TRABALHOS CIENTÍFICOS
ESTRUTURA E NORMAS
CITAÇÕES
ESTRUTURA E NORMAS
Para que a estrutura e formatação seja adequada é
preciso que siga as normas preestabelecidas pela
Associação
(ABNT)
Brasileira
de
Normas
Técnicas
CONFORME NBR 14724:2005
Elementos
pré-textuais
Elementos formais de apresentação do trabalho
que antecedem o conteúdo.
(Capa, folha de rosto, folha de aprovação,
resumo, lista de abreviações, lista de tabelas,
siglas, sumário etc.)
Elementos
textuais
Considerados os mais importantes no trabalho
acadêmico - compreendem a Introdução, o
Desenvolvimento e a Conclusão do trabalho.
(É a razão de ser do trabalho)
Elementos
pós-textuais
Representados pelas partes que vêm logo
após a parte textual.
São as Referências (e não mais Referências
Bibliográficas),
Glossário,
Apêndices,
Anexos etc.
Elementos pós-textuais
APÊNDICE
• Apêndices são documentos complementares ao trabalho acadêmico,
elaborados pelo autor. De uso opcional, apêndices são nomeados com letras
maiúsculas em seqüência que respeite a ordem alfabética, seguidas de
travessão e o título do mesmo.
EXEMPLO:
APÊNDICE A – Avaliação do sistema financeiro internacional
ANEXO
• Um anexo é uma página que constitui um tipo de informação de suporte
enciclopédico, comportando informação relacionada com os artigos, mas que
não é um artigo em si e tem como objetivo apoiar os artigos principais.
Geralmente são listas.
• Estes tipos de páginas utilizam o domínio específico Anexo:
• Um anexo, por definição, tem que estar sempre ligado ao texto principal, senão
não tem razão de existir.
GLOSSÁRIO
1 Livro ou vocabulário em que se dá a explicação de palavras obscuras ou
desusadas. 2 Dicionário de termos técnicos de uma arte ou ciência. 3 Resenha
alfabética.
Apresentação dos trabalhos - Conforme NBR 14724:2002
Formato da página
papel A4 (21,0 cm x 29,7 cm)
Espaçamento ou espacejamento entre linhas
1,5 (um e meio)
Exceção - citação com mais de três linhas - espaço simples
Tipos de letras (fontes) e tamanho
Times New Roman (fonte 12)
ou
Arial (fonte 10)
Margens
Papel A4
3 cm
Texto
3 cm
2 cm
2 cm
Capa
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
(Nome da Instituição – opcional)
NEUZA CORTE DE OLIVEIRA
(Nome do autor - obrigatório)
Aplicabilidade do custeio ABC em
uma sericicultura
(Título - obrigatório)
Maringá (Local – obr.)
2010 (Ano – obr.)
Folha de
Rosto
NEUZA CORTE DE OLIVEIRA
Aplicabilidade do custeio ABC em
uma sericicultura
Projeto apresentado
para avaliação parcial
da disciplina INPEC,
sob a orientação da
Profª MSc. Neuza
Corte de Oliveira...
Maringá
2010
Folha de
Aprovação
NEUZA CORTE DE OLIVEIRA
Aplicabilidade do custeio ABC em
uma sericicultura
Trabalho de Conclusão de Curso, aprovado no Curso de
Ciências Contábeis, da Universidade Estadual de Maringá,
como parte dos requisitos para obtenção do título de Bacharel
em Ciências Contábeis.
Aprovado em: Dezembro/2010
BANCA EXAMINADORA
_________________
Prof. MSc. Carlos
___________________
Prof. Dr. Paulo
_________ ______________________________
Orientadora: Profª MSc Neuza Corte de Oliveira
Universidade Estadual de Maringá
Resumo
RESUMO
Nas intensas discussões sobre as transformações que afetam as
atividades e a economia de uma região ou de um setor a
informação parece ser o elemento comum para o estabelecimento
e a sustentação de soluções. Em especial, no agronegócio, em
razão da migração da agricultura de subsistência para a agricultura
de mercado, que exige dos produtores uma gestão alinhada com as
exigências da agroindústria e do ambiente econômico. Diante
desse quadro, o estudo utiliza-se da visão dos sócios-cooperados
para estabelecer uma análise crítica do sistema de informação que
subsidiam as decisões dos cooperados enquanto administrador. A
pesquisa é qualitativa de caráter exploratório e descritivo.
Realizada sob o formato de estudo de caso unitário em uma
cooperativa agroindustrial. A relevância está na doutrina
específica, que conflita em alguns casos com a gestão
administrativa. O foco é a disseminação das informações técnicas,
econômicas, administrativas e contábeis, pela cooperativa.
Abrangendo diferentes meios e recursos, para suprir as
necessidades informacionais dos sócios-cooperados. A constatouse que a cooperativa dissemina informações técnicas, econômicas,
administrativas e contábeis através de diferentes meios. Porém,
apesar das informações técnicas e econômicas, atenderem as
características de útil, em tempo hábil e agregar valor, verificou
que as informações administrativas e contábeis, são ainda
insuficientes para a tomada de decisões relacionadas às unidades
produtivas.
Palavras–Chave: Organização cooperativa ; sistemas de
informação.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Organograma Básico de uma
Cooperativa
Figura 2 – O Ambiente complexo de
uma Organização Cooperativa
Figura 3 – Fonte de Sistemas de
Informações
Figura 4 – Estrutura das Comissões
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 – Organograma Básico de
uma Cooperativa
Quadro 2 – O Ambiente complexo de
uma Organização Cooperativa
Quadro 3 – Fonte de Sistemas de
Informações
Quadro 4 – Estrutura das Comissões
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Organograma Básico de
uma Cooperativa
Tabela 2 – O Ambiente complexo de
uma Organização Cooperativa
Tabela 3 – Fonte de Sistemas de
Informações
Tabela 4 – Estrutura das Comissões
LISTA DE ABREVEATURAS E
SIGLAS
ACI - Aliança Cooperativa Internacional
DMS - Departamento de Métodos e
Sistemas
DVD - Disco de Vídeo Digital
EMBRAPA - Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................. 01
1.1CONTEXTUALIZAÇÃO................. 01
1.2 OBJETIVOS..................................... 02
1.2.1 Objetivo geral ............................. 02
1.2.2 Objetivo especifico ..................... 02
2. ORGANIZAÇÃO COOPERATIVA03
2.1 GESTÃO COOPERATIVA............. 03
3 METODOLOGIA.............................. 04
3.1 Perguntas da pesquisa ....................... 04
4 O CASO COCARI ............................ 05
4.1 HISTORICO DA COOPERATIVA.. 05
6 CONCLUSÕES .................................. 06
7 REFERÊNCIAS................................. 07
Indicativos de seções e numeração de títulos
NBR 6024:2003
Seção primária – 1 (um) número antes do título e escrito em
MAIÚSCULAS e em negrito.
1 EDUCAÇÃO SUPERIOR E O TRABALHO
Seção secundária – 2(dois) números antes do título e escrito em
letras MAIÚSCULAS e sem negrito
1.1 A EDUCAÇÃO SUPERIOR DIANTE DAS MUDANÇAS
NO MUNDO DO TRABALHO
Seção terciária - 3(três) números antes do título e escrito em letras
minúsculas e em negrito. Somente a primeira letra da frase em
letras maiúsculas.
REFERÊNCIAS
Referências - informações indispensáveis à
identificação do documento (NBR 6023:2002).
alinhadas à margem esquerda (sem recuo) e
cada documento identificado de maneira
individual;
espaço simples e separado entre si por dois
espaços simples;
lista de referências são geralmente apresentadas
no final do texto.
MODELO DE REFERÊNCIAS (mais usuais)
a)no livro todo
1(um) autor
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a
prática de fichamentos, resumos e resenhas. 3. ed.
São Paulo: Atlas, 2003.
2(dois) a 3(três) autores
Separados apenas por ponto-e-vírgula (;)
BOOTH, W.C.; COLOMB, G.G.; WILLIAMS, J.M. A
arte da pesquisa. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes,
2005.
GERALDI, J. W.; ALMEIDA, M. J. de. O texto na sala
de aula. São Paulo: Ática, 1997.
Mais de 3(três) autores
Indica-se apenas o primeiro autor e acrescenta-se a
expressão “et al” que significa mais de um autor (NBR 6023:2002)
FAVERO, H. L. et al. Contabilidade: teoria e prática. v. 1 São
Paulo: Atlas, 1995.
SANTOS, Lucy et al. Ciência, tecnologia e sociedade: o desafio da
interação. Londrina: IAPAR, 2002.
Observação:
DMITRUK, Hilda B. (org.) Cadernos
metodológicos: diretrizes do trabalho científico. 6.
ed. rev. ampl. e atual. Chapecó: Argos, 2008.
Parte de livro ou capítulo
ANDERY, M. A.P. A.; MICHELETO, N.; SÉRIO, T. M. de A.
P. O mundo tem uma racionalidade, o homem pode descobri-la.
In: ANDERY, M. A. P. A. et al. Para compreender a ciência:
uma perspectiva histórica. 12. ed. Rio de Janeiro: Garamond,
2003. p. 33-56.
Publicações periódicas
REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO CONTEMPORÂNEA. Rio
de Janeiro: ANPAD, 2003.
MAGALHÃES, Antonio de Deus Farias. Pesquisa, Metodologia
Científica Estudo da Contabilidade. Enfoque – Reflexão
Contábil, Maringá, n. 6, p. 5-11, jan./jul.1993
CITAÇÕES
Citação – é a menção, no texto, de uma informação
extraída de outra fonte (NBR 10520/2002).
São consideradas úteis para esclarecer o assunto que
está sendo tratado ou para reforçar as idéias de
quem escreve.
citações diretas
Tipos de citações
citações indiretas
CITAÇÕES DIRETAS
citações diretas – até três linhas
(no corpo do texto, entre aspas duplas “..... ’’,
mesmo padrão do texto, espaço 1,5)
citações diretas – com mais de três linhas
(fora do corpo do texto, recuo de 4 cm, sem aspas,
fonte 10 ou 11, espaço simples)
Exemplos – citações diretas (menos de 3
linhas)
Para Vergara (1997, p. 11), a ciência “é a
efervescência de reflexões, discussões, contradições,
sistematizações e resistematizações que lhe dão
vitalidade.”
“[...] os alunos têm grande dificuldade de escolher um
tema para seu projeto, enfrentam problemas para
conseguir acesso às organizações [...] falta-lhes uma
metodologia de trabalho.” (ROESCH, 1996, p. 14).
Exemplo – citações diretas (com mais de 3 linhas)
Pesquisar com método não é copiar, transcrever o
que os outros disseram sobre determinado assunto,
mas cultivar o espírito crítico, amadurecer por
dentro, ter originalidade, oferecer sua visão da
realidade. O conhecimento dos resultados obtidos
por pesquisas anteriores deve servir como base
para avançar na busca de novas experiências
(D´ONOFRIO, 1999, p. 26).
recuo de 4 cm da
margem
Tamanho da fonte
(letra) menor
CITAÇÕES INDIRETAS
Apresentadas, nesse caso, somente as idéias do
autor consultado, sem a ocorrência de uma
transcrição idêntica (cópia), como ocorre nas
citações diretas.
Sem aspas
Tamanho da letra – mesmo do corpo
EXEMPLO DE CITAÇÕES INDIRETAS
Harvey (2003) faz uma análise do significado e os
contornos das transformações vivenciadas pelo
capitalismo nas últimas décadas.
De forma concomitante à criação de necessidades
múltiplas de consumo, a sociedade do consumo
destrutivo e supérfluo, hoje presente, impede quase
sempre, que os verdadeiros produtores da riqueza
social, participem até mesmo do universo (restrito e
manipulado) do consumo. (ANTUNES, 2002).
A Universidade é o espaço de construção do conhecimento.
Construir conhecimento implica reconhecer o que foi elaborado,
sistematizado e tornado público por nossos contemporâneos e por
aqueles que nos antecederam. Logo, implica não se apropriar
indevidamente do conhecimento alheio. Apropriar-se indevidamente
é plagiar. Significa expropriar o autor da sua produção acadêmica ou
artística. (DMITRUK, 2008, p. 143).
Observar que no caso da citação com mais de três linhas, deve ter
recuo de 4cm da margem e tamha da letra é 10 e espaço simples.
CIÊNCIA: PRINCÍPIOS E
OBJETIVOS
O que é Ciência?
É a atividade que propõe a aquisição
sistemática de conhecimentos sobre a
natureza biológica, social e tecnológica
com a finalidade de melhoria da qualidade
de vida, intelectual e material
Quais são os princípios da Ciência?
• O conhecimento científico nunca é absoluto ou
final;
• pode ser sempre modificado ou substituído;
• A exatidão sobre um conhecimento nunca é
obtida integralmente, mas sim, através de
modelos sucessivamente mais próximos;
• Um conhecimento é válido até que novas
observações e experimentações o substituam.
Objetivos da Ciência
• Melhoria da qualidade de vida intelectual;
• Melhoria da qualidade de vida material;
Função da Ciência
• Novas descobertas;
• Novos produtos;
• Melhoria da qualidade de vida.
O que é Conhecimento científico?
• É um produto resultante da investigação
• científica.
• Surge da necessidade de encontrar soluções
para problemas de ordem prática da vida diária
(senso comum) e,
• do desejo de fornecer explicações sistemáticas
que possam ser testadas e criticadas através de
provas empíricas e da discussão intersubjetiva”
Conhecimento científico atual
A qualidade do conhecimento científico é
dependente da forma de aquisição que é utilizada.
No processo de obtenção de conhecimentos
científicos devem ser utilizadas três formas de
aquisição de conhecimentos:
Intuição
+
Empirismo +
(experiência)
Racionalism
Conhecimento científico produtivo
Conhecimento científico X Técnico
Pressupostos para validade científica
Quais métodos científicos?
Exemplos de métodos científicos clássicos:
PROJETO DE PESQUISA
Projeto de
pesquisa?
pesquisa
=
planejamento
de
Bom projeto de pesquisa – contém
• apenas as linhas básicas
• as idéias principais da pesquisa
• não é preciso apresentar o plano completo
As pesquisas diferem muito entre si, portanto,
não se pode definir um roteiro rígido para
elaboração de projetos de pesquisa.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
DISCIPLINA: INICIAÇÃO A PESQUISA EM CONTABILIDADE
PESQUISA CIENTÍFICA
 Conceitos
 Requisitos básicos
 Métodos
 Técnicas
PESQUISA CIENTÍFICA
É uma prática teórica de constante busca que pode ser definida
como um processo intrinsecamente inacabado e permanente.
(MINAYO, 1996)
Para ser considerada científica, a pesquisa deve ser feita de forma
sistemática, com o uso de métodos e técnicas apropriadas.
(SEABRA, 2001)
A pesquisa científica é a realização de um estudo planejado,
desenvolvido e redigido de acordo com as normas da metodologia.
(RUIZ, 1996)
Pode ser caracterizada como atividade intelectual intencional que
visa a responder às necessidades humanas.
(SANTOS, 2004, p. 15)
REQUISITOS BÁSICOS - PESQUISA
Qualidades intelectuais e sociais de
pesquisador (Gil, 2002)
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
i)
conhecimento do assunto a ser
pesquisado;
curiosidade;
criatividade;
integridade intelectual;
atitude autocorretiva;
sensibilidade social;
imaginação disciplinada;
perseverança e paciência;
confiança na experiência.
Recursos humanos,
materiais
e
financeiros
Metodologia
Método
conjunto de métodos ou caminhos
que são percorridos na busca do
conhecimento.
ordem que se deve impor aos
diferentes processos necessários
para atingir um certo fim ou um
resultado desejado.
Métodos
methodos
- caminho para
se chegar a um fim
Método – diz “o que fazer”
significa o traçado das etapas
fundamentais da pesquisa;
mais geral, mais amplo, menos
específico.
“é um conjunto de etapas,
ordenadamente
dispostas
a
serem vencidas na investigação
da verdade, no estudo de uma
ciência ou para alcançar um
determinado fim”
(Galliano, 1986, p. 6)
Técnicas
parte prática da
(coleta de dados)
pesquisa
Técnicas - diz “como fazer”
significa
os
diversos
procedimentos
utilização de diversos recursos
peculiares
instrumentação específica da
ação.
É a instrumentação
específica da coleta de dados.
MÉTODOS DE ABORDAGEM
DEDUTIVO – cadeia de raciocínio descendente
conclusão – geral para o particular.
“Como se pode afirmar que todo homem é mortal?”
INDUTIVO – cadeia de raciocínio ascendente
conclusão – particular para o geral
Todo homem é mortal. (premissa maior)
Pedro é homem. (premissa menor)
Logo, Pedro é mortal. (conclusão)
HIPOTÉTICO DEDUTIVO – usado no campo
das pesquisas naturais
(observação)
DIALÉTICO – investigação da realidade pelo
estudo da ação recíproca
(perguntas-respostas)
MÉTODOS DE PROCEDIMENTOS
histórico – investigação dos acontecimentos,
processos e instituições do passado, para verificar a
sua influência na sociedade de hoje
comparativo – realiza comparações com a
finalidade de verificar semelhanças e explicar
divergências
monográfico ou estudo de caso – observação de
determinados indivíduos, profissões, condições,
instituições, grupos ou comunidades, com a
finalidade de obter generalizações
(continuação)
estatístico – utilização da teoria estatística
das probabilidades
estruturalista – caminha do concreto para o
abstrato e vice-versa, dispondo de um
modelo para analisar a realidade concreta
dos diversos fenômenos.
Tema
Planejamento
alimentados
Produção do conhecimento
Objetivos
dados
informações
idéias
texto pensado
Conjunto de idéias produzido pelo
pesquisador
PLANEJAMENTO DA PESQUISA CIENTÍFICA
 Escolha do tema – originalidade, relevância e viabilidade.
 Seleção e delimitação do assunto – Escolha do “pedaço” que se
quer ou precisa estudar, a fim de estudá-lo com profundidade.
 Levantamento bibliográfico ou revisão de literatura- etapa
fundamental da pesquisa. Revisão sobre a literatura referente ao
assunto.
 Problematização – consiste em especificá-lo, com detalhes
precisos. A pergunta é a expressão gráfica do problema.
 Construção das hipóteses – caracterizada como a solução possível
para um problema.
 Formulação do objetivo geral – o objetivo geral é a espinha dorsal
da pesquisa. É preciso que expresse claramente o que o
pesquisador pretende conseguir com a sua investigação.
 Formulação dos objetivos específicos – subdivisão do objetivo
geral.
 Escolha dos procedimentos de coleta de dados – trata-se das
atividades práticas necessárias para a aquisição dos dados.
 Previsão dos recursos – assegurar com maior detalhamento
possível, a existência dos itens necessários para a aquisição das
informações desejadas.
 Produção escrita do planejamento ou projeto científico –
montagem escrita do projeto de pesquisa.
CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA CIENTÍFICA
Objetivos
Exploratória
Descritiva
Explicativa
Procedimentos
técnicos utilizados
Fontes de papel
De Campo
Ex post facto
Pesquisa-ação
Estudo de caso
Fonte de dados /
objeto
De Campo
De Laboratório
Bibliográfica
De acordo com os objetivos
a) pesquisa exploratória :
possibilitar maior familiaridade com o
problema, de forma a torná-lo mais explícito.
Explorar é fazer a primeira aproximação de
um tema e visa a criar maior familiaridade em
relação a um fato/fenômeno/processo.
(quase sempre – levantamento bibliográfico,
entrevistas com pessoas experientes, visitas a
websites)
b) pesquisa descritiva:
os fatos são observados, registrados,
analisados, classificados e interpretados,
sem que o pesquisador interfira neles.
Geralmente, desenvolvida em forma de
levantamentos ou observações
do
fato/fenômeno/processo.
(estudo descritivo, estudo de caso, pesquisa
documental, pesquisa de opinião etc.)
c)
pesquisa
explicativa
(pesquisa
analítica):
tipo de pesquisa que se ocupa com o
porquê dos fatos/fenômenos/processos.
Pesquisa mais complexo
Além de registrar, analisar e interpretar os
fenômenos estudados procura identificar
seus fatores determinantes, as suas causas.
De acordo com os procedimentos técnicos
utilizados
forma pela qual se obtêm dados necessários ao
estudo
a) pesquisa de fontes “de papel”:
a.1) pesquisa bibliográfica – utiliza-se de fontes
secundárias (livros de leitura corrente,
dicionários, enciclopédias, jornais, revistas,
websites, anais de congressos etc.,).
a.2)
pesquisa
documental
–
baseia-se
em
b) pesquisa de campo:
Baseia-se na observação dos fatos da
forma como ocorre na realidade.
A coleta de dados é feita “em campo”, no
local da ocorrência dos fatos.
Procedimentos técnicos (variações)
Ex post facto – significa “a partir de depois do
fato” – o fato/fenômeno/processo já aconteceu
sem o controle do pesquisador. Tenta explicar ou
entender o fato ou fenômeno já ocorrido.
Pesquisa-ação – ocorre quando há um interesse
coletivo na resolução de um problema ou
suprimento de uma necessidade. Há um
envolvimento no trabalho de pesquisa de modo
participativo ou cooperativo, tanto pelos
pesquisadores como dos participantes
Estudo de caso – consiste em selecionar um
De acordo com as fontes de dados /
objeto
a) pesquisa de campo
recolhe os dados “in natura”, da forma
como o percebido pelo pesquisador.
(observação direta,
estudo de caso)
levantamento
ou
b)
pesquisa de laboratório
quando os mecanismos naturais de
observação mostram insuficientes em
alcance e acuidade.
(pesquisador provoca, produz e reproduz
fenômenos em condições de controle no
laboratório).
PROJETO DE
PESQUISA
− o que pesquisar?
− por que pesquisar?
− para que pesquisar?
− como pesquisar?
− quando pesquisar?
− com que recursos?
− pesquisado por quem?
Qualquer que seja o
modelo adotado, o
projeto de pesquisa
deve responder a:
PROJETO DE PESQUISA
• Introdução
 Justificativa
 Delimitação do problema
 Revisão de literatura
 Objetivos
• Procedimentos metodológicos
 Definição do tipo de pesquisa
 Definição das perguntas da pesquisa
 Método da coleta dos dados
 Análise dos resultados
 Limitação da pesquisa
• Cronograma de execução e orçamento
• Referências
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação.
São Paulo: Atlas, 2009.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: Apresentação de trabalhos acadêmicos. Rio de
Janeiro, 2002.
BARROS, Aidil de Jesus Paes de & LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Projeto de pesquisa: propostas metodológicas.
10ª ed. Petrópolis-RJ, Vozes, 2000.
BEUREN, I.M. at al. Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade: teoria e prática. Atlas, 2003.
CANONICE, Bruhmer C. F.; PREVIDELLI, J.J. Manual para elaboração de trabalhos acadêmicos, monografias, TCCs,
trabalhos de estágio, projetos de iniciação científica. Maringá: Unicorpore, 2006.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto. Metodologia Científica. São Paulo Pearson Prentice Hall,
2009.
GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2007.
KOCHE, J.C. Fundamentos de Metodologia científica; teoria da ciência e iniciação à pesquisa. 20 ed. Petrópolis: Vozes,
2002.
LUCKESI, C. et al. Fazer universidade: uma proposta metodológica. São Paulo: Cortez, 1989.
LUNA, S. V. Planejamento de pesquisa: uma introdução: elementos para uma análise metodológica. São Paulo: Educ, 1998.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed., 3 reimpressão. São
Paulo: Atlas, 2006.
OLIVEIRA, A.B. da Silva et.al.Métodos e técnicas de pesquisa em contabilidade. São Paulo: Saraiva, 2003.
Download

pesquisa - Departamento de Ciências Contábeis