ASPECTO DE IMAGEM MOLECULAR PARA PET CLÍNICO EM
ONCOLOGIA
Aline Ribas de Lima, Daniela de Mello Pereira, Débora Ferreira Lauriano, Layla
Rosemberg, Mirelle Caroline Codato Motta, Nathália de Oliveira Botelho, Talana
Gabriela Guimarães da Silva, Sebastião David Santos-Filho.
Introdução
O PET é uma das técnicas mais recentes disponível para obtenção de imagens
moleculares para uso clínico, utilizada principalmente em cardiologia, neurologia e
oncologia. As cintilografias do tipo PET representam imagens de atividade bioquímica
e metabólica de lesões detectadas por técnicas anatômicas como radiografias, ultra-som,
tomografia por raio-X e ressonância magnética. Os pacientes recebem a injeção do
radiofármaco 18FDG que é uma forma de glicose marcada com Flúor-18. O estudo com
PET-FDG é utilizado desde o diagnóstico diferencial entre lesões benignas e malignas
evitando biópsia cirúrgica ou não, no estadiamento de tumores, no acompanhamento de
pacientes já tratados de câncer, monitoração adequada de resposta ao tratamento e
acompanhamento longitudinal de recorrência.
Objetivo
Analisar os aspectos de imagem molecular para PET clínico em oncologia.
Material e Métodos
Pesquisa em publicações científicas sobre o assunto, material da internet e
orientação do professor responsável.
Resultados
Ao analisar as imagens de PET percebe-se que o 18FDG é um análogo da
glicose que se acumula avidamente em células com metabolismo aumentado e altas
taxas de glicólise (células malignas) ou em grupos celulares com metabolismo
alternativo de anaerobiose, onde o substrato energético é a glicose (células isquêmicas,
porém viáveis).
Conclusões
O PET é importante na oncologia pois um único exame permite a “varredura do
corpo inteiro” demonstrando a extensão da doença e auxiliando no planejamento da
terapia. As imagens moleculares e bioquímicas produzidas pelo PET introduzem fatos
novos e podem mudar condutas em até 35% dos pacientes. Apesar de esses exames
utilizarem material radioativo, as quantidades são mínimas (menos da metade do que
uma tomografia convencional), não há efeitos adversos relatados até hoje.
Referências
http://www.incor.usp.br/PET/PET.html acessado em outubro de 2007.
http://www.incor.usp.br/PET/informacoes_medicos.html acessado em outubro de 2007.
John R. Mercer, Oncologic Imaging, Cross Cancer Institute, Edmonton AB, Canada
T6G 1Z2.
Informações bibliográficas:
Conforme a NBR 6023:2002 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),
este texto científico publicado em periódico eletrônico deve ser citado da seguinte
forma:
LIMA, Aline Ribas de; PEREIRA, Daniela de Mello; LAURIANO, Débora Ferreira;
ROSEMBERG, Layla; MOTTA, Mirelle Caroline Codato; BOTELHO, Nathália de
Oliveira; SILVA, Talana Gabriela Guimarães da; SANTOS-FILHO, Sebastião David.
Aspecto de Imagem Molecular para PET Clínico em Oncologia. Cadernos UniFOA
Números Especiais: VIII Jornada do Centro de Saúde - Evento Científico em Biofísica.
Disponível em: <http://www.unifoa.edu.br/pesquisa/caderno/especiais/biofisica/06.pdf>
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Aspecto de Imagem Molecular para PET Clínico em