o uso com privacidade, segurança e conforto, sem deixar de ser um ambiente atraente ao usuário. 2º Uso flexível: É a característica que faz com que o ambiente ou elemento espacial atenda a uma grande parte das preferências e habilidades das pessoas. Para tal devem-se oferecer diferentes maneiras de uso, possibilitar o uso para destros e canhotos, facilitar a precisão e destreza do usuário e possibilitar o uso de pessoas com diferentes tempos de reação a estímulos. 3º Uso simples e intuitivo: É a característica do ambiente ou elemento espacial que possibilita que seu uso seja de fácil compreensão, dispensando para tal, experiência, conhecimento, habilidades lingüísticas ou grande nível de concentração por parte das pessoas. 4º Informação de fácil percepção: Essa característica do ambiente ou elemento espacial faz com que seja redundante e legível quanto a apresentações de informações vitais. Essas informações devem se apresentar em diferentes modos – visuais, verbais, táteis – fazendo com que a legibilidade da informação seja maximizada, sendo percebida por pessoas com diferentes habilidades – cegos, surdos, analfabetos entre outros. 5º Tolerância ao erro: É uma característica que possibilita que se minimizem os riscos e conseqüências adversas de ações acidentais ou não intencionais na utilização do ambiente ou elemento espacial. Para tal devem-se agrupar os elementos que apresentam risco, isolando-os ou eliminando-os, empregar avisos de risco ou erro, fornecer opções de minimizar as falhas, e evitar ações inconscientes em tarefas que requeiram vigilância. 6º Baixo esforço físico: Nesse princípio, o ambiente ou elemento espacial deve oferecer condições de ser usado de maneira eficiente e confortável com o mínimo de fadiga muscular do usuário. Para alcançar esse princípio deve-se: possibilitar que os usuários mantenham o corpo em posição neutra; usar força de operação razoável; minimizar ações repetidas; e minimizar a sustentação do esforço físico. 7º Dimensão e espaço para aproximação e uso: Essa característica diz que o ambiente ou elemento espacial deve ter dimensão e espaço apropriado para aproximação, alcance, manipulação e uso, independente de tamanho de corpo, postura e mobilidade do usuário. Desta forma, deve-se: implantar NÃO TEM VALOR NORMATIVO 22/25 ABNT/CB-40 PROJETO 40:000.01-001 AGO 2012 sinalização em elementos importantes e tornar confortavelmente alcançáveis todos os componentes para usuários sentados ou em pé, acomodar variações de mãos e empunhadura, e por último implantar espaços adequados para uso de tecnologias assistivas ou assistentes pessoais. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 23/25 ABNT/CB-40 PROJETO 40:000.01-001 AGO 2012 Anexo B (normativo) Sinalização de assentos preferenciais Os assentos preferenciais, destinados aos obesos, gestantes, pessoas com criança de colo, idosos e pessoas com deficiência, devem ser identificados pela cor amarela (referência Munsell 5Y 8/12 ou similar), aplicada no mínimo na parte frontal do encosto do banco, no protetor de cabeça e no pegamão. Para possibilitar a identificação dos assentos preferenciais pelas pessoas com deficiência visual, deve haver dispositivo de sinalização tátil na coluna ou balaústre aplicado em cada banco. Junto aos assentos preferenciais deve ser afixado um adesivo com símbolos específicos, indicando quais as pessoas que possuem o direito legal de uso destes assentos. Para fixação as características do adesivo devem ser conforme a seguir: a) altura das letras: 7 mm; b) fonte: Arial; c) cor do texto: preto (Pantone Black C); d) fundo dos pictogramas: azul-escuro (Pantone 293 C); e) cor dos pictogramas: branco; f) cor do fundo: branco; g) linhas de contorno: preto (Pantone Black C). Para fixação em vidro, as características do adesivo devem ser: a) cor do fundo: transparente (cristal); b) cor do texto: branco; c) fundo dos pictogramas: transparente (cristal); d) cor dos pictogramas: branco; e) linhas de contorno: branco. Nota Admite-se redução de até 40 % nas dimensões do adesivo, em casos de impedimentos técnicos ou construtivos. NÃO TEM VALOR NORMATIVO 24/25 ABNT/CB-40 PROJETO 40:000.01-001 AGO 2012 Bibliografia [1] BRASIL. Decreto Federal no 6949/09 - Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência [2] BRASIL. Decreto Federal - 5296/04 - Regulamenta as Leis n°s 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade [3] BRASIL. Lei Federal no 10.741 /03 - Estatuto do Idoso [4] BRASIL. Lei Federal no 8.078/90 – Código de defesa do consumidor [5] BRASIL. Lei federal no 10.671/03 - Estatuto do torcedor [6] BRASIL. Lei Federal no 9.503/97 - Código de Trânsito Brasileiro - incluindo decretos de regulamentação e resoluções complementares [7] RDC Anvisa n. 50 de 21 de fevereiro de 2002, tabela Unidade Funcional 2 - Atendimento Imediato [8] Instrução Técnica – Saídas de Emergência - IT-11/2004 (Corpo de Bombeiros) [9] Instrução Técnica – Centros Esportivos e de Exibição – Requisitos de Segurança contra Incêndio IT-12/2010 (Corpo de Bombeiros) [10] ADA - The Americans with Disabilities Act - Accessible Stadiums [11] Green Guide - Guide to Safety at Sports Grounds [12] Accessible Stadia Guide 2005 [13] Access for Disable People (Sport England) NÃO TEM VALOR NORMATIVO 25/25